Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa - SOL - Professor | PUC...
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DermotoniaProf. Esp. Kemil Rocha Sousa
Dermotonia
Do francês dermotonie.
Desenvolvida pelo médico francês SergeKaragozian em 1990.
Especialista em Reabilitação Física,Osteopatia, Massagem Palper-RoulerAnalítica e Masser- Rouler eDepressodrenagem Linfática.
Diretor da École Internationale deDermotonie at Palper-Rouler Analitique emValence –França.
Tese em dermodistonias.
Dermotonia
A técnica se destina à utilização de um
aparelho de vácuo em diferentes
patologias, frente a uma pré- avaliação da
prega cutânea e da detecção de zonas
congestionadas, denominadas dermalgias.
Localizada a dermalgia:
◦ Depressomassagem
◦ Depressodrenagem linfática
Ventosaterapia
Método de tratamento milenar utilizado
por chineses e egípcios, aperfeiçoado pela
medicina tradicional chinesa.
Emprega artefatos feitos de vidro, plástico
ou outro material adequado em formato
de “copo” ou assemelhados, associado a
uma pressão negativa e colocados sobre a
pele.
Ventosaterapia
1550 a. C- Evers Papyrus, considerado o
texto médico mais antigo, descreve
sangrias por meio de ventosas para
“remover a matéria estranha do corpo”.
Galeno e Hipócrates- defensores.
Século XVI, Egito- Prosper Alpinus relata
vários anos de trabalho com ventosas.
Ótimo registro que citava Heródoto
(Grécia- 413 a.C.):
Ventosaterapia
“ A escarificação, com ventosas, possui o poder deevacuar a matéria ofensiva da cabeça, diminui a dorda mesma parte; de reduzir a inflamação; derestaurar o apetite; de fortalecer o estômago fraco;eliminar a vertigem e a tendência a desmaiar; detrazer para a superfície a matéria ofensiva que tenhase alojado no seu interior; de secar supurações; deconter hemorragias; promover evacuações menstruais;impedir a tendência a putrefação das febres; aliviar aausteridade; apressar e abrandar as crises dasenfermidades; eliminar a tendência à sonolência;conciliar o sono natural; e eliminar a indolência. Essasenfermidades, e muitas outras análogas, eramaliviadas pela aplicação criteriosa das cubúrbitas(ventosas), secas ou sangrentas”
Ventosaterapia
Métodos antigos:
◦ Chifres ocos e cuias- Egito (atual)
◦ Ventosas de vidro- América (Séc. XI)
◦ W. A. Gillespie recomendou ventosas de chifre
◦ Bambu
Ventosaterapia
Métodos modernos:
◦ Exatamente os mesmos
◦ Bombas de sucção eletrônicas
◦ Mecanizadas
Dermotonia
Método moderno de utilização da técnica
de ventosas.
1955- Serge Karagozian
Indicada para tratamento de diversas
patologias (reumatológicas, neurológicas,
vasculares e dermatológicas) e
tratamentos pós- operatórios e estéticos.
Dermotonia
É um método global de cuidados,
essencialmente reflexo
Parte do princípio das ventosas
Palper- Rouler Analítico: Técnica de
avaliação de Dr. Renee Bagot, 1953
Dermalgia reflexa: Henri Jarricot, 1933
Dermotonia
Dermapulse
Skintonic
Aparelhos geradores de pressão negativa
que permite a realização de uma
depressão localizada, contínua ou pulsada.
Dermotonia
Avaliação Palper- Rouler
Detecção das zonas de
Congestão
(dermalgias ou
dermodistonias)
DepressomassagemDepressomassagem
linfática
Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos
Favorece as trocas gasosas
Aumenta a mobilidade dos líquidos
corporais
Aumenta o trofismo tissular
Melhora da tonificação tissular
Efeito reflexo
Arco reflexo
Ação sobre os gânglios linfáticos
Princípios
Restauração da forma e da função dostecidos resultando na melhora da circulaçãoe da oxigenação do meio intersticial, fatorimportante na qualidade de vida de todaestrutura tecidual.
Dermátomos, miótomos, viscerótomos.
O tecido cutâneo pode apresentar áreasachatadas ou deprimidas, áreas elevadas eedemaciadas, com aumento da tensão naderme e diminuição da nutrição da regiãolocal referida, pela estimulação de uma vianervosa reflexa.
Princípios
A pele e o tecido nervoso têm a mesma origem embrionária (ectoderme);
Segmentação metâmérica:
Pele
Tecido subcutâneo
Miótomos:
Mm
Tendão
Ligamento
Fáscia
Viscerótomos:
Órgão visceral
Angiotoma:
Vasos sg e
linf.
Esclerótomo:
Osso longo e
periósteo
Princípios
A dor visceral, algumas vezes, é sentida no
órgão em que se origina, mas outras vezes
é referida em área distante:
◦ dermátomo correspondente inervado pelo
mesmo segmento espinhal.
◦ Alterações no limiar de dor e sensibilidade a
estímulos.
Princípios
Essa projeção a um local distante daorigem da alteração poderia ser explicadapela excitação de um grupo comum deneurônios do sistema nervoso centralpara onde convergem fibras de diferentesfontes, sendo fibras viscerais e fibrascutâneas da sensibilidade.
Os impulsos que partem dos neurôniosviscerais e chegam ao cérebro sãointerpretados como provenientes da pele.
Tecido cutâneo afetado
Áreas achatadas ou deprimidas
Elevadas e edemaciadas
Aumento de tensão na derme
Diminuição da nutrição da região local
referida
Dermotonia
Dermalgia Dermodistonias
Dermalgia ou dermalgia reflexa
Quando ocorre uma perturbação de um
órgão interno, de uma articulação, de um
músculo ou de um vaso, modifica-se o
tecido cutâneo podendo ser detectada,
essa modificação pelo Palper-Rouler.
Batizada em 1933 por Henri Jarricot.
Dermalgia ou dermalgia reflexa
Entidade anatomoclínica identificada por um sinal que pode ser o espessamento da prega cutânea, edema ou hiperalgesia.
Pode haver uma tensão tissular aderida aos tecidos profundos, com espessamento difuso, tecido turgescente e edema
Edema mole: agudo (congestionamento linfático).
Edema duro: crônico (diminuição de temperatura e hiperalgesia).
Dermodistonias
A pele possui um potencial de excitabilidade,
vigor ou tensão de equilíbrio.
Perturbação do equilíbrio funcional
existente diante de uma modificação cutânea
palpável, localizada no dermátomo
correspondente a um segmento espinhal.
Pode ser ocasionada por ação
vasoconstritora localizada, proveniente de
um comando emitido pelo SNC.