Prof. Danilo Pastorelli · diminuição do fluxo financeiro . ... recessão da economia mundial...
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Prof. Danilo Pastorelli Mestre em Economia – UNESP Graduado em História – UNESP Graduando em Pedagogia – UNESP [email protected] março/2011
II PND
reafirmação do PSI (ou ISI)
forte apelo ao K externo
intensa entrada de “petrodólares”
plano ousado de investimentos públicos e privados estrangeiros
dirigidos aos pontos de “estrangulamento”
• infra-estrutura
• bens de produção (K e insumos)
• energia
• exportação
efeitos diretos do II PND
surgimento do PROÁLCOOL
dependência do financiamento público e externo
estatização da economia
aumento da dívida externa
pressões inflacionárias
panorama econômico dos anos 80
interrupção de longa trajetória de
crescimento
insustentabilidade da dívida externa
excessiva proteção industrial
fracasso dos programas de estabilização
aumento da inflação
diminuição da capacidade de investimento (incertezas)
diminuição do fluxo financeiro
dados da América Latina
renda/habitante (1980-1989): queda de 8,3%
inflação: de 54,9% para 1,157,6% a.a.
taxa investimento/PIB: de 24,2 para 16,2
dados da América Latina
Fonte: CEPAL, in Bresser, A crise do Estado: ensaios sobre a crise brasileira.
restrições externas ao crescimento
recessão da economia mundial
choques do petróleo
elevação das taxas de juros americana
moratória mexicana
deterioração das relações de troca
•pressão dos credores
• recusa de novos empréstimos
a partir de 1979
aumentar exportações
reduzir importações
combater inflação
única saída
• redução das despesas do Estado
• redução e controle monetário
• liberação de preços de tabelamento
• liberação de juros
• flexibilização do câmbio
• eliminação de subsídios
• redução de salários
FMI
medidas ortodoxas
caso brasileiro
caso brasileiro
aumento do petróleo encareceu importações
aumento dos juros elevou a dívida
recessão americana reduziu exportações
1979-1982: dívida externa duplicou
1979-1982: déficit comercial de US$ 2,8bi
choques externos só poderiam ser compensados com aceleração do endividamento externo: atitude impossível
Inflação no Brasil (1970-1991)
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Fonte: FIBGE/Banco Central do Brasil, 1993
anos PIB/ano Investimento/PIB Inflação IGP/IPC PIB per capita/anual
1970 8,3 25,5 19,80
1971 11,3 26 19,70 8,6
1972 11,9 26,1 15,70 9,2
1973 14 27,2 15,50 11,2
1974 8,2 30,2 34,50 5,6
1976 10,3 27,1 46,30 7,6
1977 4,9 25,7 38,80 2,4
1978 5 26,5 40,80 2,5
1980 9,2 23,3 99,70 6,9
1981 -4,5 21,1 93,50 -6,3
1982 0,5 21,2 100,30 -1,4
1983 3,5 16,9 178,00 -5,3
1985 7,9 17 239,10 5,9
1986 7,6 19,2 58,60 5,6
1987 3,6 22,2 396,00 1,6
1988 -0,1 22,7 994,30 -2
1989 3,3 24,8 1.863,60 1,3
1990 -4,4 21,5 1.585,20 -6,2
1991 0,9 18,9 475,10 1
estagnação econômica
dívida externa
hiperinflação CRISE DO ESTADO
caso brasileiro
caso brasileiro
• amplo intervencionismo
• recursos estrangeiros
• protecionismo
• emissão de títulos
esgotamento do modelo
como retomar o crescimento em um contexto de CRISE FISCAL, FINANCIAMENTO EXTERNO RESTRITO e ACELERAÇÃO INFLCIONÁRIA?
combate à hiperinflação
BELLINGIERI, Julio. Economia no período militar (1964-1984): crescimento com endividamento. Faculdades Integradas Fafibe. Bebedouro, 2007. (enviado por e-mail)
referências bibliográficas
RACI, José Caio. (resenha). GIAMBIAGI, Fábio (et al.). Economia brasileira contemporânea: 1945-2004. Revista de Economia Mackenzie. São Paulo, ano 3, n. 3, pp. 172-185.
GOULARTI FILHO, Alcides. As restrições ao crescimento da economia brasileira nos anos 80. Cadernos da FACECA, Campinas, v. 11, n. 1, p. 85-91, jan./jun. 2002.