Processos endogenéticos na formação do relevo Prof. Ms. André Santos.
Transcript of Processos endogenéticos na formação do relevo Prof. Ms. André Santos.
Processos endogenéticos na formação do relevo
Prof. Ms. André Santos
Dinâmica interna
• Processos endógenos e exógenos interagem para formar o relevo.
• Importância dos processos endógenos:– manutenção das terras emersas;– formação de montanhas.
Processos geodinâmicos internos
• Dependem do calor interno:– calor residual da acresção planetária;– radioatividade e conversão da energia
gravitacional e térmica.
Estrutura interna da Terra
Mobilização da matéria do interior para a superfície
• Correntes convectivas: transporte de calor e movimentação das placas tectônicas.
• Injeções magmáticas: adição de matéria na crosta:– plútons;– vulcões.– Pontos quentes (hot spots)
Dinâmica da litosfera
• Correntes ascendentes: injeção de magma básico, estruturação de dorsais e arraste de assoalho oceânico.
• Correntes descendentes (zonas de compressão): cinturões orogenéticos, zonas de subducção, arcos de ilha, fossas oceânicas.
Fenômenos geológicos associados à geodinâmica
• Fenômenos magmáticos:– Gênese, evolução e solidificação do material em
fusão do interior do planeta• Intrusivas ou plutônicas (granitos, gabros, peridotitos,
sienitos, granodioritos, dioritos)• Extrusivas ou vulcânicas (riolitos, basaltos, fonolitos,
andesitos)
Fenômenos geológicos associados à geodinâmica
• Fenômenos metamórficos– Rochas ígneas, sedimentares ou metamórficas
recristalizadas a altas temperaturas e/ou pressões.– Metamorfismo: contato, regional, dinâmico.
Fenômenos geológicos associados à geodinâmica
• Fenômenos tectônicos– Diastrofismo: orogênese e epirogênese.– Orogênese: processos tectônicos que levam
a deformação da crosta. • Produz orógeno ou faixa orogênica.• Orógenos modernos e antigos.
Fenômenos geológicos associados à geodinâmica
• Fenômenos tectônicos– Epirogênese: movimentos verticais de vastas
áreas continentais. • Pouca perturbação das estruturas geológicas• Soerguimentos (arqueamentos) e subsidências
(rebaixamento).• Gerados por esforços tectônicos ou reajustes
isostáticos.• Podem gerar: variação no nível do mar, mudanças
na dinâmica fluvial, formação de bacias sedimentares.
• Faixas móveis: regiões crustais com intensa atividade tectônica (cinturões orogênicos foram faixas móveis em seus estágios formativos).
• Cordilheiras atuais correspondem a faixas móveis do Cenozóico.
• Ciclo Brasiliano (700-450 Ma) – último ciclo orogênico no Brasil.
Faixas móveis e crátons
• Crátons: núcleo de crosta continental estável. Predominância de rochas cristalinas pré-cambrianas.
• Escudos cristalinos vs. Plataformas
• Cráton Amazônico, Cráton do São Francisco, Cráton Rio da Prata.
Faixas móveis e crátons
Limites de placas tectônicas e relevo
• Limites divergentes
• Limites convergentes (no texto: “destrutiva ou convergente” e “colisional ou sutura”)
• Limites conservativos
(próximo slide)
Andes bolivianos
Rift continental do leste africano
Margens continentais
• Regiões nas quais a crosta continental encontra a crosta oceânica.
Margens continentais• Margem Continental Passiva:
– Firme conexão entre crosta oceânica e continental;– Pouca atividade tectônica (sismos de baixa intensidade).– Também denominada do tipo atlântico.
Margens continentais
• Margem Continental Ativa:– Processo de subducção. Intensos processos sísmicos e
vulcânicos.– Presença de fossa submarina; plataforma continental mais
estreita.– Também denominada do tipo Pacífico.
(próximo slide)
Arcos de ilhas
• Placa oceânica mergulha no manto e sofre fusão. Forma cadeia de ilhas vulcânicas.
• Ex: Indonésia, ilhas japonesas.
Atividade ígnea e relevo derivado
• 90% do volume da crosta constitui-se de rochas ígneas e metamórficas.
• 66% da superfície dos continentes é recoberta por rochas sedimentares.
Atividade ígnea e relevo derivado
• Relevo de massas plutônicas.– Contrates de natureza composicional, textural e
estrutural das massas intrusivas com as encaixantes reflete-se no relevo. Ex: Serra da Cantareira.
GranitosFilitos e xistos
Filitos e xistos
Sedimentos quaternários
Sedimentos terciários
Micaxistos
Gnaisses
Micaxistos
Sedimentos terciários
Plútons de natureza alcalina (sienitos): relevos positivos, menor proporção de descontinuidades internas.
Tipos de erupção vulcânica e relevos vulcânicos
• Erupção havaiana – fluxos regulares de lavas basálticas, cratera de grandes dimensões.
• Característico de hot spots.
Kilauea, Havaí, EUAEscudo vulcânico: cone amplo, construído por sucessivas corridas de lavas básicas.
Tipos de erupção vulcânica e relevos vulcânicos
• Erupção estromboliana – regularidade e frequência de erupções basálticas, com moderados episódios explosivos.
Stromboli, Itália
Estrato-vulcões: cone composto, formado pela combinação de lava viscosa e material piroclástico. Maiores declividades.
Tipos de erupção vulcânica e relevos vulcânicos
• Erupção pliniana – alternância entre períodos de inatividade e atividade, com fases explosivas e formação de nuvens ardentes. (também produz estrato-vulcão)
Vesúvio, Itália
Tipos de erupção vulcânica e relevos vulcânicos
• Erupção linear ou fissural – ocorre ao longo das dorsais meso-oceânicas e expelem lavas basálticas.
Central
Linear ou fissural
Islândia
Tipos de erupção vulcânica e relevos vulcânicos
• Caldeiras (relevo vulcânico): grandes estruturas geradas pelo colapso do teto da câmara magmática que alimenta o vulcão.
Monte Mazama, EUA
1
2
3
4
Formas controladas por falhas• Falhas: fraturas com deslocamento relativo´.• Tipos de falha (abaixo) relacionados ao regime geotectônico.
Formas controladas por falhas• Escarpas de falha. Geradas por movimentação vertical recente de
blocos falhados. A escarpa coincide com o plano de falhamento.
Formas controladas por falhas• Escarpas de linha de falha. Geradas por recuo erosivo ou
exumação de antigas linhas de falha, onde uma nova escarpa é originada.
• Ex: Serra do Mar. Recuo por abrasão marinha, movimentos de massa, erosão pluvial e fluvial.
Formas controladas por falhas• Grabens e horsts. Sistemas de blocos falhados resultantes de
perturbações tectônicas distensivas.
Formas controladas por dobras
Anticlinal Sinclinal
• Dobras: rochas já consolidadas, que sofreram deformação plástica no interior da crosta.
• Podem controlar o relevo, especialmente se geradas em sequências de rochas acamadas, de diferentes composições e resistências.
Formas controladas por dobras
Sinclinal Alçada: inversão de relevo
(Espanha)
(Minas Gerais – Serra do Espinhaço)
Irã – Montes Zagros
Formas controladas por dobras
• Caimento (plunge): quando a charneira parece mergulhar sob as rochas adjacentes.
Bighorn Mountains, EUA
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos tabuliformes: estratos horizontais
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos tabuliformes: estratos horizontais
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos tabuliformes: estratos horizontais
Grand Canyon, EUA
Chapada Diamantina, Bahia
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos tabuliformes: estratos horizontais
Chapada dos Guimarães, Mato Grosso
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos tabuliformes: estratos horizontais
Relevos de Cuestas: estratos inclinados
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos de Cuestas: estratos inclinados
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares
Relevos de Cuestas: estratos inclinados
Características Morfológicoestruturais nas Bacias Sedimentares