PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO legas ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00257.pdf ·...

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~m- **** ÀSSlGlVATCÍJltAS IREGIFÉ Anno! 16*000 íres mezes. -.¦ t i » » i . . . . 4^000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO «ai jy..-^ < DIÁRIA ASSIGXATURAS INTERIOR Anno Seis mezes PAGAMENTOS ADIANTADOS 18*000 9*000 p^a«^MArii-7ii-iirT,-ri'-~--**''---*^^gi;-:"_'^sr; Recife—© omingój_15 de Ho vembro de 1891 A XIV N. 257 PBÓVIJSCIA, ütliiá de inãi^r eit*s tirikítti *l:>_.fíi:íiãll, <? itii}»rer*sa 3 reacção Marinoni, iinícã «pccic nessa parte «li» Repubiic;i áJiHdn Lorette, 61 rua liXPüiiXiir^Tis Correspondente etn Pãri^ prira cios é recláüiéè o Si*. À. GnUMàrUri. ãctõOffícíãIs GOVERNO 130 ESTADO DESPACHOS DO DIA. 13 Antônio Francisco Alves, sentenciado, pedindo que seiá tfarlsferida sua viagem para o Presidio de -Fernando de Noronha. ^Informe o Dr. Chefe de Policia. Antonio d'01iveirá Mello, nomeado alfe- res da Guarda Nacional de Caruaru, pedin- do para retificar-se seu nonie para Anto- nio d'Olivéira Mello—Sim. Cândido Ladisláo de Azevedo, Cdmmis- sario do município de Canhotinho, pedm- do pagamento da quantia de 32$500 de 13 barras que mandou construir para o quar- tei do mesmo municipio^lnforme o Com- missario geral tias guardas iocaes. Üriiesto XdVier dos Santos, pedindo pro- Ftígãçãò de prazo para solicitar sua pa- tente de tenente da Guarda Nacional da comarca desta capital Informe o Cora- mandante supérioi4 da Guarda Nacional da comarca do Recife.. . Francisco Ramos de Luna, sentenciauo, pedindo certidão. ÁóDr. Chefe de Policia para faz;er entregar ao supplicante a certi- dão aqui junta..... _. Ignacio Páês dd Sôüia; Gama, senten- CiádO, põdindo certidão da sentença que lhe foi imposta.—Informe o Dr, juiz de direito da comarca de Limoeiro. . José Soares du Ámarai, pedindo para transferir o domínio Utü dos terrenos de marinha ns. 26 e 27 na travessa do Ciünie, da freguezia de Santo Antônio.—Informe a Intendencia Municipal do Recife. Joaquim José da Silva, preso pobrej pe- dindo que o juiz de direito da comarC de Gamelleira mande Certificar se o süppli- cante está ou não pronunciado n'aquella comarca.—Informe o Dr. Chefe de Policia. Joaquim Francisco Diniz Junior» çolleC- tor das rendas do Estado do muritCipto do Rio Formoso, pedindo 60 dias de liçénçà— Passe ptíftarià na forma requerida. Marcellino Fonte & C»., pedindo licença para remetterem gêneros para a Ilha Rata no vapor Beberibe. Sim.Manoel de Hollanda Cavalcante d Albu- querque, contratante das obras do açude de Lagoa do Carro, pedindo entrega da prestação na importância, 154$-ib/ e da cauçãç que fez ao Thesouro, para garantia das referidas obras na impor- tancia de 1548467—Deferido, nos termos do officio nesta data dirigido ao Thesouro do Estado.. Martinho Ülpinianno da , Silva, pro- nunciado, pedindo para ser submettido a julgamento—Informe o Dr. juiz de direito da comarca de Garanhuns. Manoel Gonçalves de Couto, Agostinho Mina e outros, sentenciados, pedindo pa- gamento da diária a que se julgam com direito—Indeferido, .em vista do aviso de 19 de Outubro de 1886. Manoel Antonio, sentenciado, pedindo pagamento das diárias a qué se julga com direito Indeferido em vista do aviso de 19 de Outubro de 188G. O mesmo, pedindo solução da petição acima—Indeferido em vista do aviso de 19 de Outubro de 1886. . Frei Paulino da Soledade, guardião do convento de Santo Antonio, pedindo pa- gamento da parte do referido convento oc- cupada pela guarda local—Informe o In- spector da Thesouraria de^azenda. Sigismundo Pinto de Queiroz, pedindo para ser submettido a exame de machi- nas—Remettido ao Sr. Capitão do Porto para attender.¦•• Secretaria do Governo do Estado de Pernambuco, 14deNovembro de 1891. ü porteiro, II. Maciel da Silva., INSP.EGTORIÁ GERAL INSTRUCÇÃO PUBLICA DO ESTADO DE PERNAM- BUCO DESPACHOS DO DIA 13 Pedro Pereira de Souza Lemos, profes- sor da Escola Normal, recorrendo da de- cisão da Congregação de dita Escola.—Em face do § 4o do art. AA, regulamento, de 27 de Dezembro de 1887, somente áó Dire ctor compete submettér á resolução defi nitiva do Inspector Geral nas deliberações da Congregação. Accresçe que á Congre- gação cabe tomar conhecimento hão do numero das faltas, mas também appli- cação e moralidade dos alumnos para qüe estes possam ser admitidos a exame. Além do caso de exclusão de exames por um determinado numero faltas, como pre- ceitúa a Ia parte do art. 32 do citado re- gulamento, ha o de nâo ser admíttido a exame o alumno, que embora hão tenha dado um certo numero de faltas, todavia é eliminado pela pouca applicação ou mau procedimento. E' o que se deprehende do art. 34 combinado com o 32 e o 19 § 2 do regulamento da Escola Normal. Amali Francelina de Aguiar Xavier, pe- dindo a justificação de faltas.—Justifico. DIA 9 Maria Ignacia de Jesus, pedindo a jus- tificão de faltas. Justifico. Romualdo Augusto de Souza Navarro, pedindo o abono de faltas.—Abono. DIA 11 Anna Pires de M. Cabral, pedindo ájus- tificação de faltas.—Justifico. DIA 12. Adriana Feliciá Maciel, pedindo a justi- ficação de ifaltas.—Justifico. dia 13 Maria Leopoldina Pires Ferreira, pedin- do a justificação de faltas.—Justifico. Idalina Alcoforado Cezar -.Menezes, pedindo o abono de faltas.-^Çoriio requer. A órdérii subdelegado do 2o districto da Graça, João Florencio de Barros e Ma- noel do Nascimento da Annunciaçrio, co- mo gatunos. Ãnté-Hqntero, áslOhoijas danqite poupo niáis ou riienos, iiá riia Direita, do lu dis- tricto da freguezia de Afogadas, diver- sos indivíduos travaram luta, resultando sahir gravemente ferido na cabeça Sil- vestre Ribeiro de Albuquerque, que na ocüaáião passava enl. estado de eulbria- ""UGZ. Os delinqüentes,.após o crime, evadi- ram-sé, Ca autoridade respectiva prosegüe em diligencias paia descobrir os autores de tal delicto. Falleceu ante-hontem, na enfermaria da Casa de Detenção, tuberculose, o sen terteiado Francisco José Freire, conhecido por Francisco Eugênio. O major João PaChecõ de Medeiros réas stimio em data de hoje o exercicio do cargo de subdelegado da frdgúezia do Santo Antonio. Illm. Exm- Sr. Desembargador José An- tonio G0i*l*éÍâ da Silva^ müi digno Gover- nador do Estado. O Chefe de Policia. Gaudino Eudoxio de Britto. COHGâESSQ Senádd Repartição da Policia 2.a Secção 247—Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, em 14 de No- vembro de 1891. Illm. Exm. Sr.—Participo a V. Ex. que foram hontern recolhidos à Casa de Deten- ção os seguintes indivíduos : A' minha ordem, Antonio Joaquim. de Lima, conhecido por Serafim e Antonio Francisco de Lima, como gatunos ; e Ma- noel Martins Torres, por embriaguez A' ordem do subdelegado da freguezia de Santo Antonio. João Cypriano, Floren- cio Francisco dos Anjos, Jeremias Jerony- mo do Nascimento e Cândido Gomes do Reqo, como gatunos ; Hermino Jose Fran- cisco Trigueiro, José Gomes de Oliveira e Antonio Francisco de SanfAnna, como va- ^A^ordein do aubdelegado do districto de S. José, Cesario Antonio dos Sahtos, Ildefonso Gonçalves de .Siqueira, Sebastião José Dias, Joaquim Christovão Vianna Nascimento e Manoel Joaquim de Anna, como vagabundos.. A' ordem do subdelegado do 2.° districto S. José, Francisco Ferreira de Lyra. por distúrbios; e Damião Carneiro da Silva, como gatuno... . ..... . A' ordem do subdelegado do 1." districto de Afogados, Elias Francisco do Carmo como desordeiro.. A' ordem do subdelegado do districto da Magdalena, Thomé Joaquim Aquino e Manoel tóacio de Barros, por distúrbios. t ordeni do subdelegado do Io districto da Graça, João Themoteo do Nascimento, como gatuno. 42> SESSÃO EM 15 DE OUTUBRO 1891 I*RÉSltíENCÍA bo Éxst. sn. dr. josê soria- NO DE SOUZA (Conclusão) CAPITULO VIII DISPOSIÇÕES GERAES Art. 66. Os fUnceionafiús, que não fo- rem vitalícios, od nomeados por tempo certo, na forma da presente lei, serão conservados em quanto bem servirem.. Art. 67. Todos os actuaes serventuá- rios de Justiça providos vitaUciamente continuarão a exercer os seus Officios ou cargos de accordo com os seus provimeu- tos. Art. 68. Os nomeados pai4a qualquer cargo serão obrigados a fazer a promessa ou affirmação de bem cumprir os deveres d'este, antes, ou no acto da posse, que terá lugar dentro do prazo que fôr mar- cado na portaria ou.decreto d& nomeação. Art. 69. Essa affirmação ou promessa, feita pela forma estabelecida no. art. 124 da Constituição do Estado, será prestada : perante o Governador, pelo Procurador Geral; perante o Presidente do Superior Tribunal de Justiça, pelos Juizes, Escri- vães do mesmo Tribunal,; empregados da respectiva Secretaria e Juiz de Direito do Estado ; perante o Procurador Geral, pelos Promotores da Capital; e perante os Jui- zes de Direito, pelos Juizes de Districto, Promotores Públicos, Tabelliães, Escri- vães, Contadores, Partidores, Distribui- dores, Officiaes de- Justiça, e outros quaes- quer funecionarios de Justiça. Art. 70. Os lunccionaríos comprehen- d idos na presente lei è que tiverem ven- cimentos pagos pelo Estado e marcados na tabeliã annexa, não poderão perceber pelos actos que praticarem retribuição alguma a titulo de custas ou emolumen- tos, que passão a constituir renda do Es- tado, inclusive tudo quanto, em face do Cod. Comm., tenha de perceber o Pro- motor como Curador fiscal das massas fallidas. §l.o Na palavra emolumentos não se comprehende a porcentagem que os em- pregados do Juizo continuarão a perce- her, deduzida da arrecadação da divida activa e sello de herança e legados, con- forme as leis em vigor. .-,.•¦-. § 2.o Os Officiaes de Justiça do Supe- rior Tribunal, além da gratificação mar- cada na tabeliã annexa, perceberão as custas ou emolumentos que actualmente percebem., Art. 71. Os referidos vencimentos se- rão divididos em duas partes, a saber : ordenado e gratificação, esta, sendo dada pro labore em caso de effectivo exercício, nunca será concedida ao licenciado.. Art. 72. Nenhuma licença será conce- dida por mais de 6 mezes no espaço de um anno.. O Presidente do Superior Tribunal po- dera conceder uma vez por anno a todos os funecionarios de Justiça e o Procurador Geral somente aos do Ministério Publico, licença com ordenado até um mez, ca- beado L exclusivamente ao Governador conceder a esses funecionarios, inclusive o Presidente do Superior Tribunal e Pro- curador Geral, licença até seis mezes. § Unico. .Os funecionarios que tiverem gosado, dentro do anno, licença conce- dida pelo Presidente do Superior Tribu- nal ou Procurador Geral, não poderá, em caso algum, obter do Governador licença por mais tempo do que o necessário para completar o prazo de seis mezes. Art. 73. . Os Juizes de Direito, que nao reassumirem o exercicio, terminada sua licença, ou que, nomeado ou removido, exceder o prazo que lhe for marcado na conformidade do art. 67 para tomar posse do cargo e entrar em exercício, será de- clarado avulso sem vencimento. Art. 74. Os Juizes do Superior Tribu- nal, os Juizes de Direito, quando nomea- dos ou removidos, não sendo a pedido, terão a ajuda de custo que fôr marcada pelo governo em regulamento. Art. 75. O Superior Tribunal, sempre lhe constar achar-se algum Juiz vi- talicio impossibilitado, por enfermidade physíca ou moral, de continuar a exercer as funeções de séu cargo, 'depois de ou- vido o Procurador Geral, o fará inspec- cionar por uma junta medica de sua es- colha e verificada a impossibilidade, pro- porá ao Governador á aposentadoria do referido Juiz, se a ella tiver direito, sen- do èlle ho caso negativo posto em dispo- nibilidade.¦ a-*-- . Art. 76. Nenhum magistrado poderá ser aposentado se não em caso de iiivali- dez no serviço do Estado e tendo mais de dez annos de exercicio effectivo do car- go; os que tiverem mais de trinta annos de exercicio serão aposentados com to- dos Os vencimentos ; os demais com os vencimentos correspondentes ao de serviço. Art. 77. Os Promotores Públicos poderão ser demittidos ou removidos pelo Governador, mediante audiência do Procurador Geral. Art. 78. Ficarão reduzidos a dous Os logares de Escrivães do Superior Tribu- nal de Justiça, logo qué a va£a de que tado ; b'eni conio uas 2dsfcaS;dos processos dós presos pobres, guando estes lorem condemnados.. Art. 82. Os recursos interpostos de qualquer Juizo, que tenham por funda- niérito negara validade das leis e regula- méritos Estado, por serem contrários a Constituição d'e3te, são da exclusiva competência do Superior Tribunal. Art. 83. E mantido o Juizo arbitrai voluntário nas questões ein que não forem interessados a Fazenda Publica, menores, orphãos e quaesquer interdictoã. Art. 84. Em quanto o cotitrano for deieriniriado por lei, os membroi Superior Tribunal, os Juizes de Direito Promotores Usarão nos actos beca actualmente adoptada. lão do officiaes da OIS^OSIÍÕES TRANSITÓRIAS Art. l.o Os Juizes Municipaes eSubsti- tutos, que forem conservados no exerci- cio de seus cargos áté* cjite estes vaguem, servirão de preparadores dos processos qüe, eni virtude da presente lei, tiverem de ser preparador pelos Juizes de Direito, e continuarão a ser Supplentes destes. Art. 2.o Na primeira organisação do Superior Tribunal de Justiça o Governa- dor do Estado dispensará dòs Desembar- gadores actuaes os que excederem o nu- mero fixado rio art. 73 da.Constituiçao do Estado, ficando siippririlidüs os seds lo gares.' S Unico. As .vagas qüe se derem antes da orgariiáàÇad do Tribunal não serão providas, uma vez que não excedam o numero dos logares que devem ser sup- prínlidoà. Art. 3.o Nas primeiras noméáÇõés para a magistratura do Estado a aflirmação, de que trata o art. 68, será prestada perante o Governador, a quem cabe fazel-as^iia conformidade do disposto no art. 13 das Disposições Transitórias da Constituição. Art. 4.o Os funecionarios de Justiça que forem aproveitados enl a noVa orga- nisação judiciaria pagarão os direitos a que estiverem sujeitos os seus novos ti- tulos, levando-se-lhes em conta o que ti- verem pago pelos titulos "Cóm qüe servi- ram anteriormente. Art. 5.o Ém quanto não vaga o logar de curador geral de orphãos da capital, que se acha provida vitaliciàmente, o 1.» promotor publico exercerá as funeções de promotor de residuos, que somente, dada aquella vaga, passarão a ser exerci- das pelo 2.o promotor, na forma do artigo 48, | 2.o. Art. 6.o Na execução da presente lei o Governador rião organisará a magistratura nos Municipios que nao são actualmente comarcas, senão lepois de findo o anno marcado no 1 l.o do art. 11 das Disposi- ções Transitórias da Constituição, salvo os que pela exhibição dos seus orçamen- tos provarem ter renda suficiente para as despezas da organisação judiciaria e dos outros encargos constitucionaes. _ ^-* c-^ r-r ooo cs 3 3 gScgas CO C5 O SSSo;ç.£;o T. Q.-2.CD CD D. O'. - a cr 2 2 SI» "* 55 O O 3 m o o 5* '. —o : = t=. vu*t3 ca a S-c" —• 3.*o » "-• ~ 2 o » 3. 3 O s -. 2. o s* p 2 P*ã# ••• > se O o (Ji O •ss a ei z > o *â. !-*. tafco ?*• to to Q fi > o o to to co oo o>o& i$£S i^k. ^. cj C5 oo ãSa>QS<oa>wm P Q O cn < 5.3 S| •2» 3 o. w S 3 o o Q. ".o p Vi •* c © p »vlC8 H O H •> r jecto da Camara dos Deputados, transfe- rindo território do Brojo para o Muni- cípio de Taquaretinga, conjunetamente côm o parecei* ri° 2G, do penado, 4i.a SESSÃO ÉM 17 DE OOTUBRO D!í 1S91 PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, veriíicando-se estarem presentes os Srs. Renovato Tejo, Felisbino de Mendonça, Feliciano Caliope, José Soriano, .Moraes e Silva, Barão de . Caiará, jftbgoberto Bar- bòsae Praxedes Pitanga, ó.Sr. Presidente declara aberta a sessão. E' lida e approvada sem debate a acta da sessão antecedente. O Sr. l.o Secretario procede á leitura do seguinte EXPEDIENTE da Bibliotheca do Es- 4.» Do Chefe de secção das Obras Pu blicas. õ.o Do Diréctor tado. 6.o De oito professores, dous do Gym- nasio Pernambucano, dous da Escola Nor- mal e quatro do magistério primário do Município do Recife, eleitos pelo seus col- Agricul- •5 Sala das Commissões do Senado de Pernambuco, 15 de Outubro de 1891.—G. de Drummond.—José Marcellino.—Coronel Caliope. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre- sidente levanta a sessão, designando a seguinte ordem do dia : l.a discussão do projecto n. 7 de iniciativa do Senado (or- ganisação da Secretaria de Finanças). 43»SESSÃO EM 16 DE OUTUBRO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ ÇORIANO DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, verificando-se estarem presentes "ós Srs. Renovato Tejo, Felisbino de Mendonça, Gaspar de Drummond, José Soriano, Fe- liciano Caliope, Rogoberto Barbosa, Pra- xedes. Pitanga e Barão de Caiará, o Sr. Presidente decla-a aberta a sessão. , E''lida e approvada,sem debate a acta da sessão antecedente. i O Sr. 1? Secretario procede á leitura do seguinte EXPEDIENTE Officio do Exm. Sr. Ministro da tura, Commercio e Obras Public is. em resposta ao de n. 45 do mez próximo findo, remettendo diversas! publicações officiaes para o archivo Secretaria do Senado. —Inteirado e ao archivo. Outro do Secretário do Governo, com- municando o seguinte telegramma, rece- bido pelo Exm. Sr. Governador em 12 do corrente'. « Subio saneção projecto lei jtornando acção publica crirne furto gado, plantação. «--Inteirado. i Outro do-mesmo, remettendo um exem- iplar de cada uma das resoluções sanecio- nadas sob ns. 7, 8 e 9.—Ao archivo. E' lido e vae a imprimir o parecer se- guinte: PARECER N.o 38 A 4." Commissão, a t|de foi presente a resolução da Camara dos Deputados, iniciada pelo projecto n. 19, concedendo a Joaquim Hvppolito de Paula Rocha Athàvde, ou á"companhia que organisar, isenção de direitos do Estado, por espaço de seis annos, em favor de uma fabrica de cordoalha, aniagem, etc., de fibras nacio- naes, exceptuadas as de coqueiro: é de parecer que seja sujeita á discussão, tal qual veio da Camara dos Deputados. Sala das Commissões do Senado do Es- tado de Pernambuco, 17 de Outubro di 1891.—Dr. P. Pitanga.—Rogoberto.—Re- novato Tejo. O Congresso Legislativo dp Estado de Pernambuco resolve : ' : Art. 1 .o Fica concedida'a Joaquim Hyp- polito de Paula Rocha Athayde, ou á com- panhia que organisar, isenção de direitos do Estado, por espaço de seis annos, em favor de sua fabrica de cordoalha, ania- gem, etc, de fibras nacionaes, exceptua- das as de coqueiro. Art. 2.o Essa isenção comprehenderá os edifícios da fabrica, suas dependenci- as, machinismos e produetos. Art. 3.o Fica o concessionário ou a companhia que organisar obrigada a man- ter e educar, durante o prazo do contrato, dez orphãos que lhe forem remettidos pelo Governador Estado. Art. 4.o Ficará riulla a cohcessão, caso o concessionário nTEtr^êSlabeleça a fabrica no prazo de dois annos. Art. 5.o Revogam-se as disposições em contrario. Camara dos Deputados do Estado de Pernambuco, 26 de Setembro de 1891.— José Maria de Albuquerque e Mello, Presi- •dente.—Antônio Estevão de Oliveh'a, 1." Secretario.—Arthur Henrique de Albuquer- que Mello, 2.° Secretario. E' também lido e dispensado de impres- são. a requerimento do Sr. Praxedes Pi- tanga, o parecer que se segue : PARECER N.o 39 A 3.a Commissão, a que foi presente a resolução reenviada pela Camara dos De- putados e de iniciativa do Senado, em a qual esta Camara visa a creacão de uma Repartição denominada—Questura Poli- ciai:. l.o Considerando que c de necessidade uma repartição destinada a prender a uni- dade de ordem e segurança publica, coo- perando corri a policia municipal na pre- venção e repressão dos crimes ; 2.o Considerando que as emendas ap- provadas na Camara dos Deputados alte- ram radicalmente o pensamento do Se- nado, constante da referida resolução, li- mitando a acção do Questor Policial do município do Recife, dando quanto aos demais municípios funeções simplesmente de centralísar informações' *, 3.° Considerando que assim a ségu- rança publica não ficará perfeitamente garantida: E' de parecer que sejam, rejeitadas as emendas approvados n'aquella Caniara, sendo submetida a discussão a referida resolução com ás emendas á margem, que visam restabelecer o pensamento do Se- nado.. . Sala das Commissões do Senado em Per- nambuco, 16 de Outubro de 1891.—Fehs- bino de Mendonça.—Barão de Caiará.— Moraes e Silva. E' lido é vae ainda a imprimir um pro- jecto concebido nos seguintes termos *. pote, além das .tliribuições conferidas em lei: § l.o Receber toda a correspondência of- ficial e apresentar immediatamente aoGo- vernador a correspondência reservada. $ 2.° Dar ao Governador todas as infor- ] inações esclarocimentos relativos á sua secretaria.i Ü 3.o Corresponder-se com todas as au- toridades e repartições do Estado.í § -í.° Decidir por si tudo quanto disser respeito a programmas de estudos e me- thodos de ensino, no sentido de impedir que sejam ensinadas doutrinas contrarias' á moral e ás leis criminaes. §5.» Resolver por si o que fôr relativo; haverá em cada Município um Inspector á adopção de livros e premiar a autores, j escolar, menos no da Capital, onde haverá bem como a fiscalisação das escolas, col- ; tantos quantos forem necessários, nomea- t : ..i i„i1~-:~,. i dos pelo gecretario dentre as pessoas mais distinetas da localidade, ao qual, in- Lida e approvada, sem debate, a acta da sessão antecedente, o Sr- i-° Secreta- rio conta do seguinte : EXPEDIENTE legas. Art. 8.° A esse Conselho incumbe emit- tir parecer sobre negócios de instrucção publica ou particular, acerca dos quaes for consultado._ Art. 9.» Como agente auxiliar da Secre- | taria da Instrucção Publica o legios, bibliotheca, museus, laboratórios e quaesquer outros estabelecimentos de instrucção. § 6.o Mandar instaurar processos dísci- plinares e impor penas nos casos previs- tos por lei. § 7.o Conceder licença com ordenado até tres mezes e com metade do ordenado até seis mezes a todos os empregados da Secretaria. § 8.o Convocar e presidir o Conselho da Instrucção Publica, da Estatística e As- áistencia Publica. cumbe fiscalisar o serviço da instrucção. promovendo todos os meios aptos para desenvolvel-a e ministrando á Secretaria todas as informações referentes ao serviço. Art. 10. Como auxiliar da Secção de Es- tatistica haverá um Conselho, puramente consultivo, composto dos directores das diversas Secretarias do Estado, afim de emittir parecer sobre o que fôr relativo á estatística especial de cada uma dellas. Art 11. Para consecução dos respecti- O.o Examinar e approvar ou não os ;v*os dados haverá em cada Município um contratos, balanços e fornecimentos dos estabelecimentos de caridade e mais in- stitutos pios subvencionados pelo Estado- § iò. Fiscalisar o tratamento e distri- buição dos soecorros aos indigentes, lou. cos, enfermos e orphãos, representando ao Governador nos casos de irregularida- des ou faltas. 511. Nomear e demittir livremente os inspectores 11 e 15. de que tratam os artigos 9, j Inspector de Estatística, encarregado de ministrar todos os esclarecimentos que fo- rem pedidos pela Secretaria. Art. 12. O funecionario de que trata o artigo antecedente será nomeado pelo Se- cretario do Estado, dentre as pessoas que, a conhecimento technico, reunirem capa- cidade especial para apreciar os factos e registral-os sob todos os pontos de vista úteis á administração e á sciencia. Art. 13 Haverá também um Conselho § 12. Apresentar todos os annos um re- jde Assistência Publica, que será^compos latorio do desenvolvimento do ensino pu- blico, compararido-o com os dos paizes I mais adiantados, do movimento da popu- lação do Estado, sob o ponto de vista to- pographico, meteorológico, etnographicd, physiologico, intellectual, moral e econo- mico e da hygiene sob o ponto de vista da caridade publica, como salas de materni- dade, hospícios, asylos e quaesquer outros j estabelecimentos de beneficência § 13. Expedir em seu nome e assignar as resoluções e ordens concernentes aos negócios, cuja decisão lhe pertencer. § 14. Receber a promessa ou juramento a qualquer empregado da Secretaria no acto de sua posse. § 15. Designar como seu official de ga- binete a qualquer empregado das repar tições que lhe são subordinadas. § 1(3. Suspender até trinta dias quer empregado da Secretaria. § 17. Licenciar até tres mezes com or- denado e ató seis mezes com metade do ordenado aos empregados da.Secretaria. § 18. Discriminar e distribuir os servi- ços que teem de ficar a cargo dos func- cionarios das repartições que lhe são su- bordinadas. . Art. 7 o Haverá um Conselho Superior de Instrucção que será meramente con- sultivo e se comporá: l.o Do Diréctor Geral da Secretaria. 2.o Do Diréctor do Gymnasio Pernam- bucano. . 3.o Do Diréctor da Escola Normal. to de oito cidadãos que se tenham dis- tinguido, não por seus dotes intelle- ctuaes, como por suas virtudes cívicas e moraes, nomeados pelo Governador do Estado. "Ã7t. 14 Incumbe a esse Conselho emittir parecer sobre negócios referentes a estabelecimentos pios e de beneficen- ciada Capital, auxiliados pelo Estado, Mu- Pu- emittir acerca dos quaes fôr ouvido. Art. 15 Haverá também era cada nicipio um Inspector de Assistench blica encarregado de fiscalisar e parecer sobre os negócios referentes a administração dos Asylos, Hospícios, Or- philinatos e outros quaesquer estabeleci- mentos de caridade ou beneficência man- i tidos ou subvencionados pelo Estado e a anal- ? com sede no respectivo Município. a quai . Arfc i(J Q Governador do Estado, de 'accordo com o respectivo Secretario, con- féccionará para a Secretaria e submettera à approvação do Congresso, o respectivo regulamanto. ! Art. 17 Continuam em vigor as leis e regulamentos relativos a negócios e ser- viços hoje pertencentes á Secretaria da Instrucção Publica e Particular, Estatis- tica e Assistência Publica no que nao fôr contrario á presente lei e até que seja ex- pedido e approvado novo regulamento. Senado do Estado de Pernambuco, 1/ de Outubro de 1891.—G. de Drummond— Felisbino de. Mendonça—Dr. P. Pitanga TAÜELLA a que se refere o artiyo 3 Diréctor Geral. Secretario. 1.» SECÇÃO Official Amanuense 2.» secção Chefe de Secção l.o Official 2.° Official 3.o Official .. Archivista Porteiro Continuo 4 Serventes ORDENADO 4:0006000 2:4008000 : 8008000 :500s000 3-360S000 2:040$000 2:1006000 1:4408000 1 ^008000 1:2008010 1:0008000 GRATIFICAÇÃO 2:0008000 1:2008000 8008000 5008000 7208000 3608000 2-108000 3608000 7008000 4008000 3008000 9008000 TOTAL 6:000s-000 3:6008000 2:6008000 2:0008000 4:O8OsO0ü 3:0008001) 2:4008000 1:8008000 2:4008000 1:6008000 1:3008000 3:6008000 i Não havendo quem da palavra na l.a hora Presidente passa á queira utilisar-se da sessão, o Sr. ORDEM DO DIA Nada mais havendo a tratar o Sr. Presi- dente levanta a sessão e designa a seguin- te ordem do dia:—3.» discussão do projec- to n. 7, de iniciativa do Senado, e discus- são única do parecer n. 39. PROJECTO N. 8 Estado de do Santa um dos tres logares actualmente existen- tes. S Unico. Cada um desses Escrivães perceberá somente os vencimentos mar- cados na tabeliã annexa, ficando perten- cendo á renda do Estado todas as custas ou emolumentos que lhes competiam. Art. 79. Serão feriados no fôro os dias declarados taes por lei. Art. 80. As leis do processo, tanto no eivei, como no crime, e com ás modifica- ições feitas nesta lei, continuarão em vigor até que o Estado organise a sua legisla- ção processual.iaioaiul Art. 81. Ficam isentos . os ConSeljps de Município do pagamento das custas, em que forem condemnados e que, pélá presente lei pertencerem á renda do Es- Officio do Presidente da Intendencia de Canhotinho, commuriicando o resultado daeleiçãO àlli procedida para membros do Conselho Municipal, Prefeito é Sub- Prefeito.—Inteirado. Nenhum senhor Senador utilisa-se da palavra na Ia hora sessão. O Sr. Presidente diz que o art. 57 do Regimento Interno determina temp&J ^e o Presidente, na escolha das mate- rias que tèm de formar a ordem do dia seguinte, observe a antigüidade dos projectos apresentados e que, existindo na casa um projecto dotando comi terri- tórios 0 município de Taquaretinga, ha muitos dias, crè qúe está no casode entrar ria ordem dos trabalhos. Por isso, pede à respectiva Commissão que apresse o sèu pafecer. O Sr. Barão de Caiará declara que a Commissão ha muitos dias apresen- tou-o. O Sr. Presidente diz que o projecto vai para ordem do dia seguinte. ORDEM DO DIA Approva-se ém Ia discussão, sendo dis- pensado interstício a requerimento ao Sr. Drummond, o projecto 7 Nada mais havendo á tratar ó Sr. Pre- sidente levanta a sessão e designa a se- guinte ordem dia : ' 2a'discüssao do projfecto n°7, de inicia- tiva do Senado (organisação da Secreta- ria de Finanças) e 2a, discussão do pro- Congresso Legislativo do Pernambuco resolve: Art. l.o Incumbe á Secretaria de Instruo- ção Publica e Particular, Assistência Pu- blica é Estatistiea : - A administração central dos estabele- cimentos de instrucção primaria, secun- daria especial, teclinica ou nornial, e quaesquer outros institutos de sciencias, lettras e artes, como museus, bibliothe- cas, laboratórios, observatórios, mantidos ou subvencionados pelo Estado. IIA fiscalisação dos soecorros públicos, qúér com relação aos hospitaes, asylos, hospícios e quaesquer outros estabeleci- mentos de beneficência, mantidos ou sub- vencionados pelo Estado, quer com rela- ção aos accidentes imprevistos, como epi- démias, seccas e inundações. IIIO recenseamento da população sob o ponto de vista de nascimento, dos obt- tos, dos casamentos, das ímmigrações, das enfermidades, das prisões, das profis- soes, dos correios, dos telegraphos, dos caminhos de ferro, das minas; emfim de qualquer relação physica, physiologica, ethnographica, intellectual, moral, econo- inica, social, que possa ser útil á admi- nistração. Ai-t. 2.o A Secretaria dos Negócios da Instrucção Publica e Particular, Estatis- tica e Assistência Publica será dividida ehi duas secções, presididas por um Diréctor Gerai. Art. 3.o O pessoal das secções se com- porá dos empregados constantes da ta- bella annexa, que perceberão o.s venci- mentos nella fixados. Art. 4. O archivista, o ajudante, o por- teiro, o continuo e òs serventes perten- cerão em commum ás duas secções para todos os effeitos do bom funecionamento dos serviços pertencentes á Secretaria. Art 5o. Incumbe: á l.a secção tudo quanto fôr relativo á Instrucção Publica e Primaria e á 2.a secção tudo quanto dis- ser respeito á estatística e assistência pu- blica nos termos dos números I, II e III do artigo l.o Art. 6.o Ao Secretario do Estado com- Approva-se, sem debate, em 2.» discus- são, sendo dispensado do interstício a re- querimento do Sr. Felisbino, o projecto Entra em 2.a discussão o parecer n. 2b, conjunetamente com o prejecto n: 19, de iniciativa da Camara dos Deputados. O Sr. Renovato Tejo diz que o pro- jecto que veio convertido em lei da Ca- mara dos Srs. Deputados e que está com o parecer da respectiva Commissão do Senado, é de tal natureza que dispen- saria qualquer explicação a respeito de sua utilidade, si por ventura os seus dis- tinetos eollegas tivessem conhecimento de que se trata de transferir. Pode affirmar que o projecto não en- volve interesse algum particular e tem tão somente por fim facilitar a distribui- ção da Justiça entre os habitantes d'a- quelle território, evitando-lhes o incom- modo de percorrer oito, dez e mais le, guas, em procura da sede da comarca- quando alli tèm de tratar dos seus inte- resses. E' claro que aquelles habitantes tem grande interesse que o território em quês tão fique pertencendo a uma comarca mais próxima de suas moradias.- Além disto, não se trata de um favor, mas de readquirir um direito, porquan- to, tendo no anno de 1807 sido creada a freguezia de Taquaretinga, foi em 1876 considerada villa, termo e comarca, hoje cidade, comprehendendo seu território uma extensão de 30 léguas de nascente ao poente. Mas, depois de creado aquelle termo, subindo em 1888 ao poder um dos cadu- cos partidos da monarchia, uma assem- bléa, com membros ádréde preparados para tudo fazer, desmembrou das 30 le- guas de terra, pertencentes a Taquare- tinga, 19 que foram dadas ao município do Brejo, com incontestável injustiça ; e assim não se trata agora sinão de rei- vindicar um direito. A um aparte do Sr. Rogoberto Barbosa, perguntando si o projecto comprehende todo o território desmembrado, responde o orador que não, porque no projecto falla-se apenas em 4 léguas das 19 inva- didas, visto como o que se deu foi uma verdadeira invasão. Diz, finalmente, que com estas pala- vras pensa ter provado bem a utilidade do projecto, e que, não querendo cançar a paciência dos seus eollegas e convicto dos bons sentimentos de justiça que to- dos nutrem, antecipa-se em agradecer a approvação do projecto, que tão acerta- damente veio convertido em lei da Gama- ra dos Srs. Deputados 45» SESSÃO EM 19 DE OUTUBRO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. DR. JOSE SORIA- NO DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, verificando-se estarem presentes os Srs. Renovato Tejo, José Soriano, Feliciano Caliope, Almeida Pernambuco, Moraes e Silva, Rogoberto Barbosa, Barão de Caia- rá, José Marcellino. Lourenço de Sá, Pra- xedes Pitanga e Felismino de Mendonça, o Sr. Presidente declara aberta a sessão. Lida e approvada, sem debate, a acta da antecedente, o Sr. 1.° Secretario conta do seguinte: EXPEDIENTE Officio do Sr. Senador Gaspar de Drum- mond, communicando não poder compa- recer tis sessões por se achar incommo- dado.—Inteirado. Petição de Severino Rarbosa da Silva, 1.° oflicial dal.» secção da Secretaria d'este Senado, solicitando uma proroga- ção, por trinta dias, da licença que lhe fôra concedida, visto continuar os seus incommodos.—A' Commissão de Policia. Ninguém tendo pedido a palavra para oecupar-se de assumptos reservados á i-.« hora da sessão, o Sr. Presidente passa á ORDEM DO DIA Submettido a discussão única e parecer n. 39, é approvado sem debate. Entra em 3.a discussão o projecto n. 7. O Sr. Praxedes Pitanga diz que, tratando o projecto da organisação de uma das Secretarias do Estado e tendo o Sr. Senador Gaspar de Drummond diver- sas emendas a apresentar c não tendo comparecido por doente, conforme a par- ticipação feita, requer o adiamento da discussão por 48 horas. Consultada a Casa, é concedido o adia- mento requerido. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre- sidente levanta a sessão e -designa a se- guinte ordem do dia:—3.» discussão do parecer n. 215; 2.a do de n. 38, e continua- ção da antecedente. Abaixo assignados de representantes de todas as irmandades e conlrarias do Reci- fe, impetrando a objectivação. por meio de lei, da disposição do art. 72, § &• da Constituição Federal, de modo que os ia»- moveis pertencentes aquellas associações não fiquem sujeitos aos impostos excepcio- naes denominados de mão morta.—A* Com- missão de Finanças. A* vista da rejeição, realisada-na sessão antecedente, das emendas da Camara dos Deputados ao projecto n.° 2, de iniciativa deste Senado, creando a Questura Policial, o Sr. Presidente declara qne. nos termos do art. 27 da Constituição do Estado, vae proceder-se á eleição da Commissão que a tal respeito deliberará com a que fôr eleita por aquella Camara. Recebidas nove cédulas e apuradas, a votação este resultado : Srs. Felisbino e Pitanga, sete votos cada um, e Barão de Caiará, quatro votos. O Sr. Praxedes Pitanga :—Sr. Pre- sidente, V. Exc. e o Senado devem ter completo conhecimento da perturbação por que passa a Companhia de Beberibe, sobre a qual pedi ha alíiuns dias informa- ções ao Governo Si se tratasse pura e exclusivamente de uma companhia mercantil, cujos interes- ses dissessem respeito somente aos seus associados, eu não faria observação algu- ma sobre a sua marcha^mas, longe d'isto. trata-se de uma companhia qae tem a seu cargo o fornecimento do priacipal ele- mento de vida a esta cidade e que sem duvida o faz por uma maneira irregularis- ma, fornecendo água não insuportável quanto á sua qualidade, como limitada quanto á sua quantidade, de modo a não satisfazer as condições a que se obrigara por força do sen contrato. O estado da Companhia do Beberibe, Sr. Presii lente, é precário. Bastará dizer-se que ella ha quatro ou cinco andos não dis- tribue dividendo aos seus associados. Este simples enunciado bastaria para provar que a direcção d*ella não é bOa, nem correcta; mas isto dirá respeito só- mente aos interesses da companhia, com o que, sem duvida, nada teremos qae ver e sim os associados, que tomar-lbe-hão contas. Mas, devendo a Companhia, por força oo contrato celebrado a 17 de Janeirojde 1881, fornecer água não de bóa qualidade, como em abundância, a ponto de satisfa- zer convenientemente as necessidades da população d"esta cidade, e não o tendo feito, é indispensável que os poderes pu- blicos procurem saber quaes as razões que actuam sobre a Companhia, de maneira que o elemento primordial por ella forne- cido satisfaça as necessidades publicas. A Companhia do Beberibe, no anno de 1881, pedio ao Governo a innovação do seu contrato, que fora obtido na administra- cão do Exm. Sr. Senador Doria... Um Sr. Senador :—Não era Senador- O Sr. Praxedes Pitanga :—- - - do Sr. Doria, e por. este contrato obrigara-se não a fornecer água na proporção de -10> li- tros por cada habitante, como obrigou-se a fornecel-a da melhor qualidade. Infelizmente, porém, esta obrigação, nem com respeito ao que diz a qualidade, nem á quantidade d'agua fornecida, fora cumprida. Gomo condição obrigatória para a com- panhia. estabeleceo o contrato, em uma Je suas cláusulas, o fornecimento de pen- nas'd'agua a todos os proprietários que o solicitassem, não nas ruas em que hou- vesse encanamento, como n'aquellas em que fosse solicitado por um certo numero de proprietários, caso em que ficaria a companhia obrigada a levar até os seus encanamentos com o fim de fazer o forne- cimento.. ... Creio, porém, que não ha n esta cidade quem não saiba que. apezar de reclama- rem constantemente os proprietários o for- necimento de pennas d'agua, a Companhia nega-ie sempre a fornecel-as, tendo como chavão as seccas que se tèm súccedido de um certo numero de annos para cá. Si a Companhia de Beberibe possuisse, como diz o Sr. Osvaldo Browne em seu relatório, em seus mananciaes, água tão abundante qua poderia não fornecer dez milhões de litros, a que se obrigou, mas quantidade muito superior, não vina com desculpa de seccas. Diz o Sr. Osvaldo no seu relatório, approvado pela presidência : a Posso aíTirmar, sem o menor receio, qüe a quantidade de água disponivel no valle de Dois Irmãos, excede á que po- dera *er exigida para o abastecimento a cidade do Recife, e habilita a Companhia do Beberibe a cumprir o seu contrato* * se vê, portanto, que, em vista d«.pa- recer do Engenheiro, que fora taxado como um dos melhores da Europa,, esco- lhido pela direcção e divinisado pelo Di- rector, como o executor de obras gigan- toscas em paizes estrangeiros, não jpode permittir vir em auxilio da companhia o íacto das seccas. porque o exame feito em 1SS1 diz que as águas do vaHe de Dois Ir- mãos dão para um abastecimento muito superior do que aquelle de que pode ca- recer a cidado do Recife. _ - .. ,.i,-. Mas Sr. Presidente, isto nao serve de defeza á Companhia do Beberibe porque ella em seus relatórios anteriores alie- -ava que a necessidade de novas obras era devida ao escasseamento dágua e d*ahi a indispensabilidade da construcção de obras e da montagem de machinas que 46 » SESSÃO EM 20 DE OUTUBRO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. DR. RIANO DE SOUZA JOSE SO- Encerrada a discussão, é approvado o José Marcelli ,rPRAr.Sr. Presiden A' hora regimental, feita a chamada, verificando-se estarem presentes os Srs. Renovato Tejo, Feliciano Caliope, Praxe- des Pitanga, Felisbino de Mendonça, Mo- raes e Silva, José Soriano, Lourenço de Sá, no e Almeida Pernambuco, o parecer residente declara aberta a sessão. podessem puxar as águas de maneira a não serem perdidas as camadas mie- riores. Portanto, quando a companhia procu- rou em 1881 innovar o seu contrato, obten- do do Governo a prorogação por 35 annos. de sua existência, para, coroja construcj de novas obras, continuar com o forn - mento d'agua de primeira qualidad abundantemente, havia predito, em re- latorios anteriores* que não o fazia naquel- Ias datas porque as seccas, com o metho- do até então applicado, não permetüam aproveitar-se toda a água existente nos mananciaes da companhia. Ora, o chavão de todos os relatórios não pôde aproveitar-lhe, porque o contrato foi feito declarando que a companhia poderia fornecer quantidade superior a dez mi- lhões de litros d'agua, ao que se obrigava pela cláusula n. 4, como se pôde venfi- car ilr). O Sr. Almeida Pernambuco :—t? um privilegio eterno. O Sr. Praxedes Pitanga :—No entre- tanto, Sr. Presidente, o que vemos *? As obras do Sr. Osvaldo Browne não prpdu- ziram o elTeito annunciado no seu relato- rio, nem n'aquelles que serviram -de baze para o contrato, e não obstante a compa- nhia estar no gozo de um privilegio por 35 annos que lhe foram concedidos, não tem cumprido as cláusulas do seu con- trato.. . Parece-me que a companhia, tendo-se obrigado ao fornecimento d'agua de 8 a lo milhões de litros, ou de 1<0 litros por cada habitaüte, deveria procurar, inde- pendente de novo-privilegio; *a satisfação da cláusula do mesmo contrato, pelo qual conseguia do governo da provincia a pro- rogação de sua existência por mais estes 35 annos. .#; m -.*

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ÀSSlGlVATCÍJltASIREGIFÉ

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Recife—©omingój_15 de Ho vembro de 1891 A XIV N. 257PBÓVIJSCIA, ütliiá de inãi^r eit*s

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liXPüiiXiir^TisCorrespondente etn Pãri^ prira

cios é recláüiéè o Si*. À.GnUMàrUri.

ãctõOffícíãIsGOVERNO 130 ESTADO

DESPACHOS DO DIA. 13Antônio Francisco Alves, sentenciado,

pedindo que seiá tfarlsferida sua viagempara o Presidio de -Fernando de Noronha.^Informe o Dr. Chefe de Policia.

Antonio d'01iveirá Mello, nomeado alfe-res da Guarda Nacional de Caruaru, pedin-do para retificar-se seu nonie para Anto-nio Tó d'Olivéira Mello—Sim.

Cândido Ladisláo de Azevedo, Cdmmis-sario do município de Canhotinho, pedm-do pagamento da quantia de 32$500 de 13barras que mandou construir para o quar-tei do mesmo municipio^lnforme o Com-missario geral tias guardas iocaes.

Üriiesto XdVier dos Santos, pedindo pro-Ftígãçãò de prazo para solicitar sua pa-tente de tenente da Guarda Nacional dacomarca desta capital Informe o Cora-mandante supérioi4 da Guarda Nacional dacomarca do Recife. . .

Francisco Ramos de Luna, sentenciauo,pedindo certidão. ÁóDr. Chefe de Policiapara faz;er entregar ao supplicante a certi-dão aqui junta.. ... _.

Ignacio Páês dd Sôüia; Gama, senten-CiádO, põdindo certidão da sentença quelhe foi imposta.—Informe o Dr, juiz dedireito da comarca de Limoeiro. .

José Soares du Ámarai, pedindo paratransferir o domínio Utü dos terrenos demarinha ns. 26 e 27 na travessa do Ciünie,da freguezia de Santo Antônio.—Informe aIntendencia Municipal do Recife.

Joaquim José da Silva, preso pobrej pe-dindo que o juiz de direito da comarC deGamelleira mande Certificar se o süppli-cante está ou não pronunciado n'aquellacomarca.—Informe o Dr. Chefe de Policia.

Joaquim Francisco Diniz Junior» çolleC-tor das rendas do Estado do muritCipto doRio Formoso, pedindo 60 dias de liçénçà—Passe ptíftarià na forma requerida.

Marcellino Fonte & C»., pedindo licençapara remetterem gêneros para a IlhaRata no vapor Beberibe. Sim. •

Manoel de Hollanda Cavalcante d Albu-querque, contratante das obras do açudede Lagoa do Carro, pedindo entrega daprestação na importância, dé 154$-ib/e da cauçãç que fez ao Thesouro, paragarantia das referidas obras na impor-tancia de 1548467—Deferido, nos termosdo officio nesta data dirigido ao Thesourodo Estado. . •

Martinho Ülpinianno da , Silva, pro-nunciado, pedindo para ser submettido ajulgamento—Informe o Dr. juiz de direitoda comarca de Garanhuns.

Manoel Gonçalves de Couto, AgostinhoMina e outros, sentenciados, pedindo pa-gamento da diária a que se julgam comdireito—Indeferido, .em vista do aviso de19 de Outubro de 1886.

Manoel Antonio, sentenciado, pedindopagamento das diárias a qué se julga comdireito Indeferido em vista do aviso de19 de Outubro de 188G.

O mesmo, pedindo solução da petiçãoacima—Indeferido em vista do aviso de 19de Outubro de 1886. .

Frei Paulino da Soledade, guardião doconvento de Santo Antonio, pedindo pa-gamento da parte do referido convento oc-cupada pela guarda local—Informe o In-spector da Thesouraria de^azenda.

Sigismundo Pinto de Queiroz, pedindopara ser submettido a exame de machi-nas—Remettido ao Sr. Capitão do Portopara attender.¦••

Secretaria do Governo do Estado dePernambuco, 14deNovembro de 1891.

ü porteiro,II. Maciel da Silva.,

INSP.EGTORIÁ GERAL DÁ INSTRUCÇÃOPUBLICA DO ESTADO DE PERNAM-

BUCODESPACHOS DO DIA 13

Pedro Pereira de Souza Lemos, profes-sor da Escola Normal, recorrendo da de-cisão da Congregação de dita Escola.—Emface do § 4o do art. AA, dó regulamento, de27 de Dezembro de 1887, somente áó Director compete submettér á resolução definitiva do Inspector Geral nas deliberaçõesda Congregação. Accresçe que á Congre-gação cabe tomar conhecimento hão Só donumero das faltas, mas também dá appli-cação e moralidade dos alumnos para qüeestes possam ser admitidos a exame. Alémdo caso de exclusão de exames por umdeterminado numero dé faltas, como pre-ceitúa a Ia parte do art. 32 do citado re-gulamento, ha o de nâo ser admíttido aexame o alumno, que embora hão tenhadado um certo numero de faltas, todaviaé eliminado pela pouca applicação ou mauprocedimento. E' o que se deprehende doart. 34 combinado com o 32 e o 19 § 2 doregulamento da Escola Normal.

Amali Francelina de Aguiar Xavier, pe-dindo a justificação de faltas.—Justifico.

DIA 9Maria Ignacia de Jesus, pedindo a jus-

tificão de faltas. Justifico.Romualdo Augusto de Souza Navarro,

pedindo o abono de faltas.—Abono.DIA 11

Anna Pires de M. Cabral, pedindo ájus-tificação de faltas.—Justifico.

DIA 12 .Adriana Feliciá Maciel, pedindo a justi-

ficação de ifaltas.—Justifico.dia 13

Maria Leopoldina Pires Ferreira, pedin-do a justificação de faltas.—Justifico.

Idalina Alcoforado Cezar dé -.Menezes,

pedindo o abono de faltas.-^Çoriio requer.

A órdérii dõ subdelegado do 2o districtoda Graça, João Florencio de Barros e Ma-noel do Nascimento da Annunciaçrio, co-mo gatunos.

Ãnté-Hqntero, áslOhoijas danqite pouponiáis ou riienos, iiá riia Direita, do lu dis-tricto da freguezia de Afogadas, diver-sos indivíduos travaram luta, resultandosahir gravemente ferido na cabeça Sil-vestre Ribeiro de Albuquerque, que naocüaáião passava enl. estado de eulbria-""UGZ.

Os delinqüentes,.após o crime, evadi-ram-sé, Ca autoridade respectiva prosegüeem diligencias paia descobrir os autoresde tal delicto.

Falleceu ante-hontem, na enfermaria daCasa de Detenção, dé tuberculose, o senterteiado Francisco José Freire, conhecidopor Francisco Eugênio.

O major João PaChecõ de Medeiros réasstimio em data de hoje o exercicio docargo de subdelegado da frdgúezia doSanto Antonio.

Illm. Exm- Sr. Desembargador José An-tonio G0i*l*éÍâ da Silva^ müi digno Gover-nador do Estado.

O Chefe de Policia.Gaudino Eudoxio de Britto.

COHGâESSQ DôSenádd

Repartição da Policia2.a Secção N» 247—Secretaria de Policia

do Estado de Pernambuco, em 14 de No-vembro de 1891.

Illm. Exm. Sr.—Participo a V. Ex. queforam hontern recolhidos à Casa de Deten-ção os seguintes indivíduos :

A' minha ordem, Antonio Joaquim. deLima, conhecido por Serafim e AntonioFrancisco de Lima, como gatunos ; e Ma-noel Martins Torres, por embriaguez

A' ordem do subdelegado da fregueziade Santo Antonio. João Cypriano, Floren-cio Francisco dos Anjos, Jeremias Jerony-mo do Nascimento e Cândido Gomes doReqo, como gatunos ; Hermino Jose Fran-cisco Trigueiro, José Gomes de Oliveira eAntonio Francisco de SanfAnna, como va-

^A^ordein do aubdelegado do 1° districtode S. José, Cesario Antonio dos Sahtos,Ildefonso Gonçalves de .Siqueira, SebastiãoJosé Dias, Joaquim Christovão ViannaNascimento e Manoel Joaquim de SíAnna, como vagabundos. .

A' ordem do subdelegado do 2.° districtodé S. José, Francisco Ferreira de Lyra. pordistúrbios; e Damião Carneiro da Silva,como gatuno. .. . ..... .

A' ordem do subdelegado do 1." districtode Afogados, Elias Francisco do Carmocomo desordeiro. .

A' ordem do subdelegado do districto daMagdalena, Thomé Joaquim dé Aquino eManoel tóacio de Barros, por distúrbios.

• • t ordeni do subdelegado do Io districtoda Graça, João Themoteo do Nascimento,como gatuno.

42> SESSÃO EM 15 DE OUTUBRO DÉ 1891

I*RÉSltíENCÍA bo Éxst. sn. dr. josê soria-NO DE SOUZA

(Conclusão)

CAPITULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 66. Os fUnceionafiús, que não fo-rem vitalícios, od nomeados por tempocerto, na forma da presente lei, serãoconservados em quanto bem servirem..

Art. 67. Todos os actuaes serventuá-rios de Justiça providos vitaUciamentecontinuarão a exercer os seus Officios oucargos de accordo com os seus provimeu-tos.

Art. 68. Os nomeados pai4a qualquercargo serão obrigados a fazer a promessaou affirmação de bem cumprir os deveresd'este, antes, ou no acto da posse, queterá lugar dentro do prazo que fôr mar-cado na portaria ou.decreto d& nomeação.

Art. 69. Essa affirmação ou promessa,feita pela forma estabelecida no. art. 124da Constituição do Estado, será prestada :perante o Governador, pelo ProcuradorGeral; perante o Presidente do SuperiorTribunal de Justiça, pelos Juizes, Escri-vães do mesmo Tribunal,; empregados darespectiva Secretaria e Juiz de Direito doEstado ; perante o Procurador Geral, pelosPromotores da Capital; e perante os Jui-zes de Direito, pelos Juizes de Districto,Promotores Públicos, Tabelliães, Escri-vães, Contadores, Partidores, Distribui-dores, Officiaes de- Justiça, e outros quaes-quer funecionarios de Justiça.

Art. 70. Os lunccionaríos comprehen-d idos na presente lei è que tiverem ven-cimentos pagos pelo Estado e marcadosna tabeliã annexa, não poderão perceberpelos actos que praticarem retribuiçãoalguma a titulo de custas ou emolumen-tos, que passão a constituir renda do Es-tado, inclusive tudo quanto, em face doCod. Comm., tenha de perceber o Pro-motor como Curador fiscal das massasfallidas.

§l.o Na palavra emolumentos não secomprehende a porcentagem que os em-pregados do Juizo continuarão a perce-her, deduzida da arrecadação da dividaactiva e sello de herança e legados, con-forme as leis em vigor. .-,.•¦-.

§ 2.o Os Officiaes de Justiça do Supe-rior Tribunal, além da gratificação mar-cada na tabeliã annexa, perceberão ascustas ou emolumentos que actualmentepercebem. ,

Art. 71. Os referidos vencimentos se-rão divididos em duas partes, a saber :ordenado e gratificação, esta, sendo dadapro labore em caso de effectivo exercício,nunca será concedida ao licenciado..

Art. 72. Nenhuma licença será conce-dida por mais de 6 mezes no espaço deum anno. .

O Presidente do Superior Tribunal po-dera conceder uma vez por anno a todosos funecionarios de Justiça e o ProcuradorGeral somente aos do Ministério Publico,licença com ordenado até um mez, ca-beado L exclusivamente ao Governadorconceder a esses funecionarios, inclusiveo Presidente do Superior Tribunal e Pro-curador Geral, licença até seis mezes.

§ Unico. .Os funecionarios que tiveremgosado, dentro do anno, licença conce-dida pelo Presidente do Superior Tribu-nal ou Procurador Geral, não poderá, emcaso algum, obter do Governador licençapor mais tempo do que o necessário paracompletar o prazo de seis mezes.

Art. 73. . Os Juizes de Direito, que naoreassumirem o exercicio, terminada sualicença, ou que, nomeado ou removido,exceder o prazo que lhe for marcado naconformidade do art. 67 para tomar possedo cargo e entrar em exercício, será de-clarado avulso sem vencimento.

Art. 74. Os Juizes do Superior Tribu-nal, os Juizes de Direito, quando nomea-dos ou removidos, não sendo a pedido,terão a ajuda de custo que fôr marcadapelo governo em regulamento.

Art. 75. O Superior Tribunal, semprelhe constar achar-se algum Juiz vi-

talicio impossibilitado, por enfermidadephysíca ou moral, de continuar a exerceras funeções de séu cargo, 'depois de ou-vido o Procurador Geral, o fará inspec-cionar por uma junta medica de sua es-colha e verificada a impossibilidade, pro-porá ao Governador á aposentadoria doreferido Juiz, se a ella tiver direito, sen-do èlle ho caso negativo posto em dispo-nibilidade. ¦ a-*-- .

Art. 76. Nenhum magistrado poderáser aposentado se não em caso de iiivali-dez no serviço do Estado e tendo mais dedez annos de exercicio effectivo do car-go; os que tiverem mais de trinta annosde exercicio serão aposentados com to-dos Os vencimentos ; os demais com osvencimentos correspondentes aode serviço.

Art. 77. Os Promotores Públicos sópoderão ser demittidos ou removidospelo Governador, mediante audiência doProcurador Geral.

Art. 78. Ficarão reduzidos a dous Oslogares de Escrivães do Superior Tribu-nal de Justiça, logo qué sé dê a va£a de

que

tado ; b'eni conio uas 2dsfcaS;dos processosdós presos pobres, guando estes loremcondemnados. .

Art. 82. Os recursos interpostos dequalquer Juizo, que tenham por funda-niérito negara validade das leis e regula-méritos dó Estado, por serem contráriosa Constituição d'e3te, são da exclusivacompetência do Superior Tribunal.

Art. 83. E mantido o Juizo arbitraivoluntário nas questões ein que não foreminteressados a Fazenda Publica, menores,orphãos e quaesquer interdictoã.

Art. 84. Em quanto o cotitranofor deieriniriado por lei, os membroiSuperior Tribunal, os Juizes de Direito <¦Promotores Usarão nos actosbeca actualmente adoptada.

lãodo

officiaes da

OIS^OSIÍÕES TRANSITÓRIAS

Art. l.o Os Juizes Municipaes eSubsti-tutos, que forem conservados no exerci-cio de seus cargos áté* cjite estes vaguem,servirão de preparadores dos processosqüe, eni virtude da presente lei, tiveremde ser preparador pelos Juizes de Direito,e continuarão a ser Supplentes destes.

Art. 2.o Na primeira organisação doSuperior Tribunal de Justiça o Governa-dor do Estado dispensará dòs Desembar-gadores actuaes os que excederem o nu-mero fixado rio art. 73 da.Constituiçao doEstado, ficando siippririlidüs os seds logares. '

S Unico. As .vagas qüe se derem antesda orgariiáàÇad do Tribunal não serãoprovidas, uma vez que não excedam onumero dos logares que devem ser sup-prínlidoà.

Art. 3.o Nas primeiras noméáÇõés paraa magistratura do Estado a aflirmação, deque trata o art. 68, será prestada peranteo Governador, a quem cabe fazel-as^iiaconformidade do disposto no art. 13 dasDisposições Transitórias da Constituição.

Art. 4.o Os funecionarios de Justiçaque forem aproveitados enl a noVa orga-nisação judiciaria pagarão os direitos aque estiverem sujeitos os seus novos ti-tulos, levando-se-lhes em conta o que ti-verem pago pelos titulos "Cóm qüe servi-ram anteriormente.

Art. 5.o Ém quanto não vaga o logarde curador geral de orphãos da capital,que se acha provida vitaliciàmente, o 1.»promotor publico exercerá as funeções depromotor de residuos, que somente,dada aquella vaga, passarão a ser exerci-das pelo 2.o promotor, na forma do artigo48, | 2.o.

Art. 6.o Na execução da presente lei oGovernador rião organisará a magistraturanos Municipios que nao são actualmentecomarcas, senão lepois de findo o annomarcado no 1 l.o do art. 11 das Disposi-ções Transitórias da Constituição, salvoos que pela exhibição dos seus orçamen-tos provarem ter renda suficiente para asdespezas da organisação judiciaria e dosoutros encargos constitucionaes.

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jecto da Camara dos Deputados, transfe-rindo território do Brojo para o Muni-cípio de Taquaretinga, conjunetamentecôm o parecei* ri° 2G, do penado,4i.a SESSÃO ÉM 17 DE OOTUBRO D!í 1S91

PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANODE SOUZA

A' hora regimental, feita a chamada,veriíicando-se estarem presentes os Srs.Renovato Tejo, Felisbino de Mendonça,Feliciano Caliope, José Soriano, .Moraes eSilva, Barão de . Caiará, jftbgoberto Bar-bòsae Praxedes Pitanga, ó.Sr. Presidentedeclara aberta a sessão.

E' lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr. l.o Secretario procede á leiturado seguinte

EXPEDIENTE

da Bibliotheca do Es-

4.» Do Chefe de secção das Obras Publicas.

õ.o Do Diréctortado.

6.o De oito professores, dous do Gym-nasio Pernambucano, dous da Escola Nor-mal e quatro do magistério primário doMunicípio do Recife, eleitos pelo seus col-

Agricul-

•5

Sala das Commissões do Senado dePernambuco, 15 de Outubro de 1891.—G.de Drummond.—José Marcellino.—CoronelCaliope.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre-sidente levanta a sessão, designando aseguinte ordem do dia : l.a discussão doprojecto n. 7 de iniciativa do Senado (or-ganisação da Secretaria de Finanças).

43»SESSÃO EM 16 DE OUTUBRO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ ÇORIANODE SOUZA

A' hora regimental, feita a chamada,verificando-se estarem presentes

"ós Srs.

Renovato Tejo, Felisbino de Mendonça,Gaspar de Drummond, José Soriano, Fe-liciano Caliope, Rogoberto Barbosa, Pra-xedes. Pitanga e Barão de Caiará, o Sr.Presidente decla-a aberta a sessão.

, E''lida e approvada,sem debate a actada sessão antecedente.

i O Sr. 1? Secretario procede á leiturado seguinte

EXPEDIENTE

Officio do Exm. Sr. Ministro datura, Commercio e Obras Public is. emresposta ao de n. 45 do mez próximo findo,remettendo diversas! publicações officiaespara o archivo dá Secretaria do Senado.—Inteirado e ao archivo.

Outro do Secretário do Governo, com-municando o seguinte telegramma, rece-bido pelo Exm. Sr. Governador em 12 docorrente'. « Subio saneção projecto leijtornando acção publica crirne furto gado,plantação. «--Inteirado.i Outro do-mesmo, remettendo um exem-iplar de cada uma das resoluções sanecio-nadas sob ns. 7, 8 e 9.—Ao archivo.

E' lido e vae a imprimir o parecer se-guinte:

PARECER N.o 38

A 4." Commissão, a t|de foi presentea resolução da Camara dos Deputados,iniciada pelo projecto n. 19, concedendoa Joaquim Hvppolito de Paula RochaAthàvde, ou á"companhia que organisar,isenção de direitos do Estado, por espaçode seis annos, em favor de uma fabrica decordoalha, aniagem, etc., de fibras nacio-naes, exceptuadas as de coqueiro: é deparecer que seja sujeita á discussão, talqual veio da Camara dos Deputados.

Sala das Commissões do Senado do Es-tado de Pernambuco, 17 de Outubro di1891.—Dr. P. Pitanga.—Rogoberto.—Re-novato Tejo.

O Congresso Legislativo dp Estado dePernambuco resolve : ' :

Art. 1 .o Fica concedida'a Joaquim Hyp-polito de Paula Rocha Athayde, ou á com-panhia que organisar, isenção de direitosdo Estado, por espaço de seis annos, emfavor de sua fabrica de cordoalha, ania-gem, etc, de fibras nacionaes, exceptua-das as de coqueiro.

Art. 2.o Essa isenção comprehenderáos edifícios da fabrica, suas dependenci-as, machinismos e produetos.

Art. 3.o Fica o concessionário ou acompanhia que organisar obrigada a man-ter e educar, durante o prazo do contrato,dez orphãos que lhe forem remettidospelo Governador dò Estado.

Art. 4.o Ficará riulla a cohcessão, casoo concessionário nTEtr^êSlabeleça a fabricano prazo de dois annos.

Art. 5.o Revogam-se as disposições emcontrario.

Camara dos Deputados do Estado dePernambuco, 26 de Setembro de 1891.—José Maria de Albuquerque e Mello, Presi-•dente.—Antônio Estevão de Oliveh'a, 1."Secretario.—Arthur Henrique de Albuquer-que Mello, 2.° Secretario.

E' também lido e dispensado de impres-são. a requerimento do Sr. Praxedes Pi-tanga, o parecer que se segue :

PARECER N.o 39

A 3.a Commissão, a que foi presente aresolução reenviada pela Camara dos De-putados e de iniciativa do Senado, em aqual esta Camara visa a creacão de umaRepartição denominada—Questura Poli-ciai: .

l.o Considerando que c de necessidadeuma repartição destinada a prender a uni-dade de ordem e segurança publica, coo-perando corri a policia municipal na pre-venção e repressão dos crimes ;

2.o Considerando que as emendas ap-provadas na Camara dos Deputados alte-ram radicalmente o pensamento do Se-nado, constante da referida resolução, li-mitando a acção do Questor Policial domunicípio do Recife, dando quanto aosdemais municípios funeções simplesmentede centralísar informações' *,

3.° Considerando que assim a ségu-rança publica não ficará perfeitamentegarantida:

E' de parecer que sejam, rejeitadas asemendas approvados n'aquella Caniara,sendo submetida a discussão a referidaresolução com ás emendas á margem, quevisam restabelecer o pensamento do Se-nado. . .

Sala das Commissões do Senado em Per-nambuco, 16 de Outubro de 1891.—Fehs-bino de Mendonça.—Barão de Caiará.—Moraes e Silva.

E' lido é vae ainda a imprimir um pro-jecto concebido nos seguintes termos *.

pote, além das .tliribuições já conferidasem lei:

§ l.o Receber toda a correspondência of-ficial e apresentar immediatamente aoGo-vernador a correspondência reservada.

$ 2.° Dar ao Governador todas as infor- ]inações tí esclarocimentos relativos á sua •secretaria. i

Ü 3.o Corresponder-se com todas as au-toridades e repartições do Estado. í

§ -í.° Decidir por si tudo quanto disserrespeito a programmas de estudos e me-thodos de ensino, no sentido de impedirque sejam ensinadas doutrinas contrarias'á moral e ás leis criminaes.

§5.» Resolver por si o que fôr relativo; haverá em cada Município um Inspectorá adopção de livros e premiar a autores, j escolar, menos no da Capital, onde haverábem como a fiscalisação das escolas, col- ; tantos quantos forem necessários, nomea-

t : ..i „ i„i 1~-:~,. i dos pelo gecretario dentre as pessoasmais distinetas da localidade, ao qual, in-

Lida e approvada, sem debate, a actada sessão antecedente, o Sr- i-° Secreta-rio dá conta do seguinte :

EXPEDIENTE

legas.Art. 8.° A esse Conselho incumbe emit-

tir parecer sobre negócios de instrucçãopublica ou particular, acerca dos quaes forconsultado. _

Art. 9.» Como agente auxiliar da Secre-| taria da Instrucção Publica o

legios, bibliotheca, museus, laboratóriose quaesquer outros estabelecimentos deinstrucção.

§ 6.o Mandar instaurar processos dísci-plinares e impor penas nos casos previs-tos por lei.

§ 7.o Conceder licença com ordenadoaté tres mezes e com metade do ordenadoaté seis mezes a todos os empregados daSecretaria.

§ 8.o Convocar e presidir o Conselho daInstrucção Publica, da Estatística e As-áistencia Publica.

cumbe fiscalisar o serviço da instrucção.promovendo todos os meios aptos paradesenvolvel-a e ministrando á Secretariatodas as informações referentes ao serviço.

Art. 10. Como auxiliar da Secção de Es-tatistica haverá um Conselho, puramenteconsultivo, composto dos directores dasdiversas Secretarias do Estado, afim deemittir parecer sobre o que fôr relativo áestatística especial de cada uma dellas.

Art 11. Para consecução dos respecti-O.o Examinar e approvar ou não os ;v*os dados haverá em cada Município um

contratos, balanços e fornecimentos dosestabelecimentos de caridade e mais in-stitutos pios subvencionados pelo Estado-

§ iò. Fiscalisar o tratamento e distri-buição dos soecorros aos indigentes, lou.cos, enfermos e orphãos, representandoao Governador nos casos de irregularida-des ou faltas.

511. Nomear e demittir livremente osinspectores11 e 15.

de que tratam os artigos 9,

j Inspector de Estatística, encarregado deministrar todos os esclarecimentos que fo-rem pedidos pela Secretaria.

Art. 12. O funecionario de que trata oartigo antecedente será nomeado pelo Se-cretario do Estado, dentre as pessoas que,a conhecimento technico, reunirem capa-cidade especial para apreciar os factos eregistral-os sob todos os pontos de vistaúteis á administração e á sciencia.

Art. 13 Haverá também um Conselho§ 12. Apresentar todos os annos um re- jde Assistência Publica, que será^compos

latorio do desenvolvimento do ensino pu-blico, compararido-o com os dos paizes Imais adiantados, do movimento da popu-lação do Estado, sob o ponto de vista to-pographico, meteorológico, etnographicd,physiologico, intellectual, moral e econo-mico e da hygiene sob o ponto de vista dacaridade publica, como salas de materni-dade, hospícios, asylos e quaesquer outros jestabelecimentos de beneficência

§ 13. Expedir em seu nome e assignaras resoluções e ordens concernentes aosnegócios, cuja decisão lhe pertencer.

§ 14. Receber a promessa ou juramentoa qualquer empregado da Secretaria noacto de sua posse.

§ 15. Designar como seu official de ga-binete a qualquer empregado das repartições que lhe são subordinadas.

§ 1(3. Suspender até trinta diasquer empregado da Secretaria.

§ 17. Licenciar até tres mezes com or-denado e ató seis mezes com metade doordenado aos empregados da.Secretaria.

§ 18. Discriminar e distribuir os servi-ços que teem de ficar a cargo dos func-cionarios das repartições que lhe são su-bordinadas. .

Art. 7 o Haverá um Conselho Superiorde Instrucção que será meramente con-sultivo e se comporá:

l.o Do Diréctor Geral da Secretaria.2.o Do Diréctor do Gymnasio Pernam-

bucano. .3.o Do Diréctor da Escola Normal.

to de oito cidadãos que se tenham dis-tinguido, não só por seus dotes intelle-ctuaes, como por suas virtudes cívicas emoraes, nomeados pelo Governador doEstado."Ã7t.

14 Incumbe a esse Conselhoemittir parecer sobre negócios referentesa estabelecimentos pios e de beneficen-ciada Capital, auxiliados pelo Estado,

Mu-Pu-

emittir

acerca dos quaes fôr ouvido.Art. 15 Haverá também era cada

nicipio um Inspector de Assistenchblica encarregado de fiscalisar eparecer sobre os negócios referentes aadministração dos Asylos, Hospícios, Or-philinatos e outros quaesquer estabeleci-mentos de caridade ou beneficência man-

i tidos ou subvencionados pelo Estado ea anal- ? com sede no respectivo Município.a quai .

Arfc i(J Q Governador do Estado, de'accordo com o respectivo Secretario, con-

féccionará para a Secretaria e submetteraà approvação do Congresso, o respectivoregulamanto.

! Art. 17 Continuam em vigor as leis eregulamentos relativos a negócios e ser-viços hoje pertencentes á Secretaria daInstrucção Publica e Particular, Estatis-tica e Assistência Publica no que nao fôrcontrario á presente lei e até que seja ex-pedido e approvado novo regulamento.

Senado do Estado de Pernambuco, 1/de Outubro de 1891.—G. de Drummond—Felisbino de. Mendonça—Dr. P. Pitanga

TAÜELLA a que se refere o artiyo 3

Diréctor Geral.Secretario.

1.» SECÇÃO

OfficialAmanuense

2.» secção

Chefe de Secçãol.o Official2.° Official3.o Official ..

ArchivistaPorteiro Continuo4 Serventes

ORDENADO

4:00060002:4008000

: 8008000:500s000

3-360S0002:040$0002:10060001:4408000

1 ^0080001:20080101:0008000

GRATIFICAÇÃO

2:00080001:2008000

80080005008000

720800036080002-1080003608000

7008000400800030080009008000

TOTAL

6:000s-0003:6008000

2:60080002:0008000

4:O8OsO0ü3:0008001)2:40080001:8008000

2:40080001:60080001:30080003:6008000

i Não havendo quemda palavra na l.a horaPresidente passa á

queira utilisar-seda sessão, o Sr.

ORDEM DO DIA

Nada mais havendo a tratar o Sr. Presi-dente levanta a sessão e designa a seguin-te ordem do dia:—3.» discussão do projec-to n. 7, de iniciativa do Senado, e discus-são única do parecer n. 39.

PROJECTO N. 8

Estado de

doSanta

um dos tres logares actualmente existen-tes.

S Unico. Cada um desses Escrivãesperceberá somente os vencimentos mar-cados na tabeliã annexa, ficando perten-cendo á renda do Estado todas as custasou emolumentos que lhes competiam.

Art. 79. Serão feriados no fôro os diasdeclarados taes por lei.

Art. 80. As leis do processo, tanto noeivei, como no crime, e com ás modifica-ições feitas nesta lei, continuarão em vigoraté que o Estado organise a sua legisla-ção processual. iaioaiul

Art. 81. Ficam isentos . os ConSeljpsde Município do pagamento das custas,em que forem condemnados e que, pélápresente lei pertencerem á renda do Es-

Officio do Presidente da Intendencia deCanhotinho, commuriicando o resultadodaeleiçãO àlli procedida para membrosdo Conselho Municipal, Prefeito é Sub-Prefeito.—Inteirado.

Nenhum senhor Senador utilisa-se dapalavra na Ia hora dá sessão.

O Sr. Presidente diz que o art.57 do Regimento Interno determina

temp&J ^e o Presidente, na escolha das mate-rias que tèm de formar a ordem do diaseguinte, observe a antigüidade dosprojectos apresentados e que, existindona casa um projecto dotando comi terri-tórios 0 município de Taquaretinga, jàha muitos dias, crè qúe está no casodeentrar ria ordem dos trabalhos. Por isso,pede à respectiva Commissão que apresseo sèu pafecer.

O Sr. Barão de Caiará declara quea Commissão ha muitos dias apresen-tou-o.

O Sr. Presidente diz que o projectovai para ordem do dia seguinte.

ORDEM DO DIA

Approva-se ém Ia discussão, sendo dis-pensado dé interstício a requerimento aoSr. Drummond, o projecto h° 7

Nada mais havendo á tratar ó Sr. Pre-sidente levanta a sessão e designa a se-guinte ordem dó dia :

' 2a'discüssao do projfecto n°7, de inicia-tiva do Senado (organisação da Secreta-ria de Finanças) e 2a, discussão do pro-

Congresso Legislativo doPernambuco resolve:

Art. l.o Incumbe á Secretaria de Instruo-ção Publica e Particular, Assistência Pu-blica é Estatistiea : -

A administração central dos estabele-cimentos de instrucção primaria, secun-daria especial, teclinica ou nornial, equaesquer outros institutos de sciencias,lettras e artes, como museus, bibliothe-cas, laboratórios, observatórios, mantidosou subvencionados pelo Estado.

II A fiscalisação dos soecorros públicos,qúér com relação aos hospitaes, asylos,hospícios e quaesquer outros estabeleci-mentos de beneficência, mantidos ou sub-vencionados pelo Estado, quer com rela-ção aos accidentes imprevistos, como epi-démias, seccas e inundações.

III O recenseamento da população sobo ponto de vista de nascimento, dos obt-tos, dos casamentos, das ímmigrações,das enfermidades, das prisões, das profis-soes, dos correios, dos telegraphos, doscaminhos de ferro, das minas; emfim dequalquer relação physica, physiologica,ethnographica, intellectual, moral, econo-inica, social, que possa ser útil á admi-nistração.

Ai-t. 2.o A Secretaria dos Negócios daInstrucção Publica e Particular, Estatis-tica e Assistência Publica será divididaehi duas secções, presididas por um sóDiréctor Gerai.

Art. 3.o O pessoal das secções se com-porá dos empregados constantes da ta-bella annexa, que perceberão o.s venci-mentos nella fixados.

Art. 4. O archivista, o ajudante, o por-teiro, o continuo e òs serventes perten-cerão em commum ás duas secções paratodos os effeitos do bom funecionamentodos serviços pertencentes á Secretaria.

Art 5o. Incumbe: á l.a secção tudoquanto fôr relativo á Instrucção Publica ePrimaria e á 2.a secção tudo quanto dis-ser respeito á estatística e assistência pu-blica nos termos dos números I, II e III doartigo l.o

Art. 6.o Ao Secretario do Estado com-

Approva-se, sem debate, em 2.» discus-são, sendo dispensado do interstício a re-querimento do Sr. Felisbino, o projecto

Entra em 2.a discussão o parecer n. 2b,conjunetamente com o prejecto n: 19, deiniciativa da Camara dos Deputados.

O Sr. Renovato Tejo diz que o pro-jecto que veio convertido em lei da Ca-mara dos Srs. Deputados e que já estácom o parecer da respectiva Commissãodo Senado, é de tal natureza que dispen-saria qualquer explicação a respeito desua utilidade, si por ventura os seus dis-tinetos eollegas tivessem conhecimentode que se trata de transferir.

Pode affirmar que o projecto não en-volve interesse algum particular e temtão somente por fim facilitar a distribui-ção da Justiça entre os habitantes d'a-quelle território, evitando-lhes o incom-modo de percorrer oito, dez e mais le,guas, em procura da sede da comarca-quando alli tèm de tratar dos seus inte-resses.

E' claro que aquelles habitantes temgrande interesse que o território em quêstão fique pertencendo a uma comarcamais próxima de suas moradias.-

Além disto, não se trata de um favor,mas de readquirir um direito, porquan-to, tendo no anno de 1807 sido creada afreguezia de Taquaretinga, foi em 1876considerada villa, termo e comarca, hojecidade, comprehendendo seu territóriouma extensão de 30 léguas de nascenteao poente.

Mas, depois de creado aquelle termo,subindo em 1888 ao poder um dos cadu-cos partidos da monarchia, uma assem-bléa, com membros ádréde preparadospara tudo fazer, desmembrou das 30 le-guas de terra, pertencentes a Taquare-tinga, 19 que foram dadas ao municípiodo Brejo, com incontestável injustiça ; eassim não se trata agora sinão de rei-vindicar um direito.

A um aparte do Sr. Rogoberto Barbosa,perguntando si o projecto comprehendetodo o território desmembrado, respondeo orador que não, porque no projectofalla-se apenas em 4 léguas das 19 inva-didas, visto como o que se deu foi umaverdadeira invasão.

Diz, finalmente, que com estas pala-vras pensa ter provado bem a utilidadedo projecto, e que, não querendo cançara paciência dos seus eollegas e convictodos bons sentimentos de justiça que to-dos nutrem, antecipa-se em agradecer aapprovação do projecto, que tão acerta-damente veio convertido em lei da Gama-ra dos Srs. Deputados

45» SESSÃO EM 19 DE OUTUBRO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. DR. JOSE SORIA-NO DE SOUZA

A' hora regimental, feita a chamada,verificando-se estarem presentes os Srs.Renovato Tejo, José Soriano, FelicianoCaliope, Almeida Pernambuco, Moraes eSilva, Rogoberto Barbosa, Barão de Caia-rá, José Marcellino. Lourenço de Sá, Pra-xedes Pitanga e Felismino de Mendonça,o Sr. Presidente declara aberta a sessão.

Lida e approvada, sem debate, a actada antecedente, o Sr. 1.° Secretario dáconta do seguinte:

EXPEDIENTE

Officio do Sr. Senador Gaspar de Drum-mond, communicando não poder compa-recer tis sessões por se achar incommo-dado.—Inteirado.

Petição de Severino Rarbosa da Silva,1.° oflicial dal.» secção da Secretariad'este Senado, solicitando uma proroga-ção, por trinta dias, da licença que lhefôra concedida, visto continuar os seusincommodos.—A' Commissão de Policia.

Ninguém tendo pedido a palavra paraoecupar-se de assumptos reservados á i-.«hora da sessão, o Sr. Presidente passa á

ORDEM DO DIA

Submettido a discussão única e parecern. 39, é approvado sem debate.

Entra em 3.a discussão o projecto n. 7.O Sr. Praxedes Pitanga diz que,

tratando o projecto da organisação deuma das Secretarias do Estado e tendo oSr. Senador Gaspar de Drummond diver-sas emendas a apresentar c não tendocomparecido por doente, conforme a par-ticipação feita, requer o adiamento dadiscussão por 48 horas.

Consultada a Casa, é concedido o adia-mento requerido.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre-sidente levanta a sessão e -designa a se-guinte ordem do dia:—3.» discussão doparecer n. 215; 2.a do de n. 38, e continua-ção da antecedente.

Abaixo assignados de representantes detodas as irmandades e conlrarias do Reci-fe, impetrando a objectivação. por meiode lei, da disposição do art. 72, § &• daConstituição Federal, de modo que os ia»-moveis pertencentes aquellas associaçõesnão fiquem sujeitos aos impostos excepcio-naes denominados de mão morta.—A* Com-missão de Finanças.

A* vista da rejeição, realisada-na sessãoantecedente, das emendas da Camara dosDeputados ao projecto n.° 2, de iniciativadeste Senado, creando a Questura Policial,o Sr. Presidente declara qne. nos termosdo art. 27 da Constituição do Estado, vaeproceder-se á eleição da Commissão quea tal respeito deliberará com a que fôreleita por aquella Camara.

Recebidas nove cédulas e apuradas, dáa votação este resultado : Srs. Felisbino ePitanga, sete votos cada um, e Barão deCaiará, quatro votos.

O Sr. Praxedes Pitanga :—Sr. Pre-sidente, V. Exc. e o Senado devem tercompleto conhecimento da perturbaçãopor que passa a Companhia de Beberibe,sobre a qual pedi ha alíiuns dias informa-ções ao Governo

Si se tratasse pura e exclusivamente deuma companhia mercantil, cujos interes-ses dissessem respeito somente aos seusassociados, eu não faria observação algu-ma sobre a sua marcha^mas, longe d'isto.trata-se de uma companhia qae tem aseu cargo o fornecimento do priacipal ele-mento de vida a esta cidade e que semduvida o faz por uma maneira irregularis-ma, fornecendo água não só insuportávelquanto á sua qualidade, como limitadaquanto á sua quantidade, de modo a nãosatisfazer as condições a que se obrigarapor força do sen contrato.

O estado da Companhia do Beberibe, Sr.Presii lente, é precário. Bastará dizer-seque ella ha quatro ou cinco andos não dis-tribue dividendo aos seus associados.

Este simples enunciado bastaria paraprovar que a direcção d*ella não é bOa,nem correcta; mas isto dirá respeito só-mente aos interesses da companhia, como que, sem duvida, nada teremos qae vere sim os associados, que tomar-lbe-hãocontas.

Mas, devendo a Companhia, por força oocontrato celebrado a 17 de Janeirojde 1881,fornecer água não só de bóa qualidade,como em abundância, a ponto de satisfa-zer convenientemente as necessidades dapopulação d"esta cidade, e não o tendofeito, é indispensável que os poderes pu-blicos procurem saber quaes as razões queactuam sobre a Companhia, de maneiraque o elemento primordial por ella forne-cido satisfaça as necessidades publicas.

A Companhia do Beberibe, no anno de1881, pedio ao Governo a innovação do seucontrato, que fora obtido na administra-cão do Exm. Sr. Senador Doria...

Um Sr. Senador :—Não era Senador-O Sr. Praxedes Pitanga :—- - - do Sr.

Doria, e por. este contrato obrigara-se nãosó a fornecer água na proporção de -10> li-tros por cada habitante, como obrigou-sea fornecel-a da melhor qualidade.

Infelizmente, porém, esta obrigação,nem com respeito ao que diz a qualidade,nem á quantidade d'agua fornecida, foracumprida.

Gomo condição obrigatória para a com-panhia. estabeleceo o contrato, em umaJe suas cláusulas, o fornecimento de pen-nas'd'agua a todos os proprietários que osolicitassem, não só nas ruas em que hou-vesse encanamento, como n'aquellas emque fosse solicitado por um certo numerode proprietários, caso em que ficaria acompanhia obrigada a levar até lá os seusencanamentos com o fim de fazer o forne-cimento. . ...

Creio, porém, que não ha n esta cidadequem não saiba que. apezar de reclama-rem constantemente os proprietários o for-necimento de pennas d'agua, a Companhianega-ie sempre a fornecel-as, tendo comochavão as seccas que se tèm súccedidode um certo numero de annos para cá.

Si a Companhia de Beberibe possuisse,como diz o Sr. Osvaldo Browne em seurelatório, em seus mananciaes, água tãoabundante qua poderia não só fornecerdez milhões de litros, a que se obrigou,mas quantidade muito superior, não vinacom desculpa de seccas.

Diz o Sr. Osvaldo no seu relatório,approvado pela presidência :

a Posso aíTirmar, sem o menor receio,qüe a quantidade de água disponivel novalle de Dois Irmãos, excede á que po-dera *er exigida para o abastecimento acidade do Recife, e habilita a Companhiado Beberibe a cumprir o seu contrato* *

Já se vê, portanto, que, em vista d«.pa-recer do Engenheiro, que fora taxadocomo um dos melhores da Europa,, esco-lhido pela direcção e divinisado pelo Di-rector, como o executor de obras gigan-toscas em paizes estrangeiros, não jpodepermittir vir em auxilio da companhia oíacto das seccas. porque o exame feito em1SS1 diz que as águas do vaHe de Dois Ir-mãos dão para um abastecimento muitosuperior do que aquelle de que pode ca-recer a cidado do Recife. _ - .. ,.i,-.

Mas Sr. Presidente, isto nao serve dedefeza á Companhia do Beberibe porqueella já em seus relatórios anteriores alie--ava que a necessidade de novas obrasera devida ao escasseamento dágua ed*ahi a indispensabilidade da construcçãode obras e da montagem de machinas que

46 » SESSÃO EM 20 DE OUTUBRO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. DR.RIANO DE SOUZA

JOSE SO-

Encerrada a discussão, é approvado o José Marcelli,rPRAr. Sr. Presiden

A' hora regimental, feita a chamada,verificando-se estarem presentes os Srs.Renovato Tejo, Feliciano Caliope, Praxe-des Pitanga, Felisbino de Mendonça, Mo-raes e Silva, José Soriano, Lourenço de Sá,

no e Almeida Pernambuco, o

parecer residente declara aberta a sessão.

podessem puxar as águas de maneira anão serem perdidas as camadas mie-riores.

Portanto, quando a companhia procu-rou em 1881 innovar o seu contrato, obten-do do Governo a prorogação por 35 annos.de sua existência, para, coroja construcjde novas obras, continuar com o forn -

mento d'agua de primeira qualidadabundantemente, já havia predito, em re-latorios anteriores* que não o fazia naquel-Ias datas porque as seccas, com o metho-do até então applicado, não permetüamaproveitar-se toda a água existente nosmananciaes da companhia.

Ora, o chavão de todos os relatórios nãopôde aproveitar-lhe, porque o contrato foifeito declarando que a companhia poderiafornecer quantidade superior a dez mi-lhões de litros d'agua, ao que se obrigavapela cláusula n. 4, como se pôde venfi-car ilr).

O Sr. Almeida Pernambuco :—t? umprivilegio eterno.

O Sr. Praxedes Pitanga :—No entre-tanto, Sr. Presidente, o que vemos *? Asobras do Sr. Osvaldo Browne não prpdu-ziram o elTeito annunciado no seu relato-rio, nem n'aquelles que serviram -de bazepara o contrato, e não obstante a compa-nhia estar no gozo de um privilegio por35 annos que lhe foram concedidos, nãotem cumprido as cláusulas do seu con-trato. . .

Parece-me que a companhia, tendo-seobrigado ao fornecimento d'agua de 8 alo milhões de litros, ou de 1<0 litros porcada habitaüte, deveria procurar, inde-pendente de novo-privilegio; *a satisfaçãoda cláusula do mesmo contrato, pelo qualconseguia do governo da provincia a pro-rogação de sua existência por mais estes35 annos.

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m-.*

Page 2: PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO legas ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00257.pdf · DESPACHOS DO DIA. 13 Antônio Francisco Alves, sentenciado, pedindo que seiá tfarlsferida

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2¦sÉi ^BBL

^ír^inçj^--^)Qiiiiiago, 15 de Novembro* -" 1 - !•¦"•¦ i ir ii ¦¦ jgMj— i ni in ; _'¦—

N. 257Isto, porém, foi uma historia para in-

glez ver e a população da cidade conti-nua a sentir cada vez mais a deficiênciad'agua necessária para os misteres ordi-narios de sua vida, recebendo-a intei-ramente má !

O Sn. Louhenço de SÁ :—Incontesta-"velmente a água fornecida é a peior pos-siveL

0 Sr. Praxedes Pitanga :—A água que.atè então fornecia a Companhia de Bebe-ribe era reconhecida como de boa quali-dade, antes da construcção das novasobras ; no entanto, que posteriormente,( é sabido e creio não precisar appellarpara o testemunho d'este ou d'aquelle,porque todos servem-se do mesmo ele-mento ) a água fornecida, é.xnáe pouca.

O- que se deve concluir é que ou aságuas não são as mesmas que se forne-ciam até então,ouas obrasfeilas trouxeramalteração aos mananciaes,- de modo a nãosepoder retirar d'alli éá águas puras comoaté então.

Que as águas actualmente fornecidaspela companbia.de .Bebèribe não são asmesmas, é facto.incontestável e. reconhe-

; cido; e que escassearam ellas por forma talque osaçudes,que ejàstiatn, diminuíram demodo a não poderem satisfazei" as ne-cessidades, é c^jusa que se pode verificarno local on;ãe existem taes manahoiaes.

Portant;0? a companhia, ria íalta do. ele-mento para a satisfação do seu contrato,apanha água em um açude contíguo aosexistentes e que a teem inteiramente ai-terada; ¦•'--

Tenho noticias de que a companhia,tendo esgotado OsrecurSosque encontra-ra nos açudes, então existentes, fez umacOmmunieação subterrânea para trazer dooutro açude água por meio de uma bom-ba, destinada a'sugal-a para os lugaresdonde a machina deve tiral-a."Nãb

obstante os diversos favores rece-toidos pela compánhia,solicita ella hoje no-vds favores da administração, e sobre quecondições? Elevação de preço no forne-cimento d'aguá, augmento dè privilegio acompletai"'9» annos:

O Sá;. Alíieidá Pernambuco dá umaparte.':

O Sr. Praxedes. Pitanga ;—Tenho pre-. sente ápefiçãb' què dirigira a Companhia

ao Governo',' na qual pede permissão niosé para elevar a taxa porque vende águanos dliáfárizesicomoèstabelecer uma taxaque déhomíhòu taxóa-fixa, pai"a o forneci-mento de penhas d'agua ás casas particu-laréSf "¦•-?-'

Quando, Sr. Presidente, este Estado de-*via esperarqúé a Companhia do Beberihe,fizesse éOmb se faz em outros Estados qneIbrnécém águas por meio de pennas, dan-

. do-a grátis rtos chafarizes, vé que ellavem "pedir

que não sõ lhe seja permittidolevantar ap dobro b preço porque as ven-de nós mesmos chafarizes, como estabe-lecér' uma taxa fixa para as casas e atépara os estabelecimentos de caridade, oquê é de admirar quando se sabe que ocontrato anterior obrigara que fosse gra-tuito o fornecimento a estes.

X) Sn. Almeida Pernambuco dá umnparte.

O Sr. PrAxedes Pitanga :—Mas fj qUehoje é taxa fixa é o valor de S^ijjfy? „iie

acCrescé ao preço das penn-jS que eonsu..mirem mais dõ que o „urnefo ,jè litrosestabelecidos atè ej^&g- ttílj 66 "/„ do eus-to actual. ' :"'¦'. -

Este estado, que aliás não pode C nãodeve p.issár" despercebido aos poderesconstituídos, que têm obrigação de velarpela sálubridádè publica, mostra que aCocipánhià do Bebèribe, em seu desespe-lt), tem procurado todos os meios de illu-dir aos seus associados, dizendo-lhes sem-pre que de futuro devem contar com es-pahtosos dividendos ; no 'entanto

qüe noseu ultimo relatório apresenta como con-clusão', entre os meios qué podem levan-tár a Companhia, quatro hypotheses.

Não ihe oecúpandoda 1.*, porque é ostatu-quó^ a 2.a é alienar a Companhia.

Este ponto ê um pouco odioso, porquesobre elle ò gerente e parte da actual aà-mihistráçSO fizeram grandes aceusaçõesãs administrações passadas, quáhdó osSrs. Rèéd B Svén &.C.a ofrerecéraniTsepara comprar a Companhia pôr interme-dió do Sr. Bernardes de 01íveira,pagandoo dobro das acções, do valor primitivoperí<> libras.

Até então a venda era julgada illicita,porque á administração queria alienar aoestrangeiro a única Conipahhia brazileira,nâo se dizendo, qüe os pretendentes pa-garam o dobro, ou 10 libras por acção, ho-je e o próprio gerente (quando fallo emgerencia" é distinguindo de administração)hoje è ella que, por intermédio do seu ge-rente, vem propor como uma medida ca-paz, dé salvação a alienação da Compa-nhiã. A terceira hypothese é a elevaçãodó seu capital ao triplo do seu valor, con-siderando, para os accionistas como amor-Usada á quarta parte das suas entradas.Ora, elevai" ò capital d'uma companhia,sobve. obras depreciadas, é cousa nuncavista.

Si as obras não produziram, como não«produzem, é confessa o gerenté.da mesmaCompanhia, o effeito desejado, o fim paraqüe foram destinados, òseu valor materialdeve .estar muito a quem do qne consu-mio j e sendo assim não pode servir debase pára á elevação do seu capital

E "elevação porque forma ?

os accionistas a receberem o triplo dasacções que possuem apenas com o adoça-mento de qué não pagarão a quarta parteda obrigação. Pois ha de comprar obri-gatoriamente acções, quem não quer equem nao pôde?!

Já houve facto nó mundo civilisado—deuma companhia elevar o sèu capital corn

. Obrigação dè responsabilidade forcadapara ps accionistas ?

Nãò. E' costume dar preferencia aosaccionistas, mas a obrigatoriedade impor-ta confessar qué fóra dos accionistas nãoencontrará a companhia quem queira to-max as suas acções.

. Ora, a uma companhia nestas condiçõesoerá concedida esta regalia ? !

Eo que mais admira é que isso foi feitoantes da reforma dos estatutos, única quepodia authorisar a companhia, á augmen-tar ò capital conforme é expresso na leiti. 3150, e como me oppuzesse a isto, no-mearam uma commissão para reformaros estatutos depois de considerar elevado o capital. Já se vé que este segun-do ponto nãp pode ter acceitaçâo.

Acompanhia não pode, sobre os ele-mentos qüe possue, elevar o seu capitalpor falta de garantia, pois o que existeestá hypothecado por ella, na Europa,por dois mil é tantos contos.

As novas ohras foram orçadas em mile tantos contos; e entretanto consumi-ram-se nas mesmas dois mil contos.

Ao passo que apresentam novo planopara obras, ,orçando-ás em três mil equinhentos contos, o què se deve esperar ?é què ellas chegam de seis a sete milcontos, a exemplo do que ácontecôo comásruitimas construcções.'A

4.» condição, que se lê no relatório,propõe a constituição de uma nora com-panhia, fundando-se nella estas e outrascompanhias, e que tome a si alguns dosmais importantes melhoramentos mate-riáes desta cidade, á imitação de outrosqne existem na Capital Federal, e emoutros Estados.

Ora, transformar uma companhia defornecimento d'agua em sociedadeanony-ma para diversos mysteres, é desvial-a dofim principal para. que obteve privilegio.

Ella só tem por fim abastecer a cidadedo-Recife de água potável na proporçãode luO litros por habitante e afastar-sedisto é conhecer que não pode viver só-mente com. as bases do seu contrato edeclarar francamente que o elemento queparafelle servio. de prorogação nao é sul-ficiente para sustentar a sua existência;neste caso seria melhor que a Companhiaprocurasse do governo a concurrencia deuma outra da. mesma espécie que lhe ga-rantisseo seu capital, dando-se com ellao que se dá com a Companhia de illmni-nação a gaz com a difTerença de ter estaterminado o sen prazo e aquella não lheser p"ossivel satisfazer o contrato, fican-do-lbe, porém, o direito de preferencia,em-identidade de condições, si por ventu-rá a outra companhia não offerecesse maisgarantias, a se as bases offerecidas fos-sem aceitas pelo governo.

Eu, portanto, não querendo alongar-me

por agora, porque aguardo a satisfação domeu requerimento, venho pedir ao gover-no (lê) a nomeação de uma commissãoque emitta sua opinião sobre os seguintespontos:

1.° sobre a qualidade d'agüa que forne-cem actualmente á população d'esta cida-de a Companhia de Bebèribe ;2.° Si as obras por ellas executadas,para o serviço do abastecimento d'aguajestão de accordo com o Contrato de 17 deJaneiro de 1891 e si a quantidade d'aguafornecida diariamente é a estipulada nomesmo contrato.

3.° Que a mesma commissão. emittaparecer sobre a nova proposta, tailto emrelação a parte technica, como sobre aparte econômica-.

Espero que ô Governo, attendendo ánecessidade de oecupar-se vitalmente coma Companhia do Bebèribe, que fornece omais necessário elemento da vida inale-rial, nomeie dentre engenheiros existentes e médicos, uma commissão, que, seoecupando do estudo dos trabalhos damesma companhia, nos dè a sua opiniãoa respeito

Depois disto, virei mostrar que a com-panhia está não só insolvaveU çonlo quenão pode continuar a süá existência sobreas bases com que se cstabelecêo.

E' enviado ã mesa, apoiado e fica adiadopela hora o requerimento do Sr. Pitangaconcebido nos seguintes-termos :

« Requeiro que se solicite do Governa-dor a nomeação de uma Commissão Com-posta de engenheiros profissionaes e me-dicos hygienistas para emittirem seu pa-recer :

i.° Sobre a qualidade da água que for-nece actualmente á população dà cidadea Companhia do Bebenbe.

2.o Se as obras, por ella executadas,para o serviço do abastecimento d'agua,estão de accordo com o contrato de 17de Janeiro e se a quantidade de água for-necida diariamente, é estipulada no mes-mo contrato.

3.° Que a mesma Commissão emitta pa-recer sobre a nova proposta, tanto emrelação á parte technica, como sobre aparte econômica.—Dr. Pitanga ».

( Continua)

Obrigando

A PROVÍNCIA15 DE\OVEMBRO

O tempo nas suas ondulações evolutivasdeu a comprehensâo do presente a signi-ficação immensamente gloriosa que se tra-duz no desdobramento do dia de hoje.

Foi nessa data immorredoira que para anação brazileira surgio o sol fulgurante dademocracia, crystalisando ao íntellso calorde seus raios vivificadores o regimen politi-co. compatível com a liberdaue e as no-brès aspirações'd'estn palr5a herolüa.

Desde esse •,,l3niebló, o mais preciosode tod^ a existência nacional, ttcVõs mol-

des foram indicados para corporisar astenderWiãs patrióticas orientadoras doaperfeiçoamento social, supremo bem queé o objectivo do Estado.

Eliminando ÕS âmbitos estreitos em quenial podia mover-se o espirito popular, omovimento revolucionário gerador da Be-publica impoz-se á consciência da naçãopelas reformas mais adeantadas e conve-nientes para facilitar o seu progressivodesenvolvimento.

Conhecidos por essa forma clara e pre-isa os intuitos benéficos do movimento

transformador, desde logo definido, a pa^tria brazileira identificou-ãe áO peiisamen-to do legendário heroe que teve o poderingente de , derrocar as instituições politi-cas impossíveis de consolidarem se nosolo americano.

Posto que amparadas pelo descortipa-mento de séculos divorciavam-se das ten-dencias livres e democráticas naturaes áalma nacional e por isso bastou o primeirosopro da revolução para varrél-as perpe-tuamente do terrib rio brazileiro.

COMERCIO1891RECIFE. 14 DE NOVEMBRO D«

REVISTA DO DIA. Continuam resumidas as transacções denossa praça.

O que hoje oceorreu registramos nasecções competentes :

CâmbioOs bancos saccadores abriram as suas

operações a 11 s/i d„ baixando depois derealisarem alguns negócios para 11 l/i d.

Em papel particular houve negócios re-gulares a 12 d.11 8/, d.

ao fechar a 11 1U d. e

No Bio o mercado cambial mantem-sena mesma posição.

O Banco da Republica continua saccan-do francamente a 13 7-2 d., ófferecendo osbancos colligados a 11 % d., retirandoesta taxa próximo ao encerrarmento domercado.

ííOppPOi ST 63 J ta 2< • :

|£ 3:* >*t ; o "^-i- • >'¦ r:' *::':::: , . . * .m T) 13 "Z) ~0 T3O O O O O Os rs •.'»» -< r» rt _,

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S—zr v.CÒ ~J OS -J l>» ^C500 tO 00

*» I * I I ,£- t?i.CO *• 00 -^1 00 ?*• -33oout^-cjTtò c

fe'££ 8 2'**" >•^ 5 S p~í? d*. ! i . I ". gba *- oo >± oç >Sw.

— o —'— a^^S00- o

(*) A taxa sobre Portugal foi inteira-mente nominal, por serem actualmente astransações sobre essa praça em sterlino.

Assucar

As entradas d'esteconhecidas, attingemassim descriminadas :

Barcaças ... ••••VaporesAnimaes.Via-ferrea CaruaruVia-ferrea S. Francisco

mez atéa 113.352

hontemsaccos,

41:874

Deixando de parte 0 período em qiiesuggestões impatrioticas córtsèghirani di-minilir os briihos dessa conquista admi-1'avel da democracia americana pelos des-mandos e perseguições exercidas por aquel-les que abusavam da cortfiariçá dd GHe-fe do Govefno Provisório, a pátria só temmotivos para abençoar o nome do bene-mérito factor da Republica.

Si considerarmos a par do pessimismodo pequeno numero oridd sé concretisamos esforces contrários á felicidade com-muni, dos maldizentes da revolução porque ella em dois annos não fez o que foiimpossível conseguir no regimem deca-hido durante seèülos, rtãd ds üdüceitosriliiiosos á Üonveniencia publica, e offon-sivos a dignidade da pátria, mas as van-tagens originadas do influxo providencialque anima e fortalece as novas institui'ções, não ha brazileiro verdadeiramentepatriota qne riãd se sinta lèliz á sombrada Republica.

E esta situação digna e auspiciosa emque se acha presentemente a nação, eesse venturoso futuro que aguarda a pa-tria querida realçam aiilda mais a subli-midade do anrtiveisario glorioso que o diade hoje relembra.

As justas alegrias d.ae- estremecem aalma naèional na commemoração da datamais honrosa e feliz da historia brazileira,tornam-se mais intensas ao considerar-seque á frente da Republica para eonsoli-dal-a e impeliba ao niaxinlo bem está oGeneralissimo Deodoro, o incomparavelpatriota cujo prestigio fez vingar a aspira-ção revolucionaria que constituo a maisbrilhante conquista da liberdade e dade-inocracia.

A commemoração da gloriosa data im-porta a sagl'açãd dó patriotismo do Gene-raiissimo Deodoro, a quem se deve a pro-clamáçãò da Republica no Brazii e dequem mais se deve esperar a consolida-ç5o das novas instituições livres.

Salve 15 de Novembro !Salve Deodoro.

Senado il»i PepiiambúcQEftèctuou-se hontem a 64a sessão, sob a

presidência do Exm: Sr. Dr. José Sorianode Souza, tendo comparecido 10 Srs. Se-nadores.

Foi lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr. 1" Secretario procedeu á leiturado seguinte expediente :

Uma petição do Gonego Telésphoro dePáàlâ ÀÜgUõtõ, administrador do recolhi-mento da Gloria, requerendo a relevaçãodo debito de 1:G31S7ÜÜ, proveniente doimposto de serviço de drainage das casasdo patrimônio do referido Recolhimento.—A' 3» Gotínrtisáãd:

Veio a mesa a seguinte proposta, que foiapprovada por unanimidade de votos :

« Propomos que o Senado se congratu-le com o Generalissimo Deodoro da Fonse-ca e o Exm" Sr. Ministro da Fazenda, Ba-rão dè Lucena, pela data gloriosa do anni-versario da proclaraação da RepublicaBrazileira, expedindo-lhes para este (im,amanhã, télégraiiiulds de felltíitações.—G.de Drummond. —Rogoberto.— Barão eleCaiará. Dr. Moraes e Silva.—Lourenço deSei.—Dr Pitanga.—F. Caliope. »

Approvou-se sém debate o parecer daCommissão de Redacyãò, sobre o projecton.° 12, de iniciativa do Senado, alterandodisposições dos decretos de 15 de Outubrode 1890 e de 31 de Janeiro de 1891.

Não havendo nenhum dos Srs. Senado-res presentes querido utilisar-se da pa-lavar para oecupar-se de assumptos reservádos á l.a hora da sessão, o Sr. Presi-dente passou á ordem do dia.

Approvou-se em l.a discussão, sem de-bate, sendo dispensado do interstício arequerimento dO Sr. Moraes e Silva, 0 pro-jecto n.ü 6, determinando quando os pro-prietarios podem ser obrigados a pagar osconcertos e reparos dos appárelhos e ca-

Via-ferrea Limoeiro 27 868

113 352Mesma data em 1890 80 89G

PREÇOS PARA OS AGRICULTORESüzinas 480 'O á -í$700Brancos • 3$800 á 4$500Somèrios •• 38000'á 33100Mascavado -• 28i00á 28(300Brutos seccos ao sol.. :á-2$600Bruto - . . 28300 á 2$5;K)Retame '1*900 á 28200

.Vlçodão

As entradas d'este mez' até hontemconhecidas attingem a 5.208 saccas, assimdescriminadas :

Barcaças • 730Vapores 1.852Animaes 545Via-ferrea Caruaru 164Via-ferrea S. Francisco 81Via-ferrea Limoeiro 1 857

Mesma data em 1890.208919

52

36.

120251•33

O mercado continuou firme, s ndo asoffertas na base de 118300, não constaádoporem, negócios.

Couros saldados

Cotado a 550 réis.Aguardente

Cotamos a 1<'58000 por pipa de 480 litrosÁlcool

Cotamos do 1858000 por pipa de 480 li-tros.

Couros verdes

Cotado de 345 a 350 réis.Mel

Cotamos a 608000.Farinha de mandioca

Cotado a 3800 sacco de 42 por litros.

M. de Amorim

BOLSACotações Off ciass da luneta dos Correcto es

HtSCIFE. 14 DE-NOVEMBRO DE 1891Cambio sobre Londres a 90 d/v com 12

d. por 18000 do Banco, hontemÜ presidente,—Antonio

Júnior.O secretario,—Cândido C. Guedes Al-

coforade.

BANCO DA BOLSARecife, 14_de Novembro ele 1801.

Transacções cSectuadas

Assucar brutosecco ao sol por15 «cilos. . 28800

50 Obrigações pre-ferenciaes da C.Pernambucana,do valor de200800 , ao jurode 6 °/0 ao anno

50 Obrigações Pre-ferenciaes da C.Agrícola Mer-cantil do valorde 2003000 ju-ros de 0 % aoanno

ao par.

nalisàção da empreza á cargo da Compa-1tthia Recife Drainage; . ,

Um 4.» discussão, também seiii debate,sendo dispensado do interstício a reque-rimento do Sr. Drummond, o projecto n.°14, organisando a Secretaria da Agricul-türd, Commercio, Obras Publicas, Correio,Telegraphos, immigraçuo, Colorüsáçãd,Artes e Industrias.

Submettidos a discussão única, os doisseguintes pareceres da 3» Commissão, fo-ram approvados, orando,sobre o primeiro,ds Srs. Pernambuco, diiãá vezes, e Drum-mond :

N°51. Approvando as emendas feitaspela Câmara dos Deputados á resoluçãoiniciada no Senado pelo projecto n. 7, oi"-ganisando a Secretaria das Finanças.

Nu 53. Appro^arido as. emendas feitaspela Câmara dos Deputados á resoluçãoiniciada no Senado pelo projecto n. 8, or-ganisando a Secretaria de Instrucção Pu-blica e Particular, Assistência Publica eEstatística.

Em seguida approvaram-se sem debate,sendo dispensado do íntersticiojá requeri-mérito do Sr. Drummond, o fiai-p-Cér ri. 93,da mesma Commissão, approvando, talqual veio da Câmara dos Deputados, a re-solução nella iniciada pelo projecto n. 49,autorisando a abertura dè craditos supple-mentares. .

Nada iiiais havendo a tratar, o Sn lJrèst-dente levantou a séssão.designando a se-guinte ordem do dia: 2a.discussão dosprojectos rts. 6 e 14, dé liilclativa do Se-nado e 3a do parecer n. 53, approvando aresolução da Gamara sobre abertura decréditos supplementares.

Câmara do* DeputadosA' sessão de hontem, presidida pelo

Exm _. Sr. Coronel Dr. José Maria, compa-receram 19 Srs. ÍJepiitadds.

Lida e approvada,sem debate, a acta dasessão antecedente, o Sr. 1" Secretariodeu conta do seguinte expediente :

Offiçid dd i" Secretario do Senado re-mettendo um exemplar da resolução alliiniciada pelo projecto n. 12, que alteradisposições dos decretos de 15 de Outu.bro de 1890 e 31 de. Janeiro de 1891.—A'Comiriissao de Législdçãd:

Outro da Secretaria do Governo, remet-tendo um officio do Dr. Inspector do The-souro, referente a um pedido de creditoaverba do §47, art. 2" do orçamento vi-gente.—A' Coinuiissão e Orçamento.

Outro do Sr. Deputado Eugênio Bitten-coui't, communieando que por dütírtte re-tira-se do Estado e deixa de comparecerás sessões. Inteirado.

- Foram lidos e a imprimir os seguintespareceres da Commissão de Redacção :

; N. 259.—Redigindo o projecto n. 35,que orça a receita e despeza do Estadopara o exercitíio de 1802.

N. 260.—Idem de n. 52, que | autorisaa iiinovação do contrato da CompanhiaBeheribe.

N."201.—Idem o de n. 44, que concedeprivilegio por 50 aiinos é istírição de di-reitos estadaes á companhia que o engé-nheiro Joséph Gomes Netto incorporarpara a construcção de um ramal da viaférrea de S. Francisco, a partir da voltado Cedro, ria várzea do Cabo, e terminarna cidade dd \\\á Fdi"mo'so, passando porIpojucá c Serinliaem. j

Foi também lido e approvado, sem UO-bate, um outro parecer, sob n. 202, daCommissão de Instrucção Publica,ouvindoo respectivo Inspector Geral sobre a pe-tição do professor José Leão Victor deOliveira Ledo, que requer o pagamentoda gratificac o de mérito de que trata oart. 125 de 18 de Janeiro de 1888.

Passando-se ã ordem do dia, foram ap-provados :

Ern.i» discussão, sem debate, ò pi'oje-cto n. 56, que concede 6 mezes de liceu-ça ao professor Antonio Casado Araújo Ca-valcante ; sendo dispensado do in.tersti-cio a requerimento do Sr. Ayres Bello ;

Também em 2.» discussão com umaemenda o de n. 55, que autorisa o Gover-nador a dispensar dos impostos estadaes afabrica que pelos negociantes Rodrigo,Carvalho & C", ou companhia por estesorganisada, fôr montada em terras doengenho Venus, no município de Água-Preta ; tendo orado os Srs. Milet, AyresBello, Faustino Porto, Ayre-; Bello outravez, Milet outra vez e Cezario Ribeiro.

Ainda em 2.» discussão, sem debate, o

Café bom, kilo • • 6000Café restolho, kilo - 8700Carnaúba, kilo 8646Caroços de algodão, kilo S030Carvão de Cardiff, tonelada 288000

dé n. 51, qdédetíJáfá vitalício :o logar deavaliador privativo da Fazenda do Estado.

Procedendo-se á votação das emendasaüfôséritadas na 3.« discussão do projecton. 40, que autorisa O Governador do Es-tado a contratar com a Companhia Agri-cola Mercantil de Pernambuco a cdtístrn*cção de nma estrada de ferro que partm-dô da estação dc Ipojuca, na via-ferrea deS. Francisco vá terminai' na usina Tra-piche, foram todas approvadas.

Approvou-se, sem debate, o substitutivoapresentado na 3.;« discussão do projecton. 32, que autorisa a concessão de pre-mios aos plantadores de èafò B cacau,sendo também approvada a emenda doSr. Ayres Bello ao mesmo substitutivo. _

Finalmente, continuando a discussãoadiada do projecto n. 2S, que organisa osmiiriicipíos, foram approvados os arts. 3.°a 5.°, depois de oraicnl os Srs. Milet, trêsvezes, 'Estevão de Oliveira e Afthdf deAlbuquerque.

Discutidos os arts. 6, 7, 8 e 9, nao fo-ram Votados n falta de numero para deli-berar, tendo ainda orado os Srs. Estevãode Oliveira, Miíet, Constantino Braga' LuizFernandes tf Milet mais duas vezes.

A ordem do dia para a eessão de ama-nhã é : 3.J discussão dos projectos' Ms. 56,55, 54, ; 2.» das emendas approvadas eni3.» do de n. 40 ; 2.a dos de ns. 57, 58 e 53,e continuação da antecedente.

Sobrinho. Fói eleito thesoureiro ò acade-mico Francisco Tosta. ._

Resolveram igualmente nãõ festejar demódõ algum a formatura, caso fosse malsuecedido um só dos actuaes quintan-nistas. _^

Dr. Francisco"de MedeirosEsse nosso illustre collega dò Estado de

Pernambuco, que ha dias guarda o leito,como já noticiamos, obedecendo á pres-cripções dò seu medico assistente, seguiohüntem paia Caxangâ, onde vai cônva-lescer

Nós* o felicitamos'pelas sensíveis me-lhoras que tem experimentado em suaprec õsa saúde. .

Concerto .No salão do Gabinete Portuguez de Lei-

tura. terá iugar, no dia 18 deste mez, oconcerto do insigne pianista luzitano odistincto professor Moreira de Sá, vanta-josamente conhecido pelas suas provadashabilitações artísticas.

A' sua festa musical concorrem suasdiscípulas, amadores e artistas distinetos.

Reconhecidos à fineza do convite dese-jamos-lhe o mais favorável resultado, cer-tos de que o publico correspondera digna-mente para coroar os seus justos esforços.

L.ycôo de Arte» e OfflciosElfectuaram-se antehontem os exames

de portuguez, dando o seguinte resultado :

nesta data o fechamentohoras e 40 minutos da

blica tem lugardo brigue, ás Almauhã.

A construção está sendo dirigida peloh.il.il engenheiro naval 1.° tenente Anto-nio A. Coutinho.

da

1978000

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DE 16 A 31 DE NOVEMBRO

Assucar refinado, kilo : .... 8288Assucar branco, kilo $263Assucar mascavado, kilo 8166Álcool, litro $330Arroz Com casca, kilo.. 8080Algodão, kilo S680Aguardente q/SBorracha, kilo. - - ¦• Í8300Bagas de mamona, kilo'. 81-0Couros salgados seccos, kilo 851°Couros seccos espichados, kilo... 8560Couros verdes, kilo • k99Cacau, kilo $/i0°

Ei:Gymnnsio pPrii:iillbucrti»t»

o resultado dos exames de

Figueiredo—Sim-

1.»

tugiléz

SERIEde Souza Machado-

portuhüvidds neste estabelecimento :

Ezequiel Lopes de Bai'i'oS—Plenamente.Vicente Ferreira Rio-Lima—Idem.Manoel Feliciano da Motta e Albuquer-

que—Idèm.Romeu Ferraz—Idem.Alipio Gonçalves Cascão Idem.Minervino da Rocha Cavalcanti—Idem.Manoel Duarte do Carmo Castro—Idem.Justino Cavalcanti de Sqtóà Campos—

Idem.Antonio Ribeiro dc Hollanda Cavalcan-

ti—Idem.João Luiz da Silva Lima—Simplesmente.Francisco Feliciano dü Motta e Albu-

querque - Idem.Geminiano pe Barros Wanderley—Idem.José DarajãQ de Barros e Albuquerque

—Idem. •Eduardo Accioly Wanderley—Idem.OctaVio Brigido Arantes—Idem.Elias Maria G. de Castro Mascareniias—

Idem.Abel da Silva Guimarães—Idem.José do Espirito-Santo Queiroz Idem.Amaro Arthur de Albuquerque—Idem.Manoel Hortulano Alcoforado Muniz-

Idem.José Matheus Coimbra Campos Filho—

Idem.Eduardo Gurgel Valente Vianna—Idem.José Raphael Arcbanjo das Chagas—

Idem.Udefuiso de Figueiredo Casanova—

Idem.José Marinho Vaz de Oliveira Idem.Manoel Augusto Idem.Raul Celestino Balthazar da Silveira

Idem.Raul Gomes Leal—Idem.Reprovados—7.Inhabilitarios para a prova oral—5.

I*árque Amorim

A commissaG Cil2?.r!"caada da Construc-ção do Parque Amorim communÍC0lí-fiO3,para tornar publico, que, achando-se en-termo o Sr. Dr. Ernygdio Montenegro,Inspector da Hygiene Publica, não se ef-fectuará hoje a kermesse annunciada.

Brevemente será determinado o dia paraa iniciação das obras do jardim.

Itcuulão acadêmica

Os ahnnnos do 5d anno reuniram-sehontem, ao iiJCio dia, em uma das salasdo edificio da Academia, para resolversobre o melhor modo de solenmisar acollneão de gráo, escolhendo ó seu para-uympho o acadêmico Terençio GomesFerreira Velloso e orador da festa.

Em seguida foram nomeadas pelo aca-demico A. Barboza, presidente da sessão,as seguintes commissões : recepção —Terençio Velloso, Pedro Menezes e Gon-çalves Ferreira ; commissão de convites:Pinto Júnior. Nicoláu Tòlentinò e Edu-ardo Va?concellos ; commissão geral :Américo Velloso, Carlos Leitão e Araujô

Joaquim HonorioDistincção.

Joaquim de Souza Guedes—Plenamente.Francisco dos Santos Moreira Filho-IdemJosé Xavier e Silva Idem.João de Medeiros Rapouzo—Simples-

mente.José de Medeiros Rapouzo-Idem.Kladio de Holanda Cavalcanti—Idem.

Três reprovados naescripta.Din faltou a chamada.Começarão amanhã os exames de fran-

cez e depois de amanhã os de geometria.

L^AOMacio Benclie-^ntc «los Cigarrcirosem Pernambuco

Remetteram-nos : -. , . _ ,• Tendo sido annullada a eleição havi-

da em dias do mez próximo passado, pro-cedeu esta Associação, no dia Al do cor-rente, a uma nova eleição para os uieiu:bros de sua Directoria, cujo resultndo mio seguinte .'.

Presidente— Rangel Sobrinho.I.» Vice-presidente DeKino de treitas.2-. Dito dito— Cruz Vianna.

: 1". Secretario— Brandino dos Santos.2"! Dito— Lauriano de Souza.Thesoureiro— Clementino da Silva.1-. Procurador— Irinéo de Freitas.2". Dito— José Gonzaga.Foi designado o dia 17 do corrente,

pelas 6 horas da tarde, para a posse daDirectoria eleita. .

Chaves perdida»Na ponte da ferro-via de Gaxanga, entre

a rua do Sol e a da Aurora. José Claudinoencontrou um molho de chaves na quinta-feira 12 do corrente.

As chaves estão no escriptorio desta re-dacção, onde poderão ser procuradas.

Faculdade de DireitoRasultado dos actos extraordinários

dia 12:í.* sene

Ignacio Araújo.--Plenamente.João Tavares de Carvalho e Silva.—Sim-

plesmente.2°. anno

Antonio Augusto Pereira da Silva— Pie-namente.

Francisco Emilio de Andrade—Idem-José Helvécio de Souza—Idem.João Thomaz da Costa.—Idem.José Augusto Pereira de Mendonça.—

Idem.Jovino Frederico de

lesmentçe.3." anno

Joaquim Leopoldo Cavalcanti—Plena-mente.

Jeronymo da Silva Frota. — Plenamenteem criminal e simplesmente em civil.

Miguel Wencesláo de Omena Filho—Idein, idem.

Genuino Aguedo de Andrade—Simples-mente.

Jòsê Bonifácio Pessoa de Mello—Idem.3 reprovados.Resultados dos actos do dia 13 :

3.° annoPedro Bandeira Cavalcanti —Plenamente.Alfredo Américo Carneiro da Cunha—

Idem.Octavio Hamilton Tavares Barreto.—

Plenamente em criminal e simplesmenteem civil.

Antônio José Henriques Lima.—Idem,idem.

João Baptista—Simplesmente.José da Silva de Souza Gayoso—Idem.Arthur Coelho Lemos—Idem.Alfredo 3Iartins Castello Branco —Plena-

mente em criminal e simplesmente emcivil.

U"- —Escola A' <>r m:i 1

Resultado dos exames oraes proce-' didos hontem neste estabelecimento :3.» ANNO

J

8.-Herminio

cadeirade Borges Lyra.—Dis-

chegou

Farinha de mandioca.Folhas de Jaborandy, kiloGenebra, litro.Graxa, sebo)Mel, litroMilho, kiloPau Brazii, kilo (sem cotação)Phòsphato de cal de Fernando,

tonelada- Pelles de cabra, duziaPelles de carneiro, duziaSolla, meioSementes de carnaúba, kiloTàtajuba (madeira) kilo.. Taboado de amarello, duzia

805682008436848380908-6

11*00014 80001408000

38650804'8040

1008000

hontemBordai-artistas

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOEm lii dc Novembro

EXTERIORNão houve.

Em 13 de NovembroINTERIOR

No vapor americano Finance, para aBahia, carregou :

Companhia de Estiva, 20 saccos com1362 kilos de cornaúba.

No vapor francez Corriente, para Santos,carregaram :

M. Maia & C. 10 pipas e 50 barris com9150 litros de aguardente.

No vapor nacional Alagoas parade Janeiro, carregou :

Curtume Didio 57 meios de sola.

o Rio

No vopor nacional Marquez de Caxias,para Penedo, carregaram:

P. Vianna & C, 1 barril com 90 litros deaguardente, 1 barrica com 60 kilos de as-sucar refinado e 2 caixas com 24 litros degenebra.

No hyate nacional Neptuno, para Mos-soro, carregaram . ..

C. Barbosa, 50 caixas com 1000 kilos desabão.

H Rabello, 12 barricas com 780 kilos deassucar refinado, 21 barricas com 2268kilos de assucar branco e 5 barricas com580 litros de genebra.

No íiyate nacional Aelclina elos Anjos,para Macahyba, carregou :

A. da Silva Carvalho, 13 barricas comfumo (vindo do Rio).

No hyatecarregaram :

Parente Vianna & G,kilos de assucar branco

nacional Venus para Macáo,

1 barrica com 60

No hyate nacional Rainha dos Anjos,para o Aracaty, carregaram:

Parente Vianna & C, 11 caixas com 16okilos de cera em vella e 5 caixas com 64litros de genebra.

No hyate nacional Vicotna, para a Bahiada Traição, carrecaram :

Figueiredo &C, 2 barricas com 140 kilosde assucar refinado, 2 barricas com 150kilos de assucar branco, 6 caixas com160 kilos de sabão e 2 saccos com café,(vindos do Rio).

Na barcaça Ceres, para Maceió, carre-

J. A. Maia, 100 caixas com 2.400 litros desabão.

Na barcaça Flor de Maria para Maman-manguape, carregou :

A. da Silva Carvalho, 15 saccos com fio(vindo da Bahia).

Na barcaça Paraguassú, para a Para-hvba, carregou :

J.-Souza, 200 caixas com 4600 kilos desabão.

Em 14 de NovembroEXTERIOR

No. vapor americano Advance, para New-York, errregaram ^^J

II. Forster & C, 8000 saccos com bOOOOOkilos de assucar mascavado.

No patacho americano Havelan, paraNew-York; carregaram :

H. Forster & C, 2000 saccos com 150000kilos de assucar mascavado e 8000 saccoscom com 600000 kilos de assucar masca-vado.

No vapor inglez Mariner, para Liver-pool, carregaram ;'

Jülio & Irmãos -4000 saccos com 300C00kilos de assucar mascavado.

Cascão & Barbosa, 2000 saccos com. .150000 kilos de assucai mascavado, 200Qsaccos com 150000 kilos de assdear mas-cavado, 53 barricas com 2728 Vj kilos déassucar branco.

Para os Estados-Unidos, carregaram :M. Borges & C, 5000 saccos com 375000

kilos de assucar mascavado.

No vapor inglez Merchunt para Liver-pool, carregaram :

Fuerstemberg Lemos & C, 340 saccoscom 20000 kilos de caroços de algodão.

The Nerth Brazilian Sugar Factorie, 60pipas com 27250 litros de álcool.

Em 14 de NovembroINTERIOR

No vapor nacional Cometa, para o RioGrande do Sul, carregaram :

J. Baltar & C, 25 pipas com 120000 li-tros de aguardente e 25 pipas 1200J litrosdò aguardente.

No vapor francez Corricntes, para SãoPaulo, carregaram :

Moura Borges & C, 200 saccos com 12000kilos dé assucar branco e 200 saccos com12000 kilos deassucar mascavado.

Para a Bahia, carregaram :Amorim Irmãos & C, 100 saccos com. • •

750 0 kilos dc assucar mascavado e 250saccos com 1S750 kilos de assucar branco.

Para Santos, carregaram :P. Alves fe C, 600 saccos com 36000 kilos

de assucar branco, 300 saccos com 18000kilss de assucar mascavado e 100 barricascom 6000 kilos de assucar refinado.

O. E. Gomes & Fonseca, 400 saccos Com24000 kilos de assucar mascavado.

Amorim Irmãos &. G, 550 saccos com33000 kilos de assucar branco e 700 saccoscom 42000 kilos de assucar branco.

E. C. Beltrão Sc Irmíio, 100 barricas com6000kilos.de assuecar branco e 900 barricascom 54000 kilos de assucar mascavado.

No vapor allemão Lissabon, para Santos,carregaram :

J. Baltar & C, 500 saccos oom 30000 kilosde assucar mascavado.

No vapor nacional S. Salvador, para oCeará, carregou :

A. J. Maia, 2 caixas com calçados nacio-naes.

Para o Pará. carregaram :A. S. Couto & C, 50 barricas com 4600

litros de cachaça.No vapor nacional Alagoas, para o Rio

de Janeiro, carregou :L. A. da Costa, 10000 cocos (frueta).Para a Bahia, carregaram :Companhia dc Estiva, 175 volumes com

16201 kilos de assucar branco, 25 volumescom 2901 kilos de assucar mascavado.

P. Aives & C, -400 saccos com 30000 ki-los de assucar branco.

Braga & Sá, 4 caixas com calçados na-cionaes.

No vapor nacional Marquez dc Caxias,para a Bahia, carregaram :

O. E. Gomes & Fonseca, 19 barricas,com 2109 kilos de assucar bronco e 41barricas com -4639 kilos de assucar mas-cavado.

Para Maceió, carregaram :Fernands'& Primo, I caixa com calçados

nacional.

Pinto LeiteVo paquete inglez Magdalena

ria Europa o Sr. Antônio Pinto Leite, acre-ditado e importante negociante da praçade Manchester.

Motivaram a sua viagem transacções re-

lativas á sua casa commercial.Segue hoje para o Estado de Alagoas.Cumprimentando-o, desejamos-lhe prós-

pera viagem. — umConcetta «ordalba

Teve a gentileza de visitar-nosa distineta cantora Sr.» Concettaba, que tanto honra o corpo d*da companhia lyrica.

Conhecida vantajosamente nos melho-res theatros europeos, a eximia cantoratem conquistado entre nós enthusiasticosapplausos. , ,

Somos sinceramente gratos a prova dtconsideração da gentil e apreciável so-prano,que é incontestavelmente uma can-tora de real merecimento.

Jirigãc KecifeRealisa-se hoje o fechamento do Bri-

aue Recife, que se construe no Arsenal deMarinha deste Estado, collocando-se a ul-tima taboa que lhe falta. -

Para solemnisar o anniversarío da Repu-

Para Penedo, carregaram :Lopes Alheiros *C, 3 caixas com 16

kilos de sabão. 2 caixas com-16 litros decerveja, 1 barril com 48 litros de vir ,2 caixas com genebra e

Joãotineção.

Odilon de Mello Falcão.—Idem.Seraphina Gonçalves de Barros.—Idem.Julia Her.Tiina de Souza.—Idem.Jeronymo da Rocha Pereira—PlenamenteCeciliãno da Conceição Ferreira.—Idem—Venustiniano dos Santos Cordeiro.—

lJctu~Odilon de Barros Cabral—SimplesmenteSenltorinha Maria de Souza—Idem.Guiünerniína da Silva Miranda.—Idem.Maria .Rosa da Conceição.—Idem.Balbina Jacintha L. Flores.—Idem.Maria Aiív^lma da C. Cavalcanti—Idem.Josepha Calazans Gomes—Idem.Anna Calbarina das Neves.—Idem.

?.» cadeiraFrancisca Emilia Cchôa Cavalcanti.—

Distincção.Francisca Ermeünda de A. A asconcellos.

—Idem. __Thereza Juliéta de Albuquerque \ascon-

cellos.—Idem.João de Deus e Silva—Plenamente.Antonio Gonçalves Costa—Idem.José Simplicio de B. .Franco.—Idem.Jeronvmo da Rocha Pereira- IdemOdilon de Barros Cabral—Idem.Joãu Herminio Borges Lyja—Idem.Ceciliãno da Conceição Fiírreira. Idem.Odilon de 3IeIlo Falcão—Edem.Idalina AfTonso de Souza.—Idem.Mathilde Francisca da Costa.—Idem.Izabel Olympia L. Ferraz. —Idem.Venustiniãnados Santos Corrfeiro—IdemSerafina G. de Barros—Idem-Julia Hermina de Souza -Ideyi.Senhorinha Maria Josepha cte Souza—

Simplesmente.c-uilhermina da S. Miranda Idem.Maria Rosa da Conceição - Idem.Balbina de Lyra Flores—Idem.Maria Anselma da Costa Cavaican te—

Idem.Josepha Gomes Calazans—Idem.Anna Catharina das Neves—Idem.

1

íJ barricas com120 kilos de assucar branco

Na barcaça Therezinha para a PaiJihybacarregou: " ... . .

J. Baptista, 40 caixas com 400 ütntó ^

genebra.R. de Druzina & C, 2450 ícharntos.

Na barcaça Rainha elos Anjos, para oNatal carregaram :

Rodrigues Lima Sc C, 741 chapéos de fel-tro (vindo da Bahia).

Ga barcaçaram':

P. Vianna & C, 5 caixasde sabão.

Venus para Macáo carrega-

120 kiloscom

para Ma-

litros de

1200 ki-

Na barcaça Adelino dos Anjoscahyba, carregou :

M. Amorim 10 caixas com Í80genebra.

P. Alves & C, 20 barricas comlos de assucar refinado.

Para Na-al, carregaram :A. F. Simões & C, 4 caixas com 32 litros

de genebra e 2 caixas com 16 litros de ca-pile.

Na barcaça Victoria para Macáo, carre-garam :

Companhia de Estiva, 1 sacco oom cafévindo do Rio).

C. M. da Costa, 4 barricas cora 240 ki-los de assucar branco.

Na barcaça Flor dc Maria para Maman-tíiiape, carregou :

Companhia de Estiva, 10 saccas comcale, (vindo do Rio).

Na barcaça Paranaguá para a Parahyba

24 chapéoscarregaram :

Christiani & C, 2 quadros,de lá.

Na barcaça Phcnix para Maragogy, car-regon ;

F. J. Ferreira, 1 caixa com calçado nn-cional. >.,

ARRECADAÇÕESAlfiiiidcjça

Desde o dia Dia 14

TotalRenda do Estado:

Desde o dia Dia 14

329.528838350 9918390

3S0 5238282

Norte •. PernambucoSul Manaus

VaporeH a «abirMEZ DE NOVEJÍHRO

Santos e escala.Valnaraizo e escFernando —Manáos e esc.-B. Ayres e es».Manaus e esca aNew-York e esc.Cantos e escala.Ro,enos-Ayres. - -Rio cie J. e esc..South, e escala..Manaus e esealaSantos e escala.Rio de J- • esc. -

Corrienles. - - -Potosi- **•••• -Bebèribe .." -..São SalvadorCordouanEspirifo-JSanto.Adconee- .......

Lissabon. . .- - .La PlataMaranltão. - ».TrentBrazii. . . • — -TijucaPernambuco.. -

2»3>

15151617IS10a>2»212223242428 jp

NAVIOS ESPERADOSD» Pelotas :

Patacho diamarquez Anne Cat.hartne.Patacho nacional Positivo.Barca nacional Marinho XIV.

Do Rio de Janeiro : 'Patacho portuguez Pereira. -Barca portugueza Visco da Gama.

Do Rio Grande do Sul :Patacho allemão Alma.Lúhar nacional Marinho VII.Patacho hespanhol Jovens Pura.Barca nacional Maria Angelina.Patacho nccional Joven SJorreia.Lúgar suecco Dackan.Lúgar inglez Mivamcy.Patacho allemão Antjc.Lúgar portuguez Hcrciliu.

De Hamburgo :Lúgar inglez Snefrierd.Patacho allemão Adolidioie.

De Londres :Patacho inglez Olinda.

De Terra Nova :Lúgar inglez Rosine.Lúgar inglei Pelunia.Lúgar inglez Imogene.Barca ingleza Helen Isabel.

De Liverpooi:Lúgar inglez Ulster.Barca nacional Elisabetft.

De CardifT:Barca norueguense Elba.Barca norueguense Speranzza.Barca norueguense Salem.Barca norueguense Albert Heianan Berlin.Barca norueguense Nordlyset.

De Barry :Lúgar inglez laoz-Patacho inglez Rabecca Crowéll.

De N«w-Port:Barca norueguense Ccler.

— '

114.509821019.3038025

Total 133.8128235Recebedoria.do Estado

Desde o dia 22.4108786Dia 14 1.6438544

Total 24.0548320Recife Draynage

Desde o dia •- 3Dia 14

44689845828236

Total -

EuropaEuropaEuropaSulSul. .GênovaEuropaSul...EuropaNorte •EuropaSul...Sul. •

4.0298220

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegarMEZ DE NOVEMBRO

Corricntes. 15. Potosi 15

Cordouan 16São Salvador.. ..• 10Espirito-Santo 17

. Colombo ASLissabon 18

. Advance. ... 19. La Plata 21

Maranhão 22/ ii tica —*Brazii 23Trent . . .. . 23

PORTO DO RECIFEMovimento do elia 14 de Novembro de 1891

EntraramCeará e escala 16 dias. vapor italiano

Colombo de 1570 toneladas, comman-dante Ottavio Pestori, equipagem 53„carga varios gêneros; a Pereira Carnei-ro &C.

Manáos e escala—12 dias, vapor nacionalAlagoas de 1999 toneladas, commandan-te João Maria Pessoa, eqnipagem 60.carga varios gêneros; a Pereira Carnei-ro&C.

Maranhão e escala—12 dias. vapor nacio-nal Rio Formoso de 415 toneladas, com-mandante Firmiano Pereira de Azevedoequipagem 25. carga varios gêneros; aCompanhia Pernambucana.

Rio de Janeiro 23 dias. patacho port uguezPereira de 212 toneladas, comman dan-te Manoel da Silva Neves, equipagem 9,carga varios gêneros ; a Amorim Irmãos&C.

Porto-Alegre e escala—vapor nacional Sa-tellite, commandante Azevedo, carga va-rios gêneros.

Rio de Janeiro e escala—vapor nacionalAlagoas, commandante João Maria Pes-soa, carga varios gêneros.

O bservaçãoFundearão no Lamarão dois vapores in-

glezes e não tiverão commumcação comiterra.

.*

- 4W-''>'??¦'¦' '« ¦ ,.

Page 3: PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO legas ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00257.pdf · DESPACHOS DO DIA. 13 Antônio Francisco Alves, sentenciado, pedindo que seiá tfarlsferida

.!¥¦ mêL& i A Pr©¥Ísiclâ-~Bomingo, 15 de Novembro2.0 ANNO- 5a cadeira

Carlota da Cruz Ribeiro—Distineção.João Valente da Cruz—Plenamente.¦Olavo Simplicio da F. Almeida.—Idem.Belisa Ferreira da Silva Araujo—Idem.Gertrudes Alves Ferreira—Idem.Zulmira Cabral— SimplesmenteMaria Thereza Ferreira Lima—Idem.Olindina Leão C. de F.—Idem,,.Tulia Soares Ferreira.—Ideru.GapitulinaTercila de Dacia—Idem.Adelina A. Alves da Guarda—Idem.Donata da Conceição e Silva—Idem.4 reprovados.

1° ANNOCalligraphia .,

José Xavier Coelho—Distineção.Manoel Rento de Oliveira—Idem.Maria Gomes d'Amorim—Idem.Maria Cândida Ferreira -Idem.João Brissant Netto—Plenamente.Miguel Argemiro F. Breckenfeld,—Idem.Arthur Flavio Ai da Silva—Idem. t .tArtbur Augusto do Amaral—Idem.Antônio Nunes de Barros Correia—deínAmalia E. Nilo Ribeiro Idem.Maria Amalia de Azevedo Coutinho—

Idem. •' "Possidonia Rosa Machado—Idem. jAntonia C. da Costa Cardoso—Idem. |MelaniadeB. Ferreira -Idem!Elvira Maria da Conceição - Idem.Amalia F. de Vascóncellos—Idem. tAlexandrina M. L. dé Mendonça—Idem.Joventina F. d'Anunciação—'Idem.Maria, do Cai*mo da S. Santiago Idem-:Hyg/ino da Costa Bello.—Simplesmente.José Antonio de Miranda—Idem. ,Elysio F. Martins Ribeiro—Idem.A.ntonio Ribeiro de Araujo :' Idem.Pedro de Alcântara da Clima- Idem.João Epiphanio da A. Cavalcante—Idem.Francisco de Paula Pinto—Idem.Maria Francisca Spencèr Netto.—Idem.Emilia O. Pereira Bastos—Idem.Gemeniana A. D. e Silva- Idem. (iAntonia Maria Militana—Idem.Antonia J. da C. Albuquerque—Idem.Amélia O. de Almeida.—Idem.Maria das Dores Gomes d'Araujo—Idem.Maria Alexandrina C. F. Pinheiro—Idem.Maria O. L. Cordeiro de Freitas—Idem.Adriana Maria P. de Souza—Idem. \Sevarina C. de Araujo—Idém.Maria Fernandes do Rego—Idem.Gnilhermina F-, dos Prazeres—Idem. jLeopoldina F. Cordeiro Campos—Idem.Zulmira S. de .Siqueira Cavalcante^-Idem.. t

3 reprovados.3L.oter-ia c

Lista da 10.» serie da 47» loteria do Es^tado do Gram-Pará extrahida em 14 deNovembro de 1891.

deiro, José Soares, José P. .S'outo-Maior,Luiz G. de Carvalho e Antonio de Vas-concellos

Chegados de Gênova no vapor italianoColombo :

198 Immigrantes Italianos.Chegados do Norte no vapor nacional

Rio Formoso.Francisco Chacon sua mulher 1 filho ecriado.

Sahiram para o sul no vapor America-no Finance.

,Sosé Murumho e sua mulher, EmiliaCâmara Ferreira, Maria Emila F., ManoelA. C. Wanderley, G. Cândido Ferreira e 2criados, João F. Campos, Francisco Ma-cedo, P. Jaques Grumber e José S.. Moi-ling . ¦

Sahidos para o Sul no vapor nacionalSatélite.

Luiz Antonio Coelho Monteiro, Lidio A.Bandeira de Mello sua mulher e 1 menor,

praças e 1 prezo, Vicente Tiburcio Fer-reira e Agostinho.

; NOTAS MIÜTARESEntram dé superior do dia o Sr. capitão

Magalhães e do ronda de visita um. subal-terno do 2.u batalhão.

A guarda da Thesouraria é commàndadapor* um offieial da guarda local.

A Guarda Local dará a guarniçâo da ei-dade, com o uniforme n. 1.

Pará manhã :Entram de superior do dia o Sr. major

Loureiro ede ronda de vfisita o Sr. alferesCavendisk do (14). t;

A guarda da Thesouraria é commàndadapelo Sr. tenente Athayde.

ü 2" batalhão dará a guarniçâo da cidá-de, com o uniforme n° 6.

—. >».*rr-es-;»<-c—

PRÊMIOS

012 . 250:000$ 70149228 - 30:0008 70152787" . 10:000$ 7016447 . 4:^008 7077

9527 . 4:000S 70181594 - 2:0 08 701916 .'- 2:0^08 70'2O1745 . 2:0008 ÇáSei4350 . 2:0008 9*2225705 . 2:000^ "9223

9679 . 2:00^$ 9224334 . 1:000$ 9225723 . k:0Q0$ 9226

1937 . -i.:0008 92272207 . 1:0008 92293045 . 1:0 08 92303343 . 1:0008 27213743 . 1:(;00$ 2722441.5 . -1:00.'8 27235358 . 4:0008 2724¦o554 . 1:0008 27257938 . 1:0008 1726'9895 . 1:0008 2728

( 7011 . 6008 2729'8013 . 6008 2730

.APPBOXIMAÇÕE7011 . 2:000$ 92297013 . 2:0008 27269227 . 1:2 08 2728

tt'0860:'$6U0S600"860086i>.'8600.$4006400-84008400$40082J084008400$400S20Ó82008200$200$2-JÔS2008210820082008

FEU CITAÇÕES,Fazem annos hoje':O Sr. João Leopoldo do Rerjo Vdlar.

digno ajudante do archivista f^à Associa-Ção Commercial;

0 Dr. Antonio Franklin f^irc Carneiro,distineto promotor pub'llCo ijâ S. Bento.'

casad¥detencãoMovimento; <jos vresòs da Casa de Dè-

tenção do Recife, Estado de Pernambuco,em 13 <f,e Novembro de 1891.

E>"ist';am 343, entraram 8, sahiram 8,exjst^m 343. j

ív saber : nacionâes 309, mulheres T8,•estrangeiros 16. total 343.

Arraçoados 290, bons 264, doentes 11'loucos 12, loucas 3, total 290;

Movimento da enfermaria. Não houve, j

,. 1:200$600$600$

Todos os números terminados em 12estão premiados com 2C0$000 excepto o dasorte grande.

Todos os números terminados em 28estão premiados com 200$000 excepto o dasorte immediata.

Todos os números terminados em 2estão premiados com 100$íKX), excepto osterminados em 12.

Todos os números terminados em .8estão premiados coml00$0 0, excepto qsterminarmos em 28.

A seguinte loteria corre no dia 21 deNovembro de 1891 com o plano de.zí120:0008000..

•<•JKRQ.LPG.IA 'Falleceu hontem, á 1 hora da manhã,

no Poço da Panella, o desditoso Eduardo,estremecido lilho de nosso amigo Sr. Ca-rolino Gonçalves da Silva

Succumbio á uma febre typhoidea,quedu-rante 30 dias consumio-lhe as forças vilães,zombando de todos os recursos da scien-cia e dos affcctuosos desvellos de seus ca-rinhosos pais, que tragam a amarga decep-ção da eterna separação do ente queridoque lhes despertava as mais doces espe-ranças.

Contava 7 annos de idade.O seu enterro realisou-se hontem, ás 3

horas da tarde, no cemitério de Santo A-maro, para onde foi transportado em co-che seguido de diversos carros.jríComparlilhanios da justa dor que esmá-ga o coração de seus desolados pais.

Foram sepultados no dia 13 do correnteno cemitério de Santo Amaro . *

Lydia da Gosta Siqueira, Pernambuco,35 annos, viuva, Santo Antônio, tubercu-los pulmonaraes.

Luiza Joaquina do Nascimento, Per-nambneo, 31 annos, solteira, Recife, plen-mo pulmonia. l

Luiz Francisco da Costa, África, 90 an-nos, solteiro, Boa-Vista, tuberculos pul-monares.

Margarida da Conceição, Pernambuco,19 annos, solteira,.S. José, febre typhoide.

Sebastião Gomes dos Santos, Pernam-bnco, 9 annos, Graça, hypoemia èntertro-picai.

Gurginia, Pernambuco, 6 mezes, S. José.athrepsia.

Antonio, Pernambuco, 11 mezes, Boa-

Asslqnalado triumplioNenhum preparado medicinal se tem

imposto tanto a consideração e confiançapublica corno o maravilhoso Peitoral deCambará, cuja fama e consumo augmen-tam dia a dia na America do Sul.

- Ao já grande numero de notáveis curas,realisadas pelo grande medicamento, veiojuntar-se a que é referida no attestado in-fra firmado por um cavalheiro residentena Bahia.

« Illm. Sr. J. A. de Souza Soares.—Pelo-tas.—Com a mais viva satisfação lançomão da penna para dar-lhe noticia de maisuma importante cura realisada pelo Peito-rai de Cambará.

Ha cerca de 5annos pessoa de minhafamilia achava-se atacada de bronchitéasthmatica, cuja constante aggravação fa-zia-me viver debaixo da mais acerba dôi*,não obstante tera doente usado por muitotempo muitos preparados o receitas medi-cas.

Para felicidade de minha familia, lendod Jornal de Noticias, d'esta capital, de-parei um annuncio do Peitoral de Cam-bara, o que me levou a fazer acquisiçãod'este medicamento, dando-o á experi-mentar á doente, que, ao segundo frasco,vio-se completamente restabelecida "da

terrível enfermidade que por tanto tempoa perseguira.

Surprehendido por tão admirável cura,com o coração repleto de immensa ale-gria, não cesso de fazer votos pela prbs-peridade d'esse Laboratório, a quem ahumanidade soflYedora tanto deve.

Autorisando-o a fazer d'estas linhas ouso que lhe convier, subscrevo-me, etc.—José Carneiro da Silva Rego.»

( A firma está reconhecida.)O Peitoral de Cambará, remédio sobe-

rano para as moléstias do apparelho rès-piratorio, vende-se a 2$500 o frasco, 13$1/2 duzia e 24$000 a duzia.

E' único agende e depozitario neste Es-tado, a. corrypanhiu de drogas e produetoschimiec-d, á rua Marquez de Olinda n.° 23

Remédio abençoado !Quantos doentes que hoje soffrem, ap-

parentemente, de tosse simples, não es-tarão amanhã a braços corn uma tubercu-lose pulmonar que em breve os levará aotúmulo !

E, no entanto, se tomarem em tempo oPeitoral de Cambará, o remédio abençoa-do por milhares de doentes dcseng.inados,a saúde se restailüleccrà e o obituurio dei-xará de registrar mais um caso da terrívele devastadora enfermidade.

O Peitoral de Gani liará vende-se a 2$500o frasco e 2í$0'X) a duzia nas principaesPharmacias e Drogarias.

Diz O Diana dc Noticias, ia CÔrte :«E'com com-cíuieuto directo de expe-

ritjiic;tt> feítáí e.i: 'Joentes do peito e de ror-<es broup bites aguüVp? que podemos asse-íiurar op> excríbTitt-s resultados obtidospela «Emulsao d* Scott.»

«Mu ite m.dbor •*• viro pelo estômago dosoeuti s '¦>¦¦) qii'. a? retiiposlçòes simples do

figsvdg ar BaWxliüò, • àltecuando immeáita-Ltienu »a püsse:-. c iufjamn-açv- s. a «Emulsãocur* graduaim. tte a; graústlriiccs dos pul-ruões, qitarído «ípIíí; ro :rrVri- incipiente-

«Não exageramos as òt-servlrjt-e v••-•?oa'-aKDte fvitits or •ü\*r&aí vhjiie.

«SeLUimifi sGuifcí.te que não hsíí-íõ ^eral-orente %úó) tido » i-sp«-ciíico; poi- .<¦ trairiammu.t di.eni.a? ra.:.:. s, se o fi-u »!íiprppr se

zí ^í*e a teinro •"EDITAES0 commissario de edificação, faz publi-

co a quem possa interessar, que no dia 16do corrente, ao meio dia, recebe no PaçoMunicipal propostas em carta fechada,devidamente estampilhada, para demoleção da casa térrea n. 2í, sita a travessados Expostos e da outra que com esta selimita pelo fundo e é situada no becco doCaju, n. 1.

A Intendencia vende ao demoli dor todosos materiaes aproveitáveis, incumbindo-lhe a obrigação de reparar os oitões dáscasas visinhas e deixar o solo limpo e nonivelamento da rua, removendo o entulhoa proporção que for fazendo a demolição.

Paço da Intendencia Municipal do Reci-fe, 14 de Novembro de 1891.

Francisco Faustino de Britto.Commissario de edificação.

O Secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

ÊdiiãíObras municipaes

• j Vista, bronchité.! Eduardo, Pernambuco, 26 dias, S.

Lista da 1- parte da 4" loteria do Estado j gastro «ntente.

das Alagoas extrahida no dia 14 de Nó- !'¦ , . ...1 meningite.

José.

Josepha, Pernambuco, 17 dias, S. José,

vembro de 1891.PRÊMIOS

11444 121000$ 1874116519 1:2 0$ H441

8004 6008 114429634 1508 11443

13131 ' 1508 114452162 608 H4467454 6" S 11-4478016 60*8 11448

11635 608 1144914626 6 $ 1145010-12 30$ 165112158 .. 308 1651 Vj3790 30$ JPJ613

•10613 30^1651414"77 ->d$ 1651515558 - 30$ 1651616535 3*$ 1651719037 30$ 16518

943 15$ 165202554 15$ 80012698 15$ 80023277 15$ 8.!034697 15$ 8-059939 15$ 80«6-10980 15$ 8C>7

12139 15$ 8 0812360 i5$ 800914305 .';•-_! 15$ 8vH018628 15$ ....

APPROXIMAÇÕE-14443 150$000 800544445 150$000

^9633

16518 60$000 963516520 60$0001313'*"8003 34$íi0D 13132

• . j • Bernardo Ferreira dos Santos, Parahyba.j 36 annos, ?t>lteiro, Boa-Vista, contusões do

45< I thora. i

12«s • J°sti- Grego rio do Nascimento, Pernam-12^ ! bUG'V, "15 annos, solteiro, Boa-Vista, tuber-¦1^ j CMos pulmonares. _

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Para formar o perfilamento do f.ntigobecco da Lama, cujo projecto foi apprpya-do pelo Conselho da Intendencia. .Munici-pai do Recife, acha-se aberta a concurren-cia publica para a construcção das res-pectivas obras.

Consistem na demolição de uma parteda casa n. 21, na esquina da rua D! MariaGezar, a recuar â,nlb i na frente, e con-strucçao de uma parte da casa n. 84, na

; esquina da rua Domingos José Monteiro.1 aavançar 4,m80 na frente ; e, finalmente, ademolição e reconstrucção da parede la-teral dessas casas, formando o perfilameh-to legal da nova rua.

Os concurrentes podem examinar osplanos e especificações das obras nestaRepartição municipal, e ali apresentarem

Marquez de Olinda, a eaâa teírea ri. 20,em terreno próprio, á rua do Motocolom-bó, freguezia de Afogados, com duas ja-nellas e uma porta de frente, duas salas,quatro quartos, cosinha externa, quintalmurado, grande, com cacimba, medindode frente cinco metros e cincoenta e setecentimetros e de fundo treze metros enoventa e cinco centimetros, avaliada porum conto e duzentos mil réis (1:2 üVOOO).

E para que chegue ao conhecimento detodos mandei passar o presente edital, queserá affixado no lugar do costume e pu-blicado pela imprensa.

Dado e passado n'esta cidade do Recifede Pernambuco, aos onze de Novembrode 1891.

Eu, Manoel do Nascinieilto Pontes, es-erivão fiz escrever e assigno.

Recife, 11 de Novembro de 1891. O es-erivão, Manoel do Nascimento Pontes.

José Julião Regueira Pinto de S»"7a.

Arsenal de Marinhaixscmpç.Ão PARA O CONCURSO

De ordem do cidadão capitão de mar eguerra graduado Francisco FoVjaz de La-cerdà, Inspeetor d'este Arsenal, faço pu-blico que acha-se aberta n'esta Repartição,durante o improrosravel prazo de 3 dias,a contar da data d'ósto edital, a inscripçãodos candidatos ao concurso para o provi-mento effectivo do cargo de escrevente dadirectoria de machinas deste Arsenal, deaccòrdo com o disposto nos arts. 314 e315 e seus paragraphos, do regulamentoque baixou com o decreto n.ü 745 de 12de Setembro do corrente anno, que sãoos seguintes í

Art. 314. Os escreventes das officinassó poderão ser nomeados por concurso emque provem .'

§ l.o Bôa lettra e conhecimento da gram-màtica nacional.

§ 2.» Conhecimento da arithmetica atéproporções. ;..

Art. 315. Além das matérias acima exi-

gidas, os candidatos deverão apresantar osseguintes documentos.

l.° Ser cidadão brasileiro. g2.« Ter bom procedimento.3.o Ter mais de 21 e menos de 40 annos.Secretaria da Inspecção do Arsenal de

Marinha de Pernambuco, 9 de Novembrode 1891.

O Secretario,Antônio da Silva Azevedo.

Recebedoria tio Estado de Pernam-bilCO

ÜDITAL N. 8O Administrador da Recebedoria do Es-

tado, observando o Regulamento de 28 deMaio de 1887. faz publico, pa<*a etínhtíei-mento dos respectivos contribuintes, quedentro de trinta dias úteis improrogaveis,contados de 20 do corrente mez, serão ar-recadadas, á bocea do cofre, as importan-ciasdevidas pelos impostos constantes darelação abaixo de que trata o Decreto Orça-mentario de 4 de Março de 189 ' e relativosao 2° semestre do exercicio em vigor de.1891.

Recebedoria do Estado de Pernambuco,16 de Outubro de 1891.

Luiz Casario c/i* Rego.Relaríão á qúe se refere o edital supra :160 reis por litro de aguardente.50 °/o sobre casas de vender jóias.40 o/0 sobre armazéns,

commissões, etc.30 o „ sobre armazéns commereiaes..2 > o/n sobre armazéns de assucar, álfari-

deííadus, títe. '- :20 o/0 sobre estabelecimentos fora da

cidade.2500 por tonelada de alvarenga ou ca-

nôa.Companhia de Bombeiros. r j10.000 pela profissão de dentista, solidi-

tador, contador, distribuidor, partidor,avaliador e agrimensor.

15.0 0 pela de despachaste, agente deleilões e escrivão.

2 .0 ii pela de tabellião, advogado, me-dico, engenheiro o corrector.

10 .0 0' pelo cargo de gerente de com-panhias anonymas.

2K).(K0por pessoas que empregar capi-tal em desconto de letras. .

5 0.0 • por casa de madeira estrangeira.1.5"0:0 0 por dita de carvão de pedra.,50O.000 por empreza anonyma.1.000: 00 por agencias e companhias dc

seguros.2.< 00.000 por banco, agencia ou caixafilial. I

50 '.000 pdr joalheiro que mascatear no

Estado. ¦ ... , j300.'' 00 por casa que vender bilhetes qe

loterias do Estado.300.00 ' sobre a Tabrica de rape Meuron5K-.0W sobre fundição á vapor.5 » .«-P0 sobre fabrica de sabão.300.0 '0 sobre fabrica de serveja e hino-

nadas gazosas.200.000 ditas de gelo.100.' 00 ditas de aleos ou vellas.100.000 ditas de vfnagre.2.000.0'*! ditas de gaz carbônico,500.00 sobre a estrada de ferro do Be-

cife a Canga. ; . J ' '¦

1.000.00 0 sobre a Companhia de IJebe-ribe.Casa de bilhar. i>

prédios á cima, que se aclao em perfeitoestado de conservação, caiado e pintados.As chaves dos andares superiores se achãoem poder do agente por não se ter queri-do alugal-o depois de pintado.

2' LEILÃODe 2 meFagtias ns. 5 e 7, sitas no

Cães do Capibaribe, freguezia daBòa-Vista.Seyumla-feira, 16 do corrente

10 MEIO I*No armazém da rua Marquez

de Olinda n. 48O agente Gusmão, autorisado por man-

dado do Exm. Sr. Dr. Juiz. de Direito deOrphãos, fará leilão em presença do mes-mo Juiz das meTaguas acima declaradaspertencentes aos menores herdeiros deJoão Gomes da Costa. . • c

AGENTE STEPPLELEILÃO

De uma casa térrea com sotão, sito ao pa-tco do Paraizo, freguezia de Santo Anto-nio sob o n. 7, com porta e janella defrente, 2 salas, 2 quartos, cosinha ex-terna, 1 salão e 2 quartos no sotão,quintal murado, e bem conservada.

Jgerca-íèira, 24 do correnteAO MEIO Mi EM PONTO

No armazém á rua do Impe-rador n. 39.

O proposto do agente acima, por man-dado e assistência do Exm. Sr. Dr. Juizde Direito de Orphãos e ausentes e a re-querimento do inventariante Joaquim Go-mes da Silva e Mello, levará a leilão acasa acima pertencente ao espolio do fi-nado Manoel do Nascimento Santos.

Os Srs. Compradores desde já poderãoexaminar.

AGENTE STEPPLELEILÃO

De 2 casas térreas sitas á rua doGeneral Seara, sob ns. 20 e 22,freguezia da Boa-Vista, em terrenopróprio.

Terça-feira, 17 do corrente

AS 11 HORASNo armazém á rua do Impe-

rador n. 39.O preposto do Agente acima, por man-

dado c assistência do Exm. Sr. Dr. Juiz deDireito da Provedoria de Capellas e Resi-cídos, levará a leilão as í! casas acima, arequerimento de D. Ursulina das \irgensVieira da Cunha Daege!, inventariantedos bens de seu fallecido marido Guilher-

escriptorios de me Fredirick Daegel. Os senhores pre-tendentes desde já poderão examinar asreferidas casas.

ARCO ÍRIS107 — Rua Duque tle pCaxlas — 107

Recebeu grande variedade de ar-tigos de luxo e phantazias, própriospara presentes

COMO SEJAM :Bandejinhas de charão com pin-j

turas chinezas.Tinteiros paia viagem, variadis-

simo sortimento.Pesos para papel.Cofresinho (Le bouet phrif/ien).Castiçaes com phosphoreiras, va-

riedade.Quadros de porcellana com uma

linda photographia, (Bijou).GRANDE VARIEDADE DE 0?JECTOS DE GOSTO

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numerosos freguezes, que recebe-beu de Paris um grande e variadosortimento de pellica de primeiraqualidade de chevreaux, suede cas-tor, etc.

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do CabugáPRESENTES

E' tal a variedade, que se ções na rua do Cabugapede nada comprarem para f0ja de Augusto do Rego-tal fim, sem primeiro visita-1 _^ _ _ _rem

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Augusto do Rego & C\RUA DO CABUGA' N. 9

VISITES PELERMES \De seda preta, e de renda,;

o que ha de mais eme, rece- jbeu •£AU PARADIS DES DAMES

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

The üiiite "

feK*}}'.

O VAPOR

ADVAHGEE' esperado do sul, atò{o dia 19 de Novena

bro, seguindo depois da demora indisnensavel, para o Maranhão, F-nrá, Barbados S.Thomaz e New-York.

Para-carga, passagens, encommendas cdinheiro a frete trata-se com os agentes :

- ** . . £ íi

N. 8-Rua do Commercio-N.8 1- ANDAR

HAMBURG-SUEDAMER1KA-NISCHE DAMPFSCHIFF-FAHRTS-GESELLSCHAFT.

O VAPOR

LISSABONEntrará no porto

Ê e^?el'ado da Eul'°P:l ató ° tUa **^ dc

corrente e 2**^uirá depois da demoraneccessaria, para Ki? de Janeiro e Santos.

As reclamações só serão «ttçndidas ni

prazo de 24 horas, depois da ultiíT::-? des

carga do vapor.Para passagens, carga, frete e etc. tra-

ta-se com os consignatarios :O Vivrv^v..BEGLARAÇOES TIjucA

! as propostas em cartas fechadas no dia lü ,; do corrente, ao meio dia.

ãoriptoriò do Engenheiro da h '

Municipnl do Recife, i2 de Nciade 1301

nteriden-ovembro

Architectó,Herculano ílamós-,

Engenheiro da Intendencia.

AinO bacharel Manoel Felix Getirana advo- _

ga nos auditórios das comarcas, do Re- jcifé, Paimafôs, honitü è P^héilas, '

empréstimos agrícolasencíu-deste

i

rega-se deEstado ou dos estados limitrophes como Banco Emissor de Pernambuco, poden-

rua do

Sen-

toma só-

1<RAPHAEL DIAS aC6sOSOS68

(3s

PBBLE1ÇÔES DIVERSASPrecisa-se

IntimaçãoPRAZO DE 8 DIAS

De conformidade com as disposiçõesconstantes do artigo 100 das posturas de I CòiiipanhiacxptoraH ora <lc Pi odu

dos editaes do Con- ctos Calcarcos

j do ser procurado no escriptorio a rua doI Marquez de Olinda n.° 34 1." andar* >

45^000Todos os números terminados em 44 e

19 estão premiados com 6$000 exceptuá-dos os 14444 e 46510.

Todos os números terminados em 4 e 9estão premiados com 3$000, excepto osterminados em 44 e 49.

A seguinte loteria corre no dia 24 deNovembro de 1891. -

Sabei* para iritèrõssò dé P. Anna LuizaI Teixeira, viuva do capituò José Carlosi Teixeira, o nome da rua e numero da casa1 em que reside actualmente.

34Q000 j Informações á Companhia de Drogas e458000 j Produetos Chimicos, á rua Marquez de158000; Olinda n. 23.458000-

EMPRÉSTIMOS

VARIASA devoção de N. S. da Boa" Morte func-

ciona hoje, ás 4 horas da tarde, em as-sembléa geral, para deliberar sobre o seucompromisso.

Luiz Vernet levanta empres-timos de qualquer quantia sobcaução de ouro, prata e pe-

i j dras preciosas e tambem com-pra cautellas do Monte de Soe-corro, cauções do Banco Po-pular, jóias.e brilhantes. herdeiros de Urbano Vicente Ferreira, para

PÓde Ser procurado na SUa I pagamento de direitos fiscaes, a saber :_ Um sitio com quatrocentos palmos de

relojoana á rua dO Barão da I frente e trezentos de fundo, sito na estra

26 de Julho de 1873 ci selho Municipal, de 1 de Maio e de 24 deI Julho de 489», intimo a Sociedade Mecha-' nica Edificadòrá Conciliação, proprietária

do terreno sob n. 39 A, sito á rua du Maf-qitéz do Herval, para, no prazo de S dias,contados da data da presente intimação,

i mandar construir o muro e o passeio cor-1 respondeu tes ao mesmo terreno, du accor-

do com as posturas e editaes supracitados,sob as penas da lei.

: Fiscalisação da freguezia de Santo Anto-nio, em 42"de Novembro de 1891.

O Fiscal,M. da Paixão Vieira.

O Dr. José Julião Regueira Pinto de Souza,juiz de orphãos da comarca do Recifedo Estado de Pernambuco, em virtude

I da lei, etc.i Faço saber aos que o presente edital

virem ou d'elle noticia tiverem, que nodia 4G do corrente, ao meio din, no arma-zem n. 48 da rua do Marque/, de Olinda, o

, agente Thomaz José de Gusmão, levará a| praça por autorisação d'esle juizo os

bens abaixo declarados, pertencentes aos

Os Srs. accionistas são convidados-, ârealisarem a segiulciá* chtraiia do capitasocial, ha razão de 10" .. ou 2 :• 00 por acção, em mã s du Sr. Thesoureirodo Marquez

i rua29, dentro do

data.I

JoO.o C. Ayres.Servindo de Secretario

de Oiiftda n.prazo de"30 dias contados desta

Recife, 47 de Outubro de 1891

_J

O correio expede hoje mala para :Alagoas, Gloria, Luz, Amaragy, Agua

Preta, Campos Frios, Sertãosinho, Belémde Mçiria, Lagoa de Gatos, Panellas e Ju-rema.

Amanha para :Iguarassú. Goyanija, N. S. do O', Itam-

bé, Villa Bella, Salgueiro, Leopoldina, Ou-ricury, S. Bento, Alagoinha, Pedra, Bui- jque, Gamelleira de Buique, Tacaratú, Fio- jresta, Bem-te-vi, Bonito, Bebedouro, Ca- |ruarú, Altinho, Calçado, Jupy, Pesqueira, iCimbres, Alagoa de Baixo,, Palmeira, Cor- ;rentes, Lagoa do Cavalleiro, Bom Conse- ¦lho, Águas Bellas e Bom Jardim.

Passageiros chegados do Norte no va- ;por Nacional Alagoas.

Guilherme de Mello, Raymundo .1. dos jReis Lisboa, Gonçalo A. B. Ferreira, jGuilherme A. Gusmão, João Pires, Do-imingos S. da Trindade, Amancia Maria pda Conceição, Theophilo F. da Trindade je sua mulher, Vicente R. Pereira, Joao jBaptista V da Costa, João Liberato de iMello, America de Gouveia, Amadeo Gou-jveia, Mana, Filismina Venancia, Joanna, jNereo, José e 4 menor, Antonio F. A. |Aragão, Pedro M. Cosbi, Herminio O. L.Botelho, Milhaele do Rozario, JòãQ Ro-mão da L., José B. Guedes, Ester de Fi-gueiredo, Eugênio de Oliveira, Maria Cor-

Vietoria n. 53, das 8 horas damanhã, ás 8 da noute.

Aos doentes de asthmaSão grandes os vossos padecimentos uã e

ba-moléstia mais dolorosa do que a asthmao tempo que dura o acesso éuma agonia cruciante I Q^mas vezes, em plena atmosph-

I ?a, qnereis ai e parece á vós que o espado ;¦ vasio i Nessa angustia, cum a pbysiõúoniiá! transtornada, cóngeStá. lauçais mão de oluí qne e^tá ao vosso alcance e ('nlao óf> pôs antii asthinalicos oScigarros se apresenta1 . como; o braço salvador.' Àmparaís-vos n'ello. e alli-I viais a alflicçãc que vos tortura. Foi tud<! nma illnzãoV nm doe.' tngano. Illudistes-\of| couiftlftMr.eiue. Fatigastesas vossas-vias res-! piiaiunas cuijj o fuuio de substancia1. toxi;;.-iP.¦«» çíunFeguisres apenfis mo alivio monaenta-'¦

neo. Se. i m vhz ilesics iwilli.-itivüb, usasseis At\ uma nn-dirí.çãooiiti-.islhinyiic.ienergtc;. comij o xarope -ic aincu', previ nieis futuros males! ecoai certeza vossa asthma teria desapp->reI cido no üm de nm certo espaço de tempo dei um tralMDif i.íii ri-gular Lêile u.= alte.iadr..-! medicaes ov sãrõpo or. urucú e ücareis con-[ vencidos df^ quê elle nao e uma paiiacéa.

Companhia -Je [««r-jí»;, e pycductos-GhiI micos.

KJAÒUP'8

C"--*í

O bacharel Dainingos José Marques, in-cumbe-se de qualquer questão ou negocionesta cidade, nos logares mais próximosou remotos desse Estado, ou Tora delle,mediante módico ajuste, podendo serprocurado a rua do Marquez de Olinda n.°34, 4.° andar escriptorio.

Socicdode llClicücenle dos Guar-das Municipaes

De ordem do Presidente do Conselho,convido a todos os sócios a comparecerem na sede da mesma sociedade no dialü do corrente, ás 7 horas da noite, afim

v .... de se proceder a eleição de dois membrosdade"BerénCtVegu^zia"da-Graça, com uma um para cominisãos de contas e outro

Entrará no portoÉ esperado da Europa até o dia 22 do

corrente, e seguirá, depois da demora ne-

cessaria, para Bahia, Rio de Janeiro e '

ide.Para o porto da Bahia o vapor

mente passageiros. itanA-,Ouaesqucr reclamações so serão attenai-

das 24 horas depois da Ultima descarga.Para passagens, carga, frete, etc trata-

stí com os eohslgnatiirios. *

BORSTELMANN & CüKÜA DO COMMERCIO^ N. 18 & ANDAR

RÕYÃirSÍÃÍírSTEAM PA-CKET COMPANY

OVAPOR

LA FLATAE' esperado da Europa, ate o dia 24 do cor-

rente, seguindo depois da demora do cos-tume, para Bahia, Rio de Janeiro e Santos.

O VAPOR

TRENT jE' esperado dos portos do Sul no dia 23

do corrente, seguindo, depois da demorado costume, para Las Palmas, Lisboa, Lei-xões, (Porto) Vigo e Southampton.

Reducção dé PassagensA LisbOã 4- classe £ 20, ida e volta £3-"»:A Southampton 4* classe i 28, ida e volta£ 42.

Camarotes reservados para os passagei-;ros de Pernambuco.

Para carga, passagens, encommendas efrete etc. trata-se com os agentes ;

AMORIM mM/vOS *HUA DO COMMERCIO-X. :t

COMPRA-SECompra-se um motor de gaz

força de um cavallo no escri-ptorio do

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mprimem-se Typographia dV4 ProoinãxDreco commodo.

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Pariz, para a cura radical da3 Hérnias. Ate agora, as fandU

não teàn sido outra coasasenão ^^"PPf^^ito !para conter as hérnias. Os doutores Mame .tee?r^°1"d?°Problema de contel-as e cural-as, por meio do bueiro

electro-medico, que contrahe os ^^^^J^^SaU^SSmlcuraradicalempcucolempo.—TSinplej30ír.Dol)re50tr.—t..»mar«.<M«™

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iv 3 Sw* 5. H4.S

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mmmm^ 3ã»api>rpJ«uí£' pj«5i Acaden ia

--- v^j. -.".ia ée Paris.»c ,. tu • í^ psuopjes».

,ír 's -x- ¦¦¦: -¦"**.

i casa de taipa coberta de telha, avaliadapor um conto de reis. A divida de D.Maria Adelaide do Nascimento Feitosa,

i viuva do Dr. Antônio Vicente do Nasci-p mento Feitosa, na importância de| 3:132*305.

E para que chegue ao conhecimentode todos, mandei passar o presente edital,que será affixado no lugar do costume épublicado pela imprensa.

Dado e passado n'esta cidade do Recite.1 dc Pernambuco, aos nove de Novembro

j de mil oitocentos e noventa c uni.i Eu, Manoel do Nascimento Pontes, es-; erivão, o subscrevi.

Recife, 11 de Novembro de 1891.José Julião R. P. de Souza."Edital

O Dr. José Julião Regueira Pinto de Sou-za, juiz de orphãos da comarca do Re-cife do Estado de Pernambuco, em vir-tude da lei, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou d'elle noticia tiverem que a re-querimento de D. Lucina Maria cTAlbu-querque Ribeiro, inventariante dos bensdeixados por seu marido Manoel AntônioRibeiro, o agente Thomaz Josó de Gusmãolevará a praça no dia 19 do corrente, aorrieiq dia, no armazém n. 48 da rua. do

OES%êW fera W

para Procurador.Recife, 11 de Novembro de 1891.

1" Secretario,José Lins Meira.

-^zsBsacm&..*&AzrA*mua-a&!A*m3C'*Bia*txmc.t 'jr-jm

LEIL _Dos importantes prédios sitos á rua do

Barão do Triumpho n. 8í e cães da mes-ma rua n. 75 unidos ao andar térreo porum vasto armazém a onde tem estabele-cimento de assucar os Srs. Venancio Sil-veira & C.a, sendo que o predio da rua doBarão do Trhnnpho tem 3 espaçosos an-dares, e o do Cães tem 2 andares e sotão.dando de renda segura esses prédios d3.000:000 ánnüaes para cima.

Terça-feira 17 do corrente*'S 11 HOR&S

No armazém da rua MarquezdOlinda n. 48

O agente Gusmão, competentementeautorisado, fará leilão dos importantes

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inj.èínbia ? >n.>.^ii Producfo, t»!*íilC!OS

:- : ¦

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ILEGÍVEL'. ¦

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Page 4: PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO legas ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00257.pdf · DESPACHOS DO DIA. 13 Antônio Francisco Alves, sentenciado, pedindo que seiá tfarlsferida

Sr?C:¦-

»»,.-•-#•»

_ - A Provincia-Dom- "¦ %• /-«.bi* --'.. ij ... .

ingo, 15 de Novembro .257

D wm

.v-

DR. CRUZ CORDEIRO

Attebto que o Peitoral de Cambará, pre-parado pelo Sr. J. de Souza Soares, ó umexcellente balsamico, e como tal o tenho em-pregado nos doentes de bronchites e affecçõespulmonares com grande proveito, tanto maispor ser um expectorante suave e efficaz. Oqne affirmo em fé de meu gráo.Capital do Estado da Parahyba, 10 deMaio de 1891.—Dr. Antônio da Cruz Cor-deiro.

DR. ALVES DE LIMA

Certifico em fé de • meu gráo que tenboempregado em moléstias dos órgãos respi-ralonos o Peitoral de Cambará, preparaçãodo Sr. J. A. de Souza Soares, colhendo osmelhores resultados.

Capitai do Estado da Parahyba, 20de Mar-ço de 11.9!.—Dr. Francisco Alces de LimaFilho.

DR. RODRIGUES RIBEIRODr. José Rodrigues Ribeiro, formado em mt-

dicina e ph.i inacia pela Faculdade út> Ba-hia, etc.Attesto que o preparado Peitoral de Cam-

bará, do Sr. Souza Soares, de _-_iotas, ma-nifesta sua acção especlai sobre a _uuco.adas vias respiratórias, ^or cujo motivo, enj,minha clinica medica, tem tico enorme ac-ceitação. O referido é verdade e a_firn_o soba íé de meu grão.Belém do Vara, 22 de Abril de 18D1.—Dr.José R, Ribeiro.

DR. JUAN PERALTA

El médlco-cirujauo qüe suscribe, certifitaque el especifico utulaüo Peitoral de Cam-bará, dd br. J. a. de Souza auares, deiBresil, me ba ciado adusirables resultados enel traicUiienlo üe ias enfermidades, oel apa-rejG rt.piraivrio, espeeialrnenit. f-n ias bron-cbitis crônicas.—Dr. ^uan feralta R.—-0 Sr. D . Peraltü reside ern Elqui, doChile. Esta publicação foi feita no c-ücti-tuatío jornal do valpar.iso, La Union.

DR. FELICIANO BACEÍL »-R

Dr. Feliciano Teixeira da Matta Bacellar,formado em medicina pt-la Faculdade daBahia, etc. .;; .Altesio tn fide gradi, que unho empre-

gado em minha .cutuca, clvilo Peitoral decambará, do Sr. J. Alvares de Souzp Soa-res, de Pelotas, com resultados vantajososnas moléstias do apparelho broncho-pulino-nar, sobretudo nas bronchites chronicas .na coqueluche.

Para, 27 de Fevereiro de 1891.^br. Feli-dano Teixeira da Matta Bacellar.

DR. MARIANNO DE AGUIARDr. Francisco J-arianno de Aguiar, formado

em medicina pela Faculdade da Bahia, etc.Attesto que o Peitoral de Cambará, dt

Sr. J. Alvares òe Souza Soares, de Pelotas,tem sido por mim empregado em diversasaffecções das vias respiratórias, obiendi-sempre os melhores resultados. AfUrmo-oinjide gradi.

Belém, 2 de Março de 1891.—Dr. Fran-cisco Marianno de Aguiar,.

DR. JOSE' DE AZEVEDO MAIADr. José de Azevedo Maia, formado em me-

dicina pela Faculdade da -ahia, etc.Attesto que tenho applicado em diversos

casos às affecçõ.s das vias respiratórias opreparado Peitoral de Cambará, do Sr. 3.Alvares de Souza Soares, de Pelotas, e queier_h_ obtido os melhores resultados. O re-lendo é verdade.-íj,Capit-l do i-stado da Parahyba,. 20 deMarço de 18-1.—Dr. José de Azevedo Maia.

DR. CUNHA EITTENCOURT

Dr, José Bernardino da Cunha Bittencourt'doutor em mediciDa,;,pela Faculdade dcRio de Janeiro, cavalheiro da Ordem daRosa, cavalheiro comrj_endador da OrdemPontifícia de S. Gregorio Magno,'cava-lheiro commendador da Ordem MilitarPortugueza de ISossa Senhora da Concei-ção de Villa Viçosa, etc. iAttesto que u-iiho empregado còm feliz

êxito, nas -ff.cções C-thanaes bronchicas,u Peitoral de Várhbarái excellente prepa-rado do Sr. J. A. de Souza Soares, o- queaffirmo sob a íé de meu gráo acatiemico, ecom o juramento, se lôr preciso.

Porto Aleg-e, r.2! de Julho de 1891.—Dr.josè Bernardino da Cunha Bittencourt.

des demulcentes e balsamicas daquellas ou-trás, reúne a dé ser ao mesmo tempo ex-pectorante, devendo por isso ser aproveitadono tratamento das bronchites e nomeada-mente da|tisica torpida.

Bem avisado andou o Sr. J. A. de SouzaSoares, de Pelotas, preparando com essa es-pecie o seu Peitoral de Cambará, qne tiveòccasião de examinar—com pleno conheci-mento—aconselho o seu uso com a maiorconfiança.—Dr. Pires de Almeida—Formu-lario Internacional.

DR.;.CARL0Sj MARCHANDSr. J. Alvares de Souza Soares.—O seu

xarope ¥>eüor,al de Cambará tem-me feitomuita falta, porque quasi nunca o encontroao seu deposito daqui. Tenho aconselhadoaa minha clinica e com elle tenbo tirado re-sultados importantes no tratamento das mo-lesbas: b'onco-pulmonires--Dr. C. Mar-chani, S. Gabriel, Rio Grande do Sul, 6 oeMaio de 1883.

DR. COSTA BRANCANT-;

Dr. Manoel Alves da G> dta Braricante, for-mado em mediana pela Faculdade da Ba-hia, memb.o titular da- Academia de Me-oicir- eò líio deiJaoeiro, etc.-_U__tu que o preparado do Sr. J. Alvares de'Síiusa

Soares, denominado Peitoral de Cam-bará, exerce acção benéfica sobre a muco.adas vias respiratórias, pelo que tenho obser-vado (.uí ruinha clinica, sendo minha opiniãoque pôde ser elle appücado com probabilid.-des uii.bi.-m exilo para aliviar as tosses emesmo cural-as. - i

hio de J.neiro, 29 de iMarço de 188*.—Dr.ííanoel Alvares da Costa Brancante.

DR. PEREIRA DA MOTTADr. Pereirada Moita, formado em medicina

pela Faculdade duRiode Jaueuu, cn.uij-giãu >ff,6tivo da Sociedade Poilugüeza deBenilicencia, eíc,, • . _ • .Attês.o que teubo empregado o Peitoral

de Cambará, do sr. soa_a Soares, dq. iretotas, em Giversos doeutes, obtendo exçellen-tes resultados. O que atiett. é verdade e oju o a Ie de meu gr ao. i>, -:

Ri-, de Jiueiro, ü de Agosto de 1889.—Dr. Pereira da - otta.

DR. TELASCO DE ÜJMEiNiORO

DR. VICENTE DA MAIA

Dr. Vicente Cypriano da Maia, formado emmedicina pela Facu dade do Rio de Janeiro,medico da Câmara Municipal desta cidade,commissario vaccinador da mesma, capitãocirurgião-mór do commando superior deGnarda-Nacional deste município, delega-

. do da Saúde Publica, etc.Attesto que o Peitoral de Cambará, do

Sr. José Alvares de Souza Soares, prepara-do de uma arvore aromatica denominadaCAMBARA' que vegeta na nossa serra dosTapes, é um. excellente balsamico experto-rante, e como lal o tenho emprega»4- sem-pre com bom resultado nas s''---^- '-'..,'monares.

O referido ó verdadmeu gráo.

Pelotas, ^jj ,je Fevereiroyicen^j Cypriano da Maia.

DR. SERAPHIM ARAUJO

te noF

uiecções pul-<eo juro sob a fe do

de 1884-Dr.

formado em me-Rio de Janeiro,

DR. CARLOS HENBIQSON

Sr. José Alv.res de Souza Soares.—Con-stando-me, ba tempos, que varias pessoa*desta cidade e seus arredores têm feito uso-com niuna vantagem, ce st. prep.iáção Peitorol de Cambará, fui ultimamente obrigadoa lançar mão delia em minha, clinica e jn!-|go-me hoje habilitado para afflmmr, a bem 'da humanidade, queé um dos inelhq^g j.£médios que em minha pratica

*teEb.ü conhe-

cido para enfermidades r 0 pejt0 e Vjas res_piratorias.

S. Vícíüiía do Palmar.—Dr. Carlos Hen-riqson, .... ; - ¦' .'¦<-

DK. CORREIA DE MACEDO

Dr: Tolasco de üouieiisoro,dicina pela faculdade doetc.Attesto que empreguei o Peitoral de Camr

bará, do ir. J. Alv*-res - de Souza Soares.,de Pelotas, com grande vantagem, em pessoade minha lamilia, quesolíria, ha alguns merses, de uma laryngite, acompanhada de ac-eessos de tosse, í-or ser ,este a verdade eine ler sido pedido, passo o presente attes-tado, e jurarei se necessário fôr, a fé de meügráo. i

Rio de Janeiro, ,17 de Março de Í888.—Dr.Telasco de Gomensoro.

DR. FRANCISCO Da SILVEIRA

Dr. Francisco Augusto da Silveira, medicoe pnarui-ceuuco pela Faculdade da Bahia,adjunto do corpo de saúde do exercito,etc.Aresto que o Peitoral de Cambara, pré-

parado pelo So José .Aivares ue Souza Soa-res, é um poderoso expectorante.

Tenho-o empregado com. assaz proveitoaa nimba clinica nas moléstias broncho-pul-u-unares. ü referido . verdade.

Recife, 17 de Março de ll_9l. -Dr. rrun-cisco Augusto da Silveira.

DB. GEMINIANO DA COáTA

Dr. Geminiano José da Costa, formado emmedicina pela Faculdade da Bahia, etc.;Tendo empregado por varias vezes o Pei-

toral de Cambará, do Sr. Souza Soar.fe,Je Pelot.s, hos casos em que e indicado,urei sempre muito bom re.ultado, quêiaa enter cuaria de marmha, quer na na-ana Clinica particular, pelo que acoa-elho sempre este preparado aos que soffrem

Je bronchite, principalmente asthmatica. /Perá, 3 de Março tíe 18-'l. — Dr. Gemimanc

José da Cisla.DR. ISRAEL BARCELLOS

Attesto "que empreguei e com o melhor re-sulta.do no hospital da Santa Casa da Misa-r»cordi3, nas alfecções em que é indicado.jiPeitoral de Cambará e que continuo a em-pregal-o com o mesmo re.ultado na minh.clinica civil. |

Porto-Alegre, 22 de Jnlho de 18yi—Dr.Israel aodrigues Barcellos Filho,

DR. ARAPONGA DO AMARAL

polycarpo Antônio Araponga do Ar»" , ^iem medicina pela Facu.*»;;,. àí^JS1medico dasIzabel e C^'

ex-co'

Dr. Pedro Correia de I Macedo, - formado emmedicina, pela Faculdade dà-Bahia, etc:-"Attesto quê tenho empregado, com grande

proveito, nas .moléstias'dá.1' vias reêjrirato-rias, b Peiiòral de Cambara.'1'preparadof^pelo Sr. J. Alvares de Souza Si ares, de Pe-lotas—Dr. Pedro Correia de Macedo.

Dtt. CAMACHO CRESPO

_uue da Bahia,../mas Goüde d*Eu. D.

r, ..orna Aílredo Chaves, nesi»iSslaa.* ao Rio ftranàe do Sul,. etc. iAttesto» sob juramento do meu gráo, qujt

tenbo obtido optimo resultado na applicaçã)do Peitoral de < ambará, pieparado pelo SrJ. A. de Souza Soares, nas moléstias bron-cho—pulmonares.

Porto-Alegre, 25 de Março de 1691.—Di.*P. A. Araponga,do Ámara.1^,

DR. EMYGD10 MONTENEGRO

Dr. Camacho Crespo, formado» em medicinapela Faculdade do Rio de Janeiro, medicoadjunto do Hospital da Sociedade Portu-'¦ gueza de Beneficência, etc.Attesto sob a fé do meu gráo, que tenho

applicado em minha clinica o Peitoral deCambará, inventado e preparado pelo Sr. J.Alvares de Souza Soares, de Pelotas, cemgrande proveito, nas diversas affecções dasvias respiratórias, especialmente quandochronicas.

Rio da Janeiro.lSl de Maio de 1888.—Dr.Camaclw Crespo.

DR. PIRES DE ALMEIDA

Sem nos referirmos ao cambará-tinga,Lantan tellcsiana so chá de pedestre, Lan-ana pseudo théa. St. Hil., de reconhecidos

afeitos na medicina domestica, apontaremoseeambará verdadeiro, VernonvaPolyanlhesLon., o qual—per sua acção—ás qualida-

Attesto que tenho empregado com orne-lhor resultado êíit-mi-ha clioiea o Peitoralde Cambará, preparado pelo Sr. .José Alva-res de Souza SoaréS/de:Ptlbtas,'nas diver+-àVèffecÇões4 "dás" vias respiratórias, comopoderoso emoliente, principalmente na bron-chite catarrhal das crianças, quando através-.am a crise da primeira dêntição. O refe-rido é verdade e o juro em fó de meu gráo

Recife, 28 de Março de 1881.— Dr. Emyg-dio Montenegro.

Dr. Sefaphim Rodrigues de Araujo, forma-do em medicina pela Faculdade da Bahia,Cavalheiro da Ordem da Rosa. etc, etc.

- Attesto que o Peitoral de Cambará, pre-parado pelo Sr. José Alvares de Souza Soa-res, ó um excellente medicamento, empre-gado com muito bons result ados nasmol?s"lias broncho-pulmonares.

E por ser verdade passei o presente, queassigno em fé do meu grào.Pelotas. 28 de Fevereiro de 1884—Dr. Se-

raphim José Rodrigues de Araújo.

D.-t. LUIZ DE ARAUJO FILHO

Tenho empregado em minha clinica o Pei-toral de Cambará, do. Sr. J. Alvares de Sou-za Soares, nos casos de moléstias bronco-pulmonares, colhendo sempre resultados mui-to satisfaiocips. ... ^Posso mesmo, em virtude desses bons re-sultados, garantir a efficacia deste medica-mento, principalmente quando estas affecçõestiverem tomado, o caracter de cbronicidade.

Isto ó verdade e o juro sob íé do meu gráo.Anta (Estado do Rio de Janeiro ). 18 deAgosto de 1888—Dr. Luiz José de AraujoFilho.

DR. 0CTACILIO CÂMARA'

Dr. Octacilio Aristxdes Gamará, formadoem mediciníLpela Faculdade da Bahia, ei-

; rurgião honorário da Armada Nacional.etc. .Attesto que o Peitoral de Cambará, prepa-rado pelo Sr Josó Alvares de Souza Soares,

tem uma acção especial sobre a muensa dasvias respiratórias, curando ou aliviando mui-tas moiestias destas mesmas vias, o qua pro-va cabalmente a sua crescente procura eacceitação, que ainda não teve produeto ai-«um oftícinal nesta provincia. O referido éverdade, o que affirmo em fó do meu gráo.Pelotas, 28 de Fevereiro de 1884—Dr. Oc-tacilio A. Camará.

DR. PEREIRA DE SOUZA

Dr. José Joaquim Pereira de Souza, for-mado em medicina pela Faculdade dp Riod8 Janeiro, ex-professor adjunto da clinicade molesüas de creanças da mesma Fa-culdade, etc.Attesto e juro sob a fó de meu grào quetenho empregado em minha clinica, sempre

com muito bom resultado, nas moléstias dosorgaos respiratórios, o Peitoral de Cambarádo Sr. José Alvares de S. Soares.

O Xarope Peitoral de Canibarjá tem spropriedade de ser um medicamento de sa-bor agradável, e ó bem tolerado pelas crean-ças, em cujas moléstias ó de grande efflca-cia.

Cidade do Bananal, ( S. Paulo,) 12 de Ju-lho de 1888—Dr. José Joaquim Pereira dtSouza.

BARÃO DA MATTA BACELLARBarão da MaitaRaceüar, formado em mediei-

na pela Faculdade da Bahia, medico dosHospitaes de Beneficência Portugueza e daOrdem 3.* de s. Francisco; condecoradocom a medalha da.campanha do Pataguayetc. 'Attesto e juro em fé de meu gráo, peran-ta quem for o conhecimento d'este, que te-

nho empregado na minha clinica civil e hos-pitalar com optimos resultados, nas bronchi-tes e moléstias do apparelho broncho-o"1monar, o Peitoral de Cambará. *- . -,-Alvares de Souza Soares, de R - ¦-. -« Sr. J.do o mesmo senhor •" - -«lotas» poden-como lhe conv»»- -sar « este attestado

Pará * *~ ~"-Â *i, ;, -.o de Janeiro de 1891. -Barão da_-.aí.a Bacellar.

DR. MENDES RIBEIRODr. Mendes Ribeiro, capitão-medico de 4.*

classe do exercito, formado pela Faculda-de deyMedicina da Bahia, etc.Attesto e juro em fó de meu gráo qua te-nho empregado com resultados importantis-

simos o Peitoral de Cambará, do Sr. SouzaSoares, em diversas affecções das vias res-piratorias, sobresahindo um caso de tuber-culose incipiente, que loi radicalmente curadapor este preparado em D Virgínia MariaMendes, re.idente na capital do Estado dai 8ahia, á rua S. Miguel n. 46.

Pelotas, 13 de Abril de 1890.—AlfredoMendes Ribeiro.

As affecções catarrhaes do larynge . dosbronchios e da bexiga, quando primitivas,cedem promptamente ao uso reiterado doPeitoral de Cambará.

As secreções moco-purnlentas, symptoma-ticas da tuberculose pulmonar, modificam-se vantajosamente, tornando mais desemba-raçado o campo da hematose pulmo»0**

EJ, portanto, oPei-orai dc r- „,.-¦*; *

„mheróico meio preventiva i ,,^'^S. ™irif»mAtit« /It tu.: -^ e um auxiliar notratamento da ty^., pu,monar, tão frequen.

--a abono da verd.de, passo o presenteque firmo.

Barra Mansa ( Estado do Rio de Janeiro).lOdeJuuhode 18rf8.—Dr. Urias A. da Sil-veira.

Tisica insipienteTendo sido accommettido de uma tisica in

sipiente o estimavel negociante desta cidade.Sr. Olympio Bernardes Vives eve a fei -1ade de ser tratado paio hábil medico Sr. Dr.Henriqf on, que o curou com o ^mado PK-toral de Cambará, do Sr. Souza Soares, d*Pelotas, tpni ser preciso outro medicamentopara o seu restabelecimento radical.

Fazemos esta declaraçã > em proveito dahumanidade soffredora.

( Ext. Victcriense, de S. Victoria, RioGrande do Sul.)

Astl-ixi» em duas creangasAttesto qua as minhas filhas Isolina, de Sannos do idade, e Silvina, de 5, sofíriao. ha

mais de 3 annos horrivelmente de asthma,que lhes vinha por accessos amiudadoj. e tãi'fortes que eu ju lguei em muitos deiles ter-seapproximado o termo fatal de suas pobresexistências.SPepois. p- rem, que uzaram o Peitoral dcCambará, preparação do Sr. José Alvaresde. Souza Soares, em Agosto do anão proxi-tno passado, só Silvina foi atacada ha 15dias de um novo accesso, que cedeu prompta-mente ao mesmo peitoral.

Tudo o que digo é verdade e o que juro sepreciso fôr.

Pelotas, Rio Grande do SuT- Miguel An-tonio dós Santos.

Grave enfermidade pulmonarAttesto que ha quatro annos ;fui curado déama muno grave enfermidade, resultante deum resfriado.Sentia dor agudissima do lado esquerdo

ip peito, tosse secca e uma fraqueza .xcessi-va em todo o corpo.

Durante oito mezes de hatamentocom va-rios remédio, nunca consegui obter alhvio ecada vez a moléstia augmentava, a pou to deme julgar perdido,Visitando-me meu primo a amig;» o Sr.Manoel Joaquim, residente no Pavo Novo. elle-conselhou-me o uso do Peitoral de Cambará•io Sr. J. Alvares de S. Soares, de Pelotas

elogiando-me muito este pieparado, e, comefíeno.em dous mezes de constante uso,restabeleci-me de uma moléstia que me le'varia a sepultura !O que digo e verdade, e todos desta ilha o

podem affirmar, pois nella vivo a mais d-j 30annos, onde tenho chácara e família.Ilha dos Marinheiros, no Rio Grande— JoséMaria Lopts.Xosse coqcnelviclie sem alivio

A abaixo assignada attesta, a bem da hu-manidade que tendo sido, em Dezembro passado, atacados de coqueluche seus netinhosAntônio e Dejanira e sem terem podido ob-ter allivio com o tratamento do seu illustremedico, deu-lhe o conhecido Peitoral deCambará, do Sr. José Alvares de Souza Soa-res, e com quatro vidros deste efficaz rem.-dio ficaram completamente restabelecidos doterrível soffrimento.

Pelotas, 16 de Fevereiro de 1839—MariaJosé Rodrigues Barcellos.

Broncliite capilar em umacreanga

Illm. Sr. J. A. de Souza Soares Nos ul-limos dias do mez de Junho do corrente annofui -hamado a toda a pressa pelo meu cu-ubado e visinho Sr. Manoel Veríssimo daCosta, para ver um mulatinho muito estimai-»-'Ia casa, que se achava atacado de u«" -"ve bronchite capilar, afim de - -,' Sra"mal era o recurso a era"* «-onsultar-ineie diííiculdade na r . *-."%&-> visto a gran--ó pela dist»- " ¦, "n3a dü um medico, nãocomo * .-«-«•« de muitas léguas a vencer,

. ijela passagem dos arroios que se acha-vam naquella occ.sião em grande enchente

A minha primeira"lembrança foi o seu afa-mado Peitoral de Cambará, no que tenhoomita confiança e, como havia delle em casa.appliqueio-o sem demora, ás colheres dechá, de duas em duas b.ras, e no fim de ai-guns dias achava-se o doente perfeitamentecurado.

Levando mais este facto ao conheciment ode V. S., peço para publical-o, afim de ma»srobustecer o credito de tão precioso med»-camento.

Sou, etc— João Pacifico Coelho. (Ibicuny). DR. JOSE' LASSALA v Jt

Cura de uma grave pneumoniaIllm. Sr. José Alvares de Souza Soar»-Pelotas -Cumpro um dever sa"- ' .-*T»

ficando a V. S. e á h»- «.«ao, scienti-que o sen pre"5- --«manidade soffredoraCam6"~ ' . —*oS0 medicamento Peitoral de

.-»« é um remédio efficaz para de-oellar as enfermidades do peito ; pois, sendoa minha esposa accomme'tid3 de uma graveoneumonia, acompanhada de tosse secca. 0-con com o uso de alguns frascos deste ma-ravilhoso xarope completamente restabele-cida. Vosso admirador etc.—/. /. do Nas-cimento.

S. Josó dos Campos (S. Paulo).Tosse cavernosa

Eu, abaixo assignado, dec!aro,que,fazendoduas pessoas de amisade de mioha familiauso do Pintora, de Cambará, ef ectivamentetiveram bons resultados, ficando curadas dato«n cavernosa qua ha bastante tempo asafEügia. *

Rio de Janeiro. 13 de Novembro de 1889.—O tabellião, Francisco Pereira Ramos.Gravíssima doenga do peito

Illm. Sr. J. Alvares de Souza Soares, Ca-nhada de Santos (Estado Orienta 1)-Cumpre-me levar ao conhecimento da V. S. os bo-neficos resultados que tenho obtido com iemprego do seu muito acreditado Peitcralde Cambará.

MiDha cunhada, D. Leonida Vellas, estavasoffrendo, ha dous annos, de uma tos«.muito forte, com dores no pulmão direito tde dias a dias deitava alguns escarros d<sangue. Já muito debilitada e aborrecida deter tomado muitos remédios sem proveitorecommendei-lhe o uso do Peitoral de Cam-bara, que comprei na pharmacia do Sr. An-tomo Rodrigues de Faria, em Jaguarão, edepois de algum temp. no uso deste reme-dio, achava-se completamente cur-ida.Levando, pois, mais este íacto ao conhe-cimento de V. s.. cumpre-melhe em nome de miaha cunhada,acaba de realisar-se. Sou etcGonçalves de Medeiros.

_?*or*te rouquidão

<J58, S}lyaA Gomes & c- nes,a capital-Sendo atacado de nma forte rouquidão e sa-bendo dos benéficos resultados que conti-auamente tem proporcionado o Peitoral decambara, do Sr. José Alvares de Souz*Soares.de Pelotas, aquelles que. soffrendo dcmesmo mal, fizer.m uso, deliberei experi-tneui-

Se aPenas cota dous frascos dest*acreditado xarope fiquei completamente res-tabelecido.

I

S. Soares—Te>communicar a V

imponantes realiza-sea precioso medica-

agradecer-a cura qm

Filisbint.

BARÃO DE 1TAPIT0CAY

Dr. Miguel Rodrigues Barcellos, formadoem medicina pela Faculdade do .Rio déJaneiro, condecorado pelos governos de Al-,ma?na, Portugal e Itália, medico do hospi-ta 1 de Misericórdia desta cidade etc.Attesto que o xarope Peitoral de (amba-

rá, preparado pelo Sr. Josó Alvares de Seu-za Soares, estabelecido desta cidade, goza depropriedades emolientes e facilita a despec-toração, e o considero como nm excellentemeio para aliviar e curar a tosse quando óconvenientemente prescripto.

O referido é verdade e o affirmo sob fê domeu giáo.

Pelotas. 27 de Fevereiro de 1884—Dr. Mi-guel Rodrigues Barcellos ( Barão de Ilapito-

DR. LOPES PESSOADr. Lopes Pessoa, formado em medicina ecirurgia, medico aggregado do Hospital

D. Pedro II, cirurgião da Companhia deBombeiros do Recife, medico da SociedadeBeneficente da Companhia Ferro-Carril doEstado de Pernambuco, ajudante da Ins-pectoria de Hygiene desle Estado, etc.Attesto que tenho empregado em minha

clinica o preparado denominado Peitoralde Cambará, descoberta do Sr. .1. a. deSouza Soares, com brilhantes resultados nasdifferentes fôrmas da bronchite e em algunsperíodos de tuberculose pulmonar. Pelo qurpasso o presente, que assigno in fide gradi.por me ser pedido.

Recife, 14 de Abril de 1891—Dr. LopesPessoa. c

DR. URIaS DA SILVEIRAO Peitara, de Cambará, importante pre-

parado do Illm. Sr. J. A. de Souza Soares,de Pelotas,: possue propriedades balsamicas'pronunciadas, e exerce influencia benéficaem todas as affecções catarrhaes, principal-mente na do apparelho respiratório e geuito-urinario.

§Sr. Josó Alvares de Souza oares—Acn.muito importante a sua nova preparaçãiPeitoral de Cambará, não só pela efficaciade seus resultados em moléstia do peito,como também pelo agradável sabor, que nãofaz r.epugnar ao doente mais delicado de pa-ladar.

Pelotas—Dr. /. Lassala.Beneficio a uma familia

Eu, abaixo assignado, declaro que, tenhofeito nso do Peitoral de Cambara em tos-ses rebeldes e outras enfermidades das viasrespiratórias, conseguindo sempre os maissatisfatórios resultados.

Igualmente declaro'que pessoas de minhafamilia hão colhido os mesmos benéficos re-nltados com o emprego do Peitoral de

Cambará.Rio de Janeiro, 23 de Novembro de 1889.—Alfredo Caetano, (commerciante á praçaGeneral Osório). I

Rio de Janeiro, 12 de Junho de 1888- -Amando Augusto Machado.

SofErimento pulmonar»Eu, abaixo assignado, negociante no PilaiQas Alagoas, declaro que soffrendo ha mai<-de quatro annos de nma aff coão do peitoacompanhada de tosse violenta, e sern ia-mais conseguir que os remédios receitadoí

por hábeis médicos trouxessem alivio ao meusoifrer, recorri ao precioso medicamentePeitoral de Cambará, do St. i. Alvares dtSouza Soares, de Pdotas e, em tão boa horaonz, quehoje acho-me completamente cu-rado de uma enfermidade, que. dia a diame arrastava ao tumulo-_.ano.J Cacaí^cante de Albuquerque.Gonstipaçao e tosse

Minas-Geraes. Socego. 23 de Junho dt1889.-EU abano assiguado, aussto, a benda humanidade, que tui atacado de umaconshpaçao acompanhada do tosse desesoe-radora, que impossibilitava-me de escrever eme nao deixava conciliar o somnoSem rer alivio algum, lancei mão do Peito-ral de Cambará, depois de ter feito do me.estômago nma completa puarmacia. e Sest.importante medicamento me removeu £soffrimentos que tanto me alorooeutavamdando-me finalmente o descauço da üotte ífcsomno impagável. £' dever » „. ~Jr °ao Illm. Sr. Jo.é Alvares %, V agradece»por tão importam- í«^t-ae. ís0Duza.Soares*-Áo r«com£p' ¦".-¦««escoberia. Por isso, te-versos --«dado o seu preparado a di-to,-' --algos e reci>mmeudo-o sempre a- .-uas as pessoas, que, por fatalidade, sofíre-rem de moléstias provenientes de cons ipa-ções—Olympio de Assumpção Oliveira.

Tosse oom escarros de sangueIllm. Sr. J. Alvares de Souza Soares, Pe-

lotas.—hoffrendo, ha dous auuos, de umatosse pertinaz, com escarros de sangue, comcaracter de uma moléstia pulmonar, e depoisde 'odo o mundo aqui julgar-me perdidoresolvi tomar o seu grande remédio, Peim-ral de Cambará, e logo a tosse foi decli-nando deixando de deitar mais sangue, asforças foram revigorando e h.je graças aDeus, acho-me completamente curado.

Pode fazer o uso que quizer desta minhafranca declaração e creia-ae, etc, etc. -An-tonio Luiz de Oliveira, Negociante no SerroPellado (Rio Grande do Sol).

Xosses de criançaIllm. Sr. J. Alvares de Souza Soares. -

Com toda a satisfação corntnunico a V Sque o seu preparado Peitoral de Cambaratem para mim muito valor. Por mais de umavez o tenao applicado aos meus filhos MariaTelenia, de tres annos de idade, e João, dtseis mezes. em casos de tosses teimosas', e aenfermidade desappureceu completamente.

Pôde V. S. fazer dasta carta o uso que lheconvier. De V. S., etc—João José Lesar.(Redactor-chele do i7.no do Sul, da cidadedo Rio Grande).Tosse asthmaüca de muitos annos

Eu, abaixo assiguado, major reformado dexercito, attesto que soffrendo de uraa to^seasthmatica. de muitos

C-ira do uma tosse antiga0 abaixo assignado declara a bem dos qnesoffrem de tosses pertinazes, qne tendo feitouso do Peitoral di Cambará.úo Sr. José Alvares de Souza Soares, ficou restabelecido deuma tosse qne ha muito tempo o fazia soffrerS. Paulo, 30 de «gosto de 1888.—José J.Augusto da Fonseca.

Coqueluche, asthma e tisica galoth pante»Illm. Sr. José Aivares de

nho a maior satisfação emS. mais algumas curasias nesta villa com omente.

Tendo adoecido dois filhinhos do Sr. Ars°-mo Cardoso d. Aguiar, de coqueluche/atacados de granda febre, em menos de qna-troi dia. ficaram ratiicalmente curados com oPeitoral de Cambará.Uma filhinha do inteliigente guarda livrosSr. Barros dos Santos, qne também soffri;•ie uma tosse cmvulsiva, acha-se restafeele-cida devido ao mesmo remédioA esposa do Sr. Gabino Rodrigues Correiainesoffria de asthma a muitos annos; «emtranca ter experimentado melhoras com cu-tros remédios está obtendo-a* .-om o nso dtVe-.toral de Cambara e, tão salisfatorias. om-romettera cural-a em pouco tempo, se per-sistir no medicamento. v ' p

,r^ Ç?rdLda-n3me Maria* gerava da Exma.1^; f?-8/13.*103 Dores Ferreira, sande3CCom<nettÍda de uma lisi-a galopante me-Jcada pelo Henriqson, salvou- e'de tão hor-rivH enfermidade, graças ao Peitoral deCam-bara, empregado por aqu-lle illustre medicoSou elc-E-nygdio Pinho de OliveiraAgente consular portuguez em Santa Vic-tona. Rio Grande do Sul).

Duas curas- em poucos diasIllm Sr. Josá Alvares de Souza Soares-Tem esta por fim sciemincal-o de maesplendidas curas devidas ao seuPetfora. de Cambará.Por òccasião de ertectnar-se nm bazar embeneficio da Bibliotheca Pnbhca ?SoS_Sfui atacado de ema forte bronchite, ene mt<eyou ao leito. Veodo-me prostrado e de™e-lande o men reítabelecimento o mais prom-ao possível, deliberei nsar o Peitai d<.ambara, e o tz com tanta felicidade qneoo terceiro dia da moléstia pude r«4<umir

-aracter asmathico, e apphcand0_?he* 2F5nesmo efi.caz medicamento vi-a restabeíecida em poucos dias. re.ianeie-Subscrevo-mo, etc.Pelotas, (Rio Grande do

de P. Pires.

-is duaspreciosr

Broi-cl.i.e de mao caracterIllm. r.Sr. J. Alvares de' Sooxa Soares-Convencido por uma brilhante cur.i operadaem minha mulher, que havia onge mezes es-tava soffrendo de unia bronchite imperü-™&&^%ã^> de-'?ae * *""«'

íoníderar ^85558^2 &*né hoje conhecido para wS^ 5ÍS180uas dos órgãos respPira,oCSa^eLm0ie3ada í-uman dad* cnfiW-FLZ^ei&°-aie. abem

theoactooccorrid^çSS?' '"tornar mais conhechio

ac-1-:. afim >j-

sen excellente Peitai tXU^' Ôsonsi-í»»»*'» «»~- ~— -^'tancia

Minha

ero uma descoberta'de" m^^i06para cura da taes moIesSaf mp°r"

le quatro SSSSSÍS V" l UÍ0tendo antes experimeaido «_S lnmbará,

nsui edtee'

ÍKff *Sg ¦*«*?? %ice-o Iiiglater a.

consol de Portugal(em Paranaguá),

Tormentoso _soa>ime-.to

da sangue, havendogarrafi de

botar mais ds meiatão ma deixando

Snli—Francisa

To8sopertiaazO abaixo assignado declara, a bem da ver

.or*. 3rnr Cení° 55n3,£enbora fciioTj doPW-

i2 n™' . oa í;0mP'etamente lestabel-cid!le uma tosse perünaz que a afflSao. Paulo, SO Ja Ai_osto d* ihks i^Iosè Rodrigues. - ~icc

Horrível tosse IseccaFortal-za ( Ceara ), 20 de""enho

a.inceros parabeiís

medicamento

-Illm. sr. j. t. Alvares de SowVsõãrSs.-

Peito-

mulher sofíria uma

aspoi

que usc»d,-._¦:_ cida-

Agosto de 1890.... Si

«UbAçio de enviar v.s is meus«caba deíze? oÍSvoKor ^^^ « ^ral de Cambará.

Ha dons annos minhaUlíllTfJ l?sse lecca acompanhado da'djre-ao P3ito, fazendo-me de todo perd.r as et.eranças dj sea restabelecim.mo, poi So.osso explicar-vos os remedn-"*recettaios por disünctos médicosle, sem resultado satisfatório

Casualmente veio-me ás mãos um folhetoque voíiPublic_.!S (onda apreci.i. s cuVálvroique se derain ero molesüas iden ícas á de mi*«iha mu her; f.l-a experimentar o Peitoralde Cambara e elia restabeleceu-s*_ de sn.preciosa saúde !Podeis lazer desta o uso qna vos couviere sou etc.-yoaquim Alves Cavalcanti.Outra cura de tisica pulmonarÇlm. Sr. Josj: Alvares de Sjuza Soares-Acbandj-se doente, de tubercul.se puú

^nonar, uma mmha sobrinha, dlha d j SrFirmino F. Machado, e dep.is de úaíntínada por dons médicos que julgaram oc-iso'?erdido e inúteis todos os recu>sos, foi Iem-brada nesta owasião de desespero, a suaimportante preparação Peitoral dé Cam-bara e com o uso de alguns vidros de tã.grande; remédio, a doente acha-se tuia livre1 aquelle terrível mal, que a medicina consi-Jerara incurável.Participando este facto, desejo ouechegue ao conhecimento do publicogeral, afim de que todos conheçam

a tísica pulmonar pôde ser combatidaPeitoral de Cambará.Aproveito a òccasião para, juntamentecom meu cuuhalo e sua famil.a/ agradSía, »

"í: e"Xta cara importante.—Sou. etc—João Pacifico Coelho. (Fazendeiro no tbi-cuhy, Rio Grande do Sul).Tres mezes soffrendo de rouçrui--, . dao r*bu, abaixo assignado declaro para b >m deodos que, tenho e.tado doente. püf íbiis detres mezes, de uma foru rouquidão e de-pois de ter usado mutos remédios sem om^r ";asuliad ' durável, tive s feliz lem-banca de recorrer ao conhecido Peitoralde Cambara, tío Sr. J. Altares de Sonz.soares, de Pelotas, e em poucos dias umacura radical se cp.rou em m m.Outrosim, decaro e attesto aue todas aspessoas, a quem tenho aconselhado o uso de

¦S-C.. a-o^ubi^CO

bronchite c.m io3Sedias de

^ -rr J^tZ^B^°e'üpio de CantagaUo ^Tem^ost?^ ^

«.cia por fjjgSSíffSSStSStfaiurem recurso* . bbni -rá,^r_enro.J!D l

xasse mens iníocenleT "fiST ° q°

..Sl "ÍÜ?1?. dô -w. b - amrgo e nego-diante desle lugar, Oo^b^S?xasse meus inuocpni-- ífi tireaúa i•«hon-mío-Ki^df^gJEKÇ»-'. acon-iá. rvtíc/ina -.--ul"' cambará-, e eu semte, pois que nenhnm remédio

ilSs- *eis vidros par-

já dormia t.Mandei vir m^^l-f30^'^ i

resolvi qne esie negocllnl ^ me ?z bom»ta casa de Vv ESSS&S* bardasse tiruentar e, findos eh« íí 7.ros P*1"' experi-sando de tode. os ~£uS .^r-™» tw». ces-

vidros con inneid« 1888, e graças a

Agradeço a Vv"s'-'"&i*a3en"e -WT-do.stefabein da bÍL*.*ít^-es_Pti?ucarem

icabar, isto até o anno -^^•^.«"^Pleta-nente

mesmo tempo, pe^? n^cde .M*edon. ^"dade e WE£ ^"Sifde"2^ ÍÇK'e prodigioso remédio, o Sr>ouza SoaresEstação de Bom

tíograndaJose Alvares do

ro¦lodoUosè ZcbenaV' " de Man * 1889.-.Zcbtndo.

Tubercuio»e pulmonar !Illm.

^-T-níoemS*6 Sonza Sjares.meu hho ado-puvo Thomaz Lencina ^niTrin .tando em Porto-Ateírp «_££. *° pr,ça e •*-

aunc; póie ser combaüdf t__.íf rü""Jle qa«

.nfermaVu ; em^SSajJU1^ «SS? *«» Rio Pardo onde e-teSím txaumit KSy ülnstre medico militar D?. ESSéâ?foi reconhecido aocar-se *EE5Z 7 aUluberculose mmtc adjínída dl de U£Da

Não - -,= ^rr^r^-í-s»serviçocasa «m io$2.

^Empreguei tófâ os recursos para salvais

Médicos de Sant'Anna

elleem

qne apelo

meu filho se enrou Vr*P*™° que oÜ tratameato não foi Innsr* »< ,™_jkforam gradualmente aiglnTntSdó? masfjjedid. que ellas progreiilm, StfS.B?2lladoi redobravam, po,s todos 4b?rá comtaes doentes nestas c-jadições tmn\m ,1m ais ins-ffridos e deScu,dadCjfdo ,?Q esí

th.rSm ° ««arecicáeàm díS pZãirís 2£

Por Uso, propositalmente, ofari.nei-a .conunuar, por algum tempo%c. d£ ft, seiprepaiado, gnardando um regimS conv^atente, e. dentro em ^UCüj «Sgi "lh?

fXÍ

Entendendo qua este íacto não dtve ficarignorado pelos que sofír.m de S 7 tem-vei enfermidade, peçj-lhe para pn blicaíStendo em vista levar uma Soeranr-, 2?Sração da tantos enfermos dSffiSSosdeviI p^prrteSU)f d» .maior graiidão do

n\\- ifif ;-ruent* Simões Filh,i.

Uma grande tosseSr. Sonz,i Soares & c., (^oru aí**™.Sendo atacada minha esposi SJmS^desesperadora e de caracter grave Ê£2mao de diversos preparad/s Sialgum, e, tendo coahecímanto dosuRados do xarope Peitoral

'

. . , auuos. acho-me hoj - .restabelecidj com o uso do PeiUral de Cam tao 5a tíílCu medicamento, so .ao c ; -.-.bara, do Sr. Josá Alvares de >t u.a Soate - em uecantal-o e iambem euiaoo_selhar sulde Pelotas—Fernando José da Gama Lobo i receUa "'"' "" *

-F-oucjuidão sem alivio !Illm. Sr. J. Alvares de Souza Soares—

Atacado de uma forte rouquidão, e sem teralivio com o uso de muitos medicamentosreceitados, experimentei o seu xarope Pei-toral de Cambará, e em poucos dias a -mo-(estia cedeu completamente. Depois destefacto tenho aconselhado a diversas pessoas oseu remédio e todas tem logrado os melhoresresultados.

Queira, pois, receber minhas felicitações.Fazenda de Matto Dentro, estação do Santa

Isabel, estrada de ítrro Leopoldina—MinasGeraes—Barãode Atellar Rezende.

(Jaguarão)Asthma de muitos annos !Rio 6 de Setembro de 1888.Sr. A. Dias de -Teiias Valle—Itauuy (i.ioGrande do aul) ti de Maio de 1885- Sendo VS. o agente nesta cidade do Peitoral deCambara, do Sr. José Alvares de S. «soares,de Pelotas, dirijo-ihe a presente afim de at-testar que soffrendo nuuha mulher, ha mui-tos annos, tíe asthma, só agora e com use

Sama ictoria. Rm Grande do Sal-JoãoCustodio de Andrade Junior.AsttLma durante dezesete annos !

O abaixo assignado, criador no Povo Novo(hoje em Pelotas, ...esta que sof-rendedur-nte 17 anno.s de asthma, co_u _£esscterríveis em todos os qoartos de Im»nuuca obter me.bor.s em todotempo, apesar da grande quantidade cí re-mtd:os que uso-.». muitos deli^s

e sem«--ae longo

proveitos laasra-

mandei comprar d.tiVn-asco'* * ?SS-

rope, e, com o tt-o do primeiro IoíÍm»nie.taram-semeldoras; depois dl?te? 2*21tomado o segundo vi-a ^mpieum.nta restebejecid._-/«Wi Antônio CiSír.serros de Taqnary. (Rio GraíoT io SnDDiversas enfermidade.»Eu, abaixo assignado, attesto oua d5a «a

temos feito nso do litoral de Ca SS"conhecido preparado do Sr. Soaza so^rl-'

çSeídas^-^65' "^«««aS-ÍVig:

ções oas vias respiratórias e por isso nLcessamos de aconselhar o sea^o »V ríSsoas de nossas -elaçõds. P03-Rip de Janeiro, 24 de Setembro r« *í«hq

Cinco annos de soffrixnento ctolaringe

&&Z&!.*1 **& Gravana, an-

coutante do referido medicamento, 'ficou

ia-' DoTiSSr^^^SlS. ?e,Hí rece,ta«losdiçalu-epte curada. Federá V. S. fazer Se.ía I tomou em

"k*"^* S^J- *# ÜJafld«.

mmha dec.araçao o uso que lhe convier, uacerteza de que, não só a minha gratidão aovuetor de tão precioso preparado, como oaesejo _e prestar um serviço ás victimas defagermidadts das vias lespiratorias, me le-aetui ü aitesiarutu facto que não deve ficarnienorado—Sou, olc.—Behsario Pereira deAthayde (Ks.aiicieiro).

pT/° ;tiUJ l*™?*™ do lad7 o afamadoPei.or«. de Cambará, do Sr. J. Alvares deSonza soares, de Pelotas, e não fo._m ne-cassans m-is da sete vidros para. ., f.rercurar radicalmen:e, pois desd, aqueii-.dalaate heje nanca mais foi accommcttuo de tãotsrnvel enfermidade.E por ser verdade firmaIgnacio Teixeira Machado.

o t>re-_j_ie. -

O illmligo e conhecido criador ,Urande do Sm;, atieston -*-"*--edí,u? ^°ral de Cambará: em íavor d-> P£>i/o-

Eu, abaixo assignado, attesto nua ach.ndo-se minha esposa, o. En.r_.iii rn, , '

Gravana, .oflreudo do iitnEgàL2S22?nos, foi aconselhada pelo s> L- ft,Cj an~Braga. e_tab.l.cido cím boüd ^«"S0?*(O. Pedrito), a nsar o PeUtZSi Jt^ ^^do Sr. Sônia So^s° efe PWoií? í"1*3™/leito, tomando oito vidros JeSu -rnZ*'se acha livrado terrível incor^íLí medl0'

med

Todas as firmas acham-se reconhecidas na formada lei, e são de pessoas muito conhecidasO PEITORAL DE CAMBARA, soberano remédio para as moléstias das vias respiratórias, ach

aihas de ouro de primeira classe pela Academia de Pariz Jury da Exposição Brasileira-Allemã.

e consideradas.a-se approvado pela Inspectoria de Hygiene Publ ica do Brazil, autorisado pelo Governo Geral e premiado com duas

3 1 ,7». , f. % B 11 II 1 ? 0 FRASCO, 13(000 IJ DUZIA, E ãl$000 A DUZJA EM TODAS AS BOAS PIIA1ÜIACÜS Ê DROGARIAS,; 6BMCO A&EMTE E BEPOSITAH3EOS Í?ESTE ESTAHÔ A

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DRíWlAS E PRODÍICTOS rfíTMinK^-^ -**^—™- «¦- -*- i -S—H_ ^^^«4 r Ik y

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