PreparatóRio 23 05
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PREPARATÓRIO PARNAMIRIMEducação Infantil, Anos iniciais do Ensino Fundamental e
Didática
Τεχνή διδακτική
Local: Escola Cooperativa (COEDUC)
Natal, RN - 2009
epaulodesouzaAssessoria e Consultoria Educacional
Didática (primeiras aproximações)
Didática
A palavra didática (didáctica) vem da expressão grega Τεχνή
διδακτική (techné didaktiké), que se pode traduzir como arte ou
técnica de ensinar.
A Didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e
técnicas de ensino destinados a colocar em prática as diretrizes da
teoria pedagógica. A didática estuda os processos de ensino e
aprendizagem. O educador Jan Amos Komenský, mais conhecido
por Comenius, é reconhecido como o pai da Didática Moderna e um
dos maiores educadores do século XVII.
Os elementos da ação didática são: o professor, o aluno, a disciplina (matéria ou conteúdo) o contexto da aprendizagem, as estratégias metodológicas.
Fundamentos da EducaçãoDisciplinas: História da Educação Filosofia da Educação Sociologia da Educação Psicologia da Educação Política da Educação Metodologia de Pesquisa Educacional Didática
Teorias educacionais “pedagogia tradicional” “pedagogia renovada” “tecnicismo educacional” teorias crítico-reprodutivistas “pedagogia libertadora” “pedagogia crítico-social dos conteúdos”
Educação Escolar atual As transformações tecnológicas em aumento exponencial estão
exigindo da Educação escolar a formulação de sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como dos métodos de ensino.
O momento atual pode ser considerado como um divisor de águas para os métodos de ensino, ultrapassando os tradicionais e consolidando os novos, que por sua vez precisam de constante desenvolvimento, devida interação entre os educandos e o mundo, que interferem no processo de aprendizagem.
Embora em muitas partes do mundo ainda existam dificuldades no ensino e no partilhamento da informação, estas já estão sendo vencidas principalmente nos grandes centros onde existem maiores condições de acesso à informação e à cultura escolarizada.
Legislação Educacional: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Nº 9394/96
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta
Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
A psicologia genética propiciou aprofundar a compreensão sobre o processo de desenvolvimento na construção do conhecimento.
A pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita chegou ao Brasil em meados dos anos 80 e causou grande impacto, revolucionando o ensino da língua nas séries iniciais e, ao mesmo tempo, provocando uma revisão do tratamento dado ao ensino e à aprendizagem em outras áreas do conhecimento.
Parâmetros Curriculares Nacionais
contrário de uma concepção de ensino e aprendizagem como um processo que se desenvolve por etapas, em que a cada uma delas o conhecimento é “acabado”
visão da complexidade e da provisoriedade do conhecimento
objeto de conhecimento é “complexo” de fato e reduzi-lo seria falsificá-lo; de outro, porque o processo cognitivo não acontece por justaposição, senão por reorganização do conhecimento
Função Social da Escola Concepções de aprendizagem e de ensino,
conteúdos e objetivos do ensino, relação professor-aluno, planejamento, relação escola-sociedade, ser humano
Projeto político pedagógico Mundo contemporâneo, complexidade Importância da educação escolar e da
formação contínua dos profissionais da educação
Projeto político pedagógico Compartilhado: construção coletiva Latin projectu, projicere: lançar para adiante.
Plano, intento, desígnio. Empreendimento Supõe rupturas: dimensão política se cumpre na
qualidade da dimensão pedagógica Intencionalidade, reflexão qualidade: formação do cidadão participativo,
crítico Princípios: igualdade, qualidade, gestão
democrática, liberdade
“ A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas no estado arbítrio, definimos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal deve ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele, há outros que não o são!” (Agnes Heller, 1982)
O que sabemos da estrutura pedagógica? Que tipo de gestão está sendo praticada? O que queremos e precisamos mudar na
escola? Qual o cronograma previsto? Quem o constitui e qual a lógica interna? Quais as funções educativas predominantes? Como são vistas a constituição e a
distribuição do poder? Quais os fundamentos regimentais?
Construção de competências profissionais: (capacidade de mobilizar diferentes conhecimentos – teóricos e experienciais – para responder aos diferentes desafios apresentados pelo exercício da profissão)
Trabalhar em equipe, ler e escrever, refletir sobre a prática, primar pela ética, utilizar os recursos tecnológicos
A educação já foi tida como mágica, podia tudo, e como negativa, nada podia. Chegamos à humildade: ela não é a chave da transformação da sociedade.
Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada.
Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.
Paulo Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997)