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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACOATIARA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
PLANO DE CONTINGÊNCIA DO CORONAVÍRUS DO MUNÍPIO DE
ITACOATIARA - AM
Itacoatiara/AM
Março/2020
MUNICÍPIO DE ITACOATIARA
Poder Executivo - Prefeitura Municipal de Itacoatiara
Coordenação Municipal de Vigilância Epidemiológica
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Sumário INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
2. OBJETIVOS GERAL: ................................................................................................................ 5
2.1 OBJETIVOS ESPECÌFICO: ..................................................................................................... 5
Formular estratégias para atuação coordenada das instituições públicas, articuladas com
órgãos afins, para a resposta rápida de prevenção e controle da emergência de saúde pública
causada pelo do COVID-19. ........................................................................................................... 5
Ativar o Comitê de Operações de Emergência municipal; .................................................... 5
Estabelecer medidas de prevenção e controle para a redução da morbimortalidade dos
casos confirmados para o COVID-19 no município de Itacoatiara;............................................... 5
Organizar a rede de atenção em saúde, para atendimento dos casos suspeitos e/ou
confirmados de infecção pelo COVID-19, de acordo com a definição de casos e gravidade, e
seguindo os protocolos e procedimentos padronizados para resposta ao COVID-19. ................ 5
Definir ações e responsabilidades por área de atuação para a contingência da introdução
do COVID-19 no município, no que tange a vigilância em saúde (epidemiológica, laboratorial,
controle de infecção, sanitária, comunicação, mobilização social e educação em saúde),
assistência em saúde (manejo clínico e farmacêutico) e gestão. ................................................. 5
3. ANÁLISE SITUACIONAL .......................................................................................................... 6
4. CARACTERÍSTICA DO CORONAVÍRUS .................................................................................. 15
4.1 O que é coronavírus? ............................................................................................................ 15
5. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE COVID-19 ..................................................................... 16
FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NA ATENÇÃO BÁSICA .................... 18
FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NAS EMBARCAÇÕES ...................... 19
FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NA UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO ............................................................................................................................ 20
FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NO HOSPITAL JOSÉ MENDES ......... 21
REFERÊNCIA ......................................................................................................................... 22
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1. INTRODUÇÃO
O Coronavírus COVID 2019 é o agente etiológico, da família CORONAVIRIDAE,
pode ocasionar desde quadro respiratório leves a moderados, semelhantes a um
resfriado comum. E pode causar a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos casos
mais graves, afetando principalmente o trato respiratório superior em seres humanos,
em animais pode causar lesões nervosas respiratório, hepático, gastrointestinais e
neurológico.
Pacientes acometidos pela patologia podem apresentar sintomas clínicos
principalmente respiratórios, como tosse, febre e dispneia.
O coronavírus é um vírus que causa a síndrome respiratória aguda A infecção
humana pelo novo COVID 2019 o espectro clínico não está descrito completamente,
bem como os conhecimentos sobre o padrão de letalidade, mortalidade, infectividade e
transmissibilidade. Pesquisas estão sendo desenvolvidas para que tenhamos evidências
cientificas a respeito do vírus, para que possamos entender como a doença afeta as
pessoas acometidas, como podem ser tratadas e que os países podem responder aos
possíveis surtos.
O Hospital de Wuhan admitiu quatro pessoas com pneumonia em dezembro de 2019
relatando a ocorrência ao Centro de Controle de Doenças e os epidemiologistas de
campo da China, encontraram casos adicionais ligados ao mercado atacadista de frutos
do mar de Huanan, notificando as autoridades da província de Hubei.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada quanto aos casos de
pneumonia atípica na cidade de Wuhan, província de Hubei na China. Identificaram
uma nova cepa (tipo) de coronavírus nunca identificada em humanos até então. O surto
de COVID-19 foi declarado pela OMS em 30 de janeiro de 2020, constituindo assim
uma emergência de saúde pública de importância internacional.
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Atualmente dezenas de países já notificaram casos suspeitos e confirmados de
infecção causada pelo novo COVID-19, sendo que notificaram ainda óbitos causados
por complicações dessa infecção.
No Brasil, foram confirmados 60 casos de COVID 19, e centenas foram descartados
foram descartados. Os estados acometidos estão nas regiões sudeste e nordeste.
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde
(OMS), estão prestando apoio técnico aos países, com o objetivo de manter em alerta o
sistema de vigilância para detecção, isolamento, diagnostico e cuidados precoces para
os pacientes infectados com o novo Coronavírus-19.
As medidas de proteção e prevenção recomendadas são as mesmas utilizadas para
prevenção de outras doenças respiratórias, principalmente se o indivíduo apresenta
febre, tosse e dificuldade de respirar, devendo procurar atendimento médico assim que
possível e informar ao profissional de saúde o histórico de viagem aos países
acometidos pelo surto, assim como contato com pacientes suspeitos ou confirmados.
Lavar as mãos com água e sabão, ou desinfetantes para as mãos à base de álcool; cobrir
a boca e nariz com o cotovelo flexionado ao tossir ou espirrar, ou uso de lenço de papel
que deve ser jogado no lixo e higienizar as mãos em seguida são medidas recomendadas
de prevenção recomendada a população.
Este Plano de Contingência Municipal, busca determinar ações a serem abordadas
pelos diversos órgãos envolvidos na prevenção, identificação de pacientes suspeitos,
diagnostico e manejo dos pacientes. Estabelecendo o fluxograma local, atendendo as
necessidades específicas do município.
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2. OBJETIVOS GERAL:
Formular e implantar o plano de resposta rápida para a prevenção e controle da
emergência de saúde pública de magnitude pandêmica causada pela nova cepa de
COVID-19 no município de Itacoatiara.
2.1 OBJETIVOS ESPECÌFICO:
Formular estratégias para atuação coordenada das instituições públicas,
articuladas com órgãos afins, para a resposta rápida de prevenção e controle da
emergência de saúde pública causada pelo do COVID-19.
Ativar o Comitê de Operações de Emergência municipal;
Estabelecer medidas de prevenção e controle para a redução da
morbimortalidade dos casos confirmados para o COVID-19 no município de
Itacoatiara;
Organizar a rede de atenção em saúde, para atendimento dos casos suspeitos
e/ou confirmados de infecção pelo COVID-19, de acordo com a definição de
casos e gravidade, e seguindo os protocolos e procedimentos padronizados para
resposta ao COVID-19.
Definir ações e responsabilidades por área de atuação para a contingência da
introdução do COVID-19 no município, no que tange a vigilância em saúde
(epidemiológica, laboratorial, controle de infecção, sanitária, comunicação,
mobilização social e educação em saúde), assistência em saúde (manejo clínico e
farmacêutico) e gestão.
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3. ANÁLISE SITUACIONAL
A infecção Humana pelo COVID-19 é uma potencial emergência de Saúde
Pública de importância internacional, segundo o regulamento sanitário internacional,
sendo portanto um evento de notificação imediata. Devendo ser realizada pelo meio de
comunicação mais rápido disponível, em até 24horas a partir do conhecimento do caso
suspeito, respeitando os critérios estabelecidos para tal, como determina a portaria de
consolidação nº 04, anexo V, capítulo I, seção I.
Os casos suspeitos devem ser informados imediatamente pelo profissional de
saúde a vigilância epidemiológica municipal, que irá investigar a veracidade das
informações, assim caso confirme a suspeita deverá notificar imediatamente ao CIEVS
estadual, que é responsável pela informação a nível nacional.
Os cenários epidemiológicos para introdução e circulação do COVID-19 no Estado do
Amazonas e consequentemente nos municípios são:
Cenário 1: Circulação de pessoas oriundas de áreas de transmissão ativa do COVID-19
nas fronteiras internacionais da Região do Alto Solimões/AM (Letícia Colombiana,
Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte) e no Estado de Roraima (Lethem
Guianense, Boa Vista e Presidente Figueiredo), utilizando a via terrestre, fluvial ou
aérea.
Cenário 2: Circulação de pessoas oriundas de áreas de transmissão ativa do COVID-19
por meio de deslocamento aéreo, com desembarque no aeroporto internacional de
Manaus, grande metrópole que concentra cerca de 2.200.000 habitantes (50% da
população do Estado), que possui acesso rodoviário a toda região metropolitana,
elevando o risco de detecção de casos suspeitos e de transmissibilidade.
Cenário 3: Circulação de pessoas oriundas de áreas de transmissão ativa do COVID-19
em deslocamento por meio navios e atracação no Porto Internacional de Manaus e em
outros portos de embarque e desembarque de mercadorias do Polo Industrial de
Manaus, bem como do Porto Graneleiro de Itacoatiara por onde são escoadas as
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produções agrícolas procedentes da região centro-oeste e carreadas pela hidrovia do rio
Madeira.
3.1 MEDIDA DE RESPOSTA AO NOVO CORONAVÍRUS (COVID -19)
Vigilância
Suporte laboratorial
Medidas de controle de infecção
Assistência
Assistência farmacêutica
Vigilância Sanitária - Medidas de saúde em pontos de entrada (portos e rodoviária)
Comunicação de risco
Gestão
3.1.1 NÍVEL DE RESPOSTA: ALERTA
INDICADOR: a Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (COVID-19) como
potencial Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), segundo
do Regulamento Sanitário Internacional. Itacoatiara até o momento está em nível de
alerta.
São recomendações:
Vigilância
Aproximar comunicação com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS);
Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de saúde,
investigando sua veracidade;
Notificar e comunicar imediata de casos suspeitos para infecção humana pelo novo
coronavírus (COVID-19);
Capacitar os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e
monitoramento de prováveis casos suspeitos para infecção humana pelo novo
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coronavírus (COVID-19) conforme a definição de caso estabelecida, no devido sistema
de informação orientado pelo MS;
Estabelecer parceria com a rede de serviços públicos e privados de atenção à saúde o
aprimoramento e a detecção de possíveis casos suspeitos nos serviços de saúde;
Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG), nas unidades de atendimento municipais, para
permitir avaliação de risco;
Sensibilizar os profissionais de saúde e população em relação a etiqueta respiratória e
higiene das mãos;
Divulgar materiais de educação em saúde para o trabalhador da saúde e a população em
geral.
Garantir medicamento específico para os casos de SG e SRAG que compreendem a
definição clínica para uso do fosfato de oseltamivir.
Suporte laboratorial
Realizar a coleta do material em tempo oportuno, priorizando o envio do material ao
Lacen estadual(quando, onde e como?)
Desenvolver as atividades de acordo com o fluxo do laboratório de referência para
envio de amostras para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19) e outros
vírus respiratórios.
Solicitar e conferir os insumos para diagnóstico da infecção humana pelo novo
coronavírus (COVID-19) e outros vírus respiratórios;
Informar a vigilância epidemiológica municipal os resultados de diagnóstico
laboratorial para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19) e outros vírus
respiratórios;
Estabelecer o fluxo de transporte das amostras do Lacen ao laboratório de referência.
Estimular os serviços privados sobre a adoção dos protocolos laboratoriais da rede
pública, para os casos suspeitos de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-
19).
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Medidas de controle de infecção
Orientar os serviços de saúde quanto às medidas de prevenção e controle de infecção
para a infecção pelo novo coronavírus (COVID-19), conforme orientações da Anvisa.
Assistência
Organizar a rede de atenção à saúde para atendimento aos casos de SG e SRAG;
Fiscalizar os responsáveis pelos serviços de saúde, que fazem parte da rede de
Atenção a saúde a adoção dos protocolos, normas e rotinas para o acolhimento,
atendimento, medidas de prevenção e controle, entre outros;
Apoiar e orientar sobre medidas de prevenção e controle para o novo coronavírus
(COVID-19);
Apoiar a organização da rede de manejo clínico e formular capacitações de
trabalhadores sobre o fluxo de pacientes suspeitos de infecção humana pelo novo
coronavírus (COVID-19).
Orientar o monitoramento de casos de SG e SRAG nos serviços de saúde.
Mobilizar e apoiar o serviço hospitalar para efetiva remoção dos pacientes com quadro
graves, para Unidade Hospitalar de referencia Delfina Aziz;(de que forma? Como será
essa remoção?)
Garantir acolhimento, reconhecimento precoce e controle de casos suspeitos para a
infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
Orientar os profissionais de saúde quanto a importância de utilizar as precauções para
gotículas/aerossóis em situações especiais no enfrentamento de casos suspeitos de
infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
Realizar levantamento dos insumos e equipamentos médico-hospitalares para
atendimento de pacientes suspeitos para infecção humana pelo novo coronavírus
(COVID-19);(já foi feito?)
Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata de casos suspeitos para
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infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
Estimular os serviços de saúde públicos e privados das unidades federadas para
avaliação de estoque disponível de equipamento de proteção individual (EPI), conforme
recomendação da Anvisa.
Assistência farmacêutica
Fazer levantamento de medicamentos para o tratamento de infecção humana pelo novo
coronavírus (COVID-19).
Garantir estoque estratégico de medicamentos para atendimento sintomático dos
pacientes.
Monitorar o estoque de medicamentos no âmbito municipal.
Vigilância sanitária
Distribuir material informativo para orientar os viajantes quanto a prevenção e controle
a infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
Orientar as equipes de Portos e rodoviária sobre a elaboração e atualização do plano de
contingência acordado localmente sobre as orientações de prevenção e controle da
infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
Apoiar a vigilância epidemiológica em relação aos procedimentos a serem adotados no
caso de detecção de casos suspeitos a bordo dos meios de transporte ou nos pontos de
entrada no município conforme protocolo da Anvisa;
Orientar a comunidade portuária e de áreas de fronteira para preparação e adoção de
medidas para o enfrentamento da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19).
Comunicação de risco
Divulgar amplamente os protocolos técnicos e informações pertinentes prevenção e
controle para infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
Divulgar as informações sobre a doença e medidas de prevenção junto à rede de
serviços de saúde e população; (como está sendo feito?)
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Divulgar informações para população em geral em relação às medidas de etiqueta
respiratória e higienização das mãos para o COVID-19; (como está sendo feito essa
divulgação?)
Definir, em conjunto com os gestores, o porta-voz que será responsável pela
interlocução com os veículos de comunicação;
Elaboração e divulgação de materiais informativos sobre as medidas de prevenção e
controle do COVID-19;
Divulgação de informações do novo coronavírus nas redes sociais do municipio e
parceiros;
Monitoramento de redes sociais para esclarecer rumores, boatos e informações
equivocadas.
Gestão
Instituir o Centro de Operações de Emergências em infecção humana pelo novo
coronavírus COE-COVID-19, operando em nível municipal; (já foi criado?)
Disponibilizar um automóvel para equipe de Vigilância epidemiológica, para que
possam realizar em tempo oportuno as investigações dos casos suspeitos do novo
coronavírus (COVID-19);
Promover ações integradas entre vigilância em saúde, assistência, e outros órgãos
envolvidos na prevenção e controle do novo coronavírus (COVID-19); (acho que está
falho essa integração)
Sensibilizar a rede de serviços assistenciais públicos e privados sobre o cenário
epidemiológico e o risco de introdução do novo coronavírus (COVID-19) no município;
Articular junto as instituições envolvidas o desenvolvimento das ações e atividades
propostas para esse nível de alerta;
Garantir estoque estratégico de insumos laboratoriais para diagnóstico do vírus SARS-
COV-2;
Garantir estoque estratégico de medicamento para o atendimento de casos suspeitos e
Confirmados para o novo coronavírus (COVID-19);
Apresentar a situação epidemiológica nas reuniões do Comitê Opercional Estratégico de
acordo com agenda estabelecida;
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Promover ações de educação em saúde referente à promoção, prevenção e controle do
novo coronavírus (COVID-19);
Monitorar os estoques dos insumos existentes (medicamentos e insumos laboratoriais);
Apoiar a divulgação de materiais desenvolvidos pela área técnica (protocolos, manuais,
guias, notas técnicas).
Identificar fomentos para as ações emergenciais no enfrentamento da infecção humana
pelo novo coronavírus (COVID-19).
3.2 NÍVEL DE RESPOSTA : ALERTA
O Nível de resposta de Alerta corresponde a uma situação em que o risco de introdução
do SARS-COV-2 no município seja elevado e não apresente casos suspeitos. Neste
nível de resposta a estrutura do COE é simplificada e restrita aos órgãos e instituições
mais relacionados com a competência de detectar, investigar, manejar e notificar casos
potencialmente suspeitos da infecção humana pelo novo coronavírus. Nesse momento
inicial, várias doenças respiratórias comuns poderão ser fator de confusão. Para isso, é
necessário dispor de todas as informações disponíveis no Plano de Contingência
Nacional, Estadual e Municipal para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-
19. Estes planos apresentam definições de caso que contemplem situações possíveis,
incluindo a definição de caso excluído. Importante salientar a todos os serviços que as
definições serão suficientemente sensíveis no início e progridem para maior
especificidade. No entanto, mesmo no início, alguns casos podem não se enquadrar na
definição adotada. Nessas situações, deve-se avaliar caso a caso, devendo prevalecer a
conduta clínica local, mesmo que o caso em questão não seja incluído para investigação,
no primeiro momento.
A Composição do COE-COVID-19 neste nível será do Prefeito, Secretária de
saúde, Diretor do Departamento de Vigilância em saúde, Coordenador de Vigilância
Epidemiológica, Coordenador de Vigilância Sanitária, Coordenadora da Atenção
Básica, Diretor do Hospital José Mendes, Coordenadora do Núcleo de Vigilância
Hospitalar, Gerente de Enfermagem do Hospital José Mendes, Diretor da UPA, Gerente
de Enfermagem da UPA, Capitão da Marinha, Representante da Amaggi, Equador,
Agencia de Viagens, Igreja Católica e Evangélica.
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3.2.1 NÍVEL DE RESPOSTA: PERIGO IMINENTE
Nível de resposta de Perigo Iminente corresponde a uma situação em que há
confirmação de caso suspeito, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes
e dá outras providências. Para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de
irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente
poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-
lhes assegurada justa indenização.
Neste nível de resposta a estrutura do COE será ampliada com a presença de órgãos fora
do setor saúde, mas que tenham relação com a resposta coordenada ao evento.
3.2.2 NÍVEL DE RESPOSTA: EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE
IMPORTÂNCIA NACIONAL (ESPIN)
Nível de resposta de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)
corresponde a uma situação em que há confirmação de transmissão local do primeiro
caso de Coronavírus (COVID-19), no território nacional, ou reconhecimento de
declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela
Organização Mundial de Saúde (OMS). Estas situações configuram condições para
recomendação ao Ministro da Saúde de declaração de ESPIN
O Município de Itacoatiara possui acesso terrestre e fluvial, recebendo através
dos portos navios de carga, oriundos de diversos países. Devendo as instituições
competentes trabalharem em conjunto com a vigilância epidemiológica e sanitária
municipal, a fim de identificar em tempo oportuno possíveis casos suspeitos, para que
as medidas a serem adotadas sejam realizadas imediatamente.
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Em reunião realizada em 11 de fevereiro no município, com participação do
comando da Marinha local, agências de viagens, empresas portuárias, vigilância
sanitária municipal, vigilância epidemiológica municipal, representante da ANVISA e
da FVS-AM, ficou acordado que o trabalho será realizado em parceria, devendo ser
estabelecido o fluxograma através desse plano de ação.
Em relação as embarcações, o chefe da capitania dos portos antes de autorizar a
atracagem irá solicitar do capitão informações relacionadas a saúdes dos tripulantes, e a
autorização previa do porto em Macapá. Caso não tenha paciente suspeito, o mesmo
concederá estará liberado para atracar em Itacoatiara.
Caso algum tripulante apresente sinais e sintomas de infecção respiratória, o
capitão acionara a vigilância epidemiológica local, que com o auxílio da capitania fará
investigação na embarcação, juntamente com um profissional médico (que será
designado pela secretária de saúde).
Caso a suspeita seja confirmada e o paciente não apresente sinais de gravidade,
o mesmo entrará em quarentena (14 dias) na embarcação, com uso de máscara cirúrgica
devendo ficar isolado dos demais tripulantes, que deverão ser avaliados diariamente. O
paciente deverá coletar amostra para análise laboratorial e em caso de sinais de
gravidade, será removido ao hospital José Mendes para internação local, caso o quadro
agrave o suspeito será referenciado ao Hospital e Pronto Socorro Delfina Aziz, através
de ambulância e previa autorização do sistema de regulação.
Caso seja descartada, a equipe local da embarcação deverá informar possíveis
sinais e sintomas durante o tempo de permanência no porto do município.
Em caso de suspeita em moradores de Itacoatiara, a equipe de estratégia,
Hospital e Upa deverão realizar o acolhimento e classificação de risco, ofertando
mascará ao suspeito e agilizando seu atendimento e isolando dos demais usuários. O
mesmo deverá ser orientado a manter isolamento em sua residência e quarentena de 14
dias, com uso de mascará 24horas, O paciente deverá coletar amostra para análise
laboratorial e em caso de sinais de gravidade, será removido ao hospital José Mendes
para internação local, onde o hospital dispõe de 2 leitos de isolamento pediátricos e 2
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isolamento adultos, caso o quadro agrave o suspeito será referenciado ao Hospital e
Pronto Socorro Delfina Aziz, através de ambulância e previa autorização do sistema de
regulação.
Ressaltando que o suspeito deverá ser monitorado diariamente pela Equipe da
Estratégia Saúde da Familia.
4. CARACTERÍSTICA DO CORONAVÍRUS
4.1 O que é coronavírus?
Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias.
O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na
China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937.
No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do
perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida,
sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do
vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus
229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
4.2 Por que o nome é coronavírus?
Porque essa família de vírus tem a característica de se parecer com uma coroa.
4.3 Período de incubação do coronavírus
Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem
desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.
4.4 Período de transmissibilidade do coronavírus
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De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os
sintomas É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração
do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus. Durante o período
de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.
4.5 Fonte de infecção do coronavírus
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou
pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns
coronavírus, como o SARS-CoV, podem infectar pessoas e animais. O reservatório
animal para o coronavírus (COVID-19) ainda é desc
4.6 Quais são os tipos de coronavírus?
Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:
Alpha coronavírus 229E e NL63.
Beta coronavírus OC43 e HKU1.
SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).
MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de
coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.
5. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE COVID-19
Com a confirmação de caso do coronavírus no Brasil e considerando a dispersão
do vírus no mundo, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
informa que a partir de 01 de março de 2020, passa a vigorar as seguintes definições
operacionais para a saúde pública nacional.
5.1.1 CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade
para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área
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com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao
aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade
para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de
caso suspeito para o coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao
aparecimento dos sinais ou sintomas.
5.1.2 PROVÁVEL DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentar
febre E/OU qualquer sintoma respiratório, dentro de 14 dias após o último contato com
o paciente.
6. CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
A) CRITÉRIO LABORATORIAL: Resultado positivo em RT-PCR, pelo protocolo
Charité.
B) CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Contato próximo domiciliar de caso
confirmado laboratorial, que apresentar febre E/OU qualquer sintoma respiratório,
dentro de 14 dias após o último contato com o paciente e para o qual não foi possível a
investigação laboratorial específica.
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7. FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NA
ATENÇÃO BÁSICA
Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo
com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o
coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas*.
Unidade Básica De Saúde
Informar a Vigilância Epidemiológica,
ofertar máscara ao suspeito, mantê-
lo em isolamento e priorizar
atendimento.
Confirmado suspeita de Coronavírus
244
24hs
Notificar e enviar ao CIEVS,
orientar sobre o isolamento
social com uso de máscara
por 14 dias e monitoramento
diário para avaliar sinais de
gravidade
Seguir o protocolo de
doenças respiratórias
Sinais de Gravidade,
encaminhar para o hospital
José Mendes, onde será
avaliado e caso necessário
para remoção ao Hospital de
Referência em Manaus via
sistema de regulação.
Comunicar e Acompanhar
o Lacen local para Coleta a
amostra
Sim Não
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8. FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NAS
EMBARCAÇÕES
Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo
com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o
coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas*.
Informar a Vigilância Epidemiológica,
e apoiar para investigação dentro da
embarcação.
Confirmado suspeita de Coronavírus
244
24hs
Notificar e enviar ao CIEVS,
orientar sobre o isolamento
social com uso de máscara
por 14 dias e monitoramento
diário para avaliar sinais de
gravidade
Seguir o protocolo de
doenças respiratórias
Comunicar e Acompanhar
o Lacen local para Coleta a
amostra
Sim Não
Embarcação solicita
ancoragem
Capitão da marinha solicita
informações relacionadas a
saúde dos tripulantes
Com presença de
suspeitos do COVID-19 Sem presença de
suspeitos do COVID-19
Continuar observando os tripulantes
para surgimento de sintomas durante
o período da embarcação no
município
Sinais de Gravidade,
encaminhar para o hospital
José Mendes, onde será
aplicado o fluxo Hospitalar.
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9. FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NA
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo
com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o
coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas*.
Unidade de Pronto
Atendimento
Informar a Vigilância Epidemiológica,
ofertar máscara ao suspeito, mantê-
lo em isolamento e priorizar
atendimento.
Confirmado suspeita de Coronavírus
244
24hs
VE notifica e envia ao CIEVS,
caso necessário ficar em
observação por 24 horas, o
paciente ficará em
isolamento. Sem sinais de
gravidade orientar sobre o
isolamento social em
domicílio com uso de
máscara por 14 dias e avisar
a VE para referenciar o
paciente a ESF para
monitoramento diário para
avaliar sinais de gravidade.
Seguir o protocolo de
doenças respiratórias
Sinais de Gravidade,
encaminhar para o hospital
José Mendes, onde será
aplicado o fluxo Hospitalar.
VE comunica e
acompanha o Lacen local
para Coleta a amostra
Sim Não
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10. FLUXOGRAMA PARA CASOS SUSPEITOS DE COVID-19 NO
HOSPITAL JOSÉ MENDES
Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo
com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o
coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas*.
Hospital José Mendes
Informar a Vigilância Epidemiológica,
ofertar máscara ao suspeito, mantê-
lo em isolamento e priorizar
atendimento.
Confirmado suspeita de Coronavírus
244
24hs
VE notifica e envia ao CIEVS,
caso necessário ficar em
Internado o paciente ficará
em isolamento. Sem sinais de
gravidade orientar sobre o
isolamento social em
domicílio com uso de
máscara por 14 dias e avisar
a VE para referenciar o
paciente a ESF para
monitoramento diário para
avaliar sinais de gravidade.
Seguir o protocolo de
doenças respiratórias
Sinais de Gravidade,
encaminhar para o Hospital
de Referência Delfina Aziz,
via sistema de Regulação.
VE comunica e
acompanha o Lacen local
para Coleta a amostra
Sim Não
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11. REFERÊNCIA
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretária de Vigilância em Saúde.
https://www.saude.gov.br/saude de a-z/coronavírus.
Protocolo de tratamento do novo coronavírus SVS/MS.
Plano de contingência Estadual para Infecção Humana pelo novo Coronavírus.
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Responsáveis pelas informações Relacionadas ao COVID-19:
Nº Nome Função Contato
01 Keyt Anne Mendonça Secretária de Saúde 99495.0983
02 Elen Souza Coordenadora de VE 99294.5483
03 Maurimar Martins Diretor do DVS 99203.6342
04 Ilailson Leal Coordenadora de VISA 99241.0491
04 Simone Pereira Coordenadora do NVEH 992147280
05 Marlon Amaral Diretor Clínico do HRJM 992126955
06 Anderson Capitão da Marinha 991634225
07 Helton Representantes das Agencias Marítimas 993099646
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