Prefeitura de São Paulo - 343o PMSP PCCA) · 2018-05-18 · Pavimento de concreto simples (PCS)...

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01/11/2017 1 PAVIMENTOS DE CONCRETO CONTINUAMENTE ARMADOS: UMA SOLUÇÃO DE ALTA DURABILIDADE PARA CORREDORES DE ÔNIBUS Dr. Lucio Salles de Salles Msc. Andréia Posser Cargnin Prof. Dr. José Tadeu Balbo SEMINÁRIO: INOVAÇÕES NA PAVIMENTAÇÃO URBANA -PERSPECTIVAS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SÃO PAULO, 25 DE OUTUBRO DE 2017 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS –DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES Fonte: Weather Santana (2012) Corredores e faixas exclusivas de ônibus De 2012 para 2016 De 90 para mais de 500 km Aumento da velocidade (68%) Melhoras no transporte público Crise econômica Diminuição de fundos para construção de novos corredores e reabilitação dos antigos LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS –DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS –DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego Fonte: G1 (2014) LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS –DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos Deformação permanente devido ao tráfego canalizado e altas temperaturas Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego Fonte: O Globo (2016) LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS –DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES Fonte: Zero Hora (2015) Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos Deformação permanente devido ao tráfego canalizado e altas temperaturas Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração Tempo e profundidade de corte da junta; condições de cura Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS –DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos Deformação permanente devido ao tráfego canalizado e altas temperaturas Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração Tempo e profundidade de corte da junta; condições de cura Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego Fonte: Zero Hora (2015)

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PAVIMENTOS DE CONCRETO CONTINUAMENTE ARMADOS: UMA SOLUÇÃO DE ALTA DURABILIDADE PARA

CORREDORES DE ÔNIBUSDr. Lucio Salles de Salles

Msc. Andréia Posser Cargnin

Prof. Dr. José Tadeu Balbo

SEMINÁRIO: INOVAÇÕES NA PAVIMENTAÇÃO URBANA - PERSPECTIVAS

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

SÃO PAULO, 25 DE OUTUBRO DE 2017

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

Fonte: Weather Santana (2012)

� Corredores e faixas exclusivas de ônibus

� De 2012 para 2016• De 90 para mais de 500 km

� Aumento da velocidade (68%)

� Melhoras no transporte público

� Crise econômica • Diminuição de fundos para construção de novos

corredores e reabilitação dos antigos

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil

� Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente

� Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos

� Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração

� Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego

Fonte: G1 (2014)

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil

� Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente

� Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos• Deformação permanente devido ao tráfego canalizado e

altas temperaturas

� Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração

� Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego

Fonte: O Globo (2016)

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

Fonte: Zero Hora (2015)

� Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil

� Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente

� Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos• Deformação permanente devido ao tráfego canalizado e

altas temperaturas

� Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração

• Tempo e profundidade de corte da junta; condições de cura

� Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Estado-da-arte de corredores e faixas de ônibus no Brasil

� Faixa exclusiva delimitada em pavimento existente

� Pavimento asfáltico (flexível) sofre com afundamentos• Deformação permanente devido ao tráfego canalizado e

altas temperaturas

� Pavimento de concreto simples (PCS) sofrem com falhas construtivas nas juntas de contração

• Tempo e profundidade de corte da junta; condições de cura

� Reabilitação de corredores e faixas de ônibus são muito prejudiciais ao tráfego Fonte: Zero Hora (2015)

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� Pavimentos duráveis, com baixa necessidade de manutenção e com maior facilidade construtiva

� Pavimento de Concreto Continuamente Armado (PCCA)

� Pavimento de Concreto sem juntas

� Não há controle e nem indução da fissuração

� Fissuração de retração ocorre de maneira livre

Fonte: IDTP (2012)

Fonte: Roesler (2005)

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� 1921: primeiro PCCA construído nos EUA,próximo a Washington D.C, com 60 m deextensão

� 1938: primeira pista experimental (Stilesville, Indiana)� 1947: Illinois e New Jersey� 1949: California� 1951: Texas

� 1958 – 127 km de PCCA nos EUA

� 1971 – 16.000 km de PCCA em uso ou sobcontrato em 33 estados americanos

� 1990 – mais de 48.000 km

Fonte: Rens (2010)

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� Avaliações norte-americanas� Estrutura durável� Exemplos de durabilidade por mais de 50 anos.

� Dossey e Hudson (1994) – pavimentos executados entre

1974 e 1987: primeira intervenção pesada após 20 anos de

serviço

� Tayabji et al. (1995): IRI de 0,84 m/km e 2,48 m/km

(pavimentos com idade entre 0,3 e 22 anos) – excelente

qualidade de rolamento

� Gharaibeh et al. (1999): PCCA construídos entre 1977 e 1994 – todos os pavimentos avaliados suportam um tráfego

superior ao de projeto, e todos duraram mais do que a vida de projeto.

� Won (2011): pavimentos com 33 anos de exposição ao tráfego – LTE superior a 90%

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Europa

� Canadá

� Bélgica� primeiro PCCA – 1950� 1970 - extenso programa de construção

de rodovias em PCCA� Extensão malha rodoviária belga: 1650

km� 650 km de rodovias em PCCA

� Holanda� 113.000 km de rodovias� 2.300 (2%) autoestradas que suportam

cerca de 38% do volume de tráfego total� 5% da autoestradas são em pavimentos

de concreto� Metade em PCS e metade em PCCA

� Canadá� 1958 – Calgary (Alberta) – diversas

seções de PCCA – rodovia de 2,9 km� Pavimentos sujeitos a intensão variação

térmica: 36°C verão e -30°C inverno� Anos 2000 – Quebec – seção com 2 km

de extensão

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Fissuras aleatórias

� Controle fissuração � taxa de armadura longitudinal

� Armadura sem função estrutural � acima da linha

neutra da placa

� Fissuras fortemente apertadas � LTE

� Intertravamento dos agregados

Fonte: California Department of Transportation (2015)

Fonte: Houben et al. (2015)

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� Influência temperatura

� Concreto: baixa condutividade e difusibilidade térmica

� Taxa de evolução de calor na hidratação é maior do que a

taxa de dissipação para a atmosfera

� Tensões internas no concreto

Fonte: Schindler e McCullough (2002)

Possíveis problemas de concretagem em

clima frio

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Padrão de fissuração

� Primeiras fissuras de 3 a 7 dias após construção

� Estabilização em 2 ou 3 meses

� AASHTO (2008)

� Espaçamento entre 0,90 m e 1,80 m

� Fissuras aglomeradas � tensão elevada no topo

� Grandes espaçamentos � LTE prejudicada

� Principal indicador de desempenho até 1990

Fonte: McCullough e Dossey (1999)

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Padrão de fissuração

� Influência da taxa de armadura longitudinal

� Maiores taxas de armadura ���� menor espaçamento médio

menor abertura de fissuras

� Percentuais recomendados

� 0,7% a 1%

Fonte: Gharaibeh et al. (1999)

Fonte: McCullough e Dossey (1999)

� Profundidade da armadura� Cobrimento mínimo de 76 mm

Maior zona de perda de aderência aço-concreto

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Modificações projetos na Bélgica� De 1970 a 1977 ���� 0,85%, base CA (60 mm) e sub-

base em CCR, prof. = 60 mm � e = 0,4 a 0,6 m

� De 1977 a 1990 � 0,67%, sem CA, prof. = 90 mm �

e = 1,4 a 2,4 m.

� A partir de 1990 � 0,75% reintrodução CA

� A abertura passou a ser o principal fator de

controle

� LTE e infiltração de água

� w < 1 mm – infiltração - inicialmente

� w < 0,63 mm (0°C) – USA

� w < 0,5 mm (0°C) - Europa

Fonte: Kohler e Roesler (2005)

Menor variação de abertura para maiores percentuais de armadura longitudinal

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Punchout

� Mecanismo de ocorrência

� Fissuras muito próximas (espaçamento < 0,6 m)

� Perda de LTE � intertravamento dos agregados –

abertura excessiva

� Perda de suporte � erosão base

� Tensões de tração elevadas (topo)

� Fissura longitudinal de fadiga – entre 1 m e 1,2 m da

borda do pavimento � concentração de tensões

máximas

Fonte: Selezneva et al. (2004)

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Base do pavimento

� Potencial de erosão

� Preferência por bases estabilizadas

� Base de concreto asfáltico

Fonte: Jung et al (2012)

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� Cura

� Padrão de fissuração

� Evitar fissuras problema: Y, serpenteadas, divididas e com espaçamento pequeno

� Construção a noite� Construção nos meses mais frios

Fonte: Johnston e Sturdahl ,2008

Fonte: Kohler e Roesler, 2004

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Juntas no PCCA

� Juntas Construtivas

� Juntas de Transição

� Juntas Longitudinais

Fonte: CRCP Design Guide (2017)

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� Seções de curta extensão

� 50 m – simulação de paradas e terminais de ônibus

� Áreas críticas: aceleração, desaceleração e veículo parado

Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4

Placa de Concreto (mm) 240 240 240 240

Base Asfáltica (mm) 60 60 60 60

Sub-Base Macadame Seco (mm) 300 300 300 300

Armadura Longitudinal (%) 0.57 0.44 0.77 0.67

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Abertura ao tráfego em Setembro de 2010

� Primeira fissura em Outubro de 2011

� Mais fissuras nas placas??� Efeito da falta de ancoragem (transição)� Pequena extensão� Base asfáltica

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Abertura ao tráfego em Setembro de 2010

� Primeira fissura em Outubro de 2011

� Mais fissuras nas placas??� Efeito da falta de ancoragem (transição)� Pequena extensão� Base asfáltica

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LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Desempenho ok!

� LTE acima de 90%

� Baixas tensões e deflexões

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

� N = 9 x 109

Exemplo:� Carga 100 kN� 10 ͦC� Placa de 300 mm� MR = 4,5 MPa

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� Recomendações de projeto para o PCCA de curta extensão

� Para projetos com tempo de serviço acima de 20 anos

� Mínima espessura de placa de 250 mm

� Bases asfálticas

� Taxa de armadura entre 0,7 e 0,8%

� Profundidade da armadura entre 100 e 76 mm do topo da placa

� Juntas de transição nas extremidades das placas

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DE PAVIMENTOS – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES

� Seção de longa extensão� 200 m de extensão

� Aço comum e galvanizado� Taxa de armadura longitudinal – 0,7%

� Resistência à tração na flexão� 4,5 MPa aos 28 dias

� Quatro tipos de concreto

Materiais Traço 1 Traço 2 Traço 3 Traço 4

Tipo de Cimento CP IV RS 32 CP II F 40 CP IV RS 32 CP II F 40

Consumo de Cimento (kg/m³) 418 390 402 375

Areia Média (kg/m³) 377 385 478 485

Areia de Brita (kg/m³) 259 265 316 322

Agregado Reciclado (kg/m³) 225 225 - -

Brita 0 (kg/m³) 225 225 450 450

Brita 1 (kg/m³) 820 820 676 676

Água (kg/m³) 182 182 175 175

Aditivo plastificante (kg/m³) 2,424 2,145 2,723 2,0625

Relação a/c (kg/m³) 0,44 0,47 0,44 0,47

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Idade (dias)

CP IV RS 32 + 50% Agreg. Rec. CP II F 40 + 50% Agreg. Rec.

CP IV RS 32 + Agreg. Virgem CP II F 40 + Agreg. Virgem

� Maior número fissuras � S2 e S3 � espaçamento médio 1,0 e 1,75 m� Efeito tipo de cimento e agregado� CP II F 40 ���� 6 a 10% fíler calcário� CP IV RS 32 ���� 15 a 50% de material pozolânico

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me

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)

Idade (dias)S1 - CP IV RS 32 + 50% Agreg. Rec. S2 - CP II F 40 + 50% Agreg. Rec..S3 - CP IV SR 32 + Agreg. Virgem S4 - CP II F 40 + Agreg. VirgemSeção total

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� Abertura Fissuras

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A - Abril B - Abril C - Abril A - Agosto B - Agosto C - Agosto

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Fissuras

A - Abril B - Abril C - Abril A - Agosto B - Agosto C - Agosto

� Dois levantamentos� Abril (2016) � 0,1 mm a 0,30

mm� Agosto (2016) � 0,1 mm a 0,45

mm

� Diferenças aço comum e galvanizado� Comportamento químico

interface aço concreto

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� LTE

��� ���

��∙ 100�%

� Aplicação de cargas em duas posiçõespara cada fissura� Aço comum� Aço Galvanizado

� �� Deflexão na placa descarregada;� �� Deflexão na placa carregada

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Aço Galv. - Inverno Aço Comum - Inverno

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Aço Galv. - Inverno Aço Comum - Inverno

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Aço Galv. - Inverno Aço Comum - Inverno Inverno Verão

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Aço Galv. - Inverno Aço Comum - Inverno Inverno Verão

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Testes Hipótese LTE

Todas as fissuras LTE AC > LTE AG

Apenas fissuras que apareceram após 30 dias da construção

LTE AC = LTE AG

Perda de aderência aço-concreto

GALVANIZADOMais importante nas

idades iniciais

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� Foco para tráfego ônibus: paradas e corredores

� Primeiros testes com PCCA

� Durabilidade e manutenção

� Potencial utilização de materiais reciclados

� Desenvolvimento de métodos de dimensionamento

� Especificações e recomendações de projeto para órgãos públicos

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[email protected]@usp.br

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