Pré-História da Economia - profwillian.com Clássica • Desenvolveu-se de 1776 a 1870, a partir...
Transcript of Pré-História da Economia - profwillian.com Clássica • Desenvolveu-se de 1776 a 1870, a partir...
PréPré--História da EconomiaHistória da EconomiaO pensamento econômico na GréciaO pensamento econômico na Grécia
Fatos econômicos.- Início da idéia do comércio devido à pobreza do solo, exigüidade de território e excesso de população.- Predomínio da Filosofia.
• Fatos monetários.Criação da moeda grega cunhada.
- Variações na qualidade do metal.- Variações no formato e aparência.
Idéias econômicas Idéias econômicas Socialista.
- Preponderância do geral sobre o particular.- Desprezo por acúmulo de riqueza. - Igualdade.
“ O ouro e a virtude são como dois pesos colocados nospratos de uma balança, de tal modo que um não podesubir sem que desça o outro.” Platão
Individualista.- Questionamentos quanto as vantagens da produção
servil.- Direitos dos cidadãos.
Intervencionista.- Intervenção do Estado em questões econômicas.
Decadência da Grécia e Decadência da Grécia e Domínio RomanoDomínio Romano
Conquista de novos territórios.
Exploração de riquezas.
Guerra entre cidades.
Guerra entre ricos e pobres.
O pensamento econômico em RomaO pensamento econômico em RomaFatos econômicosFatos econômicos
Predomínio da Política.
Expansão e organização territorial.
País consumidor.
Idéias econômicasIdéias econômicas Intervencionista.
- Intervenção do Estado no mercado de cereais.
Individualista.
- Direito propriedade privada.
- Direitos e obrigações dos cidadãos.
Fatos monetáriosFatos monetários
Moedas.
- Áureo, de ouro. Emitida pelo governo de Roma, usada mais como unidade de conta devido ao seu alto valor.
- Denário, de prata. Emitida por províncias orientais, moeda local.
- Sestércio e Dupôndio, de bronze. Emitida pelas províncias romanas.
Economia FuncionalEconomia Funcional Final século V.
- Fim da economia antiga.
- Queda do Império romano.
- Invasão dos Bárbaros.
- Início do feudalismo.
Economia Dominial (Século VI ao X).
- Feudalismo.
Economia Senhorial (Século XI ao XIII).- Burgos.
- Fome, Peste e a Guerra.
A atividade econômica era tratada e estudada como parte integrante da FILOSOFIA social, moral e ética.
Economia ComercialEconomia Comercial
Século XIV ao XVII.- Comércio oceânico.
Princípio de Moderação.Princípio de Equilíbrio.
- Lucro.- Juros.- Preço justo.
MercantilismoMercantilismo
Transformação intelectual.- Renascimento.- Reforma de João Calvino
Transformação política.- Estado moderno
Transformações geográficas.- Navegações- Grandes Descobertas
Idéias Econômicas e MonetáriasIdéias Econômicas e MonetáriasRelação direta da movimentação de metais
com a movimentação dos preços.
Idéia Idéia metalistametalista ↑ Prosperidade do país ↑ Quantidade de
metal precioso.
Fundamentos.
- Associar moeda a riqueza
-Durabilidade da riqueza
-Dinheiro para guerra
Intervencionismo rigoroso ao mais inteligente e sutil.
Os Sistemas MercantilistasOs Sistemas MercantilistasForma Mercantilista na EspanhaForma Mercantilista na Espanha
“Metalista”.
“Criso-hedonista” (felicidade proporcionada pelo prazer, ligado a servir a Cristo).
Processos para acumulo de metais.
- Medidas intervencionista diretas e indiretas.
- “Balanço de contrato” e “Balanço de comércio”.
Forma Mercantilista na FrançaForma Mercantilista na França
“Industrialista” ou “Colbertismo” (Jean B. Colbert-estadista francês).
Sem fontes diretas de metais. Indústria é preferida à agricultura.Processos para acumulo de metais.
- Monopólio.- Regulamentações (Interdições do trabalho livre, preço do trabalho é fiscalizado)
“Salário Máximo” e juros.
Forma Mercantilista na InglaterraForma Mercantilista na Inglaterra
“Comercialista”.Grandes potência marítima.Proibição da saída dos metais.Reivindicações.Revogação na proibição da saída dos metais.Produção mercantilista é a nação e não o
indivíduo (comerciante).Balanço comercial favorável.Estado regulamenta todo o processo.Preocupação política.
Forma Mercantilista na AlemanhaForma Mercantilista na Alemanha
“Cameralismo” (sistema parlamentarista).
Problema internos.
Intervenção rigorosa do Estado.
Preocupação econômica em segundo plano.
Importância quantitativa.
Comércio externo.
Forma Mercantilista : FiduciáriaForma Mercantilista : Fiduciária
John Law (Financista, teórico e banqueiro).
Papel moeda.
Emissão de notas sem lastro econômico.
Desconfiança econômica → Inflação.
Fracasso do sistema.
ColonialismoColonialismo
Protecionismo.
Saída: Novos Mercados => Grandes navegações.
Colônias = Metais (ou moeda de troca).
Emissão de notas sem lastro econômico.
“O sistema colonial mercantilista tinha como razão de ser a acumulação de capitais nas metrópoles européias.”
ColonialismoColonialismoIbérico X AngloIbérico X Anglo--SaxônicoSaxônico
Ibérico = Circulação.
Anglo-Saxônico = Produção.
Holanda = Dividida entre os dois.
O Novo MundoO Novo Mundo
Expansão Comercial.
Acumulação de capital.
Sistema Colonial.
- Metrópole = Centro Decisório.
- Colônia = Região Dependente.
Colônias de PovoamentoColônias de Povoamento
Expansão Comercial.França, Inglaterra, Holanda.Américas Central e Setentrional.Fuga do Absolutismo e Religião Oficial.Clima Temperado Semelhante ao Europeu.Não-Oficiais.Segurança e Liberdade .Objetivo: Desenvolvimento da Colônia.
Colônias de ExploraçãoColônias de Exploração
Portugal e Espanha.Zona tropical e semi-tropical da América.Metais preciosos e gêneros agrícolas de alto
valor.Oficiais.Domínio político metropolitano, exclusivo
comercial (pacto colonial), grande propriedade rural, escravismo africano.
Objetivo: serem exploradas.
Influências do MercantilismoInfluências do MercantilismoFalhasFalhas
Metais Preciosos
Enriquecimento do Poder Publico
- Medidas de Intervenção em TODOS os Setores
- Sistema de Economia Dirigida
- Excessos
- Entrave dos Mecanismos Econômicos
- Paralisação do Desenvolvimento da vida econômica
Concepção Unilateral
“O lucro de um é o prejuízo de outro”
Michel Montaigne
Influências do MercantilismoInfluências do MercantilismoAções Favoráveis Ações Favoráveis
Campo Intelectual.
- Economia Nacional Baseada na Unidade e Solidariedade.
- Exploração de Recursos da Nação.
Campo de Fatos.
- Transição Economia Regional → Economia Nacional.
Gerou a Primeira Forma de Capitalismo: O Capitalismo Comercial.
O ComercianteO Comerciante
Personagem Principal
Negociava, Emprestava, Organizava Sociedades e Expedições
Recebe Matérias-Primas e Distribui
Capital
É somente o comerciante-banqueiro que pode fornecer capital e ele quem assume a direção da
produção que visa lucros maiores.
Escola Fisiocrata• Desenvolveu-se de 1750 a 1775, a partir da obra
de François Quesnay “ Tableau Economique”;• Dividiu a sociedade em classes sociais e buscou
justificar os rendimentos da classe proprietária deterras;
• Riqueza de um país medida pelo montante debens e serviços colocados a disposição e não peloestoque de metais preciosos;
• Divisão da economia em setores, mostrando ainter relação entre eles.
Fisiocracia
Em oposição a prática mercantilista surge a primeiracorrente de pensamento (século XVIII), a EscolaFisiocrata, com destaque da atividade agrícola.
Produção industrial não, mas na produção agrícola.
Riqueza– Lavoura– Pesca– Mineração
Princípios da Fisiocracia• Corrente Neoliberal
É dos Fisiocratas a frase que identifica o Liberalismo:
Laissez faire, laissez passer(Deixa fazer, deixa passar)
Isto quer dizer que o Estado não deve intervir na economia!
HISTÓRICO HISTÓRICO DAS CIÊNCIAS ECONÔMICASDAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Mercantilistas
Adam Smith1723 - 1790
Século XVI-XVII-XVIII Século XVIII
Fisiocratas
Malthus1766 - 1834
David Ricardo1772 - 1823
Stuart Mill1806 - 1873
Marx1818 - 1883Neoclássicos e Marginalistas
Marshall1842 - 1924
Walras1834 - 1910
Fisher1867 - 1947
Keynes1883 - 1943Sraffa
1898 - 1983
O novoCambridge
Economia doDesequilíbrio
Síntese Neoclássica
Nova Macro-econoia Clássica Monetarismo
NovaEsquerda
Jean Baptiste Say1768 - 1832
Teorias do valor
Conceitos atribuídos, principalmente, à Adam Smith, David Ricardo e Karl
Marx.
Escola Clássica• Desenvolveu-se de 1776 a 1870, a partir da obra “Riqueza
das Nações” de Adam Smith, publicada em 1776,abrangendo aspectos monetários, preços e distribuição derenda da terra;
• Hipótese da “mão invisível”, tendo o mercado comoregulador a atividade econômica;
• Hipótese do “Laissez faire e Laissez passer”;• Trabalho humano como fonte de riqueza (divisão do trabalho
e produtividade como determinante da riqueza);
Existe consenso de que a Teoria econômica, deforma sistematizada, iniciou-se quando foipublicada a obra de AdamAdam SmithSmith, “AA RiquezaRiquezadasdas NaçõesNações”, em 1776.
• Economia Liberal• A Riqueza das Nações• Liberdade Contratual
Adam Smith:´´Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio ‘auto-interesse’ ´´.
• Crescimento e desenvolvimento econômico.
Economia Liberal
• Princípio do Liberalismo
• Economia liberal ≠ planejamento governamental
• Os produtos tem seus preços livremente fixados peloprodutor, que terá a possibilidade de aceitar aresposta do mercado ou desistir da produção.
• Bem estar da sociedade
Teorias do valorDe acordo com David Ricardo:
Há distinção entre os conceitos de “valor” e “riqueza”;Valor podia ser medido pela quantidade de trabalho necessária à produção dobem;Independente da abundância do bem;Dependia do maior ou menor grau de dificuldade que houvesse em suaprodução;Entre produtos A e B, teria maior valor aquele que gastaria maior número dehoras na sua manufatura, mesmo que este estivesse muito mais disponível nomercado do que o outro;
David Ricardo entendia a riqueza como a quantidade de bens possuídos pelaspessoas e que fossem considerados necessários, úteis e agradáveis;
A teoria de Ricardo aplica-se especialmente em produtos manufaturados, quesão reprodutíveis; Entretanto, bens como obras de arte(por exemplo) não seencaixam, onde cada peça é única e não pode ser simplesmente replicada;
A produção agrícola e o desenvolvimento
David Ricardo (1772 – 1834) defendia a tese de que haveria um crescimentopopulacional em progressão geométrica enquanto os recursos cresceriam emuma progressão aritmética e, devido a isso, sugeria um controle das forçasnaturais pela humanidade afim de evitar conseqüências desastrosas;Thomas Malthus (1766 – 1834): Para ele, o excesso populacional era a causade todos os males da sociedade (população cresce em progressão geométricae alimentos crescem em progressão aritmética) prevendo, com isso, pioresconsequências futuras. Porém, Malthus subestimou o ritmo e o impacto doprogresso tecnológico.David acreditava que os setores agrícolas dos países teriam de ser capazes deproduzir alimentos em quantidade suficiente e a preços acessíveis para oconsumo dos trabalhadores;
David acreditava que se a remuneração do trabalho fosse maior, a agriculturateria um preço acessível a todos;
Em primeiro lugar, ele desejava que as nações que comercializavamprodutos umas com as outras adotassem o regime de “teoria dasvantagens comparativas”;Se cada nação se especializasse em oferecer determinados produtos comvantagens comparativas de custo, todos os países que comercializassementre si sairiam beneficiados;Dentro de cada economia nacional, Ricardo adotava uma posição liberal,defendendo a necessidade de concentração de renda em favor doscapitalistas responsáveis pela acumulação do capital;Gerando aumento das vagas de emprego e aumentando o patamar dossalários;A oferta de empregos geraria maior produção de bens, o que permitiriamaior acumulação de capital e elevaria a oferta de empregos.
David mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre-cambismo.
Jean Baptiste Say (1768 – 1832): deu atenção especial ao empresário eao lucro; subordinou o problema das trocas diretamente à produção,tornando-se conhecida sua concepção de que a oferta cria a procuraequivalente”, ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia emrenda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra deoutras mercadorias e serviços.
John Stuart Mill (1806 – 1873): introduziu na economia preocupações de“justiça social”
Alfred Marshall (1842 – 1924): estudo da satisfação do consumidor (utilidadedo produto) e do produtor (lucro). Teoria Marginalista. Considerava aeconomia como estudo “da humanidade nos negócios comuns da vida”, ouseja, ciência do comportamento humano e não ciência da riqueza.
Karl Marx
• Marx prolonga a teoria do valor trabalhoproposta por Adam Smith e por Ricardo:– Para a Escola Clássica, a teoria do valor trabalho
apresenta dupla conclusão:– Ser o trabalho a fonte de todo o valor;– Ser impossível o operário adquirir, com o seu
salário, o produto de seu trabalho.
• Foi um intelectual e revolucionário alemão.• Segundo ele, a base da sociedade é a
produção econômica.• Pretendia a inversão da pirâmide social.
De acordo com Karl Marx:
Com o valor sendo gerado pelo trabalho, única e exclusivamente, logo selevou à idéia de que, se todo o valor é gerado no trabalho, logo ostrabalhadores eram quem gerava toda a riqueza existente;
Sendo que os patrões acabavam por ficar com grande parte da riquezagerada pelo trabalho incorporado;
Onde chega-se à conclusão que patrões estavam na verdade usurpando aclasse trabalhadora deste valor gerado pelo trabalho;
Processo batizado de teoria do mais-valia, que é a diferença entre o valorproduzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador;
Que seria a base para o sistema capitalista.
Karl Marx
• Para Marx, sempre haveria injustiça social no capitalismo.
•• Para Marx e Para Marx e EngelsEngels o capitalismo é totalmente ilógico. o capitalismo é totalmente ilógico.
• Contradições Sociais.
• Crise Econômicas constantes
• A propriedade privada
• Qual a saída, segundo Marx?
• CONSCIENTIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
• REVOLUÇÃO SOCIALISTA
O sistema capitalista
Teoria Econômica de Marx
• Sintetiza-se em 2 teses principais :
Tese da exploração
Tese da alienação
Tese da exploração
• A “mais-valia”
Tese da Alienação
•• Origem na divisão do trabalhoOrigem na divisão do trabalho
•• O operO operáário não se afirmario não se afirma
• Fim das alienações humanas
Socialismo Cientifico em resumo
•• “a emancipação da classe trabalhadora é obra da própria “a emancipação da classe trabalhadora é obra da própria classe trabalhadora”.classe trabalhadora”.
•• Marx e Engels não viam os trabalhadores como “pobres Marx e Engels não viam os trabalhadores como “pobres coitados”coitados”
•• Os proletariado seria a grande força de transformação social!Os proletariado seria a grande força de transformação social!
Para Marx e Para Marx e EngelsEngels, só havia uma única força social , só havia uma única força social capaz de transformar o mundo: capaz de transformar o mundo: o proletariado.o proletariado.
O entre-guerras: os anos 1920 (1-2)
• A Alemanha e as reparações• Inglaterra e França por caminhos diferentes• Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte
O entre-guerras: os anos 1920 (2-2)
• Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinteTabela 1 – Famílias estadunidenses proprietárias de utilidades
domésticas, 1900-1970Anos Luz Elétrica Geladeira Maquina de
LavarAspirador de
Pó1900 3,0 ___ n.d. ___
1920 35,0 1,0 8,0 9,0
1940 79,0 44,0 n.d n.d
1960 96,0 90,0 73,0 73,0
1970 99,0 99,0 70,0 92,0
Fonte: Freeman e Louçã (2001: 289)
O entre-guerras: os anos 1930 (1-2)
• Os Estados Unidos: a crise de 1929 e o New Deal
• Inglaterra e França, novamente, por caminhos diferentes
• A recuperação alemã e ascensão de Hitler
• Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money)
• consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego.
• Tais teorias tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.
• Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-mínimo, do salário-desemprego, da redução da jornada de trabalho e assistência médica gratuíta.
• O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social"
• John Maynard Keynes o criador da Macroeconomia, foi um dos mais influentes economistas do século XX. Suas idéias intervencionistas chocaram-se com as doutrinas econômicas vigentes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia.
• A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulador como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários.
• É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
• John Maynard Keynes, em 1926, postulou sua teoria que rompia totalmente com a idéia liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário.
• Keynes em 1944, dirigiu a delegação britânica na Conferência de Bretton Woods, onde promoveu a criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O entre-guerras: os anos 1930 (2-2)
• Os Estados Unidos (New Deal) e a Alemanha (Nazismo)
Figura 1 - Taxa de desemprego nos Estados Unidos e na Alemanha, 1920-1938
0
5
10
15
20
25
30
1920
1921
1922
1923
1924
1925
1926
1927
1928
1929
1930
1931
1932
1933
1934
1935
1936
1937
1938
EUA Alemanha
Fonte: Maddison, Dynamic forces in capitalist development, pgs.260-261
• Assim, essa corrente baseada na intervenção do Estado, denominada Welfare State, reinou após o fim da Segunda Guerra Mundial, isso aliado ao fato da grande necessidade de recuperação dos países envolvidos na guerra.
O fim da II Guerra Mundial (1-2)
• A destruição e a dor inacreditável• As conferências internacionais e a ONU• A Guerra Fria
O fim da II Guerra Mundial (2-2)
• O medo do comunismo• O Plano Marshall• A reconstrução européia
O Estado de Bem-Estar Social (1-4)
• O medo das instabilidades sociais• O Estado como planejador e gestor da
economia• Os gastos públicos, o pleno emprego e os
benefícios sociais
O Estado de Bem-Estar Social (2-4)
Figura 3 - Gastos públicos totais dos Estados Unidos em relação ao PIB, 1880-1991 (%)
0
5
10
15
20
25
30
35
1880 1914 1924 1934 1967 1980 1991anos
% d
o PI
B
Fonte: CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica.
O Estado de Bem-Estar Social (3-4)
• Os gastos públicos, o pleno emprego e os benefícios sociais
Tabela a seguir ...
O Estado de Bem-Estar Social (4-4)
Tabela 1 – Evolução da taxa de cobertura da força de trabalho pelos mecanismos de proteção social em países e anos selecionados
(% em relação a PEA)Acidente de
trabalhoSeguridade
públicaSeguro-
desemprego1900 1945 1970 1900 1945 1970 1900 1945 1970
Alemanha 75 90 98 44 60 97 0 45 72
França 10 55 80 9 52 120 0 — 50
Itália 5 50 65 6 60 141 0 36 48
Inglaterra 76 75 93 0 111 160 0 62 74
Suécia 7 70 74 13 84 160 0 27 55
Fonte: Pochmann (1995)
• As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.
• O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.
• Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severa crítica por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo.
• Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação.
• Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais.
• Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.
A crise do Estado de Bem-Estar Social
• Os Estados Unidos gerando instabilidades• A reação dos demais países desenvolvidos• A desregulamentação e a desintermediação
do fluxo de capitais
A Globalização Financeira• A desregulamentação e a desintermediação
do fluxo de capitaisGráfico 4 - Crescimento do Euromercado, 1973-87
010002000300040005000
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
Anos
US$
bilh
ões
Fonte: CHESNAIS (1996)
A Globalização Produtiva
• O padrão japonês e alemão de produção• As mudanças no mundo do trabalho• A fraqueza da reação dos trabalhadores
A Globalização na Periferia do Capitalismo
(1-2)
• O fim dos projetos nacionais de industrialização
• A fraqueza e submissão do Estado• A perda das poucas garantias e o desemprego• A dependência mais forte
• A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
• Keynes foi o maior dos economistas do século XX porque teve a coragem de criticar a ortodoxia neoclássica, e principalmente porque, com essa crítica, foi capaz de fundar uma nova disciplina dentro da teoria econômica: a macroeconomia.
• Esforçou-se no sentido de contestar a condenação marxista do capitalismo: este poderia ser preservado, sem sua parte essencial, se reformas oportunas fossem efetuadas, já que um capitalismo não regulado mostrara-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.
Monetaristas: baixa intervenção do Estado, preocupação com a saúde da moeda, neo-liberais.Fiscalistas: alta intervenção do Estado, recomendam uso de políticas fiscais ativas.Pós – Keysenianos: enfatizam o papel da especulação financeira, defendem o papel ativo doEstado na condução da atividade econômica.Teoria das Finanças (1970): controle e planejamento macroeconômico, técnicaseconométricas, conceitos de equilíbrio de mercados e hipóteses sobre o comportamento dosagentes econômicos.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO APÓS KEYNES