Ppt Mono Final

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A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 2014 A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 2014

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A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EUROOSCAR MAGNO CAETANO

Janeiro, 2014

A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 2014

base tericaorganizaoDetalhamento da criseA CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20142A teoria de keynes

Nadcada de 1930, Keynes iniciou uma revoluo no pensamento econmico, opondo-se s ideias daeconomia neoclssicaque defendiam que as foras do mercado, atravs de seus mecanismos automticos de auto-ajustamento, garantiriam pleno emprego, eficincia mxima da produo, maximizao da satisfao dos consumidores e dos lucros dos produtores (os quais, todavia, corresponderiam apenas ao lucro normal), e distribuio tima da renda entre os proprietrios dos fatores de produo. A denncia de Keynes ao laissez-faire partiu da verificao que, deixado o sistema econmico por sua prpria conta, tenderia crise crnica de subconsumo, e ao desemprego. A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20143

A teoria de keynes e a moedaClssicosLei de SayOFERTA = DEMANDA

TQMM*V = P*YKeyneso motivo transao o motivo precauo o motivo especulaoA moeda como intermediria de trocasINCERTEZALIQUIDEZA CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20144

O empresrio toma sua deciso de quantos trabalhadores contratar e de quanto produzir com base em quanto ele espera vender.

O volume de emprego uma atribuio dos empresrios, com base em quanto eles esperam vender, e no no mercado de trabalho, como no modelo clssico.Para definir o nvel de produo o empresrio confronta duas curvas virtuais:

Oferta agregada: a renda necessria para o empresrio oferecer determinado volume de emprego (reflete os custos).

Demanda agregada: a renda que o empresrio espera receber por oferecer determinado volume de emprego (reflete as expectativas).

A interseco dessas duas curvas determina o nvel de.A teoria de keynes e O PRINCPIO DA DEMANDA EFETIVAA CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20145

A teoria de keynes e O CONSUMO E O INVESTIMENTOOs principais componentes da demanda so o consumo e o investimento.ConsumoO consumo uma funo estvel da renda (propenso marginal a consumir > 0 e < 1).

A estabilidade da propenso marginal a consumir faz com que a instabilidade da demanda, que provoca flutuaes econmicas, no decorra do consumo, mas das flutuaes do investimento.

InvestimentoO empresrio est interessado no retorno que um dado bem de capital lhe conferir ao longo de sua existncia, que relacionado tanto ao custo do investimento (oferta agregada) quanto s condies do mercado de bens (demanda agregada).

A deciso de investir tomada a partir do confronto entre o valor presente do fluxo de receita esperada do investimento (preo de demanda do bem de capital), frente ao custo de realiz-lo (preo de oferta do bem capital).

A eficincia marginal do capital a taxa de desconto que iguala o fluxo de receitas esperado ao custo do investimento.

Se esta taxa for superior taxa de juros, que corresponde ao custo de se obter emprstimos para realizar o investimento ou o custo de oportunidade de se imobilizar os recursos, o empresrio investe; se for o contrrio, no investe.

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A teoria de keynes e a taxa de jurosA taxas de juros uma recompensa que se deve pagar aos possuidores de riquezas, para que renunciem a liquidez, ou para que no entesourem moeda.

A moeda em si no tem valor intrnseco, mas, aplicada, ela retorna uma recompensa pela utilizao daquela moeda que estava inativa

A taxa de juros determinada pela combinao, ou interseo, da demanda com a oferta de moedaDeterminantes da taxa de jurosA procura especulativa O estoque monetrio disponvel.A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20147

A teoria de keynes e o estadoO Estado dispe de instrumentos importantes e eficazes para influenciar a economia. Por sua capacidade de mobilizar recursos, de criar moeda, de correr riscos e, mais importante, por possuir capacidade de controlar os horizontes de expectativas dos agentes e de afetar o grau de incerteza no ambiente em que tais expectativas so formadas.

O Estado deve ser corretivo e preventivo. O Estado como o sinalizador das expectativas, evitando que as crises se acentuem.Aes que permitam ao Estado cooperar com a iniciativa privada.A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20148A teoria de minsky

Hyman Philip Minsky (Chicago, 23 de setembro de 1919 - Rhinebeck, 24 de outubro de 1996) foi um economista americano ps-keynesiano. conhecido por seus estudos sobre as crises financeiras e sua ligao com o ciclo econmico. Suas anlises exerceram grande influncia, no apenas na academia mas tambm nos meios financeiros.Uma das ideias centrais de Minsky, apresentada em Stabilizing an Unstable Economy (2008), a de que a estabilidade engendra a instabilidade, pois o desequilbrio inerente ao capitalismo: cansados de lucros moderados, os investidores, nos perodos de crescimento, comeam a correr maiores riscos, comprometendo a estabilidade do sistema. Ento, apenas uma regulao financeira pode limitar a especulao e prolongar o crescimento de maneira estvel.

A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 20149A teoria de minsky

Uma economia capitalista que apresente um sistema financeiro sofisticado, complexo e em contnua evoluo alterna perodos de comportamento estvel com perodos turbulentos/caticos: inflaes interativas, bolhas especulativas ou deflaes de dbitos inter-relacionadas; Decorrem da busca dos interesses prprios de cada agente, e so gerados mesmo a partir de situaes estveis; Tal comportamento, ento, condies propcias emergncia de um novo regime de estabilidade; provvel que o novo regime de estabilidade se caracterize por baixo nvel de atividade econmica; A busca do interesse prprio por parte dos agentes acabar por gerar um novo ciclo expansivo, acarretando o surgimento de uma nova onda especulativa; com o passar do tempo, novos regimes de expanses incoerentes e contraes desastrosas se sucederiam.

A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201410A teoria de minsky

As empresas podem financiar a aquisio de bens de capital de trs maneiras: utilizando dinheiro em caixa e ativos de boa liquidez; fundos internos (ou lucros brutos aps pagamento de taxas e dividendos); e

3. fundos externos (emprstimos ou emisses de ttulos)hedge, onde a empresa tem um fluxo de caixa esperado bem maior do que os pagamentos de dvidasespeculativa, onde no curto prazo os compromissos de pagamentos so maiores dos que as receitas esperadasponzi, onde os recursos lquidos da empresa no so suficientes nem para os pagamentos dos juros e uma vez acontecendo o refinanciamento, aumenta-se o valor da dvidaA CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201411A crise no mercado americano

Cenrio dos anos 80 e 90.1. Recesso2. Inflao baixa3. Juros baixos4. Desregulao dos mercado e globalizaoChance de ganhos maiores nos mercados emergentesConstantes crises internacionaisBusca por maiores retornos no mercado internoMercado hipotecrio SubprimeA CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201412A crise no mercado americano

A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201413A crise no mercado americano

Cenrio em 2004.1. Elevao da taxa de juros2. Aumento da inadimplncia3. Retrao na oferta de crditoCaem o valor dos imveise em 2006...A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201414A crise chega ao velho continente

A Europa se divide em:NorteCrescimento do PIB liderado pelas exportaes, a taxa de cmbio permanece em patamares competitivos e a situao fiscal permite o uso da poltica fiscal como instrumento de poltica anticclicaPIIGSAlemanhaPortugalIrlandaItliaGrciaEspanha

A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201415Concluso

Usando como base terica os conceitos de John Keynes e de Hyman Minsky verificamos os pontos fracos existente na economia capitalista vigente que no consegue se autoregular e a presena indiscutvel do Estado como amenizador financeiro.

As falhas apresentadas poderiam ser evitadas ou pelo menos minimizadas se houvesse uma coordenao e controle deste mercado que se sustenta de especulaes e incertezas.

A crise acabou provocando um aumento forado dos gastos pblicos proporcionando uma rpida piora no dficit publico ao tempo em que tambm se observa uma queda na atividade econmica e um aumento do desemprego, principalmente nos PIIGS e uma transferncia de dvidas, mesmo que sendo indireta, que se iniciou no mercado privado e acabou se tornando uma imensa divida publica. A CRISE FINANCEIRA E SEUS IMPACTOS NA ZONA DO EURO - OSCAR MAGNO CAETANO Janeiro, 201416fim

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