PPP - Bonifácio Almodovar
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VILHENA/RO 2014
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE RONDÔNIA – FIERO
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
ESCOLA SENAI BONIFÁCIO ALMODÓVAR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VILHENA/RO 2014
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE RONDÔNIA – FIERO SERVIÇO
NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL– ESCOLA SENAI BONIFÁCIO
ALMODÓVAR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A tarefa do educador moderno não é derrubar
florestas, mas irrigar desertos.
C. S. Lewis
Denis Roberto Baú
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia - FIERO
Silvio Liberato
Diretoria Regional do SENAI Rondônia
Adir Josefa de Oliveira
Diretora de Operações do SENAI Rondônia
FICHA TÉCNICA:
Ari Dupont - Diretor Escolar
Marilene de Oliveira Ferreira - Secretária Escolar
Jakeline Campos - Supervisão Pedagógica
Shirlei Fritz de Oliveira – Supervisão Pedagógica
Michel Bolsoni – Supervisão Pedagógica REPRESENTANTES DO CORPO ADMINISTRATIVO E DOCENTE PARTICIPANTES DA ELABORAÇÃO:
Revisão Ortográfica: Sarah Helena Barbaresco de Goes Soares
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO
A escola Senai Bonifácio Almodóvar entende que um trabalho de formação
educacional precisa se dar a partir da elaboração de roteiro de princípios que o
norteiem, para que aqueles que estão envolvidos tenham claro quais as propostas, os
objetivos e as ações que serão desenvolvidas para que o processo de qualidade do
ensino aconteça de maneira efetiva. Nessa perspectiva, reside a importância da
elaboração de um Projeto Político Pedagógico que apresente todos estes princípios e
que sirva como documento norteador do trabalho da escola.
Assim, com o objetivo de construir um documento capaz de traduzir as
propostas de trabalho, reestruturou-se o atual Projeto Político Pedagógico, que deve
se encontrar em constante estado de discussão pela comunidade que compõe a
instituição, tendo em vista a necessidade de este projeto atender a aspectos
educacionais e sociais que estão em permanente estado de mudança.
Na elaboração deste documento, consideramos: a discussão com a
comunidade escolar; a realidade da instituição; reflexões sobre o processo de
educação profissional que está contemplado na Metodologia de Educação
Profissional e a legislação referente à educação profissional no Brasil, tais como: a Lei
n° 12513, de 20 de dezembro de 1996 e suas atualizações, a Portaria 168/2013,
regimento escolar, LDB, Diretrizes de Educação Profissional.
O processo de reestruturação do atual Projeto Político Pedagógico - PPP teve
início no mês de novembro, após envolvimento de toda a Comunidade Escolar desta
instituição, com exposição dialogada e respostas de questionários para coleta de
dados, pertinentes na mudança de nossas metas e de forma coletiva, construimos
propostas de melhorias visando a formação profissional dos nossos clientes.
No dia 03/12/2014, foi constituída a Reunião de elaboração do PPP envolvendo
toda a equipe escolar com a mostra dos resultados obtivos através do questionário,
dando assim continuação ao cronograma de atividades para a elaboração do PPP;
realizada no auditório da instituição, o mesmo se encontrava equipado com um
computador, notebook e Datashow para otimizar as discussões dos documentos
legais facilitando a construção coletiva do PPP. Todos os colaboradores foram
informados através de mensagem na Intranet corporativa e de divulgação de aviso,
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da instalação deste espaço para que pudesse contribuir com a Comissão Local na
elaboração do PPP.
Durante o processo de elaboração do PPP recebemos orientações e apoio da
GETEP, do Diretor da Instituição e de todos os setores na realização deste projeto.
Ao longo do ano de 2015 a comunidade escolar continuará participando do
processo, contribuindo com a avaliação deste trabalho. Serão realizadas, na avaliação
institucional semestral, perguntas para avaliação do PPP.
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“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção. ”
Paulo Freire
1 BREVE HISTÓRICO DE RONDÔNIA
O Estado de Rondônia foi criado pela Lei complementar nº 41, assinada
pelo então presidente da República João Baptista de Figueiredo, em 22 de
dezembro de 1981 e teve sua instalação em 04 de janeiro de 1982.
Na época, o estado estava dividido em 13 municípios sendo: Porto
Velho, Guajará Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno, Vilhena,
Colorado do Oeste, Espigão do Oeste, Presidente Médici, Ouro Preto do Oeste,
Jaru e Costa Marques.
O Século XIX – Foi o início do futuro Estado de Rondônia, quando o
governo do Brasil começa a pensar em construir uma Estrada de Ferro para
transportar a borracha boliviana, como forma de compensação pelo ajuntamento
do Acre ao território brasileiro.
o 1907 – Início das obras da Madeira – Mamoré;
o 1912 – Inauguração da “ Ferrovia do Diabo”;
o 1914 – É fundada a cidade de Porto Velho, município do estado do
Amazonas, a partir de núcleos populacionais envolvidos na construção
da Ferrovia Madeira – Mamoré;
o 1926 – Fundação da cidade de Guajará – Mirim;
o 1943 – O governo Getúlio Vargas cria o Território Federal do Guaporé,
composto por 04 municípios: Porto Velho, Guajará – Mirim, Alto Madeira
e Lábrea (atualmente município do estado do Amazonas);
o 1956 – Como forma de homenagem ao Marechal Rondon, o Território
Federal do Guaporé vira Território Federal de Rondônia;
o Início dos anos de 1970 – O ciclo da borracha já havia acabado há muito
tempo e o pequeno território não tinha perspectivas econômicas. Dos
04 municípios em 1943, só restaram 02 (Porto Velho e Guajará –Mirim).
Possuía apenas 111 mil habitantes, sendo que 84 mil moravam no
município de Porto Velho, mas somente 42 mil residiam na área urbana;
o No decorrer dos anos 70 – O governo Militar, com o lema “Integrar para
não entregar”, convida milhares de pessoas de todo o país para se
instalarem em Rondônia. O novo Eldorado surge, onde todos tem
oportunidades para terem uma vida melhor;
o 1977 – O crescimento demográfico é tão acentuado que o município de
Porto Velho e Guajará – Mirim são recortados em vários outros. Nessa
leva, surgem Ji – Paraná, Vilhena, Ariquemes, Cacoal;
o Fim da década de 70 – Ji-Paraná torna-se o município brasileiro com
maior crescimento demográfico na década de 70;
o 1980 – O território passa de 111 mil habitantes em 1970 (uma das
menores populações do norte do Brasil, inferior a vários estados da
região) para impressionantes 503 mil em 1980;
o 1982 – Rondônia torna-se Estado;
o Década de 80 – A euforia econômica é tão grande que não só a
agropecuária, mas a mineração (Ouro e Cassiterita) fazem Rondônia e
Porto Velho explodir em crescimento. No início da década de 80, PVH
tinha 133 mil habitantes. Já em 1991, a população havia saltado para 287
mil habitantes;
o Primeira metade da década de 90 - Rondônia entra em crise. Os
investimentos do Governo Federal cessam, além do fim do Garimpo de
ouro. Era a vez do estado, mostrar que sabia viver sozinho. Rondônia
ultrapassa 1 milhão de habitantes;
o Segunda metade da década de 90 – Rondônia entra novamente na
esteira do crescimento. Novos investimentos, como o Porto Graneleiro
de Porto Velho, fazem o Estado novamente respirar o progresso.
Porto Velho cresce, entre 1996 e 2000 (4 anos), impressionantes 40
mil habitantes, em comparação a 1991 e 1996 (5 anos), onde só cresceu
míseros 7 mil habitantes (nesta época também houve muitas cisões
municipais no município de Porto Velho);
o Década de 90 – Rondônia não para – Buritis e Campo novo de
Rondônia são as cidades que mais cresceram no Brasil na década de
90. A população do Estado progride para 1 milhão e 3080 mil
habitantes em 52 municípios;
o Início do século XXI - A agropecuária consolida-se como principal
matriz econômica do estado e a indústria começam a ter uma
participação mais efetiva na economia estadual. Com o fortalecimento
das relações comerciais do Brasil com os países sul- americanos,
Rondônia passa de fim de mundo no Brasil a centro geográfico da
América do Sul e os organismos públicos e privados começam a ver o
estado como área estratégica para investimentos de desenvolvimento
de negócios.
Fonte: RONDÔNIA – JP – WEBNOD, 2011.
1.1 LOCALIZAÇÃO
Localizado na parte oeste da Região Norte do Brasil, o Estado de
Rondônia encontra-se em área abrangida pela Amazônia Ocidental. A maior
parte do território do Estado de Rondônia encontra-se incluída no Planalto Sul-
Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central Brasileiro.
1.2 LIMITES
Norte: Estado do Amazonas
Leste e Sudeste: Estado de Mato Grosso Sudeste:
Estado de Mato Grosso e Bolívia Oeste: Bolívia
Noroeste: Estados do Amazonas e Acre
1.3 DADOS GEOGRÁFICOS
Capital...............................................................................................Porto Velho
Área (km²)........................................................................................237.576,167
Número de Municípios ................................................................................... 52
População Estimada 2007 ................................................................... 1.453.756
Fonte: OLIVEIRA, 2001; MELCHIADES, 2013.
1.4 MAPA DE RONDÔNIA
Figura 1 - Mapa de Rondônia com Unidades SENAI
Fonte: MANIQUE, 2013.
2 BREVE HISTÓRICO DE VILHENA
A história de Vilhena data do início do século XX, por volta de 1910, com a passagem
por estas terras da expedição chefiada pelo Tenente Coronel Cândido Mariano da
Silva Rondon, quando fixou nos campos do Planalto dos Parecis um posto telegráfico,
na linha Cuiabá/Santo Antônio do Alto Madeira, onde ligariam as principais cidades da
região Oriental do País, Cuiabá/Porto Velho, construindo milhares de quilômetros de
cabos telegráficos e fazendo surgir vilas em torno dos postos. O nome “Vilhena”,
denominado por Cândido Mariano da Silva Rondon, foi homenagem ao ex-chefe
Álvaro Coutinho de Melo Vilhena, natural do Maranhão, engenheiro chefe da
Organização da Carta Telegráfica Pública, que em 1908, foi nomeado pelo Presidente
da República, Diretor Geral dos Telégrafos
2.1 HISTÓRIA
Durante quase 50 anos, foi o Posto Telegráfico da passagem do homem civilizado por
esta região e, somente a passar do final da década de 50, a sua presença tornou-se
mais efetiva. No ano de 1959, o Presidente Juscelino Kubitscheck iniciou a BR-29
(Brasília/Acre), atual BR-364, que integrava a região Norte com as demais Regiões do
País. No ano de 1964, ocorreu através do IBRA (Instituto Brasileiro de Reforma
Agrária), e depois do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a
distribuição de terras da União aos colonos, dispostos a adquiri-los e se fixarem na
Região. Este fator atraiu migrantes de todos os quadrantes do País. Nesta ocasião,
que chegavam as primeiras cabeças de gado (80 rezes), instalavam-se aqui: o
primeiro Posto de Gasolina; o primeiro Hotel e Restaurante; tudo de propriedade do
pioneiro Ferreira Queiroz. Vilhena é à entrada da Amazônia Ocidental, o que permite
receber a denominação “Portal da Amazônia Ocidental” e teve seu povoamento
caracterizado por vários fatores:* Fluxo migratório das regiões mais populosas do País
(sudeste/sul), a procura de novas áreas para melhoria do desenvolvimento
econômico. *A existência de um clima saudável, próprio da Região do Planalto; *A
riquezas das matas locais (muita madeira, hoje quase esgotada); *A construção da
verdadeira rodovia de interligação (Brasília/Acre) BR-364, pelo Presidente Juscelino
Kubitscheck. Após a revolução de 1964, chega o 5º BEC (Quinto Batalhão de
Engenharia e Construção), para a conservação da estrada, tendo a sua frente o
Comandante Todeschini, que residia em Vilhena. Construiu-se a primeira Igreja
Católica. A energia elétrica, na época era por meio de geradores próprios e o
fornecimento de água era feito por caminhões, com tambores abastecidos nas águas
dos Igarapés. Próximo ao local, instalou-se, em 1966, a primeira serraria (hoje
Berneck), e iniciou-se as obras da EMBRATEL. Já, em 1968, instalaram-se a
Delegacia de Polícia, a CAERD (Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia) e a
CERON (Centrais Elétricas de Rondônia). Em 01.04.69, Vilhena passa a Distrito de
Porto Velho pelo Decreto nº 565, ficando criado o Cartório de Registro Civil e o Juizado
de Paz, ocasião que Vilhena possuía 160 (cento e sessenta) casas. Em 1973, o distrito
de Vilhena teve seu primeiro Administrador, Sr. Gilberto Barbosa de Lima (20/03/73 a
21/06/77), Fiscal do IBBD a disposição do Distrito. Na ocasião, esta localidade já
contava com algumas Avenidas: Marechal Rondon, Major Amarante e Capitão Castro.
Sua população era de 800 (oitocentos) habitantes. Devido à existência de clima
agradável, presença de matéria vegetal na região e à localização estratégica, em
Vilhena instalaram-se várias serrarias e o apogeu da madeira deu-se no ano de
1974. Com a instalação do projeto Integrado de Colonização “Paulo de Assis Ribeiro”
(1974), com núcleo de apoio em Colorado do Oeste, ocorre um impulso populacional
em Vilhena. Neste mesmo ano, instalou-se a pioneira seção eleitoral (104) no Distrito
de Vilhena.
2.2 PREFEITOS ELEITOS
o Renato Coutinho dos Santos, nomeado em 23 de novembro de 1977.
o Bonifácio Almodóvar, nomeado em 4 de abril de 1980.
o Arnaldo Lopes Martins, nomeado em 16 de maio de 1980.
o Albino Afonso Wobeto, nomeado em 24 de março de 1982.
o Vitório Alexandre Abraão, foi eleito em 01 de fevereiro de 1983.
o Élcio Carlos Rossi, eleito em 1988. o Lourivaldo Renato Ruttmann, eleito em 01 de janeiro de 1983.
o Ademar Marcol Alfredo Suckel, eleito 01 de janeiro de 1997.
o Melkisedek Donadon, eleito em 01 de janeiro de 1997 e reeleito
posteriormente em 01 de janeiro de 2001.
o Marlon Donadon, eleito em 01 de janeiro de 2005.
o José Luiz Rover, eleito em 01 de janeiro de 2009 e reeleito posteriormente
em 2013.
Fonte: Wikipédia
18 Figura 2 – Mapa de Vilhena
Fonte: WIKIPEDIA, 2014.
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3 HISTÓRICO DO SENAI
Criado em 22 de janeiro de 1942, pelo Decreto-Lei 4.048 do então
presidente Getúlio Vargas, o SENAI surgiu para atender a uma necessidade
premente: a formação de profissionais qualificados para a incipiente indústria de
base. Já na ocasião, estava claro que sem educação profissional não haveria
desenvolvimento industrial para o País.
Euvaldo Lodi, na época presidente da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), e Roberto Simonsen, à frente da Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo, inspiraram-se na experiência bem-sucedida do Centro Ferroviário de
Ensino e Seleção Profissional e idealizaram uma solução análoga para o parque
industrial brasileiro. Dessa maneira, o empresariado assumiu não apenas os
encargos, como queria o governo, mas também a responsabilidade pela
organização e direção de um organismo próprio, subordinado à CNI e às
Federações das Indústrias nos estados.
Ao fim da década de 1950, quando o presidente Juscelino Kubitschek
acelerou o processo de industrialização, o SENAI estava presente em quase todo
o território nacional e começava a buscar, no exterior, a formação para seus
técnicos. Logo, tornou-se referência de inovação e qualidade na área de formação
profissional, servindo de modelo para a criação de instituições similares na
Venezuela, Chile, Argentina e Peru.
Fonte: SENAI Institucional, 2013.
4 HISTÓRICO DO SENAI VILHENA
Visando atender as necessidades dos municípios do interior é criado em 1991
o Centro de Formação Profissional “Bonifácio Almodóvar” em Vilhena que iniciou seu
atendimento na modalidade de Aprendizagem com os cursos de Mecânica de Autos
e Marcenaria.
Em 1996 o Centro de Formação Profissional Bonifácio Almodóvar iniciou a
modalidade de Habilitação Profissional em Técnico em Segurança no Trabalho com
duas turmas e no ano 2000 passou a ofertar curso Técnico em Informática.
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Por intermédio dos empresários da indústria madeireira, que faziam parte da
AVIMA- Associação Vilhenense das Industrias Madeireiras na década de 90, a
Prefeitura Municipal de Vilhena doou ao SENAI uma área para que fosse construída
a Escola Bonifácio Almodóvar, que foi inaugurada em 1991, com dois pavilhões de
oficinas devidamente equipados, onde eram ministrados cursos profissionalizantes
para diversas áreas de trabalho.
A Escola teve como primeiro administrador o Sr. João Batista Simão,
atendendo inicialmente o setor de transporte, com cursos de direção defensiva para
motoristas profissionais, primeiros socorros e cursos de CIPA. Neste mesmo ano
iniciou-se os cursos de educação profissional na modalidade de formação inicial e
continuada de trabalhadores, com os cursos de aprendizagem básica de mecânica de
automóveis e marcenaria, atendendo o setor industrial.
Com o crescimento de suas atividades do Centro de Formação Profissional, por
intermédio dos empresários do setor madeireiro, o então Prefeito da época Sr.
Lorivaldo Renato Ruttmann, doou um terreno para que se construísse a sede das duas
instituições, sendo assim em 1991 o CFP – Centro de Formação Profissional Bonifácio
Almodóvar, nome dado em homenagem ao 2º Prefeito nomeado na cidade de Vilhena
no ano de 1980 e também foi quem anos depois realizou a topografia do terreno
doado para a construção do Centro de Formação Profissional.
Após a construção de um pavilhão onde foi instalada as oficinas de marcenaria e
mecânica para cursos na modalidade de aprendizagem industrial para atender jovens
de 14 a 16 anos.
O primeiro Diretor do Centro de Formação Profissional Bonifácio Almodóvar foi o Sr.
Fábio Almeida da Silva, que após um período foi embora para a capital, assumindo a
Direção o Sr.Angelo Bertuchi, passou a responder pela unidade. Novos cursos foram
sendo requisitados pela comunidade onde a grande procura era pelos cursos Direção
Defensiva e MOPE – Movimentação de produtos perigosos. Para a indústria eram
realizados cursos na área de segurança no Trabalho, para a formação da CIPA.
No período de 1991 a 1993 eram ministrados cursos na área automotiva, madeiro–
mobiliário, segurança no trabalho e também deu-se início ao curso de Leitura e
Interpretação de Projetos de Construção Civil e Desenho Arquitetônico.
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Com o aumento da demanda e novos investimentos na área automotiva, foram
iniciados cursos de mecânica de motocicletas e mecânica diesel, também foi iniciado
um curso de entalhador industrial, com boa aceitação no mercado, surgindo assim
alguns talentos na região na arte de entalhar.
Em 1994 um novo Diretor assume o Centro de Formação Profissional “Bonifácio
Almodóvar” o senhor Vaganeide Barbosa é convidado a assumir a direção da
instituição. Novos cursos foram implantados, para atender e capacitar a mão de obra:
Acabamento de Móveis, Relações Humanas, Montagem e Manutenção de
Microcomputador, Operador de Caldeira, Operador de Empilhadeira e Carregadeira,
porém o carro chefe era a Aprendizagem Industrial com os cursos de Marcenaria,
Eletricidade Automotiva e Mecânica de Automóveis, onde eram atendidos
aproximadamente 100 jovens, o curso ministrado com carga horaria de
aproximadamente 1200 hs.
Neste período algumas parcerias foram feitas com o poder público e desenvolvidos
projetos em outros municípios como Colorado, Cerejeiras e Corumbiara, capacitando
assim a mão de obras dos municípios vizinhos.
Em 1997 assume a Direção do Centro de Formação Bonifácio Almodóvar a Sra.
Edinéia Maria da Silva Almeida.
Em Agosto de 1997 foi iniciada a primeira turma de curso na modalidade Habilitação
Técnica em Segurança no Trabalho com 1865 h/a, sendo formados 16 alunos.
Com a crescente procura por profissionais na área de informática em agosto de 1999,
deu-se início ao curso na modalidade de Habilitação Técnica em Informática com
carga horaria de 1860 h/a, onde concluíram 14 alunos.
Com a procura por profissionais na área de eletricidade em 01/04/2003 iniciou–se a
primeira turma do curso Técnico em Eletrotécnica, onde 29 alunos foram formados.
Em abril de 2007, o então colaborador da instituição desde dezembro de 1991, Sr. Ari
Dupont assume a Liderança e a Direção do Centro de Formação Profissional
“Bonifácio Almodóvar” e novos investimentos foram feitos para melhor atender as
necessidades da indústria e comunidade em geral.
Em 30 de abril de 2008, através da resolução 010/2008 do Conselho Regional de
Rondônia, o Centro de Formação Profissional Bonifácio Almodóvar passa a chamar-
se Escola SENAI Bonifácio Almodóvar.
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Desde a sua criação até os dias atuais muitos profissionais foram capacitados, onde
iniciou-se com aproximadamente 60 alunos, atualmente circulam cerca de
aproximadamente 1000 alunos.
No ano de 2011 a unidade Escola SENAI Bonifácio Almodóvar aderiu ao
programa nacional de acesso ao ensino técnico e emprego (PRONATEC), ofertando
primeiros cursos na data do dia 05/12/2011, onde os primeiros cursos ofertados foram:
Padeiro e confeiteiro, operador de computador, assistente de produção, mecânica
diesel, mecânico de motocicletas, montagem e manutenção de computadores,
assistente de programação visual gráfica, bombeiro civil, desenhista da construção
civil e desenhista da moda.
A escola SENAI de Vilhena no momento em que este documento estava sendo
elaborado estava com trinta e uma (31) turmas ativas pelo PRONATEC sendo elas :
Cursos Técnicos:
04 Turmas de Técnico em Manutenção e Suporte em Informática;
02 Turmas de Técnico em Manutenção e Suporte em Informática na unidade remota
de Cerejeiras;
04 Turmas de Técnico em Segurança do Trabalho;
03 Turmas de Técnico em Redes de Computadores;
03 Turmas de Técnico em Eletrotécnica;
01 Turma de Técnico em Mecânica;
01 Turma de Técnico em Automação Industrial;
Cursos de Qualificação profissional Básica FIC:
02 Turmas de Pedreiro de Alvenaria
02 Turmas de Costureiro Industrial do Vestuário
01 Turma de Mecânico de Automóveis Leves
01 Turma de Pintor de Obras
01 Turma de Mecânica de Motores a Diesel
01 Turma de Montador e Reparador de Computador
01 Turma de Padeiro
02 Turmas de Bombeiro Civil
01 Turma de Eletricista de Automóveis
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01 Turma de Torneio Mecânico
A Escola SENAI Bonifácio Almodóvar atua ofertando cursos nos seguintes eixos
tecnológicos: Alimentício, eletricidade automotiva, metal Mecânica, segurança,
gestão, vestuário, madeiro mobiliar, construção civil, meio ambiente e informática. A
escola em sua infraestrutura possui vinte e três (23) laboratórios em todos os eixos
tecnológicos sendo eles:
07 Laboratórios de informática
03 Laboratórios de automotiva
01 Laboratórios de automação industrial
01 Laboratório de torno/solda
04 Laboratórios de eletricidade
01 Laboratório de alimentos
01 Laboratório de confecção
01 Laboratório de metrologia
01 Laboratório de desenho
01 Laboratório de segurança
02 Laboratórios de construção civil
Do ano de 2000 até os dias atuais foram realizadas 24.333 matriculas, sendo uma evolução crescente, conforme se pode observar:
Figura 3: Índice de Matrículas 2000-2013
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A Escola SENAI de Vilhena, oferta cursos em diversas áreas do Mercado de trabalho, dentre elas estão:
Alimentos
Automotiva
Metal Mecânica
Confecção
Construção Civil
Eletroeletrônica
Gerencial
Tecnologia da Informação
Madeiro Moveleiro
Segurança no Trabalho
Refrigeração
A Escola SENAI Bonifácio Almodóvar atende os municípios de Colorado D’ Oeste,
Cerejeiras, Cabixi, Corumbiara, Chupinguaia e Pimenteiras D’Oeste.
Neste 23 anos de existência foram capacitados muitos profissionais para o mercado
de trabalho, várias parcerias foram realizadas e muitas empresas atendidas.
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Figura 4: Início da Escola SENAI Bonifácio Almodóvar
4.1 HISTÓRICO D O S DIRETORES QUE ESTIVERAM À FRENTE DOS TRABALHOS DA ESCOLA DESDE A FUNDAÇÃO DA ESCOLA SENAI VILHENA
Quando o SENAI de Vilhena foi inaugurado havia um diretor que atendia
as duas casas SESI e SENAI, isso permaneceu até
1º Diretor da Escola SENAI de Vilhena: João Batista Gomes Simão
De 1990 até 1992.
2º Diretor da Escola SENAI de Vilhena: Angelo Bertuchi
De dezembro de 2002 a fevereiro de 2004.
3º Diretor da Escola SENAI de Vilhena: Vaganeide Barbosa
Abril/2004 à 20/09/2005. 4ª Diretora da Escola SENAI de Vilhena: Edineia Maria da Silva Almeida
De 20 de setembro de 2005 à 11 de junho de 2006. 5º Diretor da Escola SENAI de Vilhena: Ari Dupont
De 2006 até o momento.
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4.2 RELATÓRIO DE PRODUÇÃO ANUAL – ESCOLA SENAI VILHENA/RO
Abaixo segue o histórico de evasão, reprovasão, desistência e matrículas
a partir de 2011.
EVASÃO
2011- 142 alunos 2012- 213 alunos
REPROVAÇÃO
2011- 108 alunos 2012- 136 alunos
DESISTÊNCIA
2011- 98 alunos 2012- 128 alunos
No ano de 2013 tivemos 3364 matrículas, sendo atendidos nas Modalidades
de Qualificação Profissional, Aprendizagem Industrial Básica, Aprendizagem Indutrial
Técnica e Habilitação Técnica Aperfeiçoamento Profissional.
4.3 EGRESSOS
É um processo de avaliação, com foco nos concluintes e ex-alunos, dos cursos
do SENAI, é realizado para identificar pontos fortes e fracos e assim, trabalharmos
para o aprimoramento dos serviços prestados, pois é requisitado para obter
indicadores de desempenho dos ex-alunos no mercado de trabalho, melhorar a
qualidade da educação profissional para maior ocupação no mercado de trabalho,
melhor satisfação das empresas contratantes com os ex-alunos do SENAI e maior
satisfação dos ex-alunos do SENAI com sua situação profissional.
A primeira etapa aplica – se os questionários de inserção do concluinte,
realizando uma sensibilização com os alunos sobre a importância da avaliação, esta
etapa está dividida em dois momentos, que são início e finais do curso, sendo este
nos 15 primeiros dias do curso e 15 dias antes de concluir o curso.
Comentado [IMSF1]: Cadê os dados dos últimos anos? Como poderão realizar um plano de ação sem estes dados?
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A segunda etapa é realizada no período de até um ano após os alunos terem
concluído seus cursos. Através de uma mala – direta, os ex – alunos são convidados
a responder outro questionário.
A terceira etapa inicia a partir da identificação das empresas contratantes dos
ex-alunos do SENAI, realizada na segunda fase. Nesse momento, consultamos as
empresas, através do supervisor direto do ex-aluno do SENAI.
Avaliação da empresa: avaliação dos impactos dos programas de
educação profissional do SENAI, do ponto de vista do mercado: empresas
absorvedoras de egressos do SENAI.
5 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Escola SENAI de Vilhena Instituição: Escola Senai Bonifácio Almodóvar
Endereço: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 1425
Bairro: Bela Vista
Telefone/fax: (69) 3321 3064/ 3322 5496
Ano de Fundação: 1991
Credenciamento: Parecer 014/03 – Autorização 10/04/2003
Recredenciamento: Solicitação 11/03/2008 – Processo 056/2008
Turno de Funcionamento: Integral – Matutino/Vespertirno/Noturno
Modalidades Ofertadas: Formação Inicial/ Formação Continuada/ Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e Iniciação Profissional/ EBEP
5.1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA
Federação das Indústrias do estado de Rondônia - FIERO
Mantenedora: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI
CNPJ: 03.780.605/0004-83
Endereço: Rua Rui Barbosa, nº 1112
Bairro: Arigolândia
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Cidade: Porto Velho
UF: Rondônia
5.2 PARCERIAS
PRONATEC – Governo Federal;
Presídio - Casa de Detenção de Vilhena/RO;
Secretaria Estadual de Educação – SEDUC;
Prefeitura de Chupinguaia;
Escola Paulo de Assis – Colorado do Oeste/RO;
Escola Zilda da Frota Uchôa – Vilhena/RO;
Casa do Egresso – Vilhena/RO
AUTO PEÇAS FUCK*
FOX PNEUS*
FORD CANAÃ*
RECAUCHUTADORA ROVER*
LAMINADOS DE MADEIRAS SM*
JBS S/A*
MULTIFOS NUTRIÇÃO ANINAL*
TORTUGA*
TSA LOGISTICA*
TV SAT ELETRONICA*
RICAL – RAACK IND. E COM. DE ARROZ LTDA*
GUAPORÉ MAQUINAS LTDA*
TRANSPORTADORA GEOMILA*
SIMONETTO TRANSPORTES*
RISADINHA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA*
HOSPITAL BOM JESUS*
ESCOLA SANTA LUCIA FILIPINI*
MARFRIG*
GRAFICA LEONORA*
*Empresas parceiras que atendemos com o jovem aprendiz.
39
6 COMUNIDADE ESCOLAR
A Escola SENAI de Vilhena atende a comunidade da Grande região do Portal da
Amazônia, com os distritos de: São Lourenço, Perobal, Cascalheira, Vista Alegre,
Santa Mônica e Machadinho do Oeste e com os municípios de Colorado D’ Oeste,
Cerejeiras, Cabixi, Corumbiara, Chupinguaia e Pimenteiras D’Oeste. Visando
abranger as diversas camadas sociais e atuando conforme sua realidade local,
levando novas tecnologias e qualificação profissional com adequação às suas
necessidades, sem distinção de classes, raças, credos entre outros.
6.1 MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDAS À COMUNIDADE ESCOLAR
6.1.1 Iniciação Profissional: prepara o aluno para o desempenho profissional de
tarefas básicas de menor complexidade.
o Nessa modalidade de qualificação de nível básico a clientela atendida são
pessoas que estão iniciando no mercado de trabalho e buscam
qualificação básica para exercerem uma profissão. O nível de escolaridade
é variável e devem atender os pré-requisitos dos planos de cursos.
6.1.2 Aprendizagem Industrial: qualifica no nível da educação inicial e
continuada jovens aprendizes, caracterizada pela articulação entre formação e
trabalho.
o Esses jovens geralmente são filhos de trabalhadores ou alunos da
comunidade carente, indicados pelas empresas para cumprirem a
determinação da Lei 10.097/2000 e o decreto de Lei 5.598/2005 que
regem a contratação de aprendizes inscritos em programas especiais de
Aprendizagem. Em média os alunos dessa modalidade devem ter no
mínimo o 9º ano do Ensino Fundamental, até o 3º ano do Ensino Médio.
6.1.3 Qualificação Profissional: preparam jovens e adultos para o exercício de uma
ou mais profissões, de acordo com o perfil requerido no mercado de trabalho.
Comentado [IMSF2]: Distrito de Ariquemes.
40
o A clientela formada a partir desses cursos são trabalhadores das indústrias
e outros seguimentos, que buscam uma atualização e até mudança de
ocupação, ou pessoas que querem se qualificar para ter mais de uma
profissão. O nível de escolaridade é variável e devem atender os pré-
requisitos dos planos de cursos.
6.1.4 Aperfeiçoamento Profissional: atualização, ampliação ou complementação
de competências profissionais de trabalhadores adquiridas por meio de formação
profissional.
o O perfil dos alunos dos cursos de aperfeiçoamento são trabalhadores que
já atuam na área dos cursos e precisam se atualizar conforme as
atualizações ou mudanças nas leis. O nível de escolaridade é variável e
devem atender os pré-requisitos dos planos de cursos. Podem ser também
solicitados outros pré-requisitos para essa modalidade dependendo a área
do curso, como os de máquinas pesadas que determinam um tipo de
habilitação para o aluno.
6.1.5 Nível Técnico: Os cursos visam à habilitação profissional de técnico, em
determinada área profissional, destinados a alunos matriculados ou egressos do
Ensino Médio.
o De acordo com o que determina o Decreto Federal 5.154/2004, estes
alunos devem ter concluído ou estejam cursando o Ensino Médio. Essa
clientela tem característica predominante de trabalhadores das Indústrias
e outros seguimentos que buscam um conhecimento em nível médio e
consequentemente o diploma de curso técnico reconhecido
nacionalmente.
6.1.6 Cursos a Distância: Os cursos direcionados a modalidade à distância vem
para atender o público que não possui muito tempo para estar frequentando
aulas presencias, ou pessoas que desejam iniciar, complementar ou aperfeiçoar
seus estudos. Destinados a pessoas que tenham acesso à internet e que
cumpram os cronogramas estabelecidos em cada curso.
41
A partir de 2015 a unidade de Vilhena estará trabalhando na modalidade
de EAD, iniciando com quatro cursos de Montador e Reparador de computadores
à distância e Instalador e Reparador de Redes de Computadores.
Pois conforme o regimento das escolas SENAI/RO, no Art. 158, entende-
se por educação à distância o regime educacional na qual a mediação didático-
pedagógico nos processos de ensino e de aprendizagem ocorrem com a utilização
de meios e tecnologias de informação e comunicação com alunos e instrutores,
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. E no Art.
159 este menciona que “os cursos e programas de educação a distância tem
disciplinamento próprio nos termos da legislação educacional vigente e em
conformidade com as diretrizes institucionais do SENAI/RO”.
No endereço eletrônico www.senai.br/ead/transversais constam
informações sobre os cursos oferecidos pelo SENAI/RO, bem como listam-se os
cursos que são oferecidos a toda a sociedade rondoniense.
6.1.7 Cursos oferecidos:
o Empreendedorismo; o Tecnologia da Informação e comunicação; o Segurança do Trabalho; o Meio Ambiente; o Legislação Trabalhista;
o Propriedade Intelectual.
31
7 FINALIDADES E OBJETIVOS DA ESCOLA SENAI DE VILHENA
7.1 MISSÃO EDUCACIONAL
Contribuir com a sociedade Vilhenense e municípios da grande região do
Vale do Jamari, disseminado a troca de conhecimentos técnicos com a experiência
de cada indivíduo para sua aplicabilidade nas indústrias locais.
Produzir, proporcionar e socializar conhecimento com a sociedade sul
rondoniense formando profissionais e seres humanos éticos, íntegros, capazes de
solucionar problemas do cotidiano seguindo os padrões industriais locais.
7.2 MISSÃO DO SENAI
Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a
transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade
da indústria no Estado de Rondônia.
7.3 VISÃO DO SENAI
Consolidar-se como líder em Educação Profissional e Serviços Técnicos e
Tecnológicos voltados para as indústrias do polo atentos as novas demandas do
mercado.
Fonte: RONDÔNIA, SENAI 2013.
NOSSA VISÃO Estar entre os três melhores grupos educacionais de Rondônia, reconhecido por prestar serviços de qualidade para as indústrias do cone sul produzindo resultados sustentáveis e obtendo a satisfação dos alunos, da comunidade, colaboradores e das indústrias.
Comentado [IMSF3]: Esta é a minha sugestão para a missão educacional.
Comentado [IMSF4]: Esta é a minha sugestão para a visão do senai de Vilhena, pois acredito que como cada escola deva construir a sua imagem então todos devemos ter uma visão.
32
7.4 OBJETIVO GERAL
Proporcionar a formação profissional de adolescentes, jovens e adultos
incluindo-os no mercado de trabalho, qualificando-os e/ou aperfeiçoando-os nas
suas competências e habilidades como: formação integral do aluno/ inclusão
social.
7.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o Qualificar profissionais para o mercado de trabalho através dos cursos e da
Metodologia SENAI de Educação Profissional;
o Prestar assessoria a Indústria;
o Atender a comunidade, visando à melhoria dos processos de
implantação e industrialização do cone sul de Rondônia.
7.6 POLÍTICA DE GESTÃO
Promover a excelência dos produtos e serviços de educação profissional e
tecnologia, visando o cumprimento da missão institucional e objetivos estratégicos
do Sistema da Indústria do Estado de Rondônia, com foco na satisfação dos
clientes, na melhoria contínua dos processos de gestão e no desenvolvimento e
valorização dos colaboradores.
Fonte: RONDÔNIA, SENAI 2013.
8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O termo “currículo” é encontrado em registros do século XVII, sempre
relacionado a um projeto de controle do ensino e da aprendizagem, ou seja, da
atividade prática da escola. Desde os seus primórdios, currículo envolvia uma
associação entre o conceito de ordem e método, caracterizando-se como um
instrumento facilitador da administração escolar.
O currículo escolar representa a caminhada que um aluno faz ao longo de
seus estudos, implicando tanto conteúdos estudados quanto atividades realizadas
sob a tutela escolar. A origem da palavra currículo – currere (do latim) – significa
carreira.
33
É o plano de aprendizagem, onde são traçadas as diretrizes específicas de
cada curso, baseada de acordo com a necessidade regional, articulando suas
vivências e saberes com os conhecimentos historicamente acumulados, atingindo
condições necessárias de aprendizagem para ingresso no mercado de trabalho.
34
Segundo Veiga (2002):
Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito. (VEIGA, 2002, p.7).
35
Na escola profissionalizante o currículo faz parte do dia a dia escolar,
sendo envolvido no meio através das atividades desenvolvidas na aprendizagem,
no planejamento e teoria e prática nos cursos.
De acordo com o Manual da Educação Profissional SENAI Rondônia
2013, as atividades desenvolvidas pelos colaboradores das áreas citadas são
ligadas ao desenvolvimento do planejamento e currículo escolar.
O currículo da escola SENAI Bonifácio Almodovar propõe as utilizações das
vivencias da indústria para o mundo da educação, sistematizando de forma
pedagógicas as competências do Aluno- Profissional.
33
9 METODOLOGIA SENAI DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A “Metodologia SENAI para Formação Profissional com Base em
Competências” foi concebida a partir de 1999, por técnicos de nove Departamentos
Regionais do SENAI – Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – sob
a coordenação do Departamento Nacional do SENAI. Esses técnicos foram
orientados por consultorias da Espanha (Instituto Nacional do Empleo – INEM)
e da Organização Internacional do Trabalho/Centro Inter- Americano para o
desenvolvimento de conhecimento na formação profissional (OIT/CINTERFOR).
Este grupo pesquisou, discutiu, propôs a base teórica para implementação de
experiência-piloto para consolidar a proposta metodológica do SENAI para
Formação com Base em Competências (SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL, 2009a).
A formação profissional é um conjunto de atividades que visa à aquisição
de conhecimentos, capacidades, e competências sócia- cultural exigida para o
exercício das funções próprias de uma profissão ou grupo de profissões, em
qualquer ramo de atividade econômica (ANTUNES, et al., 2001).
9.1 METODOLOGIA POR COMPETÊNCIA
A metodologia por competência consiste em formar profissionais
capacitados em suas áreas de trabalho, trabalhando tanto a teoria, quanto a
prática profissional nos cursos ofertados, privilegiando metodologias ativas
centradas no sujeito que aprende, e não como o objeto que sofre a ação, com
bases em ações desencadeadas por desafios, resolução de problemas e projetos,
tendo como foco o ensinar para aprender valorizando o papel do docente como
facilitador do processo de ensino e aprendizagem, partindo sempre do menos
complexo para o mais complexo.
60
10 AVALIAÇÃO
As avaliações serão realizadas de acordo com os critérios estabelecidos
no Regimento Padrão das Escolas da Rede Educacional do SENAI/RO, que
estabelece avaliações contínuas, cumulativas e abrangentes, prevalecendo os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, conforme está descrito no Capítulo
III, Seção II- Das formas de avaliação.
A avaliação realizada durante o processo de ensino aprendizagem terá
função de apurar competências já dominadas pelo educando, de modo a subsidiar
o seu projeto de formação profissional; verificar os avanços e dificuldades do
educando no processo ensino aprendizagem, para orientá-lo na melhoria do seu
desempenho, em função do trabalho realizado e conscientizar o educando sobre
os seus esforços e dificuldades visando o envolvimento no processo de
aprendizagem.
Os critérios de desempenho qualitativo a serem considerados são:
assiduidade e pontualidade, desenvolvimento cognitivo, cumprimento e qualidades
das atividades, capacidade de produzir em equipe e autonomia.
Para evidenciar a aquisição de conhecimentos e competências requeridas,
os instrutores poderão utilizar diferentes instrumentos de avaliação, tais como:
I. Participação em sala;
II. Trabalho em equipe e apresentação de trabalhos;
III. Seminários;
IV. Situação problema;
V. Acompanhamento da evolução da aprendizagem;
VI. Diagnóstico e avaliação por critérios;
VII. Demais estratégias que a Metodologia orienta.
60
O processo pedagógico em toda sua totalidade deve ser compartilhado
de forma que o aluno conheça desde o início as etapas que irão compor a ação
educativa, bem como as bases tecnológicas, procedimentos metodológicos,
regulamentos e os critérios de avaliação.
Por isso, é essencial o esclarecimento de cada um dos aspectos e
critérios a serem avaliados, como forma de reduzir as possibilidades de distorções
da realidade. Assim como a socialização dos resultados obtidos, com todos os
envolvidos e com aqueles que possam promover o reforço dos aspectos positivos
e as intervenções necessárias sobre os aspectos a serem melhorados.
10.1 APROVAÇÃO
Para expressar o desempenho do aluno deve-se utilizar um valor dentro da
escala de 0,0 (zero) a 100 (cem), admitindo-se o fracionamento centesimal.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver a média ou nota final em
cada unidade curricular igual ou superior a 70 (setenta), ou seja, para a aprovação
e certificação do aluno considera-se a(s) média(s) de aproveitamento obtida(s)
pelo mesmo e o seu índice de frequência durante o curso que deverá ser igual
ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do número total de horas previstas
para cada unidade curricular.
10.2 REPROVAÇÃO
Será reprovado o aluno que não apresentar a frequência mínima
estabelecida, independente da nota ou média que, porventura, tenha alcançado nas
avaliações. Como também, o aluno será reprovado por média, quando esta for
menor que 60 (sessenta).
Comentado [IMSF5]: Podemos explicitar que o quantitativo dado de 0 a 100 não quer dizer que a avaliação foi realizada de forma que para cada atividade haveria uma quantidade de pontos, mas sim como que 0 representa 0% de aproveitamento e 100 = 100%. Desta forma podemos avaliar o aluno em um percentual atingido do esperado dentro da metodologia senai de ensino.
60
10.3 APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS NOS CURSOS DE
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA
As competências construídas e os conhecimentos adquiridos pelo aluno,
por meio formal ou não-formal, poderão ser aproveitados, mediante a análise da
documentação apresentada pelo interessado junto a Secretaria.
As solicitações de aproveitamento de conhecimentos deverão ocorrer no
ato da matrícula (mediante informação da equipe de atendimento) através de
requerimento mediante análise documental, sendo realizada a análise comparativa
dos conteúdos apresentados através de certificados, diplomas ou declaração da
instituição, com os objetivos e conteúdos do curso ou disciplina e, ainda, se
necessário avaliação (provas teórico-práticas ou situacionais) que será elaborada
por instrutores especialistas e analisada pela equipe pedagógica, que ao final será
emitido um parecer deferindo ou indeferindo a solicitação. O prazo para
deferimento ou indeferimento da solicitação deverá ocorrer em até 5 dias úteis
podendo o aluno iniciar o curso sem prejuízo de continuidade. Não serão atendidas
solicitações fora do prazo previsto.
10.4 RECUPERAÇÃO
A recuperação é parte integrante do processo de construção do
conhecimento em busca das superações das dificuldades específicas encontradas
pelo aluno durante o seu percurso escolar e deve envolver a recuperação de
conteúdos e a recuperação de nota.
A escola SENAI Bonifácio Almodovar propõe a seus educandos a
recuperação de conteúdo e de nota (recuperação Paralela) obedecendo os critérios
de avaliação da Metodologia de Educação Profissional e do Regimento Escolar
sendo realizado dentro de cada Unidade Curricular no processo de ensino
aprendizagem pontuando as evidencias de cada ação no diário da turma. Quando
necessário em caso de dificuldades de Aprendizagens comprovada, poderá ser
realizada a Recuperação Paralela em turno distinto.
A recuperação de conteúdos é compreendida como um processo didático
pedagógico-prático que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagens ao
60
aluno como forma de garantir o alcance dos objetivos previstos nos planos de ensino
de cada componente curricular e; consequentemente, o sucesso do aluno.
A equipe pedagógica promove e acompanha os métodos e procedimentos de
aprendizagem, bem como a assessoria técnica na elaboração das novas estratégias
de intervenção Pedagógica quando necessário ou for solicitado.
10.5 SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DISCENTE
O acompanhamento discente deve acontecer desde o momento em que o
aluno efetua sua inscrição em um curso e se estende até o momento em que ele
é encaminhado para o mercado de trabalho.
No decorrer de sua vida estudantil no SENAI, o aluno participa de diversas
ações educativas, que visam dar suporte pedagógico ao seu desenvolvimento
profissional. Ao chegar à Instituição, o aluno deve ser atendido por um serviço
que disponibilize informações sobre o mundo do trabalho, os itinerários formativos
e os cursos existentes, nos diversos eixos tecnológicos em que a Instituição
atua. Após definir o curso, no qual irá se inscrever, o candidato deve se dirigir
à Secretaria para efetivar sua inscrição, ocasião em que recebe o manual do aluno,
instrumento que lhe orienta quanto à estrutura e normas de funcionamento da
Instituição, bem como seus direitos e deveres, a fim de possibilitar seu melhor
posicionamento frente ao novo ambiente de aprendizagem.
O aluno deve ser acompanhado pelo Supervisor Escolar e quando
necessário pelos demais membros da Equipe Multidisciplinar (orientador escolar,
psicóloga e assistente social), em conjunto com o docente, durante todo o
processo ensino-aprendizagem.
Para tanto, utiliza-se como metodologia: visitas em sala de aula e nos
locais destinados às atividades extraclasse; análise dos casos de infrequência,
sugerindo adoção de medidas pertinentes; análise do desempenho dos alunos e
realização de atendimento individualizado para posterior identificação de
alternativas pedagógicas para a redução de evasão e reprovação.
10.6 ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM
60
A Escola SENAI através da Supervisão Pedagógica e Coordenação
Técnica, e quando necessário o apoio dos demais membros da equipe
multidisciplinar (orientador escolar, psicólogo e assistente social) proporcionará
amplas ações educacionais, apoiando os docentes em seu trabalho pedagógico,
por meio de orientação, assessoria e acompanhamento do trabalho com os
alunos no intuito de melhorar a qualidade educacional, proporcionando ao aluno
alcançar a excelência educacional.
Sendo assim, a formação continuada será de suma importância, pois
auxiliará na produção de saberes dos docentes e demais profissionais da
educação, considerando o exercício laboral como uma prática formativa e geradora
de oportunidades de crescimento pessoal e profissional no âmbito dos espaços
de trocas espontâneas e sistematizadas.
A educação continuada expressa a concepção de conhecimento como
resultado da práxis social e como tal, dispositivo fértil para elaboração de novos
sistemas interpretativos sobre a realidade e sobre a experiência docente
historicamente construída. Pois o professor como mediador da aprendizagem,
deverá apresentar a capacidade de desenvolver o processo de ensino e de
aprendizagem de forma estratégica e da gestão da aprendizagem significativa, à
medida que estabelece relações entre os conteúdos e conhecimentos prévios dos
alunos, através da relação dialógica.
SAEP
Seu foco está na avaliação das competências previstas nos perfis profissionais
nacionais dos cursos, ou seja, investigar o grau de desenvolvimento das
capacidades básicas, técnicas e de gestão, conforme preconiza a Metodologia
SENAI de educação profissional que define o perfil como a descrição do que
idealmente é necessário ao trabalhador saber realizar na área profissional. Iniciado
em 2010, esse processo de avaliação prevê a construção de uma série histórica,
visando a um diagnóstico dos perfis profissionais para analisar o processo de ensino
e aprendizagem e suas relações com fatores socioeconômicos, ambientais e
culturais.
60
Figura 5: Desempenho SAEP Curso Técnico em Automação
Figura 6: Desempenho SAEP Curso Técnico em Informática
10.7 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A escola SENAI de Vilhena entende a importância da Educação Inclusiva e a
necessidade de tornar a escola em um ambiente para todos, com isso a nossa
escola está preparada para receber os alunos com necessidades educativas
especiais, Deficiência Física (DF), Deficiência Auditiva (DA) e Deficiência
Intelectual (DI) em consonância com o que estabelecem as Diretrizes Nacionais da
Educação Especial e com a Lei 9.394/96 (LDB).
Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de
60
Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu
direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos -
inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas
habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer,
aprender a ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).
A escola SENAI de Vilhena possui 12 ambientes pedagógicos para atender os
alunos portadores de necessidades físicas e também banheiros feminino e
masculino adapatados para atender os cadeirantes. Do quadro de docentes, temos
3 instrutores capacitados para atender os alunos surdos.
A educação inclusiva requer interação entre todos os envolvidos na
comunidade escolar, numa perspectiva que contemple todos os alunos em suas
necessidades individuais. Para isso nossa proposta curricular está articulada de
acordo com a realidade vivenciada e nosso objetivo é a formação de um cidadão
consciente no exercício de suas capacidades e habilidades profissionais.
11 DIAGNÓSTICO
Ao elaborarmos o P.P.P., documento fundamental e norteador que
identifica a escola, tem-se em mente que este estabelece os princípios teóricos
– metodológicos a serem desenvolvidos na unidade, bem como a estrutura
curricular e os processos de avaliação, apontando o fazer educativo que deve ser
pautado nas diretrizes curriculares definidas nas legislações vigentes; porém, este
fazer educativo tem como base a própria realidade, que é descrita através de uma
síntese sobre a escola que temos, após pesquisa realizada com a comunidade
escolar: docentes, colaboradores da instituição (equipe administrativa, pedagógica
e suporte), discentes, pais ou responsáveis e empresas do segmento industrial,
na qual é solicitado a visão destes da educação profissional.
Para efetivação deste trabalho foi necessária uma metodologia para a
coleta dos dados, conforme se descreve abaixo.
11.1 METODOLOGIA UTILIZADA NA COLETA DE DADOS
Comentado [IMSF6]: Não sei se este tópico deveria fazer parte do projeto.
60
No intuito de efetivar a fase de diagnóstico para reconstrução do Projeto
Político Pedagógico (P.P.P.) da Unidade SENAI – Vilhena foram realizadas as
seguintes etapas.
Primeiramente, coletar dados dos grupos pré-selecionados pela Gerência de
Educação, a saber as Empresas Parceiras, Os Pais e/ou responsáveis, Discentes,
Instrutores, Equipe Administrativa e Colaboradores, conforme demonstrado no
Cronograma de Execução contido no Material de Metodologia e Diretrizes para
Elaboração do P.P.P. Após a primeira etapa, passou-se a elaboração dos
instrumentos de pesquisa para coleta dos dados.
A investigação pretendeu analisar como os pesquisados viam a Educação
Profissional do SENAI no município de Vilhena bem como quem são os alunos
que têm procurado a instituição SENAI para sua qualificação profissional;
atrelado a isso, buscou-se verificar até que ponto o SENAI tem atendido esta
demanda de acordo com as suas necessidades e quais resultados a instituição
está apresentando para o mercado de trabalho.
A partir destes questionamentos e outros, pretendeu-se elaborar um
diagnóstico de como a instituição se encontrava, ou seja, conhecer a realidade,
chegar as suas reais necessidades, enumerá-las, e propor ações para diminuir a
distância entre o real e o ideal com estratégias de curto, médio e longo prazo. Sendo
assim, devido ao caráter exploratório desta pesquisa escolhemos os seguintes
instrumentos para coleta de dados: questionário, entrevista e pesquisa
documental, com uma aplicação de pesquisa do tipo quantitativa, mas de análise de
conteúdo qualitativa.
Tomando-se como primeira etapa a pesquisa documental, pois conforme
Marconi e Lakatos (2003, p.174) “a característica da pesquisa documental é que
a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escrita ou não,
constituindo o que se denomina de fontes primárias”. Na qual tivemos o cuidado
de observar os dados já existentes na instituição e desta forma trazer
conhecimentos ao campo de interesse da pesquisa, como também um modo de
evitar possíveis esforços desnecessários.
Após esta análise de documentos passamos a construção dos
questionários e entrevista. Que de acordo com Gil (1994), o questionário é a forma
60
mais usada para coletarmos dados. É uma relação de perguntas que o
entrevistado responde sozinho, assinalando ou escrevendo as respostas. Quanto à
entrevista Cervo e Bervian (1996) citam que esta técnica é utilizada quando há
necessidade de completar dados extraídos de outras fontes.
A equipe pedagógica elaborou os instrumentos de pesquisa, porém
necessitava-se da validação, por isso solicitou-se a participação de vários
instrutores e equipe administrativa (direção, coordenador técnico e outros
colaboradores) com o objetivo de verificar se as questões estavam pertinentes ao
objetivo da pesquisa e se a linguagem descrita estava de fácil entendimento. Após
esta análise e validação passamos a verificar como faríamos a aplicação dos
instrumentos de pesquisa.
Para os grupos dos instrutores, colaboradores e discentes decidiu-se que
todos participariam do processo, contudo, para os pais optamos por utilizar o
questionário impresso, solicitando a representação de cinco responsáveis devido ao
universo da pesquisa ser imenso e o público alvo a ser pesquisado ser de difícil
acesso; quanto às empresas do segmento industrial, decidimos por realizar a
entrevista com os parceiros do SENAI, ou seja, aqueles que mantemos uma boa
relação de mercado, como vagas para estagiários e inserção dos egressos,
mediante questionário enviado via e-mail , tendo em vista a grande demanda de
afazeres do setor de articulação com o mercado e ser o método mais eficaz e rápido
a ser aplicado.
Sendo assim para embasar a escolha da amostra que foi a estratificada Gil
(1994) afirma que este tipo de amostragem é aquela pela qual é selecionada uma
amostra de cada subgrupo da população; porém utilizou-se a do tipo proporcional,
ou seja, selecionamos de cada grupo, uma amostra aleatória que fosse
proporcional a extensão de cada subgrupo, determinado por uma propriedade
considerada importante.
Por isso, para chegarmos à amostra da pesquisa observamos que deveriam
participar da pesquisa apenas os pais dos cursos técnicos e de qualificação.
No entanto, no momento da pesquisa tínhamos vinte e dois (22) turmas de cursos
técnicos, e seguindo um critério conforme nos dá abertura a amostra estratificada,
o questionário foi aplicado aos pais dos alunos que estivessem com o curso
60
técnico com uma carga horária maior que 50% e para os de qualificação as
turmas com um maior número de alunos, sendo que tínhamos no momento da
pesquisa dez (10) turmas de qualificação, perfazendo assim uma amostra de seis
(6) pais.
Após a construção dos instrumentos, validação dos mesmos e a escolha do
público a ser pesquisado, passou-se a elaborar como se faria o processo de
aplicação. Então se decidiu que para os instrutores, colaboradores e discentes
faríamos online, com questionário disponibilizado em rede, formatado que nos
daria respostas com gráficos após concluírem o processo de preenchimento e
posteriormente passaríamos a descrever as análises textuais.
Ressalta-se que para maior fidedignidade do processo de aplicação tivemos
observadores acompanhando o momento em que os pesquisados estavam
realizando o preenchimento dos questionários através de relatórios que
descrevem como se procederam aos trabalhos.
Entretanto aos pais ou responsáveis foi impresso os questionários e
enviados pelo aluno solicitando que trouxessem no dia posterior. E as empresas do
segmento industrial teve-se certo cuidado em ligar
antecipadamente informando o envio do questionário via e-mail, solicitando atenção
especial ao momento, sendo que foram enviadas para sessenta (60) empresas
cadastradas no nosso banco de dados do segmento industrial, e recebemos a
devolutiva de apenas oito (8) destas.
Após levantamento de dados, passou-se a etapa de tratamento destes, os
quais foram compilados de maneira quantitativa e descritas suas análises de forma
qualitativa.
Que segundo Unglaub e Unglaub (2010, p. 61) “a identificação dos dados
obtidos na pesquisa qualitativa se faz através da leitura, análise e interpretação das
informações obtidas nas entrevistas” e a “pesquisa quantitativa está relacionada a
números, quantidades e especialmente a questionários. Significa quantificar
opiniões e informações através de coleta de dados, usando recursos e técnicas
estatísticas” (2010, p. 62).
Entretanto a análise tem como objetivo organizar os dados de forma que fique
possível o fornecimento de respostas para o problema pesquisado. Em relação
60
às formas que os processos de análise de dados quantitativos podem assumir,
tomando como referência Gil (2007), que observa que em boa parte das
pesquisas seguem os seguintes passos: estabelecimento de categorias;
codificação e tabulação e análise estatística dos dados.
Sendo assim, para que as informações pudessem ser adequadamente
analisadas, fez-se necessário organizá-las, e posteriormente apresentá-las em
gráficos ou tabelas, um trabalho realizado em equipe,
Ressalta-se que toda a equipe pedagógica e alguns instrutores participaram deste
momento de construção dos instrumentos, aplicação e análise dos dados o que se
pode apontar como aspecto positivo deste trabalho– o envolvimento e
comprometimento para que esta etapa de diagnóstico para a construção do Projeto
Político Pedagógico fosse um sucesso.
Seguem abaixo os dados mais pertinentes para este documento referente
à pesquisa realizada com a comunidade escolar da unidade de Vilhena.
11.2 CONTEXTO DA ESCOLA
A escola SENAI de Vilhena está inserida em um município que tem uma
população mista, advinda de diversas regiões do país, migrantes que deixaram
seus estados para se estabelecer em Vilhena, com o objetivo de alcançar novas
oportunidades de empregos ou negócio.
A escola SENAI de Vilhena está localizada à Avenida Brigadeiro
Eduardo Gomes, nº 1425, Bela Vista da cidade ao lado da Escola SESI.
No município funciona apenas uma linha de transporte coletivo, embora
isso seja uma necessidade básica para a população, que quando precisa, conta
com transportes opcionais pagos, como táxis e moto- táxis para deslocamento
dentro e para os municípios vizinhos.
Vilhena conta com um aeroporto que atualmente é somente para voos
particulares de pequenas aeronaves e para aulas de pilotagem. O Terminal
Rodoviário da cidade está localizado na Avenida Sabino Bezerra de Queiroz, uma
das principais vias de acesso à entrada da cidade, e o fluxo de ônibus acontece
pelas empresas Eucatur, que é a principal empresa que atua na cidade com
60
destinos para fora do estado, as empresas: Expresso Maia, a Gontijo, Itamarati, a
Andorinha e as empresas Mediterrâneo e Marlin são empresas que atuam com
linhas interestaduais.
A economia da região é dividida em setores, no setor primário possui vastos
campos de produção, principalmente na área agrícola, e também grandes canteiros
de horticultura e produtos de viveiro, cultivo de hortaliças, legumes e especiarias
hortícolas. Embora muitas famílias e pessoas tenham deixado a zona rural, a
agricultura ainda é um ponto fundamental no município.
A produção agrícola é bem diversificada, com plantações de milho, feijão, soja,
arroz, trigo, dentre outros. Dentre estes produtos, destacam-se o arroz, o milho e a
soja, que são comercializados pelos grandes e médios produtores locais, diretamente
com as empresas do Centro-Sul do país. O município, atualmente é o maior produtor
de soja e milho de Rondônia, com uma produção de 121.600 e 41.600 toneladas,
respectivamente, e é também o segundo maior produtor de arroz do estado, superado
apenas por Cabixi.
Predominam no setor primário grandes e médios proprietários, que priorizam a
criação de gado bovino de corte. Em 2005, o rebanho bovino teve uma contagem de
116.426 cabeças. No entanto, esse rebanho já chegou a ser de aproximadamente 900
mil em 1991, porém, as pastagens aos poucos foram substituídas por plantações,
principalmente para o cultivo da soja, fazendo com que a criação bovina deixe de ser
a principal fonte de economia agropecuária. Na última vacinação contra aftosa no
rebanho bovino da cidade, foram registrados mais de 99 mil cabeças de gado pela
Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).
Já no setor segundário devido a escassez da madeira, o município procurou
outras alternativas para conter o desemprego e uma delas foram as hidrelétricas,
porém, mesmo com a baixa quantidade de madeira no mercado, a atividade ainda é
significativa no setor industrial. As indústrias de madeira se desenvolveram tanto no
setor de exploração como no de construção, e acabaram atraindo indústrias de
móveis, que tem interesse pela madeira extraída, como o mogno e cerejeira.
60
Recentemente, indústrias e fábricas, como o frigorífico Friboi e a fábrica de colchões
Portal também foram responsáveis pela absorção da mão de obra excedente.
No setor terciário a cidade foi contemplada pela Embratur, por quatro anos
consecutivos com o Selo de Potencialidade Turística. Suas belezas naturais e pelo
fato de possuir uma infraestrutura para recepção de turistas (hotéis, restaurantes,
aeroporto, rodoviária e comércio) a cidade recebe muitos turistas do Brasil e de outras
partes do mundo. Contudo, tal potencialidade não é aproveitada ao máximo. Diversos
locais da cidade que poderiam atrair turistas estão abandonados ou nas mãos de
particulares.
O município possui uma boa infraestrutura para esportes, com ginásios e
quadras cobertas em quase todos os bairros. Os principais pontos de lazer são
bares, lanchonetes e restaurantes, grande parte situada na Avenida Major Amarante,
também boates, cachaçarias, cinema, danceterias, entre outros.
Quanto à Saúde, as condições físicas e sanitárias da rede de saúde são
regulares, sendo comum o atendimento de doentes vindos de outros locais do cone
sul do estado e cidades próximas do estado do Mato Grosso. A situação da saúde
do município é delicada, devido ao grande número de atendimentos realizados pela
rede física, mantida exclusivamente pela prefeitura de Vilhena. A rede de saúde
pública é formada pelo Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira (Serviço
U.T.I.) (Fundação Sesp), Centro de Atendimento Emergencial Neo-Natal, vários
postos e centros de saúde, dentre outros. No entanto, a modernização do
atendimento e a ampliação da rede física na área de saúde, têm sido o principal
motivo para a procura da população de outros municípios, causando grandes
problemas devido ao excesso de pacientes, pois o sistema de saúde público não
consegue dar conta da demanda.
Diante do exposto, é notável o crescimento e o desenvolvimento de
Vilhena e Região muito embora a cidade só tenha apenas 37 anos de
instalação. Obviamente, muito ainda há de ser aprimorado; proporcional à
necessidade de crescimento é o espaço para muitos investimentos em todas as
60
áreas socioeconômicas e culturais sejam feitos no Estado de Rondônia. Dentro
desse contexto, a Escola SENAI vem fazendo a parte que lhe cabe neste
progresso, crescendo junto com o município de Ariquemes, oferecendo educação
profissional de qualidade e ajudando formar a mão de obra qualificada para a
futura construção de um Estado melhor.
Fonte: (Baseado em dados) WIKIPEDIA, 2013.
11.3 SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA E EDUCACIONAL DOS DISCENTES E PAIS
No mês de novembro de 2014 a escola SENAI de Vilhena realizou
pesquisa com os discentes para construção do diagnóstico do Projeto Político
Pedagógico. Esses dados foram coletados com o objetivo de analisar a opinião que
os discentes apresentavam sobre a escola e realizar estudos sobre a situação
socioeconômica destes. Fizeram parte dessa pesquisa, 10 alunos dos cursos de
Técnico e Qualificação, mediante questionário on line, disponibilizado no NIT da
escola.
Da análise dos gráficos relacionados aos resultados da pesquisa há
alguns pontos relevantes que serão descritos abaixo:
A respeito do questionário dos pais, observou-se que a maioria dos pais que
responderam, foram as mães, com idade entre 25 a 50 anos, residem em bairros
distantes da escola, o que pode ser um fator importante na verificação de faltas,
desistências ou evasões. O grau de escolaridade desses pais, varia entre ensino
médio completo e apenas uma mãe com pós graduação, fator importante quanto ao
apoio que dão aos filhos na vida escolar. No questionário preenchido pelos pais, a
grande necessidade do bairro onde eles moram esta relacionado a: Saúde,
iluminação pública, asfaltamento e segurança pública.
60
11.4 SITUAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA
O Prédio (Próprio) da Escola SENAI de Vilhena possui uma
estrutura física com capacidade instalada adequada ao funcionamento da
escola, com 26 ambientes pedagógicos com capacidade de 25 alunos
cada, podendo atender até 293 alunos por turno, conforme descritos os
espaços no quadro abaixo:
Tabela 1- Capacidade Instalada – Prédio Próprio
AMBIENTE MUNICÍPIO
NOVEMBRO
DIAS LETIVOS PREVISÃO
HORAS TOTAL
REALIZADO
CAPACIDADE INSTALADA M T N
SALA 1 VILHENA 20 240,00 4 4 8 67%
SALA 2 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 3 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 5 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 7 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 9/LAB. SEG. VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 10 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 11 LAB. HIDRAULICA VILHENA 20 240,00 0 0%
AUDITÓRIO VILHENA 20 240,00 4 4 8 67%
SALA 12 - DIREITA/METROLOGIA VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
SALA 13 - ESQUERDA VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB INFRA 1 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB INFO 2 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB INFO 5 VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB INFRA 8 VILHENA 20 240,00 4 4 8 67%
LAB MANUTENÇÃO VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB LOGISTICA VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB MECANICA MOTOS VILHENA 20 240,00 4 4 33%
LAB MECANICA DE AUTOS VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB MECANICA DIESEL VILHENA 20 240,00 4 4 33%
LAB TORNO VILHENA 20 240,00 4 4 33%
LAB DESENHO VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
LAB SEGURANÇA VILHENA 20 240,00 4 4 8 67%
LAB COSTURA VILHENA 20 240,00 4 4 8 67%
LAB ALIMENTOS/SALA 8 VILHENA 20 240,00 4 4 8 67%
SALA EAD VILHENA 20 240,00 4 4 4 12 100%
60
Fonte: SENAI Vilhena, 2014.
O SENAI em Vilhena manteve durante o ano de 2014 algumas
parcerias através de projetos em várias localizações do município, no
intuito de contemplar a comunidade que muitas vezes moram afastadas
do centro da cidade e acaba dificultando o acesso a educação, por isso o
SENAI tem se preocupado em expandir seus atendimentos com o objetivo
de oferecer a todos a mesma oportunidade de educação profissional
desenvolvendo, por exemplo, projetos com a Escola Estadual Zilda da Frota
Uchôa com o projeto ????, em parceria com o Centro da Juventude, Casa
do Egresso e Presídio Feminino.
11.5 RECURSOS HUMANOS
No mês de novembro foi realizada a pesquisa com os colaboradores,
dos quais participaram 46, embora o quadro efetivo da instituição no
momento da pesquisa era de 95 colaboradores. No entanto 49 deles não
preencheram o questionário, pois possuímos uma parte de funcionários em
outras cidades, como: Colorado e Chupinguaia e/ou alguns estavam de
atestado médico.
Após análise dos dados, atualmente a instituição SENAI de Vilhena
mantém um grupo de colaboradores que apresentam uma boa
escolaridade, quando questionados sobre as dificuldades que encontram na
execução de suas atividades do dia a dia, destacaram o “individualismo de
setores”, a “falta de comunicação”, e a “falta de fixação de rotina de
trabalho”. Porém, deve-se ressaltar que vinte e um porcento dos
entrevistados responderam que nenhum dos itens existentes correspondia
a sua resposta. Por isso, solicitou-se que citassem quais seriam essas
dificuldades e a maioria destacou “o clima organizacional”, “pessoas
centralizadoras”, “direção centralizadora” e “mudanças constants de
opiniões e procedimentos”.
60
Verifica-se que alguns funcionários recém-contratados, ainda sentem certa
dificuldade com os procedimentos da instituição, ou, necessitam de auxílio quanto
ao uso do sistema.
Outro dado coletado muito pertinente para reflexão administrativa foi o
apontamento dos colaboradores em relação à falta de treinamento após iniciarem
suas atividades. Dos pesquisados, 16% informaram que não receberam nenhum
tipo de treinamento em relação ao sistema, procedimentos do departamento e
outras informações relacionadas à sua área de atuação.
E, esta deficiência pode acabar desencadeando outra problemática que se
relaciona a uma não definição clara quanto às funções e atribuições de cada um,
pois na pesquisa apontaram que também estão realizando atividades que não
fazem parte das suas atribuições e esse desvio de tarefas pode contribuir para
uma má qualidade na sua produção.
Também apontaram como uma falha muito grave a questão da
comunicação interna, julgando-a falha e inexistente o que gera a falta de interação
entre os colaboradores e para a realização de trabalhos em equipe; além do
destaque às melhorias relacionadas à infraestrutura e adequações físicas no
prédio, ficou nítida a ênfase dada ao estabelecimento pontual das funções de
cada colaborador e consequentemente, a melhoria na comunicação interna.
No entanto, como instituição de ensino, precisamos estabelecer metas de
formação continuada de todos os colaboradores para rumarmos à contínua
ascensão educacional em nossa sociedade. Esta função não é cabível apenas á
docência, mas também a todos os colaboradores que escolheram ser SENAI.
Durante o ano de 2014 num levantamento realizado de janeiro a novembro,
foram desligados da Instituição 49 colaboradores, sendo que 25 destes solicitaram
desligamento e 24 destes foram desligados pela empresa. As áreas que tiveram
maior rotatividade foram a área pedagógica, com 30 instrutores desligados e área
administrativa com 11 colaboradores desligados. Os motivos pelos desligamentos
são diversos, os motivos dos que solicitaram desligamento, parte foi por receberem
propostas melhores, assumirem concurso e/ou mudança de cidade. Já os que foram
desligados pela empresa o motive foi por adequação no quadro.
A Unidade de Vilhena apresenta ainda um quadro funcional composto por
60
51 docentes, sendo 24 mensalistas e 27 horistas, conforme descrito no quadro
demonstrativo abaixo, juntamente com a relação dos colaboradores, especificando-
se a data de admissão, tipo de salário, grau de formação e descrição do cargo
dos funcionários.
A quantidade hoje de funcionários na unidade de Vilhena é de 95
colaboradores, composto por 1 diretor, 24 instrutores mensalistas, 27 instrutores
horistas, 29 colaboradores no administrative (TNS, assistentes e auxiliares), 5
estagiários e 9 colaboradores no suporte e manutenção escolar.
64
Tabela 4 - Quadro funcional de docentes
QUALIFICAÇÃO E ESCOLARIDADE
NOME DATA DE
ADMISSÃO FUNÇÃO/ AREA DE
LOTAÇÃO
Compravante Ensino Médio
Compravante Ensino Superior Qualificação Profissional Graduação Pós Graduação Mestrado
ADRIANO ROCHA 12/05/2014 INSTRUTOR II - HORISTA OK Análise e
desenvolvimento de sistemas
OK
AGENILDO ALVES SOARES 02/04/2012 INSTRUTOR II OK Administração de
empresas
Recursos humanos/ Administração pública/
Técnico em segurança do trabalho
OK
AGENOR FRANCISCO DE CARVALHO
09/05/2011 INSTRUTOR II - HORISTA Pedagogia/ Letras e
Português/
Administração e Contabilidade/ Metodologia de ensino/ Psicopedagogia
Em educação e linguagem
ALAERCIO ANTONIO DA SILVA
23/07/2014 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK
ALINE LUCIANA DE SOUZA 10/07/2012 INSTRUTOR II OK Administração de
empresas Docência e gestão do ensino
superior OK
ALLAN RONY BENETOLI 02/06/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK Torneiro Mecânico
ANAILDES FERREIRA DE ALMEIDA
01/02/2011 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE
Incompleto - Pedagogia
OK
65
ANGELA MARIA DA SILVA DIAS
04/05/2012 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE OK
Incompleto - Pedagogia
OK
ANTONIO MARCOS MORENO 02/06/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK
Eletricista de alta e baixa tensão. Carpinteiro de
obras.
ARI DUPONT 15/08/1991 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR Pedagogia
CARIN PETRY 17/12/2012 ESTAGIARIO Pedagogia
CARLA THUMS 18/09/2013 INSTRUTOR II - HORISTA OK Letras Libras
CARLOS ALBERTO CASEMIRO 01/12/2011 INSTRUTOR I Administração Ergonomia/ Logística/ Higiene ocupacional
Técnico em segurança do
trabalho/ NR 10/ Gestão ambiental/
Consultoria/
CLAUDETE CERQUEIRA PEREIRA
17/04/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO Pedagogia OK
CLAUDIA NUNES GONCALVES 01/06/2012 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE OK
Incompleto Pedagogia
Técnico em agropecuária,
Técnico em auxliar administrativo
CLEBER VIEIRA RAMOS 01/11/2012 INSTRUTOR II Sistema de informação
Docência/ Engenharia de sistemas
OK
DANIELE CRISTINA DE ANDRADE SIL
07/01/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO Administração OK
DEGILAINE GUALBERTO NICHIO LEIT
11/04/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Pedagogia
Gestão, orientação educacional e supervisão
escolar
Técnico em informática
DRIELLY ADRIANI FAPPI ALVES
14/07/2014 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Propaganda e MKT
66
EDICLEIA CLAUDIO DE SOUZA 02/01/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Pedagogia
Supervisão, orientação, gestão escolar com ênfase
em psicologia OK
EDILSON BEVENUTO DE SOUZA
02/06/2008 ASSISTENTE DE
SERVIÇOS DE SUPORTE OK
EDUARDO EGIDIO VICENSI DELIZA
05/08/2014 INSTRUTOR II Engenharia Mecânica
EFEZIO SANTOS DE JESUS PEIXOTO
14/07/2014 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK
Incompleto Pedagogia
OK
ELECI AMARAL REGO 07/10/2009 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE OK
ELITON ALTIVO DE ANDRADE 01/07/2010 INSTRUTOR I - HORISTA OK
EMERSON INACIO DA SILVA 17/11/2014 INSTRUTOR II - HORISTA Administração OK
EVANDRO DO CARMO VALE 02/06/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK Padeiro/ Confeiteiro
EVERTON MATHIAS DE MELLO
01/08/2013 INSTRUTOR II OK Ciências da
computação
FABRICIA COELHO DE OLIVEIRA
13/11/2012 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR Administração OK
FAGNER DA ROCHA COSTA 01/02/2013 INSTRUTOR II OK Gestão ambiental Auditoria, pericia e gestão
ambiental OK
FRANCIELLE DE SALES LEITE 17/04/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Psicologia
MBA em gestão de pessoas nas organizações (cursando)
OK
FRANCIELY SANTINI MORAES 01/03/2011 INSTRUTOR II Análise e
desenvolvimento de sistemas
GENAIR CHRISTO VIANA 07/10/2013 INSTRUTOR II Análise e
desenvolvimento de sistemas
Engenharia de Software OK
GISELE OLIVEIRA RIBAS 05/11/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK Pedagogia Bombeiro Cívil
67
GUILHERME ALEXANDRE APARECIDO D
12/12/2011 ARTICULADOR DE
NEGÓCIOS
Técnico em transações imobiliarias
HEITOR HENRIQUE MUNIZ COATI
15/07/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK Direito
HERBERT LUIS GREGORIO SIQUEIRA
01/04/2014 INSTRUTOR II OK Engenheiro Eletricista
OK
HYARA DE LOURDES VALERIA FLOREN
01/10/2012 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Pedagogia OK
INACIO MENDONÇA SOARES FILHO
01/04/2013 INSTRUTOR II OK Engenharia da computação
Licenciatura plena OK
IRIS SOARES DE OLIVEIRA 11/06/2012 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE OK
JACKSON GREGORY SILVA 01/08/2013 INSTRUTOR I - HORISTA Administração Técnico em
Eletrotécnica
JAKELINE CAMPOS 02/01/2013 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR Pedagogia
Gestão educacional, orientação, supervisão e
direção. OK
JANIEL SILVA BARBOSA 01/02/2012 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE
JAQUELINE FERNANDO DA SILVA
07/01/2013 INSTRUTOR I OK Técnico Costureiro
Industrial
JEOSAFA ALVES GONÇALVES 02/06/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK OK
JESSICA PEREIRA FARIA 14/01/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Pedagogia
Técnico em atendimento ao
cliente
JOAO BOSCO MONTEIRO GONDIM
07/10/2009 INSTRUTOR II OK
68
JULIO CESAR DE SOUZA MOREIRA
02/04/2012 INSTRUTOR I OK Técnico em Zootecnia
JUNIOR FABIANO ROCHA LIMA
01/06/2011 INSTRUTOR II - HORISTA Engenheiro Cívil OK
LEDIANE CARMINATTI GOETEMS
01/04/2013 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE OK OK
LETICIA MARIA SANTI CARDOSO
05/11/2014 INSTRUTOR II - HORISTA OK Psicologia OK
LILIAN REGINA SIMOES 05/11/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Letras OK
LISETE GRIEBLER 07/01/2013 INSTRUTOR I OK Costureiro Industrial
/ Corte e costura
LUANA GOMES DUTRA 02/01/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Pedagogia
Orientação, supervisão e gestçao escolar
OK
LUCAS JUNIOR ALNOCH 02/05/2013 INSTRUTOR I OK
Técnico em manutenção e
suporte em Informática
LUCIANE MARIA MARTINS ALVES
02/05/2013 INSTRUTOR II Matemática/
Administração
Saúde pública e do trabalhador/ Iniciação a
Teologia/ Metodologia de ensino
LUIZ RICARDO XAVIER DUARTE
22/10/2009 INSTRUTOR I Técnico em
Eletrotécnica
LUIZ ROBERTO BERNARDES LIMA
01/08/2012 INSTRUTOR II Engenheiro Elétrico OK
MARCIA CRISTIANI DE MORAES DEIR
21/06/2010 INSTRUTOR I Administração
MARCOS RIBEIRO DOS SANTOS
05/11/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK Enfermagem Saúde da família e
comunidade OK
69
MARIA CANDIDA GURGEL 02/05/2013 INSTRUTOR II - HORISTA Pedagogia Supervisão, orientação,
gestão escolar
MARIA HELENA FERRARI 01/10/2014 INSTRUTOR II - HORISTA Letras OK
MARIA REGINA ZORZI SCHULTHEIS
01/04/2010 INSTRUTOR I OK Técnico em costura
industrial
MARIANA DA CONCEIÇAO M DE ASSUN
17/03/2003 AUX. DE SERV. EDUC. OK
MARILENE DE OLIVEIRA FERREIRA
01/06/2000 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO Administração
MARIZETI GOMES DOS ANJOS
01/08/2013 INSTRUTOR I - HORISTA OK Modelagem e
confecção básica
MARLY DA SILVA LACERDA SANTANA
02/05/2012 INSTRUTOR II OK Administração Logística Empresarial OK
MARTINS MUNHOZ MARQUES
10/09/2012 INSTRUTOR II - HORISTA OK Pedagogia Gestão educacional com ênfase em orientação e
supervisão
MELISSA BARROS SCHWAMBACK DE MO
07/01/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK
Administração incompleto
OK
MICHEL BOLSONI COUTINHO 06/10/2014 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR OK Pedagogia OK
MIRIAN GOMES DA SILVA 02/05/2013 AUX. DE SERV. EDUC. Pedagogia incompleto
OK
MOISES GONÇALVES DO CARMO
15/09/2014 ESTAGIARIO
Técnico em Automação Industrial
(incompleto)
NICOLAU FELIX SOUSA DE ARAUJO
02/06/2014 INSTRUTOR I - HORISTA OK Pinto de Obras
RICARDO DA COSTA GUSMAO
05/12/2011 INSTRUTOR I - HORISTA Logística
(incompleto)
70
RICARDO MARIANI GOMES BALTAZAR
01/08/2011 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO
Análises de sistemas da Informação (não
concluida) Matemática (andamento)
Técnico em informática
ROGERIO ALVES DA SILVA 01/08/2013 INSTRUTOR II - HORISTA OK Direito Gestão ambiental Técnico em
segurança do trabalho
RONAN OLIVEIRA DA FONSECA
01/10/2014 INSTRUTOR I - HORISTA
ROSANGELA TAVEIRA SANTOS DA SIL
01/08/2012 AUXILIAR SERVIÇOS DE
SUPORTE OK
SALES LUIZ JUNIOR 08/04/2013 INSTRUTOR II Administração Gestão de sistemas de
Informação/ Metodologia do ensino superior
SARAH REGINA ALVES RODRIGUES DO
06/07/2009 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO
Pedagogia (cursando)
SHIRLEI FRITZ DE OLIVEIRA 01/02/2012 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR Pedagogia
Supervisão, orientação e gestão escolar com ênfase
em psicologia
SILVANO PIMENTELI ROCHA 08/06/2009 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR Agronomia OK
SILVIO HENRIQUE LATTARO LEITE
10/05/2010 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO
SOLANGE FERREIRA DA SILVA 01/02/2010 TÉCNICO DE NÍVEL
SUPERIOR
Administração em gestão de sistemas
de informação -
MBA em Gestão de Pessoas Contabilidade e Auditoria
TATIANE OLIVEIRA JERONIMO
20/05/2013 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO Pedagogia OK
71
THIAGO PEREIRA DA SILVA KREFTA
01/03/2013 INSTRUTOR II OK Análise e
desenvolvimento de sistemas
OK
VALDAIR FERREIRA DA SILVA 20/10/2014 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK Administração OK
VALDENOR FRANCISCO DOS SANTOS
09/09/2013 INSTRUTOR I - HORISTA OK OK
VERONICA PRADO GOMES 11/08/2014 ESTAGIARIO
Técnico em Segurança do
trabalho (incompleto)
VITOR EMILIO PREVIATO DA ROCHA
23/09/2013 INSTRUTOR II - HORISTA OK Gestão ambiental
Técnico em Segurança do
trabalho/ Técnico em Administração/
Técnico em Informática
VIVIANE MARINHO NUNES 02/05/2012 ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO OK
Pedagogia (incompleto)
OK
WANDREL RICHARD CASTRO OLIVEIRA
22/09/2014 ESTAGIARIO
WELLINGTON MORENO COUTO
01/10/2013 INSTRUTOR II - HORISTA Análise e
desenvolvimento de sistemas
Libras
WENDEL SANTOS BARRETO 12/08/2014 ESTAGIARIO Técnico em Informática
(incompleto)
72
WESLEY JHONNES RAMOS ROLIM
01/09/2014 INSTRUTOR II - HORISTA OK Análise e
desenvolvimento de sistemas
Supervisão, orientação e gestão escolar com ênfase em Psicologia (incompleto)
Técnico manutenção e
suporte em Informártica/
Técnico Agrícula Fonte: SENAI Vilhena, 2014.
74
11.6 CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS DOCENTES
O quadro de instrutores contempla 51 contratados onde grande parte da
equipe é masculina, com 31 insturtores, com a faixa etária predominante entre 20
a 59 anos de idade, caracterizando, portanto, um quadro bem diferenciado; este
dado revela uma possível razão das problemáticas apontadas pelos alunos nos
SACs em relação à falta de didática do professor, uma vez que esta pode estar
relacionada à falta de experiência na docência.
A escola SENAI de Vilhena proporciona a todos os colaboradores,
inclusive aos docentes, emprego com carteira assinada; dentre estes docentes
pesquisados encontram-se os que são horistas e os que são mensalistas, dentre
esses, existem os colaboradores que usufruem do auxílio universidade, onde a
instituição financia 50% do valor da mensalidade do curso universitário em
Instituições particulares, limitado a 50% do salário mínimo vigente no país.
Os docentes mensalistas do SENAI contam com o auxílio do Vale Alimentação e os
horistas recebem este benefício proporcional às horas trabalhadas. Além disso,
são disponibilizados aos docentes os auxílios e benefícios que estão descritos na
Cartilha Funcional, sendo citados apenas em nível de informação, tais como:
Auxílio Educação;
Prêmio Decenal;
Auxílio Creche;
Auxílio Funeral;
Décimo Terceiro Salário;
Vacina Anti Gripe;
Assistência Médica.
Em relação ao estado civil dos docentes dos vinte e dois instrutores
entrevistados, dez são casados, nove são solteiros e três
separados/divorciados/desquitados. De acordo com estudos e pesquisas, a
pessoa quando constitui uma família, normalmente demonstra uma estrutura
emocional maior, pois vê em seu companheiro um apoio emocional para dialogar
75
sobre seus problemas.
No que tange a atividades físicas dos vinte e dois docentes pesquisados,
dezenove deles praticam algum tipo de atividade física, fato importante, pois
significa que se preocupam com a saúde, com isso temos instrutores com bom
condicionamento físico, consequentemente mais bem humorado, dinâmico e com
maior desempenho das atividades.
Também se pode observar que dos pesquisados, 19 praticam atividade
física, uma vez que o instrutor, quando em sala de aula, fica de pé
aproximadamente 8 horas diárias e para isso é importantíssimo um bom
condicionamento físico; ademais o stress do dia-a-dia pode ser um agravante
quanto ao aparecimento dos males ao coração e a mente. A prática de exercício
físico pode trazer muitos benefícios que refletem na sua disposição profissional.
Sobre a descrição do cargo, em análise às respostas dos docentes, vinte
e oito responderam que são horistas e apenas dezessete são mensalistas, o que
tem gerado diversos debates em torno de equiparação salarial. Quando
perguntado aos docentes horistas se tinham interesse e disponibilidade para vir
para o quadro de funcionários, 50% disserem que sim e 50% disseram que não.
Observa-se que temos uma grande porcentagem de instrutores que
atuam em outras instituições ou desempenham atividades em outras áreas. Ter
um profissional que não seja de dedicação integral torna-se inviável para o
SENAI, pois há muitas atividades técnicas e pedagógicas que necessitam de
planejamento e de maior carga de envolvimento; sem contar que o rendimento e
a qualidade da educação podem ser comprometidos pelo excesso de trabalho,
cansaço físico e mental provenientes de tarefas alheias às do SENAI.
11.7 GESTÃO DA ESCOLA
No Regimento do SENAI Rondônia não existe uma norma específica para
eleição de Diretores das Escolas SENAI, sendo que geralmente são nomeados
colaboradores com competência para exercer a função. Muitas vezes são
colaboradores que já atuam no Sistema, que tem qualificação e demonstram
competência para assumir o cargo, que são realocados de função. Nas escolas,
assumem-se apenas os cargos de Diretor, uma vez que não há nomeação para
Vice-Diretores.
A escola possui no sistema de Gestão um Planejamento anual de
76
recursos materiais, financeiros e demanda de cursos, que é feito sempre de um
ano para o outro, sendo o retificativo entre abril ou maio, podendo ser retificado no
máximo 20% do planejamento no ano corrente da aplicação do mesmo.
No que tange ao processo de compra este deve vigorar de acordo com as
diretrizes do sistema S, obedecendo às leis de elaboração do mesmo e as
legislações vigentes no processo de contratação de serviço e aquisição de
mercadorias, dando transparência e legalidade ao processo.
Neste contexto, seguem abaixo os departamentos administrativos e suas
principais atribuições estão descritas em anexo; antes, porém, apresenta- se o
fluxograma da unidade de Vilhena:
77
Figura 5 - Organograma setorial
79
11.7.1 DIREÇÃO
A Direção Escolar tem como objetivo coordenar e gerenciar todos as atividades
escolares de cunho profissionalizante e as relações da unidade com a comunidade,
empresas e a indústria de modo geral.
Atuar democraticamente , no sentido do que todos os participantes do processo
educativo na Escola tenham liberdade de opinião, sejam respeitados em suas
diferenças individuais e que sejam convencidos a agir desta ou daquela maneira e
não obrigados a fazê-lo.
Coordenar a elaboração dos planos de ação da Secretaria , Direção e Supervisão
Escolar, acompanhando a execução.
11.7.2 FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA
A Secretaria escolar é encarregada de executar procedimentos referents à
escrituração escolar, arquivos, protocolos, controles de documentos e preparação
de correspondências. Seu objetivo é garantir a segurança do acervo de toda
documentação de discentes e docentes bem como manter atualizado e organizado
a documentação escolar.
11.7.3 SETOR TÉCNICO
A Coordenação Técnica é responsável pelas ações de coordenação e
elaboração e execução de projetos de Serviços Técnicos e Tecnológicos, Planos
de Negócio, fiscaliza e coordena a entrega de materiais didáticos em todas as
modalidades de cursos e define metas para melhorias e ampliação de ofertas de
ensino. Também participa do planejamento de gestão e orçamentário da unidade,
acompanha execução do planejamento nas demandas de cursos e muitas outras
atividades conforme está descrito em seu Plano de Ação em anexo.
11.7.4 SETOR PEDAGÓGICO
A equipe de trabalho da coordenação pedagógica da escola está formada por:
80
Supervisor Escolar, Orientador Escolar, Auxiliar de Supervisão e equipe técnica.
Todas as áreas estão elencadas com o planejamento estratégico escolar,
implementação, acompanhamento, orientação e avaliações dos processos internos
da educação conforme descritos nos planos de cursos regulamentado pelo regimento
SENAI/RO.
O esforço deste setor está voltado para:
Acompanhar o trabalho docente.
Estimular os professores para a percepção e sensibilidade.
Identificar as necessidades dos alunos e professores mantendo sempre
atualizados e buscando fontes de informações tecnológicas.
11.7.5 RECEPÇÃO E ATENDIMENTO
A Recepção e Atendimento da Escola SENAI de Ariquemes, recepciona
clientes, controla ligações e demandas de cursos, faz inscrições e matrículas de
alunos em todas as modalidades de cursos, emite requerimentos, recebe
atestados e repassa aos setores competentes e executa serviços repassados pela
gestão.
11.7.6 TI ADMINISTRATIVO A Administração da Informática da Escola SENAI Vilhena constitui-se de um Técnico
Responsável, e de acordo com os procedimentos da FIERO, é responsável por
receber e proceder com atendimentos de chamados feitos via OCOMON, oferecer
suporte técnico em equipamentos de informática em geral (Hardware e Software),
suporte aos usuários, administrar e manter serviços e servidores de redes, realizar
monitoramentos e garantir a segurança do domínio Corporativo e Educacional.
11.7.7 RELAÇÃO COM O MERCADO
O Setor de Relação com o Mercado na escola SENAI de Ariquemes é
responsável pelo planejamento e vendas de cursos, visitas e pesquisas nas
empresas, elaboração de Projetos que tenham como escopo o planejamento
anual da escola e buscar parcerias, entre outros. Também acompanha a execução
e lançamento de cursos e produção no sistema. Atua nos convênios com órgão e
81
projetos governamentais, como o PRONATEC e outros.
11.7.8 RECURSOS HUMANOS
Os principais objetivos do RH são: Manter o patrimônio humano da unidade
juntamente com a direção e gestor de cada área, manutenção essa que vai desde o
processo de divulgação da vaga disponível(recrutamento) até a o processo de
demissão, Executar atividades de rotinas administrativas de sua área de atuação;
Preencher formulários; Providenciar e enviar informações referentes ao fechamento
da folha de pagamento para DR; Executar atividades de administração de RH;
Preencher guias, formulários para permitir consultas e levantamento das informações;
Acompanhar reuniões de equipes de implementação de pesquisa e desenvolvimento
de novas tecnologias em seu campo de atuação; Acompanhar trabalhos de
desenvolvimento.
11.7.9 COMPRAS
Setor responsável pelos processos de compra da escola que é regido de
acordo com as diretrizes do sistema S, obedecendo às leis de elaboração do
mesmo e as legislações vigentes no processo de contratação de serviço e
aquisição de mercadorias, dando transparência e legalidade ao processo.
11.7.10 FINANCEIRO/ COBRANÇAS
Setor responsável por recebimento de parcelas, compras ocasionais com
fundo fixo, caixa e malote.
O setor de cobranças é responsável por enviar cartas e fazer
renegociação de débito com discentes que estejam em débito com a escola,
gerar Termo de Confissão de Dívida (CADIN), gerar Boletos para pagamento
(CADIN), relatórios de débito para Direção escolar.
11.7.11 FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
A biblioteca da escola, segundo as normativas do setor, é responsável por
oferecer tanto aos alunos, quanto aos instrutores e demais colaboradores, todo
82
acesso à informação que necessitarem. Para isto, o setor terá sempre à disposição
livros e computadores a fim de facilitar e contribuir com a pesquisa e o trabalho
científico.
11.7.12 ALMOXARIFADO
O ALMOXARIFADO da escola constitui-se trabalho composto por: um
Almoxarife, que juntamente com o responsável pelo planejamento dos materiais dos
cursos, tanto os de consumo, equipamento, recorrentes e materiais de expediente da
área administrativa e pedagógica, realiza o recebimento e movimentação de
estocagem de matérias-primas e produtos. Recebe e confere as notas fiscais de
entrada dos materiais adquiridos, verifica quantidade, descrição e as condições gerais
dos materiais e embalagens. Acompanha o processo de compra e atua em conjunto
com a supervisão.
11.7.13 EQUIPE DE APOIO
Zelar pela limpeza, organização e manutenção da instituição.
Fonte: SENAI/PVH; SENAI/VHA, 2014.
11.8 ÓRGÃOS COLEGIADOS
Integram os órgãos colegiados o Conselho de Instrutores e o Conselho de
Classe, que tem por objetivo principal contribuir com os processos de educação,
sugerir medidas para aperfeiçoamento das atividades educativas e propostas
curriculares, colaborar com a Direção escolar no sentido da manutenção da
ordem das atividades escolares.
80
12 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
A organização da Escola SENAI de Vilhena tem base nas Leis,
Decretos, Portarias e Diretrizes de Educação, no Regimento interno do SENAI
Rondônia, no planejamento anual e projetos elaborados pelos setores
administrativos e pedagógicos.
Durante o ano de 2014 a escola trabalhou com projetos como: Projeto de
Teste preparação para Olímpiada do Conhecimento fase escolar, Projeto
Interdisciplinar, Projetos Integradores como: Projeto Feira Empreendedora; Projeto
Abril Verde, Projeto NR 6 e seus anexos, Projeto dia Do Profissional de Segurança
do Trabalho, Projeto FitSev.
O SENAI nacional também oferece projetos que podem ser trabalhados
pelas escolas do SENAI espalhadas pelo Brasil, como: O Mundo SENAI, Inova
SENAI, Olimpíada do Conhecimento e outros.
Para 2015 a escola pretende implantar projetos como: Projeto de Formação
Continuada em Serviço ao Instrutor e Colaboradores, Projeto Pré- Olimpíada do
Conhecimento e outros que estão mencionados nos planos de ação da gestão e
das coordenações que estão em anexo.
Quanto ao quantitativo de turmas e alunos nos três períodos de aula, bem
como das unidades remotas existentes na instituição, os quadros abaixo
demonstram dados que se referem ao mês de novembro que foi o mês base da
construção deste Projeto Político Pedagógico.
84
Tabela 6 - Quadros e resumos das turmas e de seus respectivos turnos
TURMAS EM ANDAMENTO
TOTAL QUANTIDADE
TURMAS ALUNOS MATRICULADOS ALUNOS ATIVOS
41 1177 921
QUADRO DOS ALUNOS MATUTINO
Nº SIGE CURSO MATRICULADOS ATIVOS
APRENDIZAGEM
1 11617 MECANICO DE MANUTENÇÃO DE AUTOMOVEIS 25 16
2 11893 MECANICO DE MANUTENÇÃO EM MOTOCICLETAS 26 18
3 11620 ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 39 25
CURSOS TÉCNICOS
1 11378 TECNICO EM REDES DE COMPUTADORES 29 18
2 11228 TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 30 13
3 9019 TECNICO LOGISTICA - EBEP 35 33
4 3209
TECNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA EBEP
27 18
5 11229 TECNICO EM ELETROTECNICA 31 18
6 15198 TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA 30 30
7 12560 TECNICO EM LOGISTICA EBEP 35 34
QUALIFICAÇÃO
1 14702 MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADOR 23 23
2 14704 COSTUREIRO INDUSTRIAL DO VESTUARIO 23 23
RESUMO TURMAS MATUTINO
MODALIDADE QUANTIDADE DE TURMAS ALUNOS
MATRICULADOS ALUNOS ATIVOS
APRENDIZAGEM 3 90 59
APREND. INDUSTRIAL TÉCNICA - EBEP 3 97 85
TÉCNICO PRONATEC 4 120 79
QUADRO DOS ALUNOS VESPERTINO
Nº SIGE CURSO MATRICULADOS ATIVOS
APRENDIZAGEM
1 11621 ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 41 38
2 11616 ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO ELETROELETRONICA 30 24
3 11890 ASSISTENTE DE PRODUÇÃO 28 23
CURSOS TÉCNICOS
1 11611 TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 30 28
2 10617 TECNICO EM REDES DE COMPUTADORES 25 13
3 11379 TECNICO EM ELETROTECNICA 30 19
4 11610 TECNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 31 16
5 11725 TECNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA 30 21
85
6 11726 TECNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA 30 16
7 15199 TÉCNICO EM MECANICA 30 30
8 14987 TÉCNICO EM LOGÍSTICA 30 30
9 14983 TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 30 30
QUALIFICAÇÃO
1 14701 MECANICA DIESEL 23 21
2 14700 PADEIRO 23 23
3 14705 BOMBEIRO CIVIL 25 24
4 14703 ELETRICISTA DE AUTOMOVEIS 23 22
RESUMO TURMAS VESPERTINO
MODALIDADE QUANTIDADE DE TURMAS ALUNOS
MATRICULADOS ALUNOS ATIVOS
APRENDIZAGEM 3 99 85
TÉCNICO PRONATEC 9 266 203
QUALIFICAÇÃO 4 94 90
QUADRO DOS ALUNOS NOTURNO
Nº SIGE CURSO MATRICULADOS ATIVOS
CURSOS TÉCNICOS
1 11380 TECNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA 30 16
2 11027 TECNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA 32 10
3 11028 TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 32 17
4 11624 TECNICO EM ELETROTECNICA 32 20
5 12138 TECNICO EM MECANICA 27 14
6 12139 TECNICO EM REDES DE COMPUTADORES 25 16
7 12140 TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 34 24
8 15197 TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES 30 30
9 14984 TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 30 30
QUALIFICAÇÃO
1 13942 MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS LEVES 20 19
2 13224 BOMBEIRO CIVIL 25 22
3 14709 TORNEIRO MECANICO 23 20
4 14965 PEDREIRO DE ALVENARIA 25 25
RESUMO TURMAS NOTURNO
TÉCNICO PRONATEC 9 272 177
QUALIFICAÇÃO 4 93 86 Fonte: SENAI Vilhena, 2014.
86
13 RELAÇÕES ENTRE ESCOLA E A COMUNIDADE
O relacionamento entre a escola SENAI e a comunidade é indispensável
para que se possa implantar uma Educação de qualidade e eficiência. Para
isso é preciso ter uma boa relação com a comunidade, discentes, familiares dos
alunos, docentes, funcionários e gestores. Nesse bom relacionamento com a
comunidade podemos dizer que buscar parcerias com instituições
governamentais, não governamentais e privadas, é fundamental para
disseminar os projetos e planos da escola na comunidade.
Para disseminar esse relacionamento é preciso divulgar o perfil da
Instituição, ou seja, sua Identidade, que contribui para expandir e divulgar o
SENAI, seus cursos e métodos de ensino e aprendizagem; quando se fala de
identidade, nos referimos às características da instituição, como sua missão,
visão, crenças, valores e métodos de ensino em meio a comunidade, levando em
consideração as transformações e avanços tecnológicos da sociedade, que
muitas vezes desafiam nossa docência e capacidade.
Desde o ano de 2011, a escola SENAI de Ariquemes desenvolveu
parcerias, com as secretárias de assistência social dos municípios da grande
região do Vale do Jamari; nessa parceria a assistência social colaborou com a
divulgação dos cursos, pré-inscrição dos discentes e na divulgação do
PRONATEC, projeto desenvolvido pelo Governo Federal e executado pelo SENAI
e outras instituições.
O SENAI de Ariquemes possui projetos sociais em parceria com o
Fórum de Ariquemes, como o Projeto Construindo Liberdade, executado desde
2005, qualificando presos para o mercado de trabalho, para diminuir a
criminalidade e dar opções de emprego para os mesmos.
Em 2013, foram desenvolvidos projetos em parceria com escolas
municipais e estaduais; por exemplo, com a Escola Municipal Ademir Lima
Cantanhede, a qual nos cedeu uma sala de aula para adequação de uso para
execução da parceria com a Canaã Geração de Energia S/A, Prefeitura Municipal
de Ariquemes e Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEDAM na oferta de
cursos de Informática de Gratuidade Regimental; projetos com a Escola
Estadual Heitor Villa Lobos e Governo Estadual, com cursos de Informática de
Gratuidade Regimental e planeja-se para oferecer em 2014 cursos Técnicos.
87
14 RESULTADOS EDUCACIONAIS
O rendimento escolar refere-se à avaliação do conhecimento adquirido no
âmbito escolar. São considerados alunos com bom rendimento escolar todos os
que obtenham qualificações positivas nos exames que devem realizar ao longo do
ano letivo.
Por outras palavras, o rendimento escolar é uma medida das
capacidades do aluno, que expressa o que este tem aprendido ao longo do
processo formativo. Também abarca a capacidade do aluno em responder aos
estímulos educativos. Neste sentido, o rendimento escolar prende-se com a
aptidão. Por isso a avaliação da aprendizagem deverá estar interligada com a
avaliação do desempenho e com a avaliação do currículo, dentro do contexto
escolar.
Aqui cabe enfatizar que o aprender é o ato que o sujeito exerce sobre si
mesmo, e não apenas registrar, obter informações e reproduzi-las. Consiste em
resolver situações, criar e reinventar soluções. O aluno aprende quando consegue
ultrapassar conflitos.
E o professor será o mediador, que deve criar uma situação provocante para
causar desequilíbrio em relação ao assunto proposto, favorecendo com isto a
tomada de consciência do aluno e a percepção de que ele tem o poder de
mudanças e transformação.
14.1 DESEMPENHO ESCOLAR DOS ALUNOS
Este diagnóstico terá como objetivo verificar as causas e o porquê dos
baixos rendimentos dos alunos e não simplesmente registrar números obtidos por
estes durante o estudo dos módulos.
A cada dia que passa, necessita-se ter mais a percepção da totalidade
em que se insere o aluno para poder ajudá-lo como estudante na escola. Há
vários fatores culturais extraescolares que definem, muita das vezes, o modo de
agir e de interagir dos alunos, e essa interação bio-cerebral, cultural e social co-
determinam o chamado rendimento do aluno. Este rendimento não se
refere somente às questões relativas ao domínio ou construção do
88
conhecimento.
Assim, falar de um aluno isolado do contexto social coletivo que o
produz e é por ele produzido, pode nos levar a juízos falsos e a diagnósticos
errados. O contexto do aluno não é só a situação afetivo-emocional em que
vive na família, mas também, as relações com os professores, com a turma,
com o grupo de amigos na escola. Ao analisar o aluno nos vários aspectos de
sua realidade como pessoa e como estudante, não significa passar a mão na
cabeça de alunos bagunceiros, ou ter pena do aluno por seus vários
problemas. Trata-se de ter uma visão de conjunto de cada caso para se
tomarem as atitudes que sejam adequadas para cada situação. Sem visão
global, não há percepção crítica. Portanto o bom desempenho escolar dos
alunos perpassa desde a compreensão do indivíduo, os métodos utilizados em
sala de aula, a boa convivência, a empatia, o bem estar, a solidariedade, a
alegria, o otimismo no ambiente escolar, sem comprometer a seriedade e a
atenção que os processos de ensino e aprendizagem exigem.
Assim os resultados educacionais referem-se também a uma ação
pedagógica que avança para além do mero conhecimento ou simples
desempenho expresso em uma atividade prescrita, pois estimula o
desenvolvimento de capacidades que permeiam transversalmente as
competências, instigando no aluno o aprender a aprender levando este a descobrir
suas próprias ferramentas para enfrentar as mudanças constantes e os desafios
que elas acarretam.
Por isso, a Equipe multidisciplinar juntamente com os docentes da
Escola SENAI de Ariquemes deverá ter a percepção na análise dos conceitos e
notas que servem como diagnóstico do rendimento do aluno e não como finalidade
do processo educativo, ou seja, saber distinguir, discernir as atitudes mais
adequadas para os casos mais complexos é tarefa que requer reflexão conjunta
de todos os envolvidos no processo educativo, reunidos para tal fim.
89
Figura 6 - Quadro comparativo do Sistema de Avaliação do Cliente – SAC 2012, 2013 e 2014.
91
Fonte: SENAI Vilhena.
O acompanhamento pedagógico é realizado através de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, as
intervenções com os alunos é realizado via formulário xxxxxxxxxxxxxxx. Os alunos
faltosos são acompanhados por xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
14.2 CRESCIMENTOS E DESAFIOS
A Escola SENAI Ariquemes, desde a sua criação, prima pela qualidade na
educação tendo como preceito a gestão democrática como fundamento
primordial para alcançar a excelência na formação de trabalhadores para a
região do Vale do Jamari, além da boa relação com o mercado local.
Em 2011, com a adesão do Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (PRONATEC), o número de matrículas aumentou
significativamente, tanto em cursos de nível técnico quanto em cursos de
qualificação de curta duração, ofertados em Ariquemes e municípios
circunvizinhos.
O programa tem proporcionado a inclusão de pessoas de baixa renda, a
maioria jovens, ao ensino profissionalizante oferecido aos que buscam o SENAI
para a formação rápida e inserção no mercado de trabalho. Além dos cursos
técnicos ofertados na área da Construção Civil, Eletroeletrônica e Segurança do
Trabalho, outros cursos como Logística, Meio Ambiente, Redes de Computadores
e Automação também são contemplados, o que possibilita a criação de novos
postos de trabalho. Para acolher essas demandas geradas por meio do
PRONATEC, o quadro de colaboradores e instrutores foi ampliado, gerando
emprego a profissionais da educação e áreas afins. A unidade também foi
remanejada para uma área ampliada em 2013, contendo novo prédio e novos
laboratórios para aulas práticas; a construção da nova Unidade é marco histórico
na educação de nível técnico em Ariquemes.
Essa nova clientela também gerou novos desafios à equipe multidisciplinar
como, por exemplo, questões de indisciplina, violência na escola e dificuldades
nas relações interpessoais entre colaboradores, bem como a necessidade de um
canal de comunicação interna e com a comunidade.
Para compreender melhor o contexto socioeconômico e social em que a
92
escola está inserida e compreender os desafios que enfrenta e enfrentará, é preciso
fazer conhecer algumas características do município e do histórico da educação
de nível técnico ao longo das duas últimas décadas em Ariquemes.
116
14.2.1 CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E EDUCACIONAL
A cidade de Vilhena possui 76.202 habitantes e é considerada o portal
da amazônia e sua economia está voltada para a Agricultura
Figura 8 – Informações sobre o município de Ariquemes
117
15 PLANO DE AÇÃO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
Tabela 10 - Plano de ação administrativo e pedagógico
Plano de ação: Recursos Humanos
Plano de ação: Planejamento
118
119
16 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS
Tabela 11 - Cronograma anual de atividades para 2014
Fonte: SENAI Vilhena, 2014.
120
17 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
121
18 LEGISLAÇÕES VIGENTES SOBRE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
O SENAI é uma instituição de ensino profissionalizante regido por normas,
leis, decretos, regimentos entre outros, os quais efetivam e regularizam todos os
procedimentos da escola.
Assim como uma sociedade possui suas regras e cultura, o SENAI busca
priorizar o ensino de forma a capacitar os cidadãos para o mercado de trabalho,
focando sempre a cidadania, o progresso e a tecnologia e retornando a sociedade
pessoas qualificadas, com noções de ética e prática para o trabalho.
As leis vigentes que estão ligadas à instituição tratam sobre vários temas,
como a criação do SENAI (Lei nº 4.048/1942), as leis de autorização de cursos, leis
de estágios, tanto Técnicos, como de Aprendizagem e leis referentes a parcerias,
convênios e contratos, como os do Governo, Instituições ou empresas. Logo abaixo,
têm-se alistadas as mais importantes.
117
Tabela 12 - Algumas leis vigentes relacionadas ao SENAI
Nº
LEIS/DECRETOS/PORTARIAS
ESPECIFICAÇÃO
01
Decreto
1942.
– Lei no 4.048, de 22 de janeiro de Lei de criação do SENAI.
02
Portaria nº 984, de 27 de julho de 2012.
Dispõe sobre a integração dos Serviços
Nacionais de Aprendizagem ao Sistema
Federal de Ensino, no que tange aos cursos
técnicos de nível médio.
03 Resolução nº 202/05-CEE/RO. Expedição de documentos escolares.
04
Resolução nº. 467/08-CEE/RO, de
Outubro de 2008.
28
de
Fixa diretrizes e normas para a oferta da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
para as Instituições do Sistema Estadual de
Ensino de Rondônia
05
Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008.
Diretrizes e bases da educação nacional, para
redimensionar, institucionalizar e integrar as
ações da educação profissional técnica de
nível médio, da educação de jovens e adultos
e da educação profissional e tecnológica.
06
Resolução 510 do
SENAI, 29 nov. 2011.
Conselho Nacional do Dispõe sobre a
sistema Federal
providências.
Integração
de Ensino
do
e
SENAI ao
dá outras
07
Resolução SENAI DO/RO nº 004/2012.
Autorização de cursos Técnicos, Técnico em
Eletrotécnica, Edificações, Segurança do
Trabalho, Automação, Logística, Redes e Meio
Ambiente.
08 Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e bases da educação nacional.
09
Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011;
Institui o Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC);
altera as Leis no
7.998, de 11 de janeiro de
1990, que regula o Programa do Seguro-
Desemprego, o Abono Salarial e institui o
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no
8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre
a organização da Seguridade Social e institui
Plano de Custeio, no
10.260, de 12 de julho
de 2001, que dispõe sobre o Fundo de
Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior, e no
11.129, de 30 de junho de 2005,
118
que institui o Programa Nacional de Inclusão
de Jovens (ProJovem); e dá outras
providências.
10
RESOLUÇÃO Nº 095/03-CEE/RO Porto Velho,
29 de setembro de 2003.
Fixa diretrizes e normas para autorização de
funcionamento, reconhecimento,
credenciamento, recredenciamento e
reorganização de instituições de ensino e
cursos de Educação Básica e Educação
Profissional de Nível Técnico.
11
Resolução nº 101/03 – Conselho Estadual de Educação – Secretaria de Estado da Educação – Rondônia
Estabelece normas para elaboração dos
Regimentos Escolares das instituições
escolares do Sistema Estadual de Ensino e, dá
outras providências.
119
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http://www.alorondonia.com.br/textos/ariquemes-e-sua-historia.html>. Acesso em: 20 set. 2013
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Amazônia. Disponível em: < http://www.diariodaamazonia.com.br/ populacao- do-campo-esta-envelhecendo>. Acesso em: 07 nov. 2013
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120
________. Criação: Design do Mapa de Bairros onde residem alunos do SENAI
Ariquemes. Escola SENAI Ariquemes, Núcleo de Design – Ariquemes, 2013.
________. Criação: Design do Mapa de Rondônia. Escola SENAI Ariquemes,
Núcleo de Design – Ariquemes, 2013.
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124
ANEXOS
125
1. ACERVO BIBLIOGRÁFICO;
2. CALENDÁRIO ESCOLAR;
3. ROTINAS DOS DEPARTAMENTOS;
4. PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO;
5. PLANO DE AÇÃO – COORDENAÇÃO TÉCNICA;
6. PLANO DE AÇÃO – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA;
7. PLANO DE AÇÃO – SECRETARIA;
8. PLANO DE AÇÃO – SUPERVISÃO;
9. PLANO DE AÇÃO – ORIENTAÇÃO;
10. PLANO DE AÇÃO PSICÓLOGA;
11. PLANO DE AÇÃO ASSISTENTE SOCIAL.
12. VISITAS TÉCNICAS