PPC - Engenharia de Produção
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Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
PARANÁSECRETARIA DE BACHARELADO E LICENCIATURAS-LDCOORD.DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Memorando nº 16-2017/2017 - COENP-LD
Londrina, 30 de outubro de 2017.
A / AoDIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LD Assunto: Graduação: Ajuste de Curso
Para adequação do perfil dos professores, bem como atendimento da demanda dosdiscentes, faz-se necessário a inclusão de disciplinas optativas no Rol de Optativas constantes noPPC do curso.
Portanto, através da aprovação do departamento, solicito submissão desta inclusão aoCOGEP.
Documentos anexos:
Proposta de Inclusão;PPC ajustado;Aprovação do Departamento
Atenciosamente,
Prof. Rogério Tondato
Coordenador do curso de Engenharia de Produção
Documento assinado eletronicamente por ROGERIO TONDATO,COORDENADOR(A) DE CURSO, em 30/10/2017, às 16:14, conforme
Memorando 16-2017 (0086621) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 1
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº8.539, de 8 de outubro de 2015.
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Referência: Processo nº 23064.023149/2017-74 SEI nº 0086621
Memorando 16-2017 (0086621) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 2
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO
LONDRINA-PR
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 4
2017
Reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Luiz Alberto Pilatti
Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional
Luis Mauricio Resende
Diretor Geral do Câmpus Londrina
Sidney Alves Lourenço
Diretora Graduação e Educação Profissional
Elaine Cristina Ferruzzi
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Produção
Prof. Dr. Rogério Tondato
Prof. Dr. Marco Antonio Ferreira
Prof. Dr. Edilson Giffhorn
Prof. Dr. José Angelo Ferreira
Prof. Dr. Wellington Donizeti Previero
Prof. Dr. Genaro Marcial Mamami Gilapa
Prof. Dr. Marilene Turini Piccinato
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 8
1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ .......................................... 8
1.2HISTÓRICO DO CÂMPUS ............................................................................................................... 10
1.3 HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO............................................................ 12
1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL ................................................................ 12
1.4.1 Contexto Local e Regional ................................................................................................ 16
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................... 21
2.1 NOME DO CURSO ........................................................................................................................ 21
2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA .............................................................................................................. 21
2.3MODALIDADE DO CURSO ............................................................................................................. 21
2.4 DURAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................. 21
2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO .......................................................................................................... 21
2.6 HABILITAÇÃO ............................................................................................................................... 21
2.7 REGIME ESCOLAR ........................................................................................................................ 21
2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE ..................................................................... 22
2.9 TURNO PREVISTO ........................................................................................................................ 22
2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................... 22
2.11 ATO DE RECONHECIMENTO ...................................................................................................... 22
2.12 PROCESSO DE INGRESSO ........................................................................................................... 22
2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO .............................................. 23
2.14 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................... 23
2.15 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................. 24
2.16 COMPETÊNCIAS ......................................................................................................................... 25
2.17 HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS ................................................................................... 26
2.18 ÁREAS DE ATUAÇÃO: ................................................................................................................. 28
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ....................................................................................... 29
3.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ....................................................................................................... 29
3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS .......................................................... 31
3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ................................................................................................. 32
3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR ....................................................................................................... 33
3.5RELAÇÃO COM A PESQUISA ......................................................................................................... 34
3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO ....................................................................................................... 35
3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA ...................................................................................... 36
3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA ........................................................................................................... 39
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3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS .......................................................................... 39
3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE ..................................................................................... 40
3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................. 41
3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................................... 42
3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO TRABALHO .......................... 43
3.14 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................. 45
3.14.1 Regime Letivo ..................................................................................................................... 45
3.14.2 Carga horária do Estágio Curricular Obrigatório ................................................................ 47
3.14.3 Carga horária do TCC .......................................................................................................... 47
3.14.4 Carga horária das Atividades Complementares .......................................................... 47
3.14.5 Carga horária das Atividades de Extensão .................................................................. 48
3.14.6 Disciplinas por Semestre Letivo / Periodização ........................................................... 48
4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................ 81
4.1. PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 82
4.2 COLEGIADO DO CURSO ............................................................................................................... 84
4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................................................................ 86
4.4 CORPO DOCENTE ......................................................................................................................... 87
4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ........................................................................... 88
4.6 PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO .................................................................. 90
4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ............................................................................................ 90
4.8 CONVÊNIOS ................................................................................................................................. 91
5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................................................................................. 93
5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................... 93
5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................... 93
5.3 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL ................................................................................................... 94
6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO ................................................................................... 97
6.1 AMBIENTES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ...................................................................... 97
6.2 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................... 97
6.3 LABORATÓRIOS ........................................................................................................................... 97
6.3.1 Laboratórios Específicos ....................................................................................................... 97
6.3.2 Laboratórios de Uso Comum ................................................................................................ 98
6.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS, AMBIENTES E ARTEFATOS TECNOLÓGICOS PARA AS MODALIDADES
PRESENCIAL, SEMIPRESENCIAL E A DISTÂNCIA ................................................................................. 98
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 102
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1 APRESENTAÇÃO
1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
A história da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve
início no século passado. Sua trajetória começou com a criação das Escolas de
Aprendizes Artífices em várias capitais do país, pelo então presidente Nilo Peçanha,
em 23 de setembro de 1909. No Paraná, a escola foi inaugurada no dia 16 de
janeiro de 1910, em um prédio da Praça Carlos Gomes.
O ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da
sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. Pela manhã, esses meninos
recebiam conhecimentos elementares (primário) e, de tarde, aprendiam ofícios nas
áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Inicialmente, havia 45
alunos matriculados na escola, que, logo em seguida, instalou seções de Pintura
Decorativa e Escultura Ornamental.
Aos poucos, a escola cresceu e o número de estudantes aumentou, fazendo
com que se procurasse uma sede maior. Então, em 1936, a Instituição foi transferida
para a Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Westphalen, onde
permanece até hoje. O ensino tornou-se cada vez mais profissional até que, no ano
seguinte (1937), a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo
denominada Liceu Industrial do Paraná.
Cinco anos depois (1942), a organização do ensino industrial foi realizada em
todo o país. A partir disso, o ensino passou a ser ministrado em dois ciclos. No
primeiro, havia o ensino industrial básico, o de mestria e o artesanal. No segundo, o
técnico e o pedagógico. Com a reforma, foi instituída a rede federal de instituições
de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se Escola Técnica de Curitiba. Em
1943, tiveram início os primeiros cursos técnicos: Construção de Máquinas e
Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores.
Antes dividido em ramos diferentes, em 1959, o ensino técnico no Brasil foi
unificado pela legislação em vigor. A escola ganhou, assim, maior autonomia e
passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1974, foram
implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação
(Construção Civil e Elétrica).
Quatro anos depois (1978), a Instituição foi transformada em Centro Federal
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de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), passando a ministrar cursos de
graduação plena. A partir da implantação dos cursos superiores, deu-se início ao
processo de “maioridade” da Instituição, que avançaria, nas décadas de 80 e 90,
com a criação dos Programas de Pós-Graduação.
Em 1990, o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico fez com
que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná, onde implantou
unidades. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE) (BRASIL, 1996),
que não permitia mais a oferta dos cursos técnicos integrados, a Instituição,
tradicional na oferta desses cursos, decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de
Tecnologia. Em 1998, em virtude das legislações complementares à LDBE, a
diretoria do então CEFET-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um
projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.
Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei
no dia 7 de outubro de 2005. O CEFET-PR, então, passou a ser a UNIVERSIDADE
TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR) (BRASIL, 2005) – a primeira
especializada do Brasil. Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com 13
câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio,
Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato
Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo.
Figura 1 – Localização dos 13 Câmpus da UTFPR no Pa raná
Fonte: Diretoria de Comunicação da UTFPR.
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Das diferentes denominações à primeira Universidade Tecnológica do Brasil:
1909 – Escola de Aprendizes Artífices do Paraná
1937 – Liceu Industrial do Paraná
1942 – Escola Técnica de Curitiba
1959 – Escola Técnica Federal do Paraná
1978 – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR)
2005 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
1.2HISTÓRICO DO CÂMPUS
Com a alteração da legislação que vetava a criação de novas unidades de Ensino
Técnico/agrotécnico pela União, através da Lei 11.195 de 18 de novembro de 2005,
foi criado o novo Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica. Em novembro de 2005, em reunião com reitores e diretores das
Instituições de Ensino Federais no MEC/SETEC, foi anunciado o plano de expansão
da educação profissional e tecnológica que contemplou a cidade de Londrina,
prevendo a implantação de um Câmpus da Universidade Tecnológica Federal do
Paraná nesse município. A partir dessa definição, o projeto de implantação do
Câmpus Londrina da UTFPR foi protocolado no Ministério de Educação, depois da
aprovação no Conselho Universitário da UTFPR, na deliberação nº 01/2006 de 03
de fevereiro de 2006.
O Câmpus Londrina foi criado nos termos da Portaria nº 1973, de 18 de dezembro
de 2006 do Ministério da Educação. Iniciou suas atividades em fevereiro de 2007,
em instalações provisórias cedidas pela prefeitura do município, com o Curso
Superior de Tecnologia em Alimentos, ofertando inicialmente 160 vagas anuais,
sendo 80 para o turno matutino e 80 para o turno noturno. A partir do primeiro
semestre de 2008 passou a ser ofertado somente no turno noturno com 80 vagas
anuais.
No ano de 2008, o Câmpus Londrina passou a ofertar os cursos de Engenharia
Ambiental e Técnico em Controle Ambiental, com 88 e 60 vagas anuais,
respectivamente. Além destes cursos, oferta também o Programa Especial de
Formação Pedagógica e especializações nas áreas de Alimentos, Ambiental,
Tecnologia da Informação e Segurança do Trabalho.
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No início de 2009, o Câmpus saiu de sua sede provisória, no prédio da Fundação do
Ensino Técnico de Londrina – Funtel – e passou a funcionar no primeiro dos 12
blocos didáticos que comporão sua sede definitiva na Estrada dos Pioneiros, na
Zona Leste da cidade, iniciando, assim, uma nova etapa em sua história. Em sua
nova sede, passa a contar com novos laboratórios, ganhando mais espaço e
autonomia, além de melhor infraestrutura, para oferecer aos seus alunos uma
formação de qualidade.
Nesse contexto, a adesão da UTFPR ao REUNI, o Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do Governo Federal, trouxe
à Instituição novas perspectivas de crescimento.
Para o Câmpus Londrina, essas perspectivas se traduzem pela abertura de dois
novos cursos. O curso de Engenharia em Materiais teve início no segundo semestre
de 2010, com ingresso de 44 alunos semestrais, através do SISU (Sistema Unificado
de Seleção). No segundo semestre de 2011, foi dado início também ao Curso de
Licenciatura em Química, o qual é ofertado com 44 vagas semestrais.
Com a abertura de novos cursos são previstos a contratação de servidores docentes
e técnico-administrativos e investimentos em equipamentos e a construção de um
novo bloco didático, já entregue, com 3.600 m² de área construída, contendo 10
salas de aula teóricas e 14 laboratórios. Também foi inaugurada uma nova
biblioteca, ampliando a área de estudos para os alunos e, no ano de 2012, serão
entregues também a cobertura da quadra e o Restaurante Universitário, para
atender toda a comunidade universitária.
No mês de novembro de 2010, o câmpus Londrina teve seu primeiro curso de pós-
graduação strictu sensu aprovado pela Capes com conceito 3 (três). O programa é
na área de Ciência de Alimentos, mestrado profissional de Tecnologia de Alimentos.
Com isso, fortalece-se a atuação da Universidade na área da pesquisa. O início das
atividades ocorreu no mês de maio de 2011. E, no final de 2011, foi aprovado novo
curso de mestrado, agora na área de Engenharia Produção, com inicio previsto para
o segundo semestre de 2012.
Em 2012, foi proposta a abertura de 3 novas engenharias no câmpus, para atender
a uma demanda da sociedade, que será realizada em parceria com o governo do
estado e governo federal. Isto implicará na contratação de novos servidores,
ampliação da área física e novas construções, com inicio dos cursos a partir de
2013.
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12
Esta proposta de Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção atende
a Resolução CES/CNE/MEC n°11/2002 do Conselho Nacional de Educação, que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, e a
Resolução nº 13/06 COEPP, de 24 de março de 2006 e Deliberação nº 07/06
COUNI, de 26 de maio de 2006, relativas às Diretrizes Curriculares para os Cursos
de Engenharia da UTFPR.
1.3 HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A Engenharia de Produção do campus Londrina teve seu início das atividades
em março de 2014 com o início da primeira turma do curso. Teve sua autorização
através das regulamentações: Resolução nº 077/12 – COGEP, de 20 de dezembro
de 2012, Portaria MEC nº 538, de 23 de outubro de 2013.
O curso encontra-se em pleno funcionamento em sua oitava turma, contando
com todos os professore concursados já contratados e consolidados no curso. Pode-
se observar atividades iniciais de pesquisa e extensão, além das de ensino,
obrigatórias por natureza.
Os projetos de pesquisa nas áreas de Economia, Pesquisa Operacional,
Educação na Engenharia de Produção e Administração, consolidam a formação do
discente que conta com suas atividades de ensino em plena expansão.
1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL
Estamos nos primórdios de uma nova era da humanidade, a era do conhecimento,
que provocará mudanças tão profundas na sociedade quanto à transformação da
economia agrícola para a economia industrial, há cerca de um século. Entretanto, há
uma diferença extraordinária: nos novos tempos o conhecimento é ilimitado,
enquanto nas transformações anteriores a economia era baseada em recursos
exauríveis. Por outro lado, é importante observar que a manipulação e a expansão
do conhecimento exigem cada vez mais do sistema educacional.
Como no passado, nesse processo, a engenharia tem sido a mola propulsora do
desenvolvimento das nações. Entretanto, a prática da engenharia não existe distante
dos interesses da sociedade, de forma que as mudanças na profissão de engenharia
e na formação do engenheiro continuam influenciadas pelas mudanças na
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tecnologia e na sociedade.
Assim sendo, fatores demográficos, globalização, rápida evolução tecnológica, entre
outras forças motrizes poderosas, têm provocado profundas alterações no papel da
engenharia na sociedade e na formação do engenheiro desde as últimas décadas
do século XX. Disciplinas foram adicionadas e currículos foram criados para
satisfazer desafios críticos da sociedade e proporcionar a força de trabalho
requerida para integrar novos desenvolvimentos na economia (NATIONAL, 2020).
Em particular, a evolução da base produtiva levou ao afastamento da engenharia da
lógica taylorista, marcada pela formação especializada, rígida distribuição de
funções, reduzida diversidade de produtos e produtos relativamente estáveis, entre
outros aspectos (UFSCAR, 2008). Exige-se atualmente um engenheiro generalista,
com formação interdisciplinar, flexível e de visão integrada, apto à tomada de
decisões.
Como consequência das mudanças das demandas tecnológicas de uma economia
global baseada no conhecimento, a natureza da prática da engenharia também tem
sofrido dramáticas alterações, demandando habilidades muito mais amplas que o
simples domínio de disciplinas científicas e tecnológicas. Já a algum tempo, com
freqüência, requer-se que o novo engenheiro possa transitar com fluência nos
campos da administração, do direito e mesmo das ciências médicas e biológicas.
Por outro lado, o conhecimento básico necessário para a formação do engenheiro
tem avançado sobre fronteiras extremas, abrangendo desde nanoestruturas até os
níveis gigantescos dos sistemas globais relativos à energia, passando pelas grandes
estruturas civis e mecânicas (MICHIGAN 2008).
As crescentes preocupações ambientais envolvendo o uso racional de matérias-
primas, de energia e a concepção de técnicas de produção ambientalmente
amigáveis trazem a necessidade do novo engenheiro incorporar valores éticos e de
respeito aos direitos humanos da nossa geração e das gerações futuras. É provável
que os problemas relativos à sustentabilidade global e energia sejam os maiores
desafios da engenharia neste século.
Numa economia orientada pelo conhecimento, a inovação tecnológica (entendida
como a transformação do conhecimento em produtos, processos e serviços) é um
fator crítico para a competitividade, o crescimento da produtividade a longo prazo e a
agregação de valor. É notável que muitas nações venham investindo fortemente em
sistemas modernos de inovação, incluindo instalações e infraestrutura para pesquisa
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e na capacitação das pessoas. Entretanto, o destaque na inovação tecnológica
requer o amadurecimento em todos os aspectos da engenharia: pesquisa de
engenharia para unir uma descoberta científica a aplicações práticas; formação de
engenharia para conferir aos engenheiros e tecnólogos as habilidades para criar e
explorar o conhecimento e a inovação tecnológica; a prática profissional, para
traduzir o conhecimento em produtos e serviços inovadores e competitivos
(MICHIGAN, 2008).
O reconhecimento da importância da inovação tecnológica para a competitividade
econômica e a segurança nacional está demandando uma posição mais pragmática
para a formação básica na engenharia, mais orientada para a aplicação. A natureza
não linear do fluxo de conhecimento entre a pesquisa fundamental e a aplicação de
engenharia, a natureza interdisciplinar das novas tecnologias e o impacto da
tecnologia da informação demandam novos paradigmas na pesquisa e
desenvolvimento de engenharia (NAE, 2004).
Enquanto isso, a prática da engenharia em um mundo de rápidas mudanças requer
uma base de conhecimento sempre em expansão e novos paradigmas para a
formação em engenharia, que aproximem de forma efetiva as descobertas
científicas com a inovação.
Neste instante, a implantação de determinadas políticas nacionais, como o programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), tem valorizado a profissão de engenharia.
Entretanto, dados de pesquisas recentes mostram que se a economia brasileira
crescer 3,5% ao ano, não teremos profissionais de engenharia suficientes para
atender a demanda por engenheiros já em 2015 (UTFPR, 2012), tornando-se
atraente a importação de mão de obra. Entretanto, para competir no mercado de
trabalho nacional, é preciso que o engenheiro brasileiro seja capaz de agregar
significativamente mais valor por meio de maior abrangência intelectual, capacidade
de inovar, atitude empreendedora e habilidade para abordar os grandes desafios
apresentados pela sociedade.
Neste contexto de desenvolvimento da indústria no Brasil, o que marcou o
desenvolvimento da Engenharia de Produção no Brasil foi à instalação de empresas
multinacionais que trouxeram no seu organograma funções tipicamente
desempenhadas por engenheiros de produção, tais como tempos e métodos,
planejamento e controle da produção, controle de qualidade, por exemplo. Isto
influenciou o mercado de trabalho que passou a demandar profissionais que ainda
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não eram formados pelas faculdades e escolas de engenharia da época.
Além da instalação das multinacionais, o crescimento das empresas nacionais e
estatais criou uma maior demanda por administradores e engenheiros de produção.
Isto culminou na criação da Escola de Administração de Empresas na Fundação
Getúlio Vargas (FGV) no estado de São Paulo e do primeiro curso de Administração
de Empresas, em 1954. Quatro anos depois foi criado o primeiro curso de
graduação em Engenharia de Produção do país, na Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (USP). Inicialmente, o curso era uma opção do curso de
Engenharia Mecânica. Posteriormente foi criado o curso de graduação em
Engenharia de Produção.
Com o passar dos anos, a Engenharia de Produção continuou apenas a ser
habilitação das engenharias existentes. Apenas a partir da década de 80 é que ela
se tornou um curso de Engenharia Plena, culminando com a criação da ABEPRO
(Associação Brasileira de Engenharia de Produção) e a elaboração das grandes
áreas da Engenharia de Produção: Gerência da Produção, Qualidade, Engenharia
Econômica, Gestão Econômica, Ergonomia e Segurança do Trabalho, Engenharia
do Produto, Pesquisa Operacional, Estratégia e Organizações, Gestão de
Tecnologia, Sistemas de Informação, Gestão Ambiental e Ensino de Engenharia de
Produção.
Assim, O Engenheiro de Produção aparece com uma formação que o permite
compreender os aspectos tecnológicos dos processos produtivos, estando apto não
só a atuar de forma mais abrangente em seu campo mais próprio de ação – a busca
da eficiência na concepção e operação de sistemas de produção – mas também, em
várias circunstâncias, a intervir diretamente em aspectos estritamente tecnológicos
dos problemas que as empresas enfrentam. Em situações mais complexas do ponto
de vista técnico, a formação do engenheiro de produção confere-lhe uma
competência ímpar para integrar equipes multidisciplinares e nelas servir como
profissional de interface. Com efeito, a formação amparada em conhecimentos
gerenciais e tecnológicos torna-o capaz de dialogar igualmente bem com
administradores, economistas, contadores, outros engenheiros e cientistas. O
engenheiro de Produção também deve dialogar com profissionais do “chão de
fábrica” e, também, os que apoiam este ambiente.
Neste contexto, o curso de Engenharia de Produção do câmpus Londrina da UTFPR
buscará a formação de engenheiros capazes de enfrentar continuamente, com
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autonomia crítica, os múltiplos desafios da dinâmica do mundo contemporâneo.
1.4.1 Contexto Local e Regional
Atendendo ao convite do governo Brasileiro aos Ingleses, que tinham interesse no
cultivo de algodão, o “Lord Lovat” se instala no Norte do Paraná. Porém, com o
fracasso no beneficiamento do algodão, inicia-se um novo projeto, agora imobiliário,
com a política de favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros. Desta forma,
estimulou principalmente a produção cafeeira e, consequentemente, a explosão
demográfica e a expansão de centros urbanos (LONDRINA, 2011).
Londrina surgiu em 1929 com a chegada do Eng. Alexandre Razgulaeff, que foi
decretada oficialmente 5 anos mais tarde pelo decreto Estadual nº 2.519. Seu nome
foi uma homenagem a Londres – Londrina (pequena Londres) (LONDRINA, 2011).
Com o passar dos anos, Londrina apresenta crescimento contínuo, consolidando-se
como referência no Norte do Paraná, exercendo grande influência e atração regional
(LONDRINA, 2011).
Neste contexto de constante desenvolvimento empresarial e tecnológico fica
evidente o papel das instituições de ensino na qualificação profissional, gerando
material humano que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da região
(LONDRINA, 2011).
Na cidade de Londrina, localizada na região norte do Paraná como pode ser
observado na Figura 1, está inserido o Câmpus da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR).
Figura 1 – Localização do município de Londrina (Mesorregião Norte Central
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 16
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Paranaense (SITESBRASIL, 2012).
A população de Londrina aumenta rapidamente ao longo dos anos, ultrapassando o
número de 500.000 habitantes em 2010, como é apresentado na Tabela 1. Outro
aspecto importante e que vai ao encontro à qualificação profissional é o fato de que
a população migra das zonas rurais para zona urbana (LONDRINA, 2011).
Tabela 1 – Evolução da população residente no município de Londrina(4).
ANO Urbana Rural Total
Número % Número % Número %
1940 1.175 36,90 19.103 63,09 3.0278 100,00
1950 34.230 47,93 37.182 52,07 71.412 100,00
1960 77.382 57,40 57.439 42,60 134.821 100,00
1970 163.528 71,69 64.573 28,31 228.101 100,00
1980 266.940 88,48 34.771 11,52 301711 100,00
1991 366.676 94,00 23.424 6,00 390.100 100,00
1996 396.121 96,19 15.679 3,81 411.800 100,00
2000 433.369 96,94 13.696 3,06 447.065 100,00
2010 493.520 97,40 13.181 2,60 506.701 100,00
No que concerne ao grau de escolaridade dessa população, não houve aumento
significativo acompanhando o crescimento populacional, além do êxodo rural. Na
Tabela 2, observa-se o número de matrículas referentes ao Ensino superior e Pós-
Graduação ano a ano a partir de 2003. Em um mundo globalizado e cada vez mais
competitivo em que vivemos observa-se que apenas 4,85% da população residente
no município de Londrina está matriculado em algum curso superior e menos de
1,0% em Pós-Graduação. Desta forma o câmpus da UTFPR está estrategicamente
localizado e contribuirá para o aumento do grau de instrução da população residente
no município, atributos indispensáveis a economia moderna (LONDRINA, 2011)..
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18
Tabela 2 – Evolução das Matrículas nas Modalidades de Ensino no Município de
Londrina – 2003/2010 (LONDRINA, 2011).
Modalidade 2003 2005 2007 2010
Ensino
Superior 30.528 28.386 27.872 24.600
Pós-
Graduação 5.172 6.320 5.556 5.006
As Tabelas 3 e 4 apresentam, respectivamente, as atividades principais da
população de Londrina, tendo como ano base 2010 e a composição do setor
industrial do município, em 2004, 2009 e 2010.
Tabela 3 – Atividade Principal da População de Londrina em 2010 (LONDRINA, 2011).
Seção de Atividade do Trabalho Principal Total
Agricultura, pecuária, silviculrura e exploração florestal 10.550
Pesca 82
Indústria Extrativa 107
Indústria de Transformação 29.134
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 702
Construção 15.827
Comércio, reparação de veículos automotores, objetos
pessoais e domésticos 42.638
Alojamento e Alimentação 10.041
Transporte, armazenagem e comunicação 11.397
Intermediação Financeira 3.733
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados
a empresas 16.817
Administração pública, defesas e seguridade social 7.958
Educação 13.679
Saúde e Serviços Sociais 10.558
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 9.803
Serviços domésticos 16.717
Atividades mal especificadas 1.126
Total 200.969
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 18
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Tabela 4 – Indústrias do Município de Londrina (LONDRINA, 2011).
Gêneros Industriais 2004 2009 2010
Número % Número % Número %
Extração de Minerais 9 0,41 5 0,21 6 0,27
Produtos Minerais não
Metálicos 63 2,86 74 3,16 76 3,39
Metalúrgica 224 10,15 232 9,90 231 10,32
Mecânica 90 4,08 121 5,16 113 5,05
Material Elétrico e de
Comunicação 66 2,99 69 2,95 71 3,17
Material de transporte 16 0,72 14 0,60 30 1,34
Madeira 82 3,72 67 2,86 77 3,44
Mobiliário 94 4,26 115 4,91 131 5,85
Papel e Papelão 28 1,26 32 1,37 31 1,38
Borracha 6 0,27 5 0,21 7 0,31
Couros, Peles e Similares 24 1,08 42 1,79 35 1,56
Química 39 1,76 42 1,79 35 1,56
Produtos Farmacêuticos e
Veterinários 10 0,45 7 0,30 5 0,22
Perfumarias, Sabões e Velas 22 0,99 15 0,64 23 1,03
Produtos de Materiais
Plásticos 58 2,62 83 3,54 84 3,75
Têxtil 35 1,58 76 3,24 76 3,39
Vestiário, Calçados e
Artefatos de Tecidos 359 16,27 393 16,78 462 20,63
Produtos Alimentares 264 11,96 218 9,30 235 10,50
Bebidas 6 0,27 5 0,21 5 0,22
Fumo 2 0,09 5 0,21 4 0,18
Editorial Gráfico 145 6,57 165 7,04 168 7,50
Diversas 74 3,35 108 4,61 123 5,49
Construção Civil e
Empreiteiras 447 20,26 400 17,08 - -
Atividades de Apoio 43 1,94 50 2,14 211 9,42
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 19
20
(Utilidades e Serviços de
Caráter Industrial)
Total 2.206 100 2.343 100 2.239 100
Neste contexto, destaca-se a vocação do município de Londrina para prestação de
serviços, aliada a uma forte participação do setor industrial na atividade econômica
do município, em vários segmentos. A título de destaque, em 2010, as atividades de
apoio (utilidades e serviços de caráter industrial) apresentaram um crescimento de
mais de 300% sobre o ano de 2009, segundo dados da administração municipal,
indicando um cenário dos mais favoráveis para a engenharia.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 20
21
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.1 NOME DO CURSO
Graduação em Engenharia de Produção
2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA
Engenheiro de Produção.
2.3MODALIDADE DO CURSO
Curso Presencial.
2.4 DURAÇÃO DO CURSO
Integralização mínima em 5 anos (10 períodos, sendo cada período
equivalente a um semestre letivo). O tempo máximo para integralização segue o
estabelecido no Artigo 27 do Regulamento da Organização Didático-Pedagógica
(Res.nº 114/15-COGEP, de 18 de dezembro de 2015), que é de 18 semestres.
2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO
Engenharias: Engenharias III.
2.6 HABILITAÇÃO
Bacharel em Engenharia de Produção.
2.7 REGIME ESCOLAR
Seriado, com matricula semestral, respeitados os pré-requisitos e
correquisitos existentes.
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22
2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE
Serão oferecidas 44 (quarenta e quatro) vagas no 1º semestre e 44 (quarenta
e quatro) no 2º semestre, totalizando 88 (oitenta e oito) por ano.
2.9 TURNO PREVISTO
Noturno.
2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
2014/01
2.11 ATO DE RECONHECIMENTO
Em processo de Reconhecimento.
2.12 PROCESSO DE INGRESSO
Em conformidade com os critérios estabelecidos pela Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a seleção dos candidatos nos processos
de ingresso para o curso de Engenharia de Produção levará em conta,
exclusivamente, o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e ocorrerá
via Sistema de Seleção Unificada (SISU/MEC). Esse mecanismo atende ao disposto
na Portaria Normativa MEC n.º 18, de 11 de outubro de 2012, sobre a
implementação das reservas de vagas em instituições federais de ensino de que
tratam a Lei n.º 12.711, de 29 de agosto de 2012 (BRASIL, 2012b), assim como no
Decreto n.º 7.824, de 11 de outubro de 2012 (BRASIL, 2012c), os quais
estabelecem que 50% das vagas devem ser destinadas a candidatos que tenham
cursado e concluído com êxito todas as séries do Ensino Médio regular ou
equivalente (técnico, magistério ou Educação de Jovens e Adultos) em escola
pública brasileira das esferas federal, estadual ou municipal.
A partir do processo seletivo para ingresso no segundo semestre de 2017,
conforme Lei n.º 13.409, de 28 de dezembro de 2016 que altera a Lei n.º 12.711, de
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 22
23
29 de agosto de 2012, está previsto, também, o ingresso de alunos com deficiência,
pelo sistema de cotas.
2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO
A fim de atender à visão da UTFPR, que é “ser modelo educacional de
desenvolvimento social e referência na área tecnológica”, bem como sua missão de
“promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão,
interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o desenvolvimento
social e tecnológico”, o curso de Engenharia de Produção busca formar
profissionais capacitados para atuarem nas mais distintas áreas da Engenharia com
conhecimento tecnológico para desenvolvimento de processos produtivos de bens e
serviços.
2.14 OBJETIVOS DO CURSO
Em função do planejamento estratégico institucional e das ações definidas
pelo projeto do curso, o seguinte objetivo geral foi definido:
• Formar engenheiros aptos a atuar nas áreas de processos de
produção, fabricação, máquinas, instalações industriais e correlatos. Tais
profissionais serão portadores de uma forte consciência humanística e ambiental,
espírito empreendedor, liderança e conhecimento técnico;
Como objetivos específicos têm-se:
• Promover o espírito crítico entre discentes e docentes, potencializando
a criatividade e a curiosidade do aluno;
• Capacitar o aluno nas diferentes áreas da Engenharia de Produção, de
acordo com as aptidões, o interesse e o ritmo próprios de cada indivíduo;
• Formar profissionais capazes de resolver problemas, definindo
objetivos e metas, bem como adotando metodologias adequadas;
• Apresentar oportunidades aos alunos que revelem vocações para a
carreira docente e para a pesquisa;
• O curso visa o desenvolvimento de uma formação continuada do
egresso;
• Atender à legislação profissional, habilitando o graduado a atuar em
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 23
24
um amplo espectro da Engenharia de Produção, com atribuições condizentes com
as Resoluções relativas a atribuições profissionais do CONFEA – Conselho Federal
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e da ABEPRO - Associação Brasileira de
engenharia de Produção;
• Incentivar ao egresso atualização constante, através de disciplinas
optativas nas áreas específicas, facultando-lhe agregar novas competências e
atribuições profissionais junto ao Sistema CONFEA/CREA.
Tudo isso garante ao engenheiro de Produção várias opções para o uso de
seu conhecimento, seja como autônomo (consultor, perito etc.), seja como
empregado em empresas dos mais diversos setores e como empreendedor.
2.15 PERFIL DO EGRESSO
O curso de Engenharia de Engenharia de Produção visa conferir ao egresso
um perfil coerente com o estabelecido no Art. 3º da Resolução CNE/CES nº 11, de
11 de março de 2002, que instituiu as “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia”: “O perfil dos egressos de um curso de engenharia
compreenderá uma sólida formação técnico-científica e profissional geral que o
capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.” Em consonância com a
Resolução CNE/CES n°11/2002, o curso de Engenharia de Produção está
estruturado para que seus egressos possuam sólida formação técnico-científica e
profissional geral, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e
resolução de problemas, tornando-os capazes de avaliar e desenvolver o
conhecimento empregado. Deverão estar aptos para atuar no mercado de trabalho
atual, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da
sociedade. Deverá estar preparado para assimilar e propor novas ferramentas e
métodos de trabalho, de forma autônoma e continuada, em todos ambientes
multidisciplinares em que permeiam o conhecimento técnico, científico, humano,
social, cultural e ambiental, para fazer o uso correto da tecnologia em benefício da
sociedade e do meio ambiente.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 24
25
Com sólida formação profissional em Engenharia de Produção, o futuro
engenheiro estará apto a coordenar e gerenciar empreendimentos; planejar,
conceber, analisar, projetar, gerenciar, produzir, otimizar e operar máquinas,
equipamentos e estruturas metálicas, sistemas eletromecânicos de fabricação e
movimentação, sistemas de geração, conservação e utilização de energias, planejar
e minimizar impactos ambientais de processos e produtos e pesquisar e desenvolver
de novos processos.
2.16 COMPETÊNCIAS
O Curso de Graduação em Engenharia, apresentado na resolução do
conselho nacional de engenharia (CNE, 2002), tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando
seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética
e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Segundo essa resolução do CNE, a formação do engenheiro tem por objetivo
dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes
competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 25
26
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Considerando a amplitude das áreas de atuação da Engenheira, e
especificando-se para a área de atuação de Engenharia de Produção, por meio das
diretrizes da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) que
define a competência da engenharia de produção como sendo:
“Compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, a
operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e serviços,
envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia.
Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a
sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática,
física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e
projeto da engenharia.” (elaborado a partir de definições do International Institute of Industrial
Engineering - IIIE – e Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO).
2.17 HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS
O papel do Engenheiro de Produção é relacionado tradicionalmente com
atividades de projeto, implementação, gerenciamento e melhoria de sistemas
produtivos sejam estes de bens ou serviços nas organizações produtoras de bens e
serviços, assim como, com outras organizações onde os métodos próprios da
Engenharia de Produção possam ser aplicáveis, seja na administração pública, nos
serviços de saúde, ou nas unidades de negócio.
O espectro e o campo de atuação do Engenheiro de Produção vêm tornando-
se cada vez mais amplo, incluindo todos os setores industriais, além de bancos,
hospitais, supermercados e órgãos da administração pública, entre outros. Na
atualidade, o Engenheiro de Produção deve ser preparado para enfrentar desafios
que vão além do perfil tradicional, passando a preocupar-se também, com a
construção do cenário futuro do meio no qual está preparado para desenvolver suas
atividades.
Dessa forma, levando em consideração as características regionais e
institucionais, propõe-se que egresso de Engenharia de Produção do campus
Londrina da UTFPR deve ter sólida formação das ciências naturais, lógica,
tecnológica, científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 26
27
solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do
trabalho de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus
aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Segue-se então, tomando como base o conteúdo baseado na resolução da
ABEPRO, as competências especificas do egresso de Engenharia de Produção do
campus Londrina da UTFPR.
1. dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de
produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de
melhorias contínuas;
2. utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de
produção e auxiliar na tomada de decisões;
3. projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,
levando em consideração os limites e as características das comunidades
envolvidas;
4. prever e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e
tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características e
funcionalidade;
5. incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo,
tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos
e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
6. prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre
as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
7. acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a
serviço da demanda das empresas e da sociedade;
8. compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio
ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à
disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de
sustentabilidade;
9. utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar
a viabilidade econômica e financeira de projetos;
10. gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando
tecnologias adequadas.
A formação de um Engenheiro de Produção, como o proposto, visa oferecer,
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 27
28
ao egresso, uma formação mais abrangente, menos limitada aos aspectos técnicos
inerentes ao seu futuro ramo de atuação. Além disso, o curso visa à formação de
profissionais com sólida formação básica e espírito criativo, capaz de contribuir para
a melhora do quadro social e econômico em que se encontra nossa região e,
consequentemente, nosso país.
2.18 ÁREAS DE ATUAÇÃO:
Pode-se identificar uma base científica e tecnológica própria da Engenharia de
Produção que a caracteriza como grande área. Esse conjunto de conhecimentos,
que está parcialmente listado a seguir, é fundamental para que qualquer tipo de
sistema produtivo tenha um funcionamento coordenado e eficaz:
- Engenharia do Produto;
- Projeto da Fábrica;
- Processos Produtivos;
- Engenharia de Métodos e Processos;
- Planejamento e Controle da Produção;
- Custos da Produção;
- Qualidade;
- Organização e Planejamento da Manutenção;
- Engenharia de Confiabilidade;
- Ergonomia;
- Higiene e Segurança do Trabalho;
- Logística e Distribuição;
- Pesquisa Operacional.
Assim, o campo de atuação do Engenheiro de Produção estende-se a gestão
de todas as áreas listadas acima em empresas de bens e ou serviços.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 28
29
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
De acordo com a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, as
disciplinas do curso estão compreendidas no núcleo de conteúdos básicos, no de
conteúdos profissionalizantes e no de conteúdos profissionalizantes específicos,
sendo melhor detalhadas no item 3.15.
Também se estabeleceu a oferta de disciplinas comuns, dando prioridade, sempre
que possível, àquelas que integram o banco de disciplinas da UTFPR, definido pela
RESOLUÇÃO nº 075/12-COGEP de 14/12/12 (UNIVERSIDADE..., 2012a), portanto
utilizadas por qualquer curso de graduação, inclusive de diferentes modalidades.
Além delas, serão ofertadas disciplinas eletivas, que deverão totalizar a carga
horária de 216 aulas (180 horas), compondo o núcleo de conteúdos
profissionalizantes e contribuindo para a flexibilização curricular da formação
acadêmica.
Outras atividades acadêmicas, como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC 1 e
TCC 2) e Estágio Curricular Obrigatório (carga horária de 400 horas) deverão ser
realizadas pelos estudantes matriculados a partir do 7º período do curso, seguindo
resoluções próprias da UTFPR. Ainda, os estudantes deverão desenvolver
atividades complementares (180 horas) até o 10º período, seguindo o Regulamento
das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR e normas
próprias do curso.
3.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
Para o entendimento completo e claro da teoria exposta em sala de aula
torna-se indispensável a associação da teoria com a prática. Dentre as técnicas
aplicadas para essa associação, as principais utilizadas neste curso são:
- Aulas expositivas e dialogadas, por meio das quais o docente apresenta o
tema a ser abordado de forma interativa, incentivando o envolvimento do discente
para a elucidação do assunto, de sua importância contextual e de sua aplicação
prática;
- Estudos de caso ligados à área de atuação, nos ambientes de sala de aula e
extraclasse;
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 29
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- Exercícios, com o objetivo de conferir o entendimento e o aprofundamento
dos conhecimentos científicos sobre determinado assunto e possibilitar a articulação
entre teoria e prática por meio de atividades aplicadas a situações reais;
- Aulas de campo e ou visitas técnicas, que possibilitam a análise rápida de
situações expostas em sala de aula e ainda proporcionam uma abordagem
multidisciplinar;
- Avaliações formais, nas quais é possível verificar as competências e
habilidades desenvolvidas pelos discentes nos planos individual e interpessoal.
Estas avaliações podem ser escritas ou orais, individuais ou em equipes,
desenvolvimento de pesquisa visando à solução de problema apresentado,
exposição/apresentação de trabalho técnico-científico, dentre outros, com o objetivo
de oportunizar ao discente o desenvolvimento de sua capacidade adaptativa a
distintas situações, como aquelas que ocorrerão no seu ambiente profissional.
As atividades de natureza prática podem ser executadas sob as mais
diversas formas, tendo como pano de fundo as salas de aula “teórica”, os
laboratórios, as empresas visitadas, as áreas livres, etc. Dentre os recursos
conhecidos para a execução da teoria e prática neste curso, no mesmo ambiente,
existem os laboratórios especializados para determinadas disciplinas e outros de
uso comum, todos bastante utilizados. O uso rotineiro de laboratório possibilita aos
alunos a experimentação dos conceitos teóricos, o que pode facilitar a compreensão
e fixação dos conhecimentos, além da própria produção de novos conhecimentos.
O envolvimento assíduo de discentes em projetos de pesquisa é outro
caminho que viabiliza a sintonia da teoria e prática no mesmo ambiente. A
participação de discentes nestes projetos contribui para estimular e aprofundar a
curiosidade científica e para desenvolver sua autonomia intelectual, permitindo o
emprego do conhecimento técnico-científico no ambiente profissional. Da mesma
forma, os projetos de extensão desenvolvidos pelos professores e alunos estimulam
o olhar para a sociedade e a busca por soluções, inovações que proporcionam a
aplicação de conhecimento acadêmico na melhoria das condições e qualidade de
vida da população.
A capacidade de resolução de problemas do discente neste curso é
permanentemente estimulada por meio da colocação de situação-problema para os
quais os acadêmicos, normalmente reunidos em grupos em sala de aula ou
extraclasse, são incentivados a elaborar soluções possíveis. Este tipo de atividade
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 30
31
proporciona, ao discente, experiência no trabalho em grupo visando à solução de
problemas, bem como ao autoconhecimento de suas habilidades.
3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
A formação de um cidadão trabalhador requer várias competências, dentre
elas:
[...] a capacidade de lidar com uma variedade de funções,
com diferentes formas de agregação e mobilização de
trabalhos; a comunicação ágil, e o saber agir na presença
de imprevistos, entre outros, são requisitos igualmente
importantes (UNIVERSIDADE ..., 2007, p. 27).
Atividades curriculares que contribuirão para essa formação esperada
envolvem o estímulo à participação em projetos de extensão e trabalhos de iniciação
científica, que podem ser viabilizados a partir do 2° período; estímulo à participação
em atividades de estágio não obrigatório e, sobretudo, valorizando a realização de
um estágio obrigatório, com carga horária de 400 horas, para os quais se buscam
parcerias constantemente, visando à ampliação de possibilidades e as inovações do
mercado. Também contribuem para esse alcance, o incentivo ao engajamento dos
estudantes no desenvolvimento de projetos protagonizados pela Empresa Junior,
assim como das iniciativas do centro acadêmico, e as representações estudantis
solicitadas em todas as instâncias. Ainda, o conjunto das atividades complementares
consideradas para a validação desse componente curricular apontam caminhos que
conduzem à formação diversificada dos acadêmicos.
As competências da área de Ciências Sociais e Aplicadas (HUMANAS) serão
oportunizadas mediante a exigência de 3 disciplinas (Humanidades 1, 2 e 3) a serem
cursadas nos períodos iniciais (2º, 3º e 4º , de livre escolha do aluno, mais a
disciplina obrigatória Ética, Profissão e Cidadania, no 7º período. Essa, já mais
próxima da fase de conclusão do curso, aproveitará o momento de maior maturidade
para a concretização dos valores humanísticos, principalmente na atuação
profissional.
Com a oferta das demais disciplinas obrigatórias, será proporcionada a sólida
formação para as competências profissionais com as diferentes habilidades exigidas
para o Engenheiro de Produção.
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3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
De acordo com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica, o
número de avaliações, suas modalidades e critérios devem ser explicitados no Plano
de Ensino da disciplina/unidade curricular.
As experiências praticadas no curso de graduação em Engenharia de
Produção revelam que vários tipos de avaliação são realizados, de acordo com as
especificidades de cada área/disciplina. Percebe-se tanto a realização de avaliações
diagnósticas (que buscam verificar conhecimentos prévios para posterior
planejamento), formativas (que têm como princípio contemplar a diversidade dos
estudantes) e as somativas, que se referem a um juízo global e de síntese,
permitindo decidir a progressão ou retenção do estudante (FUZZARO; SILVA, 2013).
Dentre os vários instrumentos de avaliação somativas, estão: resolução de
lista de exercícios; estudo dirigido; formulação de projeto; prova presencial individual
ou em grupo, seminários, elaboração de relatórios técnicos, estudo de casos, entre
outros. Também devem ser consideradas as provas práticas, que envolvem a
manipulação de material específico; o registro de conceitos mediante coleta de
dados, registros fotográficos, debates, elaboração de mapas, atividades à distância
utilizando tecnologias da informação.
Nesse aspecto vale destacar a incorporação das atividades práticas
supervisionadas, assim como as atividades de apoio de monitoria como ferramentas
que vêm permitindo a diversificação desses instrumentos, de forma a oportunizar
diferentes maneiras de se efetuar e avaliar a aprendizagem.
Também merecem destaque as atividades que contribuem para facilitar o
processo de ensino-aprendizagem, como apresentação de roteiros de aulas
práticas, aulas de campo, de visitas-técnicas, atividades de apoio de monitoria e de
atendimento pelo docente.
De acordo com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica, em seu
Art. 4º, cada professor fica responsável por viabilizar em seu planejamento de
ensino, diferentes formas para possibilitar a recuperação do aproveitamento
acadêmico, realizando a reavaliação ao longo e/ou ao final do semestre letivo.
Também é assegurado ao aluno, de acordo com o regulamento, o acesso à
sua avaliação após a correção, bem como aos critérios adotados para a correção.
Essa prática, da vista de prova, acaba por se constituir em mais do que um direito,
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mas também em nova oportunidade de aprendizagem, uma vez que o aluno pode,
juntamente com o professor, constatar a fonte de seu erro e ter a aprendizagem
reforçada.
A avaliação do estágio curricular é proporcionada pela análise de relatório
técnico, assim como de apresentação e participação em Seminários de divulgação.
De forma semelhante, a atividade de trabalho de conclusão de curso é avaliada
mediante elaboração de monografia e defesa da mesma, perante uma banca de
avaliadores, de acordo com regulamento específico.
As atividades complementares, por sua vez, são avaliadas confrontando-se
as atividades realizadas pelo aluno com uma tabela de conversão hora-pontos,
definida pelo Colegiado do Curso.
3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR
De acordo com as diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação da
UTFPR, seus Cursos serão organizados de modo a permitir a flexibilidade curricular,
possibilitando ao aluno outras trajetórias em áreas afins e/ou correlatas desde que
estas contribuam para o perfil do egresso (previsto no Projeto Pedagógico do
Curso), no intuito de dimensionar as suas potencialidades e contribuir com a sua
autonomia intelectual e profissional diante do mundo do trabalho em constantes
mutações.
Foram previstos os instrumentos de flexibilidade curricular a seguir
relacionados.
1) Disciplina denominada Atividades Complementares. Com isto pretende-se
que o aluno obtenha conhecimentos adicionais ao curso, e que estejam de acordo
com o seu perfil pessoal, permitindo que ele complemente a sua formação humana e
na engenharia, participando de atividades ligadas a línguas estrangeiras,
informática, esportes, artes, entre outras. Também será possível ao aluno exercitar
na prática atitudes esperadas pelo perfil profissional proposto, incentivando-o a
interagir com a sociedade em projetos sociais e acadêmicos.
2) Pré-requisitos. São mantidos apenas os pré-requisitos imprescindíveis ao
bom rendimento escolar. Outra atitude, específica para as disciplinas optativas das
áreas de aprofundamento, foi a definição de um pré-requisito baseado no período,
paralelamente aos pré-requisitos baseados em disciplinas. Ou seja, o aluno estará
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apto a cursar qualquer uma das disciplinas optativas nas áreas de aprofundamento
desde que esteja matriculado pelo menos no 7º período do curso, e que possua as
disciplinas pré-requisito estabelecidas.
3) Possibilidade de agregar áreas de aprofundamento. Pode-se citar a
possibilidade dos alunos cursarem disciplinas em outras Universidades (nacionais
ou estrangeiras), podendo ter tais disciplinas consignadas em seu histórico escolar.
Para isto será necessário que a instituição parceira possua convênio com a UTFPR
e o aluno esteja inserido em um programa oficial de mobilidade estudantil,
intercâmbio ou de dupla diplomação. Finalmente, exige-se que as disciplinas a
serem aproveitadas tenham parecer favorável do Coordenador, após consultar o
Colegiado de Curso.
3.5RELAÇÃO COM A PESQUISA
O envolvimento dos alunos em atividades de pesquisa é estimulado e ocorre
de diversas formas:
- A participação nos programas institucionais de Iniciação Científica (de forma
voluntária ou como bolsista), o que permite alcançar níveis maiores de
aprendizagem.
- No transcorrer de algumas disciplinas regulares do curso, as atividades
práticas supervisionadas (APS), como componente curricular, também possibilitam o
contato dos alunos com atividades de pesquisa e ou correlatas, pois de acordo com
a natureza dos conteúdos curriculares, podem envolver atividades como coleta de
dados, registro de informações, montagem de experimentos que podem conduzir à
aprendizagem de técnicas e de métodos científicos, mesmo que de forma inicial.
Cabe destacar que essas atividades podem, também, possibilitar a prática dos
conhecimentos adquiridos na disciplina Metodologia Científica, a redação técnico-
científica e o desenvolvimento de habilidades de comunicação oral, visto que os
alunos apresentam e discutem seus resultados em sala de aula e, muitas vezes,
posteriormente, em eventos técnico-científicos.
- O desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso é outro componente
curricular que valoriza e incentiva a participação dos alunos em atividades de
pesquisa, em especial em determinadas áreas do curso.
- O estímulo à participação em eventos científicos e apresentação de
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trabalhos acadêmicos também ocorre de forma continuada no curso. Os próprios
acadêmicos organizaram a I Semana Acadêmica de Engenharia de Produção
(SAEP), e outros projetos estão em desenvolvimento por eles.
3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO
Segundo o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades
Públicas Brasileiras (FORPROEX) (FÓRUM..., 2012, p. 15) Extensão Universitária,
à luz do princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, “é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político
que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da
sociedade”. Esse mesmo Fórum delineou diretrizes gerais para as ações de
extensão capazes de organizar o conjunto das atividades e a definição de seus
rumos. São elas: interdisciplinaridade, articulação entre as atividades de Extensão,
Ensino e Pesquisa, relação dialógica entre universidade e sociedade, e relação
social de impacto.
O atual Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado pela Lei n.º 13.005,
de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014), Estratégia 12.7, meta 12, assegura “no
mínimo 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a
graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua
ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”.
Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017 da UTFPR:
A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, no escopo da
educação tecnológica, que tem seu fundamento na realidade social e produtiva e
no entendimento da tecnologia enquanto conjunto de conhecimentos que,
absorvidos e assimilados, conduzem à inovação, contribuem, impulsionam e
servem de parâmetro para o desenvolvimento científico, econômico e social.
(UNIVERSIDADE..., 2013a, p.45)
A prática das atividades de extensão será desenvolvida mediante a
aplicação de conhecimentos desenvolvidos durante as atividades de ensino, junto
às disciplinas constantes da matriz e ou do rol das eletivas ofertadas pelos
departamentos afins ao curso e seus resultados ofertados para: a comunidade
universitária da UTFPR; a comunidade no entorno direto da Universidade; o
próprio município sede do Câmpus e as regiões circunvizinhas.
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As atividades de Extensão Universitária também serão organizadas via
programas ou projetos cadastrados junto à DIREC do Câmpus Londrina e que,
periodicamente, envolverão acadêmicos do curso. Cabe destacar que essas ações
deverão ser focadas na observação da realidade tratada em cada contexto, tendo
como objetivo produzir impacto junto à comunidade, visando ao desenvolvimento
regional sustentável.
Por fim, outra maneira para registro de atividades de extensão será o
“apostilamento” das atividades já reconhecidas no grupo de atividades
complementares e que são de natureza de extensão.
Entretanto, este processo de curricularização da extensão ainda está em
discussão pela PROGRAD e pelos Cursos da UTFPR, o que deve entrar em
funcionamento a implantação deste, em alguns semestres.
3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A temática da inclusão encontra ressonância na delimitação das políticas, dos
programas e ações que visam a inserir socialmente os sujeitos excluídos dos
processos escolares, produtivos e culturais.
O processo de inclusão das normatizações legais se ampara na ideia da
universalização dos direitos humanos e presume uma sociedade democrática, na
qual todos possam exercer sua cidadania e onde vigore o respeito e a valorização
da diversidade humana. Para isso é necessário que um conjunto de ações político-
administrativas seja estabelecido em várias esferas sociais, dentre elas, no campo
educacional.
Dessa forma, percebe-se que as políticas públicas voltadas à inclusão
necessitam garantir, em suma, o acesso às pessoas com necessidades especiais a
seus direitos, permitindo que esses sujeitos deixem de estar à margem da sociedade
e que possam participar digna e ativamente do processo social, o que pressupõe o
reconhecimento de seus direitos. Desse modo, estariam inseridos dentro da
perspectiva de educação inclusiva grupos como: povos e comunidades tradicionais
(ciganos, quilombolas, indígenas, comunidades rurais, entre outros); grupos e
pessoas que sofrem preconceitos decorrentes da orientação sexual, cor, religião e
gênero; pessoas com necessidades educacionais específicas; pessoas com
deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades.
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A educação inclusiva é, portanto, imprescindível para o desenvolvimento de
uma sociedade que se quer plural e democrática, sendo que essa precisa considerar
as diferenças e a necessidade de um trabalho educacional que permita a
aprendizagem e a convivência na diversidade.
Na UTFPR Câmpus Londrina, as ações de Educação Inclusiva têm sido
desenvolvidas no sentido de reestruturação da cultura, da prática e das políticas
vivenciadas, de modo que estas respondam à diversidade de alunos. Seguem
algumas ações:
a) Política Afirmativa para ingresso nos cursos de graduação conforme Lei n.
o 12.711, de 29 de agosto de 2012 (BRASIL, 2012a).
Reserva de 50% das vagas do curso para alunos oriundos de escolas
públicas, e dessas, 50% destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda
igual ou inferior a 1,5 salários-mínimos per capita e os outros 50% destinados aos
candidatos oriundos de famílias com rendas independentes desse critério, ambos
divididos entre os autodeclarados PPI (Pretos, Pardos e Indígenas) e os que não se
enquadram nesse grupo. A partir do processo seletivo para ingresso no segundo
semestre de 2017, conforme Lei n.º 13.409, de 28 de dezembro de 2016 que altera
a Lei n.º 12.711, de 29 de agosto de 2012, está previsto, também, o ingresso de
alunos com deficiência, pelo sistema de cotas (BRASIL, 2016).
b) Auxílio Estudantil.
A concessão de bolsas do Programa de Auxílio Estudantil é destinada aos
estudantes regularmente matriculados e a seleção é realizada mediante edital.
Podem participar da seleção alunos que possuam renda familiar per capita igual ou
inferior a um e meio salário mínimo nacional. Ao todo, são quatro modalidades de
auxílios disponibilizados, a saber: auxílio Alimentação - concedido na forma de
autorização para refeição nos Restaurantes Universitários (RU) da Instituição; auxílio
Básico - concedido na forma de recurso financeiro, no montante de R$ 200,00
mensais; auxílio Moradia - concedido aos alunos que moram fora do seu domicílio
familiar no valor mensal de R$ 300,00; auxílio Instalação - concedido em uma única
parcela e destinado exclusivamente ao estudante ingressante.
c) Atendimento aos alunos com Necessidades Educacionais Específicas
(NEEs)
O atendimento é realizado por meio do NUAPE / NAPNE (Núcleo de
Acompanhamento às Pessoas com Necessidades Específicas) com vistas a criar na
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instituição a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e,
principalmente, acessibilidade nos aspectos físicos, pedagógicos, atitudinais e
comunicacionais. Nessa perspectiva, destacam-se as ações para a remoção de
barreiras físicas, arquitetônicas, metodológicas e atitudinais por meio de
atendimento educacional especializado de estudantes com deficiência (física, visual
e auditiva), transtornos globais de desenvolvimento (transtorno do espectro autista e
psicose) e altas habilidades.
Como exemplo de atividades desenvolvidas pelo NAPNE, estão:
- Orientações aos professores quanto ao caso de NEE, com uso de
estratégias diferenciadas de ensino e avaliação;
- Contato com as famílias e profissionais que atendem os alunos com
necessidades específicas;
- Intercâmbio com outras universidades para implementação de melhorias de
ações na política de inclusão da UTFPR;
- Articulação dos diversos setores para que ações ligadas à inclusão e
acessibilidade sejam realizadas;
- Sensibilização da comunidade acadêmica via palestras sobre inclusão;
- Ações de capacitação docente sobre o tema;
- Incentivo ao desenvolvimento de projetos que estimulem e promovam
inclusão, acessibilidade e tecnologias assistivas, bem como auxílio na concretização
desses;
- Apoio didático-pedagógico aos alunos com necessidades educacionais
específicas. Cabe ressaltar que dentre as adaptações para a educação inclusiva, a
UTFPR Câmpus Londrina cumpre o previsto em legislação específica:
- Quadro funcional com tradutor e intérprete de Libras para acompanhamento
de alunos surdos - Lei n.º 12.319 (BRASIL, 2010c);
- Quadro funcional com um professor de Libras, para ministrar as disciplinas
optativas de Libras I e Libras II, facilitando a comunicação entre os alunos, bem
como de servidores - Decreto n.º 5.626 (BRASIL, 2005c);
- Adaptações para acessibilidade: como presença de elevador em 4 prédios,
piso tátil nos prédios principais, vias de deslocamento niveladas com paver; vagas
para veículos reservadas para deficiente físico - Decreto n.º 5.296 (BRASIL, 2004);
Atendimento preferencial à pessoa com deficiência - Lei n. o 10.048 (BRASIL,
2000).
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3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA
A UTFPR oferece, aos seus alunos de ensino superior, a oportunidade de
complementarem os seus estudos através da mobilidade estudantil nacional (MEN)
e internacional (MEI), em universidades com as quais mantém convênio.
Os convênios são formalizados pela Diretoria de Relações Interinstitucionais–
DIRINTER, cuja incumbência é garantir as relações de todos os câmpus da UTFPR
com instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, através dos
respectivos Departamentos de Relações Interinstitucionais - DERINT’s.
A UTFPR mantém atualmente acordos de cooperação com todas as
universidades federais do país, estaduais do Paraná e com universidades da África
do Sul, Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Itália,
Portugal, Suécia e Ucrânia.
A UTFPR também possui acordo de dupla diplomação com diversas
universidades internacionais, entre as quais Universidade de Copiegne, na França.
O programa ciência sem fronteiras possibilitou ao discente da Engenharia de
Produção a execução de graduações sanduíches, o que possibilitou a mobilidade
internacional.
De acordo com o regulamento da UTFPR, os acadêmicos podem cursar até 2
semestres em outros Câmpus, como mobilidade interna, condicionada à existência
de vaga.
3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS
O curso de Engenharia de Produção contempla em sua matriz curricular o
desenvolvimento de atitudes empreendedoras ofertando a disciplina de
EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS, objetivando proporcionar ao
acadêmico o conhecimento das características empreendedoras, a busca das
oportunidades de negócio e o desenvolvimento do plano de negócios de empresas
de apoio ao desenvolvimento sustentável. Sua ementa busca trabalhar: a)
habilidades pessoais (trabalho em equipe, administração do tempo); b) habilidades
gerais (fatores geradores de riqueza, conceitos e competências empreendedoras,
estruturas para a ação, conformação social, recursos e fontes, alavancagem); c)
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habilidades de gestão (detecção de oportunidades e vazios econômicos,
produtividade e qualidade, gestão estratégica e critério restritivo de prioridades,
sistemas de informações, gestão por projetos, gestão baseada em processos, plano
de negócios, viabilidade econômica, riscos, rentabilidade e liquidez).
Trabalhar estas habilidades propiciará ao aluno do curso de Engenharia de
Produção desenvolver um cabedal de competências inerentes ao empreendedor: a)
busca de oportunidade e iniciativa; b) persistência; c) comprometimento; d)
exigência de qualidade e eficiência; e) assunção de riscos calculados; f)
estabelecimento de metas; g) busca de informações; h) planejamento e
monitoramento sistemáticos; i) persuasão e rede de contatos; e j) independência e
autoconfiança.
Atividades empreendedoras são fortemente estimuladas no curso, sendo
concretizado na implantação da Empresa Junior; realização da Semana de
Engenharia de Produção, evento científico de periodização anual, organizado pelos
acadêmicos, entre outras.
Além destas atividades, os alunos de Engenharia de Produção são
amplamente incentivados a participarem de todas as atividades promovidas pelo
PROEM (Programa de Empreendedorismo) que oferta muitos cursos e palestras
sobre o tema, com uma parceria com o SEBRAE.
3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade é um termo usado para definir o desenvolvimento que
deveria ser capaz de articular os aspectos ambientais, culturais, econômicos,
espaciais e sociais para o suprimento das necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
A prática da sustentabilidade e a promoção de seus valores éticos no ensino
superior pedem uma ação multi, inter e transdisciplinar a ser realizada no âmbito da
academia, com o objetivo de “formar cidadãos conscientes e profissionais
comprometidos, responsáveis e preparados para atuar nessa perspectiva”,
considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da UNESCO
(UNESCO, 2015).
Neste contexto, o curso de Engenharia de Produção atua de forma efetiva,
tendo em vista, que uma das áreas de atuação desta é na área de Gestão
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Ambiental. Assim, para capacitar o aluno ao tema sustentabilidade, disciplinas como
Gestão Ambiental, Teoria e Estratégia do Desenvolvimento Sustentável,
proporcionam o contato com conceitos referentes a tal tema.
3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O PDI da UTFPR estabelece que o estágio curricular,
obrigatório para todos os cursos de nível técnico e de graduação, visa à complementação do processo ensino-aprendizagem e tem como objetivos: (I) facilitar a futura inserção do estudante no mundo de trabalho; (II) promover a articulação da UTFPR com o mundo do trabalho; e (III) facilitar a adaptação social e psicológica do estudante à futura atividade profissional. (UNIVERSIDADE..., 2013a, p.69).
E, adicionalmente, o PPIconsidera que o estágio
merece destaque por se constituir como espaço privilegiado de aprendizagem, que permite ao estudante integrar-se ao mundo do trabalho, deparando-se com situações, relacionamentos, técnicas e posturas do ambiente profissional que enriquecem e complementam sua formação acadêmica e empreendedora. O estudante da UTFPR deve ser orientado a assumir atitude pró-ativa no sentido de harmonizar as dimensões da formação profissional com as dimensões do desenvolvimento humanístico e cultural. (UNIVERSIDADE..., 2007a, p. 68).
Em relação à legislação vigente, destaca-se a Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008 (BRASIL, 2008), que define o estágio como
o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante, proporcionando aprendizagem social, profissional e cultural, através da sua participação em atividades de trabalho, vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional.(BRASIL, 2008).
Assim, o Estágio Curricular Obrigatório é uma atividade do ensino superior da
UTFPR para propiciar ao estudante a complementação do processo ensino-
aprendizagem, em termos de experiências práticas. O estágio é oferecido aos
alunos como ato educativo escolar, desenvolvido no ambiente de trabalho visando
facilitar a futura inserção do estudante no mundo do trabalho, promover a articulação
da UTFPR com o mundo do trabalho e facilitar a adaptação social e psicológica do
estudante à futura atividade profissional.
Pode ser realizado em empresas de produção de bens e ou serviços em
qualquer área de atuação. Atualmente, algumas empresas já possuem alunos da
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UTFPR como estagiários, tais como: BEMIS Latin América, Novartis, Pado, Hackme,
Sandoz, entre outras.
As atividades desenvolvidas no estágio devem estar obrigatoriamente
vinculadas às atividades do Curso de Engenharia de Produção, obedecendo à Lei
n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
O estágio obedece, ainda, ao “Regulamento dos Estágios dos cursos de
educação Profissional técnica de nível Médio e do ensino superior da UTFPR”;
aprovada pela Resolução n.º 033/14 – COGEP DE 16/05/14 (UNIVERSIDADE ...,
2014) e a Instrução Normativa Conjunta 03/2011 – PROGRAD/PROREC, a qual
estabelece procedimentos para a realização e acompanhamento de estágios nos
Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Superior da
UTFPR (UNIVERSIDADE ..., 2011) e as Normas e procedimentos para estágio
curricular obrigatório e estágio não obrigatório do Curso Superior de Engenharia de
Produção.
De acordo com as diretrizes curriculares para os cursos de graduação da
UTFPR, a carga horária mínima para a realização do estágio curricular obrigatório é
de 400 horas.
O estágio supervisionado pode ser realizado pelos alunos de forma não
obrigatória e, neste caso, será desenvolvido como atividade opcional além da carga
horária regular e obrigatória. Pode ser realizado pelos estudantes que estejam
matriculados, no mínimo, no 2º período nos cursos da UTFPR.
Para que o aluno se matricule em atividade de estágio curricular obrigatório é
necessário estar pelo menos no 7º período do curso, conforme a matriz curricular e
sua avaliação e acompanhamento seguem as regulamentações específicas.
A unidade concedente do estágio pode oferecer ao estagiário o pagamento
de uma bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada entre as
partes, sendo compulsória a sua concessão, bem como auxílio-transporte, na
hipótese de estágio não obrigatório.
3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos:
• Desenvolver nos alunos a capacidade de aplicação dos conceitos e
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das teorias adquiridas durante o curso de forma integrada através da execução de
um projeto;
• Desenvolver nos alunos a capacidade de planejamento e a disciplina
para resolver problemas dentro das áreas de sua formação específica;
• Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de
problemas;
• Desenvolver a habilidade de redação de trabalhos acadêmicos e de
artigos técnicos, com emprego de linguagem adequada a textos de caráter técnico-
científico e respeito à gramática e à ortografia da língua portuguesa, bem como às
normas de apresentação e de formatação aplicáveis;
• Desenvolver nos alunos a habilidade de expressar-se oralmente em
público, visando apresentar e defender suas propostas e seus trabalhos perante
bancas examinadoras e plateia, utilizando linguagem, postura, movimentação e voz
adequadas para tal; este ítem engloba ainda a preparação de material audiovisual
apropriado para uso durante as apresentações;
• Estimular o espírito empreendedor nos alunos através da execução de
projetos que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados
e/ou comercializados;
• Intensificar a extensão universitária através da resolução de problemas
existentes no setor produtivo e na sociedade de maneira geral;
• Estimular a construção do conhecimento coletivo.
O Trabalho de Conclusão de Curso obedece ao Regulamento para Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) para os Cursos de Graduação da UTFPR. As
atividades estendem-se idealmente por dois semestres, compondo oficialmente duas
disciplinas obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e
Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2).
3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO
TRABALHO
Além do estágio supervisionado, das atividades práticas supervisionadas, d
trabalho de conclusão de curso, das atividades complementares e atividades de
extensão, que podem estabelecer vínculo com o mundo do trabalho, os programas
já consolidados na DIREC Câmpus Londrina, podem vir a contribuir para a
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aproximação do aluno com entidades ligadas ao mundo do trabalho, a saber:
O Programa de Empreendedorismo e Inovação (PROEM) é um programa
caracterizado por um conjunto de ações e exemplos, que tem como objetivo o
desenvolvimento da cultura empreendedora. Este programa objetiva fomentar e
apoiar a implantação de projetos e programas de inovação de base tecnológica,
buscando apoiar o desenvolvimento regional em nível de micro e macro,
colaborando com a geração de empregos, aumento do nível de renda – pelo alto
valor agregado dos produtos/serviços – incluindo a inserção social. A missão do
PROEM é apoiar, técnica e administrativamente, empreendedores e empresas
nascentes inovadoras, advindas da comunidade interna e externa da UTFPR,
fomentando a cultura empreendedora, através da promoção de eventos e ações que
reforcem a sua implementação. Trata-se de uma iniciativa da UTFPR, visando a
apoiar alunos e egressos que tenham interesse de potencializar seu perfil
empreendedor. O apoio ao desenvolvimento de projetos de novas empresas de
base tecnológica é reconhecidamente um esforço da UTFPR e de seus parceiros.
Produz resultados positivos para a geração de emprego, o fluxo contínuo de
inovações e a criação e a valorização da cultura empreendedora.
O Hotel Tecnológico é uma pré-incubadora com o objetivo de apoiar o
desenvolvimento de projetos de alunos, egressos, servidores e pesquisadores
empreendedores da comunidade acadêmica e externa, em seus primeiros passos e
tendo como prioridades: formação empresarial, estimular a postura empreendedora;
incentivar a criação de empresas com produtos/serviços inovadores de base
tecnológica e aproximar o meio acadêmico do mercado. Neste espaço, os
empreendedores desenvolvem as bases de seu empreendimento sem ainda ter a
empresa aberta juridicamente. Por um período de até dois anos, estas equipes
recebem orientação tecnológica nas áreas específicas de seus projetos para o
desenvolvimento do protótipo e consultorias nas áreas financeira, marketing e plano
de negócios para estruturarem suas futuras empresas e entrarem mais sólidos no
mercado. Outros mecanismos de apoio incluem o suporte com suprimentos,
treinamentos, cursos e palestras, participação em visitas, feiras e outros eventos,
internet, telefone, espaço físico e o nome da UTFPR. Durante o período de
permanência no Hotel Tecnológico, o empreendimento conta com o apoio da
coordenação, que adota acompanhamento por indicadores, incentivando o
empreendedor a aproveitar intensamente a infraestrutura e os serviços
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disponibilizados e a atender aos critérios de organização empresarial requeridos
pela pré-incubadora para o desenvolvimento adequado do plano de negócios,
estudo de viabilidade técnica econômica e comercial, e o protótipo do objeto de
negócio apresentado à banca. A equipe é graduada quando atingir os objetivos
traçados pelo programa no início do período de pré-incubação, levando-se em conta
o objeto da proposta e a atualização da equipe durante o período de permanência
(principalmente quanto ao cumprimento das atividades exigidas pelo programa). O
Hotel Tecnológico é destinado a todos os cursos de graduação do Câmpus. As
incubadoras e Hotéis Tecnológicos da UTFPR são associados à Rede Paranaense
de incubadoras e Parques Tecnológicos - REPARTE e à Associação Nacional de
Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - ANPROTEC.
A IUT (incubadora de empresas) é um mecanismo de apoio do PROEM que
dá continuidade aos trabalhos desenvolvidos na pré-incubação (HT), acolhendo
empresas oriundas da comunidade interna e externa, contemplando áreas de
atuação dos diversos Câmpus da UTFPR. O grande diferencial da Incubadora é
localizar-se dentro de uma entidade promotora e criadora de tecnologia, com
infraestrutura própria e sólida, podendo agregar pesquisadores ao seu banco de
serviços. A IUT tem atuação setorial de acordo com as singularidades regionais,
voltadas a áreas de notório saber da Universidade e de específico desenvolvimento,
como nas engenharias: mecânica, ambiental, produção, materiais; tecnologia em
alimentos; licenciatura em química e demais áreas que o Câmpus Londrina possa
ofertar. O objetivo da IUT é acelerar o processo de criação de micro e pequenas
empresas aumentando suas chances de sobrevivência na sociedade, gerando
emprego e renda, a fim de ajudar na promoção do Desenvolvimento Regional
Sustentável.
3.14 MATRIZ CURRICULAR
3.14.1 Regime Letivo
O curso funcionará por regime semestral, sendo a matrícula realizada por
disciplina, de acordo com a exigência de pré-requisitos de conteúdo ou de
periodização.
a) Duração do curso
A duração máxima e mínima obedecerá ao estabelecido no Regulamento da
Organização Didático-Pedagógica aplicável ao curso (UNIVERSIDADE..., 2015),
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46
correspondendo ao máximo de 18 semestres.
b) Carga horária de atividades teóricas
As atividades presenciais do curso compreendem 2.534 horas-aula. Destaca-
se que, conforme a Instrução Normativa 02/10 da Instituição (UNIVERSIDADE...,
2010b), uma aula na UTFPR possui 50 minutos. Assim, foi realizada a compensação
da duração de uma aula (50 minutos) em horas (60 minutos), dividindo o número
total de horas-aula por 1,2. As atividades teóricas do curso compreendem 2.111
horas (Tabela 2)
Tabela 2 – Resumo Carga Horárias
CURRÍCULO CARGA HORÁR IA (h)
Subtotal AT AP APS
Conteúdos Básicos
1133
312
85 1530
Conteúdos Profissionalizantes
468
453
54
975
Conteúdos Profissionalizantes
Específicos
510
482
163
1155
Subtotal 2111 1247 302 3660
Atividades e Trabalhos de Síntese
e Integração de Conhecimento
0,00 00,00 580 580
Total 2111 1247 882 4240
c) Carga horária de atividades práticas
As aulas práticas ocorrem em laboratórios e ambientes específicos, como
laboratórios ou equivalentes ou relacionam conteúdos práticos associados a
vivências de outras naturezas, como realização de visitas técnicas, palestras de
profissionais que atuam em áreas pertinentes à formação do discente, entre outras.
As atividades práticas do curso compreendem 1.496 horas-aula (1.247 horas).
d) Carga horária das Atividades Práticas Supervisionadas (APS)
As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) – são atividades desenvolvidas
sob a orientação e supervisão de docentes e realizadas pelos discentes, em horários
diferentes daqueles destinados às atividades presenciais, podendo contemplar:
atividades em laboratório, desenvolvimento de projetos, estudos dirigidos, trabalho
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 46
47
individuais e em grupo, atividades de campo, oficinas, seminários, desenvolvimento
de trabalhos acadêmicos, dentre outras. As atividades práticas supervisionadas do
curso compreendem 362 horas-aula (302 horas).
3.14.2 Carga horária do Estágio Curricular Obrigatório
O Estágio Curricular Obrigatório possui carga horária de 400 horas de acordo
com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UTFPR, Resolução
n.º 019/12-COGEP (UNIVERSIDADE ..., 2012b). Para realizá-lo o estudante deverá
estar matriculado a partir do 7º período do curso e atender às Normas e
Procedimentos para Estágio Curricular Obrigatório e Estágio não Obrigatório da
UTFPR.
3.14.3 Carga horária do TCC
A atividade de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC1 e TCC2) compreende
carga horária de 120 horas e para realizá-la o estudante deverá estar matriculado a
partir do 8º período do curso, desenvolvendo-a sob a orientação de um professor
orientador e de acordo com as Normas Complementares do Curso de Engenharia de
Produção - Câmpus Londrina para as atividades do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) (http://www.utfpr.edu.br/londrina/cursos/bacharelados/Ofertados-neste-
Campus/engenharia-da-producao/tcc/responsavel-pelo-tcc).
3.14.4 Carga horária das Atividades Complementares
As Atividades Complementares totalizam a carga horária de 180 horas e
podem ser realizadas pelo estudante até o 10º período do curso, atendendo ao
Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR
( Aprovação: Resolução n.º 61/06 – COEPP, de 01 de setembro de 2006;
Retificação: Resolução n.º 56/07 – COEPP, de 22 de junho de 2007) e do
próprio curso (http://www.utfpr.edu.br/londrina/cursos/bacharelados/Ofertados-
neste-Campus/engenharia-da-producao/atividades-complementares/responsavel-
pelas-atividades-complementares).
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 47
48
3.14.5 Carga horária das Atividades de Extensão
A proposta de registrar 10% dos créditos curriculares como extensão,
ocorrerá na forma de programas e projetos de extensão universitária, da criação de
projetos integrados de extensão, do aperfeiçoamento das suas formas de registro e
da inclusão desse componente nas disciplinas obrigatórias e/ou nas elencadas como
eletivas, na medida em que houver avanço na compreensão de como fazê-lo.
O foco das ações de extensão, que deve, prioritariamente, ser voltado para
áreas de grande pertinência social, requer, ainda, atividades de elaboração e
amadurecimento de propostas junto aos docentes.
Outro tópico que precisa ser finalizado é a demanda pela normatização
institucional para formas de registro das atividades de extensão, que servirão para
esclarecer e melhor orientar as propostas preliminares. Até o momento foram
elencadas 4 disciplinas com potencial de incorporação de atividades de extensão,
assim como ficou consolidada a proposta da oferta de “Projetos Integrados de
Extensão” com a participação de docentes de conjuntos de disciplinas elencadas
nas fases iniciais, intermediárias e finais do curso.
3.14.6 Disciplinas por Semestre Letivo / Periodização
Os componentes curriculares para a formação do Engenheiro de Produção
contemplam os exigidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Engenharia (Resolução n. o 11/2002 CES/CNE) (ver Matriz, Tabelas 3 a 7, a seguir).
As disciplinas que abrigam conteúdos básicos totalizam 41,8% da carga horária
destinada às atividades presenciais e APS, os conteúdos profissionalizantes
totalizam 26,6% e os profissionalizantes específicos 31,6%.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 48
49
1.1 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 9.1 10.12 6 4 3 4 4 4 2
2/0 6/0 2/2 3/0 2/2 2/2 2/2 2/0 2 6 4 3 4 4 4 2
B 36 B 108 B 72 P 54 PE 72 P 72 P 72 P 36
1.2 2.1 3.1 4.2 5.2 6.2 7.2 8.2 9.2 10.26 4 4 4 4 4 3 2 4 4
6/0 4/0 4/0 2/2 2/2 2/2 3/0 2/0 2/2 2/2 6 4 4 4 4 4 3 2 4 4
B 108 B 72 B 72 P 72 P 72 PE 72 PE 54 B 36 PE 72 P 72
1.3 2.2 3.2 4.3 5.3 6.3 7.3 8.3 9.3 10.36 5 5 5 2 4 4 4 4 4
4/2 3/2 3/2 3/2 1/1 2/2 2/2 2/2 2/2 2/2 6 5 5 5 2 4 4 4 4 4
B 108 B 90 B 90 B 90 P 36 PE 72 P 72 PE 72 P 72 P 72
1.4 2.3 3.3 4.4 5.4 6.4 7.4 8.4 9.4 10.44 3 4 4 4 4 3 4 4 2
2/2 1/2 4/0 2/2 2/2 2/2 1/2 2/2 2/2 1/1 4 3 4 4 4 4 3 4 4 2
B 72 B 54 B 72 P 72 PE 72 PE 72 P 54 P 72 PE 72 P 36
1.5 2.4 3.4 4.5 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.52 2 4 4 4 4 4 4 55 72
2/0 2/0 4/0 2/2 2/2 2/2 2/2 2/2 0/1 0/0 2 2 4 4 4 4 4 4 1 0
B 36 B 36 B 72 B 72 PE 72 B 72 PE 72 PE 72 SIC/PE 72 SIC/PE 72
1.6 2.5 3.5 4.6 5.6 6.6 7.6 8.6 10.64 6 4 4 4 4 4 2 4
3/1 6/0 2/2 4/0 2/2 2/2 2/2 1/1 2/2 4 6 4 4 4 4 4 2 4
B 72 B 108 B 72 B 72 P 72 P 72 P 72 PE 36 PE 72
2.6 3.6 4.7 5.7 6.7 7.7 10.72 2 2 3 2 2 12
2/0 1/1 1/1 2/1 1/1 1/1 6/6 2 2 2 3 2 2 12
B 36 PE 36 P 36 B 54 P 36 PE 36 PE 216
SIC
SIC
24 24 25 25 25 25 24 24 21 20 4029,0 h/a 24 24 25 25 25 25 24 24 75 92 363,0 h/a
4392 h/a 3660,0 h
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (SEMESTRAL) 4029 h/a 3357,5 h363 h/a 302,5 h180 h 180,0 h400 h 400,0 h
TC SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO 4240,0 h
Empreendedorismo e Plano de Negócios
Gestão de Projetos
5.6
Sistemas de
Informações Gerenciais
Química Geral
2.5 4.7 e a partir do 7o periodo
Física 3
Mecânica Geral 1Computação 1
Física 1 Física 2
Desenho Técnico Analise de dados
3.5
TCC 2
9.5 8.6
A partir do 7o periodo
1.2
Introdução a Engenharia Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Cálculo Dif. e Integral 2
Cálculo Dif. e Integral 1
2.1 e 2.5
3.3
1º período
Princípios de Eletrotécnica
2º período 6º período 5º período
Gestão da Manutenção
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
10º período
Projeto de Fábrica e Arranjo Físico
9º período
Gestão da Inovação e da Tecnologia
Processos de
Fabricação Mecânica
Pesquisa Operacional 1
A partir do 7o periodo
5.5 e 6.3
Ética Profissão e Cidadania
Gestão de Custos
Pesquisa Operacional 2A
Gestão da QualidadePrincípios de
Resistência dos Materiais
Planejamento e Controle da Produção 1
Fundamentos de Engenharia de
Segurança no Trabalho
A partir do 7o periodo Equações Diferenciais
Ordinárias
MATRIZ CURRICULAR 4º período3º período
Logística 1
7º período 8º período
Planejamento Estratégico
A partir do 7o periodo
2.5 e 4.3
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS LONDRINA
Desenho auxiliado por
computador
Organização Sistemica do Trabalho
Logística 2
Comportamento Humano
TCC 1
A partir do 7o periodo
Gestão Mercadológica
7.3
2.2 e 2.5
1.6
Planejamento e Controle da Produção 2
Sistemas Produtivos 2
4.2
Mecânica Geral 2
Planejamento Estratégico de
Produção
Cálculo Numérico
Sistemas Produtivos 1
Métodos Estocásticos e
SimulaçãoMetodologia aplicada ao
TCC
Projeto de Produto
A partir do 7o periodo
Engenharia Econômica 1
2.3 Sistema de Gestão
Ambiental
2.3
Metodologia de Pesquisa
Princípios de Ciências
dos Materiais
1.3
3.3
1.4 e 3.1
Geometria Analítica e Álgebra Linear
Princípios dos Estudos de Tempos e Movimentos
Probabilidade e
Estatística
4.7
Atualização: (Agosto)/(2012)
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - 01
FRENTE/VERSO
400 h A partir do 7o periodo
APS
R - REFERÊNCIA NA MATRIZ
A partir do 7o periodo
TIPO DE CONTEÚDO (TC)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
LEGENDA
180 h
Gestão de Operações de Serviços
4.4
Ergonomia
2.5 e 3.2
Optativas
5.5
TT - TOTAL DE AULAS (SEMANAIS PRESENCIAIS)
P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS PRESENCIAIS)
TC - TIPO DE CONTEÚDO CARGA HORÁRIA TOTAL PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS ESTÁGIO
PR - PRÉ-REQUISITOCHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL
B - CONTEÚDOS BÁSICOSATIVIDADES PRESENCIAIS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
PR
Nome da Disciplina R
AT/P APS
Código TTCHT
APS Semestral Presenciais Semanais
Gestão da Qualidade de
Vida no Trabalho
Comunicação Linguística
Economia
1.5
Introdução a Administração
Teoria e Estratégias do Desenvolvimento
Sustentável
Fenômenos de
Transportes
Automação da Produção
Docum
ento (0086736) SE
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50
A composição apresentada desdobra os conteúdos exigidos pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme definido pela Resolução
11/2002 CES/CNE (o que pode ser visto nas tabelas 3 a 5, apresentadas a seguir).
Tabela 3 - Conteúdos básicos.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)
AT AP APS TA TA
1. Metodologia Científica e
Tecnológica
Introdução à Engenharia 34 00 02 36 30
Metodologia de Pesquisa 34 00 02 36 30
2. Comunicação e Expressão Comunicação Linguística 34 00 02 36 30
3. Informática Computação 1 34 34 04 72 60
4. Expressão Gráfica Desenho Técnico 17 34 03 54 45
5. Matemática
Geometria Analítica e Álgebra
Linear 102 00 06 108 90
Equações Diferenciais
Ordinárias 68 00 04 72 60
Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 90
Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 60
Probabilidade e Estatística 34 34 04 72 60
Cálculo Numérico 34 34 04 72 60
6. Física
Física 1 51 34 05 90 75
Física 2 51 34 05 90 75
Física 3 51 34 05 90 75
7. Fenômenos de Transportes Fenômenos de Transportes 34 17 03 54 45
8. Mecânica dos Sólidos
Mecânica Geral 1 68 00 04 72 60
Mecânica Geral 2 68 00 04 72 60
Princípios de Resistência dos
Materiais 51 00 03 54 45
9. Eletricidade Aplicada Princípios de Eletrotécnica 34 34 04 72 60
10. Química Química Geral 68 34 06 108 90
11. Ciência e Tecnologia dos
Materiais
Princípios de Ciências dos
Materiais 68 00 04 72 60
12. Administração Introdução à Administração* 51 17 04 72 60
13. Economia Economia 34 00 02 36 30
14. Ciências do Ambiente Sistemas de Gestão Ambiental 34 34 4 72 60
15. Humanidades, Ciências
Sociais e Cidadania
Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 30
Humanidades, Ciências Sociais
e Cidadania 102 00 06 108 90
TOTAL 1360 374 102 1836 1530
Percentual (Carga Horária
Mínima do curso 3660h) 41,8%**
* A carga horária da Disciplina Introdução a Administração está sendo computada nos conteúdos básicos.
* *Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 30%.CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE
PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS (ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE
ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 50
51
Tabela 4 - Conteúdos profissionalizantes
Conteúdo Disciplina
Carga Horária H/a C.H. (h).
AT AP APS TA TA
Engenharia do Produto
Projeto de Produto 34 34 04 72 60 Gestão da Inovação e da Tecnologia 34 0 02 36 30
Ergonomia e Segurança do trabalho
Ergonomia 17 17 02 36 30 Gestão da Qualidade de vida no Trabalho 17 17 02 36 30
Estratégia e Organização Planejamento estratégico 34 34 04 72 60
Gerencia de produção
Planejamento Estratégico de Produção
34 34 04 72 60
Planejamento e controle da produção 1 34 34 04 72 60
Gestão de Projetos 17 34 03 54 45
Empreendedorismo Empreendedorismo e Plano de Negócios 34 34 04 72 60
Gestão econômica Gestão de Custos 17 17 02 36 30
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas
Pesquisa operacional 1 34 34 04 72 60 Métodos Estocásticos e Simulação 34 34 04 72 60
Processos de fabricação
Projeto de Fábrica e Arranjo Físico 34 34 04 72 60
Processos de Fabricação mecânica 34 34 04 72 60
Gestão da manutenção 34 34 04 72 60
Sistemas de Informação
Sistemas de Informações Gerenciais 17 17 02 36 30
Desenho auxiliado por computador 34 34 04 72 60
Sistemas Operacionais Sistemas Produtivos 1 34 34 04 72 60 Transporte e Logística
Logística 1 34 34 04 72 60
TOTAL 561 544 65 1170 975 Percentual (Carga Horária Mínima do curso 3660h) 26,6%**
* A carga horária da Disciplina Introdução a Administração está sendo computada nos conteúdos básicos.
** Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15%. CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA /
AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS (ATIVIDADES PRÁTICAS
SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 51
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Tabela 5 - Conteúdos profissionalizantes específicos
Conteúdo Disciplina Carga Horária (h/a) C.H. (h) AT AP APS TA TA Ergonomia e Segurança do Trabalho
Princípios do estudo de tempos e movimentos
34 34 04 72 60
Fundamentos da Engenharia e segurança no trabalho
51 0 03 54 45
Automação da Produção 17 17 02 36 30
Organização Sistêmica do Trabalho
34 34 04 72 60
Comportamento Humano 34 34 04 72 60
Estratégia e Organização Gestão Mercadológica 34 34 04 72 60
Gerencia de produção
Sistemas Produtivos 2 34 34 04 72 60
Planejamento e controle da produção 2
34 34 04 72 60
Gestão de Operações e Serviços
34 34 04 72 60
Gestão ambiental
Teoria e estratégias do desenvolvimento sustentável
17 17 02 36 30
Gestão econômica Engenharia Econômica 1 34 34 04 72 60
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas
Análise de Dados 34 34 04 72 60
Pesquisa Operacional 2A 34 34 04 72 60
Qualidade Gestão da qualidade 34 34 04 72 60
Transporte e Logística Logística 2 34 34 04 72 60
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Metodologia Aplicada ao TCC 17 17 02 36 30
TCC 1 00 17 55 72 60
TCC 2 00 00 72 72 60
Optativas Optativas 102 102 12 216 180 TOTAL 612 578 196 1386 1155
Percentual (Carga Horária
Mínima do curso 3660h) 31,6%
CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS
(ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.
Para atender os 50% de atividades de práticas das diretrizes para os cursos de graduação da UTFPR foram consideradas as AP + APS.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 52
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Tabela 6 - Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA (h)
AT AP APS TA
Atividades
Complementares
Atividades
Complementares 00 00 180 180
Estágio Curricular
Obrigatório Estágio Supervisionado 00 00 400 400
Total 00 00,00 580 580
Percentual (Carga Horária
Total 4240h) 13,7%
Observação : Trata-se atividades extraclasse, portanto não computadas no cálculo de percentuais de carga
horária mínima.
Tabela 7 - Resumo: cargas horárias
CURRÍCULO CARGA HORÁRIA (h)
Subtotal AT AP APS
Conteúdos Básicos
1133
312
85 1530
Conteúdos Profissionalizantes
468
453
54
975
Conteúdos Profissionalizantes
Específicos
510
482
163
1155
Subtotal 2111 1247 302 3660
Atividades e Trabalhos de Síntese
e Integração de Conhecimento
0,00 00,00 580 580
Total 2111 1247 882 4240
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 53
54
3.14.6.1 Disciplinas por semestre letivo / periodiz ação
1º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Introdução à Engenharia 34 00 02 36 02 Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 06 Química Geral 68 34 06 108 06 Computação 1 34 34 04 72 04 Comunicação Linguística 34 00 02 36 02 Introdução à Administração 51 17 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24
2º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
34
00
02
36
02
Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 04 Física 1 51 34 05 90 05 Desenho Técnico 17 34 03 54 03 Metodologia da Pesquisa 34 00 02 36 02 Geometria Analítica e Álgebra Linear 102 00 06 108 06 Economia 34 00 02 36 02 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24
3º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
34
00
02
36
02
Equações Diferenciais Ordinárias 68 00 04 72 04 Física 2 51 34 05 90 05 Mecânica Geral 1 68 00 04 72 04 Princípios de Ciências dos Materiais 68 00 04 72 04 Probabilidade e Estatística 34 34 04 72 04 Teoria e Estratégias do Desenvolvimento Sustentável
17 17 02 36 2
Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25
4º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
34
00
02
36
02
Logística 1 34 34 04 72 04 Física 3 51 34 05 90 05 Planejamento Estratégico de Produção 34 34 4 72 04 Cálculo Numérico 34 34 04 72 04 Mecânica Geral 2 68 00 04 72 04 Ergonomia 17 17 02 36 02 Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 54
55
5º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Princípios de Eletrotécnica 34 34 04 72 04 Pesquisa Operacional 1 34 34 04 72 04 Gestão de Custos 17 17 02 36 02
Análise de Dados 34 34 04 72 04 Princípios dos Estudos de Tempos e Movimentos
34 34 04 72 04
Sistemas Produtivos 1 34 34 04 72 04 Fenômenos de Transportes 34 17 03 54 03 Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25
6º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Princípios de Resistência dos Materiais 51 00 03 54 03 Pesquisa Operacional 2A 34 34 04 72 04 Sistemas Produtivos 2 34 34 04 72 04 Engenharia Econômica 1 34 34 04 72 04 Sistemas de Gestão Ambiental 34 34 04 72 04 Projeto de Produto 34 34 04 72 04 Gestão da qualidade de vida no trabalho
17 17 02 36 02
Total de Carga Horária (h/a)/h 450/375 25
7º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Gestão da Qualidade 34 34 04 72 04
Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho
51
00
03
54
03
Planejamento e Controle da Produção 1 34 34 04 72 04 Gestão de Projetos 17 34 03 54 03 Logística 2 34 34 04 72 04 Métodos Estocásticos e Simulação 34 34 04 72 04 Automação da Produção 17 17 02 36 02 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24
8º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Planejamento Estratégico 34 34 04 72 04 Ética Profissão e Cidadania 34 00 02 36 02 Planejamento e Controle da Produção 2 34 34 04 72 04 Desenho Auxiliado por computador 34 34 04 72 04 Organização Sistêmica do Trabalho 34 34 04 72 04 Metodologia aplicada ao TCC 17 17 02 36 02 Optativa 34 34 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 55
56
9º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Gestão da Manutenção 34 34 04 72 04 Gestão Mercadológica 34 34 04 72 04 Projeto de Fábrica e Arranjo Físico 34 34 04 72 04 Comportamento Humano 34 34 04 72 04 TCC 1 00 17 55 72 01 Optativa 34 34 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 21
10º PERÍODO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL (h/a) CARGA HORÁRIA
SEMANAL PRESENCIAL (h/a) AT AP APS TOTAL
Gestão da Inovação e da Tecnologia 34 00 2 36 02 Processos de Fabricação Mecânica 34 34 04 72 04 Empreendedorismo e Plano de Negócios
34 34 04 72 04
Sistemas de Informações Gerenciais 17 17 02 36 02 TCC 2 00 00 72 72 00 Gestão de Operações de Serviços 34 34 04 72 04 Optativa 34 34 04 72 04 Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 20
3.14.6.2 Ementários
A seguir são apresentadas as ementas das disciplinas, por período letivo.
1º PERÍODO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Conceito de engenharia. Conceitos de ciência, tecnologia e arte. Noções de
história da engenharia. A matemática como ferramenta do engenheiro. Conceitos de projeto
de engenharia. Ferramentas de engenharia. A função social do engenheiro. Ética na
engenharia. Engenharia e meio ambiente. O curso de engenharia.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1
Carga Horária : AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Conjuntos Numéricos. Funções Reais de uma variável real. Limites e
Continuidade. Derivadas, diferenciais e aplicações. Integrais definidas e indefinidas.
Técnicas de integração e Integrais Impróprias.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 56
57
QUÍMICA GERAL
Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas: estruturas de Lewis e
repulsão do par eletrônico da camada de valência. Estrutura da matéria. Funções
inorgânicas. Teorias ácido-base. Balanceamento de reações químicas. Cálculo
estequiométrico. Soluções. Radioatividade.
COMPUTAÇÃO 1
Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à
linguagem de programação. Métodos, técnicas e processos de desenvolvimento de
software. Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de aplicações.
COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto. Coesão e coerência
textual. A argumentação na comunicação oral e escrita. Resumo. Resenha crítica. Artigo,
análise e interpretação textual. Técnicas e estratégias de comunicação oral formal.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Carga Horária: AT(51) AP(17) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Conceito de administração. Tendências da administração no Brasil e no mundo.
Principais teorias sobre a administração. Estrutura organizacional. Planejamento e controle.
Contexto contemporâneo da Administração.
2º PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Cálculo Diferencial e Integral 1
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 57
58
Ementa : Noções topológicas em R2e R3. Funções Reais de várias variáveis reais. Limite e
Continuidade de Funções de várias variáveis Reais. Diferenciabilidade e aplicações.
Coordenadas polares. Integração Múltipla e aplicações.
FÍSICA 1
Carga Horária : AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de erros. Vetores. Cinemática.
Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de partículas. Colisões.
Movimento de rotação. Conservação do momento angular.
DESENHO TÉCNICO
Carga Horária : AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Material de desenho. Normas técnicas. Linhas técnicas. Caligrafia técnica.
Perspectivas. Projeções ortogonais. Cortes. Técnicas de cotagem. Aplicação de escalas.
METODOLOGIA DE PESQUISA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos : Comunicação Linguística
Ementa : Fundamentos da metodologia científica. Normas para elaboração de trabalhos
acadêmicos. Métodos e técnicas de pesquisa. A comunicação entre orientados/orientadores.
O projeto preliminar de pesquisa. O projeto de pesquisa. O experimento. A comunicação
científica. A organização de texto científico (normas ABNT/UTFPR).
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Matrizes e Sistemas Lineares. Álgebra Vetorial. Retas e Planos.. Espaços
Vetoriais. Transformações Lineares. Produto Interno. Autovalores e Autovetores. Cônicas e
Quádricas.
ECONOMIA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa: Microeconomia. Oferta e demanda. Elasticidades. Custos de produção. Estruturas
de mercado. Formação de preços. Macroeconomia: PIB e seus componentes. Política
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 58
59
Fiscal. Moeda e sistema financeiro. Política monetária. Inflação. Setor externo e taxa de
câmbio. Macroeconomia aberta. Noções de mercado de capitais.
3º PERÍODO
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Cálculo Diferencial e Integral 2.
Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais ordinárias
lineares de primeira ordem e ordem superior. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias
Lineares. Resolução de Equações Diferenciais em Séries de Potências.
FÍSICA 2
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura. Mecânica dos fluidos.
Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Segunda lei da termodinâmica.
Óptica geométrica.
MECÂNICA GERAL 1
Carga Horária : AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Geometria Analítica e Álgebra Linear; Física 1
Ementa : Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de forças. Estática dos
corpos rígidos em duas dimensões. Estática dos corpos rígidos em três dimensões. Forças
distribuídas. Estruturas. Vigas. Cabos. Atrito. Momento de inércia.
PRINCÍPIOS DE CIÊNCIAS DOS MATERIAIS
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Química Geral
Ementa : Introdução a engenharia e a ciência dos materiais; classificação dos materiais;
correlação entre ligações químicas e propriedades; materiais cristalinos, semicristalinos e
amorfos; estruturas cristalinas de metais; planos e direções cristalográficas; densidade
atômica; estruturas cristalinas de cerâmicas; estruturas cristalinas de polímeros; sistemas de
escorregamento em mono e policristais; imperfeições; deformação plástica em sistemas
policristalinos; difusão; diagramas de equilíbrio de fases; conceitos de tensão e deformação;
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 59
60
relações típicas de tensão-deformação dos materiais; propriedades elásticas e plásticas;
dureza dos materiais; propriedades térmicas, elétricas, magnéticas e ópticas dos materiais.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa : Estatística Descritiva. Teoria Elementar de Probabilidade. Variáveis Aleatórias.
Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de Confiança. Testes de Hipóteses.
Análise de Variância. Análise de Correlação e Regressão. Controle Estatístico de Processo
(CEP).
TEORIA E ESTRATÉGIAS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: sem pré-requisitos
Ementa: Origem e evolução histórica do desenvolvimento econômico. Desenvolvimento
econômico sustentado. Teorias do crescimento e do desenvolvimento econômico.
Desenvolvimento e Meio Ambiente. Obstáculos às ações e aplicações das políticas públicas.
Prioridades ambientais para o desenvolvimento. Mercado. Governos e boas políticas sociais
e desenvolvimentistas.
4º PERÍODO
LOGÍSTICA 1
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Conceito e evolução da logística. Papel da logística na empresa moderna.
Logística no Brasil. Logística de suprimentos e logística interna. Dimensionamento de redes
e armazenagem, localização de instalações e gerenciamento de compras e estocagem.
FÍSICA 3
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisitos: Sem pré-requisito
Ementa: Carga elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância.
Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua. O campo magnético. A
indução magnética. Indutância. Magnetismo em meios materiais.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 60
61
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PRODUÇÃO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Introdução à Administração
Ementa: Sistemas de produção. Planejamento estratégico de produção. Previsão de
demanda. Planejamento mestre da produção. Programação da produção. Sistemas
avançados de planejamento e controle da produção.
CÁLCULO NUMÉRICO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Computação 1 e Equações Diferenciais Ordinárias
Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas
de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução
numérica de equações diferenciais ordinárias.
MECÂNICA GERAL 2
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Mecânica Geral 1
Ementa: Princípios de Dinâmica. Cinética dos Sistemas de pontos Materiais. Cinemática
dos Corpos Rígidos. Movimentos Absolutos. Movimentos Relativos. Cinemática dos Corpos
Rígidos. Momentos de Inércia. Força, Massa e Aceleração. Trabalho e Energia. Impulso e
Quantidade de Movimento. Dinâmica dos Sistemas não Rígidos. Escoamento Permanente
de Massa. Escoamento com Massa Variável.
ERGONOMIA
Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(2) TA(36)
Pré-requisitos : Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos fundamentais. Sistema homem-máquina. Estudo do homem e seus
canais sensoriais. Biomecânica ocupacional. Antropometria. Postos de trabalho. Fatores
humanos e ambientais do trabalho. Metodologia de análise ergonômica do trabalho.
Métodos e técnicas e de análise de variáveis em ergonomia.
5º PERÍODO
PRINCÍPIOS DE ELETROTÉCNICA
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Física 3
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 61
62
Ementa: Grandezas elétricas; elementos de circuitos elétricos. Circuitos de corrente
contínua. Circuitos de corrente alternada. Medição elétrica e magnética. Circuitos
monofásicos e trifásicos. Equipamentos elétricos. Noções de sistemas de distribuição
industrial. Motores: princípios de funcionamento e ligações. Noções de manutenção elétrica.
PESQUISA OPERACIONAL 1
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear
Ementa: Introdução à Pesquisa Operacional (PO). Modelagem de problemas de
Programação Linear (PL) e Programação Linear Inteira Mista (PLIM). Método Simplex.
Dualidade e Análise de Sensibilidade. Tópicos em PL.
GESTÃO DE CUSTOS
Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos e fundamentos de custos. Classificação de custos. Sistemas de custeio.
Formação de preços
ANÁLISE DE DADOS
Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4)TA(72)
Pré-requisitos: Probabilidade e Estatística
Ementa: Regressão. Modelos de regressão. Análise de regressão linear simples.
Regressão múltipla. Regressão polinomial. Análise discriminante. Métodos de séries
temporais. Modelos estacionários. Ajuste exponencial. Sazonalidade. Modelos de
tendências. Método de Holt-Winter. Modelo de tendência linear. Modelo de tendência
quadrática. Modelos de regressão. Combinação de previsões.
PRINCÍPIOS DOS ESTUDOS DE TEMPOS E MOVIMENTOS
Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4)TA(72)
Pré-requisitos: Ergonomia
Ementa: Conceitos e histórico do estudo de tempos e movimentos; Projeto de métodos de
trabalho; Estudo de movimentos: técnicas e ferramentas de registro e análise do processo;
Economia de movimentos; Estudo de tempos: avaliação de ritmo, tempo padrão, sistema de
tempos pré-determinados e sistema MTM (Método de Medida de Tempo); Amostragem do
trabalho; Arranjo físico do ambiente de trabalho.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 62
63
SISTEMAS PRODUTIVOS 1
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos : Planejamento estratégico de produção
Ementa: As bases da organização da produção (produção artesanal, taylorismo-fordismo).
Origens e princípios básicos do Sistema Toyota de Produção (STP). Mecanismo da função
produção: conceito de processos e operações; conceito e classificação de perdas.
Autonomação. Nivelamento da produção. Padronização de operações. Mapeamento do
fluxo de valor. Impacto da produção enxuta sobre as condições de trabalho.
FENÔMENOS DE TRANSPORTES
Carga Horária : AT(34) AP(17) APS(3) TA(54)
Pré-requisito: Geometria Analítica e Álgebra Linear e Física 2
Ementa: Conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma integral para
volume de controle. Introdução a transferência de calor. Condução uni e bidimensional em
regime estacionário. Condução transiente. Convecção com escoamento interno e externo.
Introdução a radiação.
6º PERÍODO
PRINCÍPIOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Carga Horária : AT(51) AP(00) APS(3) TA(54)
Pré-requisito: Mecânica Geral 1
Ementa: Características Geométricas de Seções Planas Compostas. Área. Momento
Estático. Baricentro. Momentos de Inércia; Conceitos de Tensões e Deformações. Tensões
Normais e Cisalhantes. Diagramas Tensão-Deformação; Cargas Axiais. Aplicações em
Cabos, Barras e Treliças; Cisalhamento Puro. Aplicações em Juntas Rebitadas; Torção
Pura. Aplicação em Eixos; Flexão Pura e Simples. Aplicações em Vigas; Esforços
Combinados. Aplicações em Eixos Submetidos à Flexão e Torção; Energia de Deformação.
PESQUISA OPERACIONAL 2A
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Introdução à meta-heurísticas. Hill-climbing. Simulated Annealing. Busca Tabu.
Algoritmos Genéticos. Tópicos em meta-heurísticas.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 63
64
SISTEMAS PRODUTIVOS 2
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04)TA(72)
Pré-requisitos : Sistema Produtivos 1
Ementa: As atividades de produção conduzindo ao agile manufacturing e lean
manufacturing. Fabricação celular e arranjo funcional de equipamentos. Sistemas Flexíveis
de Fabricação e de Montagem (FMS's e FMA's). Informatização de atividades
administrativas e gerenciais; a informatização de máquinas, equipamentos e dispositivos em
geral. A informatização das atividades de fabricação. Conceituação: CIM (Computer-
Integrated Manufacturing).
ENGENHARIA ECONÔMICA 1
Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos fundamentais em capitalização simples e compostos. Juros,
equivalência. Amortização de dívidas. Comparação de projetos de investimentos. Análise e
decisão sobre investimentos financeiros. Métodos para avaliação de projetos. Simulação
aplicada à engenharia econômica. Tomada de decisões. Tópicos em engenharia econômica.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos e definições de gestão ambiental. Normas ambientais. Aspectos e
impactos ambientais. Ferramentas da gestão ambiental. Implementação do sistema de
gestão ambiental. Família ISO 14000. Estratégias de Gestão Ambiental e a
Responsabilidade Social.
PROJETO DE PRODUTO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Desenho Técnico
Ementa: Fundamentos para o desenvolvimento de produto. Modelos de referência para o
desenvolvimento de produto. Métodos para o planejamento do produto. Métodos para a
concepção de produto. Métodos para detalhamento do produto. Monitoramento e melhoria
do produto.
GESTÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Carga horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 64
65
Ementa: Qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho (QVT). Modelos de QVT.
Avaliação de indicadores na área da saúde. Estudos de caso QVT. Programas de QVT.
7º PERÍODO
GESTÃO DA QUALIDADE
Carga Horária : AT(34) AP(34)APS(4)TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa : Gestão da Qualidade. Ferramentas e programas de gestão da qualidade.
Certificações da qualidade. Gerenciamento de processos. Sistemas de gestão da qualidade.
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)
Pré-requisitos: A partir do 7º período; Ergonomia
Ementa: Conceituação de segurança. Normalização de legislação específica sobre
segurança no trabalho. Órgãos relacionados com segurança no trabalho. Análise de
estatística de riscos e acidentes; custos de acidentes. Programa de segurança da empresa.
Sistemas preventivos e sistemas de combate a incêndios. Equipamentos de proteção
individual. Segurança em eletricidade. Proteção de máquinas, equipamentos e ferramentas.
Riscos físicos e químicos. Treinamento geral e específico.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Mecanismo da função produção: conceito de processos e operações.
Planejamento dos recursos de manufatura. Sistemas de informação para o planejamento da
produção, roteiro de produção e plano agregado de produção. Planejamento, programação
e controle da produção -PPCP. Planejamento geral de capacidade. Balanceamento de
linhas. Gestão de estoques.
GESTÃO DE PROJETOS
Carga Horária : AT(17) AP(34) APS(3)TA(54)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 65
66
Ementa: Gestão do projeto. Definição do escopo. Recursos para o desenvolvimento do
projeto. Equipes de projeto. Concepção, planejamento, controle e avaliação do projeto.
Avaliação de viabilidade e risco.
LOGÍSTICA 2
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Logística 1
Ementa: Logística de distribuição e transportes, tipos de sistemas de distribuição, modais
de transporte, multimodalidade, roteirização. Gestão da cadeia de suprimentos: definições,
tipos. Planejamento da Demanda Logística. Gestão da cadeia de suprimento e gestão da
demanda. Planejamento da Oferta Logística. Projeto da Rede Logística.
MÉTODOS ESTOCÁSTICOS E SIMULAÇÃO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Processos Estocásticos. Cadeias de Markov. Teoria das Filas. Simulação.
Modelagem de dados em Simulação. Validação e Verificação de Modelos. Geração de
Números Aleatórios. Simulação de Monte Carlo.
AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(2) TA (36)
Pré-requisitos: Princípios de Estudos de Tempos e Movimentos
Ementa: Conceitos de automação industrial. Sistemas analógicos e digitais. Sensores e
atuadores industriais. Introdução à robótica industrial..
8º PERÍODO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Gestão estratégica. Propósito organizacional. Planejamento estratégico. Processos
de formação da estratégia. Construção de cenários. Métodos e técnicas de elaboração de
estratégias. Implementação, avaliação e controle. Estratégias descritivas e prescritivas.
governança corporativa e estruturas societárias. Governança corporativa e performance.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 66
67
ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Legislação profissional. Atribuições profissionais. Código de defesa do consumidor.
Código de ética profissional. Responsabilidade técnica. Propriedade intelectual.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 2
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Planejamento e Controle da Produção 1
Ementa: Sistemas MRP-II. Planejamento hierárquico da capacidade produtiva
(RRP/RCCP/CRP). Controle de chão de fábrica (SFC/MES) e sequenciamento da produção.
Planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Sistemas de revisão contínua e
periódica para gestão de estoques e liberação de pedidos. Lote Econômico de Compras e
suas variações. Dimensionamento de lotes de produção para demanda variável. Teoria das
restrições e sistemas OPT. Sistemas híbridos Just-in-Time / MRP / Kanban. Introdução aos
sistemas ERP.
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Desenho Técnico
Ementa: Conceito do desenho em CAD; perspectivas e vistas ortogonais; cotagem, escalas,
cortes e seções; planificação, desenho de conjunto e impressão.
ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Avaliação de desempenho e de carreira. Responsabilidade social das
organizações. O significado do trabalho. Novos paradigmas de cargos e salários. Educação
e treinamento. Empregabilidade. Trabalho em equipe. Liderança.
METODOLOGIA APLICADA AO TCC
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Objetivos, regulamento e sistemática dos trabalhos de conclusão de curso em
engenharia de produção. Elaboração de proposta de trabalho envolvendo temas abrangidos
pelo curso de engenharia da produção.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 67
68
9º PERÍODO
GESTÃO DE MANUTENÇÃO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Planejamento e Gerenciamento de Manutenção. Técnicas preventivas e preditivas
de manutenção. Manutenção Baseada na Condição e na Confiabilidade. Sistema de
Tratamento de Falhas. Manutenção Produtiva Total. Fatores técnicos e comportamentais.
Indicadores de desempenho. Avaliação de desempenho.
GESTÃO MERCADOLÓGICA
Carga Horária : AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Introdução a mercadologia. Análise do ambiente de marketing, composto de
marketing, comportamento do consumidor, mercado, estruturas e classificações, vendas e
varejo.
PROJETO DE FÁBRICA E ARRANJO FÍSICO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Princípios do Estudo de Tempos e Movimentos e Sistemas Produtivos 2
Ementa: Projeto de fábrica. Arranjos físicos: conceitos e objetivos. Projeto de instalações.
Localização das instalações. Planejamento simplificado e sistemático do arranjo físico.
Modelos matemáticos de arranjo físico. Planejamento do espaço. Operações de
armazenamento. Modelos de armazenamento.
COMPORTAMENTO HUMANO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: O indivíduo dentro da organização. Dimensões do trabalho Comportamento
humano. Motivação no trabalho, comportamento organizacional e adaptação. Processos de
Liderança. Relacionamento interpessoal. Funcionamento e desenvolvimento de grupos.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 68
69
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)
Carga Horária: AT(00) AP(17) APS(55) TA(72)
Pré-requisitos: Metodologia Aplicada ao TCC
Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas
abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.
10º PERÍODO
GESTÃO DA INOVAÇÃO E DA TECNOLOGIA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Gestão da Inovação e da Tecnologia. Tecnologia e Inovação como estratégia
organizacional. Avaliação tecnológica. Projetos tecnológicos. Ferramentas de gestão
tecnológica. Propriedade intelectual. Transferência de Tecnologia.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Fundição. Conformação. Usinagem. Soldagem. Metalurgia do pó. Processamento
de polímeros. Processamento de materiais cerâmicos.
EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS
Carga Horária : AT(34) AP(34)APS(4) TA(72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Características e Comportamento Empreendedor. Intraempreendedorismo.
Identificação de Oportunidades de negócios. Elaboração de um Plano de Negócios.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(2) TA(36)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: Sistemas e funções organizacionais. A informação no processo decisório. A
informação no contexto empresarial. Sistemas de informação. A informação e a estratégia
da organização.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)
Carga Horária: AT(00) AP(00) APS(72) TA(72)
Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1)
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 69
70
Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina trabalho de
conclusão de curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.
GESTÃO DE OPERAÇÕES E SERVIÇOS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: sem pré-requisitos
Ementa: A evolução do setor de serviços na economia. Características de sistemas de
serviços e operações. Planejamento estratégico aplicado aos serviços. Qualidade de
Serviços. Produtividade em serviços.
GRUPO DE HUMANIDADES CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADANIA
O aluno deverá cursar 90 horas entre as seguintes disciplinas listadas a seguir:
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de diversidade étnico-
racial e étnico-social na formação político, econômica e cultural do Brasil. O processo de
naturalização da pobreza e a formação da sociedade brasileira. Igualdade jurídica e
desigualdade social.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: A condição humana. Teoria do Conhecimento. Arte, técnica e ciência.
Desenvolvimento científico e tecnológico. Ciência, tecnologia e humanismo.
FUNDAMENTOS DA ÉTICA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Fundamentos da Ética. Abrangência da Ética. Ética e Religião. Ética e Moral.
Senso Moral e Consciência Moral. A Liberdade. A Ética e a Vida Social. Ética na política.
Ética Profissional: dimensão pessoal e social. Bioética.
HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 70
71
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Construção histórico-social da técnica e da tecnologia. Contribuições e
contradições no processo de desenvolvimento humano. Tecnologia e modernidade no
Brasil.
SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Concepções clássicas e contemporâneas – sociedade e cidadania. Política,
economia e cultura no Brasil. Organização do trabalho e globalização. Movimentos sociais.
RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Liderança. Comunicação humana. O indivíduo e o grupo. Competências
interpessoais.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Distinção das ciências sociais e ciências naturais. Conhecimento científico e
tecnológico. Trabalho. Processos produtivos e relações de trabalho na sociedade capitalista.
Técnica e tecnologia na sociedade contemporânea. Cultura e diversidade cultural.
QUALIDADE DE VIDA
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas a saúde. Prevenção de doenças
ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades físicas recreativas.
MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE
Carga Horária : AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Desenvolvimento sustentável em suas diversas abordagens. A crise ecológica e
social e as criticas ao modelo de desenvolvimento. A tecnologia e seus impactos
socioambientais.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 71
72
TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS – REPRESENTAÇÕES
Carga Horária : AT (34) AP(00) APS (2) TA( 36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Estudo das relações entre o homem e as tecnologias – a tecnologia e
desenvolvimento do homem, tecnologia e reificação do indivíduo. Utopias e distopias da
modernidade – representações culturais.
LIBRAS 1
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de sinais. Status da
língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística da libras para usos
informais e cotidianos: vocabulário; morfologia. Sintaxe e semântica. A expressão corporal
como elemento linguístico.
LIBRAS 2
Carga Horária : AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos : Libras 1
Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção literária. Emprego da
libras em situações discursivas formais: vocabulário; Morfologia. Sintaxe e semântica.
Prática do uso da libras em situações discursivas mais formais.
GRUPO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS ESPECÍFICAS
O aluno deverá cursar no mínimo 216 aulas (180 horas) entre as seguintes disciplinas
listadas a seguir:
PESQUISA OPERACIONAL 2
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Programação dinâmica. Programação linear inteira. Programação de metas.
Programação multiobjetivo. Teoria clássica da otimização. Programação não-linear.
METROLOGIA MECÂNICA
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 72
73
Ementa: Unidades de medida. Vocabulário internacional de metrologia. Condições
ambientais para metrologia. Instrumentos de medição. Estrutura metrológica. Padrões.
Incerteza de medição. Resultado da medição. Calibração de instrumentos. Calibradores
passa-não-passa. Medição de tolerâncias geométricas. Máquina de medir por coordenadas.
Medição de rugosidade.
GERENCIAMENTO DE PROCESSOS E INDICADORES
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Introdução - Sistema de gestão empresarial – MEIO (Modelo de Estratégia,
Indicadores e Operações), Planejamento Estratégico, Avaliação de Desempenho , Por que
usar indicadores, Dimensões, Níveis, Gerenciamento por Diretrizes, Antigos paradigmas,
Modelos de Medição de Desempenho, Gerenciamento de Processos, Razões para Análise
dos Processos, Processos - uma Visão Geral, Etapas do Aperfeiçoamento dos Processos,
Análise dos Processos Internos de Trabalho, Implementando Melhorias nos Processos,
Criando uma Estrutura para Gestão dos Processos, Discussão de casos,
Apresentação/discussão de temas relacionados.
PROJETO DE EXPERIMENTOS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: O que é um projeto de experimentos, Análise de variância. Análise de dois fatores
– Two Way – Anova. Experimentos com fatores cruzados e aninhados. Experimentos multi-
parcionados. Níveis aleatórios. Projetos do tipo 2K. Sistemas para confundir efeitos.
Modelagem das VR, FMEA. Analise de regrassão e correlação.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Sistema de orçamento global. Orçamento de vendas. Orçamento de produção.
Orçamento de despesas operacionais. Orçamento de caixa. Demonstrativo de resultados
projetado. Balanço patrimonial projetado. Controle orçamentário. Utilização de
microcomputador para orçamentação.
TÓPICOS EM FINANÇAS
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 73
74
Ementa: Custo de capital. Estrutura de capital e avaliação. Fontes de financiamento de
curto prazo. Fontes de financiamento de longo prazo. Mercado financeiro.
ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Racionalidade e organização. Conceituação de poder. Relações de poder em nível
de direção. Relações de poder em nível médio: os Técnicos. Relações de poder no nível dos
operários.
MERCADOLOGIA
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Introdução à Mercadologia e ao conhecimento mercadológico. Sistemas
mercadológicos. Indicador de comportamento de mercado e comportamento dos
consumidores. Segmentação de mercado e posicionamento de produto. Decisões sobre a
linha de produtos e suas consequências na organização da produção. Decisões sobre
preço, sistemas de distribuição e comunicação.
CONFIABILIDADE DE SISTEMAS
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Conceitos gerais da confiabilidade. Confiabilidade de componentes e de sistemas.
Estudo de caso e aplicações da confiabilidade. Planejamento de sistemas de manutenção.
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Metodologias de levantamento de dados. Desenvolvimento e aplicação de
modelos de planejamento de transportes incluindo as etapas de geração, distribuição,
divisão modal e alocação. Previsão da demanda através de modelos desagregados.
Calibração e validação de modelos
PESQUISA DE MERCADO E QFD
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 74
75
Ementa: Pesquisa de mercado: definição do escopo, planejamento da pesquisa, etapas e
procedimentos. Instrumentos de coleta de dados em pesquisa de mercado voltada ao QFD.
Importância do QFD no contexto de melhorias e desenvolvimento de produtos, processos e
serviços. Conceitos básicos do QFD. As abordagens usuais do QFD. A utilização do QFD -
O Desdobramento da Qualidade na Manufatura: matriz da qualidade, matriz do produto,
matriz dos processos, matriz da infra-estrutura e recursos humanos. O Desdobramento da
Qualidade em Serviços: matriz da qualidade, matriz de serviços, matriz de infra-estrutura e
recursos humanos. Priorização e plano de ação.
PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Matérias-primas naturais e sintéticas. Caracterização de matérias-primas. Síntese
de pós. Operações em moinhos de alta energia. Otimização de processos de moagem.
Empacotamento de partículas e otimização granulométrica. Obtenção de pós por
atomização. Composição de massas cerâmicas. Comportamento reológico de cerâmicas.
Análises reológicas. Capacidade de troca iônica. Preparação e controle de massa líquida.
Preparação e controle de massa plástica.
PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Comportamento reológico de polímeros. Análises reológicas. preparação de
compostos. Blendas; conformação por extrusão: produtos, máquinas, matrizes, controles de
processo e defeitos. Conformação por injeção: produtos, máquinas, moldes, controles de
processo e defeitos. Conformação por sopro: produtos, máquinas, moldes, controles de
processo e defeitos. Ttermoformagem: produtos, moldes, controles de processo e defeitos.
Rotomoldagem: produtos, moldes, controles de processo e defeitos. Fiação: produtos,
máquinas, matrizes, controles de processo e defeitos. Técnicas de reciclagem.
PROCESSAMENTO E MANUFATURA DE METAIS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Ementa: Minérios metálicos. Processos de extração e refino. Processos
siderúrgicos. Nucleação e solidificação dos metais. Processos de fundição. Fornos de
fundição. Defeitos de fundição. Técnicas de acabamento. Metais ferrosos e suas ligas.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 75
76
Metais não-ferrosos e suas ligas. Processamento e obtenção de metais não-ferrosos.
Soldagem e junção de materiais metálicos. Brasagem; soldagem por resistência; metalurgia
da soldagem. Dificuldades e defeitos na soldagem.
PROCESSOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Balanço de massa e energia em processos químicos. Diagrama de blocos.
Fluxograma de processos. Automação de processos. Processos orgânicos, inorgânicos e
bioquímicos.
PROCESSAMENTO DE TERMORRÍGIDOS E BORRACHAS
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: A partir do 7º período
Ementa: Composição de resinas; conformação à quente. Conformação à frio. Compressão;
transferência. Fabricação de espuma. Composição de borrachas. Mastigação. Moagem;
processo de calandragem. Extrusão. Injeção. Vulcanização e cura de borrachas.
Recuperação.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Física 2; Equações Diferenciais Ordinárias
Ementa: Introdução aos fenômenos e transferência de calor; condução em regime
permanente; condução em regime transitório; radiação térmica; transferência de calor por
convecção; transferência de massa; mecanismos de difusão de massa.
TRANSPORTE PÚBLICO URBANO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Planejamento da operação do transporte público urbano. Inter-relações do
transporte coletivo, trânsito e território. Acessibilidade. Plano diretor de transportes.
Planejamento da operação: características do sistema e diagnóstico do sistema de
transporte público urbano. Dimensionamento de linhas de transporte coletivo. Medidas para
priorizar o transporte coletivo e as novas tecnologias de transporte.
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 76
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Ementa: Variáveis fundamentais do tráfego. Coleta de dados. Dimensionamento de
interseções reguladas por regras de prioridade, rotatórias e interseções semaforizadas.
Tipos de controle semafóricos. Estacionamentos. Técnica de restrição de tráfego. Medidas
de moderação de tráfego. Simulação de Tráfego
MODELOS DE EQUILÍBRIO EM REDES
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Conceito de Equilíbrio. Redes de Transporte Urbano: princípio de Wardrop.
Otimização do sistema × equilíbrio do usuário. Modelos e algoritmos de equilíbrio do
usuário. Modelos e algoritmos de equilíbrio estocástico do usuário. Modelos de super-redes
(demanda elástica, escolha modal e distribuição de viagens). Redes de competição espacial
por mercados. Tipos de mercados (monopólios, oligopólios e concorrência perfeita).
Equilíbrio de Nash (Cournot-Nash, Bertand-Nash e Stackelberg). Modelagem e algoritmos
de resolução.
TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Teoria Clássica de Medida. Teoria da Resposta ao Item: principais modelos,
métodos de estimação, escala de medida, equalização, dimensionalidade.
MODELOS DE PREVISÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Carga Horária: AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)
Pré-requisitos: A partir do 7º período
Ementa: Métodos gráficos. Auto correlação, U de Theil. Mínimos Quadrados.
Transformações. Decomposição clássica. Alisamento Exponencial. Regressão simples e
múltipla. Modelos ARIMA. Regressão dinâmica. Previsão por julgamentos. Organização da
empresa.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Fenômenos de Transporte
Ementa: Balanço de massa e energia. Filtração. Centrifugação. Flotação. Destilação.
Evaporação. Precipitação. Sedimentação. Secagem. Cristalização. Seleção de
equipamentos. Critérios de dimensionamento. Transporte de Fluidos.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 77
78
MANUFATURA INTEGRADA
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisitos: Desenho Técnico
Ementa: Tecnologia de Grupo (TG). Estrutura da programação CNC. Planejamento do
processo. Programa CNC e linguagem de máquina. Engenharia Auxiliada por Computador
(CAE). Manufatura Auxiliada por Computador (CAM). Manufatura Integrada por Computador
(CIM). Planejamento de Processos Auxiliados por Computador (CAPP). Células de
manufatura. Introdução à Programação CNC Assistida por Computador (CAD/CAM).
CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE
Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução ao Pensamento Estatístico da Qualidade. Gráficos de Controle para
variáveis (X-Barra/R, X-Barra/S, X-MR e CUSUM). Estudos de capabilidade do processo
(Cp/Cpk/Pp/Ppk). Gráficos de controle para atributos (p/np/c/u). Análise de sistemas de
medição e estudos de R&R. Inspeção por amostragem. Análise de variância e delineamento
de experimentos.
FERRAMENTAS PARA TOMADA DE DECISÃO MULTICRITÉRIO
Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos básicos e contextualização histórica da tomada de decisão multicritério.
Apresentação de exemplos de problemas multicritério. Estudo das principais ferramentas
para tomada de decisão multicritério: MAUT (Multi Attribute Utility Theory), AHP (Analytic
Hierarchy Process), ANP (Analytic Network Process), ELECTRE (Élimination Et Choix
Traduisant), PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for Enrichment
Evaluations), TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Situation) e
DEMATEL (Decision-Making Trial and Evaluation Laboratory). Estudos de caso com
aplicações reais das ferramentas estudadas.
PESQUISA EM MARKETING
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Tipos de pesquisa – Quantitativas e Qualitativas; Elaboração de projeto de
pesquisa; Formas de coleta de dados; Amostragem – tamanho e processo; Elaboração de
instrumentos de coleta de dados; Análise dos dados; Apresentação dos resultados.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 78
79
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Estar no 9o Semestre
Ementa: Educação na Engenharia de Produção. Práticas Pedagógicas e Avaliação.
Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção: docência e
gerenciamento. Elaboração de Plano de Ensino e Projeto de Capacitação e Treinamento.
PRODUÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Estar no 8o Semestre
Ementa: A redação científica. Características do discurso acadêmico: polifonia e
argumentatividade. Aspectos da elaboração e editoração de textos científicos: formalidade,
emprego de vocabulário técnico, citações, referências. Gêneros: Fichamento. Resenha.
Artigo. Relatório. Projeto de Pesquisa. Projeto de Extensão.
PRODUÇÃO E SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré requisito: Economia.
Ementa: Conceitos básicos sobre o agronegócio (agribusiness); Processos Agroindustriais;
Sistemas de produção agroindustrial (beneficiamento, processamento e transformação);
principais cadeias produtivas do Agronegócio Brasileiro; Políticas, Mercados e
comercialização no agronegócio; Noções de econometria aplicada a agronegócio.
APLICAÇÃO DA LEARNING E FORGETTING CURVE
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Fundamentos da Learning Curve (Curva de Aprendizagem); Modelos Univariados
da Learning Curve Modelos Multivariados da Learning Curve; Aplicação da Learning Curve
no Planejamento da Produção e nos Custos Industriais; Impacto Forgetting Curve ( Curva
do Esquecimento)
LOGÍSTICA REVERSA
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos de logística reversa, canais de distribuição reversos (pós consumo e pós
venda), canais reversos de pós venda, dimensionamento da infra estrutura da logística
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 79
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reversa, Closed-loop supply chain management, tipos de closed-loop supply chain
management, PNRS e legislação.
LEAN MANUFACTURING
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução ao conceito e práticas de manufatura enxuta, técnicas visuais de
programação e controle da produção, mapeamento de fluxo de valor, planejamento papel
A3, JIT, manufatura celular. Interface entre o sistema lean manufacturing, o sistema seis
sigma e a gestão ambiental.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 80
81
4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
Considerando o Artigo 5º do Regulamento da Organização Didático-
pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR, Res. n.º 060/16-COGEP, de 27
de julho de 2016 (UNIVERSIDADE ..., 2016), as alterações no Projeto Pedagógico
do Curso (PPC) serão propostas pela coordenação de curso, e sua implantação
dependerá da aprovação do Conselho de Graduação e Educação Profissional
(COGEP). E em seu Parágrafo Único, as alterações entrarão em vigor no período
letivo seguinte ao da aprovação. É atribuição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
do curso propor alterações no PPC e na estrutura curricular e disponibilizá-las à
comunidade acadêmica do curso para apreciação (Parágrafo I do Artigo 3º do
Regulamento do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da UTFPR,
Res. n.º 009/12-COGEP, de 13 de abril de 2012) (UNIVERSIDADE ..., 2012b). O
colegiado do curso é responsável por encaminhar as propostas de alteração do PPC
aos conselhos superiores da UTFPR (Parágrafo XV do Artigo 4.º do Regulamento do
Colegiado de Curso de Graduação e Educação Profissional da UTFPR, Res. n.º
015/2012-COGEP, de 22 de maio de 2012) (UNIVERSIDADE ..., 2012c).
Considerando-se a necessidade de integração do tripé ensino, pesquisa e
extensão, a coordenação do curso de Engenharia d, por meio de seus docentes,
procura incentivar a participação dos discentes em eventos internos e externos à
instituição, por meio da divulgação dos mesmos, ressaltando sua importância para o
complemento da formação acadêmica e ainda a formação de alunos com base
sólida dos conceitos que permeiam a área Engenharia de Produção. Busca-se, no
curso de, incentivar os alunos a participar de projetos de pesquisa e extensão, além
das atividades e dos conteúdos previstos na matriz curricular, fortalecendo sua
formação nos aspectos acadêmico e humanístico, motivando-os a desenvolver e
aplicar tecnologias para resolução de problemas e para o desenvolvimento social do
país.
Busca-se então a participação dos acadêmicos de forma continuada em
atividades acadêmicas, extensionistas e de pesquisa, que permitam a constante
construção do conhecimento, aliando teoria e prática às experiências em sala de
aula, em visitas técnicas, em palestras, em atividades em laboratórios específicos e
no desenvolvimento de projetos práticos.
Existe, ainda, o incentivo à participação dos alunos em congressos,
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seminários, simpósios na área, no desenvolvimento de trabalhos individuais e em
equipe, tanto acadêmico-científicos quanto no que tange às realidades sociais locais
e regionais.
Incentivam-se, nessas atividades, a construção e o uso de metodologias
inovadoras e a discussão e debates sobre experiências concretas e que permitam a
análise reflexiva e a vivência com a atuação na área de Processos e Operações e
sua aplicabilidade.
Vale destacar que o sistema pedagógico obedece às regras gerais
estabelecidas no Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de
Graduação da UTFPR, n.º 060/16-COGEP, de 27 de julho de 2016
(UNIVERSIDADE ..., 2016). Tendo em vista este regulamento, a gestão do curso é
realizada pelo Coordenador em consonância com as diretrizes definidas pelo
Colegiado do curso, conforme estabelecido no regimento da UTFPR
(UNIVERSIDADE..., 2009b, d).
4.1. PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO
A Coordenação do Curso é exercida por um docente do Departamento
Acadêmico de Produção, contratado em regime de tempo integral. O Coordenador
de Curso é entendido no âmbito da Universidade como gestor pedagógico, do qual
se espera o compromisso com o investimento na melhoria da qualidade do curso,
analisando as dimensões didáticas, pedagógicas, administrativas e políticas,
mediante o exercício da liderança ética, democrática e inclusiva, que se materialize
em ações propositivas e proativas.
As atribuições da coordenação, de acordo com o Regimento dos Câmpus,
são:
- Garantir o cumprimento das normas institucionais, em consonância com a
chefia de departamento acadêmico;
- Congregar e orientar os estudantes e atividades do curso, sob sua
responsabilidade;
- Controlar e avaliar, em conjunto com o colegiado do curso, o
desenvolvimento dos projetos pedagógicos e da ação didático-pedagógica, no
âmbito do curso;
- Coordenar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas do curso e
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divulgá-los à comunidade;
- Coordenar o processo de planejamento de ensino, no âmbito do curso;
- Coordenar a elaboração de propostas de alteração e atualização curricular
do curso;
- Coordenar as atividades relacionadas aos componentes curriculares
constantes no projeto pedagógico do curso;
- Propor cursos de formação continuada;
- Zelar pelas questões disciplinares dos estudantes;
- Acompanhar e orientar o docente nas questões didático-pedagógicas;
- Subsidiar a chefia de departamento acadêmico quanto à alocação dos
docentes nas disciplinas;
- Coordenar as ações relacionadas ao reconhecimento e à renovação de
reconhecimento do curso;
- Coordenar as ações relacionadas ao registro, junto aos órgãos
governamentais e de classe, dos Cursos de Educação Profissional de Nível Técnico;
- Propor, em consonância com a chefia de departamento acadêmico, à
Secretaria de Gestão Acadêmica o plano anual de metas do curso;
- Solicitar e encaminhar os documentos acadêmicos, inclusive os de
resultados de avaliações de ensino, nas datas estabelecidas no calendário
acadêmico;
- Coordenar as atividades relacionadas aos processos de avaliação externa
dos estudantes;
- Propor, com a anuência da chefia de departamento acadêmico e nos termos
da política institucional, a contratação dos docentes ou a alteração da jornada de
trabalho deles, no âmbito do departamento;
- Participar, com a chefia do departamento acadêmico, da avaliação de
pessoal docente e administrativo, no âmbito do departamento;
- Definir, com a chefia do departamento acadêmico, as áreas de
conhecimento a ser supridas e o perfil dos docentes a ser contratados, no âmbito do
departamento;
- Coordenar, em consonância com a chefia de departamento acadêmico, o
processo de matrícula;
- Atuar na divulgação do curso;
- Promover a articulação entre as áreas de seu curso com outras
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coordenações de curso e departamentos acadêmicos; e
- Controlar e avaliar o desempenho dos monitores, no âmbito de seu curso.
Por ser um curso novo, apenas um coordenador fez parte do histórico de
coordenadores, a saber: 2014 até hoje: Rogério Tondato, Engenheiro de Produção
Mecânico, Mestre em Engenharia de Produção e Doutor em Engenharia de
Produção.
4.2 COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo do curso para os assuntos de
política de ensino, pesquisa e extensão, em conformidade com as diretrizes da
UTFPR, descritos em sua Lei de criação, em seu Projeto Político Pedagógico
Institucional, PPI, e no Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI. As atribuições
do colegiado de curso, de acordo com o Regimento dos Câmpus são:
Art. 30 – Cada curso terá um Colegiado de Curso, de caráter propositivo,
responsável pela assessoria didático-pedagógica à coordenação, com regulamento
único, aprovado pelo Conselho de Graduação e Educação Profissional. Parágrafo
único – Na composição do colegiado, será preservada a participação mínima de
70% (setenta por cento) de docentes dos departamentos envolvidos com o curso,
garantida a representatividade discente e deve-se seguir o disposto no regulamento
próprio.
O Colegiado de curso é constituído pelos seguintes membros (Art. 3º do
Regulamento do Colegiado, UNIVERSIDADE..., 2012c):
I. Da Coordenação do Curso, na presidência;
II. Do professor responsável pela atividade de estágio;
III. Do professor responsável pelo trabalho de conclusão de curso;
IV. Do professor responsável pelas atividades complementares;
V. De docentes eleitos pelos seus pares e seus respectivos suplentes que
ministrem aulas ou tenham atividades relacionadas com as áreas específicas do
curso de acordo com regras definidas por cada Coordenação no regulamento de
eleição;
VI. De no mínimo 1 (um) representante discente regularmente matriculado no
curso, com seu respectivo suplente, indicado pelo órgão representativo dos alunos
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do curso, e na ausência deste, pelo Coordenador do Curso.
VII. Parágrafo Único - O número de representantes discentes será definido
pelo Colegiado de curso, respeitadas as regras estabelecidas pelo Regimento do
Câmpus.
Finalmente, as atribuições do Colegiado são, conforme estabelecido no Art. 4º
do Regulamento:
I. Analisar e emitir parecer sobre os planos de ensino das disciplinas do
curso;
II. Propor os critérios para afastamento e licença dos docentes nas áreas
específicas do curso, quando não houver Conselho Departamental, respeitadas as
regras existentes na instituição;
III. Propor aos Órgãos Superiores da Instituição o estabelecimento de
convênios de cooperação técnica e científica com instituições afins com a finalidade
de desenvolvimento e capacitação no âmbito do curso;
IV. Auxiliar a Coordenação de Curso na implantação e execução do Projeto
Pedagógico de Curso (PPC);
V. Dar suporte à Coordenação de Curso na tomada de decisões relacionadas
às atribuições desta, sempre que solicitado;
VI. Propor e apoiar a promoção de eventos acadêmicos do curso;
VII. Auxiliar a Coordenação de Curso nas avaliações relacionadas aos
processos de regulação do curso;
VIII. Auxiliar a Coordenação de Curso na definição das áreas de contratação
de docentes do curso;
IX. Acompanhar e orientar os docentes do curso nas questões didático-
pedagógicas;
X. Auxiliar a Coordenação de Curso no planejamento de ensino;
XI. Elaborar a lista tríplice de indicação da Coordenação de Curso;
XII. Indicar os membros do NDE;
XIII. Propor, à Coordenação de Curso, procedimentos e pontuação para
avaliação de Atividades Complementares;
XIV. Propor os procedimentos referentes ao Evento de Avaliação de Estágio
Curricular Obrigatório;
XV. Encaminhar as propostas de alterações no Projeto Pedagógico do Curso
aos conselhos superiores da UTFPR.
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Até o presente momento do colegiado do curso ainda não foi oficializado,
sendo todas as decisões tomadas pelos professores do departamento.
4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi criado por meio da Portaria nº 147
do MEC, de 2 de fevereiro de 2007 (BRASIL, 2007), com o propósito de qualificar o
envolvimento docente no processo de concepção e consolidação de um curso de
graduação.
As atribuições do NDE constam no Parecer CONAES n° 4, de 17 de junho de
2010,e respectiva Resolução n° 1, de 17 de junho de 2010, citada:
O NDE de um curso de graduação é constituído por um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC. (BRASIL, 2010a, p. 2)
Ressalta-se que a atuação do NDE é um critério levado em consideração pelo
INEP, de acordo com o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
presencial e a distância(INEP, 2015b).
O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico do Curso e tem por finalidade a implementação,
atualização e revitalização do mesmo. O Núcleo Docente Estruturante é constituído
pelos seguintes membros, de acordo com o Art. 4º do Regulamento do NDE
(UNIVERSIDADE ..., 2012d):
I. A Coordenação de Curso, como seu presidente;
II. No mínimo de 5 docentes pertencentes ao corpo docente do curso,
preferencialmente garantindo-se a representatividade das áreas do curso e de
docentes que participaram do projeto do curso.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, de acordo com o Art. 3º do
Regulamento do NDE (UNIVERSIDADE ..., 2012d):
I. Elaborar, acompanhar a execução, propor alterações no Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) e/ou estrutura curricular e disponibilizá-lo à comunidade
acadêmica do curso para apreciação;
II. Avaliar, constantemente, a adequação do perfil profissional do egresso do
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curso;
III. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades acadêmicas;
IV. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa
e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área do conhecimento;
V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para o curso
de graduação;
VI. Propor, no PPC, procedimentos e critérios para a auto avaliação do curso;
VII. Propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na
autoavaliação e na avaliação externa;
VIII. Convidar consultores ad hoc para auxiliar nas discussões do projeto
pedagógico do curso;
IX. Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que
interfiram na formação do perfil profissional do egresso;
X. Propor programas ou outras formas de capacitação docente, visando a
sua formação continuada.
A composição atual do Núcleo Docente Estruturante do Curso de graduação
em Engenharia de Produção é formada pelos professores: Prof. Dr. Rogério
Tondato, Prof. Dr. Marco Antonio Ferreira, Prof. Dr. Edilson Giffhorn, Prof. Dr. José
Angelo Ferreira, Prof. Dr. Wellington Donizeti Previero, Prof. Dr. Genaro Marcial
Mamami Gilapa, Prof. Dra. Marilene Turini Piccinato.
4.4 CORPO DOCENTE
O Regimento Geral da UTFPR (2009d), no Título V – Da Comunidade
Universitária, Capítulo I, no que se refere ao corpo docente, estabelece o que segue:
Art. 177 – O corpo docente da UTFPR será constituído por Professores de 1º
e 2º Graus, Professores do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico,
Professores de Magistério Superior, Professores Visitantes e Professores
Substitutos.
A seguir, listam-se os vinte professores efetivos atualmente lotados no
Departamento de Engenharia de Produção, suas respectivas formações e regime de
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trabalho (Tabelas 10 e 11).
Tabela 10– Professores do departamento envolvidos n o curso
Docente Graduação Titulação Regime de Trabalho
Alessandro Botelho Bovo Doutor DE Andrea Maria Baroneza Mestre DE Bruno Samways dos Santos Engenheiro de Produção Mestre DE Carlos Alberto Ribas Mestre 40 h Edilson Giffhorn Engenheiro Eletricista Doutor DE Eduardo José Pitelli Engenheiro Mecânico Mestre DE José Angelo Ferreira Administração Doutor DE José Luis Dalto Mestre 40 h Lidiana Zocche Engenheira de Produção Mestre DE Marco Antonio Ferreira Administração Doutor DE Pedro Rochavetz de Lara Andrade
Engenheiro de Produção Mestre DE
Rafael Henrique de Palma Lima Ciência da Computação Doutor DE Regina Lucia Sanches Malassise
Doutora DE
Rogério Tondato Engenheiro de Produção Doutor DE Rosana Travessini Engenheiro de Produção Mestre DE Silvana Rodrigues Quintilhano Licenciatura em Letras Doutora DE Fonte: Autoria própria.
Tabela 11 - Percentual dos professores do departame nto envolvidos no curso, de acordo com o nível de formação acadêmica
Doutores 50% Mestres 50% Especialistas - Fonte: Autoria própria.
4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
Além dos mecanismos existentes na Instituição relacionados ao
desenvolvimento profissional do corpo docente (licenças para pós-graduação e
licenças capacitação), previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI
2013-2017), a UTFPR, em sua estrutura organizacional, conta com o Departamento
de Educação (DEPED) vinculado à PROGRAD, que tem ligação direta com o
processo de ensino e aprendizagem e de formação continuada, com as seguintes
ações:
- Desenvolver uma política institucional para os programas de educação
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continuada para os coordenadores e professores de cursos da UTFPR;
- Em cada Câmpus, o Departamento de Educação tem como objetivo
implementar ações para aplicação das políticas, visando a melhorias para o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem (UTFPR-PDI:2013-2017,
UNIVERSIDADE ..., 2013a, p.67).
A Diretoria de Graduação e Educação Profissional, por meio de seu
Departamento de Educação, propõe continuamente, no início de cada semestre
letivo, os Projetos de Planejamento Educacional para o Câmpus Londrina da
UTFPR, os quais envolvem todos seus profissionais da educação, conforme
objetivos e cronogramas. Os cronogramas são executados após consulta aos
docentes e coordenador de curso, em reuniões de colegiado e individualmente, sob
a ótica das avaliações do docente pelos discentes, realizadas no primeiro e segundo
semestre de cada ano letivo, dos resultados apontados pelos relatórios de gestão e
de autoavaliação.
O período de Planejamento de Ensino e Capacitação Docente contempla
palestras, reuniões e planejamento de ensino. As palestras objetivam suscitar
debates em torno do aluno que está hoje na universidade: conectado ao mundo
virtual e digital, com forte apelo midiático, com parca formação científica básica,
pertencente ao mundo contemporâneo, ao qual o professor precisa estar atento, sob
pena de ser ultrapassado em seus métodos e técnicas de trabalho. As palestras
privilegiam o diálogo em sala de aula, as temáticas da inclusão e a própria formação
do professor e do profissional, bem como o aprofundamento de temáticas
relacionadas a metodologias de ensino.
As reuniões são os espaços de discussão e proposição dos diferentes grupos
de trabalho, que têm, a sua frente, professores como líderes de diferentes
comissões que necessitam planejar, fazer devolutivas de trabalhos realizados, bem
como dar prosseguimento a trabalhos iniciados em cada ano letivo. Também são o
espaço em que a equipe gestora do Câmpus pode repassar informações, planejar
ações coletivas e apresentar as normativas necessárias à continuidade dos
trabalhos que serão efetivados no primeiro e segundo semestre de cada ano letivo.
A UTFPR é uma instituição de Educação Superior, que tem por objetivo
realizar ensino, pesquisa e extensão (cf. Art. 4.º do Estatuto de 2009). As atividades
de ensino são realizadas diretamente por docentes que ingressam na UTFPR via
concurso público, para o qual se exige formação stricto sensu na área específica.
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Diante do exposto, propõe-se uma formação pedagógica continuada aos
docentes do Câmpus, que é executada de acordo com as prioridades apontadas no
processo de avaliação do docente pelo discente (de forma individual ou coletiva), por
necessidade dos docentes (de forma personalizada), nas situações em que se fizer
necessária uma formação mais específica levantada pela coordenação de curso,
pelo DEPED ou pela DIRGRAD. A UTFPR oferece cursos online pela plataforma
Moodle a todos os servidores da instituição, os quais apoiam o trabalho de formação
dos docentes.
4.6 PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O quadro de técnicos administrativos em educação (TAE) compreende duas
classes funcionais: servidores da Classe D e servidores da Classe E.
O Câmpus Londrina atualmente conta, para apoio às suas atividades
administrativas e acadêmicas, com o total de 68 (sessenta e oito) TAE, conforme
especificação apresentada na Tabela 12.
Tabela 12 – Técnicos Administrativos do Campus.
4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
O acompanhamento de egressos na UTFPR é realizado pela Diretoria de
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Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC) e tem como principais objetivos:
- Propiciar à UTFPR o cadastramento dos principais empregadores dos
egressos, bem como um cadastro atualizado de ex-alunos;
- Desenvolver meios para a avaliação e adequação dos currículos dos cursos,
mediante a realimentação por parte da sociedade e especialmente de ex-alunos;
- Criar condições para a avaliação de desempenho dos egressos em seus
postos de trabalho;
- Criar indicadores confiáveis para a avaliação contínua dos métodos,
técnicas didáticas e conteúdos empregados pela instituição no processo de ensino-
aprendizagem;
- Dispor de informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando atualizá-los
sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela instituição;
- Disponibilizar aos formandos oportunidades de emprego encaminhadas à
DIREC por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal.
A manutenção de uma base de dados dos egressos possibilita informá-los
sobre vagas de emprego, realização de eventos, confraternização, novos cursos,
etc. O Câmpus Londrina disponibiliza, no site da Instituição, um formulário para
cadastro do ex-alunos, visando acompanhar a vida profissional mesmo após a
conclusão do curso.
4.8 CONVÊNIOS
Para oportunizar vagas de estágios aos acadêmicos dos cursos da UTFPR
Câmpus Londrina são firmados convênios/termos de compromisso com agentes de
integração, empresas, instituições de pesquisa, etc. Esses convênios estabelecem a
cooperação recíproca entre as partes, visando à execução do Programa de Estágio,
em conformidade com a Lei n.º 11.788/08 (BRASIL, 2008b), Lei n.º 8666/93 e
demais disposições legais aplicáveis.
Para desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também
são firmados acordos com empresas da região, buscando atender aos objetivos do
TCC.
A UTFPR mantém, também, convênios de mobilidade acadêmica com todas
as Universidades Federais, as estaduais do Estado do Paraná e entre os demais
Câmpus.
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O curso de Engenharia de Produção do Câmpus Londrina tem acordo de
dupla diplomação assinado com o Universidade de Copiegne – França.
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5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE
A avaliação de desempenho é realizada anualmente por meio de um sistema
desenvolvido pela coordenação de recursos humanos, o Sistema de Avaliação
Institucional (SIAVI) (UTFPR, 2011b).
O sistema de avaliação docente do curso é realizado de acordo com normas
internas do curso, e contempla a autoavaliação, a avaliação pelos discentes e pelo
coordenador de curso, semestralmente. Trata-se de um importante instrumento de
acompanhamento da qualidade do ensino, que proporciona aos alunos a
participação efetiva na busca pela excelência do ensino que busca evitar o caráter
punitivo, constituindo-se em uma avaliação construtiva que oferece aos docentes um
feedback dos alunos sobre sua atuação. Esse processo é realizado por sistema
eletrônico, no qual o sigilo é mantido, uma vez que compreende o desempenho do
professor e de cada disciplina, no período em avaliação, disponível on-line para
todos os estudantes da UTFPR. Os dados coletados são compilados e analisados
pelo NUAPE (Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência
Estudantil) e repassados à coordenação de curso, para discussão em reunião com o
grupo de professores de cada disciplina, para que desta forma as dificuldades
possam ser minimizadas e as necessidades atendidas. Estas reuniões permitem
também que o grupo de professores envolvido compreenda as relações entre as
diversas áreas e a importância da sua própria atividade dentro do contexto do curso,
fazendo assim os ajustes necessários.
5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO
Visando ao aperfeiçoamento contínuo do curso, são implementados
mecanismos de avaliação permanente da efetividade do processo de ensino-
aprendizagem, visando compatibilizar a oferta de vagas e o modelo do curso com a
demanda do mercado de trabalho. Um dos mecanismos implementado é o SINAES
que através do Decreto n. o 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício
das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação
superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de
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ensino (BRASIL, 2006). Esse define, através do § 3º de artigo 1º, que a avaliação
realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES
constituirá referencial básico para os processos de regulação e supervisão da
educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade. Esta avaliação
tem como componentes os seguintes itens:
- Autoavaliação, conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA);
- Avaliação externa, realizada por comissões externas designadas pelo INEP;
- Avaliação dos cursos de graduação (ACG);
- ENADE – Exame Nacional de Avaliação de Desenvolvimento dos
estudantes
- Monitorado para providências de aperfeiçoamento.
Ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares, a Coordenação do
Curso deve trabalhar para consolidar os mecanismos que possibilitem a permanente
avaliação dos objetivos do curso. Tais mecanismos deverão contemplar o mercado
de trabalho, as condições de empregabilidade, a parceria com o setor empresarial e
a atuação profissional dos formandos, entre outros.
O curso pretende implantar um sistema de avaliação interna, mediante
aplicação de questionários visando avaliar aspectos qualitativos e quantitativos
relacionados à infraestrutura, organização, biblioteca, entre outros.
5.3 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL
A avaliação institucional é de responsabilidade da Comissão Própria de
Avaliação (CPA), composta por membros da comunidade acadêmica e da sociedade
civil organizada, formando um colegiado. Tem o objetivo de planejar e executar a
avaliação institucional no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
Superior (SINAES), estabelecido pela Lei n. o 10.861, de 14 de abril de 2004
(BRASIL, 2004b).
As Instituições de Ensino Superior (IES) são avaliadas em três momentos: 1)
avaliação institucional (autoavaliação e avaliação externa); 2) avaliação dos cursos;
e 3) Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE). É responsabilidade
da CPA executar a autoavaliação institucional. A avaliação institucional externa, de
cursos e o ENADE são executados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vinculado ao MEC.
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A avaliação global de uma instituição acadêmica é complexa e
particularmente na UTFPR, com sua estrutura multi Câmpus e suas características
específicas a torna ainda mais difícil. A proposta do Processo de Avaliação
Institucional é orientada no sentido de que a elaboração e a implementação de uma
metodologia de avaliação ocorram por etapas, com desenvolvimento simultâneo, em
todos os Câmpus.
O Processo de Avaliação Institucional da UTFPR fundamenta-se na missão,
visão, valores, dimensões e objetivos, explicitados em seu planejamento e está
estruturado para ser um processo permanente de avaliação e realimentação das
ações institucionais.
A Avaliação Institucional da UTFPR tem abrangência interna e externa,
envolvendo tanto a comunidade acadêmica interna (docentes, técnicos-
administrativos e discentes), quanto a comunidade externa aos setores,
representada pelos órgãos de controle oficial, egressos, comunidade empresarial e
lideranças de entidades representativas da sociedade.
A Avaliação Institucional ocorre por meio da Autoavaliação e da Avaliação
Externa. Os processos avaliativos que compõe a Autoavaliação são
operacionalizados por comissões de trabalho nomeadas pelo Reitor e compostas
por representantes dos treze Câmpus.
O principal instrumento do processo de Autoavaliação é a Avaliação de
Desempenho dos Servidores, a qual é realizada anualmente, integralmente via
sistema informatizado e composta pelos seguintes mecanismos: a) Avaliação do
Desempenho Individual do Servidor (os servidores docentes, técnico-administrativos
e em função de chefia são avaliados por sua chefia imediata, representando 70
pontos na Avaliação Anual destes), b) Avaliação do Docente pelo Discente
(corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do Servidor Docente), c) Avaliação
dos Setores pelos Usuários (corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do
Servidor Técnico-administrativo); d) Avaliação das Chefias pelos Subordinados
(corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do Servidor em Função de Chefia).
Também ocorre via sistema informatizado a Avaliação de Clima Organizacional, que
tem por objetivo identificar as fortalezas e fragilidades institucionais. Tais
instrumentos de avaliação institucional são complementados por: Ouvidoria, Portal
da Transparência, Relatório de Prestação de Contas, canais de comunicação (como
o e-mail voltado à comunicação direta com o Reitor - [email protected] -
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e, nos treze Câmpus, o e-mail voltado à comunicação direta com os Diretores-gerais
- [email protected]) e trabalho de acompanhamento de egressos.
A avaliação do docente pelo discente ocorre em dois momentos: no primeiro
e no segundo semestre letivo de cada ano, por meio de formulário eletrônico. As
avaliações permanecem no banco de dados, sendo processadas pela Diretoria de
Gestão de Tecnologia da Informação (DIRGTI). Os resultados são divulgados aos
departamentos acadêmicos e coordenações de curso, após o término do semestre
letivo, para que os alunos não se sintam inibidos ao avaliar seus atuais professores.
Cabe lembrar que as avaliações são disponibilizadas por meio de formulários
eletrônicos na Intranet e Internet, para que os discentes possam realizá-las e
complementá-las conforme sua disponibilidade. Em cada Câmpus há duas
comissões responsáveis pelo acompanhamento dos processos de Avaliação do
Docente pelo Discente: a Comissão de Aplicação e a Comissão Pedagógica.
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6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO
Neste capítulo serão abordados aspectos relativos à infraestrutura para apoio
acadêmico que o curso de Engenharia de Produção da UTFPR Câmpus Londrina
disponibilizará aos docentes e discente.
6.1 AMBIENTES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
Considerando a necessidade de ambiente adequado para a práxis docente,
além da infraestrutura destinada aos laboratórios específicos e de uso comum, o
curso possui cinco salas para aulas teórico-expositivas, com capacidade para 50
alunos cada. Estas salas são equipadas com quadro branco ou negro e projetor de
multimídia.
Docentes e discentes também possuem espaço de uso comum para estudo e
pesquisa que podem ser conduzidos na Biblioteca Central. Além disso, o Câmpus
possui espaços de convivência de uso comum como uma quadra poliesportiva com
cobertura e arquibancada e uma área de descanso e recreação devidamente
coberta. Ambas frequentemente abrigam atividades organizadas pelos acadêmicos.
Os docentes do curso contam com ambiente adequado para desenvolvimento
de suas práticas individuais de ensino, pesquisa e extensão universitária. Este
ambiente é proporcionado por salas devidamente mobiliadas, climatizadas com ar
condicionado por sistema Split e computadores. São duas salas, com capacidade
para acomodar 8 docentes cada, compreendendo 35 m2 cada.
6.2 EQUIPAMENTOS
O curso possui computadores de mesa disponibilizados em cada sala de
atendimento ao discente, internet sem fio e acesso ao Ambiente Virtual de Ensino e
Aprendizagem (AVEA), como o Moodle Institucional.
6.3 LABORATÓRIOS
6.3.1 Laboratórios Específicos
Ainda estão em construção os laboratórios específicos. Sendo utilizado
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apenas os laboratórios de informática como ambientes de aprendizagem através da
simulação. Os laboratórios de uso comum estão previstos sendo o de Laboratório de
Supply Chain Management – LASC, Laboratório de Simulação e indústria 4.0 –
LI4.0, Laboratório de Projeto e Desenvolvimento de Produtos – LAPDP, Laboratório
de Qualidade e produtividade – LAQP, Laboratório de Economia e Gestão – LEG e o
Laboratório de Ergonomia e Segurança do Trabalho, LAEST.
6.3.2 Laboratórios de Uso Comum
Os laboratórios de uso comum foram recentemente alocados em um novo
prédio do Câmpus. Possuem climatização, mobiliário e equipamentos adequados
atendendo às demandas das aulas práticas de disciplinas do ciclo básico como:
Cálculo, Física, Desenho Técnico, Química e Computação. Além disso, tópicos
específicos como: Cartografia, Fundamentos de Geomática e Geomática Aplicada,
também são atendidos por esses laboratórios. Na tabela 13 é possível visualizar
algumas características estruturais dos laboratórios de uso comum.
Tabela 13 – Laboratórios de Uso Comum
Laboratório Local Área
Química K009 78,84
Informática 1 K107 79,48
Informática 2 K109 78,12
CAD/ Desenho K113 78,90
Física K301 80,37
6.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS, AMBIENTES E ARTEFATOS TECNOLÓGICOS
PARA AS MODALIDADES PRESENCIAL, SEMIPRESENCIAL E A DISTÂNCIA
De acordo com o Instrumento de Avaliação de Curso a partir de 2012,
Tecnologias da Informação e da Comunicação são:
(...)recursos didáticos constituídos por diferentes mídias e tecnologias, síncronas e assíncronas, tais como ambientes virtuais e suas ferramentas, redes sociais e suas ferramentas, fóruns eletrônicos, blogs, chats, tecnologias de telefonia, teleconferências, videoconferências, TV
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convencional, TV digital e interativa, rádio, programas específicos de computadores (softwares), objetos de aprendizagem, conteúdos disponibilizados em suportes tradicionais (livros) ou em suportes eletrônicos (CD, DVD, Memória Flash, etc.), entre outros. (BRASIL, 2012).
Cabe destacar que os atores envolvidos no processo ensino aprendizagem
precisam de comunicação “em diferentes espaços geográficos e tempos”
possibilitando ao docente a organização didático-pedagógica e ao discente a
construção e produção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades, da
sociabilidade, por meio de atividades de comunicação, colaboração e
compartilhamento.
Dessa forma, o avanço das tecnologias da informação e comunicação (TICs)
nos últimos 20 anos, traz consigo o aumento das expectativas de sua aplicação no
cenário da educação superior.
Na UTFPR, a utilização de recursos tecnológicos para apoio ao ensino vem
sendo fomentada e aperfeiçoada continuamente. As salas de aulas teóricas são
equipadas com projetor multimídia que, juntamente com caixas de som portáteis,
permitem não só a utilização de slides, mas também a possibilidade de apresentar
vídeos e animações que facilitam o aprendizado.
Cabe destacar que todas as salas disponibilizadas no Câmpus para o curso
possuem acesso à rede wi-fi online para acesso à internet por dispositivos
eletrônicos, como Smartphones, Tabletes e Notebooks, possibilitando acesso aos
conteúdos disponibilizados na rede. Além disso, o uso da internet em sala de aula
como artefato tecnológico de apoio pode ser um mecanismo para a motivação dos
alunos, devido às possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Esse tipo de
plataforma pode ser utilizada tanto para cursos à distância ou semipresenciais, como
para os cursos presenciais, uma vez que permitem que os conteúdos possam ser
facilmente acessados, oferecendo assim mecanismos mais elaborados de
gerenciamento de conteúdo e colaboração.
Há laboratórios de Informática com computadores de alto desempenho, com
acesso à Internet e diversidade de softwares específicos para conteúdos de
Computação, Projeto assistido por computador, Simulação, os quais permitem que o
aluno adquira conhecimento prático de ferramentas computacionais utilizadas no
mercado de trabalho.
Tem-se a ferramenta Moodle, como ambiente virtual de apoio a
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aprendizagem, o qual possui recursos tanto para simples disponibilização de
conteúdo restrito aos alunos que cursam determinada disciplina, mediante cadastro,
quanto para realização de atividades, como questionários, envio de arquivos digitais,
fórum, glossário, wiki (conteúdo colaborativo), avaliações. Há, ainda, recursos
avançados como um sistema de conferência via web para realização de aulas
síncronas à distância e pacotes que habilitam a interoperabilidade, acessibilidade e
reusabilidade de conteúdo baseado na web.
Cursos de capacitação de professores para utilização do ambiente Moodle
ocorrem periodicamente, promovidos pela COTED (Coordenação de Tecnologia na
Educação), setor responsável por propor modelos de infraestrutura de Tecnologia
Aplicada à Educação; coordenar ações de capacitação para metodologias e uso de
ferramentas de apoio ao ensino, bem como incentivar a utilização de novas
tecnologias de apoio ao ensino.
Uma das ações que vêm sendo realizadas pela COTED são os editais para
Produção de Recursos Educacionais Digitais, os quais oferecem bolsas para alunos
desenvolverem conteúdos em formato digital para serem utilizados como
ferramentas de ensino e apoio ao aprendizado. Estes recursos são posteriormente
disponibilizados no Repositório de Outras Coleções Abertas (ROCA), que pertence
ao Portal de Informação em Acesso Aberto da UTFPR, como Recursos
Educacionais Abertos.
Conta-se, também, com o acesso a bases de dados on line de periódicos, e-
books, normas técnicas e pesquisa de negócios.
Docentes podem ainda disponibilizar conteúdo digital por meio de suas
páginas pessoais, armazenadas nos servidores da instituição
(https://paginapessoal.utfpr.edu.br/), as quais servem não apenas para facilitar o
acesso aos materiais educacionais por parte dos estudantes, mas também como
uma forma de divulgação dos projetos e atividades realizadas pelos docentes, uma
vez que são acessíveis pela Internet sem restrição de acesso.
A instituição possui também página oficial com as principais informações do
curso, que apresentam a matriz curricular, o projeto político pedagógico do curso e
demais regulamentos que regem o cotidiano universitário. O sistema acadêmico é
outro recurso tecnológico importante para gerenciar as informações geradas não só
no âmbito de ensino, mas também na gestão de pessoas, patrimônio, avaliação
institucional e orçamentos. Este sistema é utilizado por todos os servidores, com
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credenciais de acesso que determinam o que cada um pode acessar. Percebe-se,
assim, que há uma ampla gama de recursos tecnológicos disponíveis para facilitar a
dinâmica da aprendizagem e o gerenciamento da informação de maneira geral.
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto Político Pedagógico Institucional: PPI. Curitiba, 2007a. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-institucionais/projeto-politico-pedagogico-institucional-1/projeto-politico-pedagogico-institucional>. Acesso em: 31 maio.2016. Deliberação nº 01, de 09 de março de 2007.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC) para os cursos de Graduação da UTFPR: Resolução nº 120/06: COEPP, de 07 de dezembro de 2006. Curitiba, 2006. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-1/regulamento_tcc_utfpr.pdf>. Acesso em: 31 mai.2016.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias. Egressos. [Curitiba, 2011c]. Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prorec/egressos-1>. Acesso em: 31 mai.2016.
Documento (0086736) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 107
E-mail - 0087060
Data de Envio: 30/10/2017 17:36:02
De : UTFPR/DIRGRAD-LD <[email protected]>
Para: [email protected] [email protected]
Assunto: processo inclusão de disciplinas
Mensagem: Rogério, vc não enviou as disciplinas que necessitam ser inseridas. Mandou os documentos errados, veio: PPC, e a solicitação de alteração de turno.Aguardo
E-mail DIRGRAD-LD 0087060 SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 108
Proposta de Inclusão de Disciplinas
Optativas no curso de ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO DO CÂMPUS LONDRINA DA
UTFPR
LONDRINA – PR
OUTUBRO/2017
Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 109
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Londrina
Curso de Engenharia de Produção
Proposta de Inclusão de Disciplinas
Optativas na grade do Curso de ENGENHARIA
DE PRODUÇÃO DO CÂMPUS LONDRINA DA
UTFPR
Reitor: Prof. Luiz Alberto Pilatti
Vice-Reitor: Profa. Vanessa Ishikawa Rasoto
Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional: Prof. Luís Maurício Martins de
Resende
Diretor-Geral do Câmpus Londrina: Prof. Sidney Alves Lourenço
Diretor de Graduação e Educação Profissional: Profa. Elaine Cristina Ferruzzi
Coordenador do Curso de Engenharia de Produção: Prof. Rogério Tondato
Proposta de Inclusão de Disciplinas Optativas no curso de ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO DO CÂMPUS LONDRINA DA UTFPR.
Presidente: Prof. Rogério Tondato
Equipe de Trabalho: Prof. Marco Antonio Ferreira
Prof. Edilson Giffhorn
Prof. Marco Geronimo Goroski Rambalducci
Profa. Rafael Henrique Palma Lima
Profa. Silvana Rodrigues Quintilhano
LONDRINA – PR
OUTUBRO/2017
Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 110
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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Curso de Engenharia de Produção
Sumário
1 – Introdução ........................................................................................................................ 2
2 – Justificativa ...................................................................................................................... 2
3 – Necessidades para Alteração do Turno ........................................................................... 3
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Curso de Engenharia de Produção
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1 – Introdução
O curso de Engenharia de Produção teve o projeto de curso aprovado pela
Resolução nº 077/12 – COGEP, de 20 de dezembro de 2012. A autorização para a
abertura do curso se deu com a emissão da , Portaria MEC nº 538, de 23 de outubro
de 2013.
As atividades do Curso de Engenharia de Produção se iniciaram em Março de
2014 tendo como finalidade formar profissionais com amplo domínio dos
conhecimentos teórico, práticos e de pesquisa para seu desenvolvimento
profissional.
O curso de Engenharia de Engenharia de Produção visa conferir ao egresso
um perfil coerente com o estabelecido no Art. 3º da Resolução CNE/CES nº 11, de
11 de março de 2002, que instituiu as “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia”: “O perfil dos egressos de um curso de engenharia
compreenderá uma sólida formação técnico-científica e profissional geral que o
capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade.” Também fazem parte da
formação do Engenheiro de Produção as 10 grandes áreas propostas pela ABEPRO
(Associação Brasileira de Engenharia de Produção), que forma um profissional
dinâmico e capaz de atuar nas diversas áreas da gestão de processos e operações
de bens e serviços.
Os trabalhos do Colegiado e do NDE do curso prosseguem promovendo
estudos que visam sempre contribuir para a formação de excelência do profissional
egresso do curso.
2 – Justificativa
Em reunião realizada no dia 18/10/2017, o Conselho do Departamento de
Engenharia de Produção debateu a necessidade de inclusão de opções de
disciplinas no rol de disciplinas optativas.
Esta inclusão se faz necessária para aprimorar o conhecimento do aluno nos
Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 112
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conteúdos específicos, bem como abranger o perfil dos professores que estão
desenvolvendo suas atividades no curso de Engenharia de Produção. Assim, será
possível atender demandas de alunos e professores em disciplinas optativas.
É de consenso do grupo, que as disciplinas apenas farão parte do Rol de
disciplinas optativas constantes no PPC do curso de Engenharia de Produção. Sua
disponibilidade e oferta ao aluno dependem de vários fatores tais como:
disponibilidade do professor, interesse do curso para a formação do aluno, entre
outros.
3 – Disciplinas a serem incluídas no Rol de
Optativas
Seguem as disciplinas aprovadas pelo Departamento de Engenharia de
Produção (DAENP-LD) para fazerem parte do rol de disciplinas optativas do curso
de Engenharia de Produção da UTFPR, campus Londrina.
CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE
Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução ao Pensamento Estatístico da Qualidade. Gráficos de Controle para
variáveis (X-Barra/R, X-Barra/S, X-MR e CUSUM). Estudos de capabilidade do processo
(Cp/Cpk/Pp/Ppk). Gráficos de controle para atributos (p/np/c/u). Análise de sistemas de
medição e estudos de R&R. Inspeção por amostragem. Análise de variância e delineamento
de experimentos.
FERRAMENTAS PARA TOMADA DE DECISÃO MULTICRITÉRIO
Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos básicos e contextualização histórica da tomada de decisão multicritério.
Apresentação de exemplos de problemas multicritério. Estudo das principais ferramentas
para tomada de decisão multicritério: MAUT (Multi Attribute Utility Theory), AHP (Analytic
Hierarchy Process), ANP (Analytic Network Process), ELECTRE (Élimination Et Choix
Traduisant), PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for Enrichment
Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 113
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Evaluations), TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Situation) e
DEMATEL (Decision-Making Trial and Evaluation Laboratory). Estudos de caso com
aplicações reais das ferramentas estudadas.
PESQUISA EM MARKETING
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Tipos de pesquisa – Quantitativas e Qualitativas; Elaboração de projeto de
pesquisa; Formas de coleta de dados; Amostragem – tamanho e processo; Elaboração de
instrumentos de coleta de dados; Análise dos dados; Apresentação dos resultados.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Estar no 9o Semestre
Ementa: Educação na Engenharia de Produção. Práticas Pedagógicas e Avaliação.
Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção: docência e
gerenciamento. Elaboração de Plano de Ensino e Projeto de Capacitação e Treinamento.
PRODUÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Estar no 8o Semestre
Ementa: A redação científica. Características do discurso acadêmico: polifonia e
argumentatividade. Aspectos da elaboração e editoração de textos científicos: formalidade,
emprego de vocabulário técnico, citações, referências. Gêneros: Fichamento. Resenha.
Artigo. Relatório. Projeto de Pesquisa. Projeto de Extensão.
PRODUÇÃO E SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré requisito: Economia.
Ementa: Conceitos básicos sobre o agronegócio (agribusiness); Processos Agroindustriais;
Sistemas de produção agroindustrial (beneficiamento, processamento e transformação);
principais cadeias produtivas do Agronegócio Brasileiro; Políticas, Mercados e
comercialização no agronegócio; Noções de econometria aplicada a agronegócio.
APLICAÇÃO DA LEARNING E FORGETTING CURVE
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 114
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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Ementa: Fundamentos da Learning Curve (Curva de Aprendizagem); Modelos Univariados
da Learning Curve Modelos Multivariados da Learning Curve; Aplicação da Learning Curve
no Planejamento da Produção e nos Custos Industriais; Impacto Forgetting Curve ( Curva
do Esquecimento)
LOGÍSTICA REVERSA
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos de logística reversa, canais de distribuição reversos (pós consumo e pós
venda), canais reversos de pós venda, dimensionamento da infra estrutura da logística
reversa, Closed-loop supply chain management, tipos de closed-loop supply chain
management, PNRS e legislação.
LEAN MANUFACTURING
Carga horária: AT(34) AP(0) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução ao conceito e práticas de manufatura enxuta, técnicas visuais de
programação e controle da produção, mapeamento de fluxo de valor, planejamento papel
A3, JIT, manufatura celular. Interface entre o sistema lean manufacturing, o sistema seis
sigma e a gestão ambiental.
Documento (0087318) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 115
Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
PARANÁCONSELHO DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL
DESPACHO
Processo Protocolado sob nº 23064.023149/2017-74Interessado: DIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LDAssunto: Graduação: Ajuste de CursoPara: LUIS MAURICIO MARTINS DE RESENDE Para análise e providências, informamos que a solicitação foi encaminhada dentro do prazolegal previsto em Regulamento.
Documento assinado eletronicamente por KELLY CRISTINE MILANEZ,SECRETÁRIO(A), em 31/10/2017, às 10:16, conforme horário oficial deBrasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 deoutubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0087748 e o código CRC 8E6D6097.
______________________________________________________________________________________________________________________Processo nº 23064.023149/2017-74 - Documento nº 0087748 - UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DOPARANÁ - COGEPAv. Sete de Setembro, 3165 - CEP 80230-901, Curitiba, PR
Despacho COGEP 0087748 SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 116
Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
PARANÁCONSELHO DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL
DESPACHO
Processo Protocolado sob nº 23064.023149/2017-74Interessado: DIR. DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL - LDAssunto: Graduação: Ajuste de CursoPara: CONSELHO DE GRAD. E EDUC. PROFISSIONAL Considerando que o processo nº 23064.023149/2017-74 está corretamente instruído,solicito emissão de resolução ad referendum com aprovação da inserção das disciplinasoptativas elencadas no documento 0087318, apenso a esse processo, no curso deengenharia de produção do campus Londrina.Att
Documento assinado eletronicamente por LUIS MAURICIO MARTINS DERESENDE, PRESIDENTE DO CONSELHO, em 01/11/2017, às 12:03,conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, doDecreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0090322 e o código CRC 1C0D8D5F.
______________________________________________________________________________________________________________________Processo nº 23064.023149/2017-74 - Documento nº 0090322 - UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DOPARANÁ - COGEPAv. Sete de Setembro, 3165 - CEP 80230-901, Curitiba, PR
Despacho COGEP 0090322 SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 117
Ministério da EducaçãoUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO
PARANÁCONSELHO DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
Resolução nº 087/17 do COGEP
Curitiba, 16 de novembro de 2017.
O CONSELHO DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DAUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, no uso de suas atribuições,considerando o disposto na Deliberação nº 04/2010, de 24 de junho de 2010 eDeliberação nº 11/2010, de 24 de setembro de 2010 do Conselho Universitário –COUNI;
considerando o Parágrafo 1º do Artigo 25 do Estatuto da UTFPR,aprovado pela Portaria Ministerial nº 303, de 16 de abril de 2008;
considerando o Regimento Geral da UTFPR, aprovado pela Deliberação nº07/09-COUNI, de 05 de junho de 2009;
considerando a Deliberação nº 10/2008 do COUNI, de 12 de dezembrode 2008;
considerando o Despacho SEI referente ao processo nº23064.023149/2017-74 assinado eletronicamente pelo Presidente do COGEP em01/11/2017 ;
R E S O L V E:Aprovar ad referendum do conselho de graduação e educação
profissional a inclusão das disciplinas optativas: “Controle Estatístico da Qualidade”,“Ferramentas para tomada de decisão multicritério”, “Pesquisa em Marketing”,“Práticas Pedagógicas na Engenharia de Produção”, “Produção de Textos Técnicos”,“Produção e Sistemas Agroindustriais”, “Aplicação da Learning e Forgetting Curve”,“Logística Reversa” e “Lean Manufacturing” do curso de Engenharia de Produção doCâmpus Londrina.
Atenciosamente, Luis Mauricio Martins de ResendePresidente do Conselho de Graduação e Educação Profissional
Documento assinado eletronicamente por LUIS MAURICIO MARTINS DERESENDE, PRESIDENTE DO CONSELHO, em 22/11/2017, às 11:16,
Deliberação 087/17 (0106120) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 118
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, doDecreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.utfpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o códigoverificador 0106120 e o código CRC A8A0A025.
Referência: Processo nº 23064.023149/2017-74 SEI nº 0106120
Deliberação 087/17 (0106120) SEI 23064.023149/2017-74 / pg. 119