Power Flow

7
PAPER 1/7 1 / 7 Título Análisis de Estabilidad en un Sistema Eléctrico de Potencia, con significativa inserción de Fuentes Renovables. Propuesta de sesión * 03 Autores del Trabajo Nombre País e-mail Lucas Alejandro Walantus Brasil [email protected] Roberto Chouhy Leborge Brasil [email protected] Gabriel Andrés Valencia Brasil [email protected] RESUMEN Este trabajo presenta un estudio del comportamiento de un sistema eléctrico de potencia con significativa conexión de fuentes renovables. Utilizando un modelo elaborado de los diferentes componentes del sistema estudiado, son realizadas rigurosas simulaciones computacionales, a través de los programas ANAREDE y ANATEM. Será considerada la inyección de fuentes renovables como parques eólicos y centrales hidráulicas, para obtener el comportamiento de estas instalaciones conectadas al sistema eléctrico de potencia. Estudios paramétricos son realizados con el objetivo de verificar el comportamiento dinámico y la respuesta transitoria del sistema, tales como tiempo de eliminación de falta y sobrecarga del sistema. Un estudio de caso, para un sistema equivalente de transmisión de Río Grande do Sul (Brasil) es presentado. El modelo desarrollado es simulado para diferentes escenarios de estudio.

description

Power Flow

Transcript of Power Flow

  • PAPER 1/7

    1 / 7

    Ttulo Anlisis de Estabilidad en un Sistema Elctrico de Potencia, con

    significativa insercin de Fuentes Renovables.

    Propuesta de sesin * 03

    Autores del Trabajo

    Nombre Pas e-mail

    Lucas Alejandro Walantus Brasil [email protected]

    Roberto Chouhy Leborge Brasil [email protected]

    Gabriel Andrs Valencia Brasil [email protected]

    RESUMEN Este trabajo presenta un estudio del comportamiento de un sistema elctrico de

    potencia con significativa conexin de fuentes renovables. Utilizando un modelo elaborado de los diferentes componentes del sistema estudiado, son realizadas rigurosas simulaciones computacionales, a travs de los programas ANAREDE y ANATEM. Ser considerada la inyeccin de fuentes renovables como parques elicos y centrales hidrulicas, para obtener el comportamiento de estas instalaciones conectadas al sistema elctrico de potencia. Estudios paramtricos son realizados con el objetivo de verificar el comportamiento dinmico y la respuesta transitoria del sistema, tales como tiempo de eliminacin de falta y sobrecarga del sistema. Un estudio de caso, para un sistema equivalente de transmisin de Ro Grande do Sul (Brasil) es presentado. El modelo desarrollado es simulado para diferentes escenarios de estudio.

  • PAPER 2/7

    2 / 7

    1. INTRODUO

    Os sistemas eltricos de potncia (SEP) esto

    sujeitos a diferentes tipos de faltas, dependendo da

    natureza e da durao da falta, pode afetar a

    confiabilidade, e por tanto a capacidade de

    fornecimento de energia eltrica. Para isto os estudos

    de estabilidade so importantes de forma de fazer uma

    correta sincronizao nas protees do sistema e

    minimizar os danos s redes e aos consumidores.

    Dentro deste contexto, os estudos de estabilidade

    de SEP possuem grande importncia, pois a

    estabilidade das mquinas geradoras essencial para

    uma operao segura e confivel dos sistemas aos

    quais esto conectados.

    A proposta deste trabalho apresentar um estudo

    de estabilidade do sistema de potncia, do ponto de

    vista da gerao, com insero de fontes renovveis,

    com principal enfoque em parques elicos e centrais

    hidreltricas. Este tipo de estudo necessrio para

    conhecer o comportamento e planejar os reforos do

    sistema eltrico de potncia.

    A anlise realizada para um modelo

    simplificado do sistema eltrico do Rio Grande do Sul,

    Brasil, o qual permite um melhor controle sobre as

    variveis do problema a ser resolvido. Ser observado

    como este sistema se comporta diante de situaes

    como, curto-circuito, e desligamentos do parque

    elico. O estudo de caso foi simulado nos programas

    ANAREDE e ANATEM.

    2. MODELAGEM DO PROBLEMA DE ESTABILIDADE

    2.1 EQUAO ELECTROMECNICA

    A seguir, ser introduzida a equao fundamental

    que relaciona grandezas eltricas e mecnicas para o

    nosso estudo de estabilidade de geradores em uma

    rede eltrica, que ser til na construo de um modelo

    eletromecnico do sistema.

    2.2 EQUAO DE OSCILAO

    A equao dinmica do movimento angular do

    rotor do gerador chamada de equao de swing ou de

    oscilao, relacionando o torque de acelerao com o

    produto de momento de inrcia J pela acelerao

    angular

    [1] [2].

    a m eJ T T T

    (

    1)

    Onde:

    mT : torque mecnico.

    eT : torque eletromagntico.

    aT : torque de acelerao.

    O torque mecnico tem origem no agente motor

    (gua em hidreltricas, vapor em termeltricas, por

    exemplo), e a potncia eltrica exigida pelas cargas

    gera torques eletromagnticos, atravs dos campos

    magnticos [2]. Se a mquina est funcionando como

    gerador, o torque mecnico atua no sentido de acelerar

    o rotor do gerador, e o torque eltrico no sentido

    contrrio [3]. Dessa forma, se o torque mecnico for

    maior que o eletromagntico, a acelerao positiva e,

    caso contrrio, a mquina sofre uma desacelerao.

    Em regime permanente, ambos os torques so iguais e

    a mquina opera com acelerao nula e velocidade

    constante.

    A posio angular do rotor e dado pela seguinte equao:

    0( )r s t (

    2)

    Onde:

    r : velocidade angular do rotor.

    s : velocidade sncrona de referncia.

    0 : posio angular de referncia.

    O ngulo s st o resultado do movimento angular do rotor na velocidade nominal que

    chamaremos ( )n n s . O ngulo varivel no tempo e representa desvios do deslocamento angular

    do rotor em relao posio angular sncrona s .

    3 MODELAGEM DO SISTEMA

    3.1 PARQUES ELICOS

    A energia elica est entre as fontes de energia

    renovvel de maior crescimento em todo o mundo e

    tem se mostrado uma alternativa vivel para o

    fornecimento de energia eltrica, inserindo-se como

    uma importante fonte no mercado energtico mundial.

    Um parque elico consiste de dezenas de

    geradores movidos por turbinas elicas. Atualmente,

    os geradores elicos so encontrados comercialmente

    para potncias que chegam at 5 MW. A mquina

    primria dos geradores elicos a turbina elica, que

    utiliza o vento para produzir energia mecnica. No

    entanto, a produo de energia de um parque elico

    depende da variabilidade dos ventos, que irregular, e

  • PAPER 3/7

    3 / 7

    a capacidade de despacho depende da disponibilidade

    dos ventos no momento em que a carga exigida, de

    modo que se torna difcil realizar uma operao

    programada [4].

    Alm disso, a energia extrada da turbina pode

    ser maximizada se a velocidade da turbina segue a

    velocidade do vento mantendo uma relao fixa entre

    a velocidade linear das hlices e a velocidade do

    vento. Para alcanar esses objetivos, praticamente

    todas as turbinas elicas so projetadas com um dos

    quatro tipos bsicos de geradores mostrados na Figura

    1 [5].

    Figura 1 Configurao dos geradores elicos [5].

    O gerador elico Tipo 1 consiste num

    aerogerador que opera com velocidade fixa e caixa

    multiplicadora. O gerador de induo com rotor tipo

    gaiola de esquilo (GIRG) conectado diretamente

    rede atravs de um transformador. O GIRG tem a

    caracterstica de absorver potncia reativa da rede, por

    isso, utiliza-se um banco de capacitores para

    compensao de potncia reativa [5].

    O gerador elico Tipo 2 corresponde turbina

    elica de velocidade varivel limitada com resistncia

    de rotor varivel. Utiliza-se um gerador de induo

    com rotor bobinado (GIRB) conectado diretamente

    rede. Um banco de capacitores realiza a compensao

    de potncia reativa.

    O gerador elico Tipo 3, conhecido como

    gerador de induo com dupla alimentao (GIDA) ou

    DFIG (do ingls, doubly-fed induction generator),

    corresponde turbina elica de velocidade varivel

    limitada com gerador de induo o de rotor bobinado e

    conversor de frequncia com processamento parcial da

    potncia (20% a 30% da potncia nominal do gerador)

    no circuito do rotor. O conversor realiza a

    compensao de potncia reativa e uma conexo suave

    rede. O conversor opera em qualquer dos quatros

    quadrantes, ou seja, os fluxos de potncia ativa e

    reativa podem se dar em ambos os sentidos.

    O gerador elico Tipo 4 corresponde turbina

    elica com ampla variao de velocidade, com o

    gerador conectado rede atravs de um conversor de

    frequncia com processamento total da potncia. O

    gerador pode ser sncrono de rotor bobinado (GSRB),

    de induo com rotor bobinado (GIRB), ou

    sncrono com im permanente (GSIP) [4].

    Neste trabalho so utilizados geradores sncronos

    multipolos. Neste caso as mquinas eltricas so

    conectadas a rede eltrica atravs de um inversor de

    frequncia.

    Devido ao elevado nmero de polos a velocidade

    de rotao do rotor do gerador mais baixa e o eixo do

    rotor do gerador ligado diretamente ao eixo do rotor

    da turbina sem a necessidade de caixas de

    engrenagens.

    3.2 MODELAGEM DO PARQUE ELICO

    O esquema bsico dos equipamentos envolvidos

    do parque elico utilizando gerador sncrono de

    velocidade varivel apresentado na Figura 2 e o

    esquema de controle na Figura 3 [6].

    Figura 2 Esquema de conexo utilizando gerador

    sncrono

    Figura 3 Esquema bsico de controle do gerador elico

    de velocidade varivel

    Onde o conversor visto na Figura 2 e composto

    por trs etapas. A primeira etapa deste conversor e

    composta por um retificador de onda completa (ponte

    de diodos) que transforma a corrente alternada de

    frequncia varivel em corrente aproximadamente

    continua, apos passar pelo retificador, esta corrente

    retificada tem seu valor controlado por um conversor

  • PAPER 4/7

    4 / 7

    cc-cc tipo chopper, que mantem a corrente continua

    em um valor constante desejado e disponibiliza esta

    corrente retificada para o elo CC, ou seja, ele tem

    como principal funo controlar a corrente. Este elo

    CC e composto pelo barramento de corrente continua,

    indutor de alisamento e capacitores. Ele e o

    equipamento responsvel pela filtragem da tenso e

    corrente continua oriundas do retificador.

    A ltima etapa do conversor de frequncia

    composta pelo inversor. Ele o responsvel pela

    conexo do elo cc com a rede eltrica. Este

    equipamento transforma a corrente continua

    disponibilizada em corrente alternada, com frequncia

    de 60 Hz.

    A etapa de potncia do inversor e composto por

    chaves eletrnicas do tipo IGBT do ingls (Insulated

    Gate Bipolar Transistor), operando com modulao

    tipo PWM do ingls (Pulse-Width Modulation),

    portanto ele tem a capacidade de controlar o nvel da

    sua tenso de entrada a fim de obter a corrente

    desejada na sua sada.

    Nesta configurao, o inversor opera como uma

    fonte de corrente para a rede eltrica, medindo

    instantaneamente o valor de tenso da rede e

    calculando o valor de corrente que deve ser injetado

    pelo conversor para que determinados valors de

    potncia ativa e de potncia reativa sejam atingidos.

    [5].

    3.3 MODELAGEM DOS GERADORES HIDRELETRICOS

    A anlise da mquina sncrona comumente

    feita por meio de um circuito eltrico de parmetros

    concentrados. Um dos modelos mais utilizados

    (derivados da Teoria de Park) transforma as grandezas

    trifsicas do estator a um novo sistema de referncia,

    ortogonal e fixo ao rotor, conhecido como eixos D-Q

    (Direto e Quadratura) [1] [7].

    As tenses estatricas esto expressas respeito a

    um sistema de referncia fixo no estator e as tenses

    rotricas so expressas em funo do sistema de

    referncia rotante ligado ao rotor. Assim, temos:

    Enrolamento estatrico:

    dt

    tdtiRtu sAsAssA

    )()()(

    (

    1)

    dt

    tdtiRtu sBsBssB

    )()()(

    (

    2)

    dt

    tdtiRtu sCsCssC

    )()()(

    (

    3)

    Enrolamento rotrico:

    dt

    diRu

    f

    fff

    (

    4)

    Figura 4 Representao eltrica da mquina sncrona

    Onde os parmetros da mquina sincrnica se

    descrevem na Tabela 1:

    Tabela 1: Parmetros da mquina sincrnica.

    sR resistncia

    estatrica

    )(tusA , )(tusB ,

    )(tusC

    tenses

    instantneas em cada fase

    do estator

    )(tisA , )(tisB ,

    )(tisC

    correntes

    instantneas em cada fase

    do estator

    )(tsA , )(tsB ,

    )(tsC

    fluxos totais

    atravs de cada fase do

    estator

    fR resistncia do

    enrolamento rotrico

    fu tenso instantnea

    do rotor

    fi corrente

    instantnea do rotor

    f fluxo total atravs

    do enrolamento do rotor

    O modelo do gerador sncrono utilizado nas

    simulaes dinmicas um modelo de gerador do tipo

    polos salientes movimentado por turbinas hidrulicas

    de baixa velocidade.

    3.4 SISTEMA DE EXCITAO

    A funo dos sistemas de excitao prover

    corrente contnua ao enrolamento de campo das

    mquinas sncronas com objetivo de estabelecer a

  • PAPER 5/7

    5 / 7

    tenso interna do gerador sncrono. Em consequncia,

    o sistema de excitao responsvel no somente pela

    tenso de sada da mquina, mas tambm pelo fator de

    potncia e pela magnitude da corrente gerada. Alm,

    os sistemas de excitao realizam funciones de

    controle e proteo para ter um bom desempenho nos

    SEP, controlando a tenso e corrente de campo [1]. O

    modelo do regulador de tenso e a excitatriz so

    representados na Figura 5 [5].

    Figura 5 Sistema de Excitao implementado [5].

    3.5 PROGRAMAS DE SIMULAO

    Os programas utilizados foram desenvolvidos

    pelo Centro de Pesquisas da Eletrobrs (CEPEL) [2].

    O ANAREDE (Programa de Anlise de Redes) o qual

    apresenta na forma de um diagrama unifilar todas as

    informaes dos resultados da simulao de fluxo de

    potncia, com a possibilidade de identificaes dos

    elementos com sobrecarga, subtenso e sobretenso

    em regime permanente.

    O ANATEM (Programa de Anlise de

    Transitrios Eletromecnicos) uma aplicao

    computacional para estudos de estabilidade transitria

    de sistemas eltricos de potncia. Seu foco dirigido

    para a simulao no domnio do tempo e para a anlise

    dinmica do sistema eltrico de potncia, visando

    avaliao da estabilidade eletromecnica.

    4 ESTUDIO DE CASO

    Neste estudo considerou-se para anlise um

    sistema eltrico simplificado do sistema do Rio

    Grande do Sul, ver Figura 1. Esta rede est interligada

    ao SIN (Sistema Interligado Nacional) atravs da

    conexo de um sistema de transmisso de 230 kV e

    525 kV. O sistema simulado composto por 41 barras,

    3 transformadores e 89 linhas de transmisso.

    No sistema, sete fontes de gerao so

    conectadas, entre elas usinas hidroeltricas (UHE),

    usinas termoeltricas (UTE), e usinas elicas (UEOL).

    A Tabela 2 apresenta a potncia instalada de cada uma

    das usinas.

    O parque elico formando por um conjunto de

    295 aerogeradores, cada aerogerador tem uma potncia

    de 850 kW e equipado com um gerador sncrono de

    velocidade varivel ligado ao sistema de potncia com

    conversores de frequncia.

    As usinas hidreltricas e termeltricas so

    equipadas com geradores sncronos de velocidade fixa.

    Tabela 2 Fontes de gerao do estudo de caso.

    T

    ipo

    Nome Potncia

    UHE Campos Novos (1 x 311 MVA )

    UHE Santo ngelo (1 x 737 MVA)

    UTE Presidente Mdici (2 x 160 MVA)

    UHE Passo Real (1 x 84 MVA)

    UHE Santa Maria (6 x 30 MVA)

    UHE Dona Francisca (2 x 62,5 MVA)

    UEOL Osorio (1 x 250 MVA)

    TOTAL 2007

    MVA

    O fluxo de carga foi executado no ANAREDE

    de forma a obter o ponto de operao inicial do

    sistema, com o motivo de gerar as simulaes

    dinmicas no ANATEM.

  • PAPER 6/7

    6 / 7

    Figura 6 Sistema de transmisso do estudo de caso.

    RESULTADOS

    A primer simulao feita neste trabalho foi

    realizada aumentando-se a potncia de insero do

    parque elico. Obtiveram-se os pontos iniciais de

    operao do fluxo de potncia do sistema no

    ANAREDE, variando a potncia na faixa de 100MW

    at 300MW, em intervalos de 50 MW. Utilizando os

    diferentes casos de fluxo de potncia gerados no

    ANAREDE, foram aplicadas faltas trifsicas em

    diversas barras, com diferentes tempos de durao

    (Figura 7, Figura 8).

    Nesta mesma simulao, alm de variar a

    potncia do parque elico, se realizou um evento no

    qual ele era desligado, com o objetivo de verificar o

    desempenho dinmico da rede eltrica sem essa fonte

    de gerao.

    Na Figura 7, podemos observar o resultado da

    simulao, onde foi verificada, em todos os casos, a

    potncia gerada no parque elico, logo aps a

    eliminao da falta trifsica.

    Figura 7 Comportamento dinmico da potncia

    eltrica injetada pelo parque elico

    Em todos os casos simulados se observa que

    mantida a estabilidade do sistema. Isto devido a fato

    dos geradores elicos estarem conectados rede de

    60HZ atravs de conversores de frequncia ca-cc-ca.

    A Figura 8 representa a resposta dos ngulos dos

    geradores sncronos do sistema em estudo. Logo aps

    a remoo do parque elico, o sistema permanece

    estvel em todos os casos.

    Figura 8 Resposta dinmica do ngulo do rotor dos

    diferentes geradores sncronos do sistema

    A segunda simulao realizada neste trabalho

    tem por objetivo avaliar o impacto da variao do

    vento na estabilidade transitria do sistema em estudo.

    Considerando a insero de potncia eltrica do parque

    elico, foram realizadas simulaes testando-se para

    diferentes velocidades do vento o comportamento do

    parque elico e do sistema proposto.

    A Figura 9 descreve o comportamento da potncia

    injetada no sistema de estudo pelo parque elico,

    quando o mesmo submetido uma velocidade do

    vento que varia considerando uma mdia de 9,8 m/s.

    As caractersticas do vento tem componente de rampa,

    turbulncia e rajada [4], Figura 10, o qual afeta o

    ponto de funcionamento do gerador elico, e,

    consequentemente, a potncia fornecida pelo parque

  • PAPER 7/7

    7 / 7

    ao sistema, fluxo de potncia, ngulos dos geradores e

    tenso das barras.

    Figura 8 Potncia eltrica gerada no parque elico quando

    aplicado uma variao do vento.

    Figura 9 Velocidade do vento aplicado no parque elico.

    A Figura 11 apresenta respectivamente a

    resposta dinmica do ngulo do rotor dos diferentes

    geradores sncronos do sistema quando o vento varia

    segundo a Figura 10. Neste caso o sistema apresenta-

    se estvel.

    Figura 10 Resposta dinmica do ngulo do rotor dos

    diferentes geradores sncronos do sistema.

    Como pode ser visto atravs das simulaes a

    influencia das variaes do vento no parque elico,

    foram convertidas em flutuaes no torque mecnico e

    transmitidas rede eltrica Figura 11.

    5 CONCLUES

    Este trabalho investigou o impacto da insero de

    potncia de fontes renovveis como so as usinas

    hidreltricas e elicas, na estabilidade transitria do

    sistema eltrico de potncia.

    Diversos cenrios foram simulados, considerando

    diferentes fatores na gerao elica, como variao do

    vento e perda do parque elico.

    As variaes na potncia eltrica, a causa das

    contingncias simuladas, causaram flutuaes na

    tenso, mas isto no trouxe instabilidade no parque

    elico nem nas outras mquinas convencionais.

    Os impactos dos aerogeradores sobre o

    desempenho do sistema no so significativos, no

    devendo influenciar o desempenho da rede bsica,

    sendo o ponto de conexo adequado em funo dos

    estudos de estabilidade transitria do sistema para os

    cenrios analisados.

    4 REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1] KUNDUR, P. Power System Stability and

    Control. 1st. ed. New York, NY, U.S.A.:

    McGraw-Hill Professional, 1994. (EPRI Power

    System Series). ISBN 0-0703-5958-X.

    [2] ZANETTA JR, L. C. Fundamentos de Sistemas Eltricos de Potncia 2006. 1 ed.- So Paulo. ISBN 85-88325-41-1.[3] BRETAS G. N.;

    ALBERTO L. F. C. Estabilidade Transitria em

    sistemas Eletroenergticos. So Carlos: EESC-USP, PROJETO REENGE. 2000. 154p. ISBN

    85-85205-31-8.

    [4] E, MULJADI, V. GEVORGIAN, Short-Circuit Modeling of a Wind Power Plant. 2009.

    [5] T, ACKERMANN. Wind Power in Power Systems. Royal Institute of Technology, Stockholm, Sweden: Jhon Wiley & Sons, Ltd.

    2005. ISBN: 0-470-85508-8.

    [6] CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGA

    ELTRICA (CEPEL). Programa ANATEM

    Anlise de Transitrios Electomecnicos

    V10.04.03: manual do usurio. Rio de Janeiro,

    RJ, Brasil: CEPEL, 2010b.

    [7] FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY JR, C.;

    UMANS, S. D. Mquinas Eltricas. 6.ed..