COLETIVO ORGANOLÉPTICAS

APRESENTAÇÃO:

O Coletivo Organolépticas é um núcleo de jovens artistas e pesquisadoras que norteiam sua produção pelo olhar atento a organofenomenologia .

O fio que conduz nossa pesquisa, é buscar meios de estimular e fazer emergir em cada indivíduo questões comportamentais, questionamentos sobre o futuro do planeta, sobre realidades sócio-ambientais e, sobretu-do, fazer nascer em cada consciência a pergunta “Qual será a próxima Revolução?” “o que seria Liberdade? e “Qual é o potencial criativo e expressivo das novas gerações?”. E para isso, propomos ações coletivas que convidem, instiguem e entusiasmem cada indivíduo, como parte de um complexo maior, a manifestar-se cri-ativamente, a dar ação e forma a suas questões. E partindo daí, deixe de ser um espectador para fazer parte do processo artístico, da ação, para ser um co-criador, um “participador” da obra, invocando assim propostas de artistas da arte brasileira, tais como o “Cre – lazer” de Helio Oiticica, “Bichos” de Lygia Clark e obras de Joseph Beuys, Ana Mendieta, Land Art, arte publica e efemêras.Além de estarmos ligadas a manifestações públicas, como intervenções urbanas, instalações/ site specifcs, performances/ happenings e ateliês abertos, temos um trabalho plástico voltado ao campo sutil das per-cepções. E é a partir de desenhos e fotografias, que criamos atmosferas e seres imaginários, deixando-nos submergir em nossos universos interiores, onde os olhos não tangem, mas os sentidos esculpem as formas, percorrendo assim, diferentes camadas da constituição humana, tais como a física, emocional, mental e espiritual.

Independente da maneira com a qual nos manifestamos, pois para cada circustância há uma forma de apre-ender o público presente, o que queremos é promover internamente em cada indivíduo a reflexão. A reflexão que leve à ação.

....”one nightthere’s a heartbeat at the door.Outside, a woman in the fog,with hairs of twigs and a dress of weed,dripping green lake water.......She says, “I am you,and I have traveled a long distance.Come with me, there is something I must show you...”She turns to go, her cloak falls open.Suddenly, golden light... everywhere, golden light”...

“Há uma escada...A escada está sempre aliinocentemente suspensa

junto à lateral da escuna...Vou descendo...

Vim explorar os destroços...Vim ver os danos sofridos

e os tesouros que restaram...”

Mulher que vive no fundo do lagoClarice Pinkola Estés

Trabalhos Realizados

1- Manifestações Públicas

As marchas e reivindicações que ocorreram em São Paulo no 1o semestre/2011 representam o solo germina-dor das primeiras iniciativas do Coletivo Organolépticas. Com o sentimento de fé, esperança e a vontade de lutar por nossos direitos, invocamos o arquétipo do Herói para esta batalha num corpo único, onde a união faz a força. Assim, iniciamos uma batalha lúdica, utópica e revolucionária por acreditarmos que através da arte podemos sensibilizar, conscientizar, despertar e provocar o grito! Chamamos isto de ARTIVISMO REVOLUCIONÁRIO.

2- Intervenções Urbanas

Atentas ao orgânico que brota no concreto da cidade, levamos às ruas os seres da floresta despertando olhares e questionamentos principalmente pelo público infantil. Ao adentrar nos ônibus e vagões de metrô com más-caras e placas com os dizeres “Xingu somos nós” imediatamente provocamos a reflexão comentada por um transeunte “É irmão, nós somos um!”, conceito que muitas vezes é esquecido no contexto urbano e caótico da capital paulista.

3- Instalações

Com as instalações, utilizamos a arte plástica para tridimensionalizar o pensamento, a vontade de fala, a liberdade de expressão. Através de uma MANIFESTAÇÃO EXPOSITIVA podemos organizar nossa luta e nossos ideais em uma estética visual para a apreciação do expectador.

4- ECOAA – Encontro Coletivo Organolépticas Atelier Aberto

O processo de colaboração criativa é elemento essencial para fomentar o conteúdo de nossas pesquisas e criar materiais para as intervenções e manifestações. Os encontros surgiram com o intuito de discutir o tema Preservação das Florestas e já reuniram cerca de 50 pessoas entre eles jornalistas, cineastas, biólogos, estu-dantes, cientistas políticos, educadores, músicos, arquitetos, urbanistas, antropólogos, publicitários, filóso-fos, permacultores e simpatizantes.

??!!Manifestação Brasil pela vida nas Florestas

Av.Paulista SPColetivo Organolépticas

2011

Já!!!Manifestação Brasil pela vida nas Florestas

Av.Paulista SPColetivo Organolépticas

2011

1- Manifestações Públicas

Vá de bike!!Pelo futuro da mobilidade !Coletivo Organolépticas

Vão Livre do Masp31 de julho de 2011

2- Intervenções Urbanas

Sim à vida!Coletivo Organolépticas

2011

Salve a vida nas Florestas!Trianon MASP

Coletivo Organolépticas2011

Salve XinguInstalação

Coletivo OrganolépticasCentro Cultural Rio Verde

SP 2011

3- Instalações

Salve XinguInstalação

Coletivo OrganolépticasCentro Cultural Rio Verde

SP 2011

4- ECOAA – Encontro Coletivo Organolépticas Atelier Aberto

ECOA-Atelier Aberto # 2Produção de materiais artivistas

Coletivo OrganolépticasSP 2011

Coletivo Organolépticas / São Paulocoletivoorganolepticas@gmail.com

http://www.wix.com/coletivoorganoleptic/organolepticas

Cacá Meirelles, 1985, SP.

Graduada na Faculdade Santa Marcelina (2008), começou a fotografar profissionalmente no meio de sua formação acadêmica e, desde então, desenvolve trabalhos com cinema, teatro, dança e música, registrando e recriando o fotografado. Em 2010, foi a fotógrafa oficial da campanha presidencial da candidata Marina Silva, levando ao universo político, um outro olhar, a sutileza do olhar das artes. Fez correspondência de Paris (2010) para a Revista Lola (Abril) e fotografou para a revista Top Magazine e Bravo (Abril). Participou de exposições coletivas em São Paulo e na Comparaison 2010, no Grand Palais, em Paris. www.cacameirelles.com

Yasmim Flores, 1985, SP.

Graduada em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), efetuou complementação de estudos na École Nationale de Beaux-Arts (ENSBA) em Paris, em 2008 e 2009. Em 2010 participou do PIESP - Programa Independente da Escola São Paulo - Desenvolvimento de linguagem e projetos para artis-tas, com a direção de Adriano Pedrosa e Rodrigo Moura.Já participou de exposições coletivas na Anual de Artes da Faap, Edifício Lutetia, MAB, Escola São Paulo e apresentou performances no 15Festival Videobrasil no Sesc Pompéia, na Unicamp e ENSBA, Paris. Em 2011 participa do programa de exposições do MARP Museu de Ribeirão Preto, do Projeto Parede do MAM (Museu de Arte Moderna) com o grupo Cada Ver; UEL Londrina e MAC de Jataí com o Projeto itinerante do grupo Aluga-se “Até meio quilo”.www.yasmimflores.com

Cal Kielmanowicz, 1985, SP.

Iniciou seu curso de arquitetura no Mackenzie em São Paulo (2003-2006) e terminou com especialização em Arquitetura Sustentável na AA - Architectural Association em Londres (2006-2008). Por dois anos trabalhou na galeria de arte+arquitetura da AA (Londres) como assistente de produção, reali-zando projeto e montagem de exposições. Em 2009, trabalhou na Rivington Place (Londres), galeria com foco em arte, debate e diversidade, onde produziu eventos de abertura de exposições além de elaborar a programação semestral de palestras e debates interdisciplinares.Ligada aos assuntos ECO-SOCIAL, prestou consultorias para tornar eventos, empresas e edifícios mais sus-tentáveis em Londres e em São Paulo.Em 2010, fundou em São Paulo a empresa-social sektor256 que idealiza e executa projetos culturais, sociais e ambientais.Cal Kielmanowicz acredita que através da arte podemos transformar o mundo e a sociedade rompendo pa-drões e paradigmas instaurados em cada um de nós.

Jéssica Camargo, 1989, SP.

Cursou 1 ano e meio de gastronomia no SENAC. Atualmente estuda Silvicultura - manejo de florestas, recu-peração de áreas degradadas, e implementação de agrofloresta na FATEC – Capão Bonito.Integrante do coletivo Xé, realiza projetos de conscientização sobre o futuro da mobilidade em sua cidade. Atuou na a implantação de ciclovia na cidade do Capão Bonito.