Portfólio Bruno Ortiz Machado 2016

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Digital Planner Bruno Ortiz Machado Dois cases e uma história

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Digital Planner

Bruno Ortiz Machado

Dois cases e uma história

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Digital Planner Bruno Ortiz Machado

Índice •  Case Samsung Galaxy J

•  Case Mundo Verde

•  História Dagood

Bruno Ortiz Machado

26 anos

[email protected]

(11) 99973-1259

R. Joaquim Floriano, 1038, apto.92

Graduação em Marketing com ênfase na gestão de marcas e serviços pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) - concluído em dez/2010

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Campanha de lançamento Samsung Galaxy J

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A situação Em 2015, os consumidores que não estavam dispostos a

investir mais de R$2.000 em smartphones premium

contavam com ótimas opções no segmento intermediário,

como Positivo Octa, Xiaomi Redmi 2 e Motorola Moto G.

Itens antes confinados à categoria premium, como

processadores com capacidade para rodar todo tipo de app,

câmeras de alta definição e telas full HD agora estavam ao

alcance de uma parcela muito maior de consumidores.

As escolhas de produto e comunicação feitas pela Samsung a

distanciaram do consumidor jovem, que passou a preferir

marcas como a Motorola, que adotaram um perfil mais jovem

e tecnológico.

Objetivo Lançar a linha J de Smartphones Samsung para reconquistar o share perdido principalmente na classe C.

2. Desconexão das campanhas As campanhas de produtos anteriores pecaram por não compreenderem as expectativas do consumidor. e deram ênfase exacerbada para apenas uma feature, gerando desconfiança quanto à qualidade do produto.

Descobertas da pesquisa

1. O processo de decisão Acreditava-se que o público-alvo do produto era atraído por atributos emocionais, sequer sabendo qualificar os funcionais.

Descobrimos que ele, na verdade, escolhe smartphones por um viés altamente funcional, onde é imperativo que as features oferecidas sejam de qualidade e que permitam a sua .

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A campanha

Criamos uma campanha emocional, que posiciona a linha Samsung Galaxy J como a companheira perfeita para cada momento da vida do usuário. Indicando que o consumidor pode continuar a fazer tudo o que ele quer, mas sem limitações apresentadas até então por celulares neste nível de preço.

https://www.youtube.com/watch?v=bcWbq3prkNg

O Insight

Um smartphone intermediário desejado é aquele que tem a capacidade de entregar um pacote completo de features –permitindo total liberdade de expressão para o usuário. O usuário pode fazer todas as coisas incríveis que ele sempre fez, agora com um companheiro que potencializava cada uma delas.

A soma dos fatores (smartphone + USUÁRIO) é maior que a simples soma das partes.

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Estratégia Digital Mundo Verde

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A situação

A Mundo Verde, maior rede de varejo de produtos saudáveis do

Brasil, queria se conectar melhor com o consumidor no ambiente

digital e estava disposta a ser agressiva neste crescimento,

direcionando 50% da verba anual de publicidade para este fim.

A campanha "Descubra seu Mundo Verde” havia sido formulada —

seu insight era de que a empresa atendia diversos públicos

distintos, cada um com a sua necessidade específica.

A marca já apresentava uma atuação digital relativamente

estruturada, com um site e redes sociais que entregavam bastante

conteúdo e disponibilizavam nutricionistas para responderem a

perguntas dos seguidores nas redes sociais e no site.

Apesar do tratamento de qualidade, não haviam iniciativas para

aprofundar o relacionamento entre a rede e o consumidor.

Objetivo Reformular a estratégia digital da Mundo Verde.

Descobertas da pesquisa

1. Beixo Valor percebido À excessão da exclusiva linha Mundo Verde Seleção, os produtos

comercializados pela rede podiam ser encontrados em outros

locais por valores menores, o que gerava desconforto e dúvida

sobre os benefícios de realizar as comprar na rede.

2. Alta concorrência no ambiente digital

O principal assunto a ser trabalhado pela empresa -- vida saudável

-- possui uma quantidade enorme de conteúdos produzidos

mundialmente. Por isso, apemas uma estratégia muito bem

elaborada poderia captar a atenção e reter consumidores nas

plataformas da empresa para direcioná-los para as lojas.

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A estratégia

Inserir o consumidor progressivamente no ambiente da empresa, entregando de conteúdos massificados (genéricos) a orientações individuais.

From Mass to Individual

Esta estratégia, a responsável por unificar o trabalho ON/OFF, unificou os esforços para mover o consumidor sempre à frente no funil de conversão.

O Insight

Apenas o Mundo Verde tem a capacidade de ser a companheira de quem busca uma vida saudável – da orientação nutricional ao produto.

A marca possui diversos canais de atendimento que entregam conteúdo personalizado, mesmo que em pequenas porções. Era preciso aproveitar esta capacidade para reter o consumidor, levando-o a visitar as lojas.

Era preciso utilizar o ambiente digital no só para atrair consumidores, mais para gerar maior valor para eles.

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Descubra o Seu Mundo Verde

Convite para participar do

Mundo

Constrói o Mundo

Vivencia o Mundo

Evolui seu Mundo

From mass To individual

Mensagem ampla e massiva

Apropriação de perfis/Segmentação

Ato/Compra Fidelização e customização

Campanha Ferramentas

Varejo Personalization Engine

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Novo site

Post facebook

Olá Nutricionista

Conteúdos em vídeo

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A história do Dagood

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No final de 2011, enquanto tentava decidir com um amigo para onde ir naquela noite, percebemos que não seria possível fazer isso apenas com nossas lembranças, então abrimos o notebook, começamos a busca pelo Google e chegamos até sites como Guia da Folha, Veja São Paulo e Foursquare. Após o que pareceram horas de busca e sem resultados que atendessem às nossas expectativas, decidimos ir para o mesmo bar da semana passada. E levantamos uma hipótese: assim como nós, mais pessoas ficam frustradas com a tentativa de usar portais para encontrar dicas de lugares para sair. Com essa pergunta em mãos e uma sede de construir algo inovador, fomos atrás das respostas. Estudamos os portais, fizemos entrevistas (qualitativas e quantitativas) e chegamos à conclusão que, assim como nós, mais pessoas não se sentiam amparadas pelos portais atuais. Havíamos encontrado uma oportunidade: o mercado de recomendações de locais para entretenimento ainda estava aberto para soluções digitais que ajudassem, de verdade, na busca de locais para sair. E o insight veio: faltavam recomendações personalizadas e segmentadas corretamente. Um mês se passou e o projeto começava a tomar forma, mas para tirá-lo do papel seria necessário mais envolvimento. Eu e meu já considerado sócio tínhamos uma decisão importante pela frente: deixar o projeto de lado ou dormir menos para levar o projeto em paralelo ao nosso emprego.

Decidimos deixar tudo de lado. O sonho de ser empreendedor poderia esperar. Mas no intervalo de 24 horas, no final de janeiro de 2012, fomos demitidos de nossos empregos. O universo colocava dois graduados em Comunicação Social com Ênfase em Marketing e nenhum conhecimento ou habilidades para criar uma plataforma na maior fase de aprendizado de suas vidas. Adicionamos mais um sócio e idealizamos todo o projeto - do algoritmo que faria as recomendações personalizadas, ao processo de cadastro que pegaria os dados, passando pelos filtros contextuais: uma inovação para o momento, permitindo que locais fossem buscados por diversas características como o índice de agitação do lugar e se ele era adequado para happy hours. A primeira grande vitória foi conseguir um investimento de R$7.000 para pagar a criação do nome e layout do site. Depois de um tempo encontramos também os programadores certos para levantar o projeto. Um grupo de alunos de Engenharia da Computação da USP que eram comprometidos e não cobravam valores absurdos (R$15.000 reais para ser preciso). Faltava só uma coisa: o dinheiro para investir.

As etapas processo de cadastro do site definiam a personalidade do usuário e o tipo de lugar indicado a ela.!

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E foi nos famosos 3F's (family, friends and fools) que encontramos a verba. Com 3 novos sócios investidores em jogo, pagamos o desenvolvimento e começamos a tocar o projeto. As primeiras reuniões de desenvolvimento pareciam surreais. Um projeto totalmente nosso estava saindo sendo criado. Como todos éramos ex-alunos da ESPM e ainda podíamos acessar as dependências da faculdade, usávamos salas de aula que não estavam em uso para tocar o dia a dia do projeto. Antes mesmo do lançamento criamos uma página de facebook que atualizava nossos amigos e fãs sobre a evolução Compensei a falta de conhecimento com uma vontade de aprender, lendo e ouvindo tudo o que podia colocar as minhas mãos. Durante os últimos 7 meses de 2014 o projeto foi tomando forma, até que em dezembro de 2012, o dagood foi para o ar. Estava acontecendo. Todo aquele esforço virava realidade. Agora o jogo começava de verdade.

Mas com tantas coisas para fazer e tão pouco dinheiro, nós teríamos que se virar. E foi aí que eu coloquei minhas tendências autodidatas para trabalhar e fui aprender na marra as coisas que eram necessárias. Aprendi a layoutar e redigir posts de Facebook para obter alto engajamento (era um época em que ainda era possível crescer organicamente com posts bastante compartilhados). Aperfeiçoei minhas habilidade de criar apresentações e oratória para falar com investidores (que vieram a ser essenciais no meu futuro como planner). Deixei a timidez de lado para fazer contatos em eventos de startups, me tornando o principal networker da empresa. Ajudei a escrever, dirigir e atuar no vídeo de lançamento do portal. Aprendi a lidar com mais 3 sócios, gerenciando conflitos, fazendo vendas internas e motivando-os a buscar novas oportunidades. Passei a gerenciar as metas da equipe, definindo os objetivos de curto, médio e longo prazo. Além de manter o foco para os sprints semanais.

Tantos amigos compartilharam sobre o lançamento do site que o fluxo de acessos derrubou o servidor. A euforia durou pouco, pois gradualmente os acessos caíram e ficaram em um patamar muito baixo. As pessoas não estavam mais retornando ao site. Era preciso reverter essa tendência.

Os filtros Dagood, únicos no segmento!

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A única coisa que não consegui fazer foi encontrar uma maneira de usuários retornarem sempre para a plataforma e a participarem das Missões Dagood. Quando percebemos que o sucesso do serviço estava em partir para o universo mobile, já muito mais desenvolvido na segunda metade de 2013, não havia mais fôlego para a empresa e os sócios. Em retrospecto, percebemos que o escopo inicial do projeto era muito grande e o que pensávamos ser o MVP (minimum viable product) dele era, na verdade, uma versão com diversas funcionalidades que se provaram inúteis. Isto estendeu o desenvolvimento do projeto por tempo demais para quem estava fora do mercado de trabalho. Outros erros menores, como deixar a plataforma fechada e apenas otimizada para uso na web, gastar tempo buscando investimento em vez de comprovar o modelo de busca, pensar em divulgar antes de ter um serviço realmente atraente e direcionar o tempo de desenvolvimento para features irrelevantes, impediram a obtenção das nossas metas. A decisão de parar com o projeto de uma startup não é triste. Pelo contrário. É uma decisão que traz consigo novos aprendizados e prepara o terreno para o próximo projeto. Todo projeto depois do dagood parece ser uma extensão dele. Como se tudo o que eu comecei a construir ali ainda vivesse nas criações como planner. O valor investido não resultou em um projeto que falhou, resultou em uma pessoa mais completa e preparada para os próximos desafios da vida. Esse é o poder de se propor a construir algo que importa.

Recepção altamente positiva logo após o lançamento!

Elaborei o modelo de negócios da empresa, as Missões Dagood. Nelas, era possível se inscrever no site para participar de tarefas em estabelecimentos que, ao serem completadas, davam prêmios para os participantes. Para fazer o projeto decolar, aprendi a atuar como vendedor, ligando para diversos estabelecimentos para conseguir reuniões e vender as Missões Dagood. Treinei meus sócios para que eles conseguissem fazer o mesmo. Juntos, conseguimos atrair 10 bares para o lançamento do projeto.

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Até mais!