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POLUIÇÃO POR MICRO RESÍDUOS SÓLIDOS NO LITORAL DE
LIMÓN, CARIBE SUL DA COSTA RICA
Emanuelle Assunção Loureiro Madureira(a), André Luiz Carvalho da Silva(b), Gustavo
Barrantes Castillo(c), Andrea Viana Macedo(d)
(a)Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, [email protected] (b)Professor adjunto no Departamento de Geografia, UERJ, [email protected] (c)Professor na Escuela de Ciencias Geográficas, Universidad Nacional da Costa Rica - UNA,
[email protected] (d)Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, UERJ,
Eixo: Zonas costeiras: processos, vulnerabilidades e gestão
Resumo
Este estudo objetivou investigar a ocorrência de microplásticos e a relação com a
dinâmica costeira e os diversos usos relacionados à ocupação no litoral de Limón, Caribe Sul da
Costa Rica. As praias estudadas compreendem um trecho de 70km de extensão, com áreas
destinadas à proteção ambiental, agricultura e residencias. O rápido crescimento urbano,
industrial e turístico nas últimas décadas é preocupante, principalmente por se tratar de um
litoral de grande instabilidade tectônica e ambiental. A metodologia de investigação consiste na
realização de análises laboratoriais de amostras coletadas nas praias, para a caracterização do
conteúdo de microplásticos. As praias de Cieneguita, Manzanillo1 e Aeroporto apresentaram as
maiores concentrações de microplásticos, principalmente fragmentos. Com tamanhos, formas e
cores variadas, a maioria apresentou um aspecto degastado, o que sugere que estes se encontram
há muito tempo em ambiente marinho, sendo constantemente retrabalhados pelos processos
costeiros e são eventualmente depositados nas praias.
Palavras chave: planejamento ambiental, poluição marinha; microplástico; Costa Rica.
1. Introdução
A poluição por resíduos sólidos está associada à introdução no ambiente de materiais
descartados de forma inadequada, que podem ser subdivididos em diversas categorias como
plásticos, vidros, borrachas, metais, tecidos, isopor e madeira antropogênica (SANTOS et al.,
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2008). Elevadas densidades de plásticos flutuantes têm sido encontrados nos oceanos desde a
década de 1970 e está relacionada a diversos fatores, como: (1) o aumento da produção destes
materiais, cada vez mais utilizados pela população; (2) a ineficiência dos serviços de coleta,
descarte e reciclagem do plástico;e (3) seu elevado tempo de degradação no meio ambiente
(CARPENTER & SMITH, 1972). Uma parte dos resíduos sólidos atingem os litorais, trazidos
por correntes e/ou mesmos descartados localmente por diversas atividades antrópicas,
causando poluição, danos aos sistemas costeiros e oferece riscos às populações que dependem
de atividades diretamente ligadas aos ambientes litorâneos para a sua sobrevivência.
No litoral do Caribe Sul da Costa Rica (Figura 1), os estudos sobre a dinâmica e
poluição costeira são incipientes e mesmo inexistentes em algumas áreas. Um dos setores que
mais movimenta a economia da Costa Rica é o turismo, que contam com inúmeros atrativos
naturais responsáveis por atrair uma grande quantidade de pessoas de diversas partes do
mundo. Com isso, percebe-se a necessidade de se desenvolver estudos voltados para o
entendimento da poluição por resíduos sólidos no Caribe Sul da Costa Rica, para que se possa
conhecer o nível de degradação e os mecanismos de acumulação e transporte de resíduos
sólidos.Neste sentido, este trabalho tem como objetivo investigar a ocorrência de
microplásticos presentes nas praias estudadas e a relação com a dinâmica costeira e com os
diversos usos relacionados à ocupação no litoral de Limón, Caribe sul da Costa Rica.
1.1. Área de estudo
Em algumas áreas em especial, a poluição por resíduos sólidos assume uma
importância ainda maior, como é o caso do litoral de Limón no Caribe Sul da Costa Rica
(Figura 1). Trata-se de um trecho costeiro com grandes áreas destinadas à proteção ambiental,
inúmeras áreas agrícolas e residenciais com baixa densidade de ocupação. No entanto, este
trecho do litoral caribenho vem experimentando um rápido crescimento urbano e industrial,
aliado à construção de um importante porto para atender à crescente demanda de exportação e
importação de produtos, e um aeroporto internacional em Limón.
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Figura 1 – Localização da área de estudo. Fonte: Google Earth (2018).
A Costa Rica está entre os destinos mais visados da América Latina. Isto se explica
pela sua rica biodiversidade, uma exuberante floresta tropical úmida que cobre cerca de 30%
do país, por cordilheiras e vulcões. Os litorais da Costa Rica, tanto no Atlântico quanto no
Pacífico, são bastante ativos em relação à tectônica, com inúmeros vulcões e registros
frequentes de atividades sísmicas, inclusive de grande magnitude. Um dos maiores eventos
sísmicos já registrados ocorreu em 21 de abril de 1991 em Limón, quando um grande
terremoto causou o soerguimento de extensas plataformas de corais no litoral caribenho,
causando sérios danos aos ecossistemas costeiros (CORTÉS et al., 1994); além de
deslizamentos, inundações e um aumento expressivo na carga de sedimentos no sistema
fluvial (QUESADA, 2016). A geomorfologia é marcada por um conjunto de cordilheiras
(Guanacaste e Talamanca) com orientação noroeste-sudeste, e por planícies costeiras com
tamanhos variados. A maioria das praias da Costa Rica vem apresentando sérios problemas de
erosão (LIZANO, 2013). Para o autor, tal processo é o resultado de uma combinação de
fatores que envolvem a interação da maré astronômica com ondas de tempestades, o efeito do
El Niño e o aquecimento global antropogênico. Esse cenário é preocupante, principalmente
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quando se considera o crescente aumento na ocupação das áreas litorâneas, com destaque para
o setor noroeste, mais urbanizado quando comparado ao setor sudeste próximo à fronteira
com o Panamá (BLANCO, 2015). Esse crescimento, especialmente no Caribe, tem causado
graves problemas de poluição, facilmente perceptíveis em algumas áreas e representam um
risco para a população local e à atividade turística, tão importante para a economia do país.
1.2. Poluição por resíduos sólidos em ambiente costeiro
Segundo Coe e Rogers (1997), o lixo costeiro e marinho pode ser definido como
qualquer resíduo sólido de origem antropogênica, que de alguma maneira tenha sido
introduzido nesses ambientes. As fontes de lixo para os oceanos podem ser classificadas
basicamente em terrígenas e marinhas (SANTOS et al., 2008). Conforme Somerville et al.
(2003), as quatro fontes principais de lixo marinho são: (1) turismo e atividades recreativas,
(2) atividades pesqueiras, (3) esgotos e (4) navegação. A permanência dos resíduos sólidos no
ambiente pode ser muito longa, o que é preocupante, pois o seu comportamento no meio
ambiente varia de acordo com a exposição ao Sol, à temperatura, a dinâmica de ondas e
correntes (CHESHIRE et al., 2009). Para Thiel et al. (2003), alguns resíduos por serem muito
leves flutuam e são facilmente transportados por quilômetros na superfície d’água. O aumento
na demanda de produção e consumo faz do plástico o resíduo mais comum e resistente
presente nos oceanos e litorais de todo o planeta (MOORE, 2008; MOORE et al., 2011;
FRIAS et al., 2011). Segundo Derraik (2002) e Vegtner et al. (2014) cerca de 60-80% dos
resíduos de origem antrópica encontrados nos mares contêm plástico em sua composição. A
depender do tamanho, esses resíduos sólidos podem também ser classificados como
microplásticos, que são do tipo fragmentos, fibras, poliestireno e na forma de pellets
(CARVALHO, 2016). Este último, constitui-se em esférulas plásticas com diâmetro inferior a
5 mm, comumente empregados como matéria-prima para a fabricação de utensílios plásticos
(SANTOS et al., 2008; BROWNE, 2007). Atualmente, muitos estudos apontam para a
existência de microplásticos nos oceanos (COLE et al. 2011; IVAR DO SUL e COSTA 2014,
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apud IVAR DO SUL, 2014). Os fatores oceanográficos auxiliam na concentração de
microplásticos no centro dos giros subtropicais (MOORE et al., 2001). Os processos
costeiros, por sua vez, interagem com os microplásticos, depositando-os nas praias. Alguns
estudos mostram que praias em regiões próximas a aglomerações urbanas apresentaram
microplásticos nos sedimentos (BROWNE et al., 2011). No litoral fluminense, a presença de
microplásticos foi verificada em praias nasabrigadas nas Baías de Guanabara (CARVALHO,
2016) e Ilha Grande (MACEDO et al., 2017; MADUREIRA et al., 2018).
As técnicas de monitoramento de resíduos sólidos podem variar e são escolhidas de
acordo com a realidade de cada local e em função dos objetivos de cada estudo. São três as
principais formas de monitoramento de lixo marinho: (1) amostragem no fundo oceânico, (2)
amostragem na superfície do mar, (3) amostragem do lixo nos litorais (SANTOS et al., 2008).
Essas técnicas exigem um alto investimento, com exceção do monitoramento no litoral. A
amostragem na costa é a mais barata e, consequentemente, a mais utilizada (SANTOS et al.,
2008). Esta metodologia permite conhecer o estoque de resíduos sólidos depositados nos
ambientes costeiros e pode contribuir para o entendimento da origem desses materiais.
2. Materiais e métodos
No litoral caribenho foi realizado um trabalho de campo em dezembro de 2017 para a
coleta de 7 amostras de sedimentos distribuídas em 5 praias num trecho de 70 km ao longo do
litoral de Limón: Cieneguita, Aeroporto, Banano, Manzanillo e Gandoca (Figuras 1 e 2). Os
locais de monitoramento foram definidos com base na extensão do arco praial e
acessibilidade. A amostragem de sedimentos superficial foi realizada na linha de maré alta de
sizígia, numa área de 1m2 por 1cm de profundidade, adaptado de Liebezeit e Dubaish (2012),
Baztan et al. (2014) e Carvalho e Baptista Neto (2016). No laboratório, a análise constou das
seguintes etapas: (1) extração de microplásticos nas areias das praias; (2) contagem e
classificação na lupa binocular. A extração de microplásticos consistiu: na pesagem inicialdas
amostras; secagem na estufa a 60°C por cerca de 24 horas; pesagem da amostra seca;
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peneiramento para a remoção de materiais com diâmetro superior à 5mm (GREGORY, 1977);
preparação da solução hipersalina (358,9g de NaCl para cada litro de água); agitação da
amostra por 5 minutos; decantação dos sedimentos por 5 horas; remoção do material
flutuante; filtragem com bomba à vácuo; secagem dos filtros na estufa por 72 horas
(THOMPSON et al., 2004; BESLEY et al., 2017). A contagem e classificação foi realizada na
lupa binocular, com o auxílio do software ToupView para a análise digital dos mesmos.
Figura 2: Praias monitoradas: Cieneguita (A); Aeroporto (B); Banano (C); Manzanillo (1D, 2E); Gandoca (F).
Fotos: André Silva (2017).
3. Resultados e discussão
A quantidade de microplástico encontrado nas praias estudadas no litoral de Limón foi
maior na porção noroeste, com destaque para Cieneguita com 48 unidades e Aeroporto com
28 unidades (Tabela 1). Essas praias estão localizadas na parte mais urbanizada e, no caso de
Cieneguita, a somente 2 km do porto (Figura 1). A praia do Aeroporto, com cerca de 1,7 km
ao sul de Cieneguita e a 3,4 km do porto, encontra-se em uma área não urbanizada e dentro
dos limites do Aeroporto Internacional de Limón (Figura 1).Em ambas as praias a presença de
resíduos sólidos é marcante, desde o limite interno até a linha d’água; onde são facilmente
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encontrados lixo do tipo coco, garrafas, copos, tampas e sacolas de plástico, isopor, madeira
modificada, cordas, entre outros materiais. Entre os tipos de microplásticos, verificou-se a
predominância de poliestirenos (29), fragmentos (11), pellets (7) e fibra (1), em Cieneguita
(Tabela 1). Na praia do Aeroporto predominaram fragmentos (18), fibras (5), pellets (4) e
poliestireno (1) (Tabela 1; Figura 3). A maior presença de resíduos sólidos verificada nessas
praias resulta da proximidade com a cidade, que parece se desenvolver de forma rápida e
desordenada, principalmente a partir da construção do porto (iniciada na década de 1870) e do
aeroporto (reaberto em 2006). De acordo com Gregory (1977) e Claessens et al. (2011), as
regiões portuárias estão mais propensas a concentrar micro resíduos, como pellets e fibras, tal
como observado por estes autores nas praias da Nova Zelândia e na costa Belga,
respectivamente. O mesmo foi verificado por Carvalho e Baptista Neto (2016) em relação as
praias na Baía de Guanabara (RJ, Brasil), localizada numa área bastante urbanizada, com uma
intensa atividade portuária e aeroportos. Banano, com somente 7 fragmentos de
microplásticos (Tabela 1; Figura 3), foi a única praia no setor noroeste que apresentou uma
baixa quantidade de micro resíduos sólidos. Essa praia, com largura média de 47 metros, está
localizada em uma área agrícola destinada a plantação de banana, com poucas residências,
distante 600 metros da foz do Rio Banano e a cerca de 7 km do Porto de Limón. Apesar da
pouca quantidade de microplásticos identificados em Banano, foram observados diversos
tipos de lixo na faixa de areia da praia, com destaque para garrafas, embalagens, sacolas,
copos e tampas de plástico, garrafas de vidro, isopor. Além disso, foram encontrados alguns
materiais, como inseticidas e recipientes plásticos para lubrificantes, comumente associados a
materiais provenientes de fonte marinha (ROSA e SILVA, 2016; MADUREIRA et al. 2017).
No litoral sudeste de Limón (Figura 1) foram encontradas as menores concentrações
de microplástico, com excessão de Manzanillo1, que apresentou uma quantidade elevada
(Tabela 1; Figura 3). O litoral de Manzanillo (Figura 1) compreende um arco de praia com
3,7km de extensão, numa área pouco urbanizada e com estrutura para o turismo, com
pousadas, restaurantes, bares, etc. Esse litoral vem apresentando problemas de erosão
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(LIZANO, 2013) e também relacionados ao acúmulo de resíduos sólidos na estreita faixa de
praia; com destaque para Manzanillo1, que apresentou 41 itens de microplásticos, distribuídos
entre fragmentos (29), pellets (6) e fibras (6) (Tabela 1; Figura 3). Além da grande quantidade
de matéria orgânica depositada na praia, provenientes da derrubada de árvores pelas ondas,
nota-se também a introdução no ambiente de lixo, como plásticos variados, borracha, isopor,
nylon e madeira modificada. A grande quantidade de microplásticos na forma de fragmentos
de tamanhos variados aponta para o importante papel da dinâmica costeira no retrabalhamento
desses materiais, conforme ressaltado também por Costa et al. (2010) e Frias et al. (2016).
Esses materiais são facilmente transportados pelas ondas que, conforme Lizano (2007) podem
alcançar até 4m de altura no mar do Caribe sob condição de ventos fortes. Correntes e
oscilações de maré também exercem um papel importante no transporte de resíduos sólidos;as
marés, apesar da baixa amplitude (cerca de 30cm), influenciam na circulação local, que exibe
correntes com velocidades máximas de 20 a 30cm/s (MURILLO, 2001). Os fragmentos
plásticos apresentam cores variadas, com destaque para diferentes tons de azul e verde, como
também encontrado por Frias et al. (2016) em sedimentos no litoral sul de Portugal. Essas
cores apontam para uma composição a partir de metais pesados a base de silicato
(esverdeado) e de cobalto (azul), conforme Cadore et al. (2008). Gandoca, localizada cerca de
7km a sudeste de Manzanillo, compreende um arco praial com 8,2km, dinâmico e com
evidências de erosão em alguns trechos. Trata-se de um litoral não urbanizado, limitado ao sul
pelo Rio Sixaola, na divida com o Panamá (Figura 1). Apesar de pouco frequentada é comum
à presença de resíduos sólidos na estreita faixa de areia da praia, tais como: plásticos diversos,
isopor e madeira modificada, entre outros. Tal como Banano, em Gandoca foram encontrados
recipientes plásticos para óleo lubrificante de motores, geralmente associados a fonte marinha
(SANTOS et al., 2008). A maioria do lixo encontrado exibe um aparente desgaste,
possivelmente causado pelo elevado tempo de exposição no ambiente marinho e, posterior,
exposição na praia aos processos subaéreos.
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Tabela 1: Quantidade de microplásticos encontrados nos setores.
Orientação Praias Micro partículas de plástico
Total Fibra Fragmento Pellet Poliestireno
Noroeste Cieneguita 1 11 7 29 48
Noroeste Aeroporto 5 18 4 1 28
Noroeste Banano - 7 - - 7
Sudeste Manzanillo 1 6 29 6 - 41
Sudeste Manzanillo 2 1 5 1 - 7
Sudeste Gandoca 1 - 4 - - 4
Sudeste Gandoca 2 - 3 - - 3
Total 13 77 18 30 138
Figura 3: Micropartículas de plástico encontradas nos sedimentos.
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4. Considerações finais
As praias de Cieneguita, Manzanillo 1 e Aeroporto, respectivamente, apresentaram as
maiores concentrações de microplásticos em seus sedimentos, com destaque para a
predominância de fragmentos de plástico. A presença destes micro resíduos sólidos pode
gerar sérios danos aos ecossistemas costeiros e marinhos. Os microplásticos encontrados nas
análises apresentaram tamanhos, formas e cores variadas, e a grande maioria apresentou um
aspecto de degaste, o que pode indicar que estes se encontram há muito tempo em ambiente
marinho sendo constantemente retrabalhados pelos processos costeiros.
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