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Edilberto Silva Políticas de Qualidade em TI Políticas de Qualidade em TI Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br [email protected] Aula 03 – CMMI Capability Maturity Model Integration Parte I

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Políticas de Qualidade em TI

Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br [email protected]

Aula 03 – CMMI Capability Maturity

Model Integration Parte I

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Agenda •  Processos •  CMMI

– Definição – Histórico – Objetivos – Características – Representações

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Processo

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Definição Geral de Processo

•  Processo é um conjunto de atividades realizadas com um determinado propósito, podendo incluir: –  Ferramentas –  Métodos e guias –  Pessoas –  Produtos

•  Entradas e saídas

PESSOAS

PROCESSO!TECNOLOGIA

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•  Todos reconhecem a importância de se ter uma equipe de qualidade e motivada, mas mesmo os melhores profissionais não são capazes de obter alto desempenho quando o processo é desconhecido ou ineficiente.

•  O equilíbrio é necessário

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Definição Geral de Processo

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Porque Processo é Importante?

•  Investimentos em tecnologia sem um guia que defina como utilizá-la é um desperdício de recursos.

•  Sem processos claros e eficientes, uma empresa não é escalável.

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Qualidade de Produto e Qualidade de Processo

É obtida por meio de

É alcançada mais facilmente se baseada em

Modelos de maturidade (CMMI/MPS.BR)

Qualidade do produto

de software

Qualidade do processo de

desenvolvimento de software

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Porque usar Modelos como Referência?

•  Modelos definem os requisitos a que os processos devem atender, apresentando flexibilidade em relação a como atendê-los.

•  Modelos, especialmente os estruturados “por estágio”, definem um caminho evolucionário para melhoria de processo.

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Modelos de Melhoria de Processos

“A qualidade de um sistema ou produto é largamente influenciada pela qualidade do processo utilizado

para desenvolvê-lo e mantê-lo.” •  Um modelo de melhoria de processos

–  É uma coleção de elementos estruturados que descrevem as características e melhores práticas de processos efetivos;

–  Auxilia na definição de objetivos e prioridades do esforço de melhoria de processos;

–  Fornece um guia para a melhoria de processos organizacionais.

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Modelos de Melhoria de Processos

•  CMMI - Capability Maturity Model Integration •  http://www.sei.cmu.edu/cmmi/cmmi.html

•  MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro •  http://www.softex.br/mpsbr

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CMMI

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Modelo CMMI • Capability: Qualidade de ser capaz ou apto a realizar uma determinada tarefa ou ação •  Maturity: Estado de estar maduro, totalmente desenvolvido em determinada área • Model: Representação de algo em diferentes contextos (Software, Aquisições, Operações, etc.) •  Integration: Consistência entre modelos e funções organizacionais

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Modelo CMMI •  Um modelo tem como objetivo estabelecer -

com base em estudos, históricos e conhecimento operacional - um conjunto de "melhores práticas" que devem ser utilizadas para um fim específico.

•  Existem dois tipos de modelos do CMMI: o "contínuo" e o "em estágios", que diferem na maneira de implementar, mas basicamente têm o mesmo conteúdo.

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Motivação e Histórico •  Proliferação de

modelos e padrões

–  Diferentes estruturas, formatos, termos, maneiras de medir maturidade;

–  Causa confusão, especialmente quando mais de um modelo é utilizado;

–  Difícil de integrar num único programa de melhoria.

Software

CMM

Systems Security

Engr CMM

Systems Engr CMM

People CMM

IPD CMM

Software Acq CMM

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Evolução do CMMI

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Motivação e Histórico •  Proposta de um modelo integrado que pode ser

utilizado em várias disciplinas; •  Possui foco nas disciplinas de:

–  Desenvolvimento integrado do produto e processo (usada junto com práticas de produção de um produto específico);

–  Desenvolvimento de sistemas (desenvolvimento de sistemas como um todo, incluindo software ou não);

–  Desenvolvimento de Software; –  Subcontratação (aquisição de produtos de

fornecedores).

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Objetivos •  Além da integração dos modelos e redução dos

custos com melhorias de processo, os seguintes objetivos também fazem parte do projeto CMMI: –  Aumento do foco das atividades; –  Integração dos processos existentes; –  Eliminar inconsistências; –  Reduzir duplicações; –  Fornecer terminologia comum; –  Assegurar consistência com a norma ISO 15504; –  Flexibilidade e Extensão para outras disciplinas.

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Objetivo do CMMI O objetivo do CMMI é prover um guia para a melhoria

de processos organizacionais e habilidades de gestão do desenvolvimento, aquisição e

manutenção de produtos e serviços. •  Auxilia a organização a avaliar a eficiência dos seus

processos •  Estabelece prioridades de melhoria e auxilia a

implementação das melhorias •  O CMMI não é um conjunto de processos definidos a

serem utilizados na organização •  O CMMI não é uma metodologia

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CMMI – Constelações Conjunto de componentes para atender uma área

de interesse específica da organização

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CMMI – Disciplinas Áreas de conhecimento disponíveis ao escolher

um modelo CMMI

•  Engenharia de Software (SW): – Cobre o desenvolvimento e

aplicação de métodos para desenvolver e manter softwares

•  Engenharia de Hardware (HW) – Cobre técnicas e tecnologias

para implementar e manter um produto tangível

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CMMI – Disciplinas

•  Engenharia de Sistemas (SE) – Cobre o desenvolvimento de sistemas

como um todo, que podem ou não incluir software

– Software + Hardware

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CMMI – Representações •  Contínua

–  Níveis de Capacidade –  Agrupamento das Áreas de

Processo por Categoria –  Avaliação da capacidade

das Áreas de Processo

•  Por Estágios –  Níveis de Maturidade –  Agrupamento de Áreas de

Processo por Nível –  Avaliação da Organização

como um todo

PMC VAL PP

NC0 NC1 NC2 NC3 NC4 NC5

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IPPD - Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos

•  Dois modelos de abordagem:

– CMMI for Development + IPPD – CMMI for Development

•  IPPD é um complemento opcional

– Cobre a colaboração dos stakeholders relevantes durante a vida do produto, para melhor satisfazer as necessidades, expectativas e requisitos do cliente

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Comparação dos Níveis

Níveis Níveis de Capacidade (Repres. Contínua)

Níveis de Maturidade (Repres. por Estágios)

0 Incompleto N/A

1 Executado Inicial

2 Gerenciado Gerenciado

3 Definido Definido 4 Gerenciado Quantitativamente Gerenciado Quantitativamente

5 Otimizado Otimizado

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CMMI – Por Estágios

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CMMI – Por Estágios

•  Fornece um roteiro de implementação por meio de: –  grupos de área de processo; –  implementação em sequência. –  cada nível funciona como a fundação para o próximo nível

•  Estrutura familiar para aqueles que estão migrando do SW-CMM;

•  Habilidade de gerenciar processos através da organização;

•  Atribui uma classificação do nível de maturidade através dos resultados das avaliações: –  permitindo comparação direta entre as

organizações.

Nível de Maturidade: Grau de melhoria de processo em um conjunto predefinido de áreas de processo nas quais todas as

metas foram satisfeitas.

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CMMI – Por Estágios Vantagens •  Provê uma sequência bem definida de melhoria

de processos •  Permite comparações entre organizações por

meio do uso de níveis de maturidade •  Provê uma única classificação que resume os

resultados das avaliações e permite a comparação simples entre organizações

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CMMI – Por Estágios Desvantagens •  Rigidez na escolha das áreas de processos a

serem melhoradas –  Mesmo se não for de interesse da empresa é

necessário melhorá-lo •  O custo pode ser maior, caso a empresa não

tenha interesse em algumas áreas de processo, mas tenha que implementá-la mesmo assim

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CMMI – Por Estágio

Processo imprevisível, pouco controlado e reativo

Processo caracterizado para projetos e frequentemente reativo

Processo pro-ativo e caracterizado para a organização

Processo medido, controlado e previsível quantitativamente

Foco em melhorias incrementais do processo

Gerenciado Quantitativamente

Inicial

Gerenciado

Definido

1

2

4

5 Otimizado

4

3

2

1

5 Níveis de maturidade

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CMMI – Por Estágio 5 Níveis de maturidade

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CMMI Nível 1 - Inicial

•  Processos são ad hoc e caóticos •  A organização não fornece um ambiente estável

para apoiar os processos •  O sucesso depende do heroísmo e da

competência de pessoas individualmente •  Organizações neste nível se comprometem

além de sua capacidade, abandonam o processo em momentos de crise e são incapazes de repetir os próprios sucessos

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CMMI Nível 2 – Gerenciado

•  Os processos são planejados e executados de acordo com uma política

•  Recursos adequados e pessoas experientes são envolvidos para produzir saídas controladas

•  Inclui medição, controle e revisão dos processos

•  É alcançado pelas metas específicas das áreas de processo de nível 2 e a meta genérica 2

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CMMI Nível 3 – Definido

•  Processos são bem caracterizados e entendidos, e são descritos em padrões, procedimentos, ferramentas e métodos

•  No nível 2, cada projeto tinha seus padrões, procedimentos, etc... No nível 3 há um padrão da organização

•  Os projetos estabelecem seus processos adaptando este padrão

•  É alcançado pelas metas específicas das áreas de processos de nível 2 e 3 e metas genéricas 2 e 3

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CMMI Nível 4 – Gerenciado

Quantitativamente •  Objetivos quantitativos são estabelecidos para

a qualidade e desempenho dos processos •  Medições são feitas por meio de técnicas

estatísticas e quantitativas, apenas para os subprocessos mais relevantes

•  É alcançado pelas metas específicas das áreas de processo de nível 2, 3 e 4 e metas genéricas 2 e 3

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CMMI Nível 5 – Em Otimização •  Os processos são melhorados continuamente

com base no entendimento quantitativo das causas comuns de variações inerentes aos processos

•  As melhorias são escolhidas e comparadas ao seu custo e impacto na organização

•  É alcançado pelas metas específicas das áreas de processo de nível 2, 3, 4 e 5 e metas genéricas 2 e 3

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CMMI – Contínua

30 Fernando Pedrosa Lopes

REQM PP

Cap

acid

ade

PMC

Representação Contínua

etc…

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CMMI – Contínua

•  Maior flexibilidade focando em áreas de processo específicas de acordo com metas e objetivos de negócio;

•  Permite a comparação de áreas de processo entre diferentes organizações;

•  Estrutura familiar para aqueles que estão migrando da comunidade de engenharia de sistemas;

•  Foco bem definido nos riscos específicos de cada área de processo;

•  Estrutura compatível com o padrão ISO/IEC 15504.

Nível de Capacidade: Alcance de um determinado patamar de melhoria caracterizado pela satisfação de um conjunto de

práticas genéricas e específicas em uma determinada área de processo.

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CMMI – Contínua Vantagens •  Oferece máxima flexibilidade na utilização do

modelo para a melhoria de processos –  A organização pode escolher a ordem de melhoria

que melhor se encaixa a seus objetivos •  Permite comparação com outras organizações

processo a processo •  Fácil comparação com a ISO 15504

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CMMI – Contínua Desvantagens •  Os processos da organização que precisam ser

melhorados devem ser conhecidos previamente –  Nem sempre isso é possível

•  Flexibilidade de escolha não é de 100% –  Existem dependências entre as áreas de processo –

isto pode limitar as escolhas da organização •  Maior retorno sobre o investimento de empresas

com abordagem contínua ainda não foi comprovado

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CMMI – Contínua

5 Otimizado

4 Gerenciado Quantitativamente

3 Definido

2 Gerenciado

1 Executado

0 Incompleto

Foco em melhorias incrementais e contínuas do processo

Processo medido, controlado e previsível quantitativamente

Processo padrão para a organização

Planejado, executado e controlado (satisfaz metas genéricas)

Satisfaz metas específicas

Não realizado ou parcialmente realizado.

6 Níveis de capacidade

30 Fernando Pedrosa Lopes

REQM PP

Cap

acid

ade

PMC

Representação Contínua

etc…

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CMMI Contínua x Por Estágios

•  Comparação entre as representações

Contínua Por estágios Maior flexibilidade para a ordem da melhoria dos processo

Caminho predefinido e garantido com estudos de caso e dados de ROI

Foco na melhoria dentro das áreas de processos

Foco na melhoria organizacional

Melhoria das área de processos pode ocorrer independentemente

Resultados gerais são sumarizados em um nível de maturidade

A avaliação de fornecedores pode focar em áreas de maior risco

Os nível de maturidade são discriminadores comuns

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CMMI Contínua x Por Estágios

•  Para alcançar o nível de maturidade 2, todas as áreas de processo associadas ao nível de maturidade 2 devem alcançar o nível de capacidade 2 ou níveis superiores.

•  Para alcançar o nível de maturidade 3, todas as áreas de processo associadas aos níveis de maturidade 2 e 3 devem alcançar o nível de capacidade 3 ou níveis superiores.

•  Para alcançar o nível de maturidade 4, todas as áreas de processo associadas aos níveis de maturidade 2, 3 e 4 devem alcançar o nível de capacidade 3 ou níveis superiores.

•  Para alcançar o nível de maturidade 5, todas as áreas de processo do modelo devem alcançar o nível de capacidade 3 ou níveis superiores.

``

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CMMI – Estrutura •  Áreas de Processos (PAs)

–  Metas específicas e genéricas

–  Práticas específicas e genéricas

–  Objetivos das Área de Processo

–  Notas de introdução

–  Produtos de trabalho típicos –  Subpráticas

–  Orientação para aplicação –  Áreas de processo Relacionadas

Requerido

Esperado

Informativo

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CMMI - Componentes

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Estrutura das

Representações

CMMI para Desenvolvimento Versão 1.2

Capítulo 3 – Níveis de Maturidade e de Capacidade 32

Ambas representações permitem a implementação de melhorias de processo visando satisfazer aos objetivos estratégicos e apresentam essencialmente a mesma filosofia, utilizando os mesmos componentes do modelo.

'*&!1&'0

A Figura 3.1 ilustra as estruturas das representações contínua e por estágios. As diferenças aparecem imediatamente quando se observa a estrutura de ambas representações: enquanto a representação por estágios utiliza níveis de maturidade, a representação contínua utiliza níveis de capacidade.

Áreas de Processo

Representação Contínua

Representação por Estágios

Níveis de Capacidade

Práticas Genéricas

Metas Genéricas Metas Específicas

Práticas Específicas

Áreas de Processo

Níveis de Maturidade

Metas Específicas Metas Genéricas

Práticas Específicas Práticas Genéricas

Figura 3.1 Estruturas das Representações Contínua e por Estágios

O que pode chamar atenção ao comparar essas duas representações é a semelhança entre elas. Ambas têm os mesmos componentes (por

CMMI para Desenvolvimento Versão 1.2

Capítulo 3 – Níveis de Maturidade e de Capacidade 32

Ambas representações permitem a implementação de melhorias de processo visando satisfazer aos objetivos estratégicos e apresentam essencialmente a mesma filosofia, utilizando os mesmos componentes do modelo.

'*&!1&'0

A Figura 3.1 ilustra as estruturas das representações contínua e por estágios. As diferenças aparecem imediatamente quando se observa a estrutura de ambas representações: enquanto a representação por estágios utiliza níveis de maturidade, a representação contínua utiliza níveis de capacidade.

Áreas de Processo

Representação Contínua

Representação por Estágios

Níveis de Capacidade

Práticas Genéricas

Metas Genéricas Metas Específicas

Práticas Específicas

Áreas de Processo

Níveis de Maturidade

Metas Específicas Metas Genéricas

Práticas Específicas Práticas Genéricas

Figura 3.1 Estruturas das Representações Contínua e por Estágios

O que pode chamar atenção ao comparar essas duas representações é a semelhança entre elas. Ambas têm os mesmos componentes (por

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Área de Processo •  Conjunto de práticas relacionadas em uma

área que, quando implementadas conjuntamente, satisfazem a um conjunto de metas consideradas importantes para a realização de melhorias naquela área.

•  Todas as áreas de processo do CMMI são comuns às representações contínua e por estágios.

•  22 áreas de processos na versão 1.3

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Metas e Práticas - Específicas e Genéricas

•  Metas Específicas e Práticas Específicas – aplicam-se a uma Área de Processo

particular –  relacionadas à dimensão do processo

•  Metas Genéricas e Práticas Genéricas –  relacionadas à dimensão da capacidade ou

maturidade –  aplicam-se a todas as áreas de processo.

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Metas e Práticas

•  Metas Específicas –  Componente requerido do modelo

que descreve as características peculiares que devem estar presentes para satisfazer à área de processo.

•  Práticas Específicas –  Componente esperado do modelo que

é considerado importante para satisfazer à meta especifica associada. As práticas específicas descrevem as atividades esperadas para satisfazer às metas específicas de uma área de processo.

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Metas e Práticas •  Metas Genéricas

–  Componente requerido do modelo que descreve as características necessárias para institucionalizar os processos que implementam uma área de processo

–  De 1 a 5 GG GG Progressão de Processos

–  GG1 Processo Executado –  GG2 Processo Gerenciado –  GG3 Processo definido –  GG4 Processo Gerenciado Quantitativamente –  GG5 Processo em Otimização

Na representação por estágios, apenas as metas genéricas 2 e 3 são utilizadas

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Metas e Práticas

•  Práticas Genéricas –  Componente esperado do

modelo considerado importante para satisfazer à meta genérica associada.

–  As práticas genéricas associadas à meta genérica descrevem as atividades esperadas para se satisfazer à meta genérica e contribuem para a institucionalização dos processos associados à área de processo.

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Exemplo para "Gestão de Requisitos”

•  Descrição –  Uma Área de Processo de Engenharia do Nível de

Maturidade 2

•  Objetivos –  Fornecer subsídios para gerenciar os requisitos dos

produtos e componentes de produto do projeto e identificar inconsistências entre esses requisitos e os planos e produtos de trabalho do projeto.

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Exemplo para "Gestão de Requisitos”

•  Meta Específica – SG1 Gerenciar Requisitos

–  Requisitos são gerenciados e as inconsistências são identificadas em relação aos planos de projeto e produtos de trabalho.

•  Práticas Específicas –  SP 1.1 Obter Entendimento dos Requisitos –  SP 1.2 Obter Comprometimento com os Requisitos –  SP 1.3 Gerenciar Mudanças nos Requisitos –  SP 1.4 Manter Rastreabilidade Bidirecional dos Requisitos –  SP 1.5 Identificar Inconsistências entre Produtos

de Trabalho, Planos de Projeto e Requisitos

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Exemplo para "Gestão de Requisitos”

•  Meta Genérica (apenas para rep. Contínua) GG 1 Satisfazer Metas Específicas

–  processo apoia e permite a satisfação das metas específicas da área de processo, transformando produtos de trabalho de entrada identificáveis em produtos de trabalho de saída identificáveis.

•  Prática Genérica (apenas para rep. Contínua) GP 1.1 Executar Práticas Específicas

–  Executar as práticas específicas do processo de gestão de requisitos, desenvolvendo produtos de trabalho e fornecendo serviços, de modo a satisfazer às metas específicas da área de processo.

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Exemplo para "Gestão de Requisitos”

•  Meta Genérica –  GG 2 Institucionalizar um Processo Gerenciado

•  Prática Genérica –  GP 2.1 Estabelecer uma Política –  GP 2.2 Planejar o Processo –  GP 2.3 Fornecer Recursos –  GP 2.4 Atribuir Responsabilidades –  GP 2.5 Treinar Pessoas –  GP 2.6 Gerenciar Configurações –  GP 2.7 Identificar e Envolver as Partes Interessadas Relevantes –  GP 2.8 Monitorar e Controlar o Processo –  GP 2.9 Avaliar Objetivamente a Aderência –  GP 2.10 Revisar Status com a Gerência de Nível Superior

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Processos x Categoria Categoria Área de Processo

Gestão de Processos

(5)

•  Foco nos Processos Organizacionais •  Treinamento Organizacional •  Implantação de Inovações nas Organizações •  Definição dos processos da Organização + IPPD •  Desempenho dos processos da Organização

Gestão de Projetos

(6)

•  Planejamento de Projetos •  Gestão quantitativa de projetos •  Gestão de Riscos •  Monitoramento e Controle do Projeto •  Gestão de Contrato com Fornecedores •  Gestão Integrada de Projetos + IPPD

Engenharia

(6)

•  Gestão de Requisitos •  Desenvolvimento de Requisitos •  Solução Técnica •  Verificação •  Validação •  Integração de Produto

Suporte (5)

•  Gestão de configuração •  Garantia da Qualidade de Processo e de Produto •  Medição e análise •  Análise e Tomada de Decisão •  Análise e resolução de Causas

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Discussão

e Dúvidas

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