Plástico Nordeste #17

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Plástico Nordeste #17

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Expediente

Conceitual - Publicações Segmentadas

www.plasticonordeste.com.br

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Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Redação:

Brigida Sofia e Gilmar Bitencourt

Consultor de Redação: Júlio Sortica

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Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Débora Moreira e Magda Fernandes

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Capa: divulgação

Plástico Nordeste é uma publicação

da editora Conceitual - Publicações

Segmentadas, destinada às indústrias

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª

e 1ª geração petroquímica nos Estados da

Região Nordeste e no Brasil, formadores

de opinião, órgãos públicos pertinentes à

área, entidades representativas, eventos,

seminários, congressos, fóruns, exposi-

ções e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados

não correspondem necessariamente àque-

las adotadas pela revista Plástico Nordes-

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Tiragem: 3.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

04 – Da RedaçãoPor Melina Gonçalves

06 - Plast VipEduardo Bezerra, do CIN/Ceará

10 - Fórum do PlásticoEvento em Alagoas reúne a cadeia produtiva

20 - DestaqueUm panorama da distribuição nacional

24 - SetorialPernambuco no foco

26 - EventoRecicla NE: resultado positivo

28 - Foco no VerdeAções voltadas à sustentabilidade

30 - Giro NEAs notícias do setor na região

32 - Bloco de NotasAs últimas do plástico no Brasil

34 - Anunciantes + AgendaEventos e parceiros da edição

“A glória é fugaz, mas a obscuridade dura para sempre.”

(Napoleão Bonaparte)

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A edição que está em suas mãos caro leitor, traz diver-sas notícias que demonstram a evolução da indústria nordestina. Para começar, uma entrevista com o Su-perintendente do Centro Internacional de Negócios

do Ceará, Eduardo de Castro Bezerra Neto. A unidade está li-gada a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e foi criada com o principal objetivo de apoiar o empresário, em especial o industrial, a exportar seus produtos. Tal ação mostra a preocupação do estado em fomentar os negócios das empresas locais, além de sua pró atividade em criar um núcleo específico para viabilizar este processo.

Outra matéria que igualmente reflete o desenvolvimen-to do nordeste na busca por resultados práticos no mundo industrial é a realização do 1º Fórum Regional da Indústria do Plástico, que acontece nos dias 08 e 09 de novembro, em Maceió (AL). O encontro foi muito bem organizado, tendo como realizadores a Cadeia Produtiva da Química e do Plásti-co de Alagoas - Governo do Estado de Alagoas /por meio da Seplande - Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvol-vimento Econômico, Sebrae de Alagoas, FIEA/Senai, Braskem e Sinplast de Alagoas e contando com o apoio da Abiplast, Assedi-MD e Adedi. Esta iniciativa mostra que o setor na re-gião está realmente engajado não apenas na obtenção de resultados lucrativos, mas também em proporcionar aprendi-zado e conhecimento a cadeia produtiva do plástico.

E o desenvolvimento nordestino não para por aí. Esta edição conta ainda com a cobertura jornalística de um im-portante evento na área da reciclagem, que aconteceu em Fortaleza (CE). A 3ª edição da Recicla Nordeste apresentou, além de inovações na área, seminários pertinentes ao setor, unindo tecnologia e informação em um só lugar. O even-to contou com a participação de 4.000 visitantes. O volume de negócios fechados atingiu R$ 6.540.000,00 enquanto os prospectados chegou a R$ 5.000.000,00.

Além de demonstrar a força regional, o leitor ainda poderá conferir nas próximas páginas uma reportagem sobre o desem-penho do setor de distribuição de resinas, a participação do nordeste neste contexto, e os impactos para toda a cadeia pe-troquímica da elevação da alíquota de importação para os PEs e do aumento nos preços das resinas nacionais. Boa leitura!

A Força que vem do nordeste

"A 3ª edição da Recicla Nordeste apresentou, além de inovações na área, seminários pertinentes ao setor, unindo tecnologia e informação em um só lugar. "

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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Em um mundo globalizado, onde as distâncias físicas foram reduzidas e as relações comerciais tornaram-se mais estreitas, é preciso estar preparado para vencer desafios no cenário internacional. Esse é o foco do Centro Internacional de Negócios (CIN do Ceará).

O sucesso ou fracasso de um projeto depende de muitos fa-tores, mas principalmente da competência, dedicação e co-nhecimento do setor em foco. No Ceará, um dos estados brasileiros que vive exitosas experiências em busca do de-

senvolvimento econômico num mundo globalizado, a criação Centro Internacional de Negócios (CIN/CE), a unidade da Federação das Indús-trias do Estado do Ceará (FIEC) que auxilia os empresários cearenses a ingressarem no mercado internacional foi uma medida acertada.

Com o objetivo de fomentar a cultura exportadora no Ceará, o CIN/CE possui um vasto portfólio de produtos e serviços que visam o benefí-cio das empresas na expansão e difusão de seus negócios. Componente da Rede Brasileira de CINs, coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o CIN/CE vem se destacando como centro de referência em relações internacionais para as empresas industriais do Ceará, con-

CIN/CE vive o desafio de estimular a exportação

PLAST VIP NE Eduardo Bezerra

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tribuindo, em parceria com instituições públicas e privadas, para o desenvolvi-mento econômico includente e sustentá-vel do Ceará e do Brasil.

E no comando desta verdadeira unidade de desbravamento comercial está o Superintendente do CIN/CE, Edu-ardo de Castro Bezerra Neto, um pro-fissional de reconhecida capacidade administrativa. Cearense de Fortale-za, bacharel em Direito e em Ciências Econômicas, com título de Master of Science (MS) pela University of Arizona, Tucson, U.S.A.(1971), já exerceu cargos no Banco do Nordeste e no Governo do Estado. Também é professor titular e de pós-graduação na Universidade Estadu-al do Ceará. Eduardo Bezerra concedeu entrevista à revista Plástico Nordeste onde revela um pouco das ações, dos planos e desafios do CIN/CE.

Revista Plástico Nordeste - Como era desenvolvido o relacionamento do Ce-ará no cenário internacional antes do CIN? Eduardo de Castro Bezerra Neto - As ações voltadas ao comércio exterior eram desconexas. Não havia no Estado um local de apoio ao empresário para prestar suporte nas questões relacio-nadas a exportação e importação, bem como as ações de sensibilização da cul-tura exportadora eram esparsas. Plástico Nordeste - Com a criação do CIN, quais foram as mudanças e os be-nefícios às empresas e entidades ce-arenses? Eduardo Bezerra - O CIN foi criado com o principal objetivo de apoiar o empresário, em especial o industrial, a exportar seus produtos. Através do serviço de assessoria, o empresário passou a ter um local onde ele encon-tra todas as informações necessárias para iniciar seu projeto de exportação. Quando o demandado pela empresa não pode ser atendido pelo CIN (ex.:

financiamento), o CIN encaminha para as entidades parceiras. Plástico Nordeste - O CIN foi um dos três primeiros órgãos com esse perfil a ser instituído no Brasil e o primei-ro no Nordeste-Norte? Que vantagem isso traz para o Ceará? Eduardo Bezerra - O CIN-Ceará foi o pioneiro do Norte-Nordeste e auxiliou a implantação dos demais CINs da re-gião. Hoje somos referência no âmbito da Rede CIN, sendo um dos mais ativos e com um amplo portfólio de serviços a serem ofertados ao empresário.

Plástico Nordeste - Quais os tipos de serviços que o CIN presta às empresas e entidades? Eduardo Bezerra - O portfólio de servi-ços do CIN pode ser dividido em 4 áreas principais: 1) Área de Promoção Comer-cial - são realizadas missões empresa-riais para ferias internacionais, missões institucionais com caráter prospectivos e encontros de negócios entre empresá-ros brasileiros e estrangeiros, com o ob-jetivo de fechamento de negócios. Plástico Nordeste - Qual o maior de-safio do CIN na atual conjuntura eco-nômica internacional? Eduardo Bezerra - O maior desafio é o contínuo estímulo ao exportador das vantagens da exportação. Num cenário mundial adverso, as empresas tendem a voltar-se ao mercado interno e aban-

donarem as iniciativas voltadas ao co-mércio exterior e o papel do CIN e es-tar permanentemente mostrando que a exportação vale a pena e é uma grande oportunidade para a empresa. Plástico Nordeste – Como funciona a estrutura do CIN no exterior? Tem es-critória em algum cidade?Eduardo Bezerra - O CIN não possui escritório. A CNI (Confederação Nacio-nal da Indústria) em parceria com a Apex-Brasil possuem o BBA - Brazilian Business Affairs, que representa os inte-resses da indústria brasileira na Europa. Quando temos alguma ação nesse con-tinente, normalmente recorremos a eles para nos auxiliarem na marcação de visi-tas técnicas ou reuniões com entidades homologas. Plástico Nordeste - Como é o relacio-namento do CIN com a APEX?Eduardo Bezerra - Desde 2008, a CNI, APEX e FIEC assinaram um convênio de cooperação para a criação de uma Uni-dade de Atendimento APEX. Sediada no CIN, a unidade objetiva promover o acesso das empresas cearenses aos ser-viços da Agência, bem como fazer aten-dimento empresarial para diagnosticar sua maturidade exportadora. Neste ano foram lançadas somente 5 Unidades de Atendimento no Brasil e o Ceará foi a única do Norte/Nordeste (as outras 4 fo-ram instaladas nos estados de RS, SC, PR e MG). Agora, são ao total 13 UAs. >>>>

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O mercado chinês é atraente e o Ceará procura

ampliar as relações através de missões

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Plástico Nordeste - Qual o papel do Diretório de Exportadores e Importa-dores? Eduardo Bezerra - O Diretório EXIM é um cadastro das empresas exportadoras e importadoras, atualizado anualmente, e tem como objetivo principal facilitar a realização de negócios através de infor-mações sobre quem exporta e/ou importa e os principais produtos comercializados no Estado. Também, é uma ferramenta para divulgação dos produtos cearenses junto a instituições internacionais, tais como Embaixadas Brasileiras, parceiros internacionais, etc. Plástico Nordeste - Quem são atual-mente os maiores parceiros interna-cionais do Ceará? Em que setores?Eduardo Bezerra - Os principais par-ceiros são Estados Unidos, Argentina, Holanda e China. Os setores Calçados, Couros, Castanha de Caju, Fruticultura e Têxteis. Plástico Nordeste - O que vem a ser a Inteligência Comercial e como fun-ciona? Eduardo Bezerra - A Inteligência Comer-cial é a área do CIN de Estudos e Análises. A IC é a transformação de dados brutos em informações estratégicas que auxiliam o empresário na tomada de decisão, tais como para quais mercados exportar seus produtos, quais são as barreiras existen-tes, potenciais importadoras, etc. Plástico Nordeste - O CIN e a FIEC apóiam a feira Recicla Nordeste? Qual o objetivo e os benefícios? Eduardo Bezerra - O apoio a Recicla Nordeste é dado por acreditar que o setor de reciclagem e de plásticos tem grande potencial e pode ser tornar um setor de destaque na economia cearense.

Plástico Nordeste - Qual a importân-cia do setor calçadista cearense, o maior exportador do Brasil no setor, na agenda do CIN?

Eduardo Bezerra - Assim como para o setor calçadista, o CIN desenvolve pro-jetos e ações em todos os setores in-dustriais exportadores ou com poten-cial exportador. Estando dentro de uma federação de indústria, nossa missão é trabalhar para desenvolver a indústria local e, consequentemente, desenvolver o Estado. Nossa meta é fazer com que o produto cearense se torno competitivo internamente e também globalmente.

Plástico Nordeste - Do ponto de vista do setor plástico, com a produção de Grendene e outra indústrias, como vê as possibilidades de expansão das ex-portações de calçados plásticos?Eduardo Bezerra - O Ceará é hoje o Es-tado que mais exporta calçados, em volu-me, no país. O setor calçadista, apesar de estar sofrendo com a crise mundial, esta se recuperando e tende ainda a crescer. A cadeia produtiva calçadista da região do Cariri, interior do Estado, apresenta--se como o seguimento mais importan-te da indústria local. São 250 empresas formais, que correspondem a 43,27% das indústrias do setor no Estado, oferecendo 10.205 vagas, correspondente a 15,74% dos empregos diretos do setor do Estado. Plástico Nordeste - Qual o tipo de apoio que o CIN presta às empresas

em feiras e missões? O CIN estará na K 2013 - a maior feira de plástico do mundo, na Alemanha?Eduardo Bezerra - O CIN/CE realiza missões empresariais com o objetivo de facilitar a promoção comercial das em-presas e produtos cearenses no exterior. As missões empresariais são focadas em feiras internacionais e possibilitam que as empresas encontrem soluções inova-doras para seus produtos e processos, ampliem sua rede de contatos comerciais e obtenham informações essenciais para competir no mercado externo. Na Feira K, o CIN por solicitação do SINDIVERDE, estará preparando um grupo de empresá-rios cearenses para participar e prospec-tar novos negócios na feira. Plástico Nordeste - Como é o relacio-namento do CIN/CE com os Centros de outros Estados?Eduardo Bezerra - O CIN/CE, como dito anteriormente, é tido como o Cen-tro de referência do Norte-Nordeste e tem um ótimo relacionamento com os CINs dos outros Estados do Brasil. Parti-cipamos ativamente das ações da Rede CIN que, atualmente, está executando os projetos definidos no Planejamento Estratégico, de uniformizar os serviços prestados por todo o país e nivelar a qualidade do atendimento.

PLAST VIP NE Eduardo Bezerra

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O apoio do CIN é fundamental para realizar negócios

de importação/exportação

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Alagoas debate a indústriaProgramação

Dia 08/11/2012

Manhã08:00 – 09:00 – Credenciamento 09:00 – 09:30 – Solenidade de Abertura 09:30 – 10:15 – Palestra 1A competitividade da indústria brasileira de transformados plásticos.José Ricardo Roriz - Presidente Abiplast 10:15 – 10:45 – Coffee Break10:45 – 11:30 – Palestra 2A importância do plástico na vida do brasileiro.José Carlos Pinto – Coppetec/ UFRJ 11:30 – 12:00 - Painel Mediador• Representante da BraskemDebatedores• Representante da Universidade Federal de Alagoas - UFAL• José Ricardo Roriz - Presidente Abiplast• José Carlos Pinto – Coppetec/ UFRJ 12:00 – 13:30 – Almoço Tarde13:30 – 14:15 – Palestra 3Desempenho e expectativas para a indústria de transformados plásticos 2012-2013.Marcos Ferreira do Nascimento - Analista Econômico ABIPLAST 14:15 – 15:00 - Palestra 4Inovação na indústria do plásticoPatrick Teyssonneyre – Braskem 15:00 – 15:30 – Coffee Break 15:30 – 16:15 – Palestra 5Panorama da indústria do Plástico e da Química e oportunidades de negócios.José Luiz Zuñeda – Consultor Braskem 16:15 – 17:00 – Palestra 6O impacto da Política Nacional de Resíduos Sólidos na Cadeia Produtiva da Química e do Plástico.Simone Carvalho Levorato Fraga - Assesora Técnica 17:00 – 18:00 - Encerramento – Considerações Finais18:00 – 20:00 – Coquetel Dia 09/11 Manhã08:00 – 09:30 – Visita Técnica – Unidade Braskem PVC10:00 – 12:00 - Visita Técnica – NTPlas/Senai/AL

Com quase um século de existência a indústria brasileira de transforma-ção de material plástico tem con-tribuído de maneira significativa

para o progresso socioeconômico do País. O plástico já faz parte do cotidiano de todos. A produção nacional, com crescente qualida-de, está presente em praticamente todos os setores da economia, fornecendo produtos para os segmentos: eletroeletrônico, cosmé-ticos, farmacêutico, automotivo, brinque-dos, alimentício, construção civil, agrícola, utilidades domésticas, higiene, limpeza, cal-çados, aviação e médico-hospitalar.

“Eventos do porte deste Fórum conso-lidam ainda mais a importância da Cadeia da Química e do Plástico em Alagoas, já respon-sável pela instalação de indústrias de grande porte que vêm mudando a realidade do Estado e contribuindo para o desenvolvimento eco-nômico e social da nossa população”, destaca o secretário do Planejamento e do Desenvol-vimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Segundo dados da Abiplast (Associa-ção Brasileira da Indústria do Plástico) de 2011, o setor de transformados plásticos é o 3º maior empregador da indústria de trans-formação brasileira, com 351.306 postos de trabalho, equivalente a 4% do total de empregos da indústria nacional. São 11.524 empresas no Brasil (1.100 empresas no Nor-deste) – 94% das empresas são de micro e pequeno porte. No ano passado o setor re-gistrou um faturamento de R$ 50,68 bilhões.

Diante da importância do setor e da necessidade de estimular o crescimento sus-tentável sob a ótica da inovação e da sus-tentabilidade, o Fórum do Plástico reunirá todos os elos da cadeia de transformados plásticos do Nordeste, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da indús-tria e proporcionar a troca e ampliação do conhecimento a todas as entidades repre-sentativas do setor.

Como fruto de um trabalho integrado, Alagoas tornou-se o maior produtor de PVC da América Latina e possui uma estruturada Cadeia Produtiva da Química e do Plástico, constituída por mais de 60 empresas. Desta Cadeia fazem parte indústrias da primeira, segunda e terceira geração, sendo conside-rada uma referência no País.

Fórum do Plástico

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Com a força da integração

Há muito tempo que Alagoas mere-cia um evento deste porte e com este objetivo. Assim também pen-sa o secretário do Planejamento e

do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes. “Com foco na geração e dissemina-ção do conhecimento, o Fórum Regional da Indústria do Plástico é uma excelente opor-tunidade para que todos os envolvidos na cadeia produtiva - empresários, pesquisado-res, representantes do poder público e estu-dantes – discutam alternativas para o cresci-mento do setor. O cronograma de atividades foi definido de maneira precisa, trazendo os principais temas e tendências dentro do panorama geral do setor químico-plástico. Especialistas de Alagoas e de todo o Brasil estarão trabalhando, durante os dois dias do evento, temas como as oportunidades de ne-gócio do setor, sustentabilidade, as expecta-tivas para a indústria de transformados de plástico, entre outros”, destaca.

Gomes ressalta que esse vasto leque de assuntos leva a crer que o Fórum pode ser considerado um marco no desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Química e do Plásti-co de Alagoas, que vem se consolidando ano após ano, por conta do trabalho integrado de todos os órgãos e instituições participan-tes – Governo do Estado, Sebrae, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), Braskem, Sindicado das Indústrias de Plásti-

co e Tinta de Alagoas (Sinplast), Associação das Empresas do Distrito Industrial Governa-dor Luiz Cavalcante (Adedi) e Associação das Empresas do Distrito Industrial de Marechal Deodoro (Assedi-MD).

As ações do Governo do Estado foram e são consideradas fundamentais para o su-cesso atual. Gomes explica o sistema. “O que leva o crescimento do setor químico-plástico e de toda a área industrial em Alagoas é a política de desenvolvimento econômico im-plantada pela atual gestão de governo, que

aproximou o poder público da iniciativa privada. Essa integração fez com que o Es-tado avançasse de maneira vertiginosa, as estatísticas comprovam isso. Desde 2007, o Governo atraiu dezenas de indústrias, pro-porcionou aos pequenos e médios negócios mais espaço e reestruturou e ampliou polos e distritos industriais para melhor atender o setor produtivo. Sem sombra de dúvidas, especialmente no segmento da química e do plástico, que conta com uma política de incentivos fiscais, creditícios e locacionais bem definidos e um Polo (Multifabril Indus-trial José Aprígio Vilela) estruturado, o Es-tado de Alagoas vive um novo momento”, avalia.

E com base no presente, da Braskem, Krona e outros projetos, o futuro se mos-tra animador. “O impacto da nova planta da Braskem, que proporcionou a Alagoas o títu-lo de maior produtor de PVC da América La-tina, já pode ser observado. O Estado se tor-nou uma referência para o restante do país. A Braskem passa a ser uma grande âncora para atração de grandes e médias empresas

Wander Lobo, presidente do Sinplast-AL, tem sido um forte apoiador do segmentoG

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do setor químico e plástico. A chegada de novos empreendimentos nos leva a projetar uma consolidação definitiva de toda a ca-deia em um curto espaço de tempo. Por isso a importância do fortalecimento institucio-nal da Cadeia, que vem ganhando cada vez mais visibilidade e importância estratégica dentre e fora de Alagoas”, completa.

Abiplast em buscade competitividade

O Fórum é um evento tão necessário que a palestra de abertura será do presiden-te da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Co-elho. O foco de sua apresentação é justa-mente para municiar os participantes para debater o cenário atual, de desafios. “A competitividade da indústria brasileira de transformados plásticos”. Este foi o tema es-colhido pelo presidente para trazer o debate para um plano mais concreto. “O importante é abrir um processo de discussão para que se possa trocar idéias e interagir”, ressalta.

“O Fórum é importante porque nos permite falar sobre transformações e opor-tunidades da indústria do plástico. A re-gião Nordeste está crescendo e Alagoas se destaca nesse cenário, e mais ainda com a nova planta de PVC da Braskem e o inves-timento da Krona”, lembra Roriz Coelho. “Só estes fatos demonstram a importân-cia do evento e Alagoas tem alavancado bastante um conjunto de esforços para se desenvolver”, comenta.

Segundo o dirigente, a forma de a Abiplast contribuir para que o setor plás-tico de Alagoas tenha um desenvolvimen-to adequado é justamente este: participar e colocar as experiências da entidade dis-poníveis ao setor local. “E isso tem sido feito porque o presidente do Sinplast, o Wander Lobo, faz parte da Abiplast e sempre tem comparecido para estar atua-lizado com as questões do setor e divul-gar entre seus associados”, comenta.

Sinplast-AL comfoco em sustentabilidade

Uma das entidades mais atuantes no

desenvolvimento do setor químico-plásti-co de Alagoas é o Sindicato das Industrias de Material Plástico e Tintas de Alagoas – Sinplast-AL. O presidente Wander Lobo não mediu esforços para que o Fórum fosse realizado. “A importância é mostrar à sociedade, aos estudantes e ao setor produtivo a importância da Química e do Plástico, no dia a dia, e suas inovações e que tudo isso é possível preservando o meio ambiente”, ressalta o dirigente.

O setor de transformação do plástico está em franco crescimento em Alagoas. Segundo Wander Lobo, o Estado conta hoje com aproximadamente com 60 empresas e cerca de 3.500 empregos diretos. O setor mais expressivo é o de PVC; o consumo anu-al de resinas é de 60.000 toneladas por ano; participação no PIB Estadual: R$ 22 Bi, PIB Indústria: R$ 5,5 Bi, sendo que, 55% (3 Bi) do PIB industrial pertencem à indústria açu-careira. A participação da indústria do plás-tico no PIB Estadual é de 16,8% dos 45% (2,5 Bi) do PIB Industrial. “O setor há dez anos, contava com 25 empresas, cerca de 1.200 empregados e desmanchava 20.000 toneladas por ano”, revela Wander Lobo.

O esforço foi grande, mas recompen-sado e o presidente do Sinplast destaca que entre as principais ações para o setor foi a criação da CPQP - Cadeia Produtiva da Quí-mica e do Plástico, voltada especificamente para o estudo e desenvolvimento do setor, mudanças na lei de incentivo fiscal, especí-

fica para o setor, curso de formação de mão de obra, cursos de gestão, ISO, bem como ações na área de reciclados. “Também foi criado o NTPlás para formação de mão de obra”, lembra.

O avanço do setor plástico em Alagoas deve-se a um conjunto de ações e pela in-tegração entre vários setores, entre eles o Governo do Estado de Alagoas. Wander Lobo diz que o Governo é um elo muito importan-te da cadeia, cujo papel principal é prospec-tar novas empresas do segmento para Alago-as, além de disponibilizar incentivos fiscais creditícios e locacionais para essas novas empresas. O setor privado também tem grande importância e o dirigente destaca as ações da Braskem. “A empresa é a âncora de toda a cadeia, fornecendo matéria prima e incentivando a vinda de outras indústrias para o estado de alagoas, não só exportar matéria prima, mas também os produtos fi-nais agregando valor e gerando mais mão de obra”, avalia.

Sobre o papel da Assedi-MD e Adedi, Wander Lobo fez um comentário objetivo. “São Associações das empresas do Distrito Industrial de Marechal Deodoro e Distrito Industrial de Maceió, onde fica instala-da a maior parte das empresas do setor Químico e Plástico, no qual seu o papel fundamental é manter um ambiente favo-rável para instalação e manutenção das empresas”, explica. E completa sua parti-cipação destacando que com a nova planta da Braskem espera que ocorra a atração da novas indústrias para Alagoas.

FIEA destacaempregos e produção

A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA) também demonstra sua satisfação com o bom momento e com o evento. Segundo o presidente José Carlos Lyra de Andrade, a realização do Fórum Es-tadual da Cadeia do Plástico em Alagoas é mais um passo no desenvolvimento da in-dústria de transformados plásticos, pois será mais uma oportunidade para a troca e am-pliação do conhecimento entre as entidades representativas do setor, sejam eles empre-sários, sindicatos, fornecedores, investido-res, pesquisadores ou profissionais.

O dirigente sabe que um processo evo-lutivo que culmina com empreendimentos como a unidade de PVC causam forte impac-to em toda a cadeia. “A inauguração da plan-

Fórum do Plástico

Lyra de Andrade, da FIEA, destaca

a contribuição da Braskem e a geração

de empregos

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ta da Braskem seguramente contribui para o crescimento da cadeira produtiva industrial como um todo. Com essa nova planta, serão mais 200 empregos diretos e o Estado será o maior produtor de PVC da América Latina, com produção de 460 mil toneladas/ano”, destaca. E acrescenta: “Com uma empresa deste porte, no fornecimento de matéria-pri-

ma, nos tornamos mais atrativos para inves-tidores, o que pode contribuir para acelerar o desenvolvimento econômico do Estado”.

O bom momento do setor em Alagoas foi fruto de um trabalho “ a muitas mãos”, mas Andrade destaca algumas ações diferen-ciadas, como Núcleo de Tecnologia do Plás-tico (NTPlás). “Além de treinar, capacitar e profissionalizar os operários em um núcleo especialmente desenvolvido para atender ao segmento do plástico, este ano, a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas também investe na realização do Fórum Estadual da Cadeia do Plástico, que traz em sua progra-mação palestras e debates, além de painéis de exposições de empresas e fornecedores do setor’, finaliza.

Senai garante qualificaçãoÉ importante um estado ter capacida-

de de atrair indústrias, mas sem qualifica-ção profissional os projetos não evoluem. O Gerente de Unidade do Senai-Al, Cícero dos Anjos da Silva, diz que a realização do Fó-rum do setor de Plástico é considerada pelo Senai, um dos envolvidos no processo, um evento de extrema relevância, visto que o cenário alagoano para este setor estar em crescente desenvolvimento. Empresas, alu-nos, órgãos públicos e demais envolvidos terão a condição de mostrar de perto para os visitantes e participantes a funcionalidade da cadeia produtiva de plástico, bem como o futuro promissor que esta área reserva para os próximos anos”, ressalta

O papel do Senai nesse sentido é o de formar, capacitar e aprimorar profissionais e técnicos para o mercado de trabalho, vol-tados especificamente para a indústria de transformação de plástico. “Temos também por finalidade atender a grande demanda existente no Estado de Alagoas. Mediante a este fato o Senai-AL construiu o Núcleo de Tecnologia do Plástico - NTPLAS, que atual-mente conta com uma estrutura atualizada tanto na parte física como de máquinas para atender os diversos segmentos empresa-riais”, destaca o gerente.

E acrescenta: “Focamos a nossa atua-ção na operação de máquinas como: extru-soras, injetoras, sopradoras e até o ano que vem com uma matrizaria”, conta. No Núcleo de Tecnologia do Plástico o aluno tem a pos-sibilidade de trabalhar com equipamentos e ferramentas que permitam o desenvolvimen-to de atividades em qualquer dos processos de aprendizagem industrial e habilitação técnica. Para Cícero, diante das últimas ini-ciativas, o futuro é promissor. “Atualmente a Braskem inaugurou uma nova planta para a produção de PVC em Marechal Deodoro. Por se enquadrar no papel de fornecedora de matéria prima, estimamos um considerável aumento de pequenas, médias e grandes empresas que terão como sede nosso Estado para a fabricação de produtos derivados do plástico”, projeta.

Conforme o executivo, o setor de trans-formação de plástico é um dos maiores em-pregadores da indústria brasileira, “Alagoas possui uma cadeia produtiva de aproxima-damente 60 empresas de 1ª 2ª e 3ª geração e vem sendo referência a nível nacional. O Senai aposta no segmento e no aumento de novas ofertas de postos de trabalho para a população”, aposta.

Apoio do SEBRAEé fundamental

A indústria de transformação é formada por muitas pequenas empresas e o Sebras--AL desempenha um papel importante no processo. Conforme Everaldo Figueiredo, Ge-rente da Unidade de Indústrias, o Fórum, re-alizado no maior estado produtor de PVC da

Fórum do Plástico

Everaldo Figueiredo, do Sebrae, defende o plástico: “não é o vilão do meio ambiente”, diz

Cícero dos Anjos da Silva, do

Senai: a estrutura permite atender

vários segmentos

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América Latina, visa estimular o crescimento sustentável no setor de transformados plás-ticos, contribuindo para o desenvolvimento das pequenas e médias indústrias e propor-cionando a ampliação do conhecimento de todas as entidades representativas do setor. “Neste evento abordaremos a importância do Plástico presente em nosso cotidiano, que ele não é o vilão do meio ambiente como

algumas pessoas desinformadas tentam co-locar na mídia, pelo contrário, é um produto capaz de gerar milhares de empregos, mo-vimentando grande parcela da economia de todas as nações, além de destacar-se por sua importância para a manutenção da saú-de pública, evitando doenças e infecções, garantindo a conservação e preservação de alimentos”, explica.

Para o evento o Sebrae preparou temas como “A importância do plástico na vida do brasileiro”, “Inovação na indústria do plás-tico”, “O impacto da Política Nacional de Resíduos Sólidos sobre a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico”, dentre outros.

Figueiredo destaca o papel do Sebrae-AL como parte integrante da governança local da Gestão da Cadeia de Química e Plástico de Alagoas. “Com foco na missão do Sebrae, desenvolvemos ações de qualidade, de ges-tão, de sustentabilidade, de mercado e de inovação, visando a manutenção e o cres-cimento da pequena indústria alagoana do Plástico”, diz.

A entidade realiza pesquisas periódi-cas com as indústrias integrantes da Cadeia Produtiva, onde é possível evidenciar alguns resultados já conquistados por todas as en-tidades que integram a cadeia do Plástico de Alagoas ao longo de três anos, tais como: 1) o acréscimo do número de indústrias ins-taladas no estado em 42%; 2) aumento no número de ocupações geradas no setor em 48,52%; 3) e também a redução do índice de desperdício de matéria-prima em 38%, passando de 2,4 para 1,5 ton/mês. “Também desenvolvemos diversas capacitações em (Gestão de Pessoas, Gestão Financeira, 5S, Como Vender Mais e Melhor) agregando co-nhecimento na formação dos colaboradores e consequente aumento de produtividade, acrescenta o gerente.

O executivo ressalta que o Sebrae de Alagoas “é apenas um elo desta cadeia que somado a atuação da FIEA/Senai, da Se-plande, que representa o Governo do Estado, do Sinplast, da Braskem e das Associações Adedi e Assedi-MD, que desenvolvem em conjunto todas ações necessárias para o ple-no desenvolvimento do setor de Química e Plástico de Alagoas. “Eventos como este que refletem o nosso desenvolvimento local no setor e a importância deste no cenário ala-goano. Podemos afirmar que o segmento do Plástico em Alagoas é o mais bem estrutura-do e organizado”, afirma Figueiredo.

O Sebrae destaca ainda o trabalho que localmente desenvolve com as pequenas empresas que integram o setor de recicla-gem do plástico, onde trabalha com três cooperativas, uma associação e 37 pequenas empresas recicladoras. “Prestamos apoio na área de gestão, comercialização, apoio ao li-cenciamento ambiental, com programas de qualidade e principalmente na organização

Fórum do Plástico

Na obra: secretário José Otávio Gomes, ao lado

do governador Teotônio Vilela Filho faz sinal de

positivo na Braskem

Braskem: presidente Dilma Rousseff, com Carlos Fadigas (Braskem) e o governador Teotônio Vilela Filho (E)

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da estrutura físico destas empresas, propor-cionando uma racionalização do aproveita-mento do espaço e uma melhoria nos seus processos”, completa.

Braskem destacaa maturidade do setor

O papel da iniciativa privada é decisivo para o sucesso de um segmento e isso pode ser comprovado pela inauguração recente da nova unidade das Braskem, transformando Alagoas na maior produtora de PVC de Amé-rica Latina. Por isso, o Diretor de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, destaca que “o Fórum é uma demonstração da maturidade deste setor em Alagoas e mui-to importante para a discussão de temas que apontem para as tendências do segmento e indiquem novas possibilidades de negócios para a região e para o Estado”.

Muitas vezes, para vencer uma batalha é preciso ter aliados fortes, como o Governo do Estado de Alagoas, cujo papel é consi-derado vital para o desenvolvimento do se-tor químico-plástico local. Pradines ressalta que a participação do Governo, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social, tem sido fundamental para o for-talecimento da cadeia Produtiva da Química e do Plástico. “As leis de incentivo, a pro-fissionalização da gestão das secretarias, a integração entre o setor o público e privado fortalecem o setor e a indústria, como um todo. E o empenho pessoal do governador Teotonio Vilela nestas questões também tem sido um diferencial para a consolidação da cadeia”, explica.

Com base no atual momento e diante das últimas ações, como a nauguração da nova planta de PVC da Braskem, é possível projetar o setor plástico da região para a próxima década. “A empresa acredita que o Nordeste continuará mantendo o ritmo de crescimento nos próximos anos e com isso os investimentos em infra-estrutura conti-nuarão no ritmo atual, o que favorece o con-sumo de PVC e de outras resinas. A Braskem está preparada para atender as demandas dos clientes e garantir que os nossos pro-dutos estejam a serviço do crescimento da região”, finaliza Pradines.

A importância daAssedi-MD e Adedi

Quando um projeto de desenvolvimen-to é bem estruturado o sucesso certamente

acontecerá. E em Alagoas, duas entidades desempenham um papel decisivo para o se-tor produtivo: a Assedi-MD (Associação das Empresas do Pólo Industrial de Marechal De-odoro) e a Adedi (Associação das Empresas do Pólo Multi Setorial Luiz Cavalcante. “No último dia 17 de agosto, tivemos aqui em nosso Polo a inauguração de outra planta da Braskem, mais 200.000 toneladas de resina de PVC, adicionadas as já existentes 260.000 toneladas. Assim a Braskem passou a produ-zir em nosso Estado 460.000 toneladas de resina de PVC, tornando-se o maior produtor de PVC da América Latina”, destaca Manuel Marques, presidente da Assedi-MD. “É lógi-co que, com esta farta oferta de resina de PVC, mais empresas transformadores ligadas a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico virão para o nosso Estado”, enfatiza.

Marques comenta que, aproveitando ainda a euforia da inauguração da nova uni-dade da Braskem com a presença da presi-denta Dilma “é que, nós da classe produti-va ligados ao setor do plástico, resolvemos realizar o 1º Forum Regional da Indústria do Plástico. Neste evento os participantes terão a oportunidade de visitar a planta da Braskem”, alerta. Ele enfatiza que Alagoas há pouco mais de duas décadas é produtora de PVC e agora confirma esta vocação com a nova planta. “O PVC é o 3º maior consu-mo de termoplástico do país, atrás do PP e do PEAD, o que posiciona Alagoas de forma destacada neste ranking dos termoplásticos. Tanto no Brasil como no mundo”, informa.

Os reflexos da política de expansão se confirmam pelo número de empresas da Assedi-MD nos últimos anos.”Em nosso Polo, até 2006 existiam 11 empresas instaladas, com uma força de trabalho de 1.400 empre-gos diretos. De 2007 até hoje ( 25/10/2012 ) temos 16 empresas. A partir de amanhã (27/2012) teremos oficialmente 17 empre-sas, com a inauguração da Krona. Marques lembra que com a inauguração da nova plan-ta da Braskem e com a Krona, será gerada uma força de trabalho de 3.000 empregos diretos. “Portanto, numa conta rápida, em 6 anos foram inauguradas em nosso Polo, exa-tas 6 empresas com aumento de mais 1.600 postos de trabalhos. Ou seja, um aumento de pouco mais do dobro do que tínhamos até 2006. Importante frisar que destas seis empresas, cinco são do setor plástico e uma do setor metal mecânico, esclarece.

Sobre o papel da Assedi-MD nos pro-

jetos de desenvolvimento do setor plástico Marques mostra empolgação.”Nossa as-sociação, junto com o Governo do Estado através da Secretaria do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas e outras as-sociações e instituições, formamos o “Forum de Gestão e Monitoramento da Cadeia Produ-tiva da Química e do Plástico “Neste Forum, discutimos evidentemente, de tudo um pou-co, mas principalmente aspectos ligados ao nosso setor de plástico. É deste Forum que saem as decisões de participarmos em feiras no Brasil e no mundo, a exemplo da Feira K da Alemanha, para acompanharmos as ten-dências e oportunidades do setor plástico. A cada ano o setor de plásticos no país vem crescendo. Já somos o 3º maior emprega-dor da indústria de transformação do país e respondendo por 4% do total. Nossa região Nordeste é uma das que mais cresce no país em diversos setores.

Quanto às projeções para o futuro, o otimismo contagia. “Para os próximos 10 anos penso que não será diferente. Com a descoberta do Pre-Sal, vamos fortalecer a cadeia produtiva como num todo. Acredito que teremos matéria prima mais competiti-va, facilitando assim o crescimento susten-tável de nosso setor em níveis superior ao dos últimos anos”, finaliza Marques.

Para Gilvan Severiano, presidente da Adedi, além de todas as vantagens já citadas por outros integrantes, a realização do Fó-rum servirá para divulgar o trabalho da CPQP - Cadeia Produtiva da Química e do Plásti-co e o crescimento do setor a nível local e regional. Os reflexos do crescimento econô-mico em Alagoas se refletem no número de empresas da Adedi. “Há 10 anos, a Adedi tinha em torno de 10 empresas de pequeno e médio porte, em vários seguimentos. Atu-almente, contamos com 125 (cento e vinte e cinco) empresas, com maior incremento no setor plástico”, revela.

Quanto ao papel da Adedi nos projetos do setor plástico e uma projeção futura, Se-veriano fez uma análise criteriosa com foco em oportunidades de trabalho e melhoria de vida. “A Adedi é uma associação das empre-sas do Pólo Multi Setorial Luiz Cavalcante, localizado em Maceió, onde abriga empresas de pequeno e médio porte de diversos se-guimentos, onde o setor plástico predomina. Foi importante para o crescimento do pólo, incluíndo o setor plástico”.

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O dia 26 de outubro foi de festa em Alagoas. E por um bom motivo: o governa-dor Teotonio Vilela Filho e o secretário Luiz Otavio Gomes participaram da inauguração da unidade industrial da Krona Tubos e Co-nexões, terceira maior empresa do País nes-te setor. A solenidade que marcou o início das operações da nova fábrica da Krona, a primeira fora do Estado de Santa Catarina, ocorreu na sede da empresa no Polo Multi-fabril Industrial José Aprígio Vilela, em Ma-rechal Deodoro, e contou com a presença de diversas autoridades e empresários locais.

A nova unidade da Krona é a primei-ra indústria de conexões do Nordeste e vai atender toda a demanda da região. Para a construção da fábrica, foram investidos R$ 70 milhões na aquisição de equipamentos e obras de infra-estrutura, com geração de 500 empregos entre diretos e indiretos nos processos de produção, acabamento, co-mercialização e distribuição dos materiais. “Mais uma grande empresa chega a Alagoas graças ao trabalho integrado entre o Gover-no do Estado e todo o setor produtivo. É vital salientar a importância de parceiros

como a Braskem e a Federação das Indús-trias do Estado de Alagoas, que contribuíram para o crescimento econômico local”, desta-cou o governador Teotonio Vilela Filho.

Em seu discurso inicial, o sócio-diretor da Krona, José Armecides Gonçalves, enfa-tizou esse apoio oferecido pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econô-mico (Seplande), para viabilizar o projeto. “O fator logístico e a estruturação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alago-as também foram fundamentais para nossa decisão. A partir de agora atenderemos nos-sos clientes com mais rapidez e qualidade”, destacou o sócio-diretor.

A nova fábrica contará com quatro li-nhas de tubos instaladas, além de doze in-jetoras operando em três turnos. A previsão é que a fábrica produza 1.300 toneladas de tubos de PVC por mês, além de conexões e assentos para vasos sanitários. A geração de empregos também foi destacada pelo secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes. Ele lembrou que cerca de 90% dos

profissionais são alagoanos e foram capaci-tados na unidade de Joinville (SC) da Krona. O empresário referendou esse compromisso social com o Estado, através da geração de emprego e renda, para proporcionar melhoria da qualidade de vida de dezenas de pessoas. “Um dos nossos objetivos é proporcionar o crescimento econômico e social de todos os alagoanos”, completou.

O secretário falou sobre o atual mo-mento do setor químico-plástico em Ala-goas, que se torna cada vez mais uma re-ferência em todo o País. “Essa é mais um prova concreta que o trabalho feito pelas instituições integrantes da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico está sendo feito de forma precisa. É um momento especial, que consolida ainda mais o setor”, destacou Luiz Otavio Gomes. Atualmente a Krona trabalha com 20 mil clientes, distribuídos em todo o território nacional e em países da América do Sul. A perspectiva é que, até o final de 2012, a Krona atinja um crescimento de 17% em relação ao ano passado. Com a nova fá-brica na região Nordeste, a capacidade pro-dutiva vai aumentar em até 50%.

Inauguração da Krona consolida Cadeia da Química e do Plástico

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Nos últimos meses dois fatores foram bastante debatidos na ca-deia petroquímica brasileira: a elevação da alíquota de impor-

tação para os polietilenos (PEBD, PEBDL, PEAD), anunciada no início de setembro, e o aumento dos preços das resinas nacio-nais, divulgado no mês de outubro. Tais acontecimentos trazem a tona diversos argumentos. De um lado, empresários que, ainda preocupados com a falta de com-petitividade de suas fábricas e a inexis-tência de opções nacionais para compra de suas matérias-primas, encontram-se desestimulados com a “sinuca de bico” a que estão submetidos, e do outro lado executivos e dirigentes que não relacio-nam os dois fatos e que acreditam que o

aumento da alíquota de importação para os polietilenos é uma proteção necessária neste momento em que os preços interna-cionais demonstram-se desleais diante dos valores praticados aqui no Brasil. “A redu-ção de alíquota limita a competitividade da industria brasileira de transformação. A industria brasileira não tem estrutura competitiva comparativamente a países que fizeram a lição de casa, em relação a carga de impostos, custos de energia elétrica e logísticos, como os asiáticos”, acredita o presidente da Associação Brasi-leira dos Distribuidores de Resinas e Bobi-nas Plásticas de BOPP e BOPET (Adirplast) Laercio Gonçalves, que também é diretor da Activas, uma das mais tradicionais dis-tribuidoras de resinas.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria do plástico (Abiplast), enti-dade que representa a maioria dos trans-formadores nacionais, José Ricardo Roriz Coelho, por sua vez, alega que esses ma-teriais, que meses atrás já tiveram seu im-posto de importação aumentado de 16% para 20%, têm no Brasil, proteção acima da média mundial, de 7%. “O golpe é duro,

pois o setor enfrentou queda de produção de 6,37% no primeiro semestre deste ano. Foi uma das piores performances de toda a indústria de transformação”, afirmou o executivo à imprensa na época do anúncio do aumento das alíquotas.

Já o realinhamento dos preços das resinas produzidas no Brasil aos valores praticados no mercado internacional entre outubro e novembro também colocou os transformadores do plástico em alerta. A alta de 4,5%, no entanto, não é incomum para o período, segundo a consultoria Ma-xiquim. Em agosto, houve um reajuste de 8%. A Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) informou que estes ajustes impactam de forma negativa a atividade industrial das

Petroquímica: realinhamento do mercado preocupa transformadoresO setor de distribuição de resinas é impactado pela elevação da alíquota de importação e o aumento dos preços das matérias-primas. Enquanto os fornecedores argumentam que precisam de proteção diante do quadro internacional, transformadores avaliam que estão perdendo competitividade no mercado interno.

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Carvalho, da Maxiquim: “Elevação da alíquota tem efeito sobre os preços, mas de modo relativo”

Caribé, da Sasil: “Acredito que

2013 inicie com estabilidade nos

valores das resinas”

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empresas. Para Otávio Carvalho, da Maxi-quim, não se pode ignorar o fato, mes-mo que não seja incomum nesta época do ano. Cabe lembrar que alguns empresários do setor estimam que de 50% a 60% do custo do produto plástico venha da resi-na. “Não que não seja preocupante, para quem está do lado de quem compra qual-quer aumento se leva em consideração, tem impacto. Cabe à industria repassar aos clientes, pois é uma cadeia produti-va, todos os elos tem responsabilidade de repassar”, avalia Carvalho.

O executivo da Maxiquim não vê empecilhos neste repasse. Ele reafirma que setembro, outubro e novembro são meses de alta, entre o terceiro e quatro trimestre do ano vive-se o período de mais forte demanda. “Depois isso muda, com a passagem das festas de final de ano e liberação para férias coletivas diminui a atividade industrial. No final de ano, há acomodação de preço”, diz. Esse movimento já se percebe no exte-rior. “Há um aumento defasado. Lá fora

teve acomodação, o que deve se refletir em dezembro. Sempre temos dois meses de defasagem”, diz. Ele acredita que a elevação da alíquota de importação de determinadas resinas tem efeito sobre os preços, mas de modo relativo. “Como boa parte vêm de países com acordos comerciais, de alíquota zero, a alíquota permanece zero. Afeta as relações com Oriente Médio, EUA e Europa”, afirma.

Enquanto isso, a Braskem reafirmou que o aumento de 4,5% começou a ser implementado em outubro, em razão do realinhamento de preços com o mercado internacional e que não há como prever o que ocorrerá nos próximos meses, por-que irá depender do comportamento dos preços no mercado internacional e da va-riação cambial. Junto ao alinhamento, foi apontada como causa por alguns integran-tes do setor alta da Nafta. A Braskem diz, no entanto, que o preço de matéria-prima influencia, mas não determina a questão dos preços de resinas, que têm mais a ver com oferta e demanda. PNE

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sjhdfyuiodfasfsdfsdvnloiocfjcvmfdgmkvsuiodhsuidgs 22 > Plástico Nordeste > Set/Out de 2012

Com um total 371 mil toneladas de resinas PP e PEs comercializadas, o canal de varejo foi responsá-vel por atender 21% da deman-

da nacional desses produtos no primeiro semestre de 2012. Com mais de 47% de participação deste segmento, os distribui-dores associados à ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET) foram responsáveis pela venda de 177 mil tone-ladas de plástico nos primeiros seis meses de 2012, o que os coloca como maiores representantes do canal de varejo do mer-cado nacional de resinas plásticas.

Esses dados foram apontados por es-tudo inédito feito no país e encomendado pela entidade à empresa de consultoria Stra-tegia Gestão Empresarial, que analisou 192 empresas na coleta de informações, todas participantes do Varejo de PP e PEs. Ainda segundo o levantamento, a demanda interna de resinas PP e PEs no Brasil no mesmo perí-odo foi de 1,7 milhão de toneladas. Número bem aquém dos quase 2 milhões alcançados no último semestre do ano passado, mas ainda positivo, quando comparado aos pri-meiros seis meses de 2011.

Entre o amargo e o doceUm levantamento realizado pela Ma-

xiquim, também a pedido da ADIRPLAST, mostra que o primeiro semestre de 2012 para os distribuidores de resinas não foi dos mais animadores. Muito pelo contrá-rio. O setor vê seu mercado encolhendo mais a cada ano. Para se ter ideia, no mer-cado de PP e PEs, a demanda doméstica dos primeiros seis meses de 2012 foi de 1.836 toneladas, consumo 2,8% maior, quando comparado ao do primeiro semes-tre de 2011. Mas, apesar desta alta na demanda, a participação da distribuição nos últimos anos neste mercado diminuiu,

Estudos recentes apontam os principais números e tendências da distribuição oficial.

ficando neste primeiro semestre em 10,5% do montante distribuído.

Em volume, esse primeiro semestre para os distribuidores mostra queda total de 9,1%, quando comparado ao primeiro semestre de 2011. Comparados com anos anteriores, o primeiro semestre deste ano foi o menor, desde 2009. A queda é puxada pelos segmentos de PEs e PP, já mercados de PS, PVC e Especialidades apresentaram altas.Essa queda foi sentida inclusive no fatura-mento, neste semestre mais de 5% menor que em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão é de fechar o ano com volume 8,1% menor em volume que o ano anterior. Já no faturamento essa queda deve ser de aproximadamente 5%.

Em outro estudo, encomendado pela entidade para a empresa de consultoria Stra-tegia Gestão Empresarial, o aumento do con-sumo aliado a inovação através da substitui-ção de materiais tradicionais e ao aumento da produção brasileira, graças aos incentivos governamentais, impulsionarão ainda mais o crescimento do mercado. A previsão é de que o crescimento no volume de vendas de es-pecialidades seja de 6.6% ao ano até 2017.No ano passado, o mercado de San foi de 14.103 toneladas, 20% delas distribuídas por associados da ADIRPLAST.

Sasil vê 2013 com otimismoEm uma análise do ano de 2012, o di-

retor comercial da Sasil, distribuidora de re-sinas que atende transformadores de plásti-cos de todo Brasil, Fernando Caribé, acredita que o setor de distribuição de resinas não cresceu no período, “assim como o mercado em geral”. Segundo ele, além das vendas não deslancharem, os distribuidores sofreram muito com o aumento da inadimplência. Po-rém Caribé está otimista para 2013, preven-do crescimento de 5 a 7%, no período.

As expectativas do diretor são base-

adas principalmente em duas medidas que, segundo ele, devem beneficiar os distribui-dores de produtos nacionais. A primeira a elevação da alíquota de importação das re-sinas importadas de 14% para 20%. “Isso acaba nos beneficiando, pois somos distri-buidores de produtores brasileiros, que são a Braskem e a Innova”, observa.

Outra medida destacada por Caribé é o nivelamento da alíquota interestadu-al de ICMS em 4% a partir de janeiro de 2013, para compra de resinas de outros estados. “Reduzindo dessa forma o im-pacto causado por incentivos concedidos por estados como SC, PE, BA, deixando a diferença dos incentivos concedidos neste estados quase nula. Esta é uma decisão do Senado Federal que está em fase de regu-lamentação, devendo entrar em vigor no início do ano que vem”, comenta.

Segundo o diretor, o volume médio de distribuição de resinas da Sasil na região Nordeste é de 700 toneladas por mês, sendo que o polietileno (PE), polipropileno (PP) e PVC da Braskem, são as principais resi-nas distribuídas para os transformadores de plástico da localidade. “O Nordeste represen-ta em torno de 15% do volume de vendas da nossa empresa no país”, destaca Caribé.

Quanto ao aumento nos valores nos preços das resinas de 4,5% previsto para o mês de novembro, Caribé adianta que já foi praticado nos meses de setembro e outubro e já foram repassados para os clientes. Para novembro não tem previsão de mais nenhum reajuste,. “Estamos prevendo uma estabili-dade para novembro. Acredito que o ano de 2013 inicie com estabilidade nos valores das resinas”, prevê.

Ao falar sobre o relacionamento entre petroquímica e distribuidores o diretor des-taca que estão bem alinhados. “A Braskem e Innova que são nossos parceiros trabalham em sintonia conosco”, salienta.

Varejo responde por 21% da demanda por resinas

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Distribuidores crescem no Nordeste

Das mais de 11 mil empresas trans-formadoras de plástico do país, 94,2% são pequenas e médias e 65% contam com até 20 funcioná-

rios. Os custos administrativos e logísticos de uma petroquímica torna inviável man-ter em sua carteira clientes tão pequenos. É neste momento que entra a importância do papel dos distribuidores no processo de entrega das matérias-primas. São estes pro-fissionais que atendem e levam produtos para praticamente 8.000 transformadores. Graças a características como capacidade de pulverização e estoques, conseguem atender clientes que demandam a partir de 100 qui-los de resinas plásticas por mês.

No Brasil, o setor é representado pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BO-PET (Adirplast). O presidente da entidade, Laércio Gonçalves, que também é diretor da Activas, concedeu entrevista à revista Plás-tico Nordeste. O executivo falou sobre os principais assuntos em pauta na atualidade do setor, ressaltou os benefícios existentes em contratar os serviços dos distribuidores e revelou que no 1º semestre o nordeste repre-sentou 6,5% da distribuição de resinas dos associados da entidade, ante 5,9% de parti-cipação no mesmo período de 2011.

Revista Plástico Nordeste - Quais são os números da distribuição conforme os últi-mos levantamentos feitos pela entidade?Laercio Gonçalves - Foram distribuidas 226 mil toneladas de resinas plásticas pelos as-sociados Adirplast no 1° semestre de 2012, versus 256 mil toneldas no 1° semestre de 2011. O volume distribuido em 2011 foi de 505 mil toneladas, ou seja, o,8% abaixo do volume de 2011. Os dados estatísticos da entidade são abertos e podem ser pesquisa-dos no site pelo link: http://www.adirplast.org.br/adirplast-estatisticas.html

Plástico Nordeste - Qual a participação do nordeste neste contexto e quais as re-sinas mais consumidas pelos transforma-dores da região?Gonçalves - A distribuição no Nordeste representou 6,5% da distribuição de re-sinas plásticas dos associados Adirplast

neste 1° semestre de 2012, versus 5,9% do ano de 2011.

Plástico Nordeste - Quais são os princi-pais benefícios da distribuição?Gonçalves - Em um país com proporções gigantescas como o Brasil, seria impossí-vel que os fabricantes de resinas sozinhos conseguissem atender a todo o setor. Isso ressalta a importância da infraestrutura e logística dos distribuidores deste segmento. Além de conseguir fazer com que os produtos cheguem mais longe, os distribuidores ainda conseguem atender com mais agilidade os pedidos dos clientes. Atualmente, o prazo máximo de entrega dos filiadas à Adirplast é de 24 horas. Um recorde comparado ao prazo pedido hoje por muitas distribuidoras, inclu-sive das grandes redes de varejo. Além da entrega rápida, os distribuidores conseguem fracionar o volume dos pedidos, guardando o material no estoque para entre-ga quando o cliente necessitar.

Plástico Nordeste - Quais são os princi-pais gargalos do setor atualmente?Gonçalves - A importação de transfor-mados plásticos, reduzindo a atividade industrial brasileira.

Plástico Nordeste - Como estão as mar-gens dos distribuidores nesta configura-ção de hoje?Gonçalves - As margens são cada vez mais reduzidas, devido a grande dispo-sição de material e redução do tamanho do mercado pelas importações de produ-tos plásticos acabados.

Plástico Nordeste - Como a entidade en-xerga o aumento na alíquota de importa-ção de determinadas resinas?Gonçalves - A redução de alíquota limita a competitividade da industria brasileira de transformação. A industria brasileira não tem estrutura competitiva compa-rativamente a países que fizeram a lição de casa, em relação a carga de impostos, custos de energia elétrica e logísticos, como os asiáticos.

Plástico Nordeste - Os preços domésti-

cos das resinas termoplásticas serão re-ajustados em até 4,5% entre este mês e novembro. Qual será o posicionamen-to dos distribuidores de resinas diante deste cenário?Gonçalves - Devemos acompanhar nossos fornecedores, ou seja, os produtores de resi-nas nacionais e internacionais.

Plástico Nordeste - Como vê hoje a parce-ria entre petroquímica e distribuidores?Gonçalves - A relação é adequada para o momento da industria de transformação. Devemos nos unir para fortalecer a cadeia, pois sem petroquímicas, sem distribuidores profissionais e sem transformadores, não te-remos industria do plástico no país.

Plástico Nordeste - Como está a distri-buição “informal”?Gonçalves - A distribuição informal é prati-camente do mesmo tamanho da distribuição profissional - preocupada com o desenvolvi-mento do setor, ou seja, dos distribuidores que colaboram efetivamente com os cerca de 8.000 transformadores médios e pequenos no país. Entendemos que o transformador de plástico que não receber a transferência de conhecimentos que vem dos produtores de resinas, via distribuição com bandeiras, não conseguirá fortalecer-se no mercado.

Entrevista / Laercio Gonçalves

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O governador de Pernambuco, Edu-ardo Campos, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, assi-naram no final de outubro, con-

trato no valor de R$ 920,3 milhões para im-plantação do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura de Áreas Portuárias. O projeto contempla intervenções portuárias, rodoviárias, ferroviárias, retroportuárias e de pesquisa ambiental no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Sua-pe).

De acordo com a nota divulgada pelo BNDES, durante a fase de implantação, as obras deverão criar cerca de 2 mil novos postos de trabalho. Para atração de inves-timentos e novos negócios, está prevista a terraplenagem, pavimentação, drenagem, iluminação viária e sinalização da Zona In-dustrial.

O empréstimo também será utilizado na construção de pontes, viadutos, pavi-mentação, sinalização e requalificação de vias. Entre as obras previstas estão a du-plicação do Tronco Distribuidor Rodoviário Norte (TDR- NORTE) e a implantação do contorno do Cabo de Santo Agostinho (Via Expressa de Suape).

Centro Ambiental - Ainda conforme o comunicado do banco de fomento, a ope-ração contempla também a construção, em Suape, do Centro de Tecnologia Ambiental (CTA), um espaço voltado para o estudo, a pesquisa e o cuidado de áreas degradadas, formação de agentes ambientais e centro de produção de mudas com laboratório

SIMPEPE tem novadiretoria e WalterCâmara é o presidente

Em 28 de setembro foi eleita por acla-mação a nova diretoria do SIMPEPE - Sin-

dicato das Indústrias de Material Plástico do Estado de Pernambuco. A Chapa única foi liderada por Walter Câmara, da Plasnor, que era vice-presidente na gestão anterior, quando a entidade foi liderada pelo empre-sário Fernando Antônio de Araújo Pinheiro, um dos responsáveis pela valorização do SIMPEPE e pelo crescimento do setor no Es-tado nos últimos anos.

A chapa única registrada foi eleita em 28.09.2012. Confira a seguir a nominata de toda a diretoria e demais integrantes de ór-gãos internos.

Nova Diretoria Executiva Simpepe – 2012-2016

Presidente: Walter Câmara – Plasnor Vice-presidente: Gesse Batista Santos - GessePlast - CaruaruDiretor Financeiro: Anísio Bezerra Coelho - LabortecneSecretário: Emerson Paulo de Oliveira – Ine-plast

Diretoria Adjunta:Melquiades Zarzar - Icasa - GravatáAna Daura Martins - Senda

Arineide Alexandre Florêncio do Nascimento - Affnascimento (reciclados) - São CaetanoCarlos Egmom - FricalorRenata Zarzar Pinheiro - RA - GravatáRosiclesia Barbosa - Rosiclesia - Caruaru

Conselho FiscalPedro Henrique PachecoJosé Antonio Neto - HidroplastFernando Zarzar Pinheiro – Gravatá

Conselho Fiscal SuplenteAnanias - TerPlast -(reciclados)Marco Aurélio (Vithamar)Fábia Andréa Cizina F. Ferreira- Terplas

Delegados Efetivos - FIEPEFernando Antonino de Araujo Pinheiro - San-tandre Anísio Bezerra Coelho – Labortecne

Delegado Suplente - FIEPERonaldo Batista Santos - Caplal - CaruaruAntonio Salles -Nortplast Taquaritinga do Norte

Gerente Simpepe/FiepeSolange Macedo

SIMPEPE: nova diretoria tem Walter Câmara como presidente até 2016

Setorial

Acordo: Luciano Coutinho, do BNDES, na

reunião com governador Eduardo Campos,

de PernambucoD

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O recém-inaugurado Centro de Eventos do Ceará, em Fortale-za, foi o cenário da Recicla Nor-deste 2012 – Feira e Seminário

de Reciclagem, Meio Ambiente e Susten-tabilidade, o principal evento do setor na região sobre reciclagem, meio ambiente e sustentabilidade. A ação é realizada pelo Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais do Estado do Ceará (Sindiverde), com apoio da Federação das Indústrias do Es-tado do Ceará (FIEC) por meio do Institu-to de Desenvolvimento Industrial (INDI) e com organização da Ikone Eventos. A feira foi realizada de 17 a 19 de outubro e os números finais comprovam o saldo positivo: o volume de Negócios Fechados alcançou R$ 6.540.000,00, o de Negócios Prospectados chegou a R$ 5.000.000,00.

Os visitantes durante o período do evento chegaram a 4.000 pessoas. Foram arrecadados 1 tonelada e 417 kg de ali-mentos, que foram divididos entre três instituições: SOCRELPE (Sociedade de Re-ciclagem de Lixo da Comunidade do Piram-bu); GIA (Grupo de Interesse Ambiental) e Abrigo Lar Batista. Cada uma das insti-tuições recebeu 472,33kg. O principal des-taque da Recicla Nordeste foi o mérito de reunir eventos que contemplam as etapas e os participantes da cadeia da indústria da reciclagem. A iniciativa busca ainda promover o debate constante da susten-tabilidade e do consumo consciente. Com o tema Reciclar, um bom negócio, a feira atua em três frentes: a Feira da Indústria da Reciclagem e Transformação, a Mostra de Tecnologia e Economia Solidária e o Se-

minário Reciclagem e Meio Ambiente.Desde sua primeira edição a feira

vem buscando conscientizar todos os seg-mentos da sociedade para a necessidade de aumentar o foco na sustentabilidade. “A Recicla Nordeste tem três grandes ob-jetivos: desenvolver a indústria de reci-clagem do Ceará, apresentando, na feira, tecnologias novas, por meio de máquinas e equipamentos periféricos da área de re-ciclagem; trabalhar a sustentabilidade das empresas no seminário, que não é voltado só para indústrias, mas sim para toda a população, trabalhando as ideias de con-sumo consciente e economia dos recursos naturais; e, na mostra, promover ações pelo resgate social de quem participa da cadeia da reciclagem, mas está à margem de vários processos sociais, como catado-res de materiais recicláveis, associações e cooperativas da área e pequenos deposei-ros”, explica Marcos Albuquerque, coor-denador geral do evento e presidente do Sindiverde.

Mostra de Tecnologias So-ciais e Economia Solidária – Como um evento multidisciplinar, o objetivo da

mostra, que aconteceu de maneira simul-tânea com a feira, foi facilitar o intercâm-bio entre a cadeia produtiva da reciclagem e os movimentos sociais e empreendimen-tos de economia solidária. Ela procurou apresentar tecnologias sociais que privi-legiam o reaproveitamento, a reutilização e a reciclagem dos resíduos (3R’s), para promover a reflexão sobre as estratégias e as maneiras de utilização dos recursos naturais de forma sustentável.

Seminário de Reciclagem e Meio Ambiente - Paralelamente à fei-ra, foi realizado o seminário que reuniu empresários, especialistas da iniciativa privada, da gestão pública e de institu-tos de pesquisa para discutir os aspectos dos negócios que permeiam a cadeia pro-dutiva da reciclagem. Na oportunidade, profissionais, empresários e o público em geral, puderam trocar informações e co-nhecimentos sobre assuntos pertinentes ao setor.

Dentro da programação, foram reali-zadas reuniões setoriais, cursos, oficinas e palestras técnicas. Na pauta, temas muito interessantes como a Política Nacional de

Resultado positivo de um evento múltiplo

EVENTO Recicla NE

Feira reuniu 4.000 mil visitantes no novo Centro de

Eventos do Ceará, em Fortaleza

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Resíduos Sólidos (PNRS); o licenciamento ambiental, a logística reversa, a captação de recursos, a tributação, os serviços am-bientais, a gestão consorciada de aterros, o consumo, a educação ambiental, o Movi-mento Nacional dos Catadores, e a Econo-mia Verde, dentre outros temas.

Na programação do seminário houve espaço reservado para um tema polêmico entre ambientalistas e indústrias de re-ciclagem: o uso das sacolas plásticas. O painel “Gestão de Resíduos Plásticos: Com que sacola eu vou?” foi realizado em 19 de outubro, às 15h30, no auditório do Cen-tro de Eventos do Ceará. O painel contou com presença de Paulo Dacolina, do Ins-tituto Nacional do Plástico, que apresen-tou o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. Também participou das discussões o vereador Gui-lherme Sampaio, autor do projeto de lei que restringe a distribuição das sacolas pelos supermercados de Fortaleza, e repre-sentantes do setor público, terceiro setor e comércio, como supermercadistas.

Coleta de lixo eletrônico – Sem dúvida, o acesso fácil, a populariza-ção da tecnologia trouxe benefícios, mas também um novo problema: o que fazer com aparelhos eletrônicos, como celula-res, computadores e televisões, e pilhas e baterias que já não nos servem mais? Durante a Recicla Nordeste 2012, resíduos eletrônicos puderam ser descartados cor-retamente numa praça de reciclagem mon-tada para o evento. “Todos os tipos de ma-teriais eletrônicos puderamo ser levados para descarte na Recicla Nordeste. E todos os resíduos terão a destinação adequada”, explica Marcos Albuquerque, coordenador geral do evento e presidente do Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais do Estado do Ceará (Sindiverde).

Segundo estudos da Organização das Nações Unidas, os brasileiros produzem cerca de 360 mil toneladas de lixo tecno-lógico por ano. Os eletrônicos possuem metais pesados altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo, que liberados em um aterro podem contaminar o lençol freático e poluem o ar se forem queimados. Muitos desses componentes eletrônicos podem ser reciclados. Os mi-nerais presentes neles, por exemplo, são

aproveitados e isso diminui a pressão por mineração.

Ecoletas - A Recicla Nordeste 2012 foi um sucesso para muitos participantes, como para a Ecoletas Ambiental, que rece-beu no seu stand visita de todos os seg-mentos da sociedade, deste o público con-sumidor com a preocupação de descartar corretamente os eletrônicos, a academia com suas necessidade de consumir infor-mações para adicionar aos seus estudos e compartilhar com o mundo, os gestores públicos, em sua maioria ambientalistas, e os gestores ambientais de pequenas e grandes empresas que buscam soluções le-gais e ambientalmente corretas.

Educação ambiental – Um dos pilares desta terceira edição da Recicla Nordeste foi a dimensão. O presidente do Sindiverde, Marcos Augusto Nogueira Albuquerque, enfatizou que, além de de-senvolver o setor no Estado, a feira tem seu foco direcionado para a educação, dis-

seminando junto à população conceitos e princípios sobre sustentabilidade e cui-dado ambiental que deve ser alavancado, inclusive, dentro das residências.

Segundo Albuquerque, é preciso tor-nar visível tudo o que pode ser feito de bom. “Nossa intenção é mostrar para as pessoas como toda essa parte deve ser processada. Porque a responsabilidade pela reciclagem também é do cidadão. O cidadão que gera o resíduo para que ele possa ser reciclado, então todos devem estar conscientes. Percebemos que a Fei-ra também pode dar contribuição social. Ela, como um todo, é uma grande sala de aula”, completa.

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Braskem lança portfólio deresinas com selo ambiental

A Braskem acaba de criar um selo para identificar as re-sinas que maximizam a competitividade e contribuem para o desenvolvimento sustentável. A família Braskem Maxio® iden-tifica as resinas, dentro do seu portfólio, que oferecem melhor desempenho em suas aplicações por meio da possibilidade de redução de custos de produção, e por consequência dessa maior eficiência, proporcionam ganhos ambientais.

Os benefícios são obtidos graças à evolução contínua das resinas, preservando ou melhorando propriedades mecânicas, químicas e óticas deprodutos acabados. A criação do selo está alinhada com a Visão 2020 da Braskem de ser a líder mundial da química sustentável, tendo a inovação como um de seus pilares. Nessa fase inicial, 11 resinas de polipropileno e EVA farão parte da família, com as seguintes melhorias de processamento:

- Redução do consumo de energia: processamento a tem-peraturas mais baixas;

- Aumento de produtividade na transformação: redução no ciclo produtivo e até eliminação de etapas produtivas;

- Redução de peso: redução no uso de matéria-prima com a manutenção das propriedades estabelecidas para o produto final.

Para legitimar os benefícios, diversos testes foram reali-zados em clientes, com acompanhamentos de outras empresas para validação dos resultados.

Ford avança no uso de fibra de celuloseA Ford está pesquisando o uso da celulose certificada como

material sustentável para a produção de componentes dos ve-ículos. O objetivo é buscar soluções como meio de reduzir a dependência de matérias-primas tradicionais como fibra de vidro e petróleo. O time de pesquisadores de biomateriais da Ford, nos Estados Unidos, trabalha em parceria com a Weyerhaeuser, empresa líder em reflorestamento e em produtos florestais.

Compostos plásticos - As fibras de celulose aplicadas nes-se novo composto, provêm de árvores plantadas e colhidas de forma sustentável, contribuindo para diminuir o CO2 e reduzir o impacto ambiental dos veículos, entre outros benefícios. A pes-quisa é voltada para a produção de compostos plásticos usando fibras de celulose em vez de elementos minerais ou químicos.

Florestas certificadas - As pesquisas avançadas da Ford mostram que os compostos plásticos feitos com celulose aten-dem plenamente as especificações rigorosas da indústria auto-mobilística quanto à rigidez, durabilidade e resistência térmica. Além disso, esses componentes pesam cerca de 10% menos, podem ser produzidos de 20% a 40% mais rápido e com menor consumo de energia, ganhos que poderão se traduzir em redu-ção de custos. Há cerca de três anos, a Ford começou a trabalhar com a Weyerhaeuser para avaliar o potencial uso do composto plástico de celulose em componentes de veículos. Como possí-veis aplicações práticas foram testados protótipos de descansa--braços, feitos com esse material, que tem alto desempenho e poderá ser usado também em peças externas e sob o capô. A Weyerhaeuser supervisiona mais de 20 milhões de acres de florestas certificadas em todo o mundo. No último ano, plantou mais de 66 milhões de mudas como parte do processo de reno-vação e preservação de florestas.

Foco no Verde

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Subprodutos da produção debioenergia geram materiais recicláveis

Pesquisa em cooperação entre as empresas Plasmacro, do Brasil, e Casco, do Canadá, investiga processos inovadores para a reciclagem dos resíduos da produção de biodiesel e seu uso na indústria de material elétrico e outras aplicações. As investiga-ções estão sendo realizadas com apoio obtido por meio do acordo firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a International Science and Technology Partner-ships Canada Inc (ISTPCanada).

Glicerol - Os objetivos principais do projeto são desen-volver processos para recuperação de resíduos da produção de biodiesel, usar o glicerol bruto – um desses resíduos – como um plastificante na indústria de papel e obter compostos de amidos termoplásticos com PVC reciclado para moldagem, por injeção, de material elétrico e também bioplásticos para fabricação de emba-lagens descartáveis de alimentos. De acordo com Carlos Correa, da Plasmacro, o crescimento da produção de biodiesel – que passou de 404 mil m3 em 2007 para 2,7 milhões m3 em 2011 – ampliou a quantidade de glicerol obtida e as perspectivas de sua utilização na indústria.

Novo nicho de mercado - Além das aplicações tradi-cionais em embalagens de medicamentos, amaciantes de fibras têxteis, fabricação de nitroglicerina, há novas aplicações possí-veis, como a produção de ração animal, propeno para plásticos, aditivos anticongelantes para uso em radiadores de automóveis e outros. Outro desafio é ampliar ao máximo o uso de glicerol bruto em compostos com PVC e outros termoplásticos. A atual capaci-dade global instalada para a produção de PVC está em torno de 47,5 milhões de toneladas métricas por ano e deve crescer para 59,1 milhões de toneladas métricas em 2020, segundo Correa. “Apenas a Braskem está produzindo mais de 1 milhão de tonela-das de resina de PVC por ano no Brasil e o setor da construção consome atualmente 75% da produção de todo o PVC no país. Esse índice vem crescendo diante de grandes incentivos existen-tes no Brasil”, disse.

Newlight aumenta capacidadede produção de bioplásticosa partir de gases estufa

A empresa americana Newlight Technologies anunciou a adi-ção de 100 mil libras por ano (aproximadamente 45 ton/ano) em capacidade de produção à sua linha de produção que converte gases atmosféricos e gases-estufa em plásticos de alta performan-ce. Segundo a Newlight, seus produtos são competitivos em preço com relação a polímeros derivados do petróleo. A linha ampliada da empresa está totalmente operacional e incorpora uma série de tecnologias protegidas por patentes e com patentes pendentes. Os plásticos feitos a partir da linha estão sendo vendidos a clien-tes que possuem aplicações que variam desde peças de mobiliário e recipientes de armazenamento até aplicações de filme.

Transformação de moléculas em plásticoFundada em 2003 por profissionais oriundos da Universidade

de Princeton e da Universidade Northwestern, a Newlight vem desenvolvendo, patenteando e comercializando uma tecnologia

inovadora que extrai moléculas de carbono e oxigênio do ar con-tendo gases-estufa e converte essas moléculas em plásticos. A tecnologia da Newlight pode ser operacionalizada através de uma ampla variedade de fontes de carbono, incluindo gases-estufa derivados de sistemas de tratamento de efluentes, aterros e ins-talações de energia. Os plásticos obtidos não utilizam derivados de petróleo ou de matéria prima alimentar e tem preços competi-tivos em relação aos plásticos convencionais.

Resinas baseadas em PHA“A adição desta capacidade de produção é resultado de um

foco singular: fabricar resinas plásticas a partir do ar e de gases--estufa que igualem ou ultrapassem o desempenho de resinas derivadas de petróleo e ao mesmo tempo tenham um preço mais competitivo do que aquelas”, afirmou o CEO da Newlight, Mark Herrema. A Newlight afirma ter a capacidade de produzir resinas baseadas em PHA (polihidróxi-alcanoatos) com desempenho que pode suplantar grades de polipropileno, polietileno, ABS e TPU. A tecnologia fundamenta-se em uma alta eficiência biocatalisador/polímero, na redução de custos de processamento e na funcio-nalização do polímero para produzir materiais baseados em PHA com desempenho competitivo em relação a plásticos derivados do petróleo. Se for aprovada comercialmente, a tecnologia pode se tornar uma rota altamente sustentável em relação aos plásticos hoje obtidos de fontes convencionais.

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ALAGOAS Indústrias gaúchas vão se instalar em Alagoas

As empresas gaúchas Plaxmetal e Presto, localizadas em Erechim, norte do Rio Grande do Sul, se preparam para ins-talar unidades em Alagoas, no Polo Mul-tifabril Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. O secretário ad-junto do Desenvolvimento Econômico de Alagoas, Keylle Lima, esteve no sul no final de outubro para visitar as unidades fabris. As empresas não se pronunciaram sobre o assunto, mas a informação está na página oficial do governo de Alago-as. A Plaxmetal produz peças para am-bientes corporativo, escolar, residencial e para espaços públicos e eventos. Já a Presto Industrial atua na área de ferra-gem e construção civil.

Suape atenta àqualidade do ar

Em outubro, foi realizada a segun-da reunião do projeto Rede de Monitora-mento da Qualidade do Ar para o Com-plexo Industrial Portuário de Suape, que prevê a instalação de quatro Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar e Meteorologia. O encontro foi promovido pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) para discutir a participação das empresas instaladas ou em processo de instalação no projeto. A primeira uni-dade, adquirida pela Refinaria Abreu e Lima, já se encontra em Suape, com pre-visão para entrar em funcionamento até junho de 2013.

BAHIA

Dow Brasil vai usar vapor e eletricidade geradospor cavaco de madeira

A Dow Brasil começará a usar, no próximo ano, vapor e eletricidade gera-dos por cavaco de madeira em seu polo petroquímico de Candeias (BA). A bio-massa vai substituir metade do consumo de gás natural do polo, o equivalente a 200 mil m3/dia. O projeto está sendo implantado pela Energias Renováveis do Brasil (ERB), que investe R$ 265 milhões no plantio e cultivo de 8 mil hectares

de eucalipto reflorestado, bem como na instalação e operação dos equipamentos que vão processar a biomassa e gerar vapor e energia. Entre as máquinas, há uma caldeira CBC-Mitsubishi, capaz de gerar 150 t/h de vapor, e uma unidade de processamento de biomassa que faz a picagem de até 80 t/h de madeira. A térmica terá potência de 11 MW, o su-ficiente para produzir 108 GWh anuais.

Ford desenvolveFocus com capôde fibra de carbono

Como parte das pesquisas para re-duzir o peso de seus veículos, a Ford de-senvolveu um Focus conceito com capô de fibra de carbono. O modelo é fruto da parceria da montadora com a Dow Au-tomotive Systems, unidade de negócio da Dow Chemical. O projeto foi condu-zido pelo centro de pesquisas da mon-tadora na Europa. Segundo a empresa, o novo material garante redução de 50% no peso do capô. Outra conquista é a diminuição do tempo de manufatura de componentes de fibra de carbono. Houve ainda progressos nos métodos de pin-tura. Até então a fibra de carbono não podia ser usada em linhas de produção de larga escala.

CEARÁ

Petrobras pode tersócio coreano no Ceará

Emissários da empresa sul-corea-na GC Caltex vistoriaram recentemente o terreno abandonado em que o gover-no federal planeja construir a refina-ria Premium 2, nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, região metropolitana de Fortaleza. A possibi-lidade de uma parceria com a compa-nhia da Coreia do Sul - detentora de 30% do mercado de refino do país asi-ático - está sendo estudada pelo corpo técnico da Petrobras.

A parceria tecnológica e financei-ra com uma empresa internacional de-tentora de experiência comprovada no setor de refino é uma das saídas em estudo pela Petrobras para levar o pro-jeto adiante. O início de entendimentos entre a GC Caltex e a Petrobras foi pro-posto pelo governador do Ceará, Cid Go-

mes (PSB), preocupado com as notícias de que as refinarias nordestinas podem não ser construídas em razão do ajuste orçamentário feito pela petroleira. A Pe-trobras nega a intenção de abandonar os projetos de refino, apesar da crise inédi-ta. No 2º trimestre, a empresa registrou um prejuízo de R$ 1,34 bilhão. O temor de que a Premium 2 não saia do papel levou Gomes a procurar a presidente da Petrobras. Em 11 de julho, Graça Foster assegurou a ele que o projeto da refinaria do Ceará está mantido, mas autorizou-o a tentar encontrar um parceiro para o empreendimento. “A Petrobras nunca fez refinaria. A última que fez tem 34 anos e o projeto era todo importado. Procurei a Coreia do Sul, foi a primeira coisa que fiz”, disse o governador.

A última refinaria feita pela Petro-bras foi a Revap, inaugurada em 1980 em São José dos Campos, interior de São Paulo. Além das dificuldades finan-ceiras e da falta de conhecimento téc-nico e experiência, um dos grandes pro-blemas que afeta o projeto da refinaria Premium 2, no Ceará, é que o terreno está sob litígio. Índios da tribo Anacé reivindicam a área. Sem autorização da Funai, a Petrobras não pode começar a trabalhar. Sem saber da pretensão indí-gena, a administração Cid Gomes adqui-riu por R$ 126 milhões a área de 1.940 hectares, na periferia do Complexo In-dustrial e Portuário do Pecém, a cerca de 80 km de Fortaleza.

A presidente da Petrobras confir-mou que a estatal busca sócios para seus projetos em refinaria também no Mara-nhão, informou a Folha.com. Também existem conversas com grupos da China.

Resíduos da pescapodem virar biodiesel

Parceria entre Petrobras Biocom-bustível e Ministério da Pesca vai inten-sificar estudos para o aproveitamento de óleo de peixe. A Petrobras Biocombustí-vel e o Ministério da Pesca e Aquicultura assinaram em 25 de outubro memorando de entendimentos para ampliar progra-mas cooperativos com foco na pesqui-sa e produção de biodiesel a partir de matéria-prima residual do pescado. A iniciativa está alinhada ao Plano Safra que visa à expansão da atividade e do

Giro NE

30 > Plástico Nordeste > Set/Out de 2012

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comércio pesqueiro e tem como meta produzir 2 milhões de toneladas anuais de pescado até 2014.

SERGIPE

Nova descoberta dehidrocarbonetos emáguas ultraprofundas na Bacia de Sergipe-Alagoas

A Petrobras informa que comprovou a ocorrência de hidrocarbonetos leves no bloco SEAL-M-426, em águas ultra-profundas, da Bacia de Sergipe-Alagoas. Esse bloco é parte da concessão BM-SE-AL-11, operado pela Petrobras com 60% de participação, tendo como parceira a IBV Brasil, com 40% de participação.

A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-1083-SES (1-SES-167), informalmente conhecido como Farfan e situado em águas onde a profundidade é de 2.720 metros.

Localizado a 109 km do município de Aracaju, o poço está a cerca de 21 km a sudeste da acumulação de Barra, onde foi perfurado o poço 1-BRSA-851--SES (1-SES-158 - Barra), que revelou a primeira descoberta significativa de gás em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Ainda nesta Bacia, a Petrobras anunciou, no dia 22/08, a conclusão da perfuração do poço de extensão de Barra, o 3-BRSA-1069-SES (3-SES-165 - Barra 1), também portador de óleo e localizado a cerca de 10 km a noroeste do poço Farfan.

A descoberta de Farfan foi consta-tada por indícios de petróleo encontra-dos durante a perfuração do poço, pela análise de perfis elétricos e por amostras de fluidos recuperadas em testes a cabo.

A partir da profundidade de 5.582 m foi verificada uma coluna de hidro-carbonetos de cerca de 44 m, dos quais 40 m são formados por arenitos porosos

portadores de hidrocarbonetos leves.A Companhia dará continuidade à

perfuração do poço até a profundidade de 6.000 m e procederá as análises de rocha e fluido obtidos nesse poço, com o objetivo de apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis (ANP).

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Sai a fusão entreCromex e Resinet A Cromex, com 30 anos de mercado é referência em masterbatches, e a Re-sinet, uma das maiores distribuidoras de resinas termoplásticas do Brasil, com 12 anos de atuação, anunciaram o início de operações conjuntas em 2013, formando assim, uma única empresa. A intenção é somar suas expertises individuais em prol de uma única companhia, aliando esforços e consolidando a medida empresarial como o caminho para alcançar um novo patamar, fortalecendo a atuação no mercado nacional e internacional. Com esse anúncio oficial as duas empresas reforçam o compromisso com a qualidade dos seus serviços e expressam que juntas estarão mais fortes e competitivas para cada vez mais contribuir com o crescimento do setor de plásticos no Brasil.A Cromex é a líder brasileira no mercado de masterbatches e seus produtos atendem 18 segmentos diferentes de transformados plásti-cos, como brinquedos, embalagens e tampas para diversos segmentos (alimentos, bebidas, cosméticos, higiene pessoal, limpeza), segmento esportivo (assentos para estádios, entre outros produtos), construção civil, setor automotivo e de agrobusi-ness. A Resinet está entre as maiores distribuidoras brasileiras de resinas termoplásticas, atua em todo o ter-ritório nacional e também comercia-liza produtos das maiores indústrias químicas e petroquímicas do mundo.

Embaquim lança bag cúbico para 1.000 litrosA Embaquim (www.embaquim.com.br) comprova sua liderança na produção de bags plásticos, inova mais uma vez e lança um bag cúbico para 1.000 litros inédito no mercado nacional. A embalagem é ideal para revestir IBCs plásticos (internal bulk containers), muito usados pelas indústrias de produtos químicos não perigosos. “O re-vestimento elimina a etapa de lavagem dos containers que tem um elevado custo para as empresas hoje. Ele também é facilmente descartado e 100% reciclável após o uso”, explica Renata Canteiro, Diretora da empresa.A Embaquim fornece o bag cúbico dobrado num formato fácil de ser instalado no IBC do cliente, com acesso pelo bocal da embalagem. Depois de colocado, ele é inflado, revestindo toda a embalagem rígida. O bag possui ainda bocais para o fácil envase e desenvase do produto. A embalagem pode ser produzida em diferentes estruturas, embora a mais comum seja a de PE (polietileno) monocamada. Outro diferencial são as soldas internas (em formato sanfona) que evitam o acúmulo e eventual desperdício de produto. A nova embalagem já está sendo testada por diversos clientes.

Braskem lança novos grades dePE para setor automobilísticoHá novidades no mercado de resinas termoplásticas: a Braskem desenvolveu dois novos grades de PE com os nomes comerciais de HS4506 e HS4506A, destinados à produção de tanques automotivos, informa a consultoria MaxiQuim. Segundo a Braskem, essas novas resinas possuem melhor processabilidade, resistência química e à corrosão, peso reduzido, melhor compatibilidade com outras resinas e baixa condutividade térmica, características importantes para novos materiais projeta-dos com uma visão de inovação aliada à sustentabilidade. A característica de peso reduzido possibilita a produção de automóveis cada vez mais leves com o objetivo de economia de material e, principalmente, economia de combustível. Ainda segundo a empresa, cerca de 67% dos tanques para combustível produzidos no Brasil já são fabricados utilizando o polietileno como matéria-prima. Além das vantagens já citadas, esses tanques possuem maior grau de liberdade no design em relação ao metal, o que possibilita o melhor aproveitamento do espaço disponí-vel no veículo para a instalação dos tanques. As duas resinas diferem entre si em função das aplicações as quais foram projetadas para atender.

Consumidor de BH quer sacolas plásticas grátisA polêmica da proibição das sacolas plásticas ganha novos lances em Minas Gerais. Segundo pesquisa Vox Populi 83% são contrários ao pagamento de sacolinhas para transportar suas compras. Além disso, revela que 64% da população de Belo Horizonte (MG) gostariam de transportar suas compras em sacolas plásticas, distribuídas gratuita-mente pelos supermercados.A pesquisa revela que 58% dos entrevistados são contrários à retirada das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Metade dos entrevistados (49%) observaram mudanças no seu cotidiano após a retirada das sacolas; nesse contingente de pesquisa-dos, a maior parte (82%) afirma que a retirada das sacolas plásticas trouxe mudanças negativas no seu dia-a-dia.Para 55% dos entrevistados, os supermercados são os mais beneficiados com a retirada dessas embalagens. O levantamento aponta que 55% da população de Belo Horizonte acreditam que as sacolas plásticas deixaram de ser distribuídas por motivos financeiros. Conforme a pesquisa, 97% dos entrevistados nunca ouviram falar de nenhum projeto ambiental desenvolvido pelos supermercados em Belo Horizonte, após a retirada das sacolinhas dos estabelecimentos comerciais. Quando questionados sobre o descar-te da sacola biodegradável, 75% dos entrevistados se dizem desinformados sobre a necessidade de coleta seletiva e de usina de compostagem, para não prejudicar o meio ambiente.

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Incentivo fiscal paraindústrias químicas em 2013Depois de oito meses de negociação do regime automotivo, o governo prepara agora a ampliação e modernização do regime tributário do setor de petróleo e gás, conhecido como Repetro. Também será criado um novo sistema para a toda a cadeia pro-dutiva do setor químico. O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, informou que as mudanças são complexas e visam ao fortalecimento de todos os elos da cadeia produtiva. A previsão é que sejam implemen-tadas em 2013.No caso do Repetro, serão beneficiados os fornecedores, o que inclui a indústria siderúrgica, de bens de capital e serviços. Hoje, o regime é muito mais aduaneiro e beneficia principalmen-te as operadoras dos campos de petróleo e gás, como a Petro-bras. A ideia é adequar o Repetro ao reposicionamento do Brasil no mercado mundial depois das descobertas de novas reservas. Já a criação de um regime tributário especial para a indústria química tem como objetivo melhorar a competitividade e rever-ter o déficit comercial do setor, de cerca de US$ 20 bilhões.

Santander vai venderquantiQ por US$ 500 miSegundo o portal Bloomberg, a Braskem SA contratou o Banco Santander SA para encontrar compradores para quantiQ, sua unidade de distribuição de produtos químicos e petroquímicos, segundo pessoas próximas às negociações. A empresa, que pode ser avaliada em pelo menos US$ 500 milhões, tem atraído inte-resse de distribuidores como Nexeo Solutions LLC, Univar Inc. e Brenntag AG, segundo executivos que preferem ficar no anomi-mato, porque as negociações não são públicas. Representantes de Braskem, Santander, Brenntag, Univar e Nexeo não quiseram comentar a operação.

Grupo M. Cassab fazparceira com a MomentiveNovidades no mercado de distribuição com a anuncia-da parceira do Grupo M.Cassab com a Momentive para a distribuição de borrachas de silicone e silanos da marca no mercado nacional. A novidade fortalece a expansão da área de Plásticos e Borracha da Unidade de Química Industrial, criada no início de 2009 para a distribuição de resina de PVC. Com o crescimento da área, a companhia ampliou seu portfólio e atualmente oferece ao mercado, além das resinas de PVC suspensão e emulsão, produtos como plastificantes, pigmentos, borrachas SBR, borrachas nitrílicas, borrachas de silicone e de aditivos. “Com a maior oferta de produtos, conseguimos expandir nossa atuação e atender clientes dos mais variados segmentos, que vão desde fabricantes de au-topeças até fabricantes de brinquedos”, conclui Aloisio Spo-sito, gerente da unidade de negócio de Plásticos e Borracha. “Com a Momentive, estamos mais uma vez ao lado de um parceiro de renome internacional, reconhecido pela excelên-cia em qualidade de seus produtos”, afirma o executivo.

Eastman anuncia nova resina PETO polímero Aspira ™ One é o mais novo produto no catálogo de resinas da Eastman Chemical Company. Com o código de identificação da resina igual a 1 (RIC 1), o Aspira One foi desenvolvido para os processos de extrusão-sopro e aplica-ções de embalagem, tais como frascos transparentes com alças e garrafas grandes. Tratando-se de um novo políme-ro de PET, ele proporciona equilíbrio entre capacidade de reciclagem, desempenho do produto, eficiência da produção e estética em relação a resinas de poliéster alternativas, disponíveis para o mercado de extrusão-sopro.

Braskem firma contato paraprojeto Etileno XXI no MéxicoA Braskem Idesa S.A.P.I. firmou contrato de valor superior a US$ 2,7 bilhões, com uma joint venture formada pela Odebre-cht (40%), Technip (40%) e ICA Fluor (20%), para as etapas de engenharia, aprovisionamento e construção (EPC) do com-plexo petroquímico Etileno XXI, a ser construído na região de Coatzacoalcos/Nanchital, no estado de Veracruz, México. De acordo com a empresa, o complexo petroquímico irá incluir as seguintes instalações: - Cracker de eteno a partir de etano, que produzirá 1 milhão de toneladas por ano utilizando tecno-logia proprietária da Technip; - duas plantas de polietileno de alta densidade utilizando tecnologia INEOS Innovene.;- uma planta de polietileno de baixa densidade utilizando tecnologia Basel Lupotech; - instalações de armazenagem, tratamento de resíduos e utilidades, que incluirá uma usina de cogeração de ciclo combinado de energia e vapor de 150 MW;- uma plataforma logística multimodal para transporte de 1 milhão de toneladas de polietileno /ano, através de trens e caminhões de carga ou ensacados e prédios administrativos, de manutenção, de apoio e sala de controle. A equipe da joint venture envolvida no projeto executará o contrato a partir de diversos centros operacionais localizados em Nanchital e Cidade do México (México), Roma (Itália), Lyon (França) e Rotterdam (Holanda). O projeto deverá ser concluído, e a planta disponibilizada para início de opera-ções, em junho de 2015.

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