Plano Integrado de Saneamento Básico (PISB) de Catanduva Audiência... · • Idade Média (476 a...
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Plano Integrado de Saneamento Básico
do Município de Catanduva
– Contratante: Município de Catanduva - Prefeito
Municipal / Coordenadora da Unidade de Gestão do
Programa de Desenvolvimento Urbano de Catanduva -
UGP
– Contratada: SHS Consultoria e Projetos de Eng. Ltda.
EPP
– Valor: R$130.000,00
– Prazo: 5 meses / Aditivo: 3 meses
– Produtos a serem entregues:
• P1: Plano de Trabalho
• P2: Levantamento de dados e Diagnóstico dos setores de
S.B.
Audiência Pública
• P3: Planejamento Estratégico (cenários / proposições)
Audiência Pública
• P4: Procedimentos para monitoramento de ações do PMSI /
Sistema de Informações
• P5: Orçamentos estimativos das ações programas para
angariar recursos
• P6: Minuta de Lei com apresentação na Câmara Municipal e
Manual de S.B.
Plano Integrado de Saneamento Básico
do Município de Catanduva
Como começou?
Água
• Idade Antiga (4000 a.C. a 476 d.C.): a
preocupação era conduzir ou conter as águas.
– canalizações superficiais e subterrâneas;
– irrigação;
– construção de diques.
Fonte: www.eloambiental.org.br
Aqueduto romano de Pont du Gard (Nîmes, França)
...Esgoto passou a preocupar
• Idade Média (476 a 1453):
– falta de higiene;
– falta de saneamento nas cidades.
Peste Negra: dizimou 30 milhões de pessoas
Pessoas atirando excrementos nas ruas da Europa
Fonte: www.eloambiental.org.br
Cólera, lepra e tifo:
metade da população da Europa é infectada
quase um terço da população da Índia morre
• Ratos se proliferaram devido à falta de
saneamento
O lixo e a drenagem
Século XX:
• Sociedade baseada no consumo
– Início: + material orgânico.
– Depois, com a tecnologia: plásticos, isopores,
pilhas, pneus, baterias, lâmpadas, RSS, RCC,
etc;
• Drenagem: cidades impermeabilizam solos
e não deixam a chuva infiltrar. (enchentes,
erosão).
• SB é formado pelos serviços públicos capazes de melhorar as
condições ambientais e de saúde pública. Estes serviços são:
Lei do Saneamento Básico
Sistema de abastecimento de
água potável
Sistema de esgotamento
sanitário
Sistema de drenagem e
manejo das águas de chuva
Limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos
• Oficializa os quatro setores como integrantes do S.B.;
• Universalização do acesso e a continuidade de prestação dos
serviços;
• A titularidade dos serviços é da Prefeitura Municipal, que deverá:
– Elaborar o PMSB com horizonte de planejamento de pelo
menos 20 anos; (a partir de 2014 só quem tem o PMSB poderá
receber $ do governo federal para S.B.);
– Estabelecer mecanismos de participação e controle social;
– Estabelecer sistema de informações sobre os serviços,
articulado com Sistema Nacional de Inf. em Saneamento
– Definir o ente responsável por sua REGULAÇÃO e
FISCALIZAÇÃO:
• Estabelecer padrões e normas para a prestação de serviços;
• Garantir o atendimento das metas do PMSB;
• Prevenir e reprimir abuso do poder econômico;
• Critérios para a execução dos contratos.
Caso contrário:
– não receberão verbas federais para obras de abastecimento e
saneamento;
– gestores municipais podem responder por improbidade
administrativa e estão sujeitos a multas.
Lei Federal 11.445 de 2007
Elaboração do PMSB
Aprovação do PMSB
Execução dos Planos, Projetos e Ações previstos
no PMSB
Avaliação da execução dos
Planos, Projetos e Ações previstos
no PMSB
Revisão do PMSB
Plano Municipal de Saneamento Básico
Participação
social
Fonte: FUNASA (2012)
PISB de Catanduva
Instrumento fundamental para nortear a
gestão dos serviços.
Principal ferramenta para conseguir
recursos do Governo Federal para
adequar os 4 setores.
Diagnósticos
Sistema de Abastecimento de Água
Atividades, infraestrutura e instalações necessárias ao abastecimento público de água
potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição
Objetivo
• abastecimento público de água potável
Captação de Água Subterrânea
• 58 poços aquífero Bauru – capacidade 25 mil L/h
• 4 poços aquífero Guarani – capacidade 300 mil L/h
62 poços
Unidades de Captação e de
Reservação
• 4 UC’s principal função: captação, mas também
reservam água
• 27 UR’s principal função: reservação, mas também
captam água
Sistema Interligado
•UC’s e UR’s interligadas por adutoras
•Adutoras
• utilizadas em vias de “mãos duplas” - sob pressão ou por
gravidade
• A água produzida em um determinado poço pode ser
encaminhada para tratamento e reservação em outro local ou
para abastecer outras áreas em casos de emergência, sem
prejuízo ao abastecimento
Sistema Interligado
• Bairros não atendidos pelo sistema interligado
• Jardim Imperial, Jardim Flamingo, Residencial José
Curi, Jardim Salles, Vasco Capi, São Domingos,
Pedro Nechar, Miguel Elias, Jardim dos Coqueiros e
Km 7
• Há maior probabilidade de ocorrer paralisação do
abastecimento nestes locais
Análises
laboratoriais – conta de água
Tratamento da Água
Água Captada nos aquíferos –
excelente qualidade
Cloração e Fluoretação
Atendimento com Água Potável
• 100% da área urbana
• 84,33% da rural
• 99,32% da população total
Atualmente: índice
de perdas de 26,84%
média para o estado de São Paulo: 31,34%
média da região sudeste: 28,56%
Alguns deveres
Consumidor
• Utilizar os serviços de
abastecimento de água de
modo adequado;
• Controlar desperdícios e
perdas da utilização de água;
• Pagar as faturas dentro dos
prazos;
• Permitir o acesso da
fiscalização.
Perdas em 2011 de 26,84%
Prestador de Serviços
• Fornecer serviços de forma
contínua e ininterrupta;
• Manter setor de controle de
qualidade;
• Manter cadastro atualizado e
registro sobre as condições de
funcionamento do sistema.
Novos empreendimentos
• Construção das adutoras Imperial Gaviolli, Av.
Palmares, UR24 e UR26 (Lucélia – Miguel Elias)
• Substituição de adutoras – Birigui (Sete de
setembro) e Birigui (Bebedouro)
• Construção da adutora da UC5 a UR25
(Loteamento J.Curi)
• Construção da UC5 com capacidade estimada de
300 m³/dia
Visão Geral
• Há água de boa qualidade disponível para abastecer
toda a população durante o horizonte do Plano
• Algumas medidas
• Manutenção preventiva
• Redução de perdas
• Coletar e sistematizar dados relativos à prestação
dos serviços de abastecimento de água
Esgotamento Sanitário - Catanduva
O que é esgoto sanitário? Os esgotos podem ser de origem
doméstica, aquele que é formado pela utilização da água para fins
domésticos, como lavagem de roupa, de utensílios de cozinha e de
pisos, banho, descarga de vasos sanitários, etc.
Esgoto sai das nossas casas
Rede de esgoto (tubulações pequenas)
Coletores (tubulações grandes)
O esgoto vai por gravidade ou elevatórias para a ETE – Estação
de tratamento de Esgotos
Na ETE, o esgoto é tratado através de processos físicos e
biológicos
O esgoto tratado vai para o rio São Domingos
Resíduos Sólidos vai para aterro
Esgotamento Sanitário – Catanduva
Caminhamento do esgoto de ponta a ponta
Esgotamento Sanitário – Catanduva
O cidadão tem que fazer a sua parte.
É proibida a ligação da tubulação de esgoto na galeria de águas pluviais
chuva);
Por quê? Vai esgoto bruto para os rios sem tratamento, prejudicando a vida
aquática, diminuindo o oxigênio dissolvido dos rios............
É proibido jogar lixo na tubulação de esgoto;
Por quê? Pode causar entupimento e transbordamento do esgoto nas casas
e consequentemente nas vias públicas. Ocorre mau cheiro, problemas de
saúde a população, etc.
Índice de atendimento com rede: 100 % dos domicílios urbanos;
Em 2012: SAEC executou 100% dos coletores e interceptores,
somando-se 38 Km e mais ampliações totalizando 42 Km.
Esgotamento Sanitário - Catanduva
O que é uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos)?
ETEs são unidades onde o esgoto, após sair das nossas residências e
passar pela rede coletora por meio de um longo sistema de tubos
subterrâneos, é levado para ser tratado, podendo, assim, ser devolvido ao
meio-ambiente e lançado em rios ou no mar.
Exemplo de lagoa aerada e de
decantação
Características da Estação de Tratamento de Esgotos
Número de habitantes: 180.000 hab (até o ano de 2025);
Processo de tratamento: lagoas aeradas seguidas de lagoa de
decantação e pós-aeração;
Valor estimado da ETE: cerca de 24 milhões de reais;
Valor do sistema de afastamento (coletores, interceptores e emissário):
cerca de 20 milhões de reais;
Localização: às margens da Rodovia Vicinal Vicente Sanches, entre
Catanduva e Catiguá.
Esgotamento Sanitário - Catanduva
ETE de Catanduva está sendo construída, término da
obra civil em outubro de 2013
Pesquisa de opinião – água e
esgoto
• Alguns resultados importantes:
– Dentre os entrevistados, 72% alegaram que não houve falta d’água
em sua casa;
– para 60% dos entrevistados, a água tem gosto bom sempre; para
65%, tem cheiro bom sempre; para 70%, tem aspecto bom sempre;
– 94% relataram não ter havido entupimento do ramal de esgoto de
sua casa; 71% disseram que não houve problemas com o esgoto de
sua rua ou bairro;
– 76% dos entrevistados já solicitaram conserto ou manutenção na
rede de esgoto.
63 pessoas de diversos bairros de Catanduva
responderam ao questionário da SAEC
– A maioria dos entrevistados disse ficar satisfeita com o
atendimento da SAEC e com o resultado sempre que
reclama (em relação à água – 47% – e em relação ao
esgoto – 37%);
– a prestação de serviços pela SAEC teve avaliação
positiva entre 88% dos entrevistados, sendo que 40%
consideraram o serviço ótimo e 48% o classificaram
como bom;
– a maior parte dos entrevistados que entra em contato
com a SAEC reclama sobre vazamentos: 31%.
Pesquisa de opinião – água e
esgoto
Sistema de drenagem e manejo
de águas pluviais
Atividades e infraestrutura para coleta, transporte e lançamento final de águas de
chuva
Objetivo:
• Prevenção de inundações, principalmente nas áreas mais
baixas da cidade
Ocupação por
edificações, ruas e
avenidas
Áreas
impermeáveis
Escoamento
superficial da água
pluvial
Escoamento atinge
rapidamente os pontos
mais baixos da cidade,
provocando inundações
e alagamentos
Infiltração da
água no solo
Sistema de drenagem
urbana
Microdrenagem Macrodrenagem
Conduzem as águas do escoamento
superficial para as galerias ou canais:
• redes coletoras de águas pluviais;
• bocas de lobo;
• poços de visita;
• sarjetas.
Dispositivos de escoamento final das
águas de chuva provenientes do
sistema de microdrenagem:
• cursos d’água;
• fundos de vales.
Para evitar
inundações e
alagamentos:
• Plano Diretor do município estabelece:
Sistema de Drenagem em Catanduva
Preservação de 7% de área permeável nos lotes
da maior parte da área urbana de Catanduva
Ação preventiva aumentar a infiltração da água no solo
Entretanto os 93% restantes de área impermeável
continuarão a contribuir para um grande
escoamento superficial.
• Plano Diretor do município estabelece:
Nos córregos (afluentes do rio São Domingos):
Sistema de drenagem em Catanduva
Implantação de sete reservatórios de detenção
de águas de chuva
− Barra Grande;
− Jacu;
− Minguta;
− Retirinho;
− Curtume;
− Fundo.
Ação corretiva atenuar picos de vazão
• Lei Municipal 5.186 de 2011:
• Lei Municipal 4.878 de 2009:
Sistema de drenagem em Catanduva
Cria o sistema de aproveitamento de água de chuva para
usos não potáveis em prédios públicos
Autoriza a implantação do “Projeto Bueiro
Limpo” para executar a limpeza de bueiros em
todas as vias e logradouros públicos
(apenas o Terminal Interurbano de Ônibus conta com esse sistema)
(a limpeza é feita conforme se verifica sua necessidade; não há um calendário previamente elaborado)
Mas, apesar das leis, dos
estudos, projetos e
obras, ainda ocorrem
alagamentos e
inundações... Por quê?
Motivos dos alagamentos
Lançamento de águas pluviais sem dissipador de energia
no rio São Domingos
Fonte: SHS
Lançamento de águas pluviais sem dissipador de energia e
formação de processo erosivo
Fonte: SHS
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de bocas de lobo
Motivos dos alagamentos
Falta de dispositivos de microdrenagem
(boca de lobo e rede) no cruzamento das
ruas Acre com Uruguaina
Fonte: SHS
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de rede de drenagem
Falta de dispositivos de microdrenagem (boca
de lobo e rede) na confluência das ruas
Bebedouro e Guariba
Fonte: SHS
Falta ou má conservação de bocas de lobo
Motivos dos alagamentos
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de rede de drenagem
Canal obstruído por vegetação
Fonte: SHS
Boca de lobo obstruída
Fonte: SHS
Boca de lobo mal conservada
Fonte: SHS
Motivos dos alagamentos
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de bocas de lobo
Falta ou má conservação de rede de drenagem
Assoreamento de cursos d’água
Assoreamento no rio São Domingos
Fonte: SHS
Assoreamento de travessia no córrego do Minguta
Fonte: SHS
Motivos dos alagamentos
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de bocas de lobo
Falta ou má conservação de rede de drenagem
Assoreamento de cursos d’água Ocupação de margens de rios e córregos
Rio São Domingos, centro de Catanduva
Fonte: SHS
Motivos dos alagamentos
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de bocas de lobo
Falta ou má conservação de rede de drenagem
Assoreamento de cursos d’água Ocupação de margens de rios e
córregos
Trechos de rios e de pontes inadequados
Falta de mata ciliar
Baixa declividade do rio São Domingos
Ausência de mata ciliar do córrego do Retirinho
Fonte: SHS
Obstrução de canais e falta de manutenção
Motivos dos alagamentos
Subdimensionamento do sistema de microdrenagem
Águas de chuva lançadas diretamente nos rios e córregos
Falta ou má conservação de bocas de lobo
Falta ou má conservação de rede de drenagem
Assoreamento de cursos d’água Ocupação de margens de rios e
córregos
Trechos de rios e de pontes inadequados
Falta de mata ciliar
Relacionados à ação humana
Baixa declividade do rio São Domingos
Obstrução de canais e falta de manutenção
Erosão
• Apesar da alta suscetibilidade, erosões de grande
porte ou voçorocas não foram encontradas
• Porém: lançamento inadequado de águas de
chuva nos rios e córregos
Erosões, alteração do fundo dos rios e possível comprometimento de
estruturas de concreto
Erosões em recuperação:
Erosão
Existem ações para recuperação de encostas erodidas com resíduos de construção civil (“entulho”)
• Rua Capanema
• Rua Birirgui
• Avenida José Nelson
Machado
• Rua Curitiba
• Rua Borgonova
• Rua Consultor Dutra
(ao lado da UPA)
• Rua Nhandeara
(rotatória Theodoro
Rosa Filho)
• Parque Mandassaí
• Rua Babilônia
• Rua Arapongas
• Rua Concordia
• Avenida Palmares
Paulista
• Rua Domingos Spazito
(trecho final)
• Rua Andivo Gondino
(trecho final)
• Avenida Jales
• Rua Guaíra
• Avenida Criciúma
• Rua Florestal com Rua
Marcelo Luciani
• Rua Daniel Soubinha
com Avenida Barcelona
• Rua Brusque com Rua
Birigui
• Rua Novo Mundo com
Rua Casa Nova
• Rua Vila Maria até
estrada municipal
(bacia de contenção)
• Avenida Dona Ingrácia
com Rua Ibaeté
• Avenida Barcelona
• Rua Rui Ibirá
• Rua Brasilândia
• Rua Belmonte
• Rua Rondinha
(porém sem um Plano de Recuperação da Área Degradada – PRAD e
consequentemente, sem o devido licenciamento ambiental)
Erosão
• Ainda estão sendo avaliadas para início de
obras:
– Rua Ipanema com Rua Marcelo Luciani;
– Alto Araguaia.
Falta de bocas de lobo
Início de buracos nas ruas
Grande vazão e energia de
escoamento
Falta de rede de drenagem a
montante
Entupimento de boca de lobo
Erosão
Cratera na rua Alto Araguaia
Fonte:
Erosão que inicia na rua Alto Araguaia e
termina no córrego Boa Vista
Fonte:
Assoreamento
• Sedimentos (solos) da zona rural são transportados até o
rio São Domingos junto com a água da chuva
Formação de “bancos de areia” no rio
Ocupação de APP’s
• Ocupação de Áreas de Preservação
Permanente, naturalmente inundáveis
Prejuízos, perdas materiais, patrimoniais
e risco de morte
Serviços de drenagem em
Catanduva
• Responsabilidade da Prefeitura Municipal,
por meio da Secretaria de Obras
20 funcionários
40% do orçamento municipal +
recursos do PAC, BID e Caixa
Serviços de drenagem em
Catanduva
• Atualmente:
– nenhuma nova obra de macrodrenagem;
– foco na microdrenagem.
Reclamações da população
Telefone da Ouvidoria da
Prefeitura: 0800 772 9152
Emissão de Ordem de Serviço (OS)
(não há registro para
controle das OS geradas)
Novas bocas de lobo e sarjetas
Até dezembro/2012 o DAEE removeu
aproximadamente 36 mil m³ de
sedimentos do fundo do rio São Domingos
Serviços de drenagem em
Catanduva
• Manutenção e limpeza das estruturas de drenagem: feita
em julho e agosto (meses de seca)
• Obras de diminuição da energia da água são caras e de
difícil implementação (em áreas de preservação ambiental)
– Prioriza-se a construção de novos canais abertos
Falta plano de emergência para eventos extremos (como chuvas muito fortes que
causam alagamentos)
Importante: planejamento para a abertura de ruas e loteamentos
Prognóstico
• Horizonte de 20 anos
• Considerações:
Macrozonas de Aproveitamento e de Qualificação Urbana
Hoje: vegetação nativa e áreas rurais
Futuro: áreas residenciais de média densidade e comércio
Com medidas de retenção de águas de chuva nos lotes
Sem medidas de retenção de águas de chuva nos lotes
Prognóstico
Diminuição de até 40% da vazão com as medidas de retenção nos lotes
Em 5 passagens (pontes) só não haverá transbordamento se forem tomadas essas
medidas
• Passagens: no córrego do Retirinho, no córrego sem nome (Parque Iracema),
no córrego do Minguta, no rio São Domingos e no córrego do Curtume
Resíduos domiciliares
Resíduos de estabelecimentos comerciais e de
prestadores de serviço Em Catanduva:
• 30,25 kg/mês/habitante
Coleta na área urbana
Coleta
• Empresa terceirizada ARCLAN Serviços, Transportes e
Comércio Ltda. Valores pagos pela Prefeitura: R$
4.699.990,00
• 99,3% da população total:
-100% na área urbana;
-12% na área rural.
Coleta na área rural
Feita por domicílio 54 containers nas
extremidades da
área urbana, onde a
população rural traz
seus resíduos
Transporte
• Empresa terceirizada
ARCLAN Serviços,
Transportes e
Comércio Ltda.
• 11 caminhões
compactadores
(capacidade: 15 m³) +
veículos de apoio
• Em aterro sanitário da empresa
Centro de Gerenciamento de
Resíduos – CGR, unidade de
Catanduva
• Valor gasto pela Prefeitura com a
CGR: R$ 2.374.410,93
• Inauguração: 2009; vida útil: 20 anos
• Capacidade de aterramento:150
ton/dia
• Situação do aterro: “adequada”; IQR:
8,4
• Encobrimento diário, drenagem da
água de chuva e do chorume,
drenagem e queima de gás
Resíduos domiciliares
Resíduos de estabelecimentos comerciais e de
prestadores de serviço Em Catanduva:
• 30,25 kg/mês/habitante
Coleta na área urbana
Coleta
• Empresa terceirizada ARCLAN Serviços, Transportes e
Comércio Ltda. Valores pagos pela Prefeitura: R$
4.699.990,00
• 99,3% da população total:
-100% na área urbana;
-12% na área rural.
Coleta na área rural
Feita por domicílio 54 containers nas
extremidades da
área urbana, onde a
população rural traz
seus resíduos
Transporte
• Empresa terceirizada
ARCLAN Serviços,
Transportes e
Comércio Ltda.
• 11 caminhões
compactadores
(capacidade: 15 m³) +
veículos de apoio
• Em aterro sanitário da empresa
Centro de Gerenciamento de
Resíduos – CGR, unidade de
Catanduva
• Valor gasto pela Prefeitura com a
CGR: R$ 2.374.410,93
• Inauguração: 2009; vida útil: 20 anos
• Capacidade de aterramento:150
ton/dia
• Situação do aterro: “adequada”; IQR:
8,4
• Encobrimento diário, drenagem da
água de chuva e do chorume,
drenagem e queima de gás
Aterro sanitário do CGR – frente de trabalho
Fonte: SHS (2013)
Aterro sanitário do CGR – frente de trabalho
Fonte: SHS (2013)
Problemas relacionados ao
manejo inadequado
• Queima e disposição em locais impróprios, especialmente
na zona rural
• Falta de lixeiras em ruas e locais de intensa circulação de
pessoas
• Resíduos em córregos, em beira de estradas, na área do
antigo lixão, em áreas de preservação ambiental, em
terrenos baldios e em áreas institucionais
Resíduos nas sarjetas => acúmulo em bueiros
• Coleta de materiais dispostos
inadequadamente não é regular
Problemas relacionados ao
manejo inadequado
É feita a partir de reclamações da população ou ações esporádicas da prefeitura
Problemas relacionados ao
manejo inadequado
Disposição irregular de resíduos em estrada
próxima ao aterro sanitário
Fonte: SHS (2013)
Disposição inadequada de resíduos em
área do antigo lixão
Fonte: SHS (2013)
Limpeza feita pela Prefeitura Municipal de
ponto de despejo irregular de resíduos
Fonte: SHS (2013)
Mau cheiro
Local onde ocorre mau cheiro gerado pelo afloramento de líquidos
percolados do maciço de resíduos sólidos dispostos no antigo lixão
Fonte: SHS (2013)
• Associação Padre Osvaldo + Prefeitura Municipal
• Dois pontos fixos de coleta nas duas lojas do Supermercado
Maranhão + escolas e estabelecimentos comerciais podem
receber recicláveis e agendar coletas.
• 2012: recebeu 88 ton/mês de material reciclável (em média)
Projeto Luxo do Lixo
Sede do projeto: rua São Paulo, nº 888.
Funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 7h às 11h e das 12h às 17h
Resíduos Sólidos Domiciliares
RECICLAGEM
Materiais vendidos às
indústrias da região:
• Papelão
• Plástico
• Embalagens Tetra Pak
• Papel branco tipo II
• Papel cartão
• Vidro
Reciclagem em Catanduva
Projeto Luxo do Lixo
Materiais coletados e, na
medida do possível,
reutilizados ou reciclados:
• Jornal
• Papel branco tipo I
• Sucatas de ferro, de cobre,
de isopor e eletrônica
Projeto Catanduva Limpa:
• Parceria entre as Secretarias Municipais de Desenvolvimento, Meio
Ambiente e de Educação, a empresa Fertibom, o projeto Luxo do Lixo,
o Rotary Club e os Soroptimistas
• Conscientização da população para a correta separação dos materiais
recicláveis e o óleo de fritura usado
Reciclagem em Catanduva
Materiais recicláveis
Projeto Luxo do Lixo
Óleo de fritura Armazenamento
em galões de 50 L Coleta
Transformação em combustível
• Fertibom
• Em algumas escolas,
no viveiro de mudas e
no zoológico municipal
Fertibom
Varrição de ruas
• Empresa terceirizada ARCLAN
• Diariamente no Centro;
• 2 vezes/semana na maioria dos
bairros
• Não ocorre em condomínios,
conjuntos habitacionais, nem
nos bairros Jd. Oriental, Jd.
Alpino, Jd. Dos Coqueiros, Jd.
Alvorada e Jd. Shangri-la.
Embalagem Coleta
domiciliar
Disposição no
aterro do CGR
Extração e poda de
árvores, roçada e
capina em áreas
públicas
Transporte até o
entreposto de
galhos
Selecionado e
processado no
Viveiro Municipal
Utilização
como adubo
(quando solicitado)
Trituração no
próprio entreposto
Utilização
como
combustível
para caldeiras Máquinas da Usina NG –
Bio Energia
Resíduos de limpeza
urbana
Resíduos de Limpeza Urbana
Em Catanduva:
• 346 unidades públicas e privadas de saúde (farmácias, consultórios
dentários, ambulatórios, clínicas veterinárias, hospitais, laboratórios, etc)
• Geração média: 15 ton/mês em 2012
Coleta Desinfecção Transporte Embalagem Acondiciona-
mento final • No estabelecimento
gerador;
• Normas da ANVISA
e da CETESB
Empresa terceirizada ARCLAN Constroeste Construtora e participações
LTDA
Resíduos de Serviço de Saúde
Resíduos de Serviços de Saúde
Medicamentos vencidos são resíduos de serviços de saúde e
não devem ser descartados no lixo comum!
As farmácias são atendidas pela ARCLAN, porém:
• elas não são obrigadas a recolher os medicamentos;
• os consumidores também não são obrigados a levá-los para
coleta.
30,45% dos entrevistados em um estudo de 2011 descartam os medicamentos no lixo
Gasparini et al (2011)
Resíduos de Construção Civil
Volume estimado de 150 m³/dia
Neto (2009)
Prefeitura Municipal de Catanduva (2012)
Resíduos de Construção Civil em Catanduva
Coleta Disposição Transporte
• 10 empresas
• Caçambas e veículos poliguindastes
Recuperação de erosões /
aterramento
Projeto de instalação de usina de tratamento de Resíduos de Construção Civil
• Ao lado do entreposto de galhos
• Moagem e aproveitamento em pavimentação, argamassa, regularização de
piso, etc.
• Porém: falta de verba
Resíduos de Construção Civil em Catanduva
Disposição irregular em:
• beiras de estradas;
• antigo lixão;
• áreas de proteção ao meio
ambiente;
• rios;
• terrenos baldios;
• áreas institucionais.
A prefeitura realiza a fiscalização
(sujeito a multa) e quando necessário
realiza o transbordo desse
material para o local adequado.
Resíduos Industriais em Catanduva
• 285 toneladas de resíduos por mês:
de fixadores / reveladores
de borra de cola anilinas lâmpadas
fluorescentes
óleos lubrificantes e graxa usados
filtros de óleo e embalagens de
lubrificantes vazias
latas de tintas lã de rocha lã de vidro cinzas de caldeiras efluentes
líquidos provenientes da
limpeza de equipamentos
sucata eletrônica
resíduos de borracha
correia e lona pilhas e baterias EPIs
contaminados
embalagens vazias de produtos químicos
escórias de fundição de
metais ferrosos
discos de corte e desbaste
areia Shell areia verde outros
Vida útil do aterro sanitário
Projeção da quantidade a ser disposta em aterro (ton/ano)
Desconsiderando coleta seletiva Considerando coleta seletiva
2015 43.024,75 2015 30.097,00
2017 43.742,03 2017 26.134,75
2020 44.928,87 2020 23.028,35
2025 46.584,88 2025 19.920,99
2035 50.018,13 2035 20.978,88
Média 45.659,73 Média 24.032,00
Vida útil estimada: 21 anos Vida útil estimada: 40 anos
Reciclagem e compostagem podem praticamente dobrar a
vida útil do aterro!
Sistema atual
• Coleta de resíduos urbanos e
sua destinação adequada;
• coleta de resíduos dos serviços
de saúde;
• Infraestrutura para a destinação
de resíduos recicláveis (ainda
não utilizada na sua capacidade
total).
• Aprimoramento da integração
dos vários setores envolvidos
gestão dos resíduos sólidos:
setor de obras, transportes,
serviços sociais, meio ambiente,
comunicação, educação, saúde,
infraestrutura, saneamento
básico, setor tributário, e, claro,
setor de planejamento entre
outros.
Obrigada pela atenção!
SHS Consultoria e Projetos de Engenharia
Contato: (16) 3374-1755
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