Plano de disciplina - Introdução aos Estudos Históricos 2016.1.pdf
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROSChefia do Curso de História
_________________________________________________________________
Campus Universitário “Senador Helvídio Nunes de Barros”
Rua Cícero Duarte, 905 – Bairro Junco – 64.600-000 – Picos – Piauí - Brasil
Fone/ Fax (89) 3422-2058
CNPJ 06.517.387/0001-34
PLANO DE ENSINO1 – IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em História Bloco: IDisciplina: Introdução aos Estudos HistóricosCarga Horária: 60 horas Créditos: 4.0.0 Período Letivo: 2016.1 Professor: Ms. Fábio Leonardo Castelo Branco Brito
2. EMENTAA natureza do conhecimento histórico. Os conceitos fundamentais da história. As suas formas deexplicação. O seu campo atual de estudos. Os diferentes referenciais historiográficos. A reflexãosobre o ofício do historiador. O pensamento histórico e as correntes historiográficas do século XIX:o Historicismo alemão, a Escola Metódica francesa e o Positivismo.
3. OBJETIVO GERALEssa disciplina tem como objetivo central a discussão do próprio conceito de história, e de comoesse conceito foi construído e reformulado ao longo do tempo. Caberá uma busca pordesreferencializar as noções pré-concebidas de história, objetivando provocar uma desordem efragmentação de tal conceito, para, em seguida, promover seu rearranjo, a partir das bases que virãoa ser pensadas através das leituras e discussões.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir o lugar e a serventia da história no mundo pós-moderno; Pensar a história enquanto um campo do conhecimento dividido entre métodos científicos e
devires artísticos e estéticos; Analisar o processo de constituição da história enquanto campo do conhecimento; Compreender os lugares onde se produz história e quais as dimensões do ofício dos historiadores.
5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOUnidade I – A arte de inventar o passado: considerações intempestivas sobre a história
A primeira unidade será dedicada a uma discussão em torno das diferentes possibilidades de análisedo ser da história. Nesse sentido, caberão ser postas perguntas tais como: Seria a história umaciência? Ou se trataria ela de uma arte? Quais os diferentes discursos que atravessam a prática doshistoriadores? Quais as questões que articulam os historiadores com o real? O que significariam, emhistória, conceitos tais como invenção, subjetividade, linguagem e verdade? O que seriam asfilosofias da história? Que paradoxos se encontram no interior do fazer historiográfico? Qual aoperação que segue o historiador na sua escrita?
1ª aula – Teus sinais me confundem da cabeça aos pés: apresentação da disciplina Material básico:
Plano de disciplina.
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2ª aula – Será a história uma ciência?Texto básico:
CARDOSO, Ciro Flamarion. Será a história uma ciência? In: ______. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 07-44.
3ª aula – História: a arte de inventar o passadoTexto básico:
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. In: ______. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru: EDUSC, 2007.
4ª aula – A história como discurso sobre o passadoTexto básico:
JENKINS, Keith. O que é a História? In: ______. A história repensada. Tradução: Mario Vilela. SãoPaulo: Contexto, 2011. p. 23-52.
5ª aula – Tudo é histórico, logo, a história não existeTexto básico:VEYNE, Paul. Tudo é histórico, logo, a história não existe. In: ______. Como se escreve a história e
Foucault revoluciona a história. Tradução: Alda Baltazar e Maria Auxiliadora Kneipp. Brasília:EDUNB, 2008. p. 25-39.
6ª aula – O historiador e as artes de narrar (Parte I)Texto básico:
BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: ______. Obrasescolhidas. v. I. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.Tradução: Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2012. p. 213-240.
7ª aula – O historiador e as artes de narrar (Parte II) Filme:
NARRADORES DE JAVÉ. Direção: Eliane Caffé. Brasil: Riofilme, 2003. 100 min. son. color.
8ª aula – A função social da históriaTexto básico:
HOBSBAWM, Eric J. O sentido do passado. In: ______. Sobre história: ensaios. Tradução: CidKnipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 22-35.
9ª aula – O historiador: um mestre da verdade
Texto básico:DOSSE, François. O historiador: um mestre da verdade. In: ______. A história. Tradução: RobertoLeal Ferreira. São Paulo: UNESP, 2012. p. 07-39.
10ª aula – História: paradoxos e ambiguidadesTexto básico:
LE GOFF, Jacques. História. In: ______. História e memória. Tradução: Bernardo Leitão, IreneFerreira e Suzana Ferreira Borges. Campinas: Editora da UNICAMP, 2013. p. 21-76.
11ª aula – As filosofias da história e o conhecimento histórico na atualidadeTexto básico:
LE GOFF, Jacques. História. In: ______. História e memória. Tradução: Bernardo Leitão, IreneFerreira e Suzana Ferreira Borges. Campinas: Editora da UNICAMP, 2013. p. 76-158.
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12ª aula – A operação historiográficaTexto básico:
CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: ______. A escrita da história. Tradução:Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro: Forense, 2013. p. 45-123.
13ª e 14ª aula – Avaliação escrita da Unidade I e entrega da resenha Livro para resenha:
BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. São Paulo: Brasiliense, 2005.
Unidade II – Entre a filosofia e a ciência: a construção do pensamento histórico no Ocidente
Na segunda unidade, discutiremos de que maneira o saber histórico foi constituído no Ocidente,desde o nascimento da história, na Grécia de Heródoto, passando pelas diversas fases de produçãodesse conhecimento, tais como a historiografia cristã medieval, a emergência da história comociência na modernidade, as concepções cienticificistas da história no século XIX (positivismo emarxismo), o historicismo e seu diálogo com a filosofia da história e, por fim, as considerações
extemporâneas sobre a história, lançadas por Friedrich Nietzsche.15ª aula – Seminário 1 – Um mestre da verdade: Heródoto e a historiografia grega antigaTextos básicos:
HERÓTODO. Prólogo e 1 a 31. In: ______. Histórias. Livro I – Clio. Tradução: Maria Aparecida deOliveira Silva. São Paulo: EDIPRO, 2015. p. 28-51.MANIERI, Dagmar. Entre a phýsis e a pólis. In: ______. Teoria da História: a gênese dosconceitos. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 15-35.
16ª aula – Seminário 2 – Estóicos e cristãos: Santo Agostinho e a historiografia medievalTextos básicos:
AGOSTINHO, Santo, Bispo de Hipona. Livro XI – O homem e o tempo. In: ______. Confissões. Tradução: J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina. Petrópolis: Vozes, 2011. p. 291-323.MANIERI, Dagmar. O homem apartado: estóicos e cristãos. In: ______. Teoria da História: agênese dos conceitos. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 36-58.
17ª aula – Seminário 3 – A ciência nova: a historiografia iluminista de Giambattista Vico e afilosofia da históriaTextos básicos:
VICO, Giambattista. A ciência nova. Tradução: Marco Lucchesi. Rio de Janeiro: Record, 1999.MANIERI, Dagmar. A ratio iluminista e a filosofia da história. In: ______. Teoria da História: agênese dos conceitos. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 90-120.
18ª aula – Seminário 4 – A razão na história: Georg Wilhelm Friedrich Hegel e a historiografia positivistaTextos básicos:
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. O curso da História do mundo. In: ______. A Razão na história:uma introdução geral à filosofia das ciências humanas. Tradução: Beatriz Sidou. São Paulo:Centauro, 2001. p. 105-130.BARROS, José D’Assunção. Positivismo. In: ______. Teoria da história. v. II. Os primeiros
paradigmas: Positivismo e Historicismo. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 73-106.
19ª aula – Seminário 5 – O curso da história universal: o historicismo de Leopold Von RankeTextos básicos:RANKE, Leopold Von. O conceito de história universal (1831). In: MARTINS, Estevão de Rezende(Org.). A história pensada: teoria e método na historiografia europeia do século XIX. São Paulo:
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Contexto, 2015. p. 202-215.BARROS, José D’Assunção. Ranke: possibilidades de um realismo historicista. In: ______. Teoria
da história. v. IV. Acordes historiográficos: uma nova proposta para a teoria da história. Petrópolis:Vozes, 2011. p. 69-95.
20ª aula – Seminário 6 – A construção do mundo histórico nas ciências humanas: o historicismo deWilhelm DiltheyTextos básicos:
DILTHEY, Wilhelm. Delimitação das ciências humanas. In: ______. A construção do mundohistórico nas ciências humanas. Tradução: Marco Casanova. São Paulo: UNESP, 2010. p. 19-30.REIS, José Carlos. O Historicismo: Aron versus Dilthey. In: ______. A História entre a Filosofia e aCiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. p. 33-49.
21ª aula – Seminário 7 – A dialética da revolução: o materialismo histórico de Karl MarxTextos básicos:
MARX, Karl. A mercadoria. In: ______. O capital: crítica da economia política. Livro I: o processo
de produção do capital. Tradução: Rubens Enderie. São Paulo: Boitempo, 2013. p. 113-158.REIS, José Carlos. O Marxismo. In: ______. A História entre a Filosofia e a Ciência. BeloHorizonte: Autêntica, 2004. p. 51-66.
22ª aula – Seminário 8 – A utilidade e as desvantagens da história para a vida: as consideraçõesextemporâneas de Friedrich NietzscheTextos básicos:
NIETZSCHE, Friedrich. Considerações extemporâneas. In: ______. Obras incompletas. Tradução:Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Editora 34, 2014. p. 71-100.MANIERI, Dagmar. A história genealógica. In: ______. Teoria da História: a gênese dos conceitos.São Paulo: Contexto, 2013. p. 177-198.
Unidade III – A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa na historiografia
Tomando as discussões levantadas anteriormente, a terceira unidade discutirá a historiografiafrancesa que emerge no início do século XX como ponto de transformação no saber historiográfico.A chamada Escola dos Annales, encabeçada por Marc Bloch e Lucien Febvre, será discutida emsuas três principais gerações e as inovações produzidas em história a partir de seu lugar social. Nessesentido, a unidade girará em torno do campo de possibilidades que, a partir de então, passa a seapresentar no interior da disciplina, bem como as modificações propostas pelos Annales no tocante àconcepção de tempo histórico.
23ª aula – Primeira geração: Marc Bloch e Lucien FebvreTexto básico:
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia.Tradução: Nilo Odalia. São Paulo: UNESP, 2010. p. 11-48.
24ª aula – Segunda geração: Fernand BraudelTexto básico:
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia.Tradução: Nilo Odalia. São Paulo: UNESP, 2010. p. 49-87.
25ª aula – Terceira geração: Jacques Le Goff e Georges DubyTexto básico:BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia.Tradução: Nilo Odalia. São Paulo: UNESP, 2010. p. 89-143.
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26ª aula – A história, os homens e o tempo: apologia da história ou o ofício do historiador (Parte I)Texto básico:
BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da história ou o ofício do historiador. Tradução: AndréTelles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. p. 07-87.
27ª aula – A história, os homens e o tempo: apologia da história ou o ofício do historiador (Parte II)Texto básico:
BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da história ou o ofício do historiador. Tradução: AndréTelles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. p. 89-159.
28ª aula – A concepção de tempo histórico na história dos Annales: uma estratégia de evasão do‘tempo-terror’. Texto básico:
CASTELO BRANCO, Edwar de Alencar. A concepção de tempo histórico sob a História dosAnnales: uma estratégia de evasão do ‘tempo-terror’. Linguagem, Educação e Sociedade – Revista
do Mestrado em Educação, Teresina, n. 06, jul-dez. 2001. p. 53-74.29ª e 30ª aula – Avaliação escrita da Unidade III e entrega dos artigos
Oficinas
As oficinas acontecerão em dias letivos, pela manhã (a combinar com a turma), como atividade não-obrigatória da disciplina. No entanto, as questões desenvolvidas servirão, de modo direto, para aelaboração do artigo que é parte da terceira avaliação. A atividade consistirá em duas etapas a cadaencontro: (1) discussão de um texto relativo a uma certa modalidade de fonte histórica e seu uso, (2)demonstração de uso dessas fontes, em alguns momentos com a presença de pesquisadores
(graduandos, mestrandos, mestres e/ou doutores) que, em suas pesquisas, dialogam com tais fontes.
Oficina 1 – Fontes arqueológicas: os historiadores e a cultura materialTexto básico:FUNARI, Pedro Paulo. Fontes arqueológicas: os historiadores e a cultura material. In: PINSKY,Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008. p. 81-110.
Oficina 2 – Fontes impressas: história dos, nos e por meio dos periódicosTexto básico:LUCA, Tania Regina de. Fontes impressas: história dos, nos e por meio dos periódicos. In:PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008. p. 111-153.
Oficina 3 – Fontes orais: histórias dentro da históriaTexto básico:ALBERTI, Verena. Fontes orais: histórias dentro da história. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.).
Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008. p. 155-202.
Oficina 4 – Fontes audiovisuais: a história depois do papelTexto básico:
NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, CarlaBassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008. p. 235-289.
Oficina 5 – Literatura: a fonte fecundaTexto básico:FERREIRA, Antonio Celso. Literatura: a fonte fecunda. In: PINSKY, Carla Bassanezy; LUCA,
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Tania Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. p. 61-92.
Oficina 6 – Processos criminais: a história dos porões dos arquivos judiciáriosTexto básico:GRIMBERG, Keila. Processos criminais: a história nos porões dos arquivos judiciários. In:PISNKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo:Contexto, 2009. p. 119-140.
Oficina 7 – Registros paroquiais e civis: os eventos vitais na reconstituição da históriaTexto básico:BASSANEZI, Maria Silvia. Registros paroquiais e civis: os evento vitais na reconstituição dahistória. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. p. 141-172.
Oficina 8 – Arquivos de regimes repressivos: fontes sensíveis da história recenteTexto básico:
BAUER, Caroline Silveira; GERTZ, René E. Arquivos de regimes repressivos: fontes sensíveis dahistória recente. In: PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. p. 173-194.
Oficina 9 – A teia, a tela e o tempo: internet e história do tempo presenteTexto básico:RODRIGUES, Pedro Eurico. A teia, a tela e o tempo: internet e história do tempo presente. RevistaTempo e Argumento, Florianópolis, v. 6, n. 12, p. 131-150, maio-ago. 2014.
Oficina 10 – Mídias táticas: fanzines como fontes para a pesquisa históricaTexto básico:
CASTELO BRANCO, Edwar de Alencar. Mídias táticas: fanzines como fontes para a pesquisahistórica. Diálogos, Maringá, v. 19, n. 2, p. 741-762, maio-ago. 2015.
6. PROCEDIMENTOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM Aulas expositivas e dialogadas; Realização de mesas-redondas; Exibição de filmes e músicas; Produção de texto.
7. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃOA avaliação da disciplina se dará em caráter formativo, visando a mais ampla contemplação dascompetências e habilidades adquiridas pelos alunos. Em termos formais, está se dará sob a forma de03 (três) etapas:
Prova escrita, sem consulta, referente aos conteúdos da Unidade I (valor = 5,0) + produção deuma resenha crítica (valor = 5,0)
Prova escrita, com consulta, referente aos conteúdos da Unidade II (valor = 5,0) + semináriosrealizados ao longo da Unidade II (valor = 5,0)
Prova escrita, sem consulta, referente aos conteúdos da Unidade III (valor = 5,0) + produção deum artigo científico (valor = 5,0)
Cada avaliação parcial vale de zero (0,0) a dez (10,0). A média aritmética das três notas produz anota final. Será aprovado o aluno que obtiver no mínimo sete (7,0) como média final e 75% defrequência conforme as normas da Universidade Federal do Piauí (Resolução nº 043/95 – CEPEX).
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Na avaliação também serão considerados aspectos qualitativos como assiduidade, realização dasatividades e participação nas discussões propostas.
8. BIBLIOGRAFIAALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios deteoria da história. Bauru: EDUSC, 2007.BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.Tradução: Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2012.BLOCH, Marc. A Apologia da História ou o Ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2001.BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. São Paulo: Brasiliense, 2007. (Coleção PrimeirosPassos, 17)BOURDÉ, G. e MARTIN, H. As escolas históricas. Lisboa: Europa América, 2000.BURKE, Peter. A revolução francesa na historiografia: a Escola dos Annales (1929-1989). SãoPaulo: UNESP, 1992.BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre história. Tradução: J. Ginsburg e Tereza Cristina Silveira da
Mota. São Paulo: Perspectiva, 1992.BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Brasiliense, 1993.BURKE, Peter. Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.CANNADINE, David (Coord.). Que é a história hoje? Lisboa: Gradiva, 2006.CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense, 1988.CARR, E. Hallet. Que é história? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.CASTELO BRANCO, Edwar de Alencar. A concepção de tempo histórico na história dos Annales:uma estratégia de evasão do ‘tempo-terror’. Linguagem, Educação e Sociedade, Teresina, n. 06,
jul/dez, 2001. p. 41-51.CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2013.COLLINGWOOD, R G. Idea de la Historia. México: Fondo de La Cultura Economica, 1956.
DILTHEY, Wilhelm. A construção do mundo histórico nas ciências humanas. São Paulo: UNESP,2010.FENELON, D. R.; MACIEL, L. A.; ALMEIDA, P. R. de; KHOURY, Y. A. (Org.). Muitas
Memórias, Outras Histórias: cultura e o sujeito na história. São Paulo: Olho dágua, 2004.FERREIRA, Marieta de M e AMADO, Janaína. (Org.) Usos e abusos da história oral. Rio deJaneiro: FVG, 1998.FONTANA, Josep. História: análise do passado e projeto social. Bauru-SP: Edusc.1998.HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Cia das letras, 1997.JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2011.LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: UNICAMP, 1992.MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Estudos Avançados, v. 12, n.
34, São Paulo, 1998, p. 7-46.PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008.PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo:Contexto, 2009.RANKE, Leopold von. Leopold von Ranke: história. Organização: Sérgio Buarque de Holanda. SãoPaulo: Ática, 1979.REIS, José Carlos. A história, entre a filosofia e a ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.SAVIANI, Demerval; LOMBARDI, José Claudinei; SANFELICE, José Luís (Org.). História ehistória da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: HISTEDBR, 2000.(Educação Contemporânea)SEIGNOBOS, CH. LANGLOIS, CH. Introdução aos Estudos Históricos. São Paulo: Ed.Renascença. 1946.VEYNE, Paul. Como se escreve a história e Foucault revoluciona a história. Brasília: UnB, 1982.
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