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CENTRO UNIVERSITRIO UNIRG
CURSO DE ADMINISTRAO
PROJETO DE ESTGIO SUPERVISIONADO II
PLANO DE COMUNICAO PARA A EMPRESA MAGAZINE GURUPI
Acadmico: Vagner Gomes da SilvaProfessor Orientador: Adm. Amrico Ricardo Moreira de Almeida, Dr.
rea de concentrao: Mercadolgica
GURUPI TO
MAIO, 2009
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VAGNER GOMES DA SILVA
PLANO DE COMUNICAO PARA A EMPRESA MAGAZINE GURUPI
Projeto de Trabalho de Concluso de Cursoapresentado ao Centro UniversitrioUNIRG.
Orientador: Adm. Amrico Ricardo Moreira de Almeida, Dr.
GURUPI TO
MAIO, 2009
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PLANO DE COMUNICAO PARA A EMPRESA MAGAZINE GURUPI
VAGNER GOMES DA SILVA
Este Projeto foi julgado adequado e aprovado para continuidade do Trabalho de Concluso deCurso junto ao Centro Universitrio UNIRG..
....................................................................Prof. Adm. Luziente Moreira de Almeida, Esp
Coordenadora do Curso de Administrao
....................................................................
Profa. Adm. Donria Coelho Duarte, Dra.Coordenadora de Estgio do Curso de Administrao
Apresentada Banca Examinadora, integrada pelos Professores:
....................................................................Prof. Orientador
Adm. Amrico Ricardo Moreira de Almeida, Dr
....................................................................Prof. Econ. Maria Marinalva Pinheiro de Barros, Esp.
Banca Examinadora
....................................................................Prof. Adm. Cejana Marques Borges, Esp.
Banca Examinadora
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SUMRIO
1 INTRODUO ..................................................................................... 06
1.1 CONSIDERAES GERAIS ................................................................ 07
1.2 SITUAO PROBLEMTICA ............................................................ 07
1.3 OBJETIVOS ............................................................................................ 08
1.3.1 Objetivo geral ........................................................................................ 08
1.3.2 Objetivo especfico ................................................................................ 08
1.4 JUSTIFICATIVA.................................................................................. 08
2 REVISO DE LITERATURA ............................................................. 10
2.1 CONCEITO DE MARKETING ............................................................. 10
2.1.1 Mix de marketing .................................................................................. 12
2.1.1.1 Produto ................................................................................................... 12
2.1.1.2 Preo ....................................................................................................... 13
2.1.1.3 Praa ........................................................................................................ 14
2.1.1.4 Promoo ................................................................................................. 15
2.1.2 Posicionamento ..................................................................................... 16
2.1.3 Segmentao .......................................................................................... 18
2.1.4 Comportamento do consumidor .......................................................... 22
2.1.4.1 Fatores culturais ...................................................................................... 23
2.1.4.1.1 Cultura ..................................................................................................... 23
2.1.4.1.2 Subcultura ............................................................................................... 24
2.1.4.1.3 Classe social ............................................................................................ 24
2.1.4.2 Fatores sociais ......................................................................................... 252.1.4.3 Fatores pessoais ...................................................................................... 25
2.1.4.4 Fatores psicolgicos ................................................................................ 26
2.1.4.4.1 Motivao ............................................................................................. 26
2.1.4.4.2 Percepo ............................................................................................... 26
2.1.4.4.3 Aprendizagem ......................................................................................... 26
2.1.4..4.4 Crenas e atitudes .................................................................................. 27
2.2 PLANEJAMENTO ................................................................................. 27
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2.2.1 Planejamento de marketing ................................................................. 27
2.2.2 Planejamento de comunicao de marketing ..................................... 292.3 PLANO SUGERIDO PARA ORGANIZAO .................................... 32
3 CARACTERIZAO DA ORGANIZAO ................................. 34
4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS ....................................... 37
4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA ...................................................... 37
4.2 TCNICAS DE PESQUISA .................................................................. 38
4.3 ANLISE DOS DADOS ....................................................................... 39
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .................................................. 40
6 ORAMENTO ...................................................................................... 41
REFERNCIAS ................................................................................... 42
APNDICE A QUESTIONRIO ................................................... 44
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1 INTRODUO
A comunicao fundamental para que as organizaes tenham sucesso no mercado no
qual elas esto inseridas. Pode ser considerada uma ferramenta estratgica de gesto, devendo ser
foco de ateno de qualquer organizao.
Os processos que envolvem a comunicao trazem desenvolvimento e mudana, pois,
deve fazer com que o cliente v at a loja para conhecer o produto e se o atendimento conseguir
satisfazer as necessidades e os desejos dos mesmos, a venda provavelmente ser concretizada.
Assim, este estudo est divido em partes, isto , esta introduo est subdividida em:
consideraes gerais que aborda brevemente o tema estudado; a situao problemtica apresenta
a questo norteadora que ser respondida no T.C.C.; os objetivos so demonstrados com o intuito
de direcionar o referido estudo e; por fim, nesta seo apresentado a justificativa na qual
evidenciada a relevncia deste para todos os sujeitos envolvidos.
Posteriormente, no captulo seguinte, apresentada a reviso de literatura onde consta
conceituaes sobre marketing, planejamento e outros pontos importantes dentro da teoria que
permitem comparao com a prtica.
A caracterizao da organizao vem no captulo seguinte e a mostra de modo sucinto,
mas de forma clara e objetiva o cotidiano da empresa. Os procedimentos metodolgicos so
apresentados na seqncia, evidenciando o delineamento da pesquisa, as tcnicas necessrias para
elaborao deste estudo e o modo como os dados sero analisados no T.C.C.
O cronograma contendo as etapas que sero percorridas para confeco da monografia
demonstrado aps os procedimentos metodolgicos. O oramento com os gastos necessrios
tambm so evidenciados no captulo posterior.
As referncias bibliogrficas demonstram os autores e as obras que fazem parte desteestudo.
A seguir exposto as consideraes gerais que tem como objetivo apresentar de forma
breve o assunto estudado.
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1.1CONSIDERAES GERAIS
A comunicao uma tcnica para a transmisso de mensagens para uma pessoa ou
pblico e tem como finalidade produzir uma ao desejada atravs de um estmulo. A empresa
deve estar tentar propiciar aos seus clientes informaes e diversos setores polticos sobre suas
atividades e idias, fazendo de canais que possibilitam acesso adequado populao a que se
pretende.
A comunicao comeou a se tornar um fator para o sucesso das organizaes. Mesmo,
sendo fundamental para os resultados do empreendimento, exercendo uma espcie de ao
humanizadora entre as relaes de trabalho e consolidando a identidade da mesma junto ao
pblico alvo. A comunicao desenvolvida dentro das organizaes apreciada como uma
ferramenta a mais que possibilita um diferencial competitivo por meio do fornecimento de
informaes seguras e com relativa qualidade.
As organizaes para serem competitivas, devem se adequar aos sistemas que envolvem
comunicao, alm possibilitar o conhecimento do modo como seus colaboradores trabalham
para que haja integrao ocorra em tempo real. Eles devem sempre estar informados sobre os
novos rumos e estratgias da empresa.
1.2SITUAO PROBLEMTICA
A loja Magazine Gurupi atua no mercado gurupiense a 18 anos, ofertando a seus clientes
confeces adultos, infantis e acessrios (cintos, bons, entre outros), alm de um atendimento
focado no atendimento das necessidades e desejos dos clientes.Encontra-se competindo igualitariamente com outras lojas que atuam no mesmo ramo,
mas sente a necessidade de um plano de comunicao mais eficiente e abrangente. O mtodo
utilizado atualmente consiste na contratao de pessoas que vo e produzem a mdia para
empresa, seja ela televisiva, rdio, escrita ou veiculao em carro de som. No h um
planejamento de marketing que envolva a comunicao. Embora essas propagandas tenham
efeito positivo, espera-se maior eficincia.
Desta forma, tem-se como norte a elaborao de um plano de comunicao para o
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Magazine Gurupi.
Um plano de comunicao bem elaborado permite com que a organizao tenhaconstncia em suas vendas e possibilita que sua carteira de clientes cresa, garantindo sua prpria
sobrevivncia no mercado competitivo.
1.3OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
Elaborar um plano de comunicao para o Magazine Gurupi.
1.3.2 Objetivos especficos
Realizar levantamento das teorias a cerca do tema; Observar as aes dos concorrentes do Magazine Gurupi no tocante a comunicao; Realizar levantamento dos preos dos pacotes de propagandas nos principais meios
de comunicao de Gurupi;
Pesquisar o mercado consumidor. Analisar e demonstrar os dados obtidos; Apresentar um plano de comunicao para o Magazine Gurupi
1.4JUSTIFICATIVA
O presente estudo surgiu da inquietao de se aprofundar o conhecimento sobre as
manifestaes em termos de comunicao da loja Magazine Gurupi. Dentro de uma perspectiva
crtica surge a confrontao dicotmica entre a prtica e a teoria, possibilitando um
questionamento que deve ser respondida no Trabalho de Concluso de Curso (T.C.C).
O tema que est sendo abordado neste projeto que dar consecuo ao T.C.C, que dever
trazer as principais concluses do pesquisador sob a orientao do Dr. Amrico Ricardo Moreira
Almeida. Ambos valero de meios bibliogrficos para investigao e proposio de um plano de
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comunicao para organizao estudada.
A relevncia deste reforada pela importncia que a pesquisa vem adquirindo para oCentro Universitrio Unirg e isso vem gerando aumento no interesse por parte dos acadmicos
em observar e, em alguns casos, dar consecuo aos mesmos. Pois, existem casos em que a
empresa coloca em prtica as sugestes recomendadas e assim, conhecer quais as contribuies
para organizao viabiliza e torna este estudo mais real e possibilita a reflexo crtica produzida
por meio deste estudo.
relevante para empresa por admitir que ela seja estuda e por meio da anlise feita seja
sugerido um plano de comunicao que venha permitir que a empresa se torne mais competitiva e
que sai a frente de seus concorrentes. vlido ressaltar o ato generoso de todas as organizaes
que se deixam estudar, que abrem suas portas para que suas estratgias sejam observadas,
consentido que seja feita uma reflexo crtica sobre seus atos.
Deste modo, diante do exposto nesta introduo, pode-se observar que de vital
importncia o estabelecimento da situao problemtica, bem como dos objetivos a serem
alcanados.
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2 REVISAO DE LITERATURA
A expresso marketing, uma palavra de origem anglo-saxnica derivada do latim
mercari, a qual significa comrcio ou ato de comercializar. A pratica do marketing utilizada
desde dos primeiros processos de troca no comrcio, mas essa denominao s foi concebida
didaticamente na Universidade de Ohio em 1904 (COBRA, 1992).
Diante desta explicao baseada em Cobra, ser abordado o conceito de marketing, que
pode variar entre os autores que o defende.
2.1 CONCEITO DE MARKETING
No Brasil, a palavra marketing surgiu somente em 1954, na Escola de Administrao de
empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas. Segundo Richers (1981, p. 14) o termo
marketing:
Comeou a ser empregado entre ns a partir do exato momento em que uma missonorte-americana, chefiada pelo professor Karl A. Boedecker, comeou a organizar osprimeiros cursos de administrao na recm-criada Escola de Administrao deEmpresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas.
Em terras brasileiras, o marketing adotou o termo mercadologia. Sua necessidade foi
demonstrada quando o avano das mquinas e das produes em srie mudou iniciando o
processo de concorrncia e conseqentemente o poder de escolha do consumidor, que passou a
ser ento muito disputado. Os fabricantes precisaram parar e avaliar como iriam atrair estesconsumidores, o que iriam oferecer a mais, como poderiam se diferenciar e a partir desta idia
surgiu ento o marketing (KOTLER, 1998).
Kotler (1998, p. 03) comenta que marketing pode ser definido como o processo
gerencial atravs do quais indivduos e grupos obtm aquilo que desejam e de que necessitam,
criando e trocando produtos e valores uns com os outros.
Para Richers (1981, p. 23):
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O marketing um muito mais amplo do que vendas, especialmente no que se refere s
responsabilidades do profissional da rea, que alm das transaes de bens ou servios,deve realizar pesquisas de mercado, formular e executar uma poltica de produtos,escolher um sistema de distribuio, divulgar e promover os produtos e ainda mensuraros resultados.
Las Casas (2002, p. 15), define marketing como:
A rea do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes s relaes detroca, orientadas para a satisfao dos desejos e necessidades dos consumidores, visando
alcanar determinados objetivos da organizao ou indivduo e considerando sempre omeio ambiente de atuao e o impacto que estas relaes causam no bem-estar dasociedade.
De acordo com Drucker (1999, p. 32) o marketing tem como desafio empreender
esforos para a compreenso do ambiente externo sociedade, economia e o cliente e trazer
este conhecimento para o interior da organizao, afirma ainda que a empresa de posse destes
dados pode transform-la em uma base para estratgias e polticas.
Pode-se comentar que diante de tantas definies que o marketing uma estratgia
empresarial que se apresenta de modo dinmico, onde esforos so planejados vislumbrando a
mudana e os preparados para enfrent-la. Acredita-se que ela seja a atividade mais importante
para o futuro e a sobrevivncia de qualquer organizao.
O processo de marketing envolve a das oportunidades que a empresa tem, no qual ela
pode fazer um estudo da sua situao e do seu ambiente, seja ele interno ou externo,
possibilitando que ela observe o contexto no qual ela est inserida. Pode utilizar elementos como
a seleo dos consumidores, dividindo-os em segmentos, sendo que pode ser selecionado os que
so mais rentveis e planejando estratgias para alcan-los mais eficientemente que aconcorrncia. H tambm o planejamento por meio do mix de marketing, que ser abordado a
seguir, que permite formar por variveis o produto, preo, promoo e a praa, sendo que estes
so os 4Ps do marketing que levam a aes que visam fazer com que a empresa seja mais
competitiva, que tenha uma administrao voltada para anlise, planejamento, controle e
implementao (ROCHA, 2001)
A implementao destas prticas permite que a organizao tenha os clientes altamente
satisfeitos e com isso eles trazem diversos benefcios para ela, uma vez que, a propaganda boca-
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a-boca responsvel pelo aumento das vendas e para que a empresa ganhe novos clientes.
2.1.1 Mix de marketing
O termo 4Ps foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy, professor de marketing
da Universidade Estadual de Michigan e autor do livro Marketing Bsico (1960), sendo seu
conceito popularizado por Philip Kotler. Tambm chamado de mix de marketing, ou composto de
marketing, os 4Ps so um conjunto de variveis controlveis de marketing que a empresa utiliza
para alcanar seus objetivos. So eles: produto, preo, praa e promoo.
O mix de marketing constitudo por vrias atividades, sendo de difcildistino. Com o objetivo de distingu-las, estudiosos formularam um programachamado 4Ps, que seriam o preo, o produto, a praa e a promoo. Este mix demarketing procura demonstrar que cada P abrange varias atividades (KOTLER,1998, p. 34)
A seguir sero expostos os 4Ps do marketing.
2.1.1.1 Produto
Produto vem a ser a base de toda a transao de compra e venda, pelo produto que um
cliente se interessa, que um cliente necessita e que um cliente muitas vezes no necessita, mas
acaba comprando por capricho, nesta ultima situao que o papel do marketing se torna mais
importante, pois a venda no baseada em uma necessidade, mas sim em um simples poder de
compra, o qual faz com que profissionais de marketing se desdobrem em suas estratgias a fim de
colocar o produto no mercado e que este seja bastante aceito (KOTLER, 1998).
Produto algo que oferecido ao mercado que satisfaa uma necessidade ou um desejo.
So considerados produtos bens fsicos, servios, eventos, pessoas, lugares, organizaes ou uma
mistura desses itens (KOTLER e ARMSTRONG, 2003).
Deste modo, Kotler (1998, p. 85), comenta que:
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As empresas tendem a produzir e oferecer servios cada vez melhor, esta abase em meio a concorrncia acirrada que nos deparamos nos dias de hoje em
todos os setores e todos os cantos do globo. Na incluso do produto como umaimportante ferramenta do mix de marketing, podemos citar que a variedade dosprodutos, a qualidade, o design, a caracterstica, o nome da marca, a embalagem,o tamanho, os servios, a garantia e as devolues, so a totalidade que envolveo produto, sendo necessria sua observao e estudo profundo a fim de formularas melhores estratgias de marketing baseadas nesses critrios para que aempresa prevalea em primeiro lugar.
Assim, o produto, a combinao de bens e servios que a empresa oferecem ao
mercado-alvo afirma Kotler (1998, p. 31). Os produtos e servios devem oferecer boa qualidade,atendendo as expectativas do consumidor, alm de oferecerem diferenciais como o design e a
embalagem. Novas caractersticas, diferentes modelos e tamanhos, mostram de forma rpida os
benefcios.
Segundo Kotler (1998), o produto acompanhado de servios como, entrega, instalao
e treinamentos. O produto muito mais do que o objetivo fsico que ele representa, ele transmite
uma mensagem, que posteriormente repassada atravs da cadeia de relacionamento do
consumidor.Conforme Kotler e Armstrong (2003), os produtos so classificados como de consumo
(quando destinados ao consumidor final) e produtos empresariais (quando destinados produo
de outros ou para uso na gesto do negcio). Os produtos de consumo dividem-se em produtos de
convenincia, compra comprada, de especialidades e no procurados.
2.1.1.2 Preo
O preo significa a soma do dinheiro que os clientes devem pagar para obter o produto
(KOTLER, 1998, p. 31). Podem ser oferecidos descontos, financiamentos, e condies de
pagamento. Os descontos estimulam a compra do produto ou servios ofertados. Os
financiamentos e condies de pagamentos so atrativos para aqueles que no tem a possibilidade
de realizar a compra vista.
Preo a soma de todos os valores que os consumidores esto dispostos a pagar em
troca dos benefcios do produto. o elemento mais flexvel do mix de marketing (KOTLER e
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ARMSTRONG, 2003).
Pode-se citar o preo nominal, os descontos, concesses, os prazos de pagamento econcesses de crditos para fazerem parte de estratgias bem formuladas que forneam vantagem
competitiva.
O preo exerce grande influncia sobre a deciso de compra dos consumidores. Alm do
preo, outros fatores afetam a escolha do comprador, como tempo, esforo, risco e custo de
oportunidade. Kotler e Armstrong (2003), reforam que antes de precificar preciso escolher a
estratgia para o produto. O posicionamento no mercado, muitas vezes determina a estratgia de
preo. O preo, por sua vez, determina o mercado, os concorrentes e o projeto do produto para as
empresas que tm como base para outras decises do mix de marketing. A estratgia de
posicionamento por preo apoiada muitas vezes pela tcnica de determinao de custo-alvo8.
Deste modo, a determinao de preo, tendo como objetivo maximizar lucro feita por
meio de estimativa de demanda e dos custos de diferentes preos, escolhe-se o preo que
maximize o lucro, o fluxo de caixa ou o retorno sobre o investimento.
Certo e Peter (2005), afirmam que a deciso de preo afetada pela influncia do
consumidor, da organizao, da concorrncia e reaes a mudanas de preos. Alguns
consumidores tm o preo como indicador de qualidade, prestgio e imagem do produto.
2.1.1.3 Praa
Na praa, esto envolvidas decises quanto a localizao estratgica da empresa, se
tratando e enfocando cada um dos fatores de importncia, sendo canais de distribuio, cobertura
geogrfica, variedade, pontos-de-venda, estoques e transportes.Praa ou distribuio envolve as atividades da empresa que tornam o produto
disponvel para os consumidores-alvo afirma Kotler (1998, p. 31). A distribuio tem a funo
de fazer com que o produto chegue at os clientes, ao mercado consumidor. Essa distribuio
pode ser feita de diferentes maneiras como: venda direta, representantes, distribuidoras ou atravs
do varejo.
A praa deve ser a mais conveniente possvel. O consumidor espera encontrar seu
produto em hipermercados, mas poder ficar encantado em encontr-lo tambm no posto de
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convenincia ou no mercado ao lado da sua casa. Porm importante refletir se o ambiente onde
o produto se encontra transmite a mesma idia que o seu produto. Muitas vezes os consumidoresabsorvem percepes de outros produtos, como m qualidade, somente por se encontrarem no
mesmo ponto de distribuio de produtos inferiores.
2.1.1.4 Promoo
Estudiosos como Kotler (1998) comenta que a promoo a mais abrangente os 4 Ps,
pois seu contedo extenso. A promoo no a propaganda em si, mas um conjunto de tcnicas
de vendas que envolvem as estratgias de marketing, como a promoo de vendas, a propaganda,
a fora de vendas, as relaes publicas e o marketing direto.
Promoo significa as atividades que comunicam os atributos do produto e persuadem
os consumidores-alvo a adquiri-lo (KOTLER, 1998, p. 31). No P da promoo esto as
ferramentas promocionais, como a propaganda e a publicidade, a venda pessoal, a promoo de
vendas, as relaes pblicas, o merchandising3, entre outros. A promoo deve ser feita de forma
criativa, e deve ser muito bem pensada e planejada. Na promoo que o marketing de guerrilha
deve ser usado da melhor forma, orientando-se para propostas de interao, de proximidade e de
visibilidade no mercado.
Las Casas (1997), promoo significa comunicao. O administrador de marketing deve
se preocupar com as vrias formas, que sejam eficientes, para informar aos consumidores a
respeito dos seus produtos, servios ou formao da prpria imagem da empresa.
Segundo Kotler (1998), promoo o conjunto de aes que estaro incidindo sobre
certo produto e/ou servio, de forma a estimular a sua comercializao ou divulgao.Apesar de serem apresentados modelos diferentes de interpretao do composto de
marketing, os profissionais da rea devem usar estas variveis para traar o caminho que a
empresa deve seguir. O alinhamento de todos os fatores, ordenados estrategicamente e voltados
ao mesmo objetivo so responsveis por melhores resultados econmicos, financeiros e sociais.
A promoo o elemento do mix de marketing utilizada para desenvolver uma
comunicao entre a empresa e o mercado. O que deve ser comunicado somente definido
quando se conhece as necessidades e preferncias dos consumidores. O mix de promoo
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tambm denominado de mix de comunicao. Segundo Certo e Peter (2005) e Kotler e
Armstrong (2003), o mix de promoo formado por vrios instrumentos, dentre eles:a) A propaganda, uma mdia paga de apresentao impessoal, utilizada para
promoo de idias, servios e bens, com identificao do patrocinador (CERTO e PETER,
2005). a forma principal de venda em massa. A propaganda inclui divulgao em impressos,
mdia eletrnica, outdoor dentre outros.
b) A venda pessoal a melhor forma de se comunicar. uma comunicao direta epessoal entre vendedor e comprador potencial com o propsito de efetuar venda e estabelecer
uma relao direta com o cliente (CERTO e PETER, 2005; KOTLER e ARMSTRONG, 2003).
c) A promoo de vendas trata de motivar a compra ou a venda de bens e serviosatravs de incentivos de curto prazo (CERTO e PETER, 2005; KOTLER e ARMSTRONG,
2003). O instrumento de promoo pode tornar mais efetivas as vendas pessoais e as vendas de
massa. O autor cita vrias ferramentas, como concursos, brindes, letreiros para loja, catlogos,
demonstraes de vendas, sorteio, descontos, displays no ponto de venda (PDV).
d) A publicidade um instrumento de promoo utilizado de forma gratuita (preorelativamente baixo a outros instrumentos de comunicao), de apresentao impessoal de bens
e servios.
e) Relaes pblicas consistem em atividades que desenvolvem relaes com ospblicos diversos da organizao com o intuito de construir uma boa imagem da empresa e
impedir qualquer boato, histrias desfavorveis a mesma (KOTLER e ARMSTRONG, 2003)
Na seqncia poder ser observado como a empresa pode se posicionar
estrategicamente.
2.1.2 Posicionamento
De acordo com Kotler (1998, p. 21), o posicionamento se define por ato desenvolver a
oferta e a imagem da empresa para ocupar um lugar destacado na mente dos clientes-alvo, deste
modo, este conceito indispensvel para a anlise e interpretao da imagem de uma empresa.
Nesta mesma linha, Churcill e Peter (2000, p. 32) comenta que:
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Outro conceito importante o fato do posicionamento de uma empresa pode serentendido a partir de uma viso das percepes do pblico-alvo. Observa-se,
tambm que, o posicionamento pode ser percebido como um processo interativo,que envolvendo tanto a empresa, quanto percepo de seu pblico-alvo.
J Cobra (1992, p. 32), diz que posicionamento um processo deliberado, pr-ativo e
interativo de definio, modificao e monitoramento das percepes do consumidor em relao
a um objeto de mercado.
Deste modo, estas peculiaridades tambm se encontram nos comentrios de Hooley e
Saunders (1996), que consideram que este conceito abrange todos os pontos da empresa
objetivando alterar as percepes do cliente, em um conjunto que inclui os clientes, a empresa e
seus concorrentes.
Assim, uma viso com foco integrador pode ser tomada por meio das consideraes
dessas perspectivas, onde deve-se reconhecer o carter estratgico que o posicionamento
possibilita, sendo uma ao primordial empresa, seja ela em relao aos consumidores como para
o ambiente de marketing como um todo.
Deste modo, entende-se que o posicionamento de uma organizao est inteiramente
relacionada com a percepo e o sentimento que o pblico-alvo tem sobre a mesma. Fazendocom que haja a percepo da organizao na viso do cliente, ou seja, como a empresa deseja que
seus clientes a perceba. Embora, esta tarefa no seja fcil mas fundamental, logo, na maior
parte das vezes a imagem que os consumidores tm dela corresponde com a que a organizao
deseja transmitir aos seus clientes.
Corroborando com este estudo, Kotler e Armstrong (2003, p. 32) comenta sobre
posicionamento afirmando que:
Para algumas empresas, fcil escolher sua estratgia de posicionamento. Porexemplo: uma empresa reconhecida pela qualidade em certos segmentostransferir essa posio para um novo segmento caso haja compradoressuficientes em busca de qualidades. Mas, em muitos casos, duas ou maisempresas perseguiro a mesma posio. Ento elas tero de encontrar outroscaminhos para se distinguir. As empresas devem diferenciar suas ofertasconstruindo um pacote nico de benefcios dirigido para um grupo substancialdentro do segmento.
Para que exista uma estratgia de posicionamento eficaz, deve haver a diferenciao dos
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produtos, sendo que so necessrios alguns critrios para que isso ocorra:
Importncia oferecida um benefcio de alto valor;Destaque a diferena oferecida de maneira destacada;Superioridade diferenas superior a outras obtendo benefcios;Exclusividade os concorrentes no conseguem copiar tal diferena;Acessibilidade a diferena acessvel ao cliente;Lucratividade a diferena lucrativa para a empresa (KOTLER, 1998, p. 54)
As modificaes no comportamento do consumidor, oportunidade de explorao de
novos mercados e novos concorrentes so algumas das razes que fazem uma organizao fazer oreposicionamento de sua marca. Sendo que o grande desafio deste reposicionamento consiste em
mudar as percepes dos clientes em relao ao posicionamento atual, fazendo com que
organizao busque o posicionamento adequado para visa garantir a concorrncia da empresa.
O reposicionamento quase sempre envolve, dentre outros fatores, a soma de novos
produtos, a renncia de produtos que empresa j ofertava ou afastamento de determinados nichos
de mercados, sendo que este reposicionamento quase sempre motivado, principalmente, por
causa das modificaes na atividade competitiva, mudanas tecnolgicas ou modificaes
internas. (LOVELOCK; WRIGHT, 2003).
A seguir ser exposto outro aspecto importante do marketing, a segmentao.
2.1.3 Segmentao
As organizaes de hoje admitem que no podem recorrer ou apelar para todos os
compradores existentes no mercado ou pelo menos da mesma maneira para todos. Sabe-se que agama de consumidores e clientes so numerosos e dispersos, alm do que as suas necessidades e
pratica de compra serem variadas. Deste modo, pretende-se apresentar a segmentao que deve
ser estudada pelas organizaes permitindo que ela se posicione frente ao mercado consumidor.
Deste modo, as empresas variam muito, principalmente, em sua capacidade de atender a
diversos segmentos do mercado. Portanto, ao invs de buscar competir em todo o mercado, onde
pode haver concorrentes superiores, as organizaes devem buscar identificar quais os
segmentos que ela pode atender melhor de modo lucrativo.
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Quando uma empresa decide em quais segmentos de mercado ela atuar, deve-se
analisar quais posies pretende-se ocupar nesses segmentos. Como j foi visto na seo anteriora esta, o posicionamento do produto o modo como ele definido pelos consumidores tendo
como parmetro seus atributos importantes, principalmente, o lugar que ele ocupa na mente dos
clientes tomando como referncia os produtos dos concorrentes.
Deste modo Kotler (1998, p. 23), afirma que:
A segmentao de mercado um esforo para aumentar a preciso domarketing da empresa. O ponto de partida de qualquer discusso sobre
segmentao o marketing de massa. No marketing de massa, o vendedor sededica produo, distribuio e promoo em massa de um produto para todosos compradores.
Nesta mesma linha, McKenna (2001, p. 54) argumenta que:
O marketing de massa aquele que cria um maior mercado potencial, o quegera custos mais baixos, que por sua vez levam a preos mais baixos ou amargens mais altas. No entanto, muitas pessoas ressaltam que esta havendouma fragmentao crescente no mercado, o que torna o marketing de massa
mais difcil.
Deste modo, o que fundamenta a segmentao de mercado baseia-se na idia de que um
produto comum dificilmente consegue satisfazer necessidades e desejos de todos. Assim,
McKenna (2001, p. 43) comenta que o motivo para que isso ocorra bem simples
os consumidores so muitos, tm hbitos de compra variados, gostos diferenciados e variam em
suas necessidades, desejos e preferncias. Assim sendo, no se pode tratar todos da mesma
forma, bem como no se pode tratar todos de forma diferente. Acrescenta dizendo ainda que
o que se pode fazer tentar reunir grupos de pessoas com caractersticas, preferncias e gostos
semelhantes, e trat-los como se fossem os mesmos. Portanto, percebe-se que o centro desta
discusso as diferenas existentes entre os consumidores, sendo que elas devem ser
consideradas no tocante ao processo decisrio da empresa. Partindo da a relevncia da
segmentao de mercado como uma ferramenta estratgica.
Corroborando Oliveira (2004, p. 94) comenta que:
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Os mercados consistem em compradores e os compradores diferem uns dosoutros de uma ou mais maneiras. Eles podem deferir em seus desejos, recursos,
localidades, atitudes e prticas de compra. Por meio da segmentao, asempresas dividem mercados grandes e heterogneos em segmentos menores, quepodem ser atingidos de maneira mais eficiente e efetiva com produtos e serviosque atendam as suas necessidades singulares.
Assim, a constante proliferao de meios de propaganda e de canais de distribuio est
fazendo com que o marketing de tamanho nico comece a deixar de existir. A seguir sero
demonstrados alguns segmentos de marketing.
2.1.3.1Marketing de Segmento
considerado um segmento de mercado que consiste em um grupo onde identificado
por meio das suas preferncias, aspectos como poder de compra, atitudes de compra, localizao
geogrfica e hbitos de compras similares. Comparado os tipos de marketing apresentados acima,
nota-se que o marketing de segmento fornece diversos benficos. Sendo que a empresa pode criar
um servio ou produto mais apropriado e fornec-lo a um preo adequado ao pblico alvo.
Possibilitando que a escolha de canais de comunicao e de distribuio se tornem mais fcil.
Pode-se dizer ainda que a empresa enfrenta menos concorrncia em um segmento especfico
(KOTLER, 1998)
2.1.3.2 Marketing de nicho
O marketing de nicho assemelha-se ao de segmento, sendo que a nica diferenaconsiste em segmentos menores, onde um nicho um segmento distinto e pequeno, podendo ser
atendido com exclusividade.
De acordo com Kotler (1998, p. 43), um nicho um grupo definido mais estritamente,
um mercado pequeno cujas necessidades no esto sendo totalmente satisfeitas. McKenna
(2001, p. 54) nesta mesma linha, complementa afirmando que os profissionais de marketing
identificam os nichos subdividindo um segmento ou definindo um grupo que procura por um mix
de benefcios distintos.
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2.1.3.3 Marketing local
Kotler e Armstrong (2003, p. 47) dizem que o marketing local implica desenvolver
marcas e promoes sob medida para atender as necessidades e os desejos de grupos e clientes
locais como, cidade, bairros e at mesmo lojas especficas. Afirmam ainda que esses fatores
locais possibilitam com que o departamento de marketing das organizaes veja a propaganda em
nvel nacional como perda de tempo, porque no atende as exigncias locais.
Desta forma, as organizaes se deparam constantemente com o mercado
desfragmentado, pois est havendo insero de novas tecnologias, fazendo com que as vantagens
do marketing local venha a superar as suas desvantagens. Assim, Chiavenato (1998, p. 34)
o marketing local, ajuda a empresa a trabalhar de maneira mais eficiente diante das diferenas
locais e regionais das comunidades no que diz respeito a estilo de vida e a caractersticas
demogrficas. Comenta ainda que ele tambm atende as necessidades dos principais clientes de
uma empresa: os varejistas, que preferem produtos que tenham mais haver com a regio em que
atuam.
2.1.3.4 Marketing individual
O marketing individual foca no desenvolvimento de programas e produtos sob medida.
Deste modo, Kotler e Armstrong (2003, p. 65) dizem que o extremo do micromarketing nos leva
ao marketing individual que consiste no desenvolvimento de produtos e programas de marketing
sob medida para atender s necessidades e s preferncias dos clientes em base individualista.
Este tipo de marketing denominado de um-para-um,ou seja, uma espcie de customizao e
marketing de segmento de um.Devido ao o extenso uso do marketing de massa foi praticamente deixado de lado por
causa das novas tecnologias que esto permitindo que diversas organizaes empresas voltassem
para o marketing customizado.
Deste modo, Oliveira (2004, p. 76) comenta que:
Computadores poderosos, bancos de dados detalhados, produo robotizada,fabricao flexvel, e meios de comunicao interativos e imediatos, como
email, o fax e a internet; tudo isso tem se combinado para promover a
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customizao em massa.
Deste modo, pode-se comentar que a customizao em massa considerada como um
processo que as empresas utilizam para interagir em uma base um pra um desenvolvendo
servios e produtos, com o intuito de atender as necessidades especificas.
2.1.4 Comportamento do consumidor
Kotler (1998) comenta que preciso monitorar constantemente o comportamento de
compra do consumidor. O conhecimento das variveis de influenciam o comportamento de
compra fundamental para que as empresas melhorem seus produtos e servios, alm do mais
deve considerar os desejos e as necessidades dos consumidores, orientando suas ofertas para o
mercado.
Richers (1981) comenta que o comportamento do consumidor influenciado pelas
atividades mentais e emocionais que iro determinar o que devem comprar satisfazendo, assim,
seus desejos e necessidades.
Kotler (1998, p. 25) afirma que o propsito do marketing centra-se em atender e
satisfazer s necessidades e aos desejos dos consumidores, torna-se fundamental conhecer o seu
comportamento de compra.
Existem diversos fatores internos e externos que influenciam o processo de deciso
de compra dos consumidores. Churchill e Peter (2000, p. 34) consideram que no processo de
compra do consumidor em influncias sociais e influncias situacionais
As variveis influenciadora do processo de compra divide-se entre influnciasambientais, pessoas e diferenas individuais. Kotler (1998, p. 56) comenta que os princpios
conceituais, adaptou os conceitos tericos apresentando um modelo que demonstra os fatores
psicodinmicos internos e externos que atuam sobre o consumidor.
A seguir sero demonstrados os fatores que influenciam o processo de compra do
consumidor.
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Fatores culturais
Cultura Subcultura
Classes sociais
Fatores sociais
Grupo dereferncia
Famlia Papis eposies sociais
Fatores pessoais
Idade e estgio dociclo de vida
Ocupao Condies
econmicas
Estilo de vidaPersonalidade
Fatores psicolgicos
Motivao Percepo
Aprendizagem Crenas e atitudes COMPRADOR
Figura 1:Fatores que influenciam o processo de compra do consumidor.Fonte: Kotler (1998)
A seguir sero apresentados alguns fatores que influenciam no processo de compra do
consumidor.
2.1.4.1 Fatores culturais
Estes fatores exercem ampla e profunda influncia sobre os consumidores. Eles
encontram-se divididos em cultura, subcultura e classe social.
2.1.4.1.1 Cultura
A cultura refere-se a todos os aspectos que engloba a realidade social. Pode-se dizer que
ela refere-se s formas de conceber e organizar a vida social bem como seus aspectos materiais,
sendo que o modo de produzir pode garantir a sobrevivncia e a forma de ver o mundo. Mas para
se dissertar sobre cultura deve-se v-la como um todo, pois remete a toda uma humanidade
dentro de sua riqueza e multiplicidade.
Mercadologicamente, Kotler (1998, p. 162) comenta que a cultura o determinante
mais fundamental dos desejos e do comportamento de uma pessoa. Pode-se dizer que a cultura
a soma de crenas, costumes e valores assimilados que servem para conduzir o comportamento
de consumo do indivduo. Assim, as pessoas que compem uma sociedade acabam por adquirir
um conjunto de percepes, preferncias, valores e comportamento por meio da sua vida familiar
e outros lugares que influenciam a formao do ser humano.
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2.1.4.1.2 Subcultura
Cada cultura formada por subculturas, deste modo, Kotler (1998, p. 162) comenta que
cada cultura consiste em subculturas menores, as quais fornecem identificao mais especfica e
socializao para os seus membros. Como exemplo de subcultura pode-se citar os grupos
raciais, tribos, nacionalidade.
2.1.4.1.3 Classe social
As classes sociais esto presentes no cotidiano, desta forma, Kotler (1998, p.163), afirma
que classes sociais so divises relativamente homogneas e duradouras de uma sociedade, que
so ordenadas hierarquicamente e cujos membros compartilham valores, interesses e
comportamentos similares.
Churchil e Peter (2000, p. 68) colaboram com este estudo afirmando que
a distribuio da populao brasileira em classes sociais, segundo o Critrio Brasil, d-se em
funo de um sistema de pontuao baseado na posse de bens de consumo durveis, instruo do
chefe da famlia e outros fatores, como a presena de empregados domsticos.
2.1.4.2 Fatores sociais
Os fatores sociais so caracterizados pelos grupos que so referncia, como famlia,
papis e posies sociais, sendo que influenciam diretamente o comportamento de compra.
Churchill e Peter (2000, p.160), comentam que os grupos de referncia so aqueles
grupos de pessoas que influenciam os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos do
consumidor.
Nesta mesma linha Kotler (1998, p.164) argumenta que h grupos de afinidade
chamados primrios, e, h os grupos secundrios. Para este autor:
Os grupos primrios so constitudos pela famlia, pelos amigos, pelos vizinhose pelos colegas de trabalho; com estes grupos a pessoa interage mais
continuamente e so informais. J os grupos secundrios so constitudos pelas
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religies, sindicatos e profisses, os quais tendem a ser mais formais e exigeminterao menos contnua.
Churchill e Peter (2000, p. 62) comentam ainda que na maioria dos casos os grupos de
referncia no dizem diretamente aos consumidores o que fazer, mas so os consumidores que
se deixam influenciar pela opinio do grupo ou por se preocuparem com os sentimentos dos
membros do grupo.
As pessoas, ao longo de sua vida, participam de diferentes grupos sociais e, deste modo,
acabam assumindo papis e posies sociais diferentes da que esta acostumada. Assim, Kotler
(1998, p. 163) afirma que as pessoas escolhem produtos que comuniquem seu papel e status na
sociedade e afirma ainda que as pessoas de diferentes classes sociais tendem a fazer escolhas
diferentes em relao a suas roupas, decorao domstica, uso do tempo de lazer, escolha dos
meios de comunicao e padres de gastos e poupanas.
2.1.4.3 Fatores pessoais
Esses fatores referem-se s caractersticas particulares das pessoas, isto , vivncias que
um indivduo est passando ou j passou ou pretende passar, que interferem em seus hbitos e nas
suas decises de consumo.
Kotler (1998, p.171) demonstra cinco elementos que fazem parte dos fatores pessoais:
idade e estgio do ciclo de vida, ocupao, condies econmicas, estilo de vida e personalidade.
2.1.4.4 Fatores psicolgicos
O consumidor ao tomar uma deciso de compra est sob influencia de alguns fatores
como existncia de uma necessidade, conhecimento do objeto, servio ou produto desejado e o
desejo de satisfaz-la.
Deste modo, Kotler (1998, p. 172) comenta que h quatro importantes fatores
psicolgicos que influenciam as escolhas dos consumidores: motivao, percepo,
aprendizagem e crenas e atitudes.
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2.1.4.4.1 Motivao
Kotler (1998, p.173), comenta que um motivo ou impulso uma necessidade que est
pressionando suficientemente para levar uma pessoa a agir.
Para Churcill e Peter (2000, p. 59) a motivao a fora motriz interna dos indivduos
que os impele ao, a qual produzida por um estado de tenso, que existe uma vez que h uma
necessidade no satisfeita.
2.1.4.4.1 Percepo
Kotler (1998, p.174) comenta que quando uma pessoa se encontra motivada, est
pronta para agir [...] a percepo a forma pela qual uma pessoa seleciona, organiza e interpreta
as informaes para criar um quadro significativo do mundo.
2.1.4.4.2 Aprendizagem
A aprendizagem, de acordo com Kotler (1998, p.175), caracterizada como todas as
mudanas ocasionadas no comportamento de um indivduo em funo de suas experincias. Esta
teoria argumenta que se pode ampliar a demanda por um produto atrelando-o a fortes impulsos,
por meio de sugestes motivadoras e por meio de reforo positivo.
Richers (1984, p.50) diz que o homem capaz de aprender e alterar os seus
comportamentos atravs da ampla utilizao de sua experincia passada. Este autor apresenta,
ainda, duas explicaes psicolgicas para a natureza do aprendizado: a cognitiva (por meio da
qual o indivduo se conscientiza de um estmulo) e a afetiva (que ocorre quando algum comea a
apreciar o estmulo aps tornar-se consciente dele).
2.1.4.4.3 Crenas e atitudes
O homem, como ser humano, permeado pela razo e apresenta personalidade nica.
Assim, Kotler (1998, p.176), comenta que crena um pensamento descritivo que uma pessoa
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sustenta sobre algo. No tocante s atitudes, existe a colocao das pessoas dentro de uma
estrutura mental de desgostar ou gostar de um objeto.Assim, acredita-se que fundamental que as organizaes conheam os atributos que os
consumidores consideram importantes no momento de decidir a compra. S assim se podem
agregar caractersticas e benefcios que sero percebidos e valorizados pelos consumidores.
Ainda nesse sentido, o autor salienta que se deve avaliar a importncia quantitativa dos atributos
diferentes, bem como os desempenhos da empresa e dos concorrentes em relao aos diversos e
diferentes valores imputados pelos consumidores.
2.2 PLANEJAMENTO
Nesta seo, ser abordado o planejamento de marketing e o de comunicao. Com isso,
pretende-se expressar de modo claro e conciso como estes planejamentos podem ser feitos para
que uma organizao tenha xito na obteno da liderana do mercado.
2.2.1 Planejamento do marketing
O Plano de Marketing abrange o planejamento estratgico do mesmo, que por sua vez,
quando formulado, deve levar em considerao no somente as variveis controlveis da
organizao como as variveis do ambiente interno ou micro ambiente de marketing, embora,
exista tambm as variveis externas que so incontrolveis, que pode-se citar como exemplo o
ambiente competitivo, tecnolgico, econmico, poltico e legal, ou seja, todos os aspectos que
podem influenciar o processo de compra.
Deste modo, o planejamento estratgico tido como um processo administrativo
voltado a manuteno do equilbrio entre os recursos de uma empresa e suas oportunidades de
mercado.
um trabalho da alta administrao que inclui no apenas o planejamento dasatividades do marketing, mas tambm produo pesquisa e desenvolvimento eoutras reas funcionais. [...] os planos do departamento de marketing no so os
planos de toda a empresa, por outro lado, os planos da empresa devem ser
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orientados para marketing. Os planos do gerente de marketing podem dar o tome a direo para toda a empresa. Assim usaremos planejamento estratgico e
planejamento estratgico de marketing com o mesmo significado. Planejamentoestratgico de marketing, concluem os autores acima, significa encontraroportunidades atraentes e desenvolver estratgias de marketing rentveis.(McCARTHY e PERREAULT 1997, p.43)
O planejamento de marketing compreende:
a)Fixao de objetivosb)Avaliao de oportunidadesc)Planejamento de estratgias de marketingd)Desenvolvimento dos planos de marketinge)Desenvolvimento do programa de marketing
O processo de planejamento da organizao deve contemplar as seguintes etapas:
a) Anlise dos ambientes interno, externo e dos consumidores.b) SWOT - Anlise das foras e fraquezas internas e das oportunidades e ameaas
externas.
c) Misso, metas e objetivos organizacionais.d) Estratgia corporativa ou estratgia das unidades de negcio. (afetam todas as
reas funcionais da organizao, marketing, finanas, produo recursos humanos,
etc.).;
e) Metas e objetivos de marketing;f) Estratgia de marketing;g) Implementao;h) Avaliao e controle;O planejamento de marketing dever conter cinco propsitos, de acordo com Cobra
(1992, p, 87):
a) Explica as situaes atuais e futuras da organizao, incluindo anliseambiental, SWOT e anlise do desempenho anterior da empresa;
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b) Especifica os resultados esperados (metas e objetivos), de maneira que aorganizao possa antecipar sua situao no final do perodo de planejamento;
c) Descreve as aes especficas que devem ser adotadas, de maneira quepossa ser atribuda a responsabilidade por cada ao, o que ajuda a assegurar aimplementao das estratgias de marketing;d) Identifica os recursos que sero necessrios para a execuo das aesplanejadas;e) Permite o monitoramento de cada ao e seus resultados, facilitando assima implementao dos controles. A avaliao dos resultados alcanados forneceas informaes para o reincio do ciclo de planejamento no perodo seguinte.
Alm dos conceitos relatos acima, na dinmica das organizaes, pode-se observar a
elaborao de planos de marketing que sejam efetivamente funcionais, convivendo com outros
que so demonstrados somente para cumprirem um protocolo, sendo que pode conter falhas
estruturais, que torna intil para as finalidades a que se propem.
Assim, um plano inadequado geralmente tem objetivos imprecisos. Os mesmos em um
plano previamente estudado de marketing so especficos e mensurveis, sendo que a sua redao
compromissada com indicadores de desempenho como a participao da organizao no seu
segmento de mercado e dentro do volume de vendas especificado por perodos.
2.2.2 Planejamento de comunicao de marketing
O planejamento de comunicao de marketing definido por Cahen (1990, p. 53) como
comunicao empresarial como uma atividade sistmica, de carter estratgico, ligada aos mais
altos escales da organizao. Afirmando ainda que apresentam como objetivos principais a
criao onde no existir ou for neutra, manter onde j existir, ou ainda, mudar para favorvel
(onde for negativa) a imagem da empresa junto a seus pblicos prioritrios.
De acordo com Santos (1980, p. 121), para que haja comunicao existe necessidade de
uma troca, de um intercmbio entre diversos elementos que participam do processo. Este autor
afirma ainda que um dos maiores problemas no estudo da comunicao a falsa idia de que
todos entendem sobre comunicao. Sendo que na verdade, quando se procura elaborar um
modelo do processo de comunicao, verifica-se que este modelo permanece incompleto, visto
que nem todas partes so abordadas.
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Assim, conforme a ampliao do conhecimento sobre comunicao mais complexo o
modelo utilizado. Devido a isso, tem-se o aumento da eficcia da comunicao, tornandoplausvel um melhor entendimento a cerca do processo e sobre as relaes que existem entre os
elementos que dela compartilham.
Assim, Goulart (2001, p. 34) comenta que:
O processo de comunicao em uma organizao pode ser analisado tanto noque diz respeito ao fluxo de informao - isto , a direo da comunicao numaestrutura hierrquica - quanto no que diz respeito rede de comunicao.
Assim, uma rede formada por canais e meios de comunicao baseados e organizados
de forma a tornar os que esto reunidos dentro de um determinado meio tangvel uns aos outros
(Mailhiot, 1973). Este autor comenta ainda que de acordo com o grau de organizao de uma
rede, seus membros tero conscincia mais ou menos explcita dos caminhos que devem seguir
para se comunicar com o outro.
As principais peculiaridades das redes de comunicao envolvem: a dimenso do lao,
seu carter aberto ou fechado, a natureza do circuito, a configurao da rede e a adequao entrea funo sistmica e o circuito.
A dimenso do lao a quantidade de subsistemas alcanados por certo tipo de
informao. Os circuitos geralmente abrangem um sistema inteiro ou cobre somente um
subsistema bsico ou apenas uma unidade deste.
Goulart (2001, p. 23) comenta que:
Todos os atos comunicativos possuem carter circular, pois h sempre umareao transmisso que pode fornecer feedback ao transmissor. Entretanto,alguns circuitos so mais fechados ou abertos do que outros. Em alguns aresposta pode ser imediata e de aceitao da mensagem original, e em outrospode vir em forma de relatrios e indicar tentativas de modificao do que foitransmitido. Um lao fechado seria o que no permitiria a modificao docontedo da transmisso. Quanto mais aberto for um lao, maior ser apossibilidade de desenvolvimento devido s alteraes no sistema que ele vaipermitir.
Nesta mesma linha, Chiavenato (1998, p. 203) comenta que:
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Em uma organizao no existe uma maneira universal de se comunicar, poisdeve-se levar em considerao o propsito dos dados que so enviados. Aanlise das redes de comunicao apenas pode ser feita buscando-se identificarmaneiras mais adequadas para receber e enviar mensagens dentro de cadasituao.
Deste modo, Katz e Kahn (1987, pp. 259) afirmam que quanto menor for o nmero de
liames de comunicao de um grupo maior ser a eficincia do grupo no desempenho da tarefa.
Segundo Corrado (1994, p. 87), no ambiente atual, a organizao que no se comunica
com um amplo nmero de interessados acaba prejudicando suas perspectivas financeiras. Este
autor comenta ainda que a estratgia de comunicao consiste no plano da empresa para
transmitir as notcias para seus pblicos.
Deste modo, este autor afirma ainda que:
A estratgia define quem so esses pblicos,por que importante comunicar-secom eles, quando e onde a comunicao deve acontecer, quem responsvel
pelas comunicaes, o que deve ser dito e qual o vnculo com as metascomerciais. Porm, a parte mais importante da estratgia de comunicao oambiente de comunicaes que a administrao superior cria. Para ser eficiente,a administrao superior precisa liderar o planejamento das comunicaes.
As organizaes que se preocupam com misso, viso e valores necessita desenvolver a
sua estratgia voltada em estratgias especficas resultante destas preocupaes. Logo, essas
mensagens necessitam ser especificadas para cada pblico e transmitidas continuamente.
O comunicador desempenha cargos, como escolha da melhor estratgia de comunicaocom o intuito de formar a imagem que a organizao definiu como meta, existe tambm a
necessidade de analisar o ambiente em que a empresa est contextualizada, aprofundar o
conhecimento sobre aspectos estruturais e conjunturais do seu negcio. Nesta mesma linha de
raciocnio Goulart (2001, p. 42) comenta que alm de estar informado sobre as vrias aes da
organizao, tendo viso de futuro e contribuindo para a renovao da cultura da organizao.
Afirmando ainda que ao viabilizar um fluxo de informao competente, o comunicador
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colabora, ainda, para um ambiente interno favorvel e unifica o discurso institucional,
caracterizado pela interatividade de fluxos e canais desobstrudos.
2.3 PLANO SUGERIDO PARA ORGANIZAO
O planejamento de comunicao caracterizado por um processo de grau ttico
derivado do planejamento de marketing. Segundo Corra (2002), consiste de um mtodo
administrativo e sistemtico, cujo objetivo refere-se coordenao dos objetivos, estratgias e
diversas fases das aes de comunicao, como campanha de propaganda, promoo de vendas
ou relaes pblicas.
Deste modo, existem diversos modelos e formas de elaborar um planejamento. A
adequao do trabalho, contudo, fundamental para o desenvolvimento do planejamento,
havendo a importncia em aplicar as questes propostas com base nas necessidades/peculiaridade
de cada cliente, propiciando deste modo, a preparao de um trabalho mais completo ou
adequando para um modelo mais simples (CORRA, 2002).
Apresenta-se agora, alguns roteiros sugeridos para elaborao de planejamento, com
foco no planejamento de comunicao, objeto de anlise desse estudo.
Constitui-se o planejamento de trs partes:
Informativa; Anlise e; Estratgica.Dessa forma, Kunsch (2003) recomenda doze etapas bsicas para a efetivao de um
planejamento, sem depender da rea ou situao aplicada. As fases correspondem a:
Identificao da realidade situacional; Levantamento de informaes; Anlise dos dados e construo de um diagnstico; Identificao dos pblicos envolvidos; Determinao de objetivos e metas; Adoo de estratgias; Previso de formas alternativas de ao; Estabelecimento de aes necessrias;
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Definio de recursos a serem alocados; Fixao de tcnicas de controle; Implantao do planejamento e avaliao dos resultados.
Essas etapas tem similaridade com o modelo de planejamento de propaganda sugerido
por Corra (2002), o qual abrange questes do planejamento de comunicao e de marketing.
Esse roteiro ampliado ajuda a prever a necessidade de resgatar informaes bsicas sobre a
empresa para ento elaborar o planejamento de propaganda. O referido autor comenta que
as etapas sugeridas so: resumo tcnico, histrico da empresa, ambiente externo, ambienteinterno, mercado, diagnstico, definio do problema, definio do pblico-alvo,
posicionamento, marketing (objetivos e estratgias), comunicao (objetivos e estratgias),
afirmando que pode deixar de lembra da criao (objetivos, criao e estratgias), mdia
(objetivos, justificativas, estratgias e tticas), cronograma, resumo financeiro, fluxo de caixa,
demonstrativo dos resultados, sistema de avaliao e comentrios adicionais.
Os modelos citados acima abrangem algumas teorias que possibilita realizar um
planejamento, onde sempre deve ser considerada certa flexibilidade e adaptao ao cliente. A
seguir, apresenta-se um a caracterizao da organizao estudada.
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3 CARACTERIZAO DA EMPRESA
Razo Social: Magazine Gurupi Ltda
Nome fantasia: Magazine Gurupi
Ramo de Atividade: Confeces adultos e infantis e acessrios
CNPJ 26.700.617/0001-03
INSC. ESTADUAL: 29.034.688-6
Endereo: Rua 08 esquina entre Par e Mato Grosso
Cidade: Gurupi TO
Telefone: (63) 3351-1770
Nmero de Funcionrios: 08
Atendimento: Segunda a Sexta no horrio das 08:00 s 18:00hs e no sbado das 08:00 s 13:00hs
A empresa Magazine Gurupi, est situada na cidade de Gurupi-TO, o seu ramo consiste
na venda a varejo de confeces adulto e infantil, como tambm acessrios ao vesturio tais
como: bons, calados, cintos, entre outros.
A histria da empresa marcada por intensa atividade comercial, logo, trata-se de uma
empresa de pequeno porte criada no ano de1990, possuindo uma clientela fiel e diversificada.
Esta empresa passou por diversos problemas relacionados ao aspecto financeiro, at se firmar
como uma empresa, como conseqncia da inflao que neste perodo era muito alta,e
praticamente no dava nenhuma margem de lucro aos proprietrios.
Passado perodo de crise, e com a vinda do real os proprietrios viram a oportunidade de
expandir os negcios da empresa, passando ento a aumentar o espao fsico da mesma, eprincipalmente investindo em marketing para que chamasse a ateno dos clientes.
Passando alguns anos, a empresa se encontrava consolidada no mercado, onde tinha uma
clientela fidelizada e principalmente uma diversificada opo de mercadorias, o que viabilizava o
cliente a escolha, tanto no quesito preo como marca.
Passados 10 anos, era um sonho dos proprietrios investirem em um prdio prprio, para
que pudesse oferecer melhor qualidade de atendimento e boas instalaes fsicas aos clientes,
assim com muito esforo e planejamento o Magazine Gurupi abriu portas em espao prprio.
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Hoje, j tem 18 anos de existncia com instalaes modernas e arrojadas, possui hoje
cerca de 2000 cadastros abertos, e uma mdia de 1000 duplicatas a receber. Como segmentaode mercado atende ao pblico infantil com uma linha de brinquedos e roupas, adulto com roupas
e acessrios e com esta gama de mercadoria visa atender pblico das classes B e C, de 0 a 100
anos de idade.
O Magazine Gurupi uma empresa com um planejamento estratgico formalizado, e
acredita na sua necessidade, assim procura sempre deixar claro suas metas e objetivos, pois este
de suma importncia para a sobrevivncia da mesma.
Por se tratar de uma empresa de pequeno porte, nunca foi almejado a criao de misso,
viso, valores e polticas da empresa, mas o entrevistado acredita que isso seja importante, no
descartando uma criao destes para melhor conceito da empresa.
O Magazine Gurupi objetiva manter um elevado nvel de vendas e de organizao,
sempre com satisfao do cliente. Os funcionrios alm de conhecerem tais objetivos, assumem a
responsabilidade sobre os mesmos.
A seguir demonstrado o organograma funcional da organizao.
Figura 01: Organograma da empresa Magazine GurupiFonte: Dados primrios (2009)
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Destaca-se que o organograma tem uma estrutura organizacional adequada a suas
estratgias, onde cada funo bem definida, o que oportuniza a cada colaborador desempenhabem sua funo.
A empresa tem um planejamento aprovado previamente para compra e aquisio de
novos sistemas de informaes e de produtos, ficando sempre na necessidade do cliente, pois,
busca-se atender as necessidades e desejos dos mesmos.
O Magazine Gurupi destaca-se por possuir estacionamento, ambiente climatizado, bom
atendimento, organizao, produtos de qualidade e variados, atendendo a todos os gostos,
oportunizando com isso uma gama de opes de compra ao cliente.
Como poltica de finanas a empresa faz uso de um escritrio contbil para cuidar de
impostos como ICMS, INSS, Simples entre outros.
Como poltica administrativa financeira, h a cobrana dos pagamentos devidos a
empresa, tem-se que estas so realizadas com duplicatas ou cheques da seguinte forma:
Com carncia de 10 dias; Vencendo a carncia feita a comunicao via telefone; Aps 30 dias de vencimento, existe uma pessoa responsvel que executa a cobrana
a domicilio;
Quando no se resolve, CPF do devedor encaminhado ao SPC para negativao.
Outro instrumento financeiro utilizado a conta banco movimento, no qual existe a
aplicao bancria e os contratos so feitos presencialmente, sendo que o primeiro vai para o
banco por malote empresarial. Existem normas na rea financeira, nas contas a receber aps o
vencimento cobrado juros. Porm, na contas a pagar, o que se obtm desconto, comprado avista.
A divulgao dos produtos oferecidos pela empresa realizado por meio de televiso e
rdio (visual e auditivo), tem como objetivo colocar no conhecimento do pblico algo a
existncia dos produtos, mensurando atravs das variveis e do volume de vendas.
importante mencionar tambm que a empresa est sempre atenta as tendncias o
mercado no que se refere atualizao de seus produtos, onde sempre recebe os vendedores com
lanamentos e atualidades. A seguir apresentado os procedimentos metodolgicos.
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4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
Neste captulo ser demonstrado em que baseia o delineamento da pesquisa, as tcnicas
utilizadas e como os dados obtidos por meio da aplicao de um questionrio e do estudo da
organizao. Deste modo, a seguir poder-se- observar este primeiro aspecto.
Segundo Popper (1990) para a elaborao e desenvolvimento de um projeto, seja uma
dissertao ou um relatrio, imprescindvel estar baseados em procedimentos metodolgicos
para que se tenha um resultado satisfatrio. Atravs da metodologia possvel conseguir refletir e
obter referencial terico para a elaborao da pesquisa, pois seguindo os conceitos
metodolgicos, podemos refletir e instigar um novo olhar sobre os princpios da pesquisa.
4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Aponta-se que o intuito da pesquisa a soluo de um problema, atravs de metodologia
cientifica aplicada, pois seguindo os procedimentos de pesquisa bem definidos, associados aosseus conceitos, os resultados sero mais confiveis.
Assim, as pesquisas foram direcionadas para entender e conhecer os departamentos
individualmente do Magazine Gurupi, nas reas comercial, marketing, sistema de informaes,
financeiro, recursos humanos e industrial. Objetivou-se analisar os dados pesquisados e
coletados, e assim apresentar a organizao uma melhor interao entre os departamentos,
melhorando sua produtividade.
De acordo com Oliveira (2002, p. 118), a pesquisa tem por finalidade tentar conhecer e
explicar os fenmenos que ocorrem nas suas mais diferentes manifestaes e a maneira como se
processam os seus aspectos estruturais e funcionais, a partir de uma srie de interrogaes.
Os tipos de pesquisas utilizados para concluso deste trabalho, foram as pesquisas
descritivas, exploratria e fenomenolgica.
A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenmenos
(variveis) sem manipul-los (CERVO; BERVIAN, 2002 p. 66).
O estudo exploratrio, segundo Oliveira (2002, p. 123), tem como efeito de uma
pesquisa mais precisa, ou, ainda para elaborao de hipteses Tendo outros aspectos, tais como
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o de possibilitar ao pesquisador fazer um levantamento provisrio do fenmeno que deseja
estudar [...].Com o objetivo de descrever o objeto em sua essncia ser utilizado o mtodo
fenomenolgico, que segundo Abbagnano (1998, p. 450) tudo aquilo que inerente ao modo
de demonstrar e de explicado e tudo aquilo que exprime a conceituao implcita na presente
investigao.
Deste modo, cabe conhecer, tambm, as tcnicas de pesquisa utilizadas para confeco
deste estudo.
4.2 TCNICAS DE PESQUISA
A tcnica que utilizou-se foi a bibliogrfica atravs de livros, artigos e sites da internet
que tratam desta temtica, onde acordo com Oliveira (2002, p. 88), a pesquisa bibliogrfica tem
como objetivo encontrar respostas aos problemas formulados, e o recurso a consulta dos
documentos bibliogrficos. Podendo assim ter um desempenho para obteno de resultados
positivos.
A busca para alcanar os objetivos propostos neste estudo faz da pesquisa exploratria
um caminho para obter xito.
De acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 69), os estudos exploratrios no elaboram
hipteses a serem testadas no trabalho, restringindo-se a definirem objetivos e buscar mais
informaes sobre determinado assunto de estudo.
J para entender os fenmenos ser utilizada a pesquisa descritiva. Logo, de acordo com
Cervo e Bervian (2002, p.66), a pesquisa descritiva, observa, registra, analisa e correlaciona
fatos ou fenmenos (variveis) sem manipul-los. Portanto, existe uma relao entre asvariveis.
Ser feita uma observao sistemtica, pois, por meio de um planejamento que se
encontra no cronograma de estudo a ser seguido, poder-se- observar a organizao como um
todo.
Observao sistemtica: tambm chamada observao estruturada, planejada oucontrolada, tem como caracterstica bsica o planejamento prvio e a utilizao
de anotaes, de controle de tempo, e da periodicidade, recorrendo tambm ao
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uso de recursos tcnicos, mecnicos e eletrnicos. (CERVO; BERVIAN, 2002,p.28).
Segundo Roesch (2005, p. 138), usualmente, os levantamentos so usados com grandes
populaes. Uma populao um grupo de pessoas ou empresas que interessa entrevistar para o
propsito especfico de um estudo.
A amostra da pesquisa ser probabilstica, dessa forma, se faz necessrio usar os dados
constantes no censo do IBGE (2001) da cidade de Gurupi To, que possua nesse senso, 19.411
habitantes com renda mensal entre 1 a 20 salrios mnimos, sendo este o universo da pesquisa.
Ser feita a adoo de um nvel de confiana de 95% com tendncia desfavorvel de 50% efavorvel de 50%, com um percentual de 5% para mais ou para menos, totalizando o tamanho da
amostra em 377 questionrios. (SAMARA; BARROS 2002, p. 100).
A seguir, ser mostrado como ser executado a anlise de dados utilizados.
4.3 ANLISE DOS DADOS
Anlise de dados um fator importante dentro dos procedimentos metodolgicos, pois,
atravs dele que poder-se- analisar todos os dados coletados no estudo.
Como ser realizada pesquisa bibliogrfica e pesquisa de campo por meio da aplicao
de questionrio, haver o uso do mtodo quali-quantitativo para anlise dos dados.
De acordo Oliveira (2002, p.115), a abordagem quantitativa e a qualitativa so dois
mtodos diferentes pela sua sistemtica, e, principalmente, pela forma de abordagem do problema
que est sendo objeto de estudo, precisando, dessa maneira, estar adequado ao tipo de pesquisa.
A seguir ser apresentado o cronograma das atividades que sero executadas para
elaborao do T.C.C.
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5 CRONOGRAMA
O cronograma apresenta como caracterstica a apresentao dos passos a serem seguidos
para confeco do T.C.C.
ATIVIDADES
PESQUISA - 2009/2
AGO SET OUT NOV
Orientao X X X X
Trmino da reviso de literatura X
Aplicao do questionrio X
Ajuste do questionrio X
Coleta dos dados X
Anlise dos dados X
Entrega do T.C.C. X
Elaborao da apresentao X
Defesa do T.C.C. X
Correo ps-defesa X
Quadro 1: Cronograma de atividadesFonte: Dados primrios (2009)
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6 ORAMENTO
O oramento que ser destinado ao T.C.C. apresentado a seguir, sendo que o mesmo
pode sofrer alterao para mais ou para menos.
Item Descrio Quantidade Valor unit. Valor total
01 Resma papel A4 02 14,00 14,00
02 CD 02 1,00 2,00
03 Cartucho tinta preto n. 27 01 39,00 39,00
04 Fotocpias 82 0,10 8,20
05 Encadernao espiral 04 2,00 8,00
06 Gasolina 100 2.72 272,00
07 Encadernao capa dura 01 19,00 19,00
08 Internet 01 49,90 49,90
09 Pen drive 01 39,90 39,90
TOTAL GERAL R$ 444,00
Quadro 2: OramentoFonte: Dados primrios (2009)
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SANTOS, E. R. M. Comunicao na pequena, mdia e grande empresa. Ediouro, RJ. 1980.125p.
APNDICE A QUESTIONRIO (primeira verso do questionrio)
BLOCO A PERFIL SCIO-ECONMICO
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1 Sexo( ) Masculino ( ) Feminino
2 Idade
( ) 15 a 18 anos ( ) 19 a 23 anos ( ) 24 a 26 anos( ) 27 a 30 anos ( ) 31 a 35 anos ( ) 36 a 40 anos( ) 41 a 45 anos ( ) 46 a 50 anos ( ) 51 a 55 anos( ) 56 a 60 anos ( ) 61 a 65 anos ( ) 66 anos ou mais
3 Escolaridade
( ) ensino fundamental incompleto ( ) ensino fundamental completo( ) ensino mdio incompleto ( ) ensino mdio completo( ) ensino superior incompleto ( ) ensino superior completo( ) ps-graduao incompleta ( ) ps-graduao completa( ) outro ________________________________________________________
4 Assinale nas opes abaixo qual o meio de transporte que voc mais utiliza.
( ) bicicleta ( ) moto ( ) carro
( ) outros. Especificar ____________
5 Renda familiar
( ) abaixo de 1 salrio mnimo ( ) 1 salrio mnimo ( ) 2 salrios mnimos( ) 3 salrios mnimos ( ) 4 salrios mnimos ( ) 5 salrios ou mais( ) 6 salrios ( ) 7 salrios ou mais
6 Voc mora em
( ) casa prpria ( ) casa alugada ( ) prpria financiada( ) casa da famlia ( ) kitnet ( ) apartamento( ) Outro. Especificar ________________________
7 Atribua valores, de 0 a 10, em grau de importncia para os gastos com sua renda mensal.
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Item Valores
AlimentaoEscola
Moradia
Vesturio
Calados
Barrestaurante
Prestaofinanciamento
Viagens
8 Classifique, por favor, o valor cobrado em mdia pelas lojas de confeces.
( ) muito caro ( ) caro ( ) normal ( ) barato( ) muito barato ( ) no sei classificar
BLOCO B - Mdia
9 Qual o meio de informao utilizado para obter informao sobre lojas de vesturio?
( ) televiso ( ) rdio ( ) jornal ( )( ) Outros. Especificar _______________________
10 O que faz voc optar por comprar em uma determinada loja?
( ) preo ( ) marca ( ) status ( ) promoo
( ) Outros. Especificar __________________
11 O que uma propaganda tem que ter para voc optar por comprar numa determinada loja?
( ) promoo ( ) demonstrar preo ( ) mostrar os produtos( ) mostrar o espao fsico da loja ( ) Ter artista famoso na propaganda( ) ser dinmica ( ) Outros. Especificar ______________________