Plano de Actividades 2011 - Unidade de Cuidados na...
Transcript of Plano de Actividades 2011 - Unidade de Cuidados na...
Plano de Actividades 2011
UCC Arouce
Redactora
Amélia Carvalho Lopes, Enf. Especialista – Coordenadora da UCC Arouce
Lousã, 7 de maio de 2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
1. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR........................................................5
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 2
UCC Arouce
Plano de Actividades 2011
A. PROJECTO: PROMOÇÃO DA SAÚDE....................................................................5
B. PROJECTO: PREVENÇÃO DA PEDICULOSE.....................................................10
C. PROJECTO: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS................................15
D. PROJECTO: INCLUSÃO...........................................................................................19
2. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ORAL..............................................................23
A. PROJECTO: PREVENÇÃO DAS CÁRIES DENTÁRIAS E PROMOÇÃO DA
SAÚDE ORAL......................................................................................................................23
3. PROGRAMA DE CUIDADOS A DOENTES EM CUIDADOS CONTINUADOS.....27
A. PROJECTO: EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS...........27
4. PROGRAMA SAÚDE DO ADULTO..............................................................................35
A. PROJECTO: RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO.........................................35
INTRODUÇÃO
O Processo de implementação da Unidades de Cuidados na Comunidade Arouce teve
o seu início oficial a 1 de Outubro de 2010, com a assinatura da Carta de
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 3
Compromisso 1. O presente Plano de Actividades pretende sistematizar e Projectos
que são parte integrante do Plano da Acção homologado em Dezembro de 2009 e é
parte integrante da Carta de Compromisso 2.
Este documento deverá estar disponível para consulta pública, devendo ser publicado
na página oficial da internet do ACES do PIN 1, da ARS Centro, IP e na intranet do
Centro de Saúde da Lousã.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 4
1. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR
Conforme o constante no Plano de Acção, página 16, para o ano de 2011
pretendemos dar continuidade aos projectos implementados no ano de 2010 (entre 1
de Outubro e 31 de Dezembro).
Passamos a descrever os Projectos.
A. PROJECTO: PROMOÇÃO DA SAÚDE
VIGILÂNCIA DO CUMPRIMENTO DO PNV
A vacinação é uma forma de fortalecer o organismo contra determinadas infecções.
Os seus princípios empíricos já são conhecidos há muito tempo, embora só
recentemente tenham sido utilizados de forma moderna e massiva. Constitui uma das
maiores vitórias da medicina, e muitos de nós não estaríamos vivos se não fosse a
vacinação.
Em Portugal, administram-se vacinas desde o início do século XIX, designadamente a
anti-variólica, mas foi apenas a partir de 1965, com a criação do Programa Nacional de
Vacinação (PNV) que os ganhos em saúde foram significativos.
Desde então, foram vacinados mais de sete milhões de crianças e vários milhões de
adultos através do PNV. As doenças abrangidas estão eliminadas ou controladas,
tendo-se evitado milhares de casos de doença e centenas de mortes, sobretudo em
crianças, que teriam ocorrido na ausência de vacinação.
Embora as vacinas sejam administradas sobretudo em crianças e adolescentes, os
adultos devem ter actualizadas as suas vacinações contra a contra a difteria e o tétano
(reforços de 10 em 10 anos).
“Para que o PNV continue a ser um êxito é necessário manter as elevadas coberturas vacinais atingidas para todas as vacinas do Programa. (...) Aos profissionais de saúde compete divulgar o programa, motivar as famílias e aproveitar todas as oportunidades para vacinar as pessoas susceptíveis, nomeadamente através da identificação e aproximação a grupos de imigrantes ou outros, com menor acesso aos serviços de saúde.”
(Circular Normativa Nº08/DT de 21/12/05, página 7)
Para que a cobertura vacinal da nossa comunidade escolar atinja patamares de
excelência, surge a necessidade de criar um projecto que é parte integrante do
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 5
programa de saúde escolar, onde a promoção da saúde e a prevenção da doença se
devem considerar como estratégias fundamentais.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este programa toda a comunidade escolar dos
Jardins-de-Infância e do Ensino Básico das Escolas do Concelho da Lousã com 6 e 13
anos completos (725 crianças, 292 educadores/professores e 97 Auxiliares de Acção
Educativa – dados da Avaliação em Saúde Escolar da ARS Centro, IP Ano Lectivo
2009/2010).
OBJECTIVO GERAL
Promover, proteger e prevenir a doença das comunidades escolares, no âmbito da
vacinação.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS/ESTRATÉGIAS
Objectivos Específicos Estratégias
Reconhecer a prevenção como forma de luta contra a doença
Verificação do cumprimento do PNV a crianças e profissionais da comunidade escolar abrangida pelo projecto
Aumentar a adesão à vacinação pela comunidade escolar
Articulação com as equipas de saúde familiar na vigilância e promoção das medidas de controlo vacinal da comunidade escolar abrangida pelo projecto
Desenvolver campanhas de divulgação da importância da vacinação
Afixação de cartazes e distribuição de folhetos alusivos aos temas abordados nas instituições de ensino da comunidade escolar abrangida pelo projecto
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO LECTIVO 2010/2011
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 6
Indicadores Fórmulas de cálculoMetas
2010/2011
Percentagem de Instituição de Ensino com avaliação da adesão ao PNV efectuada
Nº de Instituições de Ensino com avaliação da adesão ao PNV
Nº Total de Instituições de Ensino
100%
Percentagem de crianças com 18M – 5A matriculadas nas Instituições de Ensino com PNV Actualizado
Nº de crianças com 18M – 5A matriculadas com PNV Actualizado
Nº Total de crianças com 18M – 5A matriculadas
95%
Percentagem de crianças com 6A matriculadas nas Instituições de Ensino com PNV Actualizado
Nº de crianças com 6A matriculadas com PNV Actualizado
Nº Total de crianças com 6A matriculadas
95%
Percentagem de crianças com 13A matriculadas nas Instituições de Ensino com PNV Actualizado
Nº de crianças com 13A matriculadas com PNV Actualizado
Nº Total de crianças com 13A matriculadas
90%
Percentagem de Docentes das Instituições de Ensino, em Projecto, com PNV Actualizado
Nº de docentes com PNV Actualizado
Nº Total Docentes em Projecto
90%
Percentagem de Assistentes Operacionais das Instituições de Ensino, em Projecto, com PNV Actualizado
Nº de assistentes operacionais com PNV Actualizado
Nº Total assistente operacionais em Projecto
90%
Percentagem de crianças e profissionais das Instituições de Ensino com PNV desactualizado referenciados para as equipas de saúde
Nº crianças e profissionais das Instituições de Ensino com PNV
desactualizado referenciados para as equipas de saúde
Nº Total crianças e profissionais das Instituições de Ensino Projecto
90%
ACTIVIDADES
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 7
1. Apresentação do Projecto à Comunidade Educativa;
2. Solicitação anual de listas nominais dos alunos e profissionais da Comunidade
Educativa abrangida pelo Projecto;
3. Avaliação da adesão à vacinação da comunidade escolar inscrita e não inscrita
no CS da Lousã, através do Programa SINUS e da observação do Boletim
Individual de Saúde (BIS), respectivamente;
4. Desenvolvimento de acções de divulgação sobre a importância da vacinação
aos profissionais e às crianças Jardins-de-Infância e do Ensino Básico das
Escolas do Concelho da Lousã com 6 e 13 anos completos;
5. Planeamento e Controlo;
6. Encaminhamento dos casos com adesão à vacinação não demonstrada na
comunidade abrangida pelo Projecto;
7. Avaliação do Projecto.
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Número de horas para o Ano Lectivo 2010/2011
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 8
ANOS LECTIVOS 2010/2011
Trimestres Lectivos 1º 2º 3º F
A1 – Apresentação Projecto à Comunidade Educativa X
A2 – Solicitação anual de listas nominais dos alunos e profissionais da Comunidade Educativa abrangida pelo Projecto X
A3 – Avaliação da adesão à vacinação da comunidade escolar inscrita e não inscrita no CS da Lousã X
A4 – Desenvolvimento de acções de divulgação sobre a importância da vacinação X X
A5 – Planeamento e Controlo; X X
A6 – Encaminhamento dos casos com adesão à vacinação não demonstrada X
A7 – Avaliação do Projecto X
ACTIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
ContMin/
Cont
Total
Horas
A1 2 30 1
A2+A3+A6 9
A4 58 30 29
A5 12
A7 2 30 1
TOTAL 52
SERVIÇOS MÍNIMOS
O Projecto será desenvolvido de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas, de acordo
com o plano de trabalho, em articulação com as demais actividades previstas para os
Projectos da UCC Arouce.
Na ausência não prolongada do assistente técnico (máximo 2 semanas), a equipa de
enfermagem assume as funções mínimas para o desenvolvimento das actividades. Na
ausência de um dos enfermeiros o outro dá resposta ao Projecto.
Na ausência de um dos enfermeiros, consideram-se actividades mínimas o
encaminhamento dos casos com adesão à vacinação não demonstrada, e a
articulação com as Unidades Funcionais do Centro de Saúde da Lousã para agilização
do processo de actualização da situação vacinal.
RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
O profissional responsável pelo Programa será a Sr.ª Enf. Amélia Lopes – Especialista
em Saúde Pública e Comunitária.
PARCERIAS:
Agrupamentos de Escolas e Associações de Pais/Representantes dos pais e Unidade
de Saúde Pública (USP).
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 9
B. PROJECTO: PREVENÇÃO DA PEDICULOSE
CABEÇAS LIMPINHAS
A Pediculose pode ser considerada um problema de saúde pública que afecta todos
os anos milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que mais de 100 milhões de
pessoas estejam infestadas por este parasita. As estatísticas de alguns países
apontam para prevalências diferenciadas deste problema, demonstrando no entanto o
impacto mundial que este tem, afectando não só países em vias de desenvolvimento,
mas igualmente aqueles considerados desenvolvidos. Em Israel há estudos que
apontam para uma prevalência de 56,7%, na Coreia 5,8%, no Egipto 21,8%, em
França 49% das crianças e nos Estados Unidos da América entre 6 e 12 milhões de
pessoas infestadas por ano. Em Portugal, num estudo desenvolvido ao nível da Saúde
Escolar em S. Mamede de Infesta, verificou-se que apenas 2% das crianças em idade
escolar no primeiro ciclo do ensino básico apresentam Pediculose Activa Confirmada, apesar de todos os anos se sinalizarem infestações em larga escala
pelas instituições escolares. (Melo, P., 2007)
Apesar de ser um problema muitas vezes negligenciado, pode associar-se a
consequências graves, tais como:
Infecções oportunistas bacterianas (ex: estafilocócicas);
Febre Maculosa;
Alterações nos padrões de sono;
Insucesso laboral ou escolar;
Isolamento Social;
Discriminação;
Diminuição da Auto-Estima.
Por tudo isto, surge a necessidade de criar um projecto que é parte integrante do
programa de saúde escolar, onde a promoção da saúde e a prevenção da doença se
devem considerar como estratégias fundamentais.
POPULAÇÃO ALVO
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 10
Consideramos a população alvo para este programa toda a comunidade escolar dos
Jardins-de-Infância e do Ensino Básico das Escolas do Concelho da Lousã (2377
crianças, 292 educadores/professores e 97 Auxiliares de Acção Educativa – dados da
Avaliação em Saúde Escolar da ARS Centro, IP Ano Lectivo 2009/2010).
OBJECTIVO GERAL
Promover a saúde individual e colectiva das comunidades escolares, no âmbito da
pediculose.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS/ESTRATÉGIAS
Objectivos Específicos Estratégias
Promover o conhecimento sobre medidas de controlo farmacológicas e não farmacológicas dos profissionais de educação (interlocutores) das instituições de ensino
Realização de acções formativas aos profissionais do parque escolar.
Promover o conhecimento sobre medidas de controlo farmacológicas e não farmacológicas dos pais/encarregados de educação dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico
Realização de acções formativas aos pais e encarregados de educação dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico
Promover o conhecimento sobre medidas de controlo farmacológicas e não farmacológicas dos alunos do Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico
Realização de acções formativas aos alunos do Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico
Reduzir a prevalência de Pediculose Activa Confirmada nas comunidades escolares
Articulação com as equipas de saúde familiar na vigilância e promoção das medidas de controlo farmacológicas e não farmacológicas nos casos de pediculose activa confirmada
Desenvolver campanhas de divulgação da prevenção da pediculose
Afixação de cartazes nas instituições de ensino e distribuição de folhetos alusivos aos temas abordados
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO LECTIVO 2010/2011
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 11
Indicadores Fórmulas de cálculoMetas
2010/2011Percentagem de profissionais de educação dos Jardins-de-Infância (JI) e do 1º Ciclo do Ensino Básico (EB) com conhecimentos adequados sobre medidas farmacológicas e não farmacológicas de controlo da pediculose
Nº de profissionais de educação dos JI e do 1º Ciclo do EB com conhecimentos
adequados
Nº Total de profissionais de educação dos JI e do 1º Ciclo do EB
40%
Percentagem de pais/encarregados de educação dos Jardins-de-Infância (JI) e do 1º Ciclo do Ensino Básico (EB) com conhecimentos adequados sobre medidas farmacológicas e não farmacológicas de controlo da pediculose
Nº de pais/encarregados de educação dos JI e do 1º Ciclo do EB com
conhecimentos adequados
Nº Total de pais/encarregados de educação das crianças do JI e do 1º Ciclo
do EB
40%
Percentagem de crianças dos Jardins-de-Infância (JI) e do 1º Ciclo do Ensino Básico (EB) com conhecimentos adequados sobre medidas farmacológicas e não farmacológicas de controlo da pediculose
Nº de crianças dos JI e do 1º Ciclo do EB com conhecimentos adequados
Nº Total de crianças nos JI e do 1º Ciclo do EB
40%
Taxa de execução de acções de educação para a saúde na prevenção da pediculose às crianças dos Jardins-de-Infância (JI) e do 1º Ciclo do Ensino Básico
Nº acções planeadas e realizadas nos JI e 1º Ciclo do Ensino Básico
Nº de acções planeadas para os JI e 1º Ciclo do Ensino Básico
100%
Taxa de execução de acções de educação para a saúde na prevenção da pediculose aos profissionais das crianças dos Jardins-de-Infância (JI) e do 1º Ciclo do Ensino Básico
Nº acções planeadas e realizadas aos profissionais dos JI e 1º Ciclo do Ensino
Básico
Nº de acções planeadas aos profissionais dos JI e 1º Ciclo do Ensino Básico
100%
Taxa de execução de acções de educação para a saúde na prevenção da pediculose aos pais/encarregados de educação das crianças dos Jardins-de-Infância (JI) e do 1º Ciclo do Ensino Básico
Nº acções planeadas e realizadas aos pais/encarregados de educação das crianças dos JI e 1º Ciclo do Ensino
Básico
Nº de acções planeadas pais/encarregados de educação das crianças dos JI e 1º Ciclo do Ensino
Básico
75%
ACTIVIDADES
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 12
1. Apresentação do Projecto à Comunidade Educativa;
2. Aplicação de questionário inicial dirigido à comunidade escolar (profissionais,
crianças, pais/encarregados de educação) dos JI e Escolas do 1º, Ciclo do EB,
no ano lectivo 2010/2011, nas vertentes de conhecimentos, atitudes e
comportamentos no âmbito da pediculose;
3. Tratamento de dados e gestão de informação;
4. Desenvolvimento de acções de educação para a saúde sobre pediculose aos
profissionais, pais/encarregados de educação e às crianças dos JI e EB do
Primeiro Ciclo;
5. Promoção de acções de sensibilização dirigidas aos pais e encarregados de
educação, pessoal docente e não docente;
6. Aplicação de questionário final dirigido à comunidade escolar (profissionais,
crianças pais/encarregados de educação) dos JI e Escolas do 1º Ciclo do EB,
no ano lectivo 2010/2011, nas vertentes de conhecimentos, atitudes e
comportamentos no âmbito da pediculose;
7. Avaliação do Projecto.
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
ANOS LECTIVOS 2010/2011
Trimestres Lectivos 1º 2º 3º F
A1 – Apresentação Projecto à Comunidade Educativa X
A2 – Questionário inicial X
A3 – Tratamento informático X
A4 – Desenvolvimento de acções de educação para a saúde X X
A5 – Promoção de acções de sensibilização X X
A6 – Questionário final X
A7 – Avaliação do Projecto X
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 13
Número de horas para o Ano Lectivo 2010/2011
ACTIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
Act.Min/
Act.
Total
Horas
A1 2 30 1
A2+ A6 2710 15 678
A3 3247 20 1083
A4 58 30 29
A7 2 30 1
Preparação Actividades Registos 40
TOTAL 1832
SERVIÇOS MÍNIMOS
O Projecto será desenvolvido de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas, de acordo
com o plano de trabalho, em articulação com as demais actividades previstas para os
Projectos da UCC Arouce.
Na ausência não prolongada do assistente técnico, a equipa de enfermagem assume
as funções mínimas para o desenvolvimento das actividades. Na ausência de um dos
enfermeiros o outro dá resposta ao Projecto.
Na ausência de um dos enfermeiros, consideram-se actividades mínimas a
confirmação dos casos de Pediculose Activa Confirmada, sinalizadas pelas
instituições escolares, e a articulação com as Unidades Funcionais do Centro de
Saúde da Lousã para agilização do processo de tratamento.
No Ano Lectivo 2010/2011 excluem-se as escolas do 2º e 3º Ciclo e Escola
Secundária com 2º e 3º Ciclo, bem como as de ensino privado.
RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
O profissional responsável pelo Programa será Sr.ª Enf. Amélia Lopes – Especialista
em Saúde Pública e Comunitária.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 14
PARCERIAS:
Agrupamentos de Escolas e Associações de Pais/Representantes dos pais e Unidade
de Saúde Pública (USP).
C. PROJECTO: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
G O T A A G O T A
O conceito “Necessidades Educativas Especiais” em Portugal não parece ser
percepcionado exactamente da mesma forma pelos destinatários da acção educativa
especial, pais, docentes, docentes especializados, médicos, técnicos de saúde,
terapeutas, técnicos especializados, técnicos da administração educativa, associações
de deficientes, entre outros.
O Ministério da Educação, para facilitar a delimitação do conceito Necessidades Educativas Especiais, sugere a utilização de definição da administração educativa inglesa: DfES e Ofsted:
“O termo Necessidades Educativas Especiais inclui alunos com capacidades de diferentes níveis, que demonstrem dificuldades na aprendizagem e cognição, comunicação e interacção, nos aspectos físicos e sensoriais, e/ou comportamentais, emocionais e de desenvolvimento social.” (Gabinete da Ministra da Saúde, Lisboa, Março de 2005, pág. 3)
“O Ministério da Educação define Necessidades Educativas Especiais (NEE) de carácter
prolongado como as que decorrem de graves dificuldades no processo de aprendizagem e
participação, resultantes da interacção entre factores ambientais (físicos, sociais e
atitudinais) e limitações acentuadas ao nível do funcionamento em um ou mais dos
seguintes domínios: sensorial (audição e visão), motor, cognitivo, fala, linguagem e
comunicação, emocional e personalidade e saúde física.” (Direcção Geral de Saúde –
Circular Normativa Nº: 7/DSE, 29/06/06, pág. 12)
A Direcção Geral de Saúde (2006) define como Necessidades de Saúde Especiais (NSE) “ (...) as que resultam dos problemas de saúde física e mental que tenham
impacto na funcionalidade, produzam limitações acentuadas em qualquer órgão ou
sistema, impliquem irregularidade na frequência escolar e possam comprometer o
processo de aprendizagem.”
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 15
A OMS definiu em 2002 um instrumento de classificação aplicável em diferentes
contextos, que permite avaliar a criança numa visão multifactorial, e que tem como
objectivos específicos:
Proporcionar uma base científica para a compreensão e o estudo dos
determinantes da saúde, dos resultados e das condições relacionadas com a saúde;
Estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados
relacionados com a saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes utilizadores,
tais como, profissionais de saúde, investigadores, políticos e decisores e o público,
incluindo pessoas com incapacidades;
Permitir a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas com
os cuidados de saúde, entre serviços, e em diferentes momentos ao longo do tempo;
Proporcionar um esquema de codificação para sistemas de informação de saúde.
Dada a importância desta temática, torna-se relevante a planificação estruturada das
actividades a efectuar neste projecto.
A referenciação para este projecto poderá ser efectuada pelas Equipas de Saúde
Familiar, Escolas, Serviço Social, entre outros.
A sala a utilizar será a sala de reuniões da UCC, situada no 2º Piso do edifício do
Centro de Saúde da Lousã.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este projecto as crianças e jovens (até aos 18
anos de idade) num total de 2826 alunos, que frequentem as instituições de ensino
que se situam na área de influência da UCC Arouce, em especial as identificadas com
NEE (126 crianças).
OBJECTIVO GERAL
Promover a orientação especializada quer na área de saúde infantil e juvenil, quer na
agilização dos recursos comunitários na área de especialidade de saúde comunitária.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS/ESTRATÉGIAS
Objectivos EspecíficosIdentificar e caracterizar as crianças com NEE do parque escolar abrangido pela UCC, em articulação com as equipas de saúde familiar
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 16
Promover o acompanhamento das crianças e famílias identificadas, em articulação com as equipas de saúde familiar
Resolver os casos referenciados de crianças e famílias com NEE
Estratégias
Referenciação de crianças com NEE e suas famílias pelas equipas de saúde familiar, pelas escolas e pelo Serviço Social;
Agendamento de 1ª visita de um dos enfermeiros responsáveis pelo projecto à escola que a (s) criança (s) frequenta (m) ou ao seu domicílio
Elaboração do plano de intervenção;
2ª Visita para discussão do plano com a (s) criança (s) e família (s)
Execução e avaliação do plano elaborado, utilizando o Plano de Saúde Individual e o Plano Educativo Individual, baseado na Classificação Internacional para a Funcionalidade, Incapacidade e Saúde em articulação com as equipas de saúde familiar1
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO LECTIVO 2010/2011
Indicadores Fórmulas de cálculoMetas
2011/2012
Percentagem de crianças identificadas com NEE do parque escolar abrangido pela UCC Arouce
N.º de crianças identificadas com NEE
Nº de crianças do parque escolar
40%
Percentagem de acompanhamento de crianças com NEE
Nº de crianças com NEE acompanhadas
Nº de crianças com NEE encaminhadas
30%
Percentagem de casos referenciados para outros recursos de saúde
Nº de casos referenciados para outros recursos de saúde
Nº Total de casos alvo da intervenção da UCC
70%
ACTIVIDADES
1. Gestão do encaminhamento das crianças com NEE sinalizadas e
agendamento de contactos;
1 Nas situações que se justifiquem, poder-se-á proceder a uma reelaboração do plano inicialmente proposto.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 17
2. Acompanhamento da criança com NEE e família;
3. Encaminhamento dos casos referenciados para outros recursos de saúde com
recurso a ficha de referenciação própria;
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Durante cada Ano Lectivo.
Número de horas para o Ano Lectivo 2010/2011
ACTIVIDADE
Carga horária Carga horária Carga horária
Assistente Técnico Enfermeiro Enfermeiro
Act. Min/Act
TotalHoras Act. Min/
ActTotalHoras Act Min/
ActTotalHoras
A1 2 900 30 0 0 0 0 0 0
A2 0 0 0 83 60 83 83 60 83
A3 0 0 0 * 120 * * 120 *
Planeamento e Controlo 0 0 0 * 60 * * 60 *
TOTAL 30 83** 83**
SERVIÇOS MÍNIMOS
Na ausência do Enfermeiro de Saúde Comunitária, o Enfermeiro Generalista efectuará
a recepção e registo em suporte próprio dos casos sinalizados, para posterior
encaminhamento.
Na ausência do Assistente Técnico os enfermeiros apenas efectuarão o
acompanhamento e encaminhamento das crianças previamente sinalizadas.
RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
O profissional responsável pelo Projecto será a Sr.ª Enf. Amélia Lopes – Especialista
em Saúde Comunitária.
PARCERIAS:
Escolas, Serviço Social, Equipas de Saúde Familiar (USF e UCSP) do Centro de
Saúde da Lousã, Câmara Municipal da Lousã, Juntas de Freguesia do Concelho da
Lousã.
______________________________________
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 18
* Dependendo do número de casos.
** A adicionar às horas de acompanhamento.
D. PROJECTO: INCLUSÃO
BEM CRESCER – BEM APRENDER
O conceito de Necessidades Educativas Especiais (NEE) passou a ser conhecido em
1978 a partir da sua formulação no "Relatório Warnock", apresentado ao parlamento
do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do
Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales. Este relatório
foi o resultado do 1º comité britânico constituído para reavaliar o atendimento aos
deficientes, presidido por Mary Warnock. As suas conclusões demonstraram que vinte
por cento das crianças apresenta NEE em algum período da sua vida escolar. A partir
destes dados, o relatório propôs o conceito de NEE.
Portugal iniciou a integração escolar na década de 70; em 1988, cria e regulamenta as
equipas de educação especial para professores de educação especial (Despacho
Conjunto 36/SEAM/SERE, de 17/08), e o Regime Educativo Especial para os alunos
com NEE (Decreto 319/91, de 23 de Agosto), duas medidas importantes para a
definição da política educativa nesta área.
O conceito de NEE só foi adoptado e redefinido a partir da Declaração de Salamanca
(UNESCO, 1994), passando a abranger todas as crianças e jovens cujas
necessidades envolvam deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Desse modo,
passou a abranger tanto as crianças em desvantagem como as chamadas
sobredotadas, bem como crianças de rua ou em situação de risco, que trabalham, de
populações remotas ou nómadas, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, e
crianças desfavorecidas ou marginais, bem como as que apresentam problemas de
conduta ou de ordem emocional.
“No contexto da intervenção de Saúde Escolar, as actividades de apoio à inclusão escolar de crianças com NSE deverão ser dirigidas para:
∙ Avaliar as situações de saúde, doença ou incapacidade, referenciadas pela escola e a
eventual necessidade de encaminhamento;
∙ Elaborar o «Plano de Saúde Individual» (PSI) das crianças com NSE e propor a inclusão
das recomendações de saúde no «Programa Educativo Individual» (PEI), cuja gestão
compete a um docente de apoio de educação especial;
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 19
∙ Gerir as situações de doença ou incapacidade, no espaço escolar, em estreita ligação com
os pais/encarregados de educação e o médico de família/médico assistente da criança;
∙ Apoiar as equipas de intervenção precoce dos Jardins-de-infância, no acompanhamento
de crianças com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento;
∙ Participar na equipa pluridisciplinar que elabora o Perfil de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde das crianças com NSE, de acordo com a Classificação
Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da OMS;
∙ Acompanhar a concretização do PEI e participar na sua avaliação.”
(Direcção Geral de Saúde, Circular Normativa N.7/DSE, 29/06/2006, pág. 13)
Na UCC Arouce não possuímos dados relativos a esta problemática, pelo que como
estratégia diagnóstica, na fase inicial do projecto, iremos construir e aplicar um
questionário baseado na Classificação Internacional para a Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) de forma a avaliar as áreas de actuação e intervir de
acordo com o diagnóstico desenvolvido.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este projecto o Parque Escolar (Pré-Escolar e
Ensino Básico) abrangido pela UCC Arouce, com Necessidades de Saúde Especiais
(N.º a identificar).
OBJECTIVO GERAL
Optimizar a inclusão escolar a 100% das crianças com Necessidades de Saúde
Especiais (NSE) das Instituições de Educação (Pré-Escolar e Ensino Básico)
abrangidas pela UCC Arouce.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS/ESTRATÉGIAS
Objectivos Específicos
Que 30% das Comunidades Escolares com crianças com NSE, tenham gestão comunitária eficaz.
Que 30% das escolas estejam não prejudicadas (em relação à inclusão escolar)
Estratégias
Aplicação de questionário de avaliação da inclusão escolar na primeira fase do projecto, que só
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 20
é possível definir-se como diagnóstica até se identificarem as necessidades.
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO LECTIVO 2010/2011
Indicadores Fórmulas de cálculo Metas2010/2011
Percentagem de questionários aplicados às Instituições de Ensino abrangidas pela UCC
N.º de questionários aplicadosNº de instituições abrangidas pela UCC
75%
Taxa de Gestão Comunitária Ineficaz no âmbito da Inclusão Escolar
Nº de Instituições de Educação com Gestão Comunitária Ineficaz
Nº de Instituições de Educação abrangidas pela UCC
100%
Taxa de Escolas prejudicadas no âmbito da Inclusão Escolar
Nº de Escolas prejudicadas (em relação à inclusão escolar)
Nº de Instituições de Educação abrangidas pela UCC
100%
ACTIVIDADES
1. Identificar as Escolas Prejudicadas e Caracterizar a Gestão Comunitária das
comunidades escolares que tenham crianças com NSE no âmbito da Inclusão
Escolar.
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Durante cada Ano Lectivo.
Número de horas para o Ano Lectivo 2010/2011
ACTIVIDADE
Carga horária
Enfermeiro
N.º
Act.
Min/
Act.
Total
Horas
A1 21 120 42
Planeamento e Controle 24 60 24
TOTAL 66
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 21
SERVIÇOS MÍNIMOS
Este Projecto será desenvolvido nos dias úteis de 2ª a 6ª feira, das 8 às 20 horas e de
acordo com o plano de trabalho, em articulação com as demais actividades previstas
para os projectos da UCC Arouce.
Na ausência do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, é adiada a sua
execução.
RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
O profissional responsável pelo Projecto será Sr.ª Enf. Amélia Lopes – Especialista em
Saúde Comunitária.
PARCERIAS:
Escolas, Serviço Social, Equipas de Saúde Familiar (USF e UCSP) do Centro de
Saúde da Lousã, Câmara Municipal da Lousã, Juntas de Freguesia do Concelho da
Lousã.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 22
2. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ORAL
A. PROJECTO: PREVENÇÃO DAS CÁRIES DENTÁRIAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL
SAÚDE ORAL – OLÁ DENTINHO
A saúde oral está intimamente associada ao bem-estar geral de cada indivíduo, sendo
um factor que contribui para manter ou restabelecer as condições físicas, emocionais
e sociais necessárias ao aumento das capacidades individuais, melhorando a
qualidade de vida; é uma dimensão da Saúde muito importante e na infância encontra-
se a fase fundamental de integração de hábitos saudáveis neste nível.
Apostando na iniciativa individual, com a aprendizagem de técnicas especializadas e
adequadas às necessidades de cada um, é sem dúvida nenhuma o melhor meio de
alcançar um bom nível de saúde oral. A evicção de alimentos cariogénicos e a
adopção regular de uma alimentação cariostática, são medidas para manter a saúde
dos dentes.
Infelizmente podemos afirmar que quase 100% da população portuguesa em geral
sofre das principais doenças orais, a Cárie Dentária e a Doença Periodontal. Segundo
o Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais a percentagem de crianças
livres de cárie aos 6 anos era de 51%, aos 12 anos de 44% e aos15 anos de 28%
(DGS, 2008). De acordo com as metas preconizadas pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), em matéria de saúde oral, espera-se que, até 2020, pelo menos 80%
das crianças com seis anos esteja livre de cáries. Outra das directrizes aponta para
que, aos 12 anos, não haja mais do que 1,5 dentes cariados, perdidos e obturados.
É assim urgente que a educação e promoção da saúde oral se tornem uma realidade
no nosso país. Para combater esta tendência a prevenção é a abordagem básica.
Portugal ainda apresenta um valor muito negativo de crianças livres de cárie aos 6
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 23
anos, relativamente a outros países desenvolvidos e precisamos de agir em
comunidade para colmatar estes dados.
POPULAÇÃO ALVO
Consideramos a população alvo para este programa todas as crianças da comunidade
escolar dos Jardins-de-Infância (Públicos e IPSS) e do Ensino Básico das Escolas do
Concelho da Lousã (2377 crianças – dados da Avaliação em Saúde Escolar da ARS
Centro, IP para o Ano Lectivo 2009/2010).
OBJECTIVO GERAL
Promover a Saúde Oral nas crianças das Instituições de Educação (Públicas e IPSS)
abrangidas pela UCC Arouce.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Objectivos EspecíficosPromover a adesão ao bochecho fluoretado nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB)
Promover a adesão à escovagem dos dentes nas Escolas do 1º CEB
Promover o conhecimento sobre prevenção de complicações orais às crianças dos Jardins-de-Infância (JI) e das Escolas do 1º CEB
Promover o conhecimento sobre técnica de escovagem dos dentes às crianças dos JI e das Escolas do 1º CEB
Promover a aprendizagem de capacidades sobre técnica de escovagem dos dentes às crianças dos JI e das Escolas do 1º CEB
Promover o conhecimento sobre prevenção de complicações orais aos profissionais de educação dos JI e do 1º CEB
Promover o conhecimento sobre técnica de escovagem dos aos profissionais de educação dos JI e do 1º CEB
Encaminhar para consulta de medicina dentária, as crianças com cáries dentárias, de acordo com as normas em vigor
Promover activamente a Saúde Oral nos JI e Escolas do 1º CEB
ESTRATÉGIAS
EstratégiasRealização de sessões de educação para a saúde
Promoção de actividades formativas aos profissionais de educação dos JI e das Escolas do 1º CEB
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 24
Observação directa da cavidade oral
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA O ANO LECTIVO 2010/2011
Indicadores Fórmulas de cálculoMetas
2010/2011
Taxa de adesão ao bochecho fluoretado nas Escolas do 1º CEB
Nº de Escolas do 1º CEB que aderiram ao bochecho fluoretado
Nº Total Escolas do 1º CEB
100%
Taxa de adesão à escovagem dos dentes nas Escolas do 1º CEB
Nº de escolas do 1º CEB que aderiram à escovagem dos dentes
Nº Total de Escolas do 1º CEB
70%
Taxa de execução de acções educativas de promoção da saúde oral nos JI e Escolas do 1º CEB
Nº acções planeadas e realizadas nos JI e Escolas do 1º CEB
Nº de acções planeadas
93%
Percentagem de crianças encaminhadas para consulta de medicina dentária
Nº Total de crianças dos JI e Escolas do 1º CEB com problemas de saúde oral
detectadas e encaminhadas
Nº Total de crianças dos JI e Escolas do 1º CEB com problemas de saúde oral
detectadas
95%
ACTIVIDADES
1. Apresentação do Projecto à Comunidade Educativa;
2. Desenvolvimento de acções que visem a promoção do conhecimento e
aprendizagem sobre a importância da saúde oral (adesão aos bochechos
fluoretados, escovagem nas escolas, prevenção de complicações orais e
técnica correcta de escovagem dos dentes) aos profissionais e às crianças dos
Jardins-de-Infância e do 1º CEB das Escolas do Concelho da Lousã;
3. Planeamento e Controlo;
4. Encaminhamento dos casos confirmados de cáries dentárias para consulta de
medicina dentária;
5. Emissão e distribuição dos cheques dentista e Kit’s de Saúde Oral, conforme
orientação da DGS.
6. Avaliação do Projecto.UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 25
RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
O profissional responsável pelo Programa será Sr.ª Enf. Amélia Lopes – Especialista
em Saúde Pública e Comunitária.
SERVIÇOS MÍNIMOS
O Projecto será desenvolvido de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas, de acordo
com o plano de trabalho, em articulação com as demais actividades previstas para os
Projectos da UCC Arouce.
Na ausência de um dos enfermeiros o outro dá resposta ao Projecto.
PARCERIAS
Escolas, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal da Lousã, consultórios de medicina
dentária do Concelho da Lousã e Unidade de Saúde Pública (USP).
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 26
3. PROGRAMA DE CUIDADOS A DOENTES EM CUIDADOS CONTINUADOS
A. PROJECTO: EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
NOVOS HORIZONTES, NOVOS RUMOS...
A entrada em vigor do Decreto-Lei 28/2008 de 22 de Fevereiro, que regulamenta a
Estrutura Orgânica dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), estabelecendo o
seu regime de organização e funcionamento, cria as Unidades Funcionais entre as
quais a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC).
À UCC compete, à luz do disposto no Artigo 11º do já referido Decreto-Lei, prestar
cuidados de saúde e apoio social, de âmbito domiciliário e comunitário, às pessoas,
famílias e grupos mais vulneráveis em situação de maior risco ou dependência física e
funcional, actuando na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à
família e na implementação de unidades móveis de intervenção, segundo o Despacho
n.º 10143/2009 de 16 de Abril.
O mesmo Decreto-lei promove o Centro de Saúde como a primeira “Porta de Entrada”
no Serviço Nacional de Saúde (SNS), onde os enfermeiros devem assumir, o que é,
de facto, o core da disciplina de enfermagem – assistir as pessoas nas transições.
“ (...) 1— A equipa de cuidados continuados integrados é uma equipa multidisciplinar da
responsabilidade dos cuidados de saúde primários e das entidades de apoio social para a
prestação de serviços domiciliários, decorrentes da avaliação integral, de cuidados
médicos, de enfermagem, de reabilitação e de apoio social, ou outros, a pessoas em
situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de convalescença,
com rede de suporte social, cuja situação não requer internamento mas que não podem
deslocar-se de forma autónoma.
2— A avaliação integral referida no número anterior é efectuada em articulação com o
centro de saúde e a entidade que presta apoio social.
3— A equipa de cuidados continuados integrados apoia-se nos recursos locais disponíveis,
no âmbito de cada centro de saúde, conjugados com os serviços comunitários,
nomeadamente as autarquias locais.
(...)
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 27
A equipa de cuidados continuados integrados assegura, designadamente:
a) Cuidados domiciliários de enfermagem e médicos de natureza preventiva, curativa,
reabilitadora e acções paliativas, devendo as visitas dos clínicos ser programadas e
regulares e ter por base as necessidades clínicas detectadas pela equipa;
b) Cuidados de fisioterapia;
c) Apoio psicossocial e ocupacional envolvendo os familiares e outros prestadores de
cuidados;
d) Educação para a saúde aos doentes, familiares e cuidadores;
e) Apoio na satisfação das necessidades básicas;
f) Apoio no desempenho das actividades da vida diária;
g) Apoio nas actividades instrumentais da vida diária;
h) Coordenação e gestão de casos com outros recursos de saúde e sociais.”
(Decreto-Lei n.º 101/2006 de 6 de Junho, pág. 3862)
Com efeito pretendemos com este projecto dar a conhecer os objectivos que movem
as ECCI, os desafios com que se confrontam, as ferramentas que utilizam para dar
resposta às múltiplas situações envolventes, a sua estrutura funcional e o seu plano
de trabalho.
Acima de tudo, este projecto procura deixar transparecer o empenho, a sensibilidade e
o envolvimento que pretendemos imprimir no nosso quotidiano, onde esperamos com
o nosso contributo, apresentar com alegria, disponibilidade, uma escuta activa e uma
voz amiga e orientadora a cada um dos nossos utentes.
Missão
Responder às necessidades globais do doente com dependência (transitória ou crónica) e sua família, através da prestação de cuidados no domicílio de forma personalizada;
Favorecer a autonomia do doente/família promovendo a dignidade e qualidade de vida e a reinserção na comunidade;
Apoiar a família na morte e no luto; Trabalhar em equipa multidisciplinar, respeitando os conhecimentos e
contributos de todos os elementos; Promover o bem-estar dos profissionais; Promover o trabalho em parceria e a articulação com os recursos da
comunidade;
Como equipa de suporte e gestora de caso, deverá articular com as equipas de saúde (Enfermeiro e Médico de Família), hospitais de referência e Unidades de Cuidados Continuados.
POPULAÇÃO ALVO E REFERENCIAÇÃO
A população alvo será a que se encontra na área de influência do Centro de Saúde da
Lousã em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 28
convalescença cuja situação não requeira internamento – que não possam deslocar-
se de forma autónoma.
O ingresso dos doentes na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
(RNCCI) e a respectiva admissão de doentes em equipas da rede está condicionada
ao preenchimento de critérios de referenciação, que consagram as condições de
admissão e de exclusão de doentes nesta tipologia de serviço.
A referenciação é feita pela Equipa de Gestão de Altas (EGA), pela Equipa
Coordenadora Local (ECL) e pelas equipas de família das Unidades Funcionais do
Centro de Saúde da Lousã.
“A responsabilidade pelo ingresso da pessoa dependente na RNCCI, mediante um processo de referenciação próprio, com critérios específicos, cuja proveniência pode ser do Hospital ou do Centro de Saúde, independentemente da tipologia de cuidados ser de internamento, ambulatório ou de apoio domiciliário, é da competência da ECL.”
(Guia da REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS [RNCCI]
Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados, pág.15)
Para o efeito a ECL é responsável pela apreciação da avaliação de saúde e social do
doente, pela verificação do cumprimento dos critérios de referenciação, para além de
verificar o cumprimento dos requisitos enunciados no Decreto-lei n.º 101/2006 de 6 de
Junho.
N.º Habitantes 19.7212
N.º Habitantes >= 65 anos 3.8062
% Habitantes >= 65 anos 19%2
Quadro 1 – População Alvo da ECCIA
A UCC Arouce pretende apoiar 16 utentes3.
2 http://www.ine.pt, Março de 2010
3 Consta em Carta de Compromisso, assinada a 01 de Outubro de 2010, que a Sr.ª Enf. Anabela Girão integrará em Janeiro de 2011 UCC a tempo parcial para dar início ao Programa da ECCI, pelo que só poderemos iniciar a actividade da ECCI com 6 utentes, ampliando o número de utentes dependendo do alargamento da equipa ou da atribuição de horas extraordinárias.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 29
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS/ESTRATÉGIAS
Objectivos Específicos Estratégias
Realizar Visitação Domiciliária (VD) nas 24 horas após admissão na ECCI
Informação dos serviços prestados;
Execução do plano de cuidados;
Prestação de cuidados.
Informar/aconselhar sem a presença do utente
Divulgação dos contactos dos profissionais da ECCI;
Informação/aconselhamento sobre procedimentos adequados a cada situação.
Avaliar o risco de úlcera de pressão, no âmbito da VD da ECCI aos utentes dependentes
Aplicação da Escala de Braden a todos os utentes dependentes admitidos na ECCI
Identificar o n.º de utentes com úlceras de pressão cicatrizadas
Realização de procedimentos de acordo com a tipologia de úlceras identificadas.
Avaliar o n.º de altas de utentes da ECCI
Contabilização do n.º de utentes que tiveram alta da ECCI por melhoria ou agravamento do seu estado com transferência para outras unidades
Avaliar o n.º de óbitos no domicílio de utentes da ECCI
Contabilização do n.º de óbitos ocorridos no domicílio dos utentes admitidos na ECCI.
Identificar o n.º de pessoas com dor crónica que melhoraram a escala de dor
Aplicação da escala da dor aos doentes dependentes admitidos na ECCI com dor crónica;
Identificar o n.º de pessoas com papel de cuidador informal inadequado
Aplicação das escalas de avaliação de dependência (Índice de Katz e Escala de Lawton e Brody) aos utentes admitidos na ECCI
ACTIVIDADES
1. Realização de VD em 24 horas após referenciação à ECCI pela ECL;
2. Formação aos prestadores informais sobre o seu papel;
3. Informação/aconselhamento sem presença do utente;
4. Cumprimento do plano de intervenção;
5. Aplicação das Escalas de Avaliação (Risco de úlcera, dependência e dor);
6. Tratamento de dados e registos;
7. Avaliação do programa.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 30
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA 2011
Indicadores Fórmulas de Cálculo 2011
% De pessoas com VD em 24 horas após referenciação à ECCI
N.º VD ≤24 horas após admissão90%
N.º Total de admissões na ECCI
% De respostas tipo informar/aconselhar efectuadas sem a presença do utente
N.º Total de contactos não presenciais com profissionais da UCC 90%
N.º Total de visitas domiciliárias realizadas
Taxa de primeiras VDN.º de primeiras VD no período em análise
90%Nº Total de VD no período em análise
% De pessoas dependentes avaliadas com escala de risco de úlcera de pressão no âmbito da VD da UCC
N.º de utentes dependentes com avaliação do risco de úlcera de pressão 90%
N.º Total de utentes dependentes
% De utentes com termo do fenómeno de úlcera de pressão
N.º de utentes dependentes com úlcera de pressão curada no período em análise
85%N.º Total de utentes dependentes com úlcera
de pressão no período em análise
% De altas de utentes da ECCIN.º de altas da ECCI
75%N.º Total de utentes referenciados para a ECCI
% De óbitos no domicílio de utentes da ECCI
N.º de óbitos da ECCI no domicílio80%
N.º Total de utentes referenciados para a ECCI
% De Pessoas na ECCI que melhoraram a sua autonomia
N.º de utentes em programa da ECCI com melhoria da autonomia
85%N.º Total de utentes em programa com
dificuldades de autonomia
% De pessoas seguidas na ECCI com dor crónica que melhoraram a escala da dor
N.º de utentes com dor crónica em programa da ECCI com redução da escala da dor
80%N.º Total de utentes em programa da ECCI com
dor crónica
Taxa de resolução do papel de cuidador informal inadequado
N.º de fenómenos resolvidos do papel de cuidador informal inadequado
80%N.º Total de fenómenos do papel de cuidador
informal inadequado
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 31
CRONOGRAMA ANUAL DE ACTIVIDADES
ANOS 2011
Trimestres 1º 2º 3º
A1 – Realizar VD em 24 horas X X X
A2 – Informação/aconselhamento sem presença do utente
X X X
A3 – Executar tratamentos X X X
A4 – Aplicação das escalas de avaliação
X X X
A5 – Tratamento de dados e Registos
X X X
A6 – Avaliação do Programa X X X
TEMPO PARA EXECUÇÃO
Número de horas por profissional
Constituição da Equipa N.º Elementos N.º Horas Semanais
N.º Horas Anuais
Médico 1 1 56 a)
Enfermeiro 2 45 2.160
Enfermeiro de Reabilitação 1 6 288 a)
Serviço Social 1 3 168
Psicólogo 1 1 56 a)
Outros (especificar) Assistente Operacional 1 35 1.680
a) Profissional da UCSP (conforme Plano de Acção), a integrar a equipa posteriormente.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 32
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
A ECCI da UCC Arouce (ECCIA) pretende funcionar de segunda a sexta-feira, das 8
às 20 horas (em horário normal) e aos fins-de-semana e feriados das 9 às 17 horas
(em horário extraordinário), sempre que se justifique em situações devidamente
identificadas e programadas.
NECESSIDADES FORMATIVAS
Consideram-se como necessidades formativas para a equipa da ECCIA:
Cuidados Paliativos
Promoção da Independência no Idoso
Gestão Organizacional
Cuidados Continuados
INTERSUBSTITUIÇÃO
Em caso de ausência de um profissional a prestação de cuidados terá de ser
assegurada em tempo útil pela restante equipa da UCCA.
A programação das férias será efectuada de forma a dar continuidade aos cuidados.
As demais situações requerem a substituição do profissional.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Para dar início à actividade da ECCIA, será necessário proceder à aquisição dos
seguintes recursos materiais:
A. AJUDAS TÉCNICAS
MATERIAIS N.º
Camas articuladas 3Andarilhos sem rodas 3Almofadas de Gel 4Cadeiras de rodas 6Pares de Canadianas 4Protector de Calcâneo 12
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 33
Colchão anti-escaras da Spenco 6Colchões de Pressão Alterna 6Cadeiras de banho 4Bengalas de três apoios 4Cadeirões reclináveis 3
B. OUTRO EQUIPAMENTO
MATERIAIS N.º
Computador portátil com acesso à internet banda larga móvel 1Computador com acesso à internet 1Impressora Multifunções 1Telemóvel 1
Malas para Transporte de Material de Pensos com divisórias 2
SERVIÇOS MÍNIMOS
O Programa é assegurado no mínimo por dois enfermeiros e uma Técnica Operacional
a ceder pela Unidade de Apoio à Gestão (UAG) do ACES PIN 1, conforme o plano de
actividades descrito nos quadros anteriores.
PARCERIAS:
Unidades Funcionais do Centro de Saúde da Lousã, UAG do ACES PIN 1, Instituições
Hospitalares (CHUC, IPO, HPC, Maternidades), Instituições Privadas de Solidariedade
Social – Centros de Dia e Lares de 3ª Idade.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 34
4. PROGRAMA SAÚDE DO ADULTO
A. PROJECTO: RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO
I N T E G R A R
Este Projecto tem como base a Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, regulamentada pelo
Decreto-Lei 283/2003, de 8 de Novembro, que cria o Rendimento Social e Inserção e institui os Núcleos Sociais de Inserção como entidades incumbidas de aprovar
programas de inserção, organizar meios inerentes à sua prossecução e ainda
acompanhar e avaliar a respectiva execução.
Consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade, no âmbito do
sistema público de segurança social, e num programa de inserção, de modo a
conceder ao titular e agregado familiar, apoios adaptados à sua situação que
contribuem para a satisfação das suas necessidades essenciais e favoreçam a
progressiva inserção laboral, social e comunitária.
POPULAÇÃO ALVO
A população alvo consiste nas famílias beneficiárias do rendimento social de inserção
do Concelho da Lousã.
Estão a ser acompanhadas no Programa 202 famílias, com um total de 513
elementos.
OBJECTIVO GERAL
Avaliar o cumprimento dos acordos de inserção na área da saúde.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 35
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS/ESTRATÉGIAS
Objectivos Específicos Est ra t ég i as
Articular com RSI da Lousã para resolução de problemas identificados
Participação activa nas reuniões do RSI
Celebrar acordos de inserção no âmbito da Saúde
Acordo com o beneficiário e família para cumprimento das acções no âmbito da prevenção primária, secundária e terciária;
Articulação com a equipa de família para validar as necessidades e o acordo a celebrar;
Acompanhamento dos acordos celebrados em VD.
INDICADORES DE EXECUÇÃO/MONITORIZAÇÃO E METAS PARA 2011
I n d i c a d o r e s F ó r m u l a s d e C á l c u l oMetas
2011
Percentagem de beneficiários que cumpriram o acordo de inserção na área da saúde acompanhadas no âmbito do RSI
N.º de pessoas beneficiárias de RSI que cumpriram os acordos de inserção na área da
saúde
N.º de pessoas inscritas em programa
70%
Percentagem de reuniões efectuadas com a equipa do RSI
N.º de reuniões efectuadas com RSI
N.º Total de reuniões programadas com RSI90%
Percentagem de reuniões realizadas com as equipas de saúde
N.º de reuniões efectuadas com as equipas de saúde
N.º Total de reuniões programadas com as equipas de saúde
90%
ACTIVIDADES
1. Efectuar reuniões com equipa do RSI;
2. Realizar VD com equipa do RSI;
3. Verificar o cumprimento dos acordos de inserção na área da saúde;
4. Promover reuniões com as equipas de saúde das unidades funcionais do Centro de Saúde da Lousã;
5. Identificar as necessidades dos utentes/famílias em RSI;
6. Registo e tratamento de dados;
7. Avaliação do Programa
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 36
CRONOGRAMA ANUAL DE ACTIVIDADES
ANOS 2 0 1 1
TRIMESTRES 1 º 2 º 3 º
A1 – Efectuar reuniões com equipa do RSI X X X
A2 – Realizar VD com equipa do RSI X X X
A3 – Verificar o cumprimento dos acordos de inserção na área da saúde
X X X
A4 – Promover reuniões com as equipas de saúde das unidades funcionais do Centro de Saúde da Lousã
X X X
A5 – Identificar as necessidades de saúde dos utentes/famílias em RSI X X X
A6 – Registo e tratamento de dados X X X
A7 – Avaliação do Programa X
TEMPO PARA EXECUÇÃO
Número de horas para um ano
ACTIVIDADEC a r g a H o r á r i a
E n f e r m e i r o A . S o c i a l
Act. Min/ Act.
Total
HorasAct. Min/
Act.Total
Horas
A1 24 210 84 24 210 84
A2 + A3 + A5 202 60 202 202 60 202
A4 24 120 48 24 120 48
A6 40 40
A7 2 30 1 2 30 1
TOTAL 375 375
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 37
SERVIÇOS MÍNIMOS
Participação nas reuniões para celebração de acordos de inserção.
Na ausência do Enfermeiro, este será substituído por outro da equipa de enfermagem
da UCCA.
Na ausência da Técnica Superior de Serviço Social, consideram-se serviços mínimos
as actividades 1, 3 e 4.
RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA
Os profissionais responsáveis pelo Programa são o Enf. Cristiano Gonçalves e Dr.ª
Mónica Bicó Seco – Técnica de Serviço Social.
PARCERIAS
Centro Distrital de Segurança Social, Unidades Funcionais do Centro de Saúde da
Lousã, Câmara Municipal da Lousã e Juntas de Freguesia do Concelho da Lousã.
UCC Arouce |Plano de Actividades 2011 38