Philip Del Castilho Barreto A POSTURA PROFISSIONAL DO...
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Philip Del Castilho Barreto
A POSTURA PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE MUSCULAC;;AO NASUAATUAC;;Ao
CURITIBA
2006
Philip Del Castilho Barreto
A POSTURA PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE MUSCULACAONA SUA ATUACAO
Trabalho de Conclusao pe Cursoapresentado como requisito PClrcial para aobten<;llo do grau no Curso de EduGayaoFisica da Faculdade de CiE!lncias Biologicase da Saude, Universidade Tuiuti do Parana.Prof"!. Orientadora:Ms. Beatriz lilian Dorigo
CURITIBA
2006
Philip Del Castilho Barreto
A POSTURA PROFISSIONAL DO PROF~SSOR DE MUSC4LACAONA SUA ATUACAO .
Trabalho de Conclusiio de Curso aprovado para obtenc;ao de titulo delicenciatura Plena em Educa9iio Fisica, Faculdade de Cii'mciasBiologicas e da Saude , Universidade Tuiuti do Parana, pela comissaoform ada pelos professores:
Data Defesa: 08/11/2006
Curitiba2006
Dedico a fodas as pessoas que com carinho e amizade
participaram dos meus objetivos dando apoio e incentivando
para que eu continuasse meu caminho.
Em especial a minlla familia que sempre me ensinou 0 valor
do es(o,,<o e do trabalho, entendendo os momentos de
aus~ncia no qual dediquei- me a pesquisa deste trabal/lo.
AGRADECIMENTOS
A todos as professores e rnestres que encorajaram- me
transmitindo- me paz. pacifmcie e tranqOilidade.
A todos os colegas Que sempre caminl1aram comigo.
A Deus que apoiou- me. derldo - me todas forr;as para qutJ
esta caminl7ada fosse realizada.
"A mais profunda busca humana e esforyar-se pela moralidade em nossa ay8.o. Nosso
equillbrio interno, inclusive da exist~ncia. depende disso. Somente e moralidade em
nossas a<;Des pode dar beleza e dignidade a vida. Fazer disso uma fore;:a viva e traze-Ia
para a consciencia e lalvez a larefa principal da educayao"
(Albert Einsten)
SUMARIO
QUADRO DE GRAFICOS
RESUMO
1 INTRODUi;iio 10
............ 10
. 11
. 11
. 11
1.1 JUSTIFICATIVA ..
1.2 PROBLEMA ..
1.3 OBJETIVO GERAL ..
1.4 OBJETIVOS ESPECIFICOS ..
2 REVISAo DE LlTERATURA . 12
2.1 A CONDUTA DO PRO FISSIONAL DE ED. FlslCA NAS ACADEMIAS 12
22 A POSTURA DO PROFISSIONAL DE EDUCAi;AO FlslCA PERANTE OS
ALUNOS DE MUSCULA9Ao. . 14
2.3 AS DIFERENTES TECNICAS DE EXECU9AO DE TRABALHO E OS DIFERENTES
ALUNOS. . 18
2.4 A ETICA E 0 PRO FISSIONAL DE EDUCA9Ao FlslCA ATUANTE NAS
ACADEMIAS .. . 21
2.5 A APARE:NCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCA9AO FlslCA NO COTIDIANO DE
TRABALHO .. . 23
2.6 0 PROFISSIONAL DE EDUCA9AO FlslCA E A EDUCA9AO .24
3 METODOLOGIA . . 28
. 28
. 28
. 28
3.1 TIPO DE PESQUISA ..
3.2 POPULA9Ao .
3.3 AMOSTRA ...
3.4 INSTRUMENTO ....
3.5 COLETA DE DADOS.
4 ANALISE DOS RESULTADOS .
............. 28
.. 29
....30
4.1 MATRIZ ANALiTICA .. . 32
4.2 APRESENTA<;AO DOS GRAFICOS REFERENTE AO QUESTIONARIO PARA
PROPRIETARIOS DE ACADEMIAS . .. 33
4.3 APRESENTA<;AO DOS GRAFICOS PARA ALUNOS FREQUENTADORES DAS
ACADEMIAS. .................. 35
4.4 APRESENTA<;AO DOS GRAFICOS PARA PROFISSIONAIS DE EDUCA<;AO
FislCAS ATUANTES COMO PROFESSORES DE MUSCULA<;Ao ..
5 CONSIDERA<;:OES FINAlS .
6 SUGESTOES . .
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .
.. .40
.. 43
...44
.. .45
...46APENDICE .
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICOS
GRAFICO 01: POSTURA DO PROFISSIONAL DE MUSCULA<;:Ao . . . 33
GRAFICO 02: ITENS ESSENCIAIS PARA UMA BOA POSTURA .. . 34
GRAFICO 03: PROCURA POR ACADEMIA PARA EXERCiclOS FislCOS . . 35
GRAFICO 04 ATIVIDADE PRATICADA NA ACADEMIA .. . 36
GRAFICO 05: CLASSIFICA<;:Ao DO PROFISSIONAL DE EDUCA<;:Ao FislCA QUE
ATENDE NA ACADEMIA .. ...... 37
GRAFICO 06: TROCA DO PROFISSIONAL 38
GRAFICO 07: COMO V~ 0 PROFISSIONAL DE MUSCULA<;:AO .. . 39
GRAFICO 08: POR QUE ACADEMIA COMO LOCAL DE TRABALHO .40
GRAFICO 09 COMO V~ A MUSCULA<;:Ao. . . .41
GRAFICO 10: PROCURA POR MUSCULA<;:Ao .. ..... .42
RESUMO
A POSTURA PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE MUSCULA<;:Ao NASUAATUA<;:AO
Autor: Philip Del CastilhoOrientadora: Profl. Beatriz Lilian Dorigo
Curso: Educa,~o Fisica da Universidade Tuiuti do Parana
o autor faz uma abordagem referente ao profissional de Educa,~o Fisica e sua
conduta profissional e sobre os novos desafios do mercado de trabalho para 0
profissional nas academias. 0 objetivo e verificar 0 comportamento etico do professor
de musculayc30 na sua atuar;ao . atraves de questionarios foram avaliados proprietarios
de academias, alunos e professores que atuam na musculac;ao, com a obtenc;:ao de
resultados onde a etica e formaytlo continuada foram itens assinalados para urn
profissional com boa postura.
Palavras Chaves: etica, profissionalismo e formaC{aoEndere,o: Vereador Constante Pinto 256 apto. 12Email: [email protected]
INTRODUCAo
Na ultima decada a musculacao, como atividade f(sica, vem tendo 0 seu valor
reconhecido, pais varios estudos cientfficos t~m analisado e elucidado os diferentes
aspectos e metodos empregados em sua utilizay9.o. A cada dia, novos adeptos sao
conquistados, e, ista tem contribufdo para 0 aumento do interesse e discuss6es aeerca
de como S8 deve portar 0 profissional de Educacao Fisica nas academias, fazendo com
que seja admirado e sell trabalho inspire confian'Ya em seus alunos.
Para que sa obtenha sucesso dentro desta area da sauda. a qualidade dos
serviyos sao as grandes referenciais que 0 professor pode transmitir para seus alunos,
e assim, obter confianca para demonstrar respeito, sabedoria, conhecimento de teorias
e aplica90es corretas de exercicios, agindo sempre com profissionalismo.
Esta pesquisa visa a observac~o de alguns profissionais de educa9ao fisica,
dentro das academias. onde se enfoca a postura do professor perante os alunos e
outros funcionarios (Ia academia; sua apar~ncia no cotidiano, sua conduta profissional,
diferentes tecnicas de execu~ao de trabalho para os mais variados estilos de pessoas e
a postura profissional frente aos novas desafios do mercado de trabalho: a qualificayao.
1.1 JUSTIFICATIVA
Observar alguns professores de Educayao Flsica que trabalham nas salas de
muscula9ao, a ponto de estabelecer diferentes padr6es de comportamento do
profissional perante as mais diversas situa~6es que acabam ocorrendo, perante a
diversificacito de pessoas e problemas que cada uma tende a trazer, a questao do
11
profissionalismo tanto em suas aborda.gens quanta em tecnicas de demonstrat;:ao de
terminados exercicios, e a importflncia dada a cada um dos alunos que estabeleceram
usar e confiar nos profissionais ali atuantes.
Outro fator importante nesta pesquisa esta em observar a relayclo que 0
professor estabelece com cada alune. levando em conta S8 ele aeaba sendo educado,
interessado. observador e atencioso com cada urn, e tambsrn S8 nAo ha nenhurn tipo
de preconceito, opressao ou qualquer tipo de interfer~ncia na rela~ao professor x aluno.
1.2 PROBLEMA:
Qual a postura do professor de Educacao Ffsica durante as aulas de
muscula9~o, segundo os proprietarios e alunos de academias?
1.3 OBJETIVO GERAL
Verifiear 0 comportamento profissional do professor de musculacao nas
academias, segundo a preocupacao dos proprietaries e alunos.
1.4 OBJETIVOS ESPECiFICOS:
- Avaliar a postura dos professores de musculac;3.o.
- Diagnosticar se a academia fornece treinamento adequado aos professores.
- Analisar postura, apan3ncia, atenc;:ao, interesse e capacitacao dos professores de
musculacao.
12
2 REVISAo DE LlTERATURA
2.1 A CONDUTA DO PROFISSIONAL DE EDUCACAO FfslCA NAS ACADEMIAS
o aumento da utilizal'ao de novas tecnologias a disposil'ao dos esportes tern
direcionado cada vez mais as pessoas de varias classes socia is para dentro das
academias, em busca de urn corpo saudavel au urn melhor desempenho esportivo. Isto,
realmente pode ser alcancado, se, a pessoa que vai a uma academia com a intuito de
aprender for acompanhada par urn profissional que naD apenas manuseie bern as
equipamentos, mas tambem, saiba lazer urn levantamento das val~ncias fisicas que
deterrninada modalidade esportiva exige.
Nao basta desta forma, que as academias possuam equipamentos de ultima
geraC80, tOlalmante computadorizados, S8 nao for realizada uma analise cinesiol6gica
detalhada da modalidade esportiva em questao e adaptar a aluno ao equipamento que
mais beneficia para 0 ganho das val~ncias ffsicas exigidas. E importante que 0
professor da academia saiba mais do que simplesmente a modalidade esportiva do
aluna.
o prafissianal. professor de educalYB.o ffsica, deve acampanhar 0 maximo
passivel seu aluna para abter dados mais fidedignos das principais necessidades do
mesmo. Mais do que issa, a professor deve ter n~Oes de macrotreinamento e ter
acesso a planilha de competil'oes e treinos da equipe (se for 0 caso), para que a
13
mesma possa programar um trabalho paralelo na academia sem interferir nas demais
tarefas do esportista.
Assim, de acordo com Demo:
E preci50 raver a perii1 do pro1essor, abnndonando a im:l.~em de ·D.uleiro~, para$edimentar a compet~ncia renovada e renovadora, critica e Crill.tiV8, capaz deestabelecer e reste.b61ecer 0 di6.lOOO inovador com as de3tafios do futuro,cidlldrmill. e produtividll.de. (DEMO, 1993,p.90)
o papel do professor e de grande relevancia. Para 0 atuno, a certo provem de
sua instrucao. Instruyao esta que deve estar voltada para novos valares, que S9
conquistam no cotidiano, com novas experiemcias, com buscas incansadas de formacAo
continuada, 0 professor e sinOnimo de aprendizado e par i550 deve estar ligado a
renavaeao critica e criativa, que de acordo com 0 autar "inova para desafios do futuro",
Tornar-se urn professor especialista requer tempo e experiencia, E muitas
profissionais, nem sempre esUio dispostos a formacao 0 que conta e a remuneravao,
No entanto, ser urn profissional qualificado e ter urn repert6rio rico de conhecimentos
bern organizados sobre as muitas situac6es especificas do ensino, mesmo aquele que
ocorre dentro das academias, 0 que inclui ainda estrategias gerais de ensino, forrnas
especificas de ensinar, ambiente de aprendizagem, materiais curriculares e objetivos
que se pretende alcancar.
Ensinar e ao mesmo tempo uma arte e uma ci~ncia. 0 ensino eficaz , para
Woolfolk (2000,p.31) "requer urna cornpreensAo dos achados de pesquisa sobre a
aprendizagem e a instrw;:~o, bem como conhecimento de tecnicas e retinas eficazes".
Pois, ensinar tambem demanda a criatividade, 0 talento e 0 julgarnento de urn artista.
14
Aprender a ensinar e urn processo gradual. Seja na sala de aula ou em uma
academia de maneira informal, aos othos de muitos. As preocupa~oes e as problemas
dos professores mudam a medida que eles progridem nos abjetivos com seus alunos.
Manter a disciplina, motivar as alunos, avaliar 0 seu trabalho e lidar com as pais
sao preocupat;6es universais para todos as professores, que usam as conhecimentos e
metodos da psicologia e de Qutras disciplinas para estudar a aprendizagem e a ensina
ern situac5es do cotidiano, ende podem atraves desta analise indicar relacoes de causa
e afeito na implementar;:ao de muctam;as.
2.2 A POSTURA DO PROFESSOR DE EDUCAQAO FislCA PERANTE OS ALUNOS
DE MUSCULAQAO
A musculac;ao ja ha muito tempo passou a ser uma ferramenta fundamental para
ganhos importantes de maior desempenho, mas 0 efeito pode ser contrario. Se mal
programada, a musculacs'o pode causar dan os irreversiveis para 0 atleta. Urn desses
males e 0 risco de sobrecarregar 0 atleta com excesso de treinamento.
o papel do professor de educacao Hsica na musculacao, nao e somen1e
essencial como imprescindiVel, uma vez que e ele 0 profissional capacitado para
averiguar 0 que e cle extrema relevAncia para 0 aluno ou n~o. A postura docents, a
coeremcia e 0 senso stico sao essenciais para que nao ocorra estresse e a esc ala de
desempenho caia significativamente.
Para que isso nao ecerra, deve-se realizar principalmente um macrociclo de
treinamento paralelo, aonde 0 professor venha acompanhar os treinamentos man tendo
urn perfodo de repouso, para que 0 atleta possa repor suas energias museu lares e
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mentais. Outro detalhe importante, sobre a periodizaiYno do treinamenta. de acordo com
Matos (2002. p.165); "E realizar urn trabalho mais "pesado", em uma fase intermediaria
do macrociclo", au seja, ao professor cabe dosar esse trabalho mais leve e direcional
para manuten9ao.
Outra forma de interferir negativamente no desempenho dos alunos, e quando 0
professor naD sabs analisar as necessidades principais exigidas pela modalidade e,
principalrnente, nao saba aplica-Ias aos aparelhos au as series.
Para Matos (2002, p. 180), 0 essencial e: "Ap6s selecionar corretamente os
aparelhos, devem-se montar as series de forma precisa, visando-se primeiro ganho de
forva, para, em seguida implementar com a velocidade do movimento."
E, e justamente nests momenta que muitos profissionais acabam errando,
porque mantem 0 atleta, ou alunos com series de forea e muitas vezes de hipertrofia,
quando 0 mesmo, para impulsao, nao necessita de uma maior massa muscular, ao
contra rio necessita de maior valocidade, com facilidade para suportar 0 peso corporal.
Outro ponto interessante a ser analisado, e a postura do professor perante
alunas do sexe feminine. Homens e mulheres sao diferentes. Os estudos de Woolfolk
(2000, p.161), relatam que em an os de pesquisa sabre personalidade indicam que: .•as
homens em media sao mais positivos e tem a auto~estima levemente mais alta dos que
as tnulheres." lsto porque, as mulheres sao mais extrovertidas, ansiosas , confiantes e
sensiveis, 0 que parece haver algumas diferengas nas capacidades espaciais entre 0
sexo.
o que se deve relevar que em plena Era da Informacao e do Conhecimento. e
que as mulheres nAo sao menDS capazes que as homens. E que todos aprendem multo
cedo 0 que significa ser homem ou ser mulher em decorr~ncia das atitudes dos pais
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nos primeiros an os de vida. Pais, as pais brincam mais rude e vi go rosa mente com os
filhos do que com as tithas.
Para Fontana (1998, p,72): "OS pais tern mais probabilidade de reagir
positivamente ao comportamento agressivQ da parte de seus filhos e a sensibilidade
emocional em suas tithas." Com isso, pode-s9 abordar a questao da identidade do
g~nero masculino e feminino apontada por Woolfolk (2000),
A igualdade educacional para mulheres e homens e uma questao a qual ainda
provoca muitas discuss6es. 0 que leva, a uma serie de indagaCCles e noves
questionamentos. No entanto. procura-se mostrar que ha uma diferen~a, e em S9
tratando de muscula9~o tam bern, principalmente durante 0 periodo de atividades, 0 que
significa a averiguacao da capacidade individual de cad a urn e nao disputa par poder.
A consideraCao de que 0 processo de ensina para a musculay~o envolve
aspectos de conhecimento, habilidade e atitudes. levam~se em conta as condutas
sociais do professor e do alLlno nas suas mais diversas manifesta~5es, tendo a
expressao corporal como linguagem, Assim, a proposta de avalia9ao nas diferen,as
entre genero masculinolfeminino, leva em conta a observac;ao, analise e conceituac;:\o
de elementos que compoem, de acordo COIll Apple (2001, p, 104): "a totalidade da
conduta humana e que se expressam no desenvo[vimento das atividades."
As praticas mec{tnico~burocraticas (testes. selecionar alunos, dar notas, detectar
talentos), superadas pel as praticas produtivo-recreativas (possibilidade de mobilizar
plenamente a consci~ncia dos alunos, seus saberes e suas capacidades), buscam
novas sOlugoes para as relagoes consigo masmo, com as outros e com a natureza.
A etiqueta com que a professor trata seus alunos e fator de grande importAncia
para a sucesso de muitas academias, no entanto as vezes discussoes desnecessarias
17
com alunos, 56 contribuem para desgastar a relacionamento, e consequentemente.
perder a aluno. 0 profissional deve dar atencao ao seu aluno, mas deve evitar tornar-S9
urn palpiteiro ou entrar em conflito com as form as de pensar de seus diferentes alunos.
Ao perceber que 0 ass unto S9 encaminha neste sentido, 0 professor deve
procurar desviar-se de uma possivel polemizacAo. Se naD for possrvel omitir-se, sua
opini~o nao pode ser efusiva e nem demonstrar am pia cOnViC((BO em suas opini6es,
pais tais convicl(oes podem naD sar compartilhadas com a do aluno, e este pode
ressentir-se, colocando todo urn trabalho a perder-se.
Ao professor dentro da academia, cabs 0 processo produtivo-criativo, que busea
imprimir a avaliaca.o uma perspectiva de constante identifica~ao de conflitos no
processo de ensino, bem como a supera9ao dos mesmas, atraves de esfaryo critica,
coletivo e criativo dos alunos sob sua orientac;:a.o. Assim, esta perspectiva dial6gica,
comunicativa, interativa permite aos envolvidos neste processo participarem de rumos
em diferentes instAncias e nfveis de possibilidades, onde a decisao em conjunto,
assume responsabilidades na avaliac;:ao participativa, possibilitando ao aluno expressar
suas habilidades numa ac~o coletiva.
Outro aspecto importante na postura do professor perante aos alunos de
muscul8yao e 0 esc1arecimento dos detalhes tecnicos que estao sen do realizados. Ao
ser interpelado pelo aluno, n:1o deve poupar esforltos para responder com clareza as
quest6es formuladas, pois e atraves de suas respostas que 0 aluno forma ou nAo
conceitos de respeito pelo seu trabalho. Visando sempre a cordialidade. respeito,
humildade e cortesia que deve estar presentes na conduta do profissional e dos alunos.
18
2.3 AS DIFERENTES TECNICAS DE EXECUQAO DE TRABALHO E OS
DIFERENTES ALUNOS
Nos anos 60. a musculayao estava reslrita basicamente a culturistas. Musculos
desenvolvidos como as de Arnold Schwarzenegger era 0 padrao. Na Revista Fitness
Business (2005). as academias estavam divididas em dois grupos distintos: as que
investiam em galp!3es abarrotados de equipamentos para levantamento de pesos, e as
que S9 especializaram em aulas de ginastica. A partir da decada de 80, com a evolucao
das industrias do fitness e do conceito de Wellness, as atividades passaram a dividir
espagos t1armoniosamente.
A conviv~ncia continua, mas impulsionada pela descoberta dos beneficios a saude
e forma ffsica, a musculacao tambem atrai hoje mulheres e pessoas de tereeira idade.
Urna clientela que naD para de creseer.
Para Matos (2002, p.67): "Nos anos 80, com 0 desenvolvimento do conceito de
atividade f(sica, a musculac~o com9<;ou a melhorar sua irnagem junto a sociedade e a
abrir espaco para que qualquer um pudesse treinar". Nesse momento, a mulher
comeyou a descobrir os resultados mais eficazes deste exercfcio e, aos poucos, foi
encontrando seu lugar nas salas.
Outro ponto importante e 0 reconhecimento dos beneficios da musculat;ao para
diversos grupos de pessoas, inclusive com a aval dos medicos. que encontraram ne5sa
atividade urn vigoroso aliado na prevencao, reabintacao e manutencao da saude dos
pacientes. Contam pontos a favor da rnusculacao fatores como a n~o obrigatoriedade
de horarios, 0 que e bastante positiv~ nos dias de hoje, tAo atribulados, e a
possibilidade do trabalho mais individualizado, favorecendo a atuacao do profissional.
19
A modalidade apresenta grau de reten,ao bastante estavel em relaQao a outras
atividades da academia, devido ao fato do perfil do aluno de muscular;ao, ser uma
pessoa que n~o aprecia alterar seu lugar de treinamento.
Com 0 aumento, de aeardo com dados da Revista Fitness e Business (2005),da
diversificacao de publico na dtkada de 90, os empresarios do setor passaram a investir
mais na area e buscar equipamentos que fizessem a diferen9a para as consumidores.
as produtos erarn geralmente importados, mas com 0 aumento do d61ar e a melhora na
qualidade da industria brasileira. contribuiram significativamente para 0 fortalecimenta
do crescimento neste setor.
Os equipamentos sao os corpos de uma sala de muscula9.3.o, porem as detalhes
comp5em a alma. E podem fazer diferenca em rela'Yao a concorr~ncia. Itens. como par
exemplo, espayo ffsico, distribuicAo eficiente entre aparelhos e pesos livres,
acabamento de pisa, iluminacao, paisagismo e decaraCao chamam a atengao
especial mente entre as mulheres.
Matos (2002, p.81) considera: "0 maior pecado dos donos de academia projetar
essa area pensando somente nos homens, sem levar em considera<;ao que cerca de
50% do publico atualmente e feminino." Detalhes, a parte, 0 fundamental ainda e 0
resultado fisico, estetico e na qualidade de vida esperada do aluno. E, para ista nao
bastam apenas equipamentos de qualidades.
Profissionais de Educayao Ffsica preparados e com especializacao em treinamento
e musculacao sao pecas fundamentais para 0 funcionamento dessa engrenagem. Nos
ultimos anos, os equipamentos sofreram avangos tecnol6gicos, como a informatiz3cao.
mas os alunos nao dispensam 0 tratamento pel os professores.
20
As tecnicas de execur;:ao dos diferentes trabalhos devem obedecer a urna
padronizacao, para que nao ocorram tecnicas ou interpretac5es conflitantes entre os
diferentes professores e seta res de urna academia. Essa padroniz89ao visa a
uniformidade do ensina. Nao pod em existir casas cnde, professores demonstrem urn
exercicio de forma diferente, e, urn deles aeabe por entender a Dutra forma como
erraneo. Essa atitude contribui para a perda da credibilidade da academia.
No reconsicierar 0 Ganceito da atividade Apple (2001, p.197), entende: "tecta e
qualquer aCaD para a aprendizagem deve ser conjunta. coletiva. fruto de urn esforr;:o
pedag6gico entre alunos e professores." E como andar junto, trilhar 0 masma caminho,
em busea de objetivos mutuos.
A perieita padronizarta.o das tecnicas de execuyao requer a figura de urn
coordenador, que pelo seu papel em si, padroniza a exeCUrt80 de atividades e a forma
de abordagem aos diferentes alunos. Sabe-se que e raro, a academia onde este tipo de
padronizart13,o ocorra, mas e essencial. Portanto, a padronizacao deve ser realizada nas
diferentes areas da academia, para que as tecnicas possam ser utilizadas em comum,
como par exemplo, exercfcios de alongamento e aquecimento, padronizados, avita que
o professor de musculacao venha corrigir urn aluno que pratica natac;ao na mesma
academia, ressaltando-o que sua Mcnica esteja inadequada, 0 que aprendeu errado
nas aulas de natacao.
As tecnicas avaliativas precisam tam bern estar coesas, pais se sabs que
modalidadss diferentes podem apresentar pontos em comuns, sendo assim posslvel
realizar partes da aula, on de professor e alunos, tanto na sistematizayao do
conhecimento, quanto na ampliacao e aprofundamento do conhecimento, utiliz8rn
tecnicas e procedimentos, que alem de rnotivar e estimular os alunos permita coletar
21
informa~!3es sobre seus desempenhos. InformayOes, estas. que serao consideradas
quando da analise do pr6prio grupo sabre seus desempenhos. bern como na
elaborat;:ao de registros sistematicos para verificac;llo da proximidade au nao do que
esta sendo desenvolvido.
~ util que os professores prestem atenc;&o nas pequenas estrategias que pod em ter
desenvolvido para reinterpretar 0 insucesso e 0 erro, para na.o fazer deles tontes de
culpa ou ca5ti90. 0 que para Fontana (1998, p.l09) significa: "deve-se superar a
perspectiva formal de entendimento da aprendizagem que a reduz a erros e acertos." ~
necessaria levar em conta que 0 arro com poe 0 processo de aprendizagem e faz parte
da construyao do domfnio de novos conhecimentos de novas habilidades e atitudes.
o que tern que se admitir, na reconsiderayao do erro au insucesso na Educacao
Ffsica, e buscar entender e fazer entender, que e preciso construir desempenhos
corporais interessantes e adequada ao aluno. Portanto, cabe ao professor estar alenta
as diferentes tecnicas e suas possibilidades de aplica9C5es nos diferentes alunos.
2.4 A ETICA E 0 PROFESSOR DE EDUCAC;;AO FislCA ATUANTE NAS ACADEMIAS
Se todos perteneessem a urn mesmo contexto cultural, a uma mesma tradica.o
espiritual e se a historia pessoal de eada urn estivesse alieeryada sabre uma raiz
camum, nao seria necessaria falar de etica. No entanto, viveMse num contexto
diversificado, tornandoMse necessaria respeitar a espayo do outro, sem terir seus
canceitas e suas determinacC5es.
As situac6es geradas nas esferas cientificas, politica e social nas ultimas
decadas convidam a reflexao €otica para tentarmas articular, compreender e resolver de
22
rnaneira mais pacifica e sapiente possfvel as pr6prias situayOes que S9 tern gerado.
Embriagados pelas certezas. pela ambicao do poder, pel a criac:io de necessidades
ficticias imp6em 0 saber.
Somas interdependentes, portanto, impor 0 saber n~o e etico, n~o corresponde a
etica. Assim, 0 professor de Educay~o Fisica dentro da academia, nilo pode impor seu
saber. Deve compartilha-Io com etica e respeito, entendendo as limitayoes daqueles
que 0 cercam. De acordo com Morin (1993, p.107): "Nao ha sistema sem limitacao. A
impossibilidade de eliminar todas as IimitayOes diz-nos que naD existe urn mel her dos
mundos, mas nao proibe a possibilidade de urn mundo melhor!'.
Pensar criticamente, refletir sobre as conseqQencias das escolhas, individual e
coletivamente, e criar espacos para uma etica enraizada em novas tempos. E ser capaz
de escolher novos desafios e um dos pontos relevantes para manter~se no rnercado de
trabalho.
As acadernias par si s6 prometem uma transformactio na vida de cada urn. No
entanto, e preciso ter claro 0 discernirnento de que marketing tarnbem faz parte do
pacote. Urn aluno obeso nao pode entrar na academia com a esperanca de que
pagan do as mensalidades e aproveitando as ofertas conseguira com pouco suor 0
corpo sarado rnostrado nos outdoors, porem, em contanto com urn profissional etico
entendera que pode rnudar sua conduta par meios coesos e corretos, entendo 0 que
pode a vir eu nao saudavel para sua qualidade de vida.
As inquietacoes eticas pairam em todas as areas do fazer e saber humano.
Saem do reduto acad~mico e esta no mercado de trabalho, nos sindlcatos, nos
governos, nos teatros, nos bares, nas esquinas, nos laboratories, nos navios e mais
lange ainda. Seu conteudo nao e inquestionavel, nern definitiv~, rnais e no
23
reconhecimento honesto da realidade que nos mantem despertos, criticamente
receptivQs e real mente humanos. E como Arendt (1993, p. 11) nos diz:: "E urn convite
ao dialogo, a aprender a vivar juntos, a partilhar, a curar mutuamente as feridas e
celebrar a vida".
Educar nAo e apenas formar indivfduos tecnicamente capazes de conduzir
energia e estimular a desejo de aprender, pelo desenvolvimento de seus niveis de
personalidade, fortalecendo 0 carater e estimulancto a criatividade. Educar e ensinar a
pensar a partir de valores universais para as particularidades, estimular a auto-analise e
a autodescoberta.
o sar humane dave ser educado para responder aos desafios externos e
internos.
2.5 A APARENCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAQAO FislCA NO COTIDIANO DE
TRABALHO
Dianta de uma sociedade cada vez mais exigente e importante que 0 profissional
de Educac;:ao Ffsica de uma academia apresente uma aparAncia saudavel. Nao importa
se esta dentro dos pad rOes estabelecidos, mas se real mente pode apresentar-se de
maneira a atrair mais adeptos das academias.
Nao se fala que tais profissionais necessitem ser grandes modelos de beleza, mas
que alguns cuidados sao essenciais pra, no mfnimo se ter uma boa aparencia.
Os homens devem estar barbeados, caso nao usem barbas; pode parecer
desnecessario, mas um rosto sem barbear transmite uma ideia de desleixo e
24
jncompet~ncia e raramente S8 ve urn gerente de grande loja, firma au banco com barba
par fazer, devido a imagem negativa que traz a pessaa.
As mulheres devem usar 0 minima de maquiagem, podendo a ter omitir, ou nao
utilizar.
Outro fator importante na apar~ncia e a padronizayao dos uniformes, 0 que facilita
a identificaryao dos professores das demais pessoas em determinado recinto, e alem,
permite que S9 observe a organizayao da academia.
Tais itens visam dar urna boa impressao aos possfveis clientes e alunos, porem
esta impressao 56 e coneretizada atraves do fecho que e 0 atendimento propriamente
dito. A parte mais importante no atendimento l! a conduta profissional como urn todo no
meio de trabalho.
Urn born trabalho, nao e julgado apenas pel a qualidade tBcnica, mas pela atenQao,
educar;:aoou simplesmente pela etiqueta, at raves do qual ests e realizado.
Ressalta~seainda que 0 professor esta na saJa para atender todos as alunos, e par
isso deve evitar focaHzar sua atenCtio apenas a urn aluno au a urn pequeno grupe, de
acordo com Ferreira (1997, p. 89): "E freqQente que 0 professor de atencao especial a
individuos do sax~ oposto em detrimento de outros alunos OU alunas, que nao Ihe saja
visual mente interessante." Neste caSQ, 0 profissional deve policiar~se e procurar
dispensar a mesma qualidade e atenr;:ao a todos as que frequentem a sala de
musculacao.
2.6 0 PROFESSOR DE EDUCAQAO FislCA E A EDUCAQAO
A problematica relacionada com a preparacao e a formacao dos profissionais cia
Educacao e, de acordo com N6voa (1995, p.56): "atravessada por espessa nuvem de
25
ambiguidades e paradoxos que nunca sao efetivamente dissipados", com isso acabe
sen do inviabilizada tanto uma compreensao teariea clara do processo educacional,
como uma eficaz atua,ao no campo da pratica pedag6gica.
o que se constata e que a forma9ao de profissionais de Educac;Ao e uma
queslao bastante ampla nos dias atuais, visto que, 0 professor naD pode estacionar no
tempo. deve estar voltado para a formacao continuada, ja que S9 vivem dias em que a
tecnologia e a informac;ao esUio eada vez mais acessiveis.
Cabe ao professor iniciar 0 caminho de busea continua. Portanto, 0 profissional
de Educacao Flslea, assim, como todo educador tambem deve trilhar 0 caminho da
formac;::ao continuada, buscando sempre a qualificac;8.o dos conceitos com as quais
trabalha. Este caminllo precisa ter urn comeyo, mas jarnais urn tim. Pois, eo na
descoberta do mundo, Dutra vez e sempre, que se pode experimentar uma vida
autentica.
Em relaQao a que profissional se esta formando para encarar as mudanyas que,
porventura ha de se encontrar Demo (1995, p. 72), considera a hip6tese: "oj a de que a
Educayao emerge como caminho mais promissor e aceitavel de dominio da
modernidade". Assim" dominar a modernidade, ou viver dentro dela sem contlitos e
procurar a formac;ao para estar sempre atualizado diante de novas desafios.
Entende-se Que 0 professor de Educayao Ffsica, mesmo n~o carregando seus
alunos de teoria, tarn bam utiliza de didatica adequada, ver1ficando sempre a origem das
incertezas e as duvidas existentes para, entao conceber uma Educay8..o que se entrente
recuperando a identidade pessoal como condiyao basica para compreensao da
forma,ao do professor.
26
A questAo da formayao continuada e urna medida que pode tornar·se
mobHizadora das transformayoes sociais como espaCD permanente de atualizar;:Ao. E
importante entender que a transformaC(ao dos espaCDs do conhecimento naD se pode
dar dentro dos espa90s da Eduea980.
A EduC8c;8,O universal ate agora tern mantido urn compromisso claro com a
priori dade do ensina escolar e requer que a escota subordine tudo 0 mais a aquisi98.0
de aptid6es basicas. A menes que a escota com unique com sucesso assas aptid6es ao
jovem aprendiz, eta fracassara em sua obrigacao crucial: dar a eles autoconfian(fa e
compet~ncia capacitando-as para que possa ter exilo na sociedade p6s-capitalista, a
sociedade do conhecimento, vista que, nesta sociedade, as pessoas precisam aprender
como aprender.
Oesde modo, 0 ensina naa sera 56 aquila 0 que as escolas querem. E, a
professor de Educayao Fisica nao desenvolve somente em escolas suas atividades,
oportunidades de espayos alternativos estao cada vez mais crescentes no contexto
atual. "E de acordo com Demo (1995, p.64): "e necessaria que os processos de ensina
se efetivem com competEmcia, criatividade e com criticidade". Portanto, a esses
profissianais, a compet~ncia vista com qualidade do processo de formayao, supera toda
postura de amadorismo, de superficialidade e de mediocridade e a exigencia de
aptiea980 do metodo eientifico, da preeis80 teeniea e do rigor fitos6fieo.
Para se construir enquanto professor, uma sarie de exig(mcias ocorre e interiere
diretamente na sua pratica educativa, pois de acordo com Sacristan (1998, p. 103): "a
ess~neia da profissionalidade reside na rela9Ao dialetiea entre tudo 0 que se pode
difundir e os diferentes contextos praticos".
27
E, este professor, resgatado na sua integridade como sujeito na sua
subjetividade, como profissional, construfdo coletivamente no meio de seus pares que
se quer. 0 professor para 0 novo seculo, segundo Pimenta (2002, p.143): "e aquale que
questiona profundamente as proprias posi~6es filos6ficas, epistemol6gicas, poHticas e
ideo16gicas", Assim, esse profissional deve ser formado para ter dominic das relacoes
que se estabelecem no trabalho pedag6gico. constituido no ndeleo central de sua
forma,no.
E, para professores de Educacao Ffsica, a qualifica9ao, pode cad a vez mais
garantir espaCDs ands 0 conhecimento construtivo encontre equilfbrio e propicie urn
local chamado a refletir sabre prindpios que oriente para vida. Pois, para Freire (Giroux,
1994, p.187): "0 mais fecundo conhecimento e aquele que promove uma nova e
insuspeitada indaga<;ao".
28
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Para a investigaca.o do lema proposto, aplicou-se uma pesquisa experimental de
campo (Thomas e Nelson 2002), segundo as procedimentos tecnicos para coletar
informac6es necessarias e aplicac;ao de questionarlos.
3.2 POPULAQAO
Utilizou-se para esta pesquisa, proprietarios de academias, alunos de
musculac3.o, professores de musculacao que atuam no perfodo noturno de academias
com diferentes padroes de grandeza. Sendo classificadas para asta pesquisa como
pequeno, medio e grande porte da cidade de Curiliba.
3.3 AMOSTRA
Foram avaliados 03(lr8s) donos de academias, 26(vinle seis) alunos no lolal e 7(
sele) professores de muscula<;ilo. As academias pesquisadas foram P. pequeno porte
com media de 120 alunos frequenlando, M. medio porle com media de 300 alunos
frequenlando e a.p. grande porte com media de 500 alunos frequenlando.
3.4 INSTRUMENTO
o instrumento utilizado nasta pesquisa sao 03 (tres) questionarios com questoes
fechadas e abertas para conhecer a opiniao dos proprietarios de academia, sua
forma<;ilo, a opiniilo dos alunos em lorno do profissional de Educa<;ilo Fisica e dos
29
professores de Educat;:ao Ffsica que atuam nas aulas de musculagao, como v~em seu
desempenho.
3.5 COLETA DE DADOS
Os questionarios serao entregues aos alunos nos momentos em que na.o
estiverem praticando suas atividades, para que naD ocorra interferencia, de prefer~ncia
que seja respond ida e entregue no mesma dia. Os professores poderao levar seus
questionarios e devolver no dia seguintel assim como as proprietarios das academias.
30
4 ANALISE E RESULTADOS
Para a interpreta9ao dos dados foi utilizada a estatistica descritiva que sa
fundamentou na coleta de informayoes com nrvel de 100% dos pesquisados,
representados de forma grafica, utilizando a % como parAmetro quantificador.
Na coleta de dados da academia P. classificada como pequeno porte com media
de 120 (cento e vinte) alunos foram pesquisados 06 (seis alunos) que praticam
musculayao, 01 (urn) professor de musculaQao e 0 proprietario da academia. Todos do
sexQ masculino com faixa etaria de 20-40 an os , 0 proprietc1rio tern Gradua9~o em
EducaQao Ffsica, EspecializaQao em Marketing OesportivD, a academia funciona nos
perfodos da manha, tarde e noite, as horarios dos alunos sao abertos. 0 professor que
alua nas aulas de rnuscular;ao e graduado em Educacao Flsica com especializacao ern
Treinamento Oesportivo.
A academia M. classificada como medio porte com 300 (trezentos) alunos, foram
pesquisados 08 (oito) alunos, 02(dois) professores de muscula,ao e 0 proprietario.
Todos do sexo masculino, com faixa etaria de 20-45 anos , 0 proprietario com
graduacAo em Educac;ao Frsica, especializac;:io em Marketing Desportivo. A academia
funciona nos perfodos da manha, tarde e noite, os horarios dos alunos s:io
estabelecidos no momenta da matrrcula. 0 professor F. tern graduay30 em Educay8.o
Ffsica, com especializa9ao em Fisiologia do Exercfcio Resistido, 0 professor J. tern
graduaCao em EducaCao Frsica e esta concluindo especializacao em Treinamento
Desportivo
31
A academia G.P. de grande porte na classifica9ao da pesquisa tern em media
500 (quinhenlas) alunas. ande loram pesquisados 12 (daze)alunas. 04 (qualro)
professores e 0 proprietario. Sendo 02 (duas) alunas do seXQ feminino e os demais dos
pesquisados do sexo masculino. Todos as pesquisados com faixa etaria de 20-60 anos,
a academia funciona nos tr~s perfodos, com horarios bastante flexfveis, mas com
determinagao do horario , no ato da matricula. Os professores pesquisados apresentam
gradua,aa em Educa9aa Fisica. 02 (dais) com especializa,ao em Personal Trainer.
01 (urn) concluindo especializa9Ao em Treinamento Desportivo, e 01 (urn) que naD esta
fazendo especializacao, mas pretende iniciar no proximo ano. 0 proprietario da
academia alem da graduayao em Educay3.o Ffsica. possui gradua9ao em
Administragao e especializaQao em Marketing Oesportivo.
32
4.1 MATRIZ ANALfTICA
ASSUNTO OBJETIVO TOPICO QUESTAOA postura Verificar 0 Opiniao clos Como voc~profissional do comportamento proprietarios qualifica a posturaprofessor de profissional do do profissional demusculacao na sua professor de muscula~a.o?atuacao museulacao nas Quais os itens
academias, essenciais parasegundo uma boa postura?proprietarios,aJunos eprofessores Opiniao dos alunos -0 que 0 levou a
procurar umaacademia parafazer exercfciosflsicos?- 0 que voe~ pratieana academia?-Como VDc-eclassifica a posturado profissional queIhe atende?
Ja pensou empedir para toear 0
profissionaJ?Em relacao aD
profissional que Iheatende namuscula9ao comovoc~ a v~?
Opiniao dos - 0 que 0 levou aprofessores escolher uma
academia paraexercer suaprofissao?
Como va amusculacAo?- Por que os alunosprocuram as aulasde musculac;ao?
33
4.2 Apresenta~ao dos graficos referentes aD questionario para proprietarios
Como voce qualifica a postura do profissional de musculac;ao?
[J Boa, :1~ \oezes, Iasquece ftl{]umasr€9I'ilS 1
a CHima, etende OS Irequisitos da Iempr a
1
0 Excelenle !II~--~~-'II
GrAfico 01: Postura do profissional de musculagao
o grafico aeima mostra como os proprietaries de academia qualificam a postura
do profissional de ll1usculagao, observou-se que 30% qualifica como boa, as vezes
esquece algumas regras. 60% como 6tima, pais atende os requisitos da empresa e
10% como excelente, esta sempre atenta aos interesses e melhorias no local de
trabalho. Com isso percebe-se, que na visao dos proprietarios a maioria dos
profissionais atends aos requisitos que a empresa exige e so mente 10% excedem as
exigencias do estabelecimento de trabalho.
34
Que itens sao essen cia is para urna boa postura profissional?
IDTrabalhointerdisciplinar
o Assiduidade
12%
'~~-2~
oEliea
o Comprometimento
Grafico 02: liens essenciais para uma boa postura
o grafico aeima mostra quais sao as itens essenciais para urna boa postura
profissional na opiniao dos proprietarios de academias, e observou-se que a etieB
atingiu 50%, trabalho interdisciplinar 23%, assiduidade 15% e comprometimento 12%.
Com iS50 nota-s8 que a Etica e a item de maior porcentagem, logo atfas do trabalho
interdisciplinar e da 8ssiduidade, sendo 0 comprometimento 0 men or item.
35
4.3 Apresenta~:lo dos graficos para alunos freqQentadores das academias.
o que levou a procurar urna academia para exercfcios ffsicos?
!IJ Apreci~lo por: nti~1i5lic8
rJ Deiurosedente.rismo
o R!icomend~Oesmedica'S
Gratico 03: Procura por academia para exercicios fi'sicos
o grafico aeirna mostra a procura par academias para exercicios fisicos,
observou-se que 70% dos pesquisados procuram a academia por apreciayao as
ati\lidades fisicas, 205 para deixar 0 sedentarismo e 10% por recomendayao medica.
Com isso. nota-se que ainda ha um grande grupo de pessoas que gostam de atividades
f(sicas, e que 56 um numero reduzido faz exercfcios por recomendaya.o medica.
36
o que voce pratica na academia?
---:~~~~~~~IO-c-::-·"-.~~~~lII
o Artes mrilt:iais Io MusculZ910
":::'::::' :o Natayao
L- _
Grafico 04: Atividade praticada na academia
o grafico aeirna mostra a atividade praticada na academia, observando-se que
25% sao as aparelhos, 25% ginastica, 20% exercfcios especificos, 12% muscula~ao,
10% nataryao e 8% artes marciais. Com isso. nota-se a prefer~ncia dos alunos pelos
aparelhos e pela ginastica.
37
Como voce classifiea a postura do profissional que Ihe atende
~;tenciOSO e 'I pre~tati\()
Ie Defnonstraconhecimento no
I que jaz
o grafico aeima rTlostra a classificacao da postura do profissional que atende na
Grafico 05: Classificar;:ao do profissional que atende na academia
academia no ponto de vista dos alunos pesquisados, observou-se 76% e atencioso e
prestativD 24% dernonstram conhecimento no que faz. Com isso, observa-se que 0
aluno exige do profissional aten~ao.
38
Ja pensou em pedir para que troquem 0 profissional?
100%
Grafico 06: Troca do profissional
o grafico aeima mostra se as alunos ja pensaram em trocar 0 profissional que
Ihe atenda na academia e 100% responderam nao. Com isso, mestra-S8 a satisfacao
plena dos alunos com 0 profissional atuante.
39
Em relayeo ao profissional que atua na muscula~ao como voce 0 ve?
'I! 0 l:;Junl aos dElmais I
que tr8~ham no 11i ""adem,. IIJ Monism uma
postura iltica,pemnte A todos,inclusi\oe 00$ queniiosiio .seLlS.Junos
Grafieo 07: Como v~ 0 profissional de museulacao
o grAfico acima mostra como as alunos yeern 0 profissional de muscula~ao em
sua atua~ao, observou-se que 97% manMm urna postura etica, perante todas, inclusive
aos que naD sao seus alunos, 3% igual aos demais que trabalham na academia. Com
profissional.
isso, nota-s8 que a stiea mais urna vez sobressai em relayeo a qualificayao da postura
40
muscula9ao.4.4 Apresenta~ao dos graficos para 0 profissional atuante como professor de
o que 0 levou a procurar uma academia para exercer sua profissao?
D Rsc:ul'$osfinanC81rOJ, mat"~lmti'oOs
Ei Falta deoportunidade emoutros locnis
o Roconhecimentopeln ~e-ssidadedo profissionl!loeste local
GrcHico 08: Par que academia como local de trabalho
o grafico acirna mostra porque os profissionais escolheram a academia como
local de trabalho, e, observa-se que 50% por falta de oportunidade em Qutros [ocais,
30% reeursos financeiros mais atrativDs e 20% pelo reconhecimento e pela
necessidade do profissional nesta local. Com isso, nota-sa que falta oportunidade de4
traball10 em Qutros locais, sando as reeursos financeiros a in dice de menor resposta.
Como voce ve a muscula9ao?
41
D Ali\tdade quereuqer disciplinacomo qualquerQUtf'"
CI Todos podemfa>!:er, respeit3ndo5Ul!S Iimit!l.ryOes
Gn.fico 09: Como v~ a musculagao
o gratico acima mostra como a profissional v~ a musculalfao, observou-se que
50% como uma atividade que requer disciplina como qualquer outra e 50% que todos
podem fazer, respeitando suas limita~oes. Com isso, nota-se que a muscula/fao nao euma disci pi ina com mais ou menos adeptos e sim como uma categoria da academia.
42
Por que os alunos procuram aula de musculayao?
20%
m Imprassionar
CJ POI' apreciac;!o
[!J Modismo
o Par suas\Gnlll.gens ebenefbos 00
corpo
Grafico 10: Procura por muscula~ao
o grafico acima mostra a opiniao dos profissionais em relac;:ao aos alunos que
procuram a atividade fisica muscula<;:ao, observa-se que 40% sao para impressionar,
38% por suas vantagens e beneficios ao carpo, 20% per apreciaQao e 2% por
modismo. Com iSso, nota-sa que 0 modismo naD e uma influ~ncia forte e sim que a
impressionar e definir 0 corpo e a maior procura.
43
5CONCLUSAO
A procura par academias esta a cada dia cad a vez mais acentuada, as pessoas
sentam a necessidade de movimentar 0 corpo, tsr habitos mais saudaveis, e uma busca
pelo viver bern e de forma correta. Com issa, a procura par locais que trabalham com
seriedade aumenta a cada dia.
Alem do local, e de suma importancia a profissional que alua em tais locais. Por
issa, a relevAncia desta pesquisa em demonstrar a postura do profissional de
muscula<;ao e sua atual;ao nas academias. Onde S8 observou que, par menor que seja
a academia ha 0 profissional de Educa~ao Flsica, 8, esle se nao eSla em formac;ao
continuada, pretende dar inicio. Diagnosticou-se que as academias pesquisadas
motivam as profissionais a qualifica<;ao profissional, apoiando e oferecendo recursos
para que esta invista em sua formagao pessoal.
E a busca pel a formagAo que faz 0 diferencial, que traz a satisfagao garantida
aos alunos frequentadores. A questao da responsabilidade e forte e sua prasenga nota-
se a todo instante, tanto por parte dos proprietarlos como dos alunos.
Assim, 8 importante que 0 profissional que alue na musculagao exerga seu papal
de forma 8tica e consciente construindo cidadaos capazes de usufrufrem desta
modalidade de maneira crltica e criativa sem termos obscuros para adquirirem 0 perfil
almejado.
Com isso a analise da postura, aparencia, atengao, interesse e capacitagao dos
professores de musculagao pesquisados foram satisfat6rios.
44
SUGESTOES
Busque sempre urna formacao continuada, capacitando-se para tomar-S9 urn
professor ainda melhor.
Procure adaptar-se a cada aluno, para que ele erie bons conceitas sobre voce e
o veja como urn born profissional.
Consulte urn profissional de Educal'lI.o Fisica antes da pratica de qualquer
modalidade esportiva, pais praticar atividade ffsica sem conhecimento pode causar
lesoes ao corpo.
Urn profissional qualificado esla sempre atente as novidades e tecnicas que
surgem no mercado, buscando novos referenciais de ensina e metodos a serem
aplicados com os mais diversos publicos que urna academia pode oferecer.
A postura profissional do professor de musculacao dave ser condizente com a
que as alunos esperam dels, sempre respeitando e nao gerando conflitos com as
mesmos.
o relacionamento professor~aluno e fator importante para criar vinculos de
amizade e confian9a.
Cuide sempre muito bem de sua aparencia, pois ao se trabalhar com pessoas e
necessario que tenha uma apar~ncia agradavel a todos, cuidando com os desleixos.
Busque sempre dar 0 melhor de si tanto na academia em que voce atue quanta
aos alunos que depositam em voce toda sua confian9a e tempo para a pratica da
muscula9ao.
45
REFERENCIAS
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ARENDT, H. A vida etica. Rio de Janeiro: Relume , 1993.
DEMO, P. Desafios modernos da educagao. 2' ed. Sao Paulo: Vozes, 1993.
___ " Pesquisa: princlpio cientitico e educative. Sao Paulo: Cortez, 1995.
FERREIRA, V. Pro.tica em educagao fisica. Sao Paulo: Manole, 1997.
FONTANA, D. Psicologia para professores. Sao Paulo: Loyola, 1998.
GIROUX, H. & MCLAREN, P. Formagao do professor como esfera contra publica: a
pedagogia radical como uma forma de politica cultural. Sao Paulo: Cortez, 1994.
MATOS, O. Atividades fisicas em academia. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
MORIN, E. Terra patria. Lisboa: Instituto Piagel, 1993.
NOVOA, A. Os professores e sua formagao. 2 ed. Lisboa: Dam Quixote, 1995.
PIMENTA, S. G. Formagao de professores: identidade e saberes da doc~ncia. Sao
Paulo: Cortez, 2002.
REVISTA FITNESS BUSINESS. Informativo da Industria do Fitness Latino-americana
Sao Paulo, n2. 18, margolabril. 2005
SACRISTAN, J.G. & GOMEZ, A.. I. P. Compreender e transformar a ensino. 4' ed.
Porto Alegre: Artemed, 1998.
WOOLFOLK, A. Psicologia da educagao. 7' ed. Porto Alegre: Artemed, 2000.
46
APENDICE A
QUESTIONARIO PARA PROPRIETARIOS DE ACADEMIA.
1- Faixa eta ria
) feminino
) sim Qual? _
) nao
4- Ha quanta tempo e proprietario da academia? _
2- Sexo: ( ) masculino
3- Possui Curso de Gradua~ao:
5- Numero de alunos total na academia?
( ) ( ) ( )
6- Funcionamento da academia
) manha ( )tarde ( ) noite ) tr~s periodos () outros _
7- Numero de professores com Graduacao : _
8- Numero de professores com especializacao: _
9- Numero de profissionais que atuam na musculac;8.o e sua formac;ao. _
to-Como voce qualifica a postura do profissional de musculacao:
) Pessima, e preciso chamar sempre a atenca.o.
) Boa, as vezes, esquece algumas regras como: _
) 6tima, atenda os requisitos da empresa.
) Excelente, eSla sempre alendo aos interesses e melhorias no local de trabalho.
11-Assinale as itens que julga essencial para uma boa postura profissional
) Etica () Companheirismo () Trabalho interdisciplinar
) Assiduidade ( ) Compromatimento
APENDICE B
Questiomlrio para alunos freqOentadores das academias pesquisadas:
1- Faixa elaria:
) 15-20 anos
) 35-40 anos
2- Sexo:
( ) masculino
) 20-25 anos
) mais
( )25-30 anos ( ) 30-35 an os
( ) feminino
3- 0 que levou a procurar urna academia para exercfcios ffsicos:
) Nao tina nada para lazer
) RecomendaQoes medicas.
) Oeixar 0 sedentarismo
) Outra: _
4- 0 que voce prlilica na academia:
) Spinning () ginastica () artes marciais
) yoga ) nataQao ) outra _
5- Como voc~classifiea a postura do profissional que Ihe atende.
) Pareee estar ali para cumprir 0 horario
) e atenciosos e prestativD,
) Demonstra conhecimento no que faz.
) Outra opiniao : _
6- JIi pen sou em pedir para que troquem 0 profissional?
( ) sim Por que? _
47
48
( ) nao Por que? _
7- Em relacao ao profissional que atua na musculayao, como 0 v~:
} Igual aos demais que trabalham na academia
) Superior, porque ostenta musculos bern definidos.
) Vive rodeado de alunos, a procura de solu90es magicas para conseguir 0 que
desejam,
( ) Mantem uma postura etica, perante a todas, inclusive aD que nao sao seus alunos.
APENDICE C
Questionario para 0 profissional atuante como professor de musculac;:a.o
1- Faixa etaria: _
2· Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
3· Possui curso de Graduagao? Qual? _
4· Possui especializacao
) Sim _
) Nao.
5- 0 que 0 levou a procurar uma academia para exercer sua profissao.
) Recursos financeiros mais atrativos.
) Falta de oporlunidade em outros locais.
) Reconhecimento pela necessidade do profissional neste local.
) Outra. _
6· Como v~ a musculagao:
) Atividade que requer disciplina como qualquer outra.
) Atividade que requer alunos aptos e capazes, nao e pra qualquer um.
) Todos podem fazer, respeitando suas limitagoes.
) Serve pra esculpir 0 corpo, e ficar belo.
1- Porque as alunos procuram as aulas de musculac;ao:
) modismo
) impressionar, definindo 0 corpo.
) Por aprecia,ao
) Por suas vantagens e beneficios ao corpo.
49