Pesquisa Qualitativa Para Estágio
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5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio
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Pesquisa Qualitativa para EstgUniversidade Federal do Amazonas
Prof. Saulo C. Seiffert Santos
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Roteiro
Desenhometodolgico
Orgaos
Instrumentosde Anlise
Tipos deAnlises
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Desenho metodolgico
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1. Fase exploratria:
Delimitao do objeto e definio do mtodo deestudo
Busca do referencial terico e do estado dasartes
Elaborao do projeto de pesquisa
2. Trabalho de campo (coleta de dados)
3. Processamento (tabulao ou transcrio) esistematizao dos dados
4. Anlise
Etapas de uma pesquisa (quanti ou qua
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Fase Exploratria da PesquisaDefinio do Objeto de Estudo / formulao do problema
Reviso de literatura
Seleo da documentao necessria
Construo dos Objetivos
Geral: amplo
Especficos: partes ou etapas para atingir o geral
Formulao do Pressuposto
Construo dos Instrumentos de Pesquisa
Explorao do Campo
Definio da populao
Planejamento da coleta
Construo do Projeto de Pesquisa
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Instrumentos de Coleta de Dados
Os instrumento de coleta so ferramentasde pesquisa para recepo das
informaes qualitativas, via de regra so
realizado com pessoas ou por
documentos.
Desta forma, os instrumentos esto
ligados aos objetivos de pesquisa para
coleta o que realmente necessrio para
a construo dos dados de pesquisa.
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Tcnicas de pesquisa qualitativa
estruturadasemi-estruturadaaberta
Entrevista
Observao
Grupo focal
Levantamento documentaltextosfotografias, filmes, desenhos
participante
no-participante
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Tipos de EntrevistaEntrevista estruturada:
realizada atravs de questionrios aplicados diretaou indiretamente
Entrevista semi-estruturada:
combina perguntas fechadas e abertas, onde oentrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre otema proposto, sem respostas ou condies prefixadas
pelo pesquisador
Entrevista no estruturada ou aberta:
Histria oral
Histria de vida
Narrativas PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOSIBB046 A5
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Entrevista aberta (no-estruturada)
Caractersticas:
Essencial para histrias de vida e sempre que se queira conhecer emprofundidade valores, normas e representaes de um grupo.
Preocupao maior com o que o(a) entrevistado(a)pensado que coele ou ela sabe.
Vantagens: Maior liberdade ao pesquisadomaior profundidade das respost
Alta flexibilidade: roteiro aberto permite introduzir novas questes processo
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Entrevista aberta (cont.)
Limitao:Entrevistas diferentes respondem a diferentes questes
Dificuldade de sistematizar e analisar o material
Critrios de seleo:Diversificao dos entrevistados, de acordo com os objetivos dapesquisa
Exemplos:Pesquisa Elemento suspeito(2003) entrevistas com jovens de favelas ecom comandantes de batalhes das Zonas Norte e Sul do Rio de Janeiro,sobre abordagem policial na cidade.
O Brasil no estudo multipases da OMS sobre violncia domstica e sade dmulher (2002) histrias de vida de mulheres vtimas de violncia conjugal
Gravar? Tomar nota
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Entrevista estruturadaCaractersticasRoteiro de questes previamente construdo, mas com possibilidade d
alterao da ordem
Vantagens:Maior facilidade de comparar, sistematizar e analisar o materialPossibilidade de utilizar mltiplos entrevistadores; replicabilidade dasentrevistas
Limitao:Menor flexibilidadepontos importantes podem ficar de fora
Exemplo:Pesquisa Mulheres policiaisentrevistas com mulheres policiais militaresdo Estado do Rio de Janeiro.
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Como fazer uma entrevista
Perguntas desencadeadoras
Perguntas que convidam a fazer descries
Perguntas para levar a conversa adiante
Perguntas para encerrar a conversa
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Observao estruturada
Caractersticas:Observador no-participanteForma de registro predeterminadaContexto natural ou artificial
Vantagens:Pode gerar tambm dados quantitativosPode ser repetida para monitorar mudanas no tempo
Limitaes:Foco da observao deve ser bem definidopontos importantes ficar de foraExemplo:Policiamento comunitrio de Copacabana (1995)pesquisadores acompanhrondas de policiais militares nos quarteires do bairro, utilizando fichas pr-epara registro de observaes
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Observao participante /etnografia
CaractersticasMergulho do(a) pesquisador(a) no grupo estudado e na sua cultura, e
para conhecer interrelaes entre discursos, comportamentos, interaes verbais e contextosVantagens:Profundidade, abrangncia temtica, flexibilidadeLimitaes:Tempo e custo da pesquisa
Aceitao pelo grupoPerfil especfico de pesquisador(a); tcnica de difcil ensinoDificuldade de replicao e de comparao
Exemplo:Tiras, gansos e trutas: Cotidiano e reforma na polcia civil, de Guaracy Mingardi (19pesquisador tornou-se investigador da Polcia Civil de So Paulo
Impotnciadiriocamp
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NarrativasEntrevista curta
Componentes e Estrutura:
Resumo sumrio da estria
Orientao narrador fornece indicaes de tempo, lugar, pessoaenvolvidas, situao.
Ao complicadora (elemento obrigatrio) seqncia denunciados, temporalmente ordenados que se remetem a aes npassado.
Resultado ou resoluo concluso da ao; conseqncia quderivou do acontecimento narrado.
Coda assinala que a narrativa terminou (entofoi isso)
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Pesquisa documental
Caractersticas:Levantamento e anlise de material escrito (mdia, documentos
institucionais, dirios, obras literrias, cartas etc.) ou visual (fotografias, filmobras pictricas etc.)Tambm utilizada como tcnica auxiliar
Vantagens:Permite estudar pessoas e contextos s quais no se tem acesso fsico
Durabilidade das informaes e possibilidade de reanlisesPermite comparaes no tempo longo
Limitaes:Documentos tm vis de quem os produziu (no-pesquisador)Representaes diretas s das camadas sociais letradasDificuldade de captar comportamentos no-verbais
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Triangulao de DadosA combinao de vrios mtodos deabordagem ajuda a compreenso da
realidade.
"A consistncia interna ou confrontao
interna conseguida atravs de mltiplasabordagens, quase o nico teste que temospara a validade das pesquisas.
(Allport, 1993)
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Entrada no campo
Instrumentos:Fala
Observao
Documentos
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Organizando os Dados
OBJETIVO
Voc j est h 1 ms coletandodocumentos, fazendo observaes,conduzindo entrevistas de todos os
tipos, transcrevendo as entrevistas(!), etc,
Como analisar esta enormequantidade de dados?
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baseada na idia de codificar,
que o processo de analisar os dados.
A anlise feita sobre:
As notas de campo;
As entrevistas transcritas;
Os documentos coletados; e
Outros artefatos coletados.
ANLISE QUALITATIVA
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Dados qualitativos:
descries detalhadas de fenmenos, comportamentos;
citaes diretas de pessoas sobre suas experincias;
trechos de documentos, registros, correspondncias;
gravaes ou transcries de entrevistas e discursos;
dados com maior riqueza de detalhes e profundidade;
interaes entre indivduos, grupos e organizaes.
ANLISE QUALITATIVA
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Anlise dos dados qualitativos
Em pesquisas qualitativas, as grandes massas de dados so
quebradas em unidades menores e, em seguida, reagrupadas e
categorias que se relacionam entre si de forma a ressaltar
padres, temas e conceitos .
Anlise o processo de ordenao dos dados,organizando-os em padres, categorias e unidades
bsicas descritivas.
Interpretao envolve a atribuio de significado anlise, explicando os padres encontrados e
procurando por relacionamentos entre as dimenses
descritivas.
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ORDENAO DOS DADOS:Transcrio de fitas cassetes,
Releitura do material,
Organizao dos relatos,
Organizao dos dados de observao.
ANLISE QUALITATIVA
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ANLISE
CLASSIFICAO DOS DADOS:
Leitura exaustiva e repetida, assumindo umarelao interrogativa;
Elaborao de uma primeira classificao, onde
cada assunto, tpico ou tema, separado eguardado;
Enxugamento da classificao por temas maisrelevantes.
ANLISE QUALITATIVA
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A anlise dos dados em pesquisas qualitativas consiste em tr
atividades interativas e contnuas:
Reduo dos dados
Processo contnuo de seleo, simplificao,
abstrao e transformao dos dados originais
provenientes das observaes de campo.
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Apresentao dos dados
Organizao dos dados de tal forma que o pesquisador
consiga tomar decises e tirar concluses a partir
dos dados (textos narrativos, matrizes, grficos,
esquemas etc.).
Delineamento e verificao da concluso
Identificao de padres, possveis explicaes,
configuraes e fluxos de causa e efeito, seguida
de verificao, retornando s anotaes de campo e
literatura, ou ainda replicando o achado em outro
conjunto de dados.
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ETAPAS NA ANLISE DE DADOS QUALITATIVOS
Descrever a amostra populacionalEx.: Tabelas de Freqncias com sexo grupo etrio e
ocupao dos inquiridos
Organizar os comentrios/respostas em categoriassimilaresEx.: preocupaes sugestes, pontos fortes, pontos
fracos etc.
Identificar padres, tendncias, relaes bem comoassociaes de causa - efeito
ANLISE QUALITATIVA
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Formas de Apresentao de dadosQualitativos:
Narrativas das respostas dos participantes
Diagramas de Causa-Efeito
Matrizes
Taxionomia:
diagrama de relaes das vrias categorias e o
respectivo significado dado pelos participantes
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Anlise dos Dados
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Anlise
Princpios da Anlise:
Pode comear junto com a fase de trabalho de campo;
Depende das fases anteriores
Finalidades da fase de Anlise:
Compreenso dos dados coletados;
Confirmao ou no dos pressupostos;
Responder as questes formuladas;
Ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado
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IBB046 A5
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Operacionalizao da Pesquisa:Conceitos Fundamentais
TeoriaConjunto de princpios e definies que do
Organizao lgica a aspectos da realidade emprica
ConceitoViga Mestra das construes tericas; Unidades de significao que def
a forma e o contedo de uma teoria
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IBB046 A5
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Anlise
ORDENAO DOS DADOS:
Transcrio dos arquivos de udio,
Releitura do material,
Organizao dos relatos,
Organizao dos dados de observao.
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IBB046 A5
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Anlise
CLASSIFICAO DOS DADOS:
Leitura exaustiva e repetida, assumindo uma relaointerrogativa;
Elaborao de uma primeira classificao, onde cadaassunto, tpico ou tema, separado e guardado;
Enxugamento da classificao por temas maisrelevantes.
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IBB046 A5
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ANLISE
ANLISE FINAL:
Busca o produto final (sempre provisrio),
Objetiva que as concluses do trabalho oferea
pistas e indicaes que possam servir defundamento para propostas deplanejamento, transformao de relaes,mudanas institucionais, dentre outraspossibilidades.
PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS
IBB046 A5
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Anlise
A anlise final, procura articular os dados
empricos com questes macro-sociais
considerando as experincias cotidianas
como processos micro-sociais.PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS
IBB046 A5
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Obstculos para uma Boa Anlise
Iluso do pesquisador em achar as conclusestransparentes (excessiva intimidade com o tema);
Excesso de refinamento do mtodo levando ao
esquecimento do significado;
Dificuldade de articular as concluses aconhecimentos mais amplos.
PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS
IBB046 A5
ESQUEMAS DE ANLISE
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Perguntas TRECHOS DE ENTREVISTAS SNTESE
M1 M2 M3
SNTESE
NCLEOS DE SENTIDO TRECHOS DE ENTREVISTAS SNTESE
M1 M2 M3
SNTESE
Esquema IIICATEGORIAS EMPRICAS TRECHOS DE ENTREVISTAS ARTICULAO
CONTEXTO
M1 M2 M3
SNTESE
Esquema II
Esquema I
PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS
IBB046 A5
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ANLISE DE CONTEDO
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Todo documento falado, escrito ou sensorial contm,
potencialmente, uma quantidade de informaes sobre:
seu autor,
sobre o grupo ao qual ele pertence,
sobre os fatos e acontecimentos que so relatados,
sobre o mundo ou sobre o setor da realidade que este
documento questiona.
A percepo dessas informaes filtrada, deformada, alterada
por toda uma srie de selees e interpretaes que provm dos
centros de interesse, das motivaes, das ideologias daqueles que
as analisam.
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Anlise de Contedo
Conjunto de tcnicas de anlise das
comunicaesvisando obter, por procedimentossistemticos e objetivos de descriodo
contedo das mensagens, indicadores
(quantitativos ou no) que permitam a
infernciade conhecimentos relativos s
condies de produo/recepo
destas mensagens(Bardin, 1977)
A li d C t d
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Anlise de Contedo
uma tcnica de pesquisa cujo objetivo a busca
do(s) sentido(s) de um texto - Semntica.
Anlise deContedo
Para fazer inferncias
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Contedo
uma tcnica....
Identificando caracterstica
especficas de mensagens,
maneira objetiva e sistem
Fonte
(emissor)
Processo decomunicao
Mensagem Processo dedecodificao
Receptor
Quem? Por que? O que? Com que
efeito?Para
quem?
A li d C t d
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Anlise de Contedo
a partir do contedo manifesto e explcito que se inico processo de anlise.
Isso no significa, porm, descartar a possibilidade de
fazer anlise do sentido oculto das mensagens e d
suas entrelinhas, que podem ser decifradas mediante
cdigos especiais e simblicos.
Resumindo: o que est escrito o ponto de partida,interpretao o processo a ser seguido e acontextualizao o pano de fundo que garanterelevncia.
AC TCNICAS
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AC - TCNICAS
Anlise da Expresso
Anlise das Relaes
Anlise de Avaliao ou Representacional
Anlise da Enunciao
Anlise Categorial
Anlise Temtica
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Anlise Categorial
a tcnica mais antiga, sendo a Anlise Temtica a prtica maisutilizada.
Tema a unidade de significao que se liberta naturalmende um texto analisado segundo critrios relativos teori
que serve de guia leitura.
(BARDIN, 1979, p. 105)
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Anlise Categorial
Consiste em descobrir os ncleos desentido que compem a comunicao e
cuja presenaou freqncia de apario
podem significar alguma coisa para o
objetivo analticoestudado.
(BARDIN, 1979, p.105)
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Anlise Categorial
Etapas
Pr-Anlise
Explorao do material Tratamento dos Resultados e
Discusso
1 Pr anlise
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1. Pr-anlise
Leitura superficial domaterial para
sistematizar as idias
iniciais
2 Explorao do material
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2. Explorao do material
Codificao/Categorizao
o processo atravs do qual os dados brutos (por
exemplo: uma transcrio de uma entrevista inteira) s
sistematicamente transformados em categorias, que
permitam uma descrio das caractersticas relevantedo contedo.
2. Explorao do material
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Categorizao
Em primeiro lugar preciso decidir, de acordo com os objetivos da pesquisa, que
unidades de anlise devem ser privilegiadas. As unidades de anlise podem ser um
palavra, um tema, um item, etc.
Formular categorias, em anlise de contedo, , via de regra, um processo longo, d
e desafiante.
No existem frmulas mgicas. Em geral, o pesquisador segue seu prprio caminbaseado em seus conhecimentos tericos.
Implica em constantes idas e vindas da teoria, ao material de anlise, do material d
anlise teoria e pressupe a elaborao de vrias verses do sistema categrico.
2 Explorao do material
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2. Explorao do material
Os critrios, para a validao das categorias, baseiam-se na
validade interna, ou melhor na validade terica de determinada
codificao.
Busca-se sempre o vnculo, que se estabelece entre determinad
assero e que se expressa na fala do sujeito, e determinadas
teorias explicativas, que conferem o carter de cientificidade
anlise de contedo.
2 Explorao do material
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2. Explorao do material
- A tarefa que se coloca, no , eliminar a subjetividad
(o que seria impossvel) mas tentar a melhor maneir
de, num processo de ida e vinda do material de anl
teoria, compatibilizar os dados empricos e manifesto
em pressupostos tericos seus respectivos
referenciais explicativos.
3 Tratamento dos resultados
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3. Tratamento dos resultados
Operaes estatsticas: tratamento informtico
Inferncia: induo a partir dos fatos
Utilizao da reflexo, da intuio, com embasamento nos
materiais empricos, para o estabelecimento de relaes e
conexes entre as idias.
O pesquisador no se atm ao contedo manifesto, mas procura
desvendar o contedo latente, para descobrir ideologias,
tendncias das caractersticas dos fenmenos e dos agentes
( dinmico, estrutural e histrico).
Procedimento
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Procedimento
1. A teoria e as circunstncias sugerem a seleo de texto especfico/sujeitos
2. Faa uma amostra caso existirem muitos textos para analis-los completamente
3. Construa um referencial de codificaes e defina explicitamente as regras de codificao
4. Faa um teste piloto, revise o referencial de codificao
5. Teste a fidedignidade dos cdigos, ambivalncia
6. Codifique todos os matrias da amostra
7. Construa um arquivo de dados para fins de analise estatstica
8. Faa um folheto includo: a) o racional para o referencial de codificao; b) as distribuies de
frequncias de todos os cdigos; c) a fidedignidade do processo de codoficao
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ANLISE DE DISCURSOENI P. ORLANDI
RUPTURAS TERICAS
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RUPTURAS TERICAS
LINGUSTICAA LNGUA NO
TRANSPARENTE: MATERIALIDADE DALNGUA;
MARXISMOA HISTRIA NO
TRANSPARENTE AO HOMEM:
MATERIALIDADE DA HISTRIA
PSICANLISEO HOMEM NO
TRANSPARENTE NEM PARA SI MESMO:
OPACIDADE DO SUJEITO.
1. LNGUA E FALA / LNGUA E DISCURSO
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GU / GU SCU SO
SAUSSURE: LNGUA SOCIAL / FALA
OCASIONAL, HISTRICA E INDIVIDUAL
( SEPARAO SOCIAL / HISTRICO)
AD: LNGUA E DISCURSO: SOCIAL E
HISTRICO INDISSOCIADOS
2. O QUE DISCURSO
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Q
DISCURSO: EFEITO DE SENTIDOS ENTRE
INTERLOCUTORES (PCHEUX,1969)
LNGUA:A LNGUA NO ESTRUTURA, MAS
ACONTECIMENTO, A FORMA MATERIAL
VISTA COMO ACONTECIMENTO DO
SIGNIFICANTE EM UM SUJEITO AFETADO
PELA HISTRIA. (ORLANDI, 1999)
3. CONDIES DE PRODUO
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1. SITUAO:
A) EM SENTIDO ESTRITO: AS
CIRCUNSTNCIAS DA ENUNCIAO
B) EM SENTIDO AMPLO: CONTEXTO SCIO-
HISTRICO IDEOLGICO
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2. SUJEITO = POSIO SUJEITO PROJETADA
NO DISCURSO
A) FORMAES IMAGINRIAS: SUJEITO /
INTERLOCUTOR
1. A IMAGEM QUE O SUJEITO FAZ DELE MESMO
2. A IMAGEM QUE O SUJEITO FAZ DE SEUINTERLOCUTOR
3. A IMAGEM QUE FAZ DO OBJETO DO DISCURSO
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A.1. Mecanismos de antecipao: capacidade que o sujeito tem
de colocar-se na posio em que seu interlocutor se encontra,antecipando, assim, o sentido que suas palavras produzem.
A.2. Relaes de sentido: um discurso aponta para outros que osustentam, assim como para dizeres futuros
A.3. Relaes de fora: o lugar de onde se fala marca o discursocom a fora da locuo que esse lugar sustenta.
4. A ANLISE, O TEXTO, O DISCURSO
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OS PERCURSOS DO ANALISTA:
A ANLISE DA SUPERFCIE TEXTUAL;
B DETERMINAR AS RELAES DO TEXTO COM ASFORMAES IDEOLGICAS: PASSAGEM DO OBJETODISCURSIVO PARA PROCESSO DISCURSIVO
PCEHEUX (1975) PROCESSO DISCURSIVO CONSISTENAS RELAES DE SUBSTITUIO: PARFRASES,SINONMIAS, ETC, QUE FUNCIONAM ENTRE ELEMENTOSLINGUSTICOS DE UMA FORMAO DISCURSIVA (FD)
5. FORMAO DISCURSIVA (FD) E INTERDISC
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FD= PROJEO, NA LINGUAGEM, DAS FORMAES
IDEOLGICAS LNGUA X IDEOLOGIA= O DISCURSO A MATERIALIDADEESPECFICA DA IDEOLOGIA E A LNGUA A MATERIALIDADE DODISCURSO.
INTERDISCURSO= AQUILO QUE FALA ANTES, EM OUTRO
LUGAR, INDEPENDENTEMENTE; A MEMRIA DISCURSIVA
6. SUJEITO
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FORMA-SUJEITO= FORMA DE EXISTNCIA
HISTRICA DE QUALQUER INDIVDUO AGENTE DAS
PRTICAS SOCIAIS -
A INTERPELAO DO INDIVDUO EM SUJEITO DE
SEU DISCURSO SE EFETUA PELA IDENTIFICAO
DO SUJEITO COM A FD QUE O DOMINA
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5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio
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A IDEOLOGIA INTERPELA O INDIVDUO EM SUJEITO EESTE SE SUBMETE LNGUA SIGNIFICANDO ESIGNIFICANDO-SE PELO SIMBLICO NA HISTRIA;
TEATRO DA CONSCINCIA: EU VEJO / EU FALO =EFEITO IDEOLGICO PELO QUAL O SUJEITO SECOLOCA COMO ORIGEM DO QUE DIZ
7. ESQUECIMENTOS
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ESQUECIMENTO N 1ESQUECIMENTO IDEOLGICO = O SUJEITO TEM A
ILUSO DE SER A ORIGEM DO QUE DIZ (INCONSCIENTE)
ESQUECIMENTO N 2ESQUECIMENTO ENUNCIATIVO = O SUJEITO
ESQUECE QUE H OUTROS SENTIDOS POSSVEIS; A SINTAXE SIGNIFICA
(ORLANDI, 1999)
8. MEMRIA DISCURSIVA
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INTERDISCURSO: O J DITO QUE CONSTITUI TODO O
DIZER.COURTINE (1985): EIXO DA CONSTITUIO DO DIZER /VERTICAL XEIXO DA FORMULAO / HORIZONTAL
EIXO VERTICAL= MEMRIA DISCURSIVA QUALQUERFORMULAO SE D DETERMINADA PELO CONJUNTO
DE FORMULAES J FEITAS, MAS ESQUECIDAS.INTERDISCURSO XMEMRIA DE ARQUIVO (DISCURSODOCUMENTAL, INSTITUCIONALIZADA, DISPONVEL).
9. TEXTO E DISCURSO
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TEXTUALIDADE= RELAO DO TEXTO CONSIGO MESMO E COM
A EXTERIORIDADE . A PALAVRA TEM TEXTUALIDADE QUANDO SUAINTERPRETAO DERIVA DE UM DISCURSO QUE A SUSTENTA.
INCOMPLETUDE TEXTUAL= RELAO COM OUTROS TEXTOSEXISTENTES OU IMAGINRIOS, COM SUAS CONDIES DEPRODUO, COM SUA EXTERIORIDADE CONSTITUTIVA.
HISTRIA X TEXTO= TEXTO ENQUANTO MATERIALIDADEHISTRICA
10. A FUNO DISCURSIVA AUTOR
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A FUNO AUTORSE REALIZA TODA VEZ QUE O
REPRODUTOR DA LINGUAGEM SE REPRESENTA NAORIGEM, PRODUZINDO UM TEXTO COM UNIDADE,
COERNCIA, PROGRESSO, NO CONTRADIO E FIM.
FUNO AUTOR X HISTRIA: O AUTOR FORMULA E SE
CONSTITUI, COM SEU ENUNCIADO, NUMA HISTRIA DEFORMULAES, NO INTERDISCURSO HISTORICIZA SEU
DIZER.
11. INTERPRETAO
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A) COMO PARTE DA ATIVIDADE DO ANALISTA= EXPLICITAR COMO UM OBJETOSIMBLICO PRODUZ SENTIDO.
INTERPRETAO X IDEOLOGIA= A IDEOLOGIA NO UM CONTEDO X, MAS UMMECANISMO DE PRODUZIR X.
B) COMO PARTE DA ATIVIDADE DO SUJEITO =A INTERPRETAO APARECE PARA OSUJEITO COMO TRANSPARNCIA
12. DISPOSITIVOS DE INTERPRETAO
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DISPOSITIVO TERICO: NOES E
CONCEITOS DA AD
DISPOSITIVO ANALTICO: ESPECIFICIDADE
DA ANLISE
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FINALIDADES DO ANALISTA:
*COMPREENDER O PROCESSO DE
PRODUO DE SENTIDOS INSTALADO POR
UMA MATERIALIDADE DISCURSIVA
*MANTER RELAO CRTICA COM O
CONJUNTO COMPLEXO DE FD - FAZER
UMA LEITURA MENOS SUBJETIVA POSSVEL,MEDIADA PELA TEORIA E PELOS
MECANISMOS ANALTICOS
13. EFEITO METAFRICO
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FENMENO SEMNTICO PRODUZIDO POR
UMA SUBSTITUIO CONCEITUAL =DESLIZAMENTO DE SENTIDOS
O DESLIZE O LUGAR DA HISTORICIDADE,
DA IDEOLOGIA, DA INTERPRETAO
14. FINALIZANDO
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A Anlise de Discurso tem como
caracterstica ouvir no que dito o que
dito ali ou em outro lugar, o que no dito
e o que deve ser ouvido por sua ausncia
necessria.
Procedimento
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1. Formule suas questes iniciais de pesquisa
2. Escolha os textos/entrevistas a serem analisadas
3. Transcreva os textos em detalhes
4. Faa uma leitura ctica e interrogue o texto
5. Codifique, to inclusivamente quanto possvel
6. Analise, a) examinando a regularidade e variedade nos dados, e b) criando hipteses tentativas
7. Teste a fidedignidade e a validade atravs de: a) analise de casos desviantes; b) compreenso dos
participantes (quando apropriada); e c) anlise de coerncia
8. Descreva minuciosamente
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Pesquisa emEstgio
Processo de pesquisa bem re
constru dados fortes que qu
realidade e ajudar a separar
prticas positivas.