PESQUISA DE OPINIÃO VITIMIZAÇÃO SALVADOR RECIFE PESQ. Nº 016/2009.
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PESQUISA DE OPINIÃO
VITIMIZAÇÃO
SALVADOR
RECIFEPESQ. Nº 016/2009
ESPECIFICAÇÕES DA PESQUISA
ÁREA DE ABRANGÊNCIA: Cidade de Salvador.
DATA DA COLETA: 14 e 15 de abril de 2009.
UNIVERSO: População residente na cidade de Salvador.
AMOSTRA: A amostra foi selecionada a partir de um plano de amostragem estratificada de conglomerados em dois estágios. No primeiro estágio foram sorteados os setores censitários. No segundo estágio é realizado um número fixo de 12 entrevistas em cada setor selecionado.
CONFIABILIDADE: O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais.
NÚMERO DE ENTREVISTAS: O tamanho da amostra foi de 1108 entrevistas.
FONTE: A amostra foi definida com base nos dados do IBGE.
Perfil dos entrevistados:
Sexo
Perfil dos entrevistados:
Faixa etária
Perfil dos entrevistados:
Grau de instrução
Perfil dos entrevistados:
Situação empregatícia
Perfil dos entrevistados:
Renda
Perfil dos entrevistados:
Classe socioeconômica
[P. 01a]
A sua residência já foi assaltada?
[P. 01b]
[A sua residência já foi assaltada?]
Quando?
[P. 01c]
[A sua residência já foi assaltada?]
Período em que ocorreu o assalto?
[P. 01d]
[A sua residência já foi assaltada?]
Você registrou queixa deste assalto?
[P. 01e]
[A sua residência já foi assaltada?]
A polícia deteve o assaltante?
[P. 02a]
Você já foi vítima de assalto em via pública?
[P. 02b]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
Quando?
[P. 02c]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
Qual bairro?
[P. 02d]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
O que roubaram?
[P. 02e]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
Período em que ocorreu o assalto?
[P. 02f]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
Qual arma foi usada no assalto?
[P. 02g]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
Você registrou queixa deste assalto?
[P. 02h]
[Você já foi vítima de assalto em via pública?]
A polícia deteve o assaltante?
[P. 03a]
Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?
[P. 03b]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
Quando?
[P. 03c]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
Qual foi o local em que ocorreu a agressão?
[P. 03d]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
Período em que ocorreu a agressão?
[P. 03e]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
Você conhecia a pessoa que lhe agrediu?
[P. 03f]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
O que ele era seu?
[P. 03g]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
Você registrou queixa da agressão na polícia?
[P. 03h]
[Você já foi vítima de agressão por parte de alguma pessoa?]
A polícia deteve o agressor?
[P. 04a]
Você já foi vítima de sequestro?
[P. 04b]
[Você já foi vítima de sequestro?]
Resumo de informações das vítimas de sequestro entrevistadas:
[P. 04b]
[Você já foi vítima de sequestro?]
Resumo de informações das vítimas de sequestro entrevistadas:
[P. 05a]
Você conheceu alguém que foi assassinado em Salvador?
[P. 05b]
[Você conheceu alguém que foi assassinado em Salvador?]
Quando?
[P. 05c]
[Você conheceu alguém que foi assassinado em Salvador?]
O que ele(a) era seu?
[P. 05d]
[Você conheceu alguém que foi assassinado em Salvador?]
A polícia deteve o assassino?
[P. 05e]
[Você conheceu alguém que foi assassinado em Salvador?]
A vítima conhecia o assassino?
[P. 05f]
[Você conheceu alguém que foi assassinado em Salvador?]
Qual foi o motivo do crime?
[P. 06]
Você mudou os seus hábitos/costumes para se proteger da violência?
[P. 07]
Você acredita que a polícia pode te proteger dos criminosos?
[P. 08]
Você é a favor da pena de morte?
[P. 09]
Você é a favor da prisão perpétua?
[P. 10]
Qual é a instituição que você mais confia no Brasil?
CONCLUSÕES
*Esta análise procura destacar os “achados” da pesquisa, isto é, os pontos que chamam a atenção do pesquisador. Definirmos “achados” como dados que nos impressionam.
1. Considerável percentual de pessoas afirma que a sua residência não foi assaltada – 83%. Parcela expressiva dos que afirmam que a sua residência foi assaltada prestaram queixa à Polícia – 63%. Porém, 55,7% afirmam que a Polícia não prendeu o assaltante. Portanto, este percentual sugere a ineficiência da Polícia.
2. Percentual reduzido de entrevistados, comparado com os que afirmaram que a sua residência já tinha sido assaltada, afirmaram que já sofreram assalto em via pública – 29,4%. Constata-se que 50,8% frisam que registrou queixa do assalto. Contudo, 63,7% salientam que a Polícia não deteve o assaltante. Ressaltamos, novamente, que este percentual sugere que a Polícia não é eficiente. Destacamos o fato de que o uso da arma de fogo é freqüente nos assaltos – 52% dos entrevistados afirmaram que o revólver foi usado no instante do assalto. Este dado nos permite construir a hipótese de que a arma de fogo circula consideravelmente em Salvador. Celular e dinheiro são os produtos mais roubados – 33,4% e 37,2% respectivamente.
CONCLUSÕES
3. No universo de 22,9% dos que afirmaram que sofreram agressão física, 33,5% frisaram que foram agredidos na rua. Já 29,9% sofreram a agressão em sua residência. Salientamos que 42,7% das agressões ocorreram à noite. E que 15,8% tiveram como os seus agressores o marido/companheiro. Portanto, destacamos a presença da agressão doméstica. Observem que 59,4% declararam que não prestaram queixa à Polícia. Qual é a razão disto? Temos como hipótese de que a vítima é próxima do agressor e tem relação sentimental com ela. Em razão disto, não denuncia.
4. O percentual de pessoas seqüestradas é ínfimo – 1,1%.
5. Você conhece alguém que foi assassinado em Salvador? 39,1% afirmaram que sim. Portanto, consideramos que entre 10 entrevistados residentes em Salvador, cerca de 4 conhecem alguém que fora assassinado. Destacamos o fato de que 55,8% afirmaram que a Polícia não deteve o assassino. Portanto, a punição eficiente, por parte do Sistema de Justiça, não existe. A vítima conhecia o assassino? 45,3% afirmam que sim. Portanto, existe o crime de proximidade na cidade de Salvador – fenômeno que é também observado em Recife (Pernambuco). Tráfico de drogas aparece como a principal causa do homicídio – 26,8% dos entrevistados afirmam que o crime ocorreu em razão do tráfico de drogas.
CONCLUSÕES
6. Como já frisado, existe um descrédito em relação à eficiência da Polícia – apenas 26% acreditam que a Polícia pode lhe proteger dos criminosos.
7. As instituições estatais têm pouca credibilidade/confiança dos entrevistados. Igreja e Família são as instituições que os residentes em Salvador mais confiam – 14,3% e 14,1%, respectivamente. A Polícia Civil é a instituição estatal que tem a melhor colocação entre as instituições do estado – 4,7% dos entrevistados confiam na Polícia Civil.
INSTITUTO MAURÍCIO DE NASSAU
JANYO DINIZ
PRESIDENTE
INÁCIO FEITOSA
DIRETOR DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
SÉRGIO MURILO JÚNIOR
COORDENADOR EXECUTIVO/ADVOGADO
PROF. DSc. ADRIANO OLIVEIRA
PESQUISADOR/CIENTISTA POLÍTICO
PROF. MSc. CARLOS GADELHA JÚNIOR
ESTATÍSTICO
ROBERTO SANTOS
SUPERVISOR DE PESQUISA/CIENTISTA SOCIAL
ISABEL FRANÇA
ASSESSORA DE [email protected]
MARIA AMANDA
SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA
Rua Manuel Caetano, 132 – fone (81) 3413-4611
www.institutomauriciodenassau.com.br