PC Cap8 Pisos
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PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO
ESTRUTURA de PISOS
Docente: Pedro Lança
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança
Escola Superior deTecnologia e Gestão
Capítulo 8 –Pisos
ÍNDICE
> Lajes de vigotas pré-esforçadas e
abobadilhas
> Pré-lajes
> Escadas
> Lajes mistas (introdução breve)
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança
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Capítulo 8 –Pisos
LAJES DE VIGOTAS (I)
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança
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Capítulo 8 –PisosViga de B.A. para apoio das vigotas de laje de piso
Vigota de B.A. Pré-esforçado
Vigota de B.A. para apoio de outras vigotas de laje decobertura
LAJES DE VIGOTAS (II)
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Processos de Construção
Docente: Pedro Lança
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Capítulo 8 –Pisos
• Solução muito económica (menor peso próprio);
• Não recomendada em zonas fortemente sísmicas a partir dos 3 a 4 pisos elevados.
LAJES DE VIGOTAS (III)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
• Garantir o bom nivelamento dos apoios;
• Montar um escoramento provisório para apoio das vigotas;
• Colocar os blocos de cofragem de modo a permitir a execução de tarugos de contraventamento (afastados entre si de não mais de 2 m); os tarugos são zonas maciçadas transversais às vigotas com largura ≈10 cm e pelo menos dois varões colocados sobre as vigotas (geralmente 2φ12);
• Colocar pranchas de madeira sobre os blocos para permitir a circulação do pessoal (a resistência de um só bloco é, nominalmente, de apenas 0.5 kN a meio vão);
• Considerar entregas apropriadas das vigotas nas vigas de apoio (cerca de 10 cm);
LAJES DE VIGOTAS:CUIDADOS NA EXECUÇÃO (I)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
• Maciçar a laje junto aos apoios deixando um intervalo (cerca de 40 cm) entre o início das vigotas e o primeiro bloco de aligeiramento; adjacente a um vão em balanço, a laje deve ser maciçada de um comprimento igual ao do vão da consola (independentemente de as vigotas estarem orientadas segundo o vão da consola ou perpendicularmente a este);
• Sob paredes divisórias particularmente pesadas, devem-se colocar duas vigotas encostadas, a fim de conferir maior resistência;
• Não utilizar vigotas com curvatura excessiva;
• Utilizar armaduras de distribuição na quantidade prevista no documento de homologação (e colocadas perpendicularmente às vigotas);
LAJES DE VIGOTAS:CUIDADOS NA EXECUÇÃO (II)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
• Colocar e nivelar o betão da lâmina de compressão de modo a não originar acumulações excessivas sobre uma ou mais vigotas;
• Evitar armazenar ou transportar vigotas numa posição invertida em relação à final.
LAJES DE VIGOTAS:CUIDADOS NA EXECUÇÃO (III)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
LAJES DE VIGOTAS:EXEMPLOS
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
• Dispensar a quase totalidade da cofragem (excepto nas lajes em consola, as quais devem ser maciçadas na totalidade da sua extensão, e junto aos apoios nas restantes lajes);
• O peso máximo a manusear ainda permite que a totalidade das operações seja (ou possa ser) manual;
• O menor peso da estrutura inerente ao aligeiramento da laje (comrepercussões nas vigas, pilares e fundações e até na acção sísmica a considerar);
• Maior rapidez de execução que a solução tradicional equivalente;
• Maior economia, que a solução tradicional equivalente (conseguida à custa da cofragem e da mão de obra na pormenorização das armaduras, desde que o transporte das vigotas da fábrica para o estaleiro não as encareça excessivamente);
• Maior isolamento térmico que a solução tradicional equivalente (devido à caixa de ar criada pelos elementos de aligeiramento).
LAJES DE VIGOTAS:VANTAGENS
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
• Impossibilidade de se dispensarem revestimentos inferiores do pavimento;
• Isolamento acústico inferior ao conseguido com uma laje equivalente maciça;
• Pior comportamento que as soluções tradicionais do ponto de vista da segurança contra o risco de incêndio (devido àexistência dos fios pré-esforçados que não recuperam as suas características após o aquecimento a temperaturas elevadas e ainda à sua menor massa específica);
• Dificuldades para suspensão de cargas (em geral obriga a maciçamentos locais) assim como para resistir a cargas concentradas significativas;
• Pior contraventamento da estrutura quando sob a acção dos sismos (pelo que se desaconselha a sua utilização para edifícios de médio a. grande porte em zonas fortemente sísmicas).
LAJES DE VIGOTAS:DESVANTAGENS
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Abertura com interrupção de vigotas
LAJES DE VIGOTAS:PORMENORES (I)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Prolongamento em consola
LAJES DE VIGOTAS:PORMENORES (II)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Ligação lateral com maciçamento
LAJES DE VIGOTAS:PORMENORES (III)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Ligação lateral sem maciçamento (menos aconselhável)
LAJES DE VIGOTAS:PORMENORES (IV)
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Capítulo 8 –Pisos
Apoio em viga com continuidade
Apoio em viga de bordadura
LAJES DE VIGOTAS:PORMENORES (V)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Apoio em parede com ligação a cinta de coroamento
Tarugo
LAJES DE VIGOTAS:PORMENORES (VI)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
PRÉ- LAJES (I)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
PRÉ- LAJES (II)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
• Garantir o bom nivelamento dos apoios;
• Limpeza e rega da pré-Iaje;
• Fixação adequada das armaduras;
• Colocação do betão complementar (precedida, se for caso disso, pela colocação dos elementos de vazamento);
PRÉ- LAJES:CUIDADOS na EXECUÇÃO
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Principais vantagens
• Dispensam cofragem;
• Quando aligeiradas, têm menor peso e maior isolamento térmico que a solução tradicional equivalente;
• Podem dispensar revestimento inferior da laje;
• Dão boas condições de contraventamento à estrutura.
Principais desvantagens
• A elevação não pode, em geral, ser manual;
• Existem sempre juntas inferiores.
PRÉ- LAJES:VANTAGENS E DESVANTAGENS (I)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Prolongamento em consola
PRÉ- LAJES:PORMENORES (I)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Apoio sobre parede com continuidade
Apoio sobre viga com continuidade
PRÉ- LAJES:PORMENORES (II)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Ligação sem continuidade
PRÉ- LAJES:PORMENORES (III)
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Capítulo 8 –Pisos
30 a 20L
h ≈
• Pré - dimensionamento
• Verificação dos estados limite nas diversas secções condicionantes
Msd – Valor de cálculo do máximo momento flector positivo actuante – a meio vão –devido à combinação fundamental = psdxl2/8≤Mrd;
MRd – Valor de cálculo do momento flector resistente, tabelado;Psd – 1.5x(g+q);g – Carga uniforme/distribuída (acções permanentes);q – Carga uniforme/distribuída (sobrecarga de utilização);Vsd – Valor de calculo do máximo esforço transverso actuante – junto aos apoios –
devido à combinação fundamental = psdxl/2≤Vrd;VRd – Valor de cálculo do esforço transverso resistente, tabelado;a ∞ - Flecha a tempo infinito devida à carga frequente – pf, a∞ = a0x(1+MG/Mfx ϕ) ≤
L/400MG = gl2/8 – Máximo momento flector positivo actuante devido às acções
permanentes;Mf = pfl2/8 – Máximo momento flector positivo actuante devido à carga frequente pf;
CÁLCULO ESTRUTURAL:CÁLCULO – BREVE INTRODUÇÃO (I)
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Capítulo 8 –Pisos
pf = g+ Ψ1q
ϕ - Coeficiente de fluência (adoptar 2.0)
L – Vão de cálculo
a0 = 5/584xpfxl4/EI – Flecha instantânea devida à carga frequente pf;
EI – Rigidez da laje, valor tabelado.
CÁLCULO ESTRUTURAL:CÁLCULO – BREVE INTRODUÇÃO (II)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
CÁLCULO ESTRUTURAL:CÁLCULO – BREVE INTRODUÇÃO (III)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
Soluções correntes
• Poderão se adoptar escadas betonadas in-situ ou a aplicação de escadas pré – fabricadas
• A solução de lanços pré – fabricados pode ser utilizada com patamares betonados in-situ ou com patamares igualmente pré-fabricados.
Cuidados na execução e transporte
• Utilizar óleos descofrantes que minimizem as forças de adesão aos moldes e, portanto, os esforços nas peças.
• Estabelecer condições de armazenamento que não gerem esforços excessivos em nenhuma zona localizada;
• Posicionar a peça procurando evitar choques.
ESCADAS (I)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
ESCADAS (II)
(Reis, 2005)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
ESCADAS (III)(Reis, 2005)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
ESCADAS (IV)
(Reis, 2005)
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Processos de Construção
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Capítulo 8 –Pisos
LAJES MISTAS
(fonte: http://www.constructalia.com)
• As espessuras poderão variar entre os 0,7 e 1,5mm.
Exemplo de cofragem colaborante
Exemplo conectores (funcionamento ao corte)
(Fonte: http://diestatiker.de)
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Capítulo 8 –Pisos
BIBLIOGRAFIA
> IST (1998). Sebentas de apoio à disciplina de Processo de Construção . Lisboa
> Reis, Luís (2005). Apoio à disciplina de Procedimentos da Construção (PowerPoint). ESTIG.