Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre.
-
Upload
giovanni-teves -
Category
Documents
-
view
230 -
download
1
Transcript of Paulo Tigre Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre.
Paulo Tigre
Aula 5Inovação e Difusão Tecnológica
Paulo Bastos Tigre
Paulo Tigre
Tipos de InovaçõesInovação em
produtos Produtos que diferem significativamente de todos os previamente produzidos pela empresa.
Inovação em processos
Processos e formas de produção tecnologicamente novas introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout otimizado, sistemas integrados de informação, etc. Métodos novos ou substancialmente aprimorados de manuseio e entrega de produtos.
Inovações organiza-cionais
Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas diferentes áreas e na especialização dos trabalhadores. Novas formas de relacionamento com fornecedores e clientes. Novas técnicas de organização dos processos de negócios.
Importância das inovações em produtos e processos nas diferentes fases do ciclo
Paulo Tigre
Paulo Tigre
Taxonomia das mudanças tecnológicas
Tipo de mudança Características
Incremental Melhoramentos e modificações cotidianas
Radical Saltos descontínuos na tecnologia de produtos e processos.
Novo paradigma tecno-econômico
Mudanças que afetam toda a economia envolvendo mudanças técnicas e organizacionais, alterando produtos e processos criando novas indústrias e estabelecendo trajetórias de inovações por várias décadas.
Paulo Tigre
Inovações radicais e incrementais em processos
Inovação radical
Inovação Incremental
Paulo Tigre
Zipper: inovação radical ou incremental?
Melhorias não incrementais
Qualitativamente ≠ “new connections” Descontínuas e discretas Deriva de esforços deliberados Pouco relacionadas a produtos
existentes
Freeman and Soete, 1997Paulo Tigre
Paulo Tigre
Fatores indutores da inovação
Oferta (technology push): derivado dos avanços da ciência.
Demanda (demand pull): necessidades explicitadas pelos usuários e consumidores.
Custos dos fatores de produção: inovações poupadoras de trabalho, energia, materiais e outros insumos
Hicks, J.R., 1932. The Theory of Wages.
Inovações são orientadas para a economia de fatores, principalmente trabalho, visando frear a queda da lucratividade.
Inovações induzidas pelo preço relativo dos fatores de produção permitem manter a economia na rota de crescimento, por meio do aumento da produtividade e da poupança de fatores escassosPaulo Tigre
Fatores indutores da inovaçãoTechnology
push Atividades de P&D Aprendizado
tecnológico Difusão de novos
conhecimentos e tecnologias
Gestão da inovação e do conhecimento.
Oferta de novos insumos produtivos.
Demand pull Melhoria da
qualidade Aderência a
padrões técnicos e ambientais.
Necessidades de segurança
Customização Conveniência do
usuário Eficiência
econômica Novo design
Paulo Tigre
Technology Push
Paulo Tigre
Capacitação ao nível da empresa
Força da ciência no setor
Oportunidades tecnológicas
Direção e ritmo da inovação
Demand pull
Paulo Tigre
Mudanças nas
condições de mercado
Mudanças nos preços
relativos
Identificação de
demandas latentes e mercados potenciais
Direção e ritmo da inovação
Críticas Technology push
Ignora preços, mercados e outras mudanças nas condições econômicas que afetam a rentabilidade das inovações.
Incompatível com trabalhos subsequentes sobre interações, feedbacks e redes.
Demand pull Ignora a
importância da capacitação tecnológica para absorver conhecimentos e explorar oportunidades do avanço da ciência.
Paulo Tigre
Fonte: Kline and Rosenberg, 1986; Freeman, 1994; Freeman and
Louçã, 2001.
Influencias do mercado e da tecnologia
Paulo Tigre
Influencias da
tecnologia
Influencias do
mercado
Technologypush
Fase 1Negócio orientado pela tecnologia
Fase 2Integração
tecnologia e mercado
Fase 3P&D orientado para atender as demandas do mercado
Demand pull
Adaptaçãoda tecnologiaa demanda
Síntese Tanto a oferta tecnológica quanto a
demanda do mercado explicam inovações. Tais fatores interagem (Arthur, 2007), precisam existir simultaneamente (Mowery and Rosenberg, 1979).
Atributos específicos da indústria afeta a importancia relativa de ambos (Pavitt,1984).
Geralmente a adoção de uma tecnologia depende de inovações complementares: o potencial de uma estimula o investimento em outras (Mowery and Rosenberg, 1989).Paulo Tigre
Políticas baseadas no science & technology push
Paulo Tigre
Investimentos públicos em
P&D
Incentivos fiscais para
P&D
Fortalecer redes e transferências de conhecimentos
Investimentos em educação e treinamento
Financiamento a Projetos-
Demonstração
Políticas baseada no demand pull
Paulo Tigre
Proteção a propriedade intelectual
Estímulos creditícios e fiscais
a consumidores
Compras governamentai
s
Padrões técnicos
regulatórios
Taxação de tecnologias competitivas
Paulo Tigre
Modelo de Difusão Tecnológica1. Direção: trajetórias tecnológicas
dominantes que devem permanecer nos próximos anos.
2. Ritmo: velocidade e abrangência da difusão de uma nova tecnologia no mercado.
3. Fatores condicionantes: positivos e negativos
4. Impactos: 1. Sociais (emprego e qualificações,
culturais, etc) 2. Ambientais 3. Econômicos
Direção ou Trajetória tecnológica
Paulo Tigre
Variações no projeto básico
Aprisionamento
P&D incrementalRota tecnológica
Paulo Tigre
Trajetória tecnológica da microeletrônica
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
1º Transistor
bipolar (1947)
Invenção do CI (1958) Invenção do
CMOS (1963) DRAM (1968)
1º computador comercial IBM
(1952)
Lançamento do IBM 360
(1964)
Foco no computador
Foco na comunicação
VLSI GSI
Internet comercial
(1995)
System on a chip
1º micro- processador
(1971)
Lançamento do mini PDP 11 pela DEC
(1968)
1º micro-computador
(1977)
Intel 8080
(1976)
Foco nos serviços
Computação em nuvens
(2006)
Lei de Moore: número de transistores em um chip dobra a cada 18 meses
mantendo o preço
Trajetória tecnológicas do “gás verde”
Paulo Tigre
Paulo Tigre
Direção tecnológica Como identificar ?
Tendências e/ou rotas tecnológicas dominantes em uma determinada indústria
Revisão da literatura técnica especializada. Evolução do numero de patentes
Inovações radicais e incrementais que estão se difundindo mais rapidamente
Prospecção tecnológica, informações mercadológicas e estatísticas.
Paulo Tigre
Lento: incertezas tecnológicas, alto custo e falta de serviços e infra-estrutura.
Ritmo de difusão
Torna-se rápido a partir da comprovação do sucesso pelos pioneiros.
Esgota-se pela ampla difusão e aparecimento de outras inovações.
Paulo Tigre
Voltar
/
http://weareorganizedchaos.com/index.php/tag/gartner
Fatores condicionantes da difusão tecnológica
Paulo Tigre
Ritmo e direção da difusão
tecnológica
Fatores técnicos
Fatores econômicos
Fatores institucionais
Paulo Tigre
• Facilidade de ser entendida e usada.
• Compatibilidade e complementaridade.
• Eficiência
Técnicos
• Custos de aquisição e implantação da nova tecnologia.
• Custo de tecnologias alternativas• Expectativas de retorno do
investimento.
Econômicos
•Financiamentos e incentivos fiscais para inovação; capital humano e instituições de apoio; clima favorável ao investimento; regime de propriedade intelectual
Institucionais
Paulo Tigre
Legislação ambiental
Pressão da sociedade e
consumidoresCustos de energia e materiais
Fatores condicionantes das inovações ambientais
Paulo Tigre
Padrões técnicos
AbertosProprietários
Paulo Tigre
Estabelecidos “de fato” por empresas líderes no mercado.
Facilitam o acesso à redes estimulam a concorrência.
Feedback positivo
Condicionantes técnicos da difusão
Compatibilidad
e
Complementaridade
Outras inovações complementares precisam estar disponíveis
Compatíveis com normas técnicas e padrões de fato
Especialmente relevantes em indústrias de rede (Mowery and Rosenberg, 1989)
Paulo Tigre
Padrões comuns e compatibilidade técnica são essenciais para o funcionamento de redes, permitindo interconectar as diversas partes e componentes de um sistema conforme as aplicações requeridas pelos usuários
Paulo Tigre
Complexidade Tecnológica Grau pelo qual uma inovação é
percebida como difícil de ser entendida e usada
Tecnologias muito inovadoras podem criar impasses no processo decisório, devido a insuficiência de informações, incertezas e riscos do pioneirismo.
Muita variedade de alternativas tecnológicas torna difícil a comparação entre elas.
Riscos do usuário tornar-se dependente ou aprisionado a um determinado fornecedor.
Custos de Mudança e Aprisionamento do Cliente
O aprisionamento do usuário a um padrão ou modelo é conseqüência dos custos de troca de um sistema para outro.
As práticas neste setor mostram que pequenos custos indiretos de mudança acabam por ter grande impacto no mercado.
Usuários preferem comprar tecnologia de poucos fornecedores, tornando-se dependentes
Paulo Tigre
Paulo Tigre
Tipos de Aprisionamento
Custos de Troca
Compromissos Contratuais Indenizações compensatórias
Compra de equipamentos Tendem a cair com o tempo
Treinamento em marca ou padrão específico
Tendem a subir com o tempo
Informação e bancos de dados Conversão de programas
Fornecedores especializados Novos fornecedores
Custos de busca Experimentação, testes
Programas de fidelidade Benefícios perdidos
Paulo Tigre
Paulo Tigre
Guerra de padrões
A primeira guerra de padrões se deu entre a corrente alternada (AC) defendida por Thomas Edson e a corrente contínua (DC), por Brown.
Edson comprou as patentes de AC em 1886. AC se tornou um padrão de fato por ser mais econômica em transmissão de longa distancia.
Evolução nos padrões de telefonia celular
Paulo Tigre
Prospecção tecnológica: questões críticas para o
inovador
Paulo Tigre
• Estimativa do crescimento anual das vendas e/ou parque instalado
Ritmo• Indústrias• Produtos e Processos
Setores e Segmentos
• Tamanho• Exposição ao comércio
exterior
Tipos de empresas
Paulo Tigre
Inovação
OfertaCapacitaçãoConhecimentoCapital de riscoGestãoTecnologiaP&D
DemandaQualidadeSegurançaCustomizaçãoConveniênciaEficiênciaDesignMeio ambiente
Ambiente institucionalIncentivos fiscaisEducaçãoRegulação
Infra-estruturaTransportesComunicaçõesInformaçõesRedes
Elementos para prospecção tecnológica
Paulo Tigre
Condicionantes da difusão do chip card
Paulo Tigre
Feedback positivo: benefícios da adoção cumulativa de
inovações Algumas inovações aumentam seu valor à medida que mais empresas os usam: quanto mais ela é adotada mais ela é utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é desenvolvida e melhorada.
Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas mudanças: retornos crescentes com uso.
Com maior adoção, tecnologias complementares são desenvolvidas para apoiá-la.
Feedback positivo
Paulo Tigre
0
100
50
Parti
cipaç
ão no
Mer
cado
(por
cent
o)
Tem po
Perdedor
Vencedor
Cam po de Batalha
Paulo Tigre
Paulo Bastos Tigre 47
Questões críticas na introdução de inovações:
1. Grau de novidade: inovações radicais e incrementais
2. Tipo e intensidade do esforço necessário: papel das parcerias, da propriedade intelectual, da flexibilidade organizacional, capacitação técnica, etc
3. Dificuldades enfrentadas: custos, riscos, recursos humanos, informações, etc
4. Modelos de negócios: adequação dos modelos existentes e necessidades de mudança.
5. Resultados: abertura de novos mercados, market share no mercado existente, rentabilidade, etc.
Paulo Tigre
Leituras complementares/ Referencias
• Abernathy, W.J., 1978. The Productivity Dilemma. The Johns Hopkins Press, Baltimore, MD.
• Arrow, K., 1962. The economic implications of learning by doing. The Review of Economic Studies 29 (3), 155–173.
• Arthur,W.B., 2007. The structure of invention. Research Policy 36 (2), 274–287.• Ashford, N.A., Ayers, C., Stone, R.F., 1985. Using regulation to change the market for
innovation. Harvard Environmental Law Review 9 (2), 419–466.• Dahlin, K.B., Behrens, D.M., 2005. When is an invention really radical? Defining and
measuring technological radicalness. Research Policy 34 (5), 717–737.• Dosi, G., 1982. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested
interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy 11 (3), 147–162.
• Dosi, G., 1988. Sources, procedures, and microeconomic effects of innovation. Journal of Economic Literature 26 (3), 1120–1171.
Paulo Tigre
• Freeman, C., 1994. The economics of technical change. Cambridge Journal of Economics 18 (5), 463–514.
• Freeman, C., Louçã, F., 2001. As Time Goes By: From the Industrial Revolutions to the Information Revolution. Oxford University Press, Oxford.
• Freeman, C., Perez, C., 1988. Structural crises of adjustment, business cycles, and investment behavior. In: Dosi, G., Freeman, C., Nelson, R., Silverberg, G., Soete, L. (Eds.), Technical Change and Economic Theory. Pinter, London.
• Freeman, C., Soete, L., 1997. The Economics of Industrial Innovation. The MIT Press, Cambridge, MA.
• Garcia, R., Calantone, R., 2002. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. Journal of Product Innovation Management 19 (2), 110–132.
• Griliches, Z., 1957. Hybrid corn: an exploration in the economics of technological change. Econometrica, Journal of the Econometric Society 25 (4), 501–522.
Paulo Tigre
• Hicks, J.R., 1932. The Theory of Wages. P. Smith, London.• Hirsch, R.F., 1999. Power Loss: The Origins of Deregulation and Restructuring in the
American Electric Utility System. The MIT Press, Cambridge, MA.• Jones, C.I., Williams, J.C., 1998. Measuring the social return to R&D. The Quarterly Journal
of Economics 113 (4), 1119–1135.• Klevorick, A.K., Levin, R.C., Nelson, R.R., Winter, S.G., 1995. On the sources and
significance of interindustry differences in technological opportunities. ResearchPolicy 24 (2), 185–205.• Kline, S., Rosenberg, N., 1986. An overview of innovation. In: Landau, R., Rosenberg, N.
(Eds.), The Positive Sum Strategy. Academy of Engineering Press,Washington. • Kouvaritakis, N., Soria, A., Isoard, S., 2000. Modelling energy technology dynamics:
methodology for adaptive expectations models with learning by doing and learning by searching. International Journal of Global Energy Issues 14 (14), 104–115.
• Laird, F.N., 2001. Solar Energy, Technology Policy, and Institutional Values. Cambridge University Press, New York.
• Levinthal, D.A., March, J.G., 1993. The myopia of learning. Strategic Management Journal 14 (Special Issue), 95–112.
Paulo Tigre
• Levitt, B., March, J.G., 1988. Organizational learning. Annual Review of Sociology 14, 319–340.
• Mowery, D., Rosenberg, N., 1979. The influence of market demand upon innovation: a critical review of some recent empirical studies. Research Policy 8 (2), 102–153.
• Mowery, D.C., 1983. Economic-theory and government technology policy. Policy Sciences 16 (1), 27–43.
• Mowery, D.C., Rosenberg, N., 1989. Technology and the Pursuit of Economic Growth. Cambridge University Press, Cambridge, UK.
• Mowery, D.C., Rosenberg, N., 1998. Paths of Innovation: Technological Change in 20th-Century America. Cambridge University Press, Cambridge.
• Nelson, R.R., 1988. Modelling the connections in the cross-section between technical progress and R&D intensity. The Rand Journal of Economics 19 (3), 478–485.
• Nelson, R.R., Winter, S.G., 1977. In search of useful theory of innovation. Research Policy 6 (1), 36–76.
Paulo Tigre
• Nemet, Gregory F.; Demand-pull, technology-push, and government-led incentives for non-incremental technical change. Research Policy 38 (2009) 700–709
• Nixon, R.M., January 1974. State of the union address.• Norberg-Bohm, V., 1999. Stimulating green technological innovation: an
analysis of alternative policy mechanisms. Policy Sciences 32 (1), 13–38.
• Norberg-Bohm, V., 2000. Creating incentives for environmentally enhancing technological change: lessons from 30 years of U.S. energy technology policy. Technological Forecasting and Social Change 65 (2), 125–148.
• Pavitt, K., 1984. Sectoral patterns of technical change—towards a taxonomy and a theory. Research Policy 13 (6), 343–373.
Paulo Tigre
• Requate, T., 2005. Dynamic incentives by environmental policy instruments—a survey. Ecological Economics 54 (2–3), 175–195.
• Rosenberg, N., 1969. Direction of technological change—inducement mechanisms and focusing devices. Economic Development and Cultural Change 18 (1), 1–24.
• Rosenberg, N., 1974. Science, invention and economic growth. Economic Journal 84 (333), 90–108.
• Rosenberg, N., 1990. Why do firms do basic research (with their own money)? Research Policy 19 (2), 165–174.
• Rosenberg, N., 1994. Exploring the Black Box: Technology, Economics, and History. Cambridge University Press, Cambridge.
• Rothwell, R., 2002. Towards the fifth-generation innovation process. In: Henry, J., Mayle, D. (Eds.), Managing Innovation and Chance. Sage, London, pp. 115–135.
• Scherer, F.M., 1982. Demand-pull and technological invention—Schmookler revisited. Journal of Industrial Economics 30 (3), 225–237.
• Schmookler, J., 1962. Economic sources of inventive activity. Journal of Economic History 22 (1), 1–20.
Paulo Tigre
• Schmookler, J., 1966. Invention and Economic Growth. Harvard University Press, Cambridge, MA.
• Schumpeter, J.A., 1947. Capitalism, Socialism, and Democracy, 2nd ed. Harper, New York, London.
• Simon, H.A., 1959. Theories of decision-making in economics and behavioral science. The American Economic Review 49 (3), 253–283.
• Solow, R., 1956. A contribution to the theory of economic growth. Quarterly Journal of Economics 70 (1), 65–94.
• Stokes, D.E., 1997. Pasteur’s Quadrant: Basic Science and Technological Innovation. Brookings Institution Press,Washington, D.C.
• Taylor, M., Thornton, D., Nemet, G., Colvin, M., June 2006. Government actions and innovation in environmental technology for power production: the cases of selective catalytic reduction and wind power in California. PIER-EA Report CEC-500–2006-053, California Energy Commission.
• Taylor, M.R., Rubin, E.S., Hounshell, D.A., 2005. Control of SO2 emissions from power plants: a case of induced technological innovation in the U.S. Technological Forecasting and Social Change 72 (6), 697–718.
• Usher, A.P., 1954. A History of Mechanical Inventions. Harvard University Press, Cambridge, MA.• USPTO, 5/11/06 2006. The U.S. patent and trademark office bibliographic database.Database,
USPTO.