Patologias Pediátricas Má-formações + impetigo
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Patologias
Pediátricas
Profª Renata Paulino
LÁBIO LEPORINO E FENDA PALATINA
Lábio Leporino e Fenda Palatina
• São malformações da face que ocorrem durante o período de desenvolvimento embrionário;
• Uma das deformidades congênitas mais comuns da cabeça e pescoço;
• Podem surgir separadamente ou em conjunto.
Lábio Leporino e Fenda Palatina
• Resulta do fracasso da fusão entre os processos maxilar e nasal mediano;
• Há uma falha do desenvolvimento do osso e das estruturas moles em um ou ambos os lados do palato e do maxilar superior.
Etiologia
• Exposição a teratógenos:
oÁlcool;
oAnticonvulsivantes
oFenitoína – antiepiléptico –
aumento de 10x a incidência;
oTabagismo – aumento de 2x a
incidência
Complicações
• Irregularidade da dentição;
Complicações
• Otite podendo levar à perda da audição:
Deficiência da musculatura do palato
ventilação da tuba auditiva ineficaz;
• Desnutrição por
dificuldade de
alimentação
Atraso no desenvolvimento
Uso de bicos especias
Alimentação adequada + desenvolvimento muscular
• Dificuldade de
pronunciar palavras,
sons nasais
Tratamento
• Reconstituição da fissura que geralmente envolve vários estágios;
• Os prognósticos dependem da extensão e da combinação das deformidades
Administrar alimentos líquidos,
fracionados, utilizando um bico maior e
mais mole ou um conta-gotas;
Estes lactentes deglutem quantidades
excessivas de ar
Resistir à tentação de retirar o bico
•Ruído que o lactente produz;•Medo de sufocamento
Fazer a criança eructar e colocar a criança em posição de proclive após a alimentação;
Pré-Operatório
Limpar cuidadosamente a linha de fissura após a
alimentação;
Observar qualquer sinal de
problemas respiratórios ou
gastrintestinais;
Evitar o contato da criança com
quem quer que seja que tenha uma
infecção.
• Pós-operatório:
Administrar alimentos líquidos, fracionados em
xícaras ou em colheradas;
Limpar cuidadosamente a linha de sutura;
Manter a criança em decúbito dorsal, lateralizada;
Aspirar a saliva e/ou muco quando presente;
ATRESIA DE ESÔFAGO
Atresia de Esôfago
• Malformação rara, resultado da falha na separação
entre o esôfago e a traquéia, devida a um septo;
• Pode ou não vir acompanhado de fístula
traqueoesofágica, apresentando-se das seguintes
formas:
Atresia de Esôfago
• Atresia sem fístula
• Atresia com fístula
• Atresia com fístula
proximal
• Atresia com fístula distal
• Atresia com fístula proximal e distal
Sinais e Sintomas
• Salivação espumosa em abundância na boca;
• Regurgitação com conteúdo deglutido;
• Caracterizam a fístula traqueoesofágica
(FTE):
Tosse;
Asfixia;
Dispnéia;
Cianose.
Tratamento
• A Atresia de Esôfago é uma emergência cirúrgica:
Prevenir danos da árvore brônquica;
Prevenção da pneumonia;
Descompressão gástrica ou do fundo de saco;
Correção cirúrgica da anomalia.
Tratamento
• Toracotomia com divisão e ligadura da FTE - Correção
cirúrgica primária;
• Nos lactentes prematuros:
• Preferível procedimento estagiado – medidas paliativas:
• Gastrostomia;
• Ligadura da FTE;
• Drenagem da bolsa esofágica;
• Havendo um alongamento do saco esofágico – anastomose
térmico-terminal;
• Esofagostomia – drenagem de saliva até ser possível a
anastomose.
Cuidados de Enfermagem
• Pré-Operatório:
Incubadora aquecida e umidificada;
Aspirar secreções da orofaringe, sempre que
necessário;
Lateralização ou elevar a cabeceira do leito (>30º);
Administrar antibiótico de acordo com a prescrição
médica – em caso de aspiração;
Administrar líquidos parenterais.
Cuidados de Enfermagem
• Pós-operatório:
Incubadora aquecida e umidificada;
Administrar alimentação pela
sonda de gastrostomia com seringa;
Trocar curativo diariamente da
gastrostomia e toracotomia;
Cuidados de Enfermagem
• Uso de chupeta – estímulo do reflexo de deglutição
• Começar a alimentação oral, quando houver trânsito
esofágico fácil:
Iniciar com água estéril e depois passar para a
fórmula;
• Manter a área da esofagostomia seca;
• Posição de Fowler;
DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG
Megacólon Congênito – Doença de Hirschsprung
Consiste na dilatação e hipertrofia do cólon
devido a ausência de células nervosas
ganglionares normais nas camadas submucosas
e muscular do cólon distal acarretando
ausência de peristaltismo
Sinais e Sintomas
• Constipação intestinal;
• Aumento progressivo do abdômen;
• Dores;
• Vômitos;
• Dificuldades respiratórias;
• Desnutrição;
• Ampola retal vazia
Sinais e Sintomas
• Vômitos Bilosos;
• Desenvolvimento deficiente;
• Diarréia explosiva, aquosa;
• Aparência enferma;
• Fezes em fita, fétidas;
• Peristalse visível;
Tratamento
• Alívio de urgências da impactação fecal com o uso de
enemas.
Tratamento Cirúrgico
• Colostomia;
• Anastomia térmico-terminal, removendo o segmento
afetado.
Cuidados de Enfermagem
• Pré-Operatório:
Administrar enemas repartidos;
Observar e registrar a frequência e as características das
evacuações;
Administrar alimentos pobres em resíduos;
Proporcionar recreação.
Cuidados de Enfermagem
• Pós-Operatório:
Observar sinais vitais;
Controlar a ingestão e eliminação de líquidos;
Observar características das fezes;
Cuidados com a pele ao redor da colostemia;
Manter a área anal limpa e seca;
Prevenir distensão abdominal;
Evitar excesso de alimentação;
Fazer a criança arrotar com frequência durante as refeições;
Colocar a criança em posição adequada.
IMPETIGO
Impetigo
Infecção causada por estreptococo beta-hemolótico do
grupo A ou por um estafilococo aureus hemolítico
coalgulase positivo
Impetigo
• Manifesta na pele e couro cabeludo;
• Tende a disseminar-se de uma região para outra na
pessoa afetada;
• Facilmente transferida para outras com contato
direto ou indireto;
Manifestações
• Inicialmente com uma vesícula
localizada superficialmente na
pele, podendo se tornar
purulenta;
• 3mm a 3cm;
• As vesículas rompem-se
facilmente – o exsudato tentede
a secar e formar uma crosta de
mel.
Manifestações
• A crosta cai, deixando uma área que permanece ligeiramente
avermelhada durante algum tempo.
• Patologia secundária – Glomerulonefrite (streptococos)
Tratamento
• Antibioticoterapia – penicilia – eritromicina;
• Tratamento tópico – remoção da crosta; lavar o locar
com solução anti-séptica;
• Uso de pomada com penicilina
Cuidados de Enfermagem
• Troca de curativo várias vezes ao dia;
• Uso de luvas nas mãos da criança;
• Higiene corporal rigorosa;
• Manter as unhas curtas;
• Raspar o couro cabeludo;
Fixando....
É uma emergência cirúgica.....
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Saliva excessiva
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Saliva excessiva Dispnéia e cianose
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Tratamento Cirúrgico em RN prematuro
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Tratamento Cirúrgico em RN prematuro
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
Toracotomia
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Tratamento Cirúrgico em RN prematuro
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
GastrostomiaToracotomia
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Tratamento Cirúrgico em RN prematuro
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
GastrostomiaToracotomia
Esofafostomia
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Tratamento Cirúrgico em RN prematuro
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
GastrostomiaToracotomia
Anastomose
Esofafostomia
É uma emergência cirúgica.....
Sinais e Sintomas
Tratamento Cirúrgico em RN prematuro
Saliva excessiva Dispnéia e cianose Regurgitação
GastrostomiaToracotomia
Anastomose
Esofafostomia
ATRESIA DE ESÔFAGO
Obrigada =D