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PATOLOGIA - FISSURAS
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8/19/2019 PATOLOGIA - FISSURAS
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FISSURAÇÃO EM ESTRUTURAS DECONCRETO
Disciplina:Patologia e Recuperação de dificaçõesProf ª Meng Everlânia Silva
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A norma NBR 9575 - Impermeabilização: Seleção e Projeto apresentaas seguintes definições:
MICROFISSURA: abertura ocasionada por ruptura de um material oucomponente, com abertura inferior a 0,05 mm .
FISSURA: abertura ocasionada por ruptura de um material oucomponente, com abertura inferior ou igual a 0,5 mm .
TRINCA: abertura ocasionada por ruptura de um material oucomponente com abertura superior a 0,5 mm e inferior a 1 mm.
OBS.: As aberturas mais pronunciadas, da ordem de 5 mm , classificam-secomo RACHADURAS.
INTRODUÇÃO
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Fissura de componente estrutural: seccionamento nasuperfície ou em toda seção transversal de umcomponente, com abertura capilar. Provocado por tensõesnormais ou tangenciais.
Podem ser classificadas como ativas (variação da aberturaem função de movimentações higrotérmicas ou outras) oupassivas (abertura constante).
INTRODUÇÃO
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Exemplos de trincas estáticas são as provenientes da
retração da argamassa de emboço. Uma vez que a retração
cessa, as trincas deixam de ocorrer.
INTRODUÇÃO
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Por outro lado, uma trinca dinâmica (“viva”) é aquela em que:
1. Há concentração de tensões;
2. A resistência do material é vencida;3. Ocorre um trinca;
4. Ocorre o alívio das tensões de origem;
5. As tensões se repetem de forma cíclica, podendo ou nãoagravar o problema.
INTRODUÇÃO
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As trincas dinâmicas são muito mais comuns e alguns exemplos são:1. trincas nos últimos pavimentos decorrentes da dilatação térmica
da laje de cobertura;
2. trincas entre esquadrias de madeira e o acabamento do emboço;
3. trincas em muros demasiadamente longos;
4. trincas em pisos contínuos.
As trincas “vivas” não podem ser corrigidas por simples calafetação(vedação) com material rígido, pois no retorno das tensões ele seránovamente fragilizado.
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
Fissurômetro: equipamento para medição e controle de atividade da abertura.
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Patologia característica das estruturas de concreto.
A caracterização da fissuração depende sempre da origem,
intensidade e magnitude do quadro de fissuração existente.
Fatores: retração plástica; assentamento plástico do concreto;
movimentação de formas e/ou do subleito; retração hidráulica.
FISSURAS E TRINCAS
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Retração plástica (quando a água de desloca para fora de umcorpo poroso não totalmente rígido, ocorre uma contração deste
corpo.
FISSURAS E TRINCAS
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Assentamento plástico do concreto (após o lançamento doconcreto, os sólidos da mistura começam a sedimentar, deslocando
água e o ar aprisionado.
FISSURAS E TRINCAS
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Movimentação de Formas e/ou do Subleito (os recalques dosubleito ou mau escoramento das fôrmas podem causar trincas no
concreto durante a fase plástica.
FISSURAS E TRINCAS
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Retração hidráulica (após a pega é devido à perda porevaporação de parte da água de amassamento para o ambiente, de
baixa umidade relativa. A retração após a pega manifesta-se muito
mais lentamente do que a retração plástica.
FISSURAS E TRINCAS
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MANIFESTAÇÕES DE FISSURAS OUTRINCAS E FATORES COMUNS
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Trinca horizontal próxima ao teto: pode ocorrer devido ao adensamento daargamassa de assentamento dos tijolos ou falha no encunhamento.
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Fissuras nas paredes em direções aleatórias: podem ser devidas à falta deaderência da pintura, retração da argamassa de revestimento, retração daalvenaria ou falta de aderência da argamassa ao substrato da parede.
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Trincas no piso: podem ser produzidas por vibrações de motores,excesso de peso sobre a laje ou fraqueza da laje. Se as trincasatravessarem a laje até a parte inferior, a gravidade é maior.
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Trincas no teto podem ser causadas pelo recalque da laje,falta de resistência da laje ou excesso de peso sobre a laje
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Fissuras diagonais: este é um sintoma de recalques. Um dos lados da
fundação cedeu mais que o outro.
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Trincas horizontais próximas do piso: podem ser causadas pelo recalque da
baldrame ou mesmo pela subida da umidade pelas paredes.
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Trinca vertical na parede: é causada, geralmente pela falta de amarração da paredecom algum elemento estrutural como pilar.
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Trincas inclinadas nos cantos das paredes: devido dilatação térmica.
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Ligado à perfeita identificação da causa (principalmente no quediz respeito à atividade da fissura).
Independente da atividade, o tratamento prevê uma barreiraao transporte de líquidos e gases até das armaduras.
No caso das fissuras ativas, é só o que se pode fazer, a menos
que seja eliminada a causa que as gerou, casos em quepassarão a ser passivas.
TRATAMENTO DAS FISSURAS
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Portanto, em fissuras ativas, cobre-se os bordos externosda mesma e, eventualmente, preenchendo-a com materialelástico e não resistente (resinas acrílicas ou
poliuretânicas).
Já nos casos passivos, há que se fechar a fissura, o que éconseguido pela injeção de um material aderente eresistente, normalmente resina epoxídica.
TRATAMENTO DAS FISSURAS
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No caso de microfissuras, é comum o tratamento comimpermeabilizante acrílico flexível para fachada. Aplicado em 2 a 3demãos, na forma de pintura, este produto acompanha amovimentação das microfissuras e evita a infiltração de água pela
fachada, podendo-se substituir o selador por tinta acrílica.
Já para fissuras em alvenarias, é sugerido o seguinte tratamento.Preencher a abertura da fissura com mástique acrílico.
Posteriormente, pode-se estruturar a área com a aplicação de umatela especial a base de fibras de vidro de mono mono-filamentocontínuo e posterior pintura flexível.
TRATAMENTO DAS FISSURAS
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Já para fissuras em alvenarias, é sugerido o seguinte tratamento. Preencher aabertura da fissura com mástique acrílico. Posteriormente, pode-seestruturar a área com a aplicação de uma tela especial a base de fibras devidro de mono mono-filamento contínuo e posterior pintura flexível.
TRATAMENTO DAS FISSURAS
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A TÉCNICA DE INJEÇÃO DE FISSURAS
Entende-se por injeção a técnica que garante o perfeitoenchimento do espaço formado entre as bordas de uma fenda.
As fissuras com abertura superior a 0,1 mm devem serinjetadas, procedimento que é sempre feito sob baixa pressão(< 0,1 MPa).
As superiores a 3,0 mm e não muito profundas, quando éadmissível o enchimento por gravidade.
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O processo deve observar os seguintes passos:1. abertura de furos ao longo do desenvolvimento da fissura, com
diâmetro da ordem dos 10 mm e não muito profundos (30 mm),obedecendo a espaçamento l que deve variar entre os 50 mm e os300 mm, em função da abertura da fissura (tanto maior quanto
mais aberta esta for), máximo de 1,5 vezes a profundidade dafissura;2. limpeza da fenda - ou do conjunto de fissuras - e dos furos, com ar
comprimido, por aplicação de jatos, seguida de aspiração;3. nos furos, são fixados tubinhos plásticos, de diâmetro um ponto
inferior ao da furação, com parede pouco espessa, através dosquais será injetado o produto. A fixação é feita através do próprioadesivo que selará o intervalo de fissura entre dois furosconsecutivos;
A TÉCNICA DE INJEÇÃO DE FISSURAS
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4. a selagem é feita pela aplicação de uma cola epoxídicabicomponente, em geral aplicada a espátula ou colher de pedreiro.Ao redor dos tubos plásticos, a concentração da cola deve serligeiramente maior, de forma a garantir a fixação deles.
5. antes de se iniciar a injeção, a eficiência do sistema deve ser
comprovada, o que pode ser feito pela aplicação de ar comprimido,testando então a intercomunicação entre os furos e a efetividadeda selagem. Se houver obstrução de um ou mais tubos, será indíciode que haverá necessidade de reduzir-se o espaçamento entre eles,inserindo-se outros a meio caminho;
6. testado o sistema e escolhido o material, a injeção pode entãoiniciar-se, tubo a tubo, sempre com pressão crescente, escolhendo-se normalmente como primeiros pontos aqueles situados emcotas mais baixas.
A TÉCNICA DE INJEÇÃO DE FISSURAS
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A TÉCNICA DE INJEÇÃO DE FISSURAS
Preparação da fenda para o procedimento de injeção
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A TÉCNICA DE SELAGEM DE FISSURAS
Técnica de vedação dos bordos das fendas ativas.Para aberturas inferiores a 10 mm o processo de aplicação é omesmo citado para preparação da injeção.Em abertura superior a 10 mm, dever-se-á proceder da forma
descrita a seguir:10 mm < ω < 30 mm - enchimento da fenda, sempre na mesma direção,com grout, podendo, em alguns casos, haver a adição de carga, procedendo-se a selagem convencional das bordas, com produto à base de epóxi;
ω > 30 mm - a selagem aqui já passa a ser encarada como se fosse a
vedação de uma junta de movimento e que prevê a inserção de um cordãoem poliestireno extrudado, ou de uma mangueira plástica, para apoio eisolamento do selante do fundo da fenda. Uma outra hipótese é acolocação de juntas de neoprene, que deverão aderir aos bordos da fenda,devidamente reforçados para o efeito.
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A TÉCNICA DE SELAGEM DE FISSURAS
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A TÉCNICA DE SELAGEM DE FISSURAS
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COSTURA DAS FISSURAS (GRAMPEAMENTO)
Para fissuras ativas e em que o desenvolvimento acontecesegundo linhas isoladas e por deficiências localizadas decapacidade resistente.
Os grampos devem ser dispostos de forma a nãointroduzirem esforços em linha, nem mesmo os de ancoragemno concreto (diferentemente inclinados em relação ao eixo
da fissura e ter comprimento variável).
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COSTURA DAS FISSURAS (GRAMPEAMENTO)
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COSTURA DAS FISSURAS (GRAMPEAMENTO)
As etapas de execução da técnica de costura de fissuras são:
1. sempre que possível, descarregamento da estrutura, pois oprocesso em questão não deixa de ser um reforço;
2. execução de berços na superfície do concreto;3. injeção da fenda com resinas epoxídicas ou cimentícias, fazendo a
selagem a um nível inferior ao do berço executado. Ogrampeamento deve ser, sempre e necessariamente, posterior àinjeção;
4. colocação dos grampos e complementação dos berços executadoscom o mesmo adesivo utilizado para a selagem;
5. as fendas devem ser costuradas nos dois lados da peça, se for ocaso de se estar lidando com peças tracionadas.
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FISSURAÇÃO EM ESTRUTURAS DECONCRETO
Disciplina:Patologia e Recuperação de dificaçõesProf ª Meng Everlânia Silva