Parques de ciências e tecnologia
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PARQUES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Ana Camões, Andreia Macedo, Joana Rodrigues, Sara Lima, 11ºB
Taguspark
Avepark
O que são ?
o Centro tecnológico que reúne, num mesmo lugar, diversas atividades
de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em áreas de alta tecnologia,
como institutos, centros de pesquisa, empresas e universidades, o que
facilita os contatos pessoais e institucionais entre esses meios, produzindo
uma economia de aglomeração ou de concentração espacial do
desenvolvimento tecnológico.
Importância destes parques na promoção
de novas localizações industriais
Facilita os contatos pessoais e institucionais entre esses meios, produzindo uma economia
de aglomeração ou de concentração espacial do desenvolvimento tecnológico.
O efeito desinergia facilita o desenvolvimento de inovações técnicas, novos processos e
novas ideias.
Os tecnopolos, geralmente, concentram grande quantidade de mão de obra altamente
qualificada, como pesquisadores e professores universitários, geralmente com pós-
graduação de alto nível (doutorado ou pós-doutorado), assim como mercado
consumidor
Vantagens do Taguspark
Localização:
o Boas acessibilidades, com uma ampla rede de transportes, trânsito fluido e a 20
minutos do centro de Lisboa;
o Inserido nos pontos de confluência dos Concelhos de Oeiras, Sintra e Cascais;
o Perto de equipamentos escolares e hospitalares; comércio tradicional e centros
comerciais e inserido numa zona de turismo de renome internacional com zonas
residenciais de alta qualidade e de um aeródromo com ligações internacionais;
o Facilidade de estacionamento;
Cluster
o Concentração de empresas que se comunicam por possuírem características
semelhantes e coabitarem no mesmo local. Elas colaboram entre si e, assim, se tornam
mais eficientes.
o No mundo existem diversos clusters industriais ligados a sectores como o automóvel
as tecnologias da informação, turismo, industria audiovisual, transporte, logística,
agricultura ou pesca entre outros.
o Exemplos de clusters são Silicon Valley, na área da Califórnia onde se concentram um
grande número de empresas de tecnologia (microeletrónica, tecnologias da informação
e biotecnologia) ou o Kista na Suécia.
Especialização industrial
o A interpretação do padrão da atividade económica em determinados países (regiões)
e indústrias, é frequentemente feita através da sobreposição da análise da
especialização desses países (regiões), com a análise da concentração das indústrias.
o A Comissão Europeia define a especialização industrial, como a extensão pela qual um
dado país concentra a sua atividade industrial num reduzido número de indústrias (ou
sectores) 3.
o Desta forma, e relativamente à região, ela terá uma estrutura produtiva “altamente
especializada”, se um reduzido número de indústrias (ou sectores) detiver uma larga
parcela da sua produção.
Vantagens
o O processo de especialização tem vantagens reconhecidas, mas também apresenta alguns
inconvenientes, com consequências, quer a nível nacional, quer regional.
o Ao potenciar o desenvolvimento de economias de escala e de externalidades de “know-how”, a
especialização pode ser a base para elevados níveis de rendimento e de produtividade, podendo
levar a um crescimento mais rápido por parte das regiões onde ela for mais elevada. Em regra, as
vantagens e desvantagens da especialização são agrupadas em 3 efeitos distintos: de eficiência, de
risco e dinâmico.
o Quando falamos da existência de uma especialização ao nível da empresa, é suposto ela ter
capacidade para explorar economias de escala e utilizar fatores produtivos especializados, tirando
proveito de um maior know-how, o que pode traduzir-se num aumento da sua eficiência (efeito de
eficiência).
Desvantagens
o Os riscos associados à especialização podem ser grandes, no caso de serem empresas
pouco diversificadas (efeito de risco), o que se tornará particularmente desvantajoso se
elas se encontrarem inseridas numa indústria que, uma vez ultrapassada a fase de
maturidade, já esteja em declínio.
o Apesar de ambos os efeitos terem aplicação quer a nível regional, quer nacional, há
que contar ainda com um terceiro efeito (efeito dinâmico). Quer regiões, quer países, se
forem especializados em indústrias de baixa remuneração salarial, e que, para além de
maduras, tenham reduzida capacidade para diferenciar o produto, não estarão aptos a
crescer de forma rápida.
o Pelo contrário, o facto de terem indústrias altamente especializadas, apenas poderá
contribuir para elevados níveis de produtividade, se essa especialização tiver lugar em
mercados dinâmicos, e se essas regiões, para além de possuírem recursos endógenos
específicos, puderem usufruir de economias de escala significativas.
o Só numa situação de existência de efeitos externos ou de fortes relações a montante e a
jusante que favoreçam a concentração por via da redução dos custos, é que a
concentração de indústrias numa dada região aumentará a sua competitividade.