PARÓQUIA SANTA BERTILA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO PARÓQUIA...
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PARÓQUIA SANTA BERTILA
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA IMPLANTAÇÃO DO
PROJETO PARÓQUIA MISSIONÁRIA
A MISSÃO DA IGREJA É EVANGELIZAR. A
IGREJA EXISTE PARA SER MISSIONÁRIA.
EVANGELIZAR É ANUNCIAR E PUBLICAR A
MENSAGEM DO EVANGELHO (CF. DECRETO
AD GENTES 2; 7).
ASSIM, EVANGELIZAR TEM TRÊS GRAUS:
• ANUNCIAR O EVANGELHO
• O EVANGELHO ANUNCIA JESUS CRISTO
• JESUS CRISTO ANUNCIA O REINO
“VÃO E FAÇAM COM QUE TODOS OS POVOS SE TORNEM MEUS
DISCÍPULOS, BATIZANDO-OS EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO
ESPÍRITO SANTO... EIS QUE ESTOU COM VOCÊS ...”
(MT 28,19-20).
“A IGREJA NECESSITA DE FORTE
COMOÇÃO, QUE A IMPEÇA DE SE
INSTALAR NA COMODIDADE, NO
ESTANCAMENTO E NA INDIFERENÇA, À
MARGEM DO SOFRIMENTO DOS POBRES
DO CONTINENTE” (DA 362).
“LANÇAI AS VOSSAS REDES PARA PESCAR!” LC 5,4!”
• ESTA ORDEM DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO A SÃO PEDRO, QUE DEPOIS DA PESCA MILAGROSA TRANSFORMOU-SE EM: “DORAVANTE SERÁS PESCADOR DE HOMENS” LC 5,10, FOI FIELMENTE OBSERVADA POR JOÃO PAULO II.
• EM 1983, NO HAITI, NA PRESENÇA DOS BISPOS DO CELAM, O PAPA JOÃO PAULO II APELA E CONVOCA TODO BATIZADO PARA UMA GRANDE PESCARIA, COMO AQUELA DE LC 5, A QUAL DENOMINOU NOVA EVANGELIZAÇÃO.
• AS CONCLUSÕES DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL DE SANTO DOMINGO DELINEARAM PONTO A PONTO TODOS OS ASPECTOS E CARACTERÍSTICAS DESTE APELO DO PAPA PARA UMA NOVA EVANGELIZAÇÃO.
ORIGEMORIGEM
• SD 24 – FALAR EM NOVA EVANGELIZAÇÃO É RECONHECER QUE EXISTIU UMA ANTIGA OU PRIMEIRA, CONTUDO NÃO SIGNIFICA QUE A ANTERIOR TENHA SIDO INVÁLIDA. NÃO SIGNIFICA UM NOVO EVANGELHO DIFERENTE DO PRIMEIRO, E TAMBÉM NÃO QUER DIZER RE-EVANGELIZAR.
• A NOVA EVANGELIZAÇÃO SURGE COMO RESPOSTA AOS PROBLEMAS APRESENTADOS PELA REALIDADE DE NOSSO CONTINENTE NO QUAL SE DÁ UM DIVÓRCIO ENTRE FÉ E VIDA. É UM CHAMADO A CONVERSÃO, UM NOVO PENTECOSTES.
JUSTIFICANDO
• NOVA NO SEU ARDOR: O MELHOR EVANGELIZADOR É O SANTO, AQUELE QUE, NO ESPÍRITO SANTO, CONFORMOU A SUA VIDA À DE JESUS CRISTO, O PRIMEIRO EVANGELIZADOR. POR ISSO TEM O MESMO ARDOR DE CRISTO (SD 28).
• NOVA EM SEUS MÉTODOS: METODOLOGIA ATUAL, EFICAZ, CRIATIVA, PEDAGÓGICA, SOB A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO (SD 29).
• NOVA EM SUA EXPRESSÃO: UMA LINGUAGEM PRÓXIMA DAS NOVAS REALIDADES CULTURAIS DE HOJE; INCULTURAÇÃO.
EXPLICAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II DE COMO DEVE SER A NOVA EVANGELIZAÇÃO
• DEPOIS DA IV CONFERÊNCIA GERAL, EM SANTO DOMINGO, MUITAS COISAS MUDARAM NA SOCIEDADE. A IGREJA QUE PARTICIPA DOS GOZOS E ESPERANÇAS, DAS PENAS E ALEGRIAS DE SEUS FILHOS, QUER CAMINHAR AO SEU LADO NESTE PERÍODO DE TANTOS DESAFIOS PARA INFUNDIR-LHES SEMPRE ESPERANÇA E CONSOLO.
• A V CONFERÊNCIA GERAL, EM APARECIDA, CELEBRA A CONTINUIDADE DAS ANTERIORES. COM O MESMO ESPÍRITO QUE AS ANIMOU, OS PASTORES QUEREM DAR AGORA UM NOVO IMPULSO À EVANGELIZAÇÃO, A FIM DE QUE ESTES POVOS CONTINUEM CRESCENDO E AMADURECENDO EM SUA FÉ, PARA SER LUZ DO MUNDO E TESTEMUNHAS DE JESUS CRISTO COM A PRÓPRIA VIDA.
Resultados
TRECHO DA CARTA DE S.S. BENTO XVI AO EPISCOPADO DA AMERICA LATINA E CARIBE
ENTRE OUTRAS,LI COM
PARTICULAR APREÇO,AS
PALAVRAS QUE EXORTAM A DAR
PRIORIDADE, À EUCARISTIA E A
SANTIFICAÇÃO DO DIA DO
SENHOR NOS PROGRAMAS
PASTORAIS (CF. Nº 251-252),
ASSIM COMO AS QUE EXPRESSAM
O DESEJO DE REFORÇAR A
FORMAÇÃO CRISTÃ DOS FIÉIS, EM
GERAL, E DOS AGENTES DE
PASTORAIS EM PARTICULAR.
OBJETIVO GERAL DA 49ª ASSEMBLÉIA GERAL
EVANGELIZAR A PARTIR DE
JESUS CRISTO E NA FORÇA
DO ESPÍRITO SANTO, COMO
IGREJA DISCÍPULA,
MISSIONÁRIA E PROFÉTICA,
ALIMENTADA PELA PALAVRA
DE DEUS E PELA EUCARISTIA,
À LUZ DA EVANGÉLICA OPÇÃO
PREFERENCIAL PELOS
POBRES, PARA QUE TODOS
TENHAM VIDA ( Cf. Jo. 10,10),
RUMO AO REINO DEFINITIVO
DIR.GERAIS DA AÇÃO EVANG.DA IGREJA NO BRASIL 2011-2015
PNE – PLANO NACIONAL DE EVANG. DA CNBB
XVII PLANO DE AÇÃO EVANGELIZAÇÃO DA ARQ. CTBA
50ª
CRIAÇÃO DO PROJETO PARÓQUIA MISSIONÁRIA
INFORMAÇÃO
2016 – TODA ARQUIDIOCESE MISSIONÁRIA
49ª
CRIAÇÃO DO COMIPA
• UM NOVO OLHARUM NOVO OLHARPARA UMA NOVA PARA UMA NOVA PRÁTICA.PRÁTICA.
• UMA ANÁLISE DE UMA ANÁLISE DE AMBIENTE DE NOSSA AMBIENTE DE NOSSA COMUNIDADE.COMUNIDADE.
• UM OLHAR PARA UM OLHAR PARA NOSSA REALIDADE.NOSSA REALIDADE.
PONTO DE PARTIDA NA PARÓQUIA
AS PARÓQUIAS SÃO CÉLULAS VIVAS DA IGREJA E O LUGAR
PRIVILEGIADO NO QUAL A MAIORIA DOS FIÉIS TEM UMA EXPERIÊNCIA
CONCRETA DE CRISTO E A COMUNHÃO ECLESIAL. SÃO CHAMADAS A
SER CASAS E ESCOLAS DE COMUNHÃO (170).
TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE PAROQUIAL SÃO
RESPONSÁVEIS PELA EVANGELIZAÇÃO DOS HOMENS E MULHERES
EM CADA AMBIENTE (171).
A RENOVAÇÃO DAS PARÓQUIAS NO INÍCIO DO TERCEIRO MILÊNIO
EXIGE A REFORMULAÇÃO DE SUAS ESTRUTURAS (172).
RENOVAÇÃO DAS PARÓQUIAS
• A PARTIR DA PARÓQUIA, É NECESSÁRIO ANUNCIAR O QUE JESUS CRISTO “FEZ E ENSINOU” (AT 1,1) ENQUANTO ESTEVE ENTRE NÓS (172).
• A PALAVRA ACOLHIDA É SALVÍFICA E REVELADORA DO MISTÉRIO DE DEUS E DE SUA VONTADE (172).
• TODA PARÓQUIA É CHAMADA A SER O ESPAÇO ONDE SE RECEBE E SE ACOLHE A PALAVRA (172).
• SUA PRÓPRIA RENOVAÇÃO EXIGE QUE SE DEIXE ILUMINAR DE NOVO E SEMPRE PELA PALAVRA VIVA E EFICAZ (172).
• E ASSIM SE TORNA FONTE DINÂMICA DO DISCIPULADO MISSIONÁRIO (172).
PARÓQUIAS DISCÍPULAS
• A V Conferência Geral é uma oportunidade para que todas as nossas paróquias se tornem missionárias (173).
• A renovação missionária das paróquias se impõe porque a realidade está exigindo de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões (173).
• É urgente a criação de novas estruturas pastorais (173).
• Os melhores esforços das paróquias neste início do terceiro milênio devem estar na convocação e na formação de leigos missionários (174).
Paróquias missionárias
• Se Jesus veio para que todos tenhamos vida em abundância, a paróquia
tem a maravilhosa ocasião de responder às grandes necessidades de
nossos povos (176).
• Para isso, tem que seguir o caminho de Jesus e chegar a ser a boa
samaritana como Ele (176).
• Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu
compromisso social nos diversos meios em que se move, com toda “a
imaginação da caridade” (176).
• Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa
gente vive (176).
Paróquias samaritanas
• A paróquia não nasceu missionária: consolidou-se como instituição religiosa a partir do século V.
• A paróquia não tinha como prioridade o anúncio do Evangelho.
• Ao longo dos séculos, a paróquia tornou-se lugar de prestação de serviços.
• Não há qualquer perspectiva de falar de “paróquia missionária” se pegarmos a paróquia como estrutura - instituição.
• Se imaginarmos a Igreja como mistério, corpo místico, povo de Deus, comunidade de pessoas que têm coração, então ...
É possível essa renovação?
• João Paulo II afirma na Redemptoris Missio
• “A ação evangelizadora da comunidade cristã, primeiramente no próprio território, e depois, mais além, como participação na missão univer-sal, é o sinal mais claro da maturidade da fé.
• Impõe-se uma conversão radical da mentalidade para nos tornarmos missionários - e isto vale tanto para os indivíduos como para as comunidades.
• O senhor chama-nos constantemente a sairmos de nós mesmos, a partilhar com os outros os bens que temos, começando pelo mais precioso, que é a fé” (RM 49).
Conversão radicalde mentalidade
• A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros: isso é, definitivamente, a missão (360).
• Precisamos motivações que permitam converter cada cristão em discípulo missionário (362).
• A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente (362).
• Trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos, com ousadia e confiança, à missão de toda a Igreja (363).
Uma renovação pela missão
• “A graça da renovação não pode crescer nas comunidades, a não ser que cada uma dilate o campo da sua caridade até aos confins da terra e tenha igual solicitude pelos que estão longe como pelos que estão perto” (AG 37).
• “Para não cairmos na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos formar-nos como discípulos missionários sem fronteiras ... (376).
• com coração universal, aberto a todas as culturas e a todas as verdades, cultivando nossa capacidade de contato humano e diálogo” (377).
Uma missão sem fronteiras
• Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé (365).
• exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (370).
• Queremos ser continuadores de sua missão, visto que essa é a razão de ser da Igreja e que define sua identidade mais profunda (373).
Essa missão é a razão da Igreja ...
• Se a missão é a razão da existência da Igreja, para compreender o que é missão é preciso compreender o que é Igreja.
• Quem é a comunidade cristã? Quem são os seguidores de Jesus? Qual é a proposta de vida deles?
• A Igreja cresce, não por proselitismo mas “por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo para si’ com a força do seu amor”. A Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34) (159).
... a Igreja é a razão da missão
“ A PRIMEIRA CONDIÇÃO PARA
MODIFICAR A REALIDADE
CONSISTE EM CONHECÊ-LA”.
Eduardo Galeano
Tipos de Igreja
Uma Igreja “do padre” pode ser missionária?
• O padre ocupa o lugar principal porque é ele que faz quase tudo sozinho. É ele que vai atrás de tudo do que as pessoas precisam.
• Faz tudo com grande cuidado, espírito missionário de serviço e generosidade.
• O povo está feliz. Se ele faltar ou se ele não encabeçar as coisas, na paróquia se faz pouco ou nada, porque a paróquia é do padre.
• Perguntamo-nos: o que acontece àqueles que não freqüentam a Igreja? Àqueles que não têm o padre como referência?
Se a Igreja for do padre ...
Uma Igreja que desperta ...
• Rompe o silêncio e começa a falar.
• O povos aprende a tomar parte ativa da vida da Igreja; quer tomar consciência de como a comunidade eclesial caminha.
• Nem sempre isso corresponde com um engajamento.
• Contudo, a paróquia aos poucos sai da toca do “pau mandado”, e o povo se torna protagonista, se “rebela”, expressa sua subjetividade, no desejo de ser ouvido e acolhido ...
• Se essa etapa não for bem trabalhada, pode-se regressar ao primeiro cartaz.
Uma Igreja desperta quando ...
Uma Igreja missionáriacomunhão de comunidades
• É formada de comunidades.
• A base das pequenas comunidade é a Palavra.
• As comunidades são unidas entre elas por um vínculo profundo de comunhão. Através do CPP são unidas à comunidade maior.
• Na celebração eucarística dominical os fieis da comunidade se reúnem como “corpo de Cristo”.
• Os cristãos são cientes de sua responsabilidade de anunciar o Evangelho também fora da comunidade eclesial. Por isso procuram influenciar a realidade econômica, política, social com espírito cristão.
Uma Igreja é missionária quando ...
É ACONSELHÁVEL SETORIZAR
AS PARÓQUIAS, PARA QUE
HAJA COMUNIDADES DE
FAMÍLIAS QUE VIVAM EM
COMUM SUA FÉ CRISTÃ, E
DEEM RESPOSTAS AOS
PROBLEMAS QUE
ENFRENTAM, TENDO À
FRENTE A ANIMAÇÃO E
COORDENAÇÃO DE EQUIPES
DE LEIGOS (CF. DAP 372; 403;
406; 413; 458; 505; 508; 513-518).
PARÓQUIA:
COMUNIDADE DAS
COMUNIDADES
• “A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela” (DA 201).
• “Requer-se que todos os leigos se sintam co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão” (DA 202).
• “Requer imaginação para encontrar resposta aos muitos e sempre mutáveis desafios que a realidade coloca, exigindo novos serviços e ministérios” (DA 202).
• “Requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia” (DA 203).
Exigências
• “A família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial”
(DA 204).
• “O Espírito, que faz tudo novo, atua inclusive dentro de situações irregulares” (DA 204).
• “Os leigos hão de ser parte ativa e criativa na elaboração e execução de projetos pastorais a favor da comunidade.
• Isso exige, da parte dos pastores, maior abertura de mentalidade para que entendam e acolham o ‘ser’ e o ‘fazer’ do leigo na Igreja” (DA 213).
Atenção aos leigos e às famílias
• Somente uma comunidade organizada desta forma pode ser verdadeiramente uma comunidade missionária.
• Não é só vivendo a fraternidade que a paróquia se torna missionária: é principalmente assumindo os desafios do mundo no qual ela vive, em sua dimensão contextual e universal.
• Ao mesmo tempo, a comunidade é missionária pela dinâmica em que vive e pela extensão de sua ação que é chamada a abraçar o mundo inteiro.
Conclusão
PROPOSTA
COMUNIDADES DE COMUNIDADES
PARÓQUIA MISSIONÁRIA
COMUNIDADES PARÓQUIA
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