PARE. ESCUTE OUÇA!...Em Setembro de 1989 (4 a 15) organizamos uma Escola de Verão intitulada...
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UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES
PARE. ESCUTE... OUÇA!
Um Projeto Pedagógico de Educação Sonora
ANEXOS
Ana Mafalda Quintas Ribeiro Roma Pereira
Trabalho de Projeto
Mestrado em Educação Artística
Trabalho de Projeto orientado pela Professora Doutora Maria Margarida Teixeira Barradas
Calado e pelo Prof. Doutor António de Sousa Dias de Macedo
2019
DECLARAÇÃO DE AUTORIA
Eu, Ana Mafalda Quintas Ribeiro Roma Pereira, declaro que o presente trabalho de
projeto de mestrado intitulado “Pare. Escute... Ouça! Um Projeto Pedagógico de
Educação Sonora”, é o resultado da minha investigação pessoal e independente. O
conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas na
bibliografia ou outras listagens de fontes documentais, tal como todas as citações diretas
ou indiretas têm devida indicação ao longo do trabalho segundo as normas académicas.
O Candidato
Lisboa, 31 de Outubro de 2019
Índice de Anexos
PARE. ESCUTE... OUÇA! ................................................................................................. 3
Um Projeto Pedagógico de Educação Sonora ..................................................................... 3
Índice de Anexos ................................................................................................................. 4
Anexos ................................................................................................................................ 6
Anexo 1 – Jorge Peixinho, Música e Novas Tecnologias ............................................... 7
Música e Novas Tecnologias? Um pouco de história e algumas reflexões
acompanhadas por certas vivências pessoais, Jorge Peixinho, 1988 ......................... 7
Anexo 2 – Manuela Encarnação, APEM ...................................................................... 14
Resumo de conversa com Manuela Encarnação sobre som e educação, APEM, 22 de
Março de 2017: ......................................................................................................... 14
Anexo 3 – Projeto MINERVA, Laura Prado ................................................................ 16
Comunicação via email com Laura Prado, Universidade do Minho, Janeiro /
Fevereiro de 2017: .................................................................................................... 16
Comunicação de Laura Prado, Carla Soares Barbosa, Paula Peixoto e Alexandra
Vale Aplicação das Novas Tecnologias no Ensino da Música, Polo da Universidade
do Minho do Projeto MINERVA, 1987 .................................................................... 23
Anexo 4 – Projeto MINERVA, Maria José Artiaga ..................................................... 28
Notas da conversa com Maria José Artiaga, FCSH/UNL, 30 de Janeiro de 2017: .. 28
Anexo 5 – François Choiselat, Soundpainting .............................................................. 30
Newsletter de divulgação de workshop de Soundpainting – François Choiselat, 16 de
Março de 2017 .......................................................................................................... 30
Soundpainting, video EKA Palace (excerto) ............................................................ 33
Anexo 6 – Simão Costa, Som Contigo .......................................................................... 34
Ficheiro áudio de conversa com Simão Costa, Som Contigo ................................... 34
Anexo 7 – Filipe Lopes, POLISphone .......................................................................... 35
Conversa via email e skype (áudio) com Filipe Lopes, POLISphone, Julho/Agosto de
2017 ........................................................................................................................... 35
Anexo 8 – Maile Colbert Costa, Binaural/Nodar .......................................................... 36
Conversa com Maile Colbert (áudio), Binaural/Nodar, Maio/Junho de 2018 ......... 36
Anexo 9 – Pare. Escute... Ouça! .................................................................................. 36
1. Ficheiros áudio de gravações sonoras efetuados pelos alunos da EB1 nº33
Escola Santo António em âmbito da oficina Pare. Escute... Ouça!; ........................ 36
2. Fotos da atividade na EB1 nº33 Escola Santo António em âmbito da oficina
Pare. Escute... Ouça!; ............................................................................................... 36
7
Anexo 1 – Jorge Peixinho, Música e Novas Tecnologias
Música e Novas Tecnologias? Um pouco de história e algumas reflexões
acompanhadas por certas vivências pessoais, Jorge Peixinho, 1988
14
Anexo 2 – Manuela Encarnação, APEM
Resumo de conversa com Manuela Encarnação sobre som e educação, APEM, 22 de
Março de 2017:
Manuela Encarnação é presidente da direção da Associação Portuguesa da Educação
Musical (APEM), e também do centro de formação da APEM desde 2009. A APEM é
filiada na International Society for Music Education (ISME), sendo a seção Portuguesa
desta instituição.
A APEM é uma associação de caráter cultural e profissional, sem fins
lucrativos e com estatuto de utilidade pública, que tem por objetivo o
desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação musical, quer como parte
integrante da formação humana e da vida social, quer como uma
componente essencial na formação musical especializada.1
A APEM dedica-se principalmente a estabelecer e coordenar relações entre diversos tipos
de instituições vocacionadas para a educação musical. Tem um trabalho muito importante
na divulgação de projetos educativos de educação musical, assim como na articulação e
coordenação entre diversos setores de atividade, com incidência na educação musical.
Os seus objetivos, elaborados no parágrafo 2 dos seus estatutos2, incluem a divulgação de
novos princípios e técnicas de educação musical, através da promoção de contactos a
nível internacional.
Fazem parte do Centro Kodaly internacional, alojando o Centro Kodaly Portugal na
APEM, e promovem ações de formação periódicas, abertas a sócios e não sócios da
associação.
1 http://www.apem.org.pt/index.php 2 http://www.apem.org.pt/associacao/historial/apem-estatutos.pdf
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Publicam uma newsletter mensal, e a Revista Portuguesa de Educação Musical. Esta é
uma publicação anual, para divulgação de artigos científicos no panorama da educação
musical, bem como outros artigos que possam ser considerados relevantes e de interesse
para músicos, professores, educadores e investigadores nesta área.
Dinamizam também o projeto Cantar Mais, um projeto que assenta na disponibilização
online3 de um reportório diversificado de canções, com arranjos e orquestrações originais
apoiadas por recursos pedagógicos multimédia e tutoriais de formação, permitindo um
trabalho consistente sobre as práticas artísticas musicais ligadas à canção e ao cantar.
Em relação a projetos educativos que trabalhem a relação entre o som e a música,
utilizando, ou não novas tecnologias, Manuela Encarnação referiu que a educação
musical, em Portugal, tanto no ensino obrigatório, como vocacional não trabalha de todo
este tema, com eventualmente algumas exceções feitas a professores que o façam a título
individual e de forma não sistemática.
Lançou duas pistas de atuação nesta área: InSono – Sonoscopia (Henrique Fernandes,
Porto) e os Serviços Educativos da Orquestra de Matosinhos (Filipe Lopes, Porto),
curiosamente, ambas no Porto.
3 https://www.cantarmais.pt/pt?r1=pt&r2=
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Anexo 3 – Projeto MINERVA, Laura Prado
Comunicação via email com Laura Prado, Universidade do Minho, Janeiro /
Fevereiro de 2017:
15 de Janeiro de 2017
O Projeto MINERVA surgiu na primeira metade dos anos oitenta (1985) e
terminou em 1994. Foi um projeto do Ministério da Educação, integrado
em algumas universidades do país, com o objetivo de introduzir as TIC nas
escolas do ensino básico e secundário. Para esse propósito investiu-se na
formação de professores e formadores na exploração e desenvolvimento de
materiais (incluindo documentação e software educativo), investigação,
apoio direto ao trabalho dos professores nas escolas, e na criação de
condições logísticas para a instalação e utilização destes meios
(nomeadamente através da criação de Centros de Apoio Local e Centros
Escolares Minerva), com o objetivo último e amplo de renovar o sistema
educativo.
O Polo da Universidade do Minho assumiu desde o seu início interesse
pelas problemáticas educativas, privilegiando a formação de recursos
humanos e o desenvolvimento de projetos nas escolas. Foi neste contexto
que a aplicação das novas tecnologias no ensino da música se desenvolveu.
Para mim, tudo começou em Fevereiro de 86, num curso inserido no plano
de sensibilização/formação de professores intitulado “Computadores na
Educação Musical”, orientado por um professor de Ed. Musical destacado
no projeto MINERVA: Leonel Valbom. No final desse ano letivo fui
convidada a trabalhar no projeto MINERVA, em regime de destacamento
passando a trabalhar e investigar a problemática da introdução das novas
tecnologias na Ed. Musical nas vertentes: autoformação, formação inicial
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de novos professores, divulgação das novas tecnologias na área da Música
e apoio às escolas envolvidas no projeto.
No âmbito da formação, e com vista a uma sensibilização também
descentralizada, foram orientadas pelos elementos destacados no polo do
Minho várias workshops na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa
(Dezembro 1987, Maio e Junho 1988).
Em termos de sensibilização/divulgação, várias comunicações foram
apresentadas em encontros, seminários e congressos nacionais e
internacionais.
Em Novembro de 1988, organizamos em Braga o “Seminário Internacional
As Novas Tecnologias e o Ensino da Música” onde áreas de pesquisa
musical tais como: pedagogia, composição, síntese e teoria foram temas de
debate. Em Setembro de 1989 (4 a 15) organizamos uma Escola de Verão
intitulada “Novas Tecnologias na Música” com a finalidade de aprofundar
o estudo da problemática das N.T’s na Música com o objetivo de alargar a
introdução das N.T’s na Música em geral e não só no domínio da Ed.
Musical.
Foram ainda elaborados vários artigos sobre Hardware e Software com
características musicais bem como sobre as implicações da introdução das
Novas Tecnologias no Ensino.
Para o estudo da problemática da introdução das N.T’s na sala de aula de
Educação Musical, foi elaborado um projeto intitulado “Aplicação das
Novas Tecnologias no Ensino da Música” para a análise prática das
vantagens e desvantagens da utilização destas, funcionando nas escolas da
região.
Paralelamente a estas ações desenvolveram-se no Centro de Apoio
trabalhos de investigação em hardware e software com características
musicais e estabeleceram-se contactos internacionais na área da
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programação (Universidade de Tucson), do trabalho com crianças
deficientes (Universidade de York) e na aplicação das N.T’s na Educação
Musical (Universidade de Reading).
Os computadores com que trabalhávamos eram o CX5MII/128 da
YAMAHA. Depois da formação inicial eram colocados na sala de aula dos
professores interessados passando a ser acompanhados por mim. A
observação/avaliação das atividades em contexto de sala de aula levantou
uma série de questões que após análise e debate com os professores
envolvidos concluíram que:
- A utilização do computador essencialmente para libertar o professor
numa sala de aula, embora vantajoso, era muito pouco sendo até possível
fazê-lo com outro equipamento.
- A exploração das principais vantagens do computador – a sua riqueza
tímbrica, o facto de permitir ouvir separadamente as várias partes de uma
obra ou destacar na mesma qualquer pormenor mais relevante de uma
forma extremamente rápida – de entre outras, não estava a ser feita da
melhor maneira.
- Tinha-se caído num certo exagero, provocado pelo entusiasmo de ter na
sala um equipamento com tantas possibilidades, utilizando-o
indiscriminadamente sem se avaliar as desvantagens de tal opção.
Esta problemática conduziu a uma nova etapa, um novo projeto, em que o
estudo de alguns aspetos inerentes ao desenvolvimento curricular e a
didática da disciplina de Educação Musical passaram a ser um fator
prioritário juntamente com o estudo das vantagens e desvantagens da
aplicação das N.T’s numa nova perspetiva de ensino.
Reuni um grupo de professoras que estavam envolvidas no projeto (Carla
Soares Barbosa, Paula Peixoto e Alexandra Vale) e criamos um novo
projeto. Para nos apoiar recorremos à opinião de pessoas que pela sua
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atividade específica nos pudessem ajudar numa correta equação dos
problemas e na sua resolução. O prof. Cândido Lima, as profª Graça Mota,
Mª José Artiaga e Cristina Brito da Cruz levantaram questões fundamentais
no que à disciplina de Ed. Musical diz respeito.
No que se refere às N.T’s fomos experimentando e refletindo e o
computador foi utilizado como fonte emissora, exploração tímbrica (tanto
pelo professor como pelos alunos) e como objeto de simulação. Passamos a
utilizar um gravador multipista (MT2X da YAMAHA) como suporte sonoro
e o Video como suporte audiovisual.
A ideia era apresentar os resultados obtidos através de mini-seminários
abertos a professores de música e a elaboração de um package com
planificação de aulas, disquetes de apoio, filmagens vídeo, discografia e
bibliografia auxiliar.
Estive equiparada a bolseira dois anos (1989/91) a trabalhar com duas
turmas piloto na Escola Básica 2/3 de Maximinos em Braga para elaborar
um Projeto de Experiência Pedagógica que enviei para o Ministério da
Educação no final desse período. Não recebi qualquer retorno por parte
das entidades responsáveis e, como no programa de Ed. Musical quase
nada mudou desde então os envolvidos foram retomando as suas vidas e a
experiência ficou por aí… Julgo/acredito que serviu, no mínimo, para
mudar certas mentalidades sobre os objetivos da disciplina de Ed. Musical
no ensino básico.
Pessoalmente continuo a utilizar o computador, o gravador, o vídeo, o
quadro interativo e tudo o que me parece enriquecer as minhas aulas
sempre que julgo adequado. Felizmente a disciplina de Ed. Musical não é
das mais “espiadas” pelo Ministério o que permite uma gestão curricular
mais ampla que outras matérias em que a “paranoia” dos
números/resultados impera…
20
Espero ter esclarecido as suas dúvidas, se pretender qualquer
esclarecimento adicional terei o maior prazer em responder-lhe.
Até breve,
Laura Prado
26 de Janeiro de 2017
1. Chegou a existir alguma proposta de programa curricular especificamente elaborado
em volta das novas tecnologias no ensino da música? Se sim, está disponível para
consulta?
No fim da minha equiparação a bolseira enviei para o ministério a proposta
de programa curricular para o segundo ciclo do ensino básico que me tinha
proposto a fazer. Essa proposta incluía a utilização das novas tecnologias e
uma reestruturação do próprio programa da disciplina. Não obtive
qualquer resposta por parte do ministério tal como já tinha acontecido no
final do primeiro ano de equiparação quando tinha enviado o relatório do
que tinha andado a fazer... Junto com a proposta enviei o package com todo
o material recolhido durante a minha experiência com as turmas
experimentais da EB 2/3 de Maximinos. Nada disto está disponível para
consulta porque já não tenho esse material. Houve um acidente no prédio
onde resido e ficou tudo inundado, sem remédio. Mesmo cópias de
disquetes confesso que com o passar do tempo fui-me desfazendo delas, já
nem há onde as ler... Talvez tenha cópias num Macintosh Classic que
conservo por razões afetivas mas que, descobri há pouco, nem consigo
ligar...
21
2. O projeto Minerva foi aplicado a que níveis de ensino? Só ao ensino básico?
O MINERVA foi aplicado essencialmente ao ensino básico, mais
concretamente ao 2º ciclo, embora se tenha tentado alargar ao vocacional
da música na Escola de Música Calouste Gulbenkian. Não tenho
conhecimento de que tenha dado qualquer resultado. Começou já no final
do projeto e ficaram sem qualquer apoio...
3. As Soundscapes de R. Murray Schafer, ou a sensibilização à escuta no geral, foram de
alguma forma integradas/abordadas no programa?
Todas as questões levantadas por Schafer na "Limpeza de ouvidos", "Nova
paisagem sonora", "O compositor na aula" e "Creative Music Education"
relativas à audição/perceção e assimilação dos sons e da música foram
integradas no programa na medida do possível. Grande parte do programa
de quinto ano girava à volta da perceção e exploração sonora instrumental
e vocal, aprender a ouvir... Era aí que as novas tecnologias estavam em
vantagem...
Mas outros autores contribuíram para a elaboração do programa como
Ruth Harris e Elizabeth Hawksley ("Composing in classroom") ou John
Paynter ("New Technology in Music Education" e "Sound and Structure")
entre outros.
4. Existem descrições de projetos nesta área das TIC, na Educação musical?
Foram apresentadas comunicações no seminário de que lhe falei
organizado pelo MINERVA cá em Braga. Não sei se será possível consultar
a compilação que foi feita após o seminário... Não faço ideia onde isso
poderá estar mas posso tentar averiguar e dizer-lhe qualquer coisa se
estiver interessada. Tenho uma cópia da minha comunicação e mais nada.
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5. Os workshops que refere na FCG em 1987, foram apenas dirigidos a professores? Esse
package que refere, com planificação de aulas, disquetes de apoio, filmagens vídeo,
discografia e bibliografia auxiliar está disponível para consulta?
Por último as workshops da FCG não se dirigiram unicamente a
professores de Ed. Musical mas também a compositores e professores de
música em geral. O público presente foi bastante eclético e tinham
interesses muito diversificados. Estavam muito curiosos para perceber as
várias potencialidades das tecnologias apresentadas...
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Comunicação de Laura Prado, Carla Soares Barbosa, Paula Peixoto e Alexandra
Vale Aplicação das Novas Tecnologias no Ensino da Música, Polo da Universidade do
Minho do Projeto MINERVA, 1987
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Anexo 4 – Projeto MINERVA, Maria José Artiaga
Notas da conversa com Maria José Artiaga, FCSH/UNL, 30 de Janeiro de 2017:
Projeto MINERVA:
ferramentas tecnológicas, edição de música, MIDI
2º ciclo do ensino básico, maioritariamente
Dezembro de 1987, 1º workshop no ACARTE da FCG, dirigido
maioritariamente a professores de educação musical de todos os níveis de
ensino. A temática deste workshop era: computadores na edição musical,
As novas tecnologias no ensino da música, softwares dedicados e sistemas
MIDI.
Junho de 1988, 2º workshop no ACARTE da FCG, temática: As novas
tecnologias no ensino da música
Julho de 1988, 3º workshop no ACARTE da FCG, temática:
Microcomputadores e escrita musical
Outubro (?) de 1988, 4º workshop no ACARTE da FCG, temática: Sistemas
MIDI
Não houve acompanhamento na implementação deste programa, terá sido
implementado pontualmente apenas por iniciativa individual de professores
de educação musical, e muito restringido por questões materiais e
económicas, de acesso a ferramentas tecnológicas.
ESEducação: programas de formação de professores
Universidade do Minho, fez um curso de formação contínua, o seminário
“Aplicação da NTs à didática da educação musical”, organizado em Braga
pelo Polo MINERVA, destinado a profs de música do ensino básico e
29
coordenado por Colin Wells e Patrick Meaney da Universidade de Reading,
UK, de 4 a 8 de Setembro de 1989.
Sugestões de contacto:
• Mário Relvas, da ESE Lx, tese em NTs na música, orienta
workshops em NTs. [email protected]
• Abel Arez, ESE Lx, aluno de Mário relvas, NTs, [email protected]
• Ass. Portuguesa de Educação Musical, APEM
• Ministério de Educação, programas e currículos
Conclusão: O projeto dava orientações gerais, que cada professor seguia,
ou não, na sua sala de aula
A falta de meios é difícil de contornar na implementação das NTs na sala de
aula
30
Anexo 5 – François Choiselat, Soundpainting
Newsletter de divulgação de workshop de Soundpainting – François Choiselat, 16 de
Março de 2017
33
Soundpainting, video EKA Palace (excerto)
Disponível em: https://drive.google.com/open?id=1CpRt_mpp1weGrUwWW2N20IKcaIP9dFnl
Soundpainting, ficheiros áudio de ensaios de performance, EKA Palace
Disponíveis em: https://drive.google.com/open?id=1CpRt_mpp1weGrUwWW2N20IKcaIP9dFnl
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Anexo 6 – Simão Costa, Som Contigo
Ficheiro áudio de conversa com Simão Costa, Som Contigo
Disponível em: https://drive.google.com/open?id=1CpRt_mpp1weGrUwWW2N20IKcaIP9dFnl
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Anexo 7 – Filipe Lopes, POLISphone
Conversa via email e skype (áudio) com Filipe Lopes, POLISphone, Julho/Agosto de
2017
Pergunta: O que o motivou a lançar o projeto POLISphone?
Filipe Lopes: Quando decidi criar o POLISphone, em 2009, estava a trabalhar na Casa da
Música. Orientava uma série de workshops na Digitópia em que frequentemente
recorríamos a sons da paisagem sonora, contudo, eu e as pessoas que orientavam os
workshops sentíamos falta de um software dedicado à composição e performance com
sons da paisagem sonora. Normalmente usávamos softwares como o Garage Band ou
outro semelhante mas esse tipo de softwares prestam-se mais a outro tipo de
trabalho/música. Assim, o Paulo Rodrigues, na altura orientador do serviço educativo da
Casa da Música, desafiou-me a criar um software dedicado à paisagem sonora. Desse
desafio nasceu o Portophone! O Portophone é a primeira versão do POLISphone. De
facto, quando se abre o POLISphone atual, a primeira imagem e os sons que vêm por
defeito correspondem ao que era o Portophone. O POLISphone é então uma versão
refinada do Portophone, permitindo trocar a imagem que vem por defeito, os sons, a
disposição dos sons, guardar projetos de POLISphones no computador, entre outras
possibilidades que fui incluindo ao longo destes anos.
Pergunta: Em que consiste a Digitópia?
Plataforma digital 2007/2012
Ficheiro áudio da conversa via skype com Filipe Lopes
Disponível em: https://drive.google.com/open?id=1CpRt_mpp1weGrUwWW2N20IKcaIP9dFnl
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Anexo 8 – Maile Colbert Costa, Binaural/Nodar
Conversa com Maile Colbert (áudio), Binaural/Nodar, Maio/Junho de 2018
Disponível em: https://drive.google.com/open?id=1CpRt_mpp1weGrUwWW2N20IKcaIP9dFnl
Anexo 9 – Pare. Escute... Ouça!
1. Ficheiros áudio de gravações sonoras efetuados pelos alunos da EB1 nº33 Escola
Santo António em âmbito da oficina Pare. Escute... Ouça!;
2. Fotos da atividade na EB1 nº33 Escola Santo António em âmbito da oficina Pare.
Escute... Ouça!;
3. Ficheiros áudio de gravações sonoras efetuados pelos participantes na oficina
Pare. Escute... Ouça! no Festival Lisboa Soa;
4. Fotos da atividade Pare. Escute... Ouça! no Festival Lisboa Soa;
Disponíveis em: https://drive.google.com/open?id=1CpRt_mpp1weGrUwWW2N20IKcaIP9dFnl