Para prova Claudia Bovo
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Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Prova Medieval I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
“Categorias da Cultura Medieval”, de Aron Gurevitch,
rotulado como “clássico” da historiografia medieval, um dos
estudos importantes que mais contribuíram para
perspectivar de um modo diferente e, porque não dizer,
revolucionário, a Idade Média*.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro
Lopes A.
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
Observação importante, Pedro
Lopes A. “Um dos estudos
importantes que mais contribuíram
para perspectivar de um modo
diferente a “Idade Média”. Fonte: Relatório
crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch,
por Pedro Lopes A.
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
Porque, o livro “As Categorias da Cultura
Medieval” é importante?
Porquê é um estudo que contribuiu MUITO
para SE TER uma nova perspectiva,
apontando para um olhar, historiográfico, da
Idade Média diferenciado.
GUREVITCH, Aron I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
AS CATEGORIAS DA CULTURA
MEDIEVAL : CITAÇÃO DO AUTOR
TEXTO 1: PARA PROVA
Gurevitch afirma: (...)
“(...) Desde o inicio uma apreciação crítica e pejorativa: ela conserva
ainda hoje essa conotação”.
“Não qualificamos nós, em certas ocasiões, de medievais certos
estados de atraso mental de incultura ou de ilegalidade?”.
Fonte: R GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 .
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Movimento Iluministaá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
RECORTE CONTEXTUALá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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Movimento Iluministaá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
Renascimento
Renovatio
Reformare
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
• O estudo da História sempre Busca daIdentidade Contemporânea. Correnteshistoriográficas determinam a quem estãocomprometidos os autores.
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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O que é o Iluminismo?Emanuel KantSALA DE AULA
• Segundo ele o Períodoiluminista, não é fruto de umae exclusiva potencia lógica, masé também fruto de escolhaslógicas desprovidas desensação, desejo, vontade, maso movimento iluminista deuma maneira geralDesqualificou a Idade Média.
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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• Na visão medieval só existe liberdade e igualdade dentro
de uma perspectiva de obediência e hierarquia. Até o
século XIX a história foi instrumento ideológico.
Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
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• O surgimento de uma consciência da produção histórica
construtiva e merecedora de uma nova investigação
desprovida da justificação de seus atos, provoca a revisão de
toda história, onde de fato, institui-se uma definição da
compreensão da periodização tradicional da história, que
propôs a idéia do conhecimento da idade média, como a idade
das trevas e nascimento das nações e do ocidente.
Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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• O século XIX é o momento da construçãocientífica da história. É onde a epistemologiada história se diferencia do vivido e daexperiência do passado.
Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH
SALA DE AULA
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Critérios, Fontes Oficiais, na Busca da Verdade Neutra
Posição Generalista Estruturalista
Generalizada História Universal
Idade Média influenciada pelo século XIX
Origem Idade Média do Estado bélico Centralizado e Organizado
Critérios, Fontes Oficiais na Busca da Verdade Neutra
Posição da Singularidade Menos Estruturalista
Não se Universaliza a História Regionalização História Nacional
Idade Média influenciada pelo século XIX
Origem Idade Média definida pela identidade Nacional
Construção Científica da Históriaá Parte do Texto do GUREVITCH
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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
DE VOLTA AO TEXTO
GUREVITCH
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
“Gurevitch oferece-nos uma radiografia detalhada e transversal do
patrimônio mental coletivo da Europa medieval, num vaivém
constante entre as teses mais abstratas e as manifestações
particulares que as corroboram, processo que possibilita estabelecer
relações entre as idéias e os fatos, donde resulta um quadro
complexo e holístico das categorias mentais da Idade Média, (...).
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
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a Introdução começa por denunciar os preconceitos
falaciosos gerados em redor da Idade Média, colocando
em destaque a conotação pejorativa atribuída à
expressão «medium aevum» (idade do meio, ponto
intermédio entre dois períodos de superior esplendor).
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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É interessante que Gurevitch identifique na necessidade de ascensão
de uma nova classe social – a burguesia –, a gênese do amplo
movimento de mitificação da Idade Média, processo de degradação
e rebaixamento ideológico que visava justificar a primazia que a
burguesia disputava então com a nobreza, através da
desvalorização da feudalidade (são-nos fornecidos como referência
cronológica para esta fase os séculos XVII e XVIII3).
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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Contra uma visão parcial e tendenciosa, somos convidados a assumir uma
leitura dos fatos mais científica do que emotiva, processo que abre a
possibilidade de compreensão, no plano intelectual, do sistema de
valores medieval. Para isso, Gurevitch demarca-se de uma abordagem
dogmática deste período, refutando a priori a tese da «selvajaria» e do
«atraso mental» da Idade Média, propondo antes uma análise baseada
em “critérios que lhe convêm, estudá-lo [o passado] de forma imanente,
procurar descobrir a sua estrutura interna própria, evitando impor-lhe os
nossos juízos de valor modernos”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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Aliando a prática à teoria, Gurevitch revisita então certo número de
conceitos operacionais cuja interpretação moderna adulteraria a
reflexão a que nos propomos acerca da IDADE MÉDIA.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
PRÁTICA TEORIA
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Torna-se absolutamente necessário expor o sistema de
intenções que Gurevitch investe na expressão
«CULTURA MEDIEVAL», para assim chegar à
compreensão do caráter congregador e universal que
define a cultura da Idade Média. Justificando o título e o
âmbito da obra, Gurevitch afirma:
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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Gurevitch afirma:
“quando aplicada à Idade Média, a própria noção de
cultura deve, evidentemente, interpretar-se de forma
consideravelmente mais larga do que aquilo que é
tradicional fazer-se quando se estuda a cultura dos
tempos modernos. A cultura medieval não abrange
apenas categorias estéticas e filosóficas (...)”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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Gurevitch afirma:
(...) que existe, na base da atividade criadora prática dos
homens, uma certa unidade, sem a qual nenhum desses
domínios particulares pode ser totalmente
compreensível”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991
(tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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Gurevitch afirma:
(...) Semelhante concepção de cultura, englobando todo o cosmos num
mesmo projeto centrado na figura de Deus, determina um pensamento
holístico, onde as partes não são senão projeção do todo, que transcende e
supera a totalidade daquelas (embora se manifeste na descodificação de
todas as categorias culturais em análise, esta mundividência torna-se mais
explícita quando o autor versa o tópico do microcosmos/macrocosmos): o
particular enquanto símbolo do todo sublime, “o eterno no temporário (...)
Na mais ínfima partícula estava contido o todo; o microcosmos era, por
assim dizer, a réplica do macrocosmos”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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“Chegamos assim à evidência de uma «visão do
mundo» construída a partir de um «modelo de
mundo», com raízes no INCONSCIENTE DA
SOCIEDADE MEDIEVAL. ”
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A.
Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA
PROVA
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“A tendência unificadora da cultura medieval serve-se do simbolismo
como forma de submeter todos os dados do quotidiano a um fim
supremo e transcendental – a ascese do homem no sentido do
conhecimento de Deus e da salvação da alma”.
Gurevitch afirma: (...)
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch,
por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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Gurevitch afirma:
“O simbolismo impregna a vida medieval a todos os níveis - da subtil
exegese teológica e dos ritos de armação dos cavaleiros ao terrível
auto do anátema, a fé nos milagres e nas bandeiras, à cumplicidade
mágica entre a coisa e o seu proprietário, à concepção da
sociedade humana como uma comunidade de vivos e de mortos, à
ausência de distância perceptível entre o homem e a natureza(...), à
materialização das essências espirituais (...), etc.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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“Uma outra coordenada da maior importância que nos é
aqui introduzida liga-se com o caráter compósito daquilo
que designamos por Idade Média. Com efeito, Gurevitch
não concebe tanto este nível civilizacional enquanto um
todo homogêneo, mas como o resultado da
CONFLUÊNCIA DE DIFERENTES CULTURAS”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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“Assim, identifica no padrão cultural da Idade Média
características provenientes dos povos bárbaros
(sobretudo do norte e centro da Europa, escandinavos e
germânicos, respectivamente), das civilizações grega e
latina, às quais se junta o elemento integrador: A
MATRIZ CRISTÔ.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA
PROVA
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“Assim, Importa notar que o destaque dado às culturas nórdicas,
germânicas e bárbaras, em detrimento da componente mediterrânica
greco-latina, assumido pelo autor no prólogo, serve o propósito mais
amplo de destacar aspectos culturológicos que se manifestaram
sobretudo no domínio popular, com especial incidência para os
camponeses que constituíam o imenso “terceiro Estado”, e que, pelas
suas rotinas agrícolas e de pastoreio, se encontravam numa
plataforma de costumes idêntica à que haviam ocupado os povos
bárbaros”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA
PROVA
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“Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de
Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos:
Um primeiro, onde abordará tópicos específicos do quadro de valores e
concepções da Europa arcaica pré-cristã (recordemos com Gurevitch que
“durante a Antiguidade, a maior parte dos povos da Europa eram ainda
bárbaros), fundamentado sobretudo em documentos relativos à cultura
escandinava da Alta Idade Média,
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA
PROVA
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
“Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de
Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos:
Um segundo momento, destinado a perspectivar as formas de experiência e
da consciência tal como se viriam a manifestar na Idade Média cristã”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
“Por último, será útil fazer notar que logo desde a
introdução o autor não se exime de contemplar na sua
análise os aspectos “de classe”: reconhece a pluralidade
de formas que adquire a visão do mundo nos diferentes
setores do leque social medievo
Gurevitch afirma: (...)
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA
PROVA
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Gurevitch afirma: (...) “as categorias culturais não se manifestam do
mesmo modo, “o cavaleiro e o burguês, o professor da universidade
e o camponês, não têm uma relação idêntica com a realidade”.
“Gurevitch enquadra as variações de percepção no contexto do
legado cultural, sob uma perspectiva evolutiva, procurando apurar a
origem e transmissão das diversas modalidades de percepção do
mundo pelos estratos sociais”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
“Apesar disto, ressalva, porém, dois fatores que colocam o seu estudo
num patamar que transcende os condicionamentos inerentes ao
contexto de classe social:
1º - O CARÁTER ABSTRATO E SOCIO-PSICOLÓGICO da sua
análise, dispersa por domínios do geral e do universal, presentes no
coletivo humano
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA
PROVA
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em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
2º - como de resto já referimos, a concentração da análise no nível
profundo do inconsciente, do qual o homem medieval não tinha uma
noção clara, e que, talvez devido a esse desconhecimento funcional
e consequente ausência de expressão na ideologia, não se
SUBMETIA ÀS CONVENÇÕES DE ORDEM SOCIAL”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
[200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA
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IMPÉRIO
CAROLÍNGIO
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184
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Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184.
á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184
ANOTAÇÕES EM SALA DE AULA
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Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184
2º TEXTO
PRA PROVA E SALA DE AULA
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Havia durante todo o século VII, uma clara condução da
POLÍTICA DE CRISTIANIZAÇÃO da região ocidental da Europa,
PEPINO O BREVE, se transforma legítimo detentor da
monarquia Franca em 740. Esta condição lhe permite,
deflagrar em 756 d.C , luta contra os Lombardos.
A luta inicia devido à VONTADE DE ROMA (Papado) em
querer instalar a AUTORIDADE RELIGIOSA CRISTÃ sobre um
terreno que nunca foi na realidade sua propriedade, ou seja,
absorver o território chamado de território de São Pedro,
então reconhecido como seu domínio pela “DOAÇÃO DE
CONSTANTINO”.
Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
PEPINO O BREVE
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Deflagrado Combate contra os
lombardos, o Rei
Franco, em 756 d.C., apóia
Roma, atendendo o pedido de
ajuda do Papa Estevão
II, ameaçados de perderem
Roma e territórios próximos,
Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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Esse apoio de Pepino ao Papa é Importante,
pois ele teria reconhecido ao Papa o título de
"Soberano do Patrimônio de São Pedro". O que
faz antecipar de certa forma não concreta, o
contrato direto entre Roma (Papado) e o Reino
Franco.
Porém a liderança centralista baseada no apoio
do Papado romano não existia de fato ainda.
Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
PEPINO O BREVE
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E Com a morte de Pepino em 768, seus
filhos Carlos Magno e Carlomano
assumiram o poder. Porém, em 771
Carlomano faleceu, deixando Carlos Magno
reinando sozinho. Diferente do Pai, Carlos
Magno utilizou muito bem a autoridade
clerical, força cristã maior, para impor o
domínio territorial que o pai Pepino Breve
não utilizou.
Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
CARLOS MAGNO
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Pelo fato de seu pai, Pepino o Breve, ter reconhecido ao
Papa o título de "Soberano do Patrimônio de São Pedro”,
fortaleceu-se uma referencia que contraria a lógica
normal da disputa dos homens naquele momento.
Essa região tida como território sagrado pertencente a
Pedro e Paulo, a partir deste momento passa a
representar mais que a dignidade terrestre da nobreza,
ou seja, ao se sentenciar que a autoridade divina pode
governar a autoridade terrestre, estabelece-se uma nova
lógica de poderes terrestres.
Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
CARLOS MAGNO
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Nesse contexto o Papa Leão III viu a oportunidade de
consagrar Carlos Magno o Imperador dos Cristãos (800),
porém não o sagra utilizando a tradição exigida, ou seja, sem
uma cerimônia oficial e vincula sua autoridade papal
diretamente a Deus, e indiretamente submete a autoridade
de Carlos Magno sob a sua.
O papado depende da organização bélica carolíngia para se
manter, mas vai recorrer retoricamente a esses pontos
religiosos para mudar o contexto do poder existente até
então.
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Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
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Para administrar seu imensoimpério, Carlos Magno retomou o usode registros escritos, prática romanaabandonada pelos reinos germânicos.As ordens imperiais passaram a serescritas em documentoschamados Capitulares.
O império foi dividido em distritosgovernados por condes(condado), nobres escolhidos paraadministrar a justiça e recolher osimpostos.
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Carlos Magno foi bem sucedido na
utilização do Missi dominice (Recolhia
Impostos para o Império) e dos Yassi
dominice (Vassalos que recolhiam Homens
para o exercito imperial), que antes no
reinado do “Pepino o Breve” não eram
obedientes, mas no caso de Carlos Magno,
de forma excepcional, mantinha seu poder
de Imperador diante dos condados
adquiridos através da luta armada.
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A política de manter as leis eeleger como Conde, antigoslideres nobres locais, todosinteressados pelos benefícioseconômicos recebidos e pelopoder político, manteve aunidade do Império Carolíngio,mas sempre submetidos aosMissis Dominicis e Vassalos doImperador.
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Essa estratégia mais acerimônia de fidelidade queapesar de nem sempre serrespeitada, foi a forma maiseficiente de incluir um povoestrangeiro a querersubmeter-se ao império , queera antes de tudo dominadopor força bélica.
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Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
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Concluindo observa-se que por mais que oautor apresente o cotidiano políticofragmentado e instituído por lógicas que nãosão lógicas perpetuas, que se voltam para aideia de que o discurso religioso transformouCarlos Magno em unanimidade política semcontestação dentro do Império, não seconfigura como uma verdade absoluta.
Fica claro que o controle administrativo doimpério era sempre mantido pela lei e pelojogo político de poder existente, umadinâmica, na qual este povo dominado nãoteria poder de fato, mas um típico podersimbólico.
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Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).
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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
3º TEXTO
Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
2º SeminárioPRA PROVA E SALA DE AULA
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Pepino o Breve
Carlos Magno
Carlos
PepinoBernardo
Itália (813)
Luis o Pio
Lotário I
Itália
Pepino da Aquitania
Luis o Germanico
Carlos II o Calvo
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Carlos Magno e o Império
Carolíngio
O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO
O reinado de Carlos Magno acabará no equivoco, pois em
806 o imperador procedera à distribuição de seus
estados pelos seus filhos sem sequer fazer à menor
alusão ao fato de que dividindo o império pelos filhos, o
que era uma tradição, estava assim de uma forma não
deliberada pondo em risco a UNIDADE do IMPÉRIO.
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O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO
Porém só com a morte de dois de seus filhos
legítimos, permitira salvaguardar a unidade do
império, cuja coroa fora transmitida ao filho mais
novo, Luis-o-Pio, pelas mãos do velho imperador.
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
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I. A PROCURA DA UNIDADE
Com efeito, o programa do novo reinado afirma-se logo desde o
inicio no próprio protocolo emitido pela chancelaria imperial.
Luis-o-Pio elimina imediatamente tudo o que acentua a
laboriosa justa posição de território e dignidades de que saiu
o império.
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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:
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A RELIGIÃO
Nesta primeira reforma já vemos a vontade do soberano
querer fazer passar a frente das diversidades étnicas e
das tradições próprias de cada uma das partes
componentes do império, àquilo que constitui a
característica comum e que segundo ele deve garantir a
unidade:
A religião deve ser o seu triunfo. Aos reis que governa sobre
este ou aquele grupo étnico sobre põem-se um
imperador reinando sobre o povo cristão.
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO
Desde o começo do reinado se lançou mão
a tudo para reforçar o caráter religioso
desse império. Na Aquitânia onde se
iniciara, antes da morte do pai, na arte de
reinar, Luis o Pio entrega-se com toda
força de sua fé a reforma dos mosteiros
sobre a inspiração de um Santo homem
que fizera seus conselheiros intimo:
Bento, Abade de Aniana.
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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO
A sua subida ao trono do Império arrasta imediatamente uma mudança de
atmosfera. Ao mesmo tempo em que persegue em Aix-La-Chapelle os
elementos perturbadores. Mas não foi só a vida da corte que sofreu alterações:
o pessoal de confiança de Carlos Magno foi substituído por homens em
comunhão e enquanto no tempo de Carlos Magno a igreja apareceria como que
incorporada no estado, o novo regime propõe-se visivelmente desde o principio
fazer predominar o pensamento da igreja sobre a razão do estado. Neste
programa de ação cristã estão resumidos no seu essencial os pontos de vista
de Luis-o-Pio em relação ao governo do império.
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Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO
Ele próprio com seus conselheiros prepara os textos
orgânicos que visam realizar em conjunto aquilo que
ele chama uma “reforma na Santa igreja de Deus”.
Submetidos a apreciação dos membros do clero
reunidos em um único é grande concilio que delibera
dois textos corrigidos e promulgados pelo imperador.
Um deles que visa os cônegos das igrejas catedrais a um
estatuto aplicável uniformemente a todo império e que
os limitando a vida em comum e a
clausura, submetem-nos a uma regra decalcada dos
monges beneditinos.
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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
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II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO
. Uma comissão de monges de abades, a cabeça da qual figura nomeadamente
Bento de Aniana depõem sobre os meios de combater o relaxamento da vida
monástica, de dissipar as duvidas que a interpretação da regra beneditina possa
fazer nascer e sobre a necessidade de elaborar um texto rígido, aplicável
uniformemente a todo império e que Luis-o-pio promulga.
Eram, numa palavra, o retorno as regras de vida, mas conforme ao próprio ideal da
igreja com as quais se contava para servirem de exemplo a toda sociedade. A
igreja e a religião são assim as pedras angulares do novo edifício que se
pretende construir.
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IV. A RESTAURAÇÃO DO PODER PONTIFICAL
O novo papa Estevão IV não hesitou em dirigir-se a Gália
para se encontrar com Luis-o-Piu. O sumo pontífice
procedeu a uma nova coroação e a sagração do
imperador, assim como de Irmengarda sua esposa.
Chegava se, portanto a mesma situação de que no tempo
em que o papado e a realeza franca, tendo
necessidade um do outro, se auxiliavam mutuamente.
Assim o papado que vivera dominado por Carlos
Magno, retomava a independência política necessária
a sua restauração ao mesmo tempo em que a igreja
em geral.
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V. O ACTO DE 817
Luis-o-Pio atreve-se em julho de 817
atacar as tradições francas publicado
um novo ato de importância, mas
considerável, decide em plena
tranqüilidade de espírito a sorte futura
de seus estados e sua eventual partilha
entre seus três filhos “de acordo com o
uso ancestral, Luiz revelou subitamente
seus projetos”.
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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
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V. O ACTO DE 817
O conjunto dessas medidas forma como se vê
um todo coerente que, por uma iniciativa
audaciosa só conserva dos costumes
tradicionais do reino franco um mínimo
indispensável para acalmar, até certo ponto
os apetites daqueles a quem o novo regime
trás mais desvantagens e que concedendo
algumas satisfações de prestigio, proclama e
consolida a unidade do império do qual Luis
e o seu filho Lotario são constituídos
guardiões.
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VI. O IDEAL DE UNIDADE CRISTÃ
O impetuoso arcebispo de Leão, Agobardo, numa carta que então lhe dirigiu,
exprimiu o desejo de unificação do direito em vigor no império pela aplicação
uniforme a todos de um único código, Luis-o-Pio se entrega, em certa medida, a
obra de unificação jurídica desejada, através da promulgação de vários
capitulares cujo objeto é inserir, nos diversos códigos em vigor.
Todos se baterão a favor ou contra a unidade do império e evocarão sempre a
grande idéia da unidade cristã, da unidade da fé, que constitui segundo se
pensa então, a base solida do império.
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A OPOSIÇÃO AO NOVO REGIME E A PENITÊNCIA DE ATTIGNY - I A REVOLTA DE BERNARDO DE ITÁLIA
A revolução política de 817 causa um movimento contrário; Bernardo, o rei da Itália, sobrinho
do imperador, provavelmente induzido por uma multidão de descontentes cria uma revolta,
mas Bernardo foi derrotado.
Em uma assembléia geral realizada em outubro em Thionville ele reforça o ato de 817 que se
mantém como estrutura política do império. Logo depois Luis-o-Pio tenta apagar os
vestígios de discórdias anteriores, incluindo anistia a favor dos que tomaram parte no
levantamento de Bernardo na Itália.
O imperador ainda mantinha a idéia de que somente uma submissão sem reserva a todos os
princípios da religião e às exigências da humildade cristã poderia assegurar a salvação do
império e a igreja acaba por assumir um lugar preponderante na vida do estado.
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CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829
Em 3/10/818 morre a primeira esposa do imperador, Irmengarda. Em fev/819 casa-se como a
bela Judite, que da à luz a Carlos, o calvo, em 13 de junho de 823, um problema que podia
entravar a aplicação do estatuto de 817; desta forma Lotário foi habilmente convidado para
ser padrinho do recém-nascido. Luis-o-Pio manda seu filho Lotário, em 823 para
Itália, para reinar na região. Na mesma época, em cerimônia puramente protocolar foi
solenemente sagrado imperador por Pascoal I.
Em abril de 823 Lotário começa a intervir no estado pontifical. Com a morte do Papa Pascoal
I, Eugênio II assume seu lugar e promulga o ato de 824 regulando as relações de poder
entre o imperador e o papa. É exigido a todos os súbditos do papa um juramento de
fidelidade ao imperador.
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CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829
surge uma facção do lado de Lotário, jogo de influências de pessoas ligadas a ele, inclusive
com a imperatriz Judite. Em 826 rebenta uma revolta contra a autoridade franca.
Bernardo, conde de Barcelona e da marca de Espanha em 824, afilhado do imperador Luis
o Pio, e por ele erigido conde, defende o império vencendo a revolta e isso provavelmente
gerou ciúmes.
O grupo de Lotário não se calou anti os acontecimentos, sobretudo Wala. Redobram as
críticas ao imperador acusando-o de usurpar os direitos e os bens da Igreja, reclama-se
tanto de reformas e o imperador acaba por dar ouvido a estas reclamações e ordenou a
realização de quatro grandes sínodos Esta insistência é uma alusão direta às intrigas que
estão se desenrolando na corte e às mudanças de pessoal no governo. Isto mostra a
atmosfera de combate que já se vivia no império.
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CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA
DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE
CAMAREIRO (829)
Farto de ser dominado pelo grupo de Lotário, o imperador Luis-o-pio, toma
medidas enérgicas, sentindo-se fortalecido, envia seu filho Lotário de
novo para a Itália, e chama o conde de Barcelona Bernardo, para
ocupar um alto posto na corte.
Dando continuidade as mudanças o Imperador atribuiu a Carlos, seu filho
mais novo com Judite, a região da Récia, a Alsácia e uma parte da
Borgonha. Todas essas medidas causaram bastante insatisfação e
suspeitas as decisões tomadas.
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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
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CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA
DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE
CAMAREIRO (829)
O envio de Lotário para a Itália, e a nomeação do conde
Bernardo para um dos mais importantes da corte e
ainda o afastamento de todos aqueles que até então
tinha tido voz ativa no conselho do governo, e a frente
dos quais se encontrava o abade de Corbia, Wala,
substituindo-os por pessoas da confiança da imperatriz
ou de Bernardo gerou uma campanha negativa contra
Luis o Pio, conduzida a partir de então, dando mostras
que as pessoas atingidas não estavam dispostas a
ceder.
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II. A REVOLTA DE 830
A causa imediata da revolta de 830
foi o descontentamento do povo
pelo envio de tropas a Bretanha.
Os conspiradores descontentes
com o reinado, colocaram-se
imediatamente como libertadores
do imperador e dos seus filhos, no
objetivo de livrá-los dos supostos
traidores, Bernardo e Judite.
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II. A REVOLTA DE 830
Luis-o-pio encontra-se em Rennes, Judite e Bernardo ameaçados de morte
refugiam-se. Os conspiradores fazem pressão sobre Judite para obter de Luis-
o-pio uma renuncia espontânea ao trono e uma retirada piedosa para um
mosteiro. Luis o Pio renuncia, Judite é obrigada a tomar os véus.
Em presença de Lotário, Luis-o-pio assume o compromisso de partir. Lotário foi
restabelecido na plenitude de suas atribuições de imperador associado e o seu
nome passou de novo a figurar ao lado do de seu pai no protocolo dos atos
oficiais.
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II. A REVOLTA DE 830
Luis-o-pio cedera pela força, entrou em contato com seus outros dois filhos Pepino
e Luis, ás escondidas, em uma assembléia geral em 830, numa atmosfera de
combate, Luis-o-pio, para surpresa de todos vinga-se dos que o traíram.
Este evento e as sansões efetivadas pelo imperador lançam o descontentamento
entre os partidários de Lotário, que fica inseguro. Luis-o-pio o convoca, também
inesperadamente. Lotário, perturbado, não ousa escapar e decide resignar-se
ao pai. Em assembléia no dia 02 de fevereiro de 831, Luis-o-Pio restabelece
sua primitiva dignidade. Lotário reconhecido cúmplice é afastado do poder e
volta para o reino da Itália subjugado.
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Luis o Pio Estabelece novamente a
repartição dos territórios do
Império, respaldado pelo ato de
816, (Carlos Magno), em três partes
iguais entre os três filhos em que ainda
confia;
Pepino, Luis e Carlos o calvo,
Mantendo-se como Imperador máximo
enquanto ele for vivo.
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II. A REVOLTA DE 830
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A partir de 831, Pepino se rebela novamente com os irmãos, mas Luis-o-
pio destrói a manobra de seu filho Luis da Baviera volta-se em seguida
para Pepino, domina-o e manda-o para a prisão, que logo depois foge e
passa a conviver com seus outros irmãos tramando a rebelião.
Pressionado por ter cometido perjuro, Luis-o-pio, sofre um golpe de
mestre de Lotário que leva o sumo pontífice Gregório IV, influenciado
pela causa rebelde, de defender a paz da cristandade e ficar contra o
Imperador.
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II. A REVOLTA DE 833
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Em 24 de junho 833, Luis-o-pio prestes a iniciar a
batalha contra seus filhos, recebe a visita do
pontífice, manobra esta com interesse de incitar
um processo de deserção no partido do
imperador, que funcionou, fazendo de Luis-o-pio
um imperador solitário, sem apoio.
A sua própria vida não estava em segurança, sem
rendeu aos filhos, pediu piedade. Lotário como
seu herdeiro, Perdoa o pai e envia Judite para a
Baviera e se torna a autoridade imperial.
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II. A REVOLTA DE 833 - V. O CAMPO DA MENTIRA E A USURPAÇÃO DE LOTÁRIO
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I. DESENTENDIMENTO NO CAMPO DOS VENCEDORES
O desentendimento entre os filhos se inicia com a consolidação dos
resultados obtidos do ato que depôs o poder de Luís-o-Pio, afinal, de
acordo com o Regime de 817, caso o rei desaparecesse, quem
assumiria o trono seria o filho mais velho, Lotário.
Seus irmãos, porém, não concordaram separando-os. Porém o Imperador
deposto permaneceu com Lotário.
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II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO
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II. A PENITÊNCIA DE SOISSONS (833)
Em outubro de 833, os “bispos resolveram ir
<<adverti-lo dos seus pecados, a fim de o
levarem a tomar uma decisão firme com
vista à sua salvação>>”¹. O Imperador
deposto então decide se reconciliar com
seu filho Lotário e fazer penitência
publicamente.
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II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO
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III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO
A intenção de Lotário era de que a renuncia de seu pai fosse vista como um ato
espontâneo, mas como não foi voluntário e sim forçada, isso intenção não
ocorreu. Pepino da Aquitânia e Luís da Baviera demonstram-se descontentes,
sobretudo com os maus tratos infligidos ao pai. Unem-se, portanto contra
Lotário com o objetivo de vingar a honra do pai, libertando-o em 834, e no dia
seguinte, 1 de março de 834, Luis o Pio obteve dos bispos a absolvição dos
seus pecados e o regresso à comunhão dos fiéis, sendo restaurado seu poder
imperial.
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO
No entanto, Lotário e seus partidários
tentam, em um ato desesperado, impedir
a restauração do poder de seu pai. No
mês de agosto, porém, tropas lideradas
por Luís-o-Pio o encurrala, acaba
cedendo, implorando por perdão, jurando
obediência e comprometendo-se a voltar
para a Itália na qualidade de simples rei.
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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
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IV. AS REPRESÁLIAS
Muitos problemas foram levantados, aos quais o sábio abade Raban Maur, em
opúsculo enviado ao imperador condenava em nome da religião a conduta dos
filhos e os juízos feitos de forma temerária.
Percebe-se, contudo, que estas medidas de represália em nada contribuíram para
fortalecer a posição pessoal do imperador, pelo contrário, percebe-se que ele
perdeu a confiança em algumas regiões.
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto:
HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
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Mesmo em meio a este cenário, a preocupação com a regulamentação quanto à partilha
territorial em especial porque queria assegurar uma herança ao seu filho mais novo, Carlos
II, o Calvo. A Luis deixou somente o reino da Baviera.
Pepino, enfraquecido por uma doença, morre em dezembro de 838. Lotário novamente pede
perdão ao pai e, portanto, o território foi dividido em duas partes iguais entre Lotário e
Carlos. E embora tivessem feito um acordo de ajudar-se mutuamente, não demorou muito
para que o Império se afundasse em anarquia e guerras civis.
Em 20 de junho de 840 imperador morre, porém longe do ideal de paz e de concórdia tão
elogiado no começo do reinado.
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HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
V. AS ÚLTIMAS REGULAMENTAÇÕES SUCESSÓRIAS E A MORTE LUÍS-O-PIO (837-840
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Alguns MAPAS
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Tratado de Verdun
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Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.
II. A REVOLTA DE 833
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Retrospectiva
Dinastia Merovíngia (478-751)
Meroveu (447 – 458):
União com os Romanos Contra os Hunos e outros Povos Império
Romano – Juliano (361-363)
Clóvis (481 – 511):
Unificação da Monarquia
Terras da França Atual
Reis Indolentes:
Entregam governo para auxiliares
“Mordomos do Paço”Merove
u
Clóvis
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Retrospectiva
de Merovíngios para Carolíngios
Carlos Martel (717 – 741):Vence os árabes na Batalha de Poitiers (732)
Pepino, o Breve (741 – 768):Vence Lombardos no Norte da Itália
Acordo com o Papa:Patrimônio de São Pedro (Apoio do Papa para
destronar Childerico III - 743 – 751)
Coroado Rei dos FrancosDinastia Carolíngia
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Carolíngios
Morte de Pepino, o Breve (768)
Divisão do Reino:
Carlos Magno e Carlomano
Carlos Magno (771- 814):
Governa Sozinho
Sagrado Imperador dos Cristãos (800)
Governa em todas as partes do Reino para evitar invasão de outros povos
Bárbaros
Expansão: excelente exército
Doação de terras
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Novas terras conquistadas, são entregues para os principais soldados ou feito
acordos com os grandes proprietários (Sociedade Vassálica).
Administração:
Centralização do Poder
Condados, Ducados, Marcas
Sociedade Vassálica
Missi Dominici (Emissários do Senhor)
Feiras para integrar o comércio europeu
Carolíngios
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Renascimento Carolíngio:
Incentiva educação e cultura clássica (Greco-Romana)Artes e LetrasIncentivo a Instrução: Escolas com o apoio da IgrejaForma uma corte com os principais sábios da épocaIncentivo a formação de PreceptoresMonges CopistasCanto GregorianoModelos clássicos na Arquitetura
Carolíngios
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Morte de Carlos Magno (814)
Luís, o Piedoso (814 - 840)Poder centralizado começa a ruirIgreja interfere na administração do ReinoApós sua morte guerra e divisão do Império
Tratado de Verdun (843):
Luís, o Germânico: Parte Oriental da França e Germânia
Lotário: Lotaríngia (Região Central)
Carlos II, o Calvo: França Ocidental
Morte de Lotário: nova divisão
Carolíngios