Paquistão Marca Durex no país
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Pesquisa sobre o País Paquistão Implantação da Marca Durex no país
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Sumário
ConteúdoNiqab........................................................................................................................................................
Quem deve ou não praticá-lo.............................................................................................................
As implicações do Ramadã no cotidiano........................................................................................
A educação é o caminho para acabar com o terrorismo Malala................................................
Paquistão proíbe publicidade de preservativo considerada imoral.........................................
Paquistão a Origem..........................................................................................................
Islamismo..........................................................................................................................
Demografia do Paquistão.................................................................................................
Densidade populacional no Paquistão..............................................................................
Hinduísmo.......................................................................................................................
Cultura do Paquistão......................................................................................................
Música............................................................................................................................
Arquitetura......................................................................................................................
Literatura.........................................................................................................................
Shalwar Kameez.............................................................................................................
O Véu Niqab Hijab.........................................................................................................
Niqab..............................................................................................................................
O Hijab............................................................................................................................
Gastronomia Paquistão..................................................................................................
Ramadã..........................................................................................................................
Quem deve ou não praticá-lo..........................................................................................
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As implicações do Ramadã no cotidiano........................................................................
Educação No Paquistão.................................................................................................
A educação é o caminho para acabar com o terrorismo Malala.....................................
Aids no Paquistão...........................................................................................................
Prostitutas do Paquistão são orientadas sobre Aids......................................................
Epidemia da Aids no Oriente Médio...............................................................................
Paquistão proíbe publicidade de preservativo considerada imoral.................................
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PAQUISTÃO A ORIGEM
A história do Paquistão começa há mais de 3.000 anos a.C., quando os
habitantes do vale do rio Indo resolveram se agrupar em estados. Posteriormente
diversos povos invasores assentaram-se na região, criando uma das civilizações
mais avançadas da antiguidade. Ao longo dos séculos os conquistadores foram
diversos: persas, árabes, mongóise ingleses.
O governo britânico passou a exercer o controle direto da Índia a partir
da revolta dos sipais, de 1857, quando revogou as prerrogativas de que gozava,
desde 1756, a Companhia das Índias Orientais. O Partido do Congresso foi criado
em 1885 com o propósito de representar a imensa maioria hindu do subcontinente
indiano; em reação, a Liga Muçulmana (All-India Muslim League) foi instituída em
1906 para preservar os interesses daquela minoria. Apesar do crescente número de
conversões ao islã, os muçulmanos ressentiam-se da posição dominante dos hindus
na indústria, no comércio, na educação e no setor público. Quando o Congresso e a
Liga se decidiram, ambos, pela independência, não lograram acordar uma fórmula
que permitisse a proteção dos direitos políticos, econômicos e religiosos dos
muçulmanos.
O Paquistão é um dos dois Estados criados com a separação do império
colonial britânico da Índia, em 1947. Esta é a história do Paquistão a partir do início
dos movimentos políticos que levariam à independência daquele país.
O Paquistão é um país que originalmente pertencia a Índia, no início do
tempo, e na sua era. Mais tarde, durante a época da colonização começou a história
do Paquistão como um país, uma história nascida da luta de muitos muçulmanos
indianos que queriam um país soberano, o Paquistão nasceu, separando da Índia e
separando a Afeganistão do país hindu. Desde então, até hoje, esta terra viveu uma
história curta, mas implacável.
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Em 1947, tendo conseguido sua independência dos britânicos, o Paquistão se
tornou um país independente, com uma política baseada na república. Índia
continuou a perder território, agora o Bangladesh se unia a pequena lista de países
livres, um país que nasceu pela insubordinação de muitos paquistaneses a favor de
hindu, que os levou a separar este pedaço do Paquistão, com a ajuda da Índia.
Esta situação teve lugar entre 1947 e 1971, o ano que terminou tudo, mas se
bem que desde então, o Paquistão e a Índia têm realizado inúmeras tensões e os
conflitos pelo controle da Caxemira. Nos últimos anos, o período anterior a 1971, os
combates entre a Índia e o Paquistão foram constantes. Não admira que se criou
uma linha, a chamada Linha de Durand, e mais tarde a Índia e o Paquistão entram
para a guerra. Esta situação permanece tensa no dia de hoje.
Além dos conflitos com a Índia, são outras tantas coisas que a história recente
do Paquistão se ensinou, a começar, é um país que em seus últimos 35 anos tem
visto o poder militar, e os democratas, as ditaduras e as democracias, a criação de
uma constituição de uma república islâmica, em 1956, nem sempre tem sido
respeitada. De 1958 até 1970 aproximadamente foram os militares que detinham o
poder, coincidindo com o tempo mais beligerante do país.
Na década de 80, vários países ocidentais ajudaram o Paquistão, e assim
como o Oriente Médio. O objetivo era impedir que a URSS invadisse o país, e em
seguida veio um outro período de ditadura do general Muhammad Zia-ul-Haq, um
governo ditatorial que durou até a morte deste, em 1988, quando o país voltou à
democracia.
Após esse período de ditadura, instaurará a democracia e um regime civil, no
final do século XX, nos últimos anos, os conflitos entre o Paquistão e a Índia se
cresceram na Caxemira. Em 99, o general Musharraf toma posse na sequência de
um golpe militar, deixando de fora o poder de Benazir Bhutto, que foi exilado. Bhutto
voltou ao Paquistão em 2007 e foi assassinada em Rawalpindi, um ano depois,
alegadamente pelos Talibãs.
Hoje, o Paquistão enfrenta uma República Islâmica, e Asif Ali Zardari é o
presidente do país.
A origem do nome Paquistão é motivo de debate. Para alguns, significa "o
país dos puros" (pak, "puro"; stan, "terra, país") em urdu.1 Para outros, proviria de
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um acrônimo para os territórios de população muçulmana no sul da Ásia, criado por
Choudhary Rahmat Ali, nacionalista muçulmano e estudante de Cambridge,
divulgado pela primeira vez em 28 de janeiro de 1933: P de Punjabe; A para as
terras afegãs; K de Kashmere (Caxemira); S de Sind; e tan de Baluchistan
(Baluchistão)
ISLAMISMO
Uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto
considerado por seus seguidores como a palavra literal
de Deus (em árabe: هالل, Allâh), e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a
chamada suna, parte do hadith) de Maomé, considerado pelos fiéis como o
último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da
existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa
universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares
anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram
profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores
foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram
o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final de Deus. Os conceitos e
as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos
básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente
todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas
variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.
A maioria dos muçulmanos pertencem a uma das duas principais
denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas.7 Cerca de
13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo.8 25%
vivem no Sul da Ásia,8 20% no Oriente Médio,9 2% na Ásia Central, 4% nos
restantes países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana. Comunidades
islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes
da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase
todas as partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de 1,41-1,57
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bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o
islã é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo.
PAQUISTÃO
O islamismo e o Estado: O Paquistão foi criado como um Estado muçulmano
depois da independência da Índia, em 1947. Persistem as tensões entre o Paquistão
e a Índia por causa da Caxemira. A disputa despertou temores na comunidade
internacional de uma corrida armamentista na região porque tanto o Paquistão
quanto a Índia podem fabricar armas nucleares. O Paquistão é acusado de apoiar
grupos islâmicos que combatem as forças indianas na Caxemira. Nos últimos anos,
extremistas islâmicos assumiram um papel maior no combate a formas de
segurança indianas. O Paquistão também enfrenta violência sectária entre sunitas e
xiitas. Grupos islâmicos também têm sido responsabilizados por vários ataques a
estrangeiros e cristãos no país.
O islamismo surgiu em 610 E.C. (era comum) com a mensagem revelada ao
profeta Maomé (Mohammad). O termo islam deriva da palavra "Salama" (estar em
paz), e seu significado no contexto religioso é a submissão voluntária à vontade de
Deus.
Os seguidores da religião islâmica são chamados de muçulmanos (aqueles
que se submetem a Deus).
O calendário muçulmano iniciou-se no ano 622 da era comum, quando o
profeta Maomé migrou para acidade de Madina.
No ano 749 EC, Bagdá se tornou a capital do mundo islâmico. Os
muçulmanos conquistaram a Espanha em 749 e o islamismo começou a se espalhar
pela África, Ásia, Bálcãs e sudeste da Europa a partir do ano 800.
Após o falecimento do profeta Maomé (Mohammad), seus sucessores (os
califas), passaram a liderar os muçulmanos por um grande período até o ano de
1918, quando ocorreu a queda do Império Otomano.
No período entre 998-1030 da era comum (EC), o noroeste da Índia foi
conquistado por Mahmud de Ghazna. O Sudeste Asiático sofreu a influência do
Islam durante o período de 1588 a 1629, principalmente na Indonésia e Sumatra.
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Em 1757, com o término da Batalha de Palssey, na Índia, o controle muçulmano
diminuiu naquela região, devido à vitória britânica.
O islamismo continuava sua expansão. Shehu Usman Dan Fodio, levou o
Islam até a África ocidental durante o ano 1804.
Foi estabelecido um estado muçulmano no Sudão, no período de 1885 a
1898, por Mahdi. Em 1947, o Paquistão foi criado pelos muçulmanos da Índia.
No século XX, em busca de emprego e novas oportunidades, muitos
muçulmanos emigraram para a Europa. Esta emigração resultou numa grande
expansão da religião islâmica nas décadas de 80 e 90, se tornando a religião que
mais se expandiu no Ocidente durante esse período.
A maioria dos muçulmanos encontra-se no Oriente Médio, África e Ásia.
Constituem 95% da população nos países como Afeganistão, Argélia,
Bahrein, Egito, Guiné, Indonésia, Irã, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbia, Ilhas Maldiva,
Mauritânia, Marrocos, Omã, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Senegal, Somália,
Tunísia, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.
No Cazaquistão, Tanzânia, Malásia e Moçambique, a população islâmica é de
50% a 75%. Na Índia, Rússia, Tailândia, Zâmbia, Gana, Quênia, Madagáscar,
Suriname, o percentual está entre 10% e 50%.
Com grande concentração na África e na Ásia, o islamismo é praticado por
uma sétima parte da população mundial, se confirmando como a segunda maior
religião do planeta.
No Brasil há um milhão de muçulmanos espalhados por todo o território
nacional. As maiores comunidades se encontram nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro, Curitiba, Rio Grande do Sul e Foz do Iguaçu.
Em todo o país existem mais de uma centena de mesquitas e salas de
oração. Só em São Paulo, capital, se encontram cerca de 10 mesquitas, incluindo a
primeira edificada na América Latina, a mesquita Brasil na avenida do Estado,
Centro da Cidade, que começou a ser construída em 1929.
GRUPOSXiitas (Shiat Ali ) – Partidários de Ali, que segundo os xiitas, deveria ter sido o
primeiro sucessor (califa), por ser parente do Profeta Maomé (Mohammad). Na
hierarquia política os xiitas determinam que o líder da nação deve ser um
8
descendente do profeta Maomé. São maioria no Irã e numerosos no Iraque, e
Afeganistão.
Sunitas – Representam 90% dos muçulmanos. Para eles a liderança cabia
sempre a quem foi eleito, desde que apresente capacidade.
PRINCIPAIS LIDERANÇAS:
Califas - Foram eles os primeiros líderes do Islã e governaram até 1918,
quando terminou o Império Otomano. A princípio governavam com força e
sabedoria, e viviam de forma simples. Com o crescimento do Império, seus poderes
tornaram-se maiores e então eles passaram a viver como reis.
Imam - Líder religioso, pessoa que conduz as orações na mesquia ou a
nação.
Shaikh - Pessoa que tem alto conhecimento sobre qualquer área do saber,
ou uma pessoa que alcança uma idade avançada.
Fundamentação Doutrinária
Dogmas
O foco principal do Islam é o Monoteísmo (a concepção do Deus único) e a
revelação d´Ele ao profeta Maomé (Mohammad).
"Não há deus senão Alá ( Deus), e Maomé é seu Profeta."
Os muçulmanos seguem um conjunto de cinco obrigações religiosas,
chamado de "Os cinco Pilares": credo, oração,zacat(caridade, jejum e a
peregrinação à Caaba que fica na cidade de Meca (Makkah).
Livros Sagrados
O Corão (Alcorão) – livro sagrado dos muçulmanos que reúne as revelações
para o profeta Maomé (Mohammad). O primeiro Corão foi compilado por volta de
650 EC (Era Comum). Este livro maravilhoso do ponto de vista dos ensinamentos e
do seu estilo literário, é um conjunto de 114 capítulos (suras), que se organizam da
seguinte forma: os textos mais longos vêm primeiro, seguidos pelos mais curtos.
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Exceção à regra, é a sura 1, que inicia o Corão. Denominado "Al Fatiha" (a
abertura), este capítulo inicial louva Alá e pede Sua orientação. Para os
muçulmanos, o Corão contém as palavras exatas de Deus, que conforme eram
reveladas a Maomé, este as recitava e seus seguidores as escreviam. Algumas
histórias são de profetas do Velho e do Novo Testamento da Bíblia.
As leis do Corão dividem as ações humanas em vários grupos:
Fard – o que deve ser feito.
Mandub – ações encorajadas e recompensadas por Deus.
Mubah – ações nem punidas, nem recompensadas, pois o Corão nada
fala sobre elas.
Makruh – atos desencorajados, mas não punidos.
Haram – ações ilegítimas e puníveis por lei.
Sunna – Palavra que significa "caminho"ou "lei". São as palavras e
atos do profeta. É a explicação prática do conteúdo do Corão através dos ditos, atos
e afirmações do profeta Maomé.
Hadith – Dizeres e relatos das ações do profeta, que foram
compilados, para servir de exemplo para a geração futura. Duas das mais confiáveis
coleções são a do imã Bukhari e a do imã Muslim.
Templos
Mesquitas - São os templos muçulmanos. A maioria possui planta retangular.
Um arco na parede, denominado "mihrab", indica a direção de Kaaba. À sua direita,
geralmente com três degraus, está o "mimbar", de onde o imã fala. Em grandes
mesquitas do Oriente Médio, oficiais ficam sobre uma plataforma denominada
"dakka"; ao lado há o "kursi", estante sobre a qual é apoiado o Corão.
Kaaba - É o centro físico da fé islâmica. Todas as orações são feitas em sua
direção. Primeiro santuário construído por Ibrahim para adorar o Deus Único, a
Kaaba está localizada na cidade de Meca (Makkah). Estrutura oca em forma de
cubo, com a pedra negra encravada no lado oriental, constitui o início e o fim do Hajj
– peregrinação à cidade de Meca (Makkah).
Predominância do islamismo
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A Constituição estabelece o islamismo como a religião do Estado, declarando
também que as minorias religiosas devem ter condições para professar e praticar
sua religião em segurança. Apesar disso, o governo limita a liberdade religiosa.
Uma forma de limitação é a lei de blasfêmia paquistanesa. Essa lei sentencia
à morte quem deprecia o islã ou seus profetas; à prisão perpétua quem deprecia,
danifica ou profana o Alcorão; e a dez anos de prisão quem insulta os sentimentos
religiosos de outra pessoa.
A lei de blasfêmia tem sido bastante usada por indivíduos que querem
resolver questões pessoais, uma vez que, para acusar alguém de ter blasfemado,
não é necessário ter provas. Precisa-se apenas da acusação formal. No contexto
paquistanês, a palavra de um muçulmano vale pela palavra de dois cristãos, o que
dificulta o processo de defesa.
Embora nenhum cristão paquistanês até agora tenha sido executado após
sua condenação, mais de uma dezena de pessoas foram acusadas e forçadas a
viver em condições desumanas na prisão, em esconderijos ou no exílio. No fim de
2008, um garoto encontrou uma sacola na rua contendo páginas rasgadas de um
Alcorão. Sem saber o que fazer com aquilo, o menino levou a sacola para casa.
Sua irmã mais velha, Ashiyana Masih, levou a sacola e seu conteúdo a uma
vizinha muçulmana. Mas essa vizinha, que tinha uma briga antiga com a família de
Ashiyana, acusou a jovem e seu pai, Gulsher Masih, de terem blasfemado contra o
Alcorão.
Após a denúncia, mais de cem pessoas atacaram a casa da família cristã,
levando-a a fugir e se esconder. No entanto, Ashiyana e seu pai foram presos. O
pedido de fiança que os representantes legais de Ashiyana fizeram foi negado.
Ainda não foi marcada uma nova data para a audiência dela e de seu pai.
Em junho de 2009, a cristã Asia Bibi foi presa e condenada a dois anos de
prisão seguida da pena de morte, sob a alegação de blasfêmia por parte de suas
companheiras de trabalho. Asia continua presa, aguardando o dia de sua execução,
mas órgãos de direitos humanos estão trabalhando para livrá-la dessa sentença.
História e Política
Localizado entre o Afeganistão, o Irã, a China e a Índia, o Paquistão ocupa
uma região estratégica no sul da Ásia. O território pode ser dividido em três áreas 11
geográficas principais: a região montanhosa da Cordilheira do Himalaia, ao norte, o
vale do Rio Indo e o Planalto do Baluchistão. O clima é predominantemente árido,
com verões quentes e invernos rigorosos. O nome do país foi construído em forma
de acrônimo por um estudante muçulmano da Universidade Cambridge, chamado
Choudhary Rahmat Ali. O acrônimo faz alusão às cidades, regiões e países que
contribuíram na construção histórica do povo e do país: P= Punjab, A= Afghania, K=
Caxemira, I= Indus Valley (Rio Indus), S= Sindh, T= Turkharistan, A= Afeganistão e
N= Baluchistan. Além disso, Pak deriva do persa e significa “puro”, e Stan, “terra”, de
forma que o nome significa “terra dos puros”.
O território onde hoje se localiza o Paquistão foi habitado por povos das
margens do Rio Indo há cerca de 2500-1700 anos antes de Cristo. Suas terras
foram invadidas e habitadas por grandes povos e impérios, como arianos, persas,
gregos e árabes. No século VIII, o Islamismo chegou à região através das
expedições árabes.
Do século XVI ao XVIII, o Império Mongol dominou seus territórios e a maior
parte do subcontinente indiano. No final do século XIX, os britânicos tornaram-se a
potência dominante na região conhecida como Índia Britânica e a dividiram em duas
zonas administrativas, denominadas Paquistão Ocidental (atual Paquistão) e
Paquistão Oriental (atual Bangladesh). Devido aos constantes conflitos religiosos
entre muçulmanos e hindus, o lado muçulmano da Índia se transformou na
República Islâmica do Paquistão, em 1956.
ONU
Fundada em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco (Califórnia –
Estados Unidos), a ONU (Organização das Nações Unidas) é uma organização
constituída por governos da maioria dos países do mundo. É a maior organização
internacional, cujo objetivo principal é criar e colocar em prática mecanismos que
possibilitem a segurança internacional, desenvolvimento econômico, definição de
leis internacionais, respeito aos direitos humanos e o progresso social.
Quando foi fundada, logo após a Segunda Guerra Mundial, contava com a
participação de 51 nações. Ainda no clima do pós-guerra, a ONU procurou
desenvolver mecanismos multilaterais para evitar um novo conflito armado mundial.
Atualmente, conta com 192 países membros, sendo que cinco deles (Estados 12
Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França) fazem parte do Conselho de
Segurança. Este pequeno grupo tem o poder de veto sobre qualquer resolução da
ONU.
A sede principal da ONU fica na cidade de Nova Iorque e seus representantes
definem, através de reuniões constantes, leis e projetos sobre temas políticos,
administrativos e diplomáticos internacionais. A ONU está dividida em vários
organismos administrativos como, por exemplo, Corte Internacional de Justiça,
Conselho Econômico e Social, Assembleia Geral entre outros.
A Carta das Nações Unidas define como objetivos principais da ONU:
- Defesa dos direitos fundamentais do ser humano;
- Garantir a paz mundial, colocando-se contra qualquer tipo de conflito
armado;
- Busca de mecanismos que promovam o progresso social das nações;
- Criação de condições que mantenham a justiça e o direito internacional.
Estratégia de penetração das camisinhas Durex no mercado Paquistanês
A Durex é conhecida por sua irreverência quando assunto são campanhas
publicitárias, sempre se utilizando do humor aliado a luxúria, conquistou inúmeros
clientes ao redor do mundo, entretanto, seus produtos não são aceitos num país
islâmico, como o Paquistão, onde é terminantemente proibida a disposição de
produtos relacionados ao sexo, como camisinhas em gôndolas de supermercados,
ou farmácias.
O Paquistão sofre com altos índices de portadores de HIV, e este número
aumenta cada vez mais, dada a relutância quanto ao uso da mesma, a Durex
concluiu então que uma reeducação sexual deveria acontecer no país em questão,
no intuito de fazer com que as pessoas passem a se proteger. Desta maneira, a
marca, em parceria com a ONU, iniciou no Paquistão a venda de camisinhas para
hospitais, seus representantes levariam aos médicos tais produtos, que seriam
posteriormente prescrevidos aos pacientes, em consultas rotineiras e entregues pelo
próprio hospital.
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Demografia do Paquistão
O Paquistão conta com 165 803 560 habitantes (dados de 2006), o que o faz
o sexto maior país do mundo em população, atrás do Brasil, que, estima-se,
ultrapassará em 2020. As projeções populacionais são complicadas no país, devido
a discrepâncias entre os censos e entre pesquisas. A taxa de
crescimento populacional foi estimada em 2,4% em 2005, com uma taxa
de mortalidade infantil da ordem de 85 por mil nascimentos, considerada alta.
A língua nacional do país é o urdu, embora o inglês seja o idioma
oficial empregado na constituição e amplamente falado nos círculos de negócios e
na maioria das universidades. O punjabi é falado por mais de 60 milhões de
pessoas, mas não goza de reconhecimento oficial. A grande maioria dos
paquistaneses pertence ao grupo étnico indo-ariano, embora haja também um
número considerável de povos irânicos e uma quantidade menor de dravídicos. Tais
grupos étnicos principais subdividem-se em contingentes menores: punjabis
(44,68% da população),
pachtuns (15,42%), sindis (14,1%), seraikis (10,53%), muhajires (7,57%), balúchis (3
,57%) e outros (4,66%).
Os dados do censo indicam que 96% da população são muçulmanos, dos
quais 80% sunitas e 19% xiitas. O Paquistão apresenta a segunda maior
população xiita do mundo, após o Irã. O restante inclui cristãos, hindus, judeus,
siques, animistas e outros.
A demografia do Paquistão foi significativamente influenciada em 1947 pela
imigração de muçulmanos e pela emigração de hindus e siques para a Índia. Em
2005, mais de três milhões de refugiados (dos quais 81,5%, aproximadamente, são
pachtuns étnicos) permanecem no Paquistão, devido às guerras no Afeganistão,
segundo o Alto Comissariado para Refugiados das Nações Unidas.
Este artigo é sobre os recursos demográficos da população do Paquistão,
incluindo densidade populacional, etnias, nível de educação, saúde da população,
situação econômica, confissões religiosas e outros aspectos da população.
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Paquistanês
População total = 174 milhões aprox.
Línguas: Urdu, Punjabi, Sindhi, Pashto, Balochi, Saraiki e outras
Religiões: Islão (75-90%), Sunita(10-20%), Xiita c/ Hindu, Sikh e Cristão minorias
Demografia de República Islâmica do Paquistão
População: 174,578,558 (Julho 2009 est.)
Taxa de crescimento: 1.6% 6
Taxa de natalidade: 31 nascimentos/1.000 habitantes (2009 est.)
Taxa de mortalidade: 8 mortes/1.000 habitantes (2009 est.)
Expectativa de vida: 63,39 anos (2009 est.)
–homem: 62,4 anos (2009 est)
–mulher: 64,44 anos (2009 est.)
Taxa de fecundidade: 3,58 filhos por mulher (2008 est.)
Estrutura etária:
0-14_anos: 36.7% (homem 33,037,943/mulher 31,092,572)
15-64 anos: 59.1% (homem 53,658,173/mulher 49,500,786)
65-mais: 4.2% (homem 3,495,350/mulher 3,793,734) (2009 est.)
Proporção por sexo:
inferior 15: 1.06 homem(s)/mulher (2006 est.)
15-64 anos: 1.05 homem(s)/mulher (2006 est.)
65-mais: 0.82 homem(s)/mulher (2006 est.)
Nacionalidade:
Nacionalidade: noun: Pakistani
15
A população no Paquistão é estimada em 2010 de mais de 170
milhões7 tornando-o o sexto país mais populoso do mundo, atrás do Brasil e à frente
da Rússia. Durante 1950-2008, a população urbana do Paquistão expandiu mais de
sete vezes, enquanto a população total aumentou mais de quatro vezes. No
passado, a população do país tinha uma taxa de crescimento relativamente elevada,
que no entanto, foi moderada por diminuição da fertilidade e as taxas de natalidade.
A taxa de crescimento da população está agora em 1,6%.6
As dramáticas alterações sociais têm conduzido à rápida urbanização e o
surgimento de mega cidades. Durante 1990-2003, o Paquistão manteve uma
liderança histórica como a segunda nação mais urbanizados Sul da Ásia com os
habitantes das cidades que compõem 36% da sua população.8 Além disso, 50% dos
paquistaneses que passaram a residir em cidades de 5.000 pessoas ou mais.9
O Paquistão tem uma sociedade multicultural e multi-étnica e abriga uma das
maiores populações de refugiados no mundo, bem como uma população jovem.
Densidade populacional no Paquistão.
Distribuição geográfica
A maioria da população do sul do Paquistão
vive ao longo do rio Indus. Karachi é a cidade
mais populosa do Paquistão. Na metade norte, a
maioria da população vive em um arco formado
pelas cidades de Faisalabad, Lahore,
Rawalpindi, Islamabad, Gujranwala,
Sialkot, Nowshera,Swabi, Mardan e Peshawar.
População e crescimento
População: 172,800,000 (Julho 2008 melhor
estimativa)
Taxa de crescimento: 2.2% (2008 estimativa)
Taxa de natalidade: 31 nascimentos/1,000
população (2008 est.)
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Populações históricas
Censo População Urbana
1951 33,816,000 17.80%
1961 42,978,000 22.46%
1972 65,321,000 25.40%
1981 84,254,000 28.28%
1998 130,580,000 32.51%
2008 172,800,000 32.34%
Taxa de mortalidade: 8 mortes/1,000 população (2008 est.)
Taxa de migração: -1.0 migrante(s)/1,000 população (2008 est.)
Estrutura
Estrutura etária
0–14 anos: 42% (homens 33,293,428; mulheres 31,434,314)
15–64 anos: 54.9% (homens 48,214,298; mulheres 46,062,933)
65 anos e mais: 4.1% (homens 3,256,065; mulheres 3,542,522) (2006 est.)
0–14 anos: 36.7% (homens 33,037,943/mulheres 31,092,572)
15–64 anos: 59.1% (homens 53,658,173/mulheres 49,500,786)
65 anos e mais: 4.2% (homens 3,495,350/mulheres 3,793,734) (2009 est.)
Proporções de gênero
proporção sexual no nascimento: 1,00 homens(s)/mulheres
menores de 15 anos: 1.06 homens(s)/mulheres
15–64 anos: 1.05 homens(s)/mulheres
65 anos e mais: 0.82 homens(s)/mulheres
População total: 0.98 homens(s)/mulheres (2006 est.)
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2009 do Programa
de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP), 60,3% dos paquistaneses vivem
com menos de 2 dólares por dia.
Região IDH Países comparáveis
Médio desenvolvimento humano
Paquistão
Urbano0.656 Guiné Equatorial/ África do Sul
17
Baixo desenvolvimento humano
Paquistão
Rural0.496 Togo
Notas: Destas duas tabelas acima, as informações sobre o Paquistão foram
tomadas a partir da PAKISTAN NATIONAL HUMAN DEVELOPMENT REPORT
2003 e para os países do mundo, a informação foi tomada a partir do Relatório de
Desenvolvimento Humano 2006 uma vez que reflete melhor o tempo quando os
dados foram levados para o Paquistão. O Relatório Nacional do Desenvolvimento
Humano no Paquistão deu um IDH do Paquistão de 0,541, onde como o Relatório
de Desenvolvimento Humano de 2006 deu-lhe uma pontuação de 0,539. Então esta
é a mais precisa comparação.
Fertilidade por nível de Educação (2007)
Nível de educação Taxa de fertilidade
Nenhum 4.8
Primário 4.0
Médio 3.2
Secundário 3.1
Superior 2.3
Prevalência contraceptiva (%) (2009 est.)
Qualquer método: 30%
Métodos modernos: 22%
Alfabetização
Definição: Alfabetizados acima dos 10 anos.
População total: 57%
Homens: 69%
Mulheres: 45% (2009 est.)
18
Estabelecimentos de ensino por tipo
Escolas primárias: 156,592
Escolas de ensino médio: 320,611
Escolas secundárias: 23,964
Faculdades de artes e ciência: 3,213
Degreecolleges: 1,202
Instituições de Formação Técnica e Profissional: 3,125
Universidades: 132
Emprego na indústria
Indústria: 13,84%
Construção: 6,13%
Eletricidade, serviços de gás, água e saneamento: 0.66%
Comércio: 14,67%
Transportes, armazenagem e comunicações: 5.74%
Financiamento, seguros, imobiliárias e serviços prestados às empresas: 1.10%
Serviços: 14.35%
Atividades que não estão adequadamente descritas: 0.04%
Saúde
A despesa pública era de 0,4% do PIB em 2004, enquanto que as despesas
privadas era de 1,8%.24 Despesas com a saúde per capita era de US$ 48 (PPC) em
2004.24 Havia 74 médicos por 100.000 pessoas no início de 2000.24 Taxa de
fecundidade era de 4 filhos por mulher no início de 2000.24 O Paquistão tem uma
alta taxa de mortalidade infantil de 70 por mil nascimentos.25
População anual do Paquistão
Ano População Aumento absoluto Percentual de aumento
1950 39,448,232
1951 40,382,206 933,974 2.37
19
Ano População Aumento absoluto Percentual de aumento
1952 41,346,560 964,354 2.39
1953 42,342,412 995,852 2.41
1954 43,372,063 1,029,651 2.43
1955 44,434,445 1,062,382 2.45
1956 45,535,711 1,101,266 2.48
1957 46,679,944 1,144,233 2.51
1958 47,868,932 1,188,988 2.55
1959 49,104,112 1,235,180 2.58
1960 50,386,898 1,282,786 2.61
1961 51,718,581 1,331,683 2.64
1962 53,100,671 1,382,090 2.67
1963 54,524,471 1,423,800 2.68
1964 55,988,385 1,463,914 2.68
1965 57,494,940 1,506,555 2.69
1966 59,046,203 1,551,263 2.70
1967 60,641,899 1,595,696 2.70
1968 62,282,496 1,640,597 2.71
1969 63,969,987 1,687,491 2.71
1970 65,705,964 1,735,977 2.71
1971 67,491,369 1,785,405 2.72
1972 69,325,921 1,834,552 2.72
1973 71,121,085 1,795,164 2.59
1974 72,911,780 1,790,695 2.52
1975 74,711,541 1,799,761 2.47
20
Ano População Aumento absoluto Percentual de aumento
1976 76,456,121 1,744,580 2.34
1977 78,152,686 1,696,565 2.22
1978 80,051,300 1,898,614 2.43
1979 82,374,302 2,323,002 2.90
1980 85,219,117 2,844,815 3.45
1981 88,417,079 3,197,962 3.75
1982 91,465,209 3,048,130 3.45
1983 94,154,723 2,689,514 2.94
1984 96,501,806 2,347,083 2.49
1985 99,076,266 2,574,460 2.67
1986 102,065,710 2,989,444 3.02
1987 105,208,431 3,142,721 3.08
1988 108,407,786 3,199,355 3.04
1989 111,528,381 3,120,595 2.88
1990 114,606,690 3,078,309 2.76
1991 117,684,292 3,077,602 2.69
1992 120,098,197 2,413,905 2.05
1993 122,523,650 2,425,453 2.02
1994 125,531,448 3,007,798 2.45
1995 128,733,657 3,202,209 2.55
1996 132,194,115 3,460,458 2.69
1997 135,616,310 3,422,195 2.59
1998 139,062,987 3,446,677 2.54
1999 142,520,124 3,457,137 2.49
2000 146,404,914 3,884,790 2.73
21
Ano População Aumento absoluto Percentual de aumento
2001 150,399,566 3,994,652 2.73
2002 153,470,779 3,071,213 2.04
2003 156,196,488 2,725,709 1.78
2004 159,266,367 3,069,879 1.97
2005 162,490,385 3,224,018 2.02
2006 165,873,928 3,383,543 2.08
2007 169,340,538 3,466,610 2.09
2008 172,800,051 3,459,513 2.04
2009 174,579,000 1,778,949 1.60
População nascida no estrangeiro no Paquistão
Ano População Nascidos no estrangeiroPercentual de origem
estrangeira
1960 46,259,000 6,350,296 13.73%
1970 59,565,000 5,105,556 8.57%
1980 79,297,000 5,012,524 6.32%
1990 111,698,000 6,555,782 5.87%
2000 142,648,000 4,242,689 2.97%
2005 157,935,000 3,254,112 2.06%
Hinduísmo
Hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano.
Frequentemente é chamado de Santana Dharma por seus praticantes, frase
em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"
22
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença
na "Alma Universal", Barman; num sentido mais específico, o termo se refere ao
mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. De acordo
com o livro História das Grandes religiões "o hinduísmo é um estado de espírito,
uma atitude mental dentro de seu quadro peculiar, socialmente dividido,
teologicamente sem crença, desprovido de veneração em conjunto e de
formalidades eclesiásticas ou de congregação: e ainda substitui o nacionalismo".
Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o
hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga", a "mais antiga
tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes". É formado por
diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes
tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a
terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente
um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e
no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são
Bangladesh, Sri lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, Ilhas Mauricio, Fuji,
Suriname, Guiana. Trindad e Tobago, Reino Unido, Canadá e estados Unidos.
O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e
smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia
hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre
estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade,
importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os
Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata
(AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá
(AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena
(Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos
Vedas
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas
formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma
variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a
experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira
natureza de seu Ser.
23
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações
corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti -
uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu).
Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em
vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da
realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena
(Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá
Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.
Dados do Paquistão:
Extensão territorial: 796.095 km².
Localização: Ásia.
Capital: Islamabad.
Clima: Árido subtropical.
Governo: República parlamentarista.
Divisão administrativa: 4 províncias, a capital federal (Islamabad) e áreas tribais.
Idiomas: Urdu (oficial), punjabi, sindi, saricoli, inglês.
Religiões: Islamismo 96%, outras 4%.
População: 180.808.096 habitantes. (Homens: 93.101.700; Mulheres: 87.706.396).
Composição: Punjabis 49%, patanes 13%, sindis 13%, saricolis 10%, baluques 7%,
outros 8%.
Densidade demográfica: 227 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 2,2%.
24
População residente em área urbana: 36,56%.
População residente em área rural: 63,44%.
População subnutrida: 23%.
Esperança de vida ao nascer: 64,9 anos.
Domicílios com acesso à água potável: 90%.
Domicílios com acesso à rede sanitária: 58%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,490 (médio).
Moeda: Rupia paquistanesa.
Produto Interno Bruto (PIB): 168,3 bilhões de dólares.
PIB per capita: 996 dólares.
Relações exteriores: Banco Mundial,Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU.
http://www.brasilescola.com/geografia/paquistao.htm 19/10
Cultura do Paquistão
O Paquistão possui uma rica e singular cultura que preserva tradições
estabelecidas ao longo da história. Muitos hábitos, alimentos, monumentos e
santuários são herança dos impérios mogole afegão. O traje nacional,
chamado shalwar qamiz, é proveniente de invasores nômades turco-iranianos
da Ásia Central. Nos centros urbanos os trajes ocidentais são populares entre a
juventude e os empresários.
A sociedade paquistanesa é multilinguística e predominantemente
muçulmana, que tem em alta conta os valores familiares tradicionais, embora
as famílias urbanas tenham adotado o sistema do núcleo familiar, devido às
restrições socioeconômicas impostas pelo sistema tradicional. As últimas décadas
25
assistiram ao surgimento de uma classe média em cidades como Karachi, Lahore,
Rawalpindi, Hiderabade, Faisalabad e Peshawar, cujos integrantes são
considerados liberais, por oposição às regiões a noroeste, na fronteira com
o Afeganistão, que permanecem conservadoras e dominadas por costumes tribais
centenários. A globalização aumentou a influência da cultura ocidental no país.
Cerca de quatro milhões de paquistaneses vivem no exterior, dos quais quase meio
milhão residem nos Estados Unidos e cerca de uma milhão, na Arábia
Saudita. Aproximadamente um milhão de descendentes de paquistaneses vivem
no Reino Unido.
Música
A música paquistanesa vai de melodias folclóricas provinciais e estilos
tradicionais até formas modernas que fundem música ocidental e tradicional. A
chegada de refugiados afegãos nas províncias ocidentais reavivou a música pachta
e persa e transformou Peshawar num foco para músicos afegãos e num centro de
distribuição da música do Afeganistão.
Arquitetura
A arquitetura da região correspondente ao atual Paquistão passou por quatro
períodos históricos distintos, o pré-islâmico, o islâmico, o colonial e o pós-colonial.
A civilização do Vale do Indo, surgida em meados do terceiro milênio a.C., permitiu o
desenvolvimento de uma cultura urbana avançada pela primeira vez na área, com
grandes instalações estruturais que, em alguns casos, ainda existem. Mohenjo Daro,
Harappa e Kot Diji pertencem à era de assentamentos pré-islâmicos. A chegada
do budismo e a influência persa e grega levou ao desenvolvimento do estilo greco-
budista a partir do século I. O zênite desta época foi o estilo Gandhara. As ruínas do
mosteiro budista de Takht-i-Bahi, na Província de Noroeste, são um exemplo da
arquitetura budista.
26
A chegada do Islã na região provocou o fim súbito da arquitetura budista.
Ocorreu então uma transição para uma arquitetura islâmica sem representação de
imagens. O edifício mais importante do estilo persa é a tumba do Xá Rukn-i-Alam,
em Multan. Durante a era mogol, elementos artísticos da arquitetura islâmico-persa
produziram formas frequentemente alegres da arquitetura hindustâni. Lahore,
residência episódica dos governantes mogóis, contém um bom número de edifícios
importantes da era mogol, como a mesquita Badshahi, a fortaleza de Lahore e a
mesquita Wazir Khan, dentre outros. A era colonial britânica assistiu à construção de
edifícios do estilo indo-europeu, com uma mescla de elementos europeus e indo-
islâmicos. A identidade nacional pós-colonial é expressa por estruturas modernas
como a mesquita Faisal, o Minar-e-Pakistan e o Mazar-e-Quaid.
Literatura
A atual literatura paquistanesa é composta em urdu, sindi, Panjabi, pachto,
balúchi e inglês. No passado, também era expressa em persa. Antes do século XIX,
constituía-se de poesia lírica e material religioso, místico e popular. Atualmente, o
gênero de contos é particularmente popular. O poeta nacional paquistanês,
Muhammad Iqbal, escreveu principalmente em persa, além de urdu, tratando de
temas da filosofia islâmica.
O expoente mais conhecido da literatura urdu contemporânea é Faiz Ahmed Faiz.
Mirza Kalich Beg é considerado o pai da prosa sindi moderna. A tradição literária
pachta contém poesia lírica epoemas épicos. Na língua balúchi, canções e baladas
são populares.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_do_Paquist%C3%A3o 19/10/13
Shalwar Kameez
Shalwar kameez , também escrito kameez ou shalwar qameez , é um vestido
tradicional do Sul e da Ásia Central , especialmente do Afeganistãoe Paquistão ,
onde é usado por homens e mulheres. Na Índia, é usado principalmente por
mulheres. Também é usado por mulheres em Bangladesh.Shalwar são
27
soltos pijama -como calças . As pernas são largas na parte superior, e estreita no
tornozelo. O kameez é uma camisa longa ou túnica, muitas vezes com um colar de
estilo ocidental, no entanto, para vestuário feminino, o termo é agora livremente
aplicada para colarinho ou gola mandarim kurtas . As costuras laterais (conhecido
como o Chaak ), deixou em aberto abaixo da linha da cintura, dar ao usuário maior
liberdade de movimento.
http://en.wikipedia.org/wiki/Shalwar_kameez 19/10/13
O Véu Niqab / Hijab
28
Niqab
Em árabe: máscara é um véu que cobre o rosto e só revela os olhos, usado
por algumas mulheres muçulmanas; o niqab pode cobrir também os olhos com um
tecido transparente. Geralmente é feito de algodão ou poliéster, tendo no preto a sua
cor mais comum.
É frequente nos países da Península Arábica, mas também pode ser
encontrado em outros países de tradição religiosa muçulmana. As mulheres que o
usam são chamadas de niqabi ou munaqaba.
Não são claras as origens históricas do niqab, mas é provável que ele já
existisse na Península Arábica antes do nascimento do Islão.
As diferentes escolas de jurisprudência islâmica apresentam perspectivas
diversas em relação a esta peça de indumentária. Ele pode ser encarado como fard
(obrigatório) ou sunnah (recomendado) ou até mesmo algo que não deveria nunca
ser usado por ser perigoso. O niqab é considerado obrigatório pelos salafis, a
corrente muçulmana dominante na Arábia Saudita, e é recomendado por outros
grupos sunitas e xiitas, por ser compatível com o hijab, o código de vestuário do Islã.
Allah diz no Alcorão: "Ó Profeta, dize a tuas esposas, tuas filhas e às esposas
dos crentes que (quando saírem) se cubram com as suas mantas; isso é mais
conveniente, para que distingam das demais e não sejam molestadas. Sabei que
Allah é Perdoador, Misericordiador”. [Al-Ahzab 33: 59]
O Hijab
Hijab ou ħijāb (do árabe: ,حجاب "cobertura"; pronúncia: [ħiˈdʒæːb]) é o
conjunto de vestimentas preconizado pela doutrina islâmica. No Islã, o hijab é o
vestuário que permite a privacidade, a modéstia e a moralidade, ou ainda "o véu que
separa o homem de Deus". O termo "hijab" é, por vezes, utilizado especificamente
em referência às roupas femininas tradicionais do Islã, ou ao próprio véu.
O hijab é usado pela maioria das muçulmanas que vivem em países ocidentais.
29
HIJAB = VÉU mas este se limita a cabeça e tem por finalidade ocultar
apenas o cabelo, deixando o rosto da muslimah em evidência.
A questão do “hijab” ou véu islâmico é um ponto polêmico para os não-
muçulmanos (e até para alguns muçulmanos). Em primeiro lugar deve-se definir o
uso do termo “véu islâmico”.
Este termo frequentemente assume vários significados que vão desde a
colocação de um lenço para cobrir os cabelos até um véu, no sentido real da
palavra, cobrindo o rosto da muçulmana. Deve-se ressaltar que a maioria dos
estudiosos muçulmanos não consideram obrigatório cobrir o rosto, baseados em
interpretações dos versículos do Alcorão e em um "hadith" do profeta (SAWS) que
diz que a muçulmana deve cobrir todo o corpo, com exceção do rosto e das mãos (e
eventualmente também os pés). Entretanto uma minoria considera a cobertura do
rosto obrigatória ou pelo menos altamente recomendável. De qualquer forma nada
impede que a muçulmana cubra o rosto se assim desejar, por acreditar que fica
menos sujeita ao assédio ou se considerar que é um dever religioso.
A definição de “hijab” ou véu islâmico adotada aqui seria a cobertura de todo
o corpo da mulher com exceção do rosto e das mãos. Existem duas correntes
básicas com relação ao tipo adequado de "hijab" e se baseiam em interpretações
diferentes do significado da palavra árabe "jalabib", plural de "jilbab" no versículo
corânico referente ao uso do "hijab".
"Ó Profeta, dize a tuas esposas, a tuas filhas e às mulheres dos crentes que
(quando saírem) se cubram com suas "jalabib", ..."
(Alcorão surata 33:59)
Uma se apega ao significado de "jalabib" no período da revelação corânica,
que tinha um sentido amplo e não se referia a um modelo específico de vestimenta.
Sendo assim, entendem que qualquer vestimenta que não seja justa e/ou
transparente, e que cubra o corpo da mulher com exceção do rosto e das mãos,
pode ser usada pela mulher muçulmana, não havendo também qualquer
especificação quanto à cor da roupa, embora o uso da cor branca, por estar
relacionada à pureza e ser mais agradável aos olhos, tenha sido recomendada pelo
profeta Muhamad (SAWS) para homens e mulheres.
30
O uso do “hijab” se torna obrigatório para toda muçulmana quando ela atinge
a puberdade, seja ela solteira, casada, divorciada ou viúva e não está vinculado à
vontade dos homens da família. Aliás é necessário enfatizar aqui que também não
cabe aos homens da família “liberar” as mulheres de tal obrigação, ela existe
independente de suas opiniões pessoais.
Niqab Hijab
Gastronomia Paquistão
O Paquistão é um país com uma cozinha muito elaborada, que se palma em
alguns dos seus restaurantes mais tradicionais, ou em algum restaurante
especializado em cozinha local. Aqui não há carne de porco e a carne de vaca é
muito pouca prolífica. A primeira porque o Islão proíbe, e a segunda, porque a
culinária paquistanesa tem influências da Índia, em que a vaca é um animal sagrado.
Na cozinha paquistanesa, se encontram muitas semelhanças com a cozinha
indiana. O curry, por exemplo, é muito típico em pratos locais e assim como da sua
mesa. Frango é uma das iguarias mais requintadas, e o Pollo Tandoori um dos
pratos mais populares.
31
Outro elemento típico da gastronomia e da cozinha do Paquistão, que tem
sido exportado para muitos países ao redor do mundo, é o Kebab, um prato que
consiste em um espeto de carne assada, se pode fazer com a carne assada ou
Shesh Kebab, com legumes e gordura vegetal, o Ghee e o Tikka Kebab, feitos com
carne assada e temperadas com especiarias.
O batido de iogurte, o doce, o lassi, são as sobremesas favoritas dos
paquistaneses.
http://pakistan.costasur.com/pt/restaurantes.html
Ramadã
O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico no qual se acredita que o
profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Deus, ou Alá, dos primeiros versos
do Alcorão. De acordo com o Islamismo, Maomé estava andando em um deserto
perto de Meca 610 D.C. Isso aconteceu onde atualmente localiza-se a Arábia
Saudita. Certa noite, uma voz vinda do céu o chamou. Segundo a tradição foi a voz
do anjo Gabriel que falou que Maomé tinha sido escolhido para receber a palavra de
Alá. Nos dias posteriores, Maomé começou a falar os versos que seriam transcritos,
compondo o Alcorão.
O início do Ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações
da Lua e em cálculos astronômicos. O termino do Ramadã é determinado de
maneira semelhante. Pelo fato de o Islamismo usar um calendário lunar, o início e
termino do Ramadã varia de ano para ano podendo ser realizado em diferentes
meses e estações. O calendário lunar é baseado na observação das fases da Lua,
em que o início de cada mês é identificado com a visão de uma nova Lua. Este
calendário tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar usado na maior
parte do mundo ocidental. Portanto, o Ramadã é um dos mais tradicionais e
importantes eventos anuais para os muçulmanos e compõe um dos cinco pilares
(Shahada - profissão de fé, Salah - cinco orações diárias, Sakat -
caridades, Ramadã/Suam - jejum e Hajj - peregrinação a Meca), ou obrigações, da
fé islâmica.
32
Quem deve ou não praticá-lo
A Jurisprudência Islâmica assim define o Jejum: O Jejum é obrigatório para
todomuçulmano que tenha atingido a puberdade e que goze de perfeita saúde
física e mental.
Todos os jovens quando atingem a puberdade, devem jejuar, e o primeiro
jejum de uma pessoa na comunidade muçulmana, é algo para celebração e festa.
As grávidas, lactantes, as que estão no período menstrual, crianças, idosos e
aqueles que estiverem doentes ou viajando, são dispensados de praticarem o
ramadã.
A isenção temporária do jejum é baseada nas circunstâncias individuais, que
precisam ser analisadas durante o mês e, aconselhadas por um Imam (Líder
religioso) ou por um estudioso islâmico. No entanto, na maioria dos casos os dias de
jejum perdidos terão de ser compensados por um número de dias iguais, a qualquer
momento antes do próximo Ramadã. No caso de um doente terminal ou de uma
doença incurável a pessoa deixa de jejuar definitivamente, tendo que dar uma
refeição a um necessitado para cada dia não jejuado, ou o equivalente ao valor de
uma refeição, caso tenha condições para tal, caso contrário não está obrigado a
nada.
O jejum é feito por cerca de 29 dias entre o nascer e o pôr do sol. O dia
começa com o suhoor, uma refeição feita ainda de madrugada, e termina com o iftar,
a refeição que quebra o jejum do dia. É um momento de celebrar com a família e os
amigos quando pessoas de outras religiões podem ser convidadas. Se alguém
comer, beber ou tiver relações sexuais durante esse período, deverá alimentar 60
pobres ou jejuar por 60 dias.
Há duas grandes celebrações nesse período. Na noite do 26º para o 27º dia
do Ramadã, celebra-se o laylat al-kadr (noite do decreto), pois se acredita que foi
nessa noite que Alá começou a falar com Maomé. Alguns oram durante toda a noite
e fazem seus pedidos mais especiais a Alá. No fim do jejum ocorre o eid ul-fitr, um
banquete seguido de três dias de comemoração. É proibido jejuar nesse período,
muitos muçulmanos vestem suas melhores roupas e decoram suas casas com luzes
e outros enfeites. Dividas antigas são perdoados e dinheiro é dado aos pobres. 33
Alimentos especiais são preparados e amigos ou parentes são convidados a
partilhar a festa. Presentes e cartões são trocados e as crianças recebem presentes,
algo semelhante ao Natal comemorado nos países do Ocidente. Eid al-Fitr é uma
ocasião alegre, mas seu propósito subjacente é de louvar a Deus e dar graças a ele,
segundo a crença islâmica.
As implicações do Ramadã no cotidiano
O aumento dos preços das commodities comuns, tais como alimentos para
animais e outras necessidades diárias em países muçulmanos durante o mês de
jejum, acrescentam um enorme sofrimento para o povo pobre. Os muçulmanos
consomem mais alimentos e artigos de luxo durante o Ramadã do que em outras
épocas do ano. Um homem em jejum vai consumir mais alimentos no total do que
um homem que não está em jejum na mesma família. Devido à alta procura desses
alimentos e artigos os governos aumentam a oferta dos gêneros e
consequentemente os comerciantes não conseguem manter os preços baixos. Além
disso, nessa época muitos muçulmanos costumam chegar mais tarde e sair mais
cedo do trabalho.
Em muitos países do mundo muçulmano não praticar o jejum ou comer na
frente de alguém que está jejuando é uma falta grave. Na Arábia Saudita, por
exemplo, quem ousar admitir que não esteja jejuando é punido.
No Marrocos o código penal prevê pena de até seis meses de prisão a quem
não praticar o jejum. A Constituição marroquina ressalta que o islamismo é a religião
oficial, mas diz também que o Estado protege a liberdade religiosa, enquanto o
código penal criminaliza a quebra do jejum em público. Dessa forma os indivíduos
são obrigados a praticar o Ramadã de duas formas, pela lei e pela religião.
Na Argélia, por exemplo, em outubro de 2008, seis pessoas foram
condenadas a quatro anos de cadeia e receberam pesadas multas. No Kuwait, uma
lei de 1968 estipula multa e ou encarceramento para aqueles flagrados comendo,
bebendo ou mesmo fumando durante o período sagrado do Ramadã. Nos Emirados
Árabes Unidos, comer ou beber durante o dia é considerado uma ofensa menor e 34
punida com serviços comunitários. Nos Emirados as leis trabalhistas estabelecem
que durante o Ramadã os empregados devem trabalhar apenas 6 horas por dia,
sejam eles muçulmanos ou não.
O jejum (Ramadã) é obrigatório em muitos países de maioria muçulmana ou
islâmicos; por isso, ninguém pode declarar em público que não está jejuando
durante este mês sagrado. Sendo o jejum um dos pilares do islamismo, os sábios
muçulmanos consideram deixar de jejuar somente um dia do Ramadã um dos
pecados mais graves.
Muitos ataques a igrejas e cidadãos cristãos costumam acontecer nos últimos
dias do Ramadã. Um desses dias é denominado de Laylat al-Qadr (literalmente
“Noite do Destino”, também conhecida como “Noite do Poder”) e que normalmente é
comemorado no 27º dia do jejum, neste dia acredita-se que o profeta Maomé tenha
recebido a revelação dos primeiros versos do Alcorão. Muitos cristãos do mundo
muçulmano são alvo de processos penais e violência por se negarem a praticar o
jejum islâmico.
http://www.portasabertas.org.br/ramada/oqueeramada/
Educação No Paquistão
Segundo a Constituição do Paquistão, é a responsabilidade estados para
fornecer educação primária gratuita. No momento da independência do Paquistão
tinha apenas uma universidade, a Universidade do Punjab, fundada em 1882 em
Lahore. Paquistão já tem mais de 132 universidades dos quais 73 são universidades
públicas e 59 são universidades privadas.
Educação no Paquistão é dividido em cinco níveis: primário, médio, alta,
intermediária e programas universitários que conferem graus de pós-graduação e
avançado.
O Paquistão também tem um sistema paralelo de educação do ensino
secundário em escolas particulares, que se baseia no currículo estabelecido e
administrado pela Cambridge InternationalExaminations, no lugar de exames
governo. Alguns alunos optam por levar o nível de O e A nível de exames através do
British Council.
35
Existem atualmente 730 instituições técnicas e profissionais no Paquistão. As
qualificações mínimas para entrar masculino instituições profissional, é a conclusão
da 8 ª série, e para o sexo feminino é de 5 grau.
Inglês ensino médio vai ser alargado, de forma faseada, a todas as escolas
de todo o país. Através de várias reformas educacionais, até o ano de 2015, o
Ministério da Educação espera atingir níveis de matrículas de 100% entre crianças
em idade escolar, e uma taxa de literacia de 86% entre as pessoas com idade
superior a 10.
O Paquistão também tem madrassahs que fornecem educação islâmica livre
e também oferecem embarque livre e alojamento para os estudantes que vêm
principalmente das camadas mais pobres da sociedade. Após críticas sobre
terroristas usá-las para fins de recrutamento, os esforços foram feitos para regulá-
los.
Em 2004, apenas 46,6 por cento dos paquistaneses adultos foram
alfabetizados. Literacia no sexo masculino foi de 60,6 por cento, enquanto a
alfabetização feminina foi de 31,5 por cento. Taxas de alfabetização também variam
regionalmente, e particularmente por sexo, por exemplo, nas áreas tribais do sexo
feminino é de 3%. O governo lançou uma iniciativa de âmbito nacional em 1998 com
o objetivo de erradicar o analfabetismo e proporcionar uma educação básica a todas
as crianças.
http://country-facts.com/pt/country/asia/192-pakistan/1727-pakistan-
education.html 19/10/13
A educação é o caminho para acabar com o terrorismo Malala
Aos 16 anos, a paquistanesa MalalaYousafzai tornou-se a maior voz mundial
em defesa da educação feminina. Nos meses em que o Talibã dominou a região em
que vivia no Paquistão, entre 2007 e 2009, as escolas para meninas receberam
ordem de fechar as portas. As que não obedeceram foram dinamitadas. Por contar
das suas privações em um blog e falar contra a opressão sofrida pelas mulheres em
seu país, ela se tornou alvo do grupo extremista. Em outubro do ano passado, um
membro do Talibã disparou contra Malala no ônibus em que a menina voltava da
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escola. Ela foi submetida a uma cirurgia na cabeça e agora vive em Birmingham, na
Inglaterra, com a família.
Jovem Malala vence prêmio europeu de Direitos Humanos.
Símbolo da resistência contra o radicalismo ignorante, Malala acaba de lançar um
livro em que conta a sua história, “Eu Sou Malala”, a ser publicado no Brasil neste
mês pela Companhia das Letras. Dos Estados Unidos, onde se reuniu com o
presidente Barack Obama na Casa Branca, nesta sexta-feira, Malala falou a VEJA
por telefone. Na conversa, dá aula ao Talibã, que, segundo ela, teme o poder que
teriam as mulheres se estudassem e se desenvolvessem. “O Talibã criou um
sistema próprio de leis, que não tem nada a ver com o Islã. O Islã nos diz que a
educação e o conhecimento são direitos de todas as pessoas. Então, eu acho que o
Talibã não leu o Corão da forma apropriada. Eles precisam sentar e ler o texto
novamente, com calma.”
Aids no Paquistão
No Paquistão, há sete vezes mais homens do que mulheres contaminados
com o vírus da Aids, mas os tabús do país com relação ao sexo dificultam o trabalho
de contenção da doença, segundo divulgaram pesquisadores nesta semana.
As descobertas, publicadas no The Lancet, foram feitas por pesquisadores
em duas universidades paquistanesas. Segundo eles, a Índia e o Bangladesh, que
possuem culturas muçulmanas tão conservadoras quanto à o Paquistão, vêm
enfrentando esses problemas de maneira mais aberta e transparente.
O Paquistão possui pelo menos 85 mil pessoas infectadas com o vírus,
segundo a Unaids, a agência para Aids das Nações Unidas.
A lei islâmica proíbe o sexo fora do casamento e muitos paquistaneses
acreditam que a doença não é uma ameaça em países muçulmanos, dizem os
pesquisadores. Como resultado, praticamente inexiste qualquer tipo de iniciativa
voltada para o sexo seguro.
Assim como em muitos outros países, relacionamentos gays e redes de
prostituição masculina são uma realidade no Paquistão. Além do que, existem
subculturas especializadas de hijiras e zenanas - uma vez que a maioria dos
eunucos e devotos de uma deusa-mãe Hindu, hoje são considerados parte de um
37
grupo "altamente estigmatizado" de homens que se vestem como mulheres e são
parceiros passivos de sexo anal.
Os autores do estudo também explicam que em algumas áreas, é comum ter
relações sexuais com meninos.
O uso de camisinha não é comum. Segundo os autores, ela não pode ficar
exposta nas lojas e alguns homens que trabalham com prostituição acreditam que a
infecção é uma "punição divina" contra suas próprias práticas sexuais.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3028224-EI298,00-
Tabu+prejudica+campanhas+contra+Aids+no+Paquistao.html 19/10
Prostitutas do Paquistão são orientadas sobre Aids
Um grupo de prostitutas paquistanesas está recebendo dicas sobre sexo
seguro e 'gerenciamento de bordéis' em um dos maiores distritos 'da luz vermelha'
de Calcutá, afirmaram ativistas na área de saúde.
As prostitutas indianas estão orientando as profissionais do sexo
paquistanesas no bairro Sonagachi, onde 6 mil trabalham na área, sobre um
programa anti-aids administrado por prostitutas.
'Elas nos perguntaram sobre nosso programa anti-aids e nossa técnica de
gerenciamento de bordéis', disse Mrinal Dutta, ativista na área de saúde e porta-voz
do grupo de prostitutas de Sonagachi, o DMSC.
O programa anti-aids de Sonagachi reduziu a taxa de infecção de cerca de
90% há uma década para cerca de 5%, em parte pelo incentivo às prostitutas para
se negarem a manter relações sexuais sem preservativo. O programa acabou sendo
usado como modelo pela fundação Bill e Melinda Gates, com sede nos EUA, para
um projeto de US$ 200 milhões de dólares em seis cidades indianas.
'Estamos especialmente impressionados com o sistema de auto-
regulamentação do DMSC, que impede a entrada de menores no comércio sexual e
evita métodos de coerção', disse Majid Rani, líder do grupo de prostitutas
paquistanesas.
As paquistanesas visitaram as ruas de Sonagachi e entraram em vários bordéis
minúsculos e escuros, de um quarto só, para 'verificar as condições de trabalho'.
'Temos problemas semelhantes nos dois países. Tentamos aprender com nossas
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experiências e trocar idéias', disse Swapna Gayen, ex-prostituta indiana que agora
trabalha na área de saúde.
A prostituição é oficialmente proibida na Índia e no Paquistão, mas sua prática
continua generalizada e as autoridades não a reprimem. Na Índia, o governo faz
campanhas antiaids através de grupos como o DMSC.
Cerca de 5,1 milhões de pessoas são HIV-positivo ou têm aids na Índia, que é
o país mais afetado depois da África do Sul. O Ministério da Saúde da Índia registrou
28 mil novos casos de HIV/aids em 2004, uma queda drástica em relação a 2003,
quando houve 520 mil novos diagnósticos. Mas o ministro da Ciência indiano admitiu
que esses números podem ser ilusórios.
http://www.aids.gov.br/noticia/prostitutas-do-paquistao-sao-orientadas-sobre-
aids-terra 19/10
Epidemia da Aids no Oriente Médio
A epidemia de HIV/Aids tem avançado entre homens homossexuais e
bissexuais no Oriente Médio e Norte da África, disseram pesquisadores na terça-
feira, alertando contra a disseminação dos comportamentos de risco na região.
No primeiro estudo do gênero nessa área, onde a homossexualidade e a
bissexualidade são tabus, pesquisadores da Faculdade de Medicina Weill Cornell,
do Catar, notaram que a epidemia está fortemente concentrada em determinados
grupos --com incidência superior a 5 por cento-- em países como Egito, Sudão,
Paquistão e Tunísia.
Numa amostra no Paquistão, a contaminação pelo vírus da Aids chegava a
28 por cento, de acordo com o estudo publicado na revista Public Library of Science
(PLoS) Medicine.
Os pesquisadores salientaram a necessidade de maior acesso a exames,
prevenção e tratamento para homens que fazem sexo com outros homens nesses
países.
Estima-se que em 2009 cerca de 33,3 milhões de pessoas no mundo
estivessem contaminadas com o vírus HIV, sendo 22,5 milhões na África
Subsaariana. Há poucos dados publicados a respeito da epidemia no Oriente Médio
e Norte da África.
39
"É como o buraco negro no mapa global do HIV, e isso desencadeou muitas
polêmicas e debates em torno do status da epidemia", disse por telefone Ghina
Mumtaz, uma das coordenadoras do estudo.
Segundo ela, fazendo uma busca mais apurada foi possível encontrar os
dados necessários, mesmo que coletados por entidades diversas e não divulgados
ao público.
As conclusões, segundo os pesquisadores, foram preocupantes, mas não
surpreendentes. Uma delas foi a de que em 2008 a transmissão do vírus por sexo
anal entre homens representou mais de um quarto dos casos notificados em vários
países da região.
"Em todo o mundo há na verdade epidemias emergentes entre homens que
fazem sexo com homens, e essa região não é exceção", disse Laith Abu-Raddad, o
outro coordenador do estudo.
Ele acrescentou que a melhora nos exames, na vigilância e no acesso ao
tratamento ajudaria a limitar a epidemia e a evitar que ela atingisse outros grupos,
como mulheres e homens heterossexuais. Salientou que isso não exigiria
manifestações públicas desconfortáveis por parte dos governos.
"Os homens que fazem sexo com homens são ainda uma população
altamente escondida na região, e há um estigma em torno desse comportamento,
mas alguns países têm sido capazes de encontrar formas criativas de lidar com o
problema, e ao mesmo tempo evitar sensibilidades sociais, culturais e políticas",
disse Mumtaz, citando iniciativas em Marrocos, Líbano e Paquistão.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,epidemia-de-aids-avanca-no-oriente-
medio-e-norte-da-africa,753316,0.htm
40
Paquistão proíbe publicidade de preservativo considerada imoral
O Conselho de Meios de Comunicação paquistanês escreveu a todos que
veiculam a propaganda pedindo para que a retirassem imediatamente do ar
ISLAMABAD - O regulador paquistanês de rádio e televisão proibiu
uma campanha publicitária humorística sobre preservativos considerada "imoral" e
contrária aos valores desse país muçulmano conservador.
O Conselho de Meios de Comunicação paquistanês escreveu a todos que
veiculam a propaganda pedindo para que a retirassem imediatamente do ar.
"Difundir uma publicidade tão imoral, e isso em pleno mês do Ramadã, exigia
uma ação séria", afirmou, em um comunicado.
A contracepção continua sendo um tema tabu no Paquistão, apesar dos
apelos de especialistas a favor de medidas para regular melhor a demografia nesse
país de 180 milhões de habitantes.
Propaganda de preservativos é retirada do ar no Paquistão
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A entidade reguladora de comunicação social do Paquistão mandou retirar do
ar uma peça publicitária de preservativos por considerá-la "imoral" e contrária aos
valores conservadores do país, maioritariamente muçulmano.
A decisão de retirar a publicidade, de cerca de pouco mais de cinquenta
segundos, partiu da Autoridade Reguladora de Mídia Eletrônica do Paquistão
(PEMRA, na sigla em inglês), após receber várias queixas relativas ao conteúdo do
mesmo.
A peça publicitária, de teor humorístico, conta com a participação da modelo e
atriz paquistanesa Mathira uma das mais populares do país, que protagoniza uma
noiva recém-casada que chama a atenção de toda a vizinhança.
A entidade escreveu a todas as emissoras do país exigindo que a publicidade
fosse retirada "imediatamente" do ar por ser "indecente", "imoral" e "totalmente
contrária aos valores socioculturais e religiosos" do Paquistão, segundo explicou o
porta-voz do PEMRA, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
"A divulgação de uma publicidade tão imoral (…), em pleno mês do Ramadão,
exigia uma atuação séria", afirmou Fakhar ud-din Mughal.
A discussão pública da contracepção continua a ser um assunto tabu na
sociedade maioritariamente muçulmana e conservadora do Paquistão. Isto apesar
dos vários apelos lançados por especialistas numa tentativa de estabilizar a
crescente população neste país de 180 milhões de pessoas.
De acordo com dados da ONU, um terço dos paquistaneses (cerca de 60
milhões) não têm acesso a métodos contraceptivos e a população do país vem
crescendo a uma taxa superior a dois por cento ao ano.
42
http://www.nossostons.com/2013/07/propaganda-de-preservativos-e-retirada.html
19/10
http://www.infoescola.com/paquistao/historia-do-
paquistao/http://www.infoescola.com/paquistao/historia-do-paquistao/ 19/10
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Paquist%C3%A3o 19/10
http://pakistan.costasur.com/pt/geografia-historia.html 19/10
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o 19/10/13
http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_do_Paquist%C3%A3o 19/10
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hind%C3%BA 19/10/13
Continente Asiático
A cultura da Ásia é o agregado artificial da herança cultural de muitas
nacionalidades, sociedades, religiões, e grupos étnicos na região, tradicionalmente
chamada um continente de uma perspectiva cêntrica ocidental, da Ásia. A região ou
"o continente" são mais comumente divididos em sub-regiões geográficas e culturais
mais naturais, inclusive a Ásia Central, a Ásia Oriental, a Ásia Meridional ("o
subcontinente indiano"), a Ásia Setentrional, a Ásia Ocidental e o Sudeste Asiático.
Geograficamente, a Ásia não é um continente distinto; culturalmente, houve pouca
unidade ou história comum de muitas das culturas e povos da Ásia.
A arte asiática, a música, e a culinária, bem como a literatura, são partes
importantes da cultura asiática. A filosofia oriental e a religião também
desempenham um papel principal, com budismo, hinduísmo, taoismo,
confucionismo, islã, e cristianismo todos os papéis principais desempenham. Uma
das partes mais complexas da cultura asiática é a relação entre culturas tradicionais
e o mundo ocidental.
Homossexualidade em um País extremista
O Paquistão não é um lugar que muitas pessoas associariam à liberação
homossexual.
43
O Paquistão é um país fortemente patriarcal. Espera-se que seus cidadãos se
casem com um membro do sexo oposto e a maioria das pessoas obedece à regra.
O resultado é uma cultura de desonestidade e vidas duplas.
Festas secretas, sexo grupal em templos e "casamentos de conveniência"
com pessoas do sexo oposto são algumas das surpresas que o Paquistão oferece à
comunidade de homossexuais. Sob o verniz de conformidade às rígidas regras
sociais, o país está fervendo com atividade homossexual.
A maioria dos paquistaneses vê a homossexualidade como algo pecaminoso. A
vasta maioria dos clérigos interpreta a história de Lot, incluída no Alcorão (livro
sagrado dos muçulmanos) como uma clara indicação de que Deus condena os
homens homossexuais. Alguns clérigos vão mais longe, recomendando punições
para homens que fazem sexo com homens.
E a vida pode ser ainda mais difícil para homossexuais mulheres.
Na sociedade paquistanesa, não é permitido a mulheres expressar sua
sexualidade na esfera pública, mesmo entre heterossexuais.
Publicidade prejudicada
Em um país onde tudo parece imoral e fora dos bons costumes, a publicidade
pode ser afetada de modo negativo. O País que estamos falando é o Paquistão, que
é um país conservador e majoritariamente muçulmano.
Os países árabes possuem regras bem diferentes do resto do mundo quando
o assunto é cultura.
Elas são baseadas nas peculiaridades nacionais e religiosas dos países
islâmicos. Para se ter uma ideia, a censura atua fortemente até nos símbolos e
animais. Por exemplo, os cães são considerados “animais amaldiçoados”, os peixes
simbolizam o cristianismo, os corvos são símbolo da morte e o camaleão, significa
hipocrisia.
“O órgão regulador paquistanês de rádio e televisão proibiu uma campanha
publicitária humorística sobre preservativos, considerada "imoral" e contrária aos
valores do país, muçulmano e conservador.
O Conselho de Meios de Comunicação paquistanês escreveu a todos que
veiculam a propaganda pedindo para que a retirassem imediatamente do ar.44
"Difundir uma publicidade tão imoral, e isso em pleno mês do Ramadã, exigia
uma ação séria", afirmou, em um comunicado.
A contracepção continua sendo um tabu no Paquistão, apesar dos apelos de
especialistas a favor de medidas para regular melhor a demografia nesse país de
180 milhões de habitantes.
Cerca de 60 milhões de pessoas no Paquistão não têm acesso a nenhum
contraceptivo, segundo dados da ONU.”
Planejamento familiar e Marketing social
O marketing traz mensagens de planejamento familiar para milhões de casais
do Paquistão, muitos deles com necessidades não satisfeitas de contracepção no
sexto país mais populoso do mundo. "O simples fato é que não é culturalmente
aceito no Paquistão a falar publicamente sobre o uso do preservativo e, pior ainda
para sugerir em público a existência de uma relação sexual " Porque a população do
Paquistão poderia dobrar até 2050, com taxas de crescimento atuais, a advocacia
para o planejamento familiar é essencial. Mesmo com os altos índices de
crescimento da população a Autoridade Reguladora de Mídia Eletrônica do
Paquistão (PEMRA) tem dirigido os seus canais de televisão membros a não
transmitir o anúncio.
O anúncio marca a primeira vez que os benefícios do uso de preservativos
têm sido abordadas na televisão nacional do Paquistão. Ela retrata um "cara normal"
que acaba de casar com uma supermodelo, uma mulher fiel e dedicada ao seu
marido. Quando lhe perguntaram como ele conseguiu tal façanha, ele responde com
o slogan do anúncio, "Bring 'Josh' em sua vida." "Nossos anúncios com Mathira
(Modelo paquistanesa) são um grande passo para a construção de demanda
contracepção através da mídia e da comunicação não-tradicional", afirma DKT
Paquistão País Director Juan Enrique Garcia. "Ao enfatizar a qualidade e o" fator
cool 'do produto, podemos reduzir o estigma social do uso do preservativo e atingir
todos os grupos sócio-econômicos para promover o planejamento familiar.
"O simples fato é que não é culturalmente aceito no Paquistão falar
publicamente sobre o uso do preservativo, e pior ainda para sugerir em público a
existência de uma relação sexual ".
45
Mesmo a publicidade sendo vetada, o sucesso deste esforço no Paquistão é
aparente. Em seus primeiros seis meses desde o início de vendas em novembro de
2012, a DKT lançou o novo "Josh" linha de produto preservativo (com mais de 3
milhões distribuídos), recebeu a aprovação do governo para um programa piloto em
Sindh e Punjab estabelecer parcerias com as parteiras e fez contraceptivos
disponíveis em mais de 40 cidades e 8.000 farmácias em todo o país. Em 2012, os
programas internacionais DKT em 19 países distribuídos mais de 600 milhões de
preservativos através de programas de marketing acessíveis que impediram um
número estimado de 8,2 milhões de gravidezes indesejadas, 1,7 milhão de abortos,
e mais de 14 mil mortes maternas. Desde 1989, a DKT Internacional tem
proporcionado opções seguras e acessíveis para planejamento familiar e prevenção
do HIV através do marketing social, estabelecendo-o como um dos maiores
fornecedores privados de produtos e serviços de planejamento familiar nos países
em desenvolvimento.
http://www.meiosepublicidade.pt/2013/07/publicidade-a-preservativos-retirada-do-ar-no-paquistao/http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/09/130827_gay_pakistan_mv.shtmlhttp://www.swissinfo.ch/por/internacional_afp/Paquistao_proibe_propaganda_de_preservativo.html?cid=36526186http://obutecodanet.ig.com.br/index.php/2011/04/19/fotos-ilustram-como-funciona-a-censura-nos-paises-islamicos/http://continenteasiatico.spaceblog.com.br/949093/Cultura-na-Asia/http://forum.pakistanidefence.com/index.php?showtopic=102002
HISTORIA DA DUREX
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A marca de preservativos DUREX foi registrada pela primeira vez em 1929
pela empresa britânica London Rubber Company, fundada em 1915 por L.A.
Jackson, tendo o nome derivado das palavrasDurability (durabilidade), Reliability
(confiabilidade) e Excellence (excelência), sendo uma das marcas mais antigas de
preservativos do mundo. Inicialmente a empresa comercializava preservativos
importados de outros países. Em 1932 inaugurou uma fábrica na cidade de
Hackney, que se especializou na técnica relativamente nova da utilização do látex
na produção de preservativos. No ano de 1941, quando estourou a Segunda Guerra
Mundial, o fornecimento de preservativos provenientes da Alemanha foi
interrompido, razão pela qual a empresa aumentou a sua produção de preservativos
para satisfazer a crescente demanda das forças armadas.
Nas décadas seguintes a marca foi responsável por inovações e pioneirismo
no segmento de preservativos: em 1953 passou a testar as camisinhas em
máquinas automáticas; em 1957 foi a primeira marca a lançar camisinhas
lubrificadas na Inglaterra; no ano de 1964 introduziu uma nova forma de vender
preservativos, através de máquinas automáticas; e no ano de 1980 as camisinhas
começaram a serem vendidas em supermercados, pubs e lojas de conveniência. A
marca também foi pioneira em muitos aspectos do desenvolvimento de
preservativos como: primeira camisinha lubrificada com espermicida, primeira
camisinha com fragrância e sabor, primeira camisinha anatômica e primeira
camisinha sem látex.
Somente nos anos 90 a marca DUREX ingressou oficialmente no mercado
americano, investindo cerca de US$ 1.7 milhões somente em comerciais e
campanhas na rede de televisão MTV, competindo com uma de suas maiores rivais,
a marca Trojan. Uma década depois foi a vez do mercado japonês, ser apresentado
à DUREX. No ano de 2005, em uma atitude ousada, a DUREX estendeu sua marca
a uma nova categoria de produtos com o lançamento de uma moderna linha de
vibradores. Em julho de 2010 a marca DUREX foi vendida para a Reckitt Benckiser,
passando a inteirar o enorme portfólio de produtos da tradicional empresa britânica.
Dados corporativos
● Origem: Inglaterra
● Lançamento: 1929
● Criador: London Rubber Company
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● Sede mundial: Londres, Inglaterra
● Proprietário da marca: Reckitt Benckiser Groupplc
● Capital aberto: Não
● Chairman: Adrian Bellamy
● CEO: RakeshKapoor
● Faturamento: US$ 600 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 17
● Presença global: 90 países
● Presença no Brasil: Não
● Maiores mercados: Estados Unidos, Inglaterra e Europa
● Funcionários: 5.000
● Segmento: Cuidados pessoais
● Principais produtos: Preservativos e lubrificantes
● Principais concorrentes: Trojan
● Slogan: Love Sex Durex.
● Website: www.durex.com
A marca no mundo
Os preservativos DUREX são produzidos atualmente pela empresa SSL
International, podendo ser encontrados em mais de 90 países ao redor do mundo e
líder em mais de 40 mercados (como por exemplo, Áustria, Bélgica, França, Itália e
Reino Unido, onde a marca detém mais de 40% de participação), tendo
aproximadamente 30% do mercado global em sua categoria. Suas 17 fábricas
espalhadas por oito países produzem mais de 1 bilhão de preservativos todos os
anos.
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O preservativo ideal para as tuas primeiras relações sexuais.
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Pleasuremax
É o único com estrias e pontos em relevo estrategicamente colocados nos sítios
certos!
Contacto Total
A sua espessura, praticamente imperceptível, permite desfrutar livremente o
momento.
New Mix
Seis Preservativos que aumentam o prazer para que possa experimentar vários na
mesma embalagem.
Tutti-fruti
Os aromas de banana, morango, laranja e menta trazem mais divertimento e
excitação ao sexo.
Performa
É o segredo para o sexo duradouro.
Extra Seguro
Ligeiramente mais grossos. Com lubrificação extra. Para aqueles que pretendem
mais segurança.
Natural plus
Lubrificado e com forma easy-on, agora o natural é mais fácil.
Sensitivo
O mais aproximado a não ter nada colocado, é o preservativo mais fino da nossa
gama.
LUBRIFICANTES
Play Efeito Fresco
Uma agradável sensação de cócegas.
Play Massage
O único gel 2 em 1 para uma massagem sensual e lubrificante.
Play Sensations
Uma variedade de tato e paladar lubrificantes.
Play Efeito Calor
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A sensibilidade aumenta quando experimentar Play Efeito Calor. Experimente – o
calor vai aumentar.
Play Classic
Ideal para ti que estás a experimentar um lubrificante pela primeira vez…
ESTIMULADORES
Play Ultra
Play Ultra é um anel vibrador que te leva a ti e ao teu parceiro a um mundo mais
intenso
Durex Play Vibrations
Perfeito para ter até 20 minutos de prazer vibrante!
Durex Play Touch
Coloca um pouco de Play Touch no teu dedo e transforma as tuas carícias numa
vibrante experiência
Play Dream
A sua leve inclinação proporciona uma palpitante sensação – este acessório é um
verdadeiro tesouro!
Durex Play Inspiration
Simplesmente mágico.Com várias intensidades vibratórias reguláveis – do leve
toque ao ritmo intenso.
A qualidade com que pode contar…
A Durex tem 75 anos de experiência na fabricação de Preservativos.
Podemos afirmar que o mais simples produto é sempre submetido a testes
rigorosos.
Tudo começa com revelar o mais básico. Todos os nossos preservativos são
feitos com a matéria prima da mais alta qualidade.
Depois, cada um é testado eletronicamente, com amostras de cada lote e
enchidos com ar para testar a sua resistência.
Os padrões internacionais exigem que um preservativo tenha capacidade
para 18 litros de ar nos testes ao “arrebentamento”. Um preservativo Durex
consegue expandir-se aos 40 litros de ar sem arrebentar (Isto é apenas um exemplo
de como não só cumprimos as normas de segurança mundiais, mas excedemo-las).
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Amostras de preservativos também são enchidas para verificar se existem
furos (Para que seja mais seguro, efetuamos cerca de dois milhões de testes de
água por mês).
oda a nossa variedade de preservativos é testada dermatologicamente.
Se alguma amostra não passa algum dos nossos testes, o lote completo de
432.000 preservativos não sai da fábrica.
Como levamos ao extremo os limites dos testes aos nossos produtos,
também efectuamos projectos de pesquisa permanentes – sempre à procura de
formas para melhorar os nossos produtos identificando as novas tendências nos
comportamentos sexuais que possam conduzir a novas áreas de produtos.
Isto significa que fizemos uma recolha da melhor informação através do
Ministério da Saúde, hospitais, cientistas, académicos e outros especialistas na área
sexual.
É este o resultado… os melhores procedimentos, o fabrico dos melhores
produtos, apoiados pela dinâmica forma de pensar.
É por isso que milhares de pessoas em todo o mundo confiam na Durex
diariamente.
Diferencial da DUREX
É espantoso o que se pode conseguir somente com o fato de falar com as
pessoas.
Por este motivo, em todo o mundo, Durex fala com jovens ajudando a
prevenir gravidezes indesejáveis e infecções transmitidas sexualmente incluindo a
VIH/SIDA.
Ao som de Moonlight Sonata, de Beethoven, a Durex apresenta uma
compilação de alguns dos piores momentos que a paternidade oferece no filme
Protect Yourself. Em vez de falar sobre a prevenção às doenças sexualmente
transmissíveis, ou mostrar produtos que contribuam com o prazer do consumidor, a
marca de camisinha parte da premissa que um preservativo é capaz de evitar
algumas das situações imaginadas pelo diretor Paul Santana e a produtora Supply
and Demand.
Talvez mais convincente que a bagunça das crianças seja o fato de que os
pais sempre acabam atingidos no saco pelas travessuras dos pestinhas.51
No final das contas, é uma visão infernal da paternidade, que nem sempre
corresponde à realidade. Afinal, as crianças são reflexo de seus pais. Mas que o
argumento pode convencer muitos, ah, isso com certeza pode.
Fontes
*site Oficial Durex
* Brainstorm #9 B9
BANDEIRA PAQUISTÃO
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A bandeira consiste de um campo verde escuro, representando a maioria
muçulmana do país, com uma faixa branca no lado do haste, representando as
minorias religiosas.
No centro, há uma lua crescente branca, representando progresso, e uma
estrela de cinco pontas, representando luz e conhecimento.
A bandeira simboliza o comprometimento paquistanês ao Islã, ao mundo
islâmico e aos direitos das minorias religiosas.
Conclusão
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O Continente Asiático possuí países muito conservadores, a maior dificuldade
desse continente é a relação entre a cultura tradicional e o mundo ocidental. O
Paquistão é um país extremamente conservador, principalmente com a publicidade.
Abordamos o tema do Preservativo Durex, que foi vetado e tirado do ar, eles
acreditam que esse tipo de publicidade é imoral, mesmo sabendo que a maioria da
população paquistanesa não tem acesso à contraceptivos, causando diversas
doenças e gravidezes indesejadas.
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