Lenin, V.I. - El imperialismo, Fase superior del capitalismo
PAPER - V.I
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VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Andresa Evangelista, Giovani Gomes, Lázaro Paixão, Karoline, Tomas Edison,
Wandson Andrade
Prof. Dilson Ribeiro dos Santos
Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia - EEEMBA
Curso (TST. 2010.2) – Maquinas e Equipamentos II – SGPI
02/05/2011
RESUMO
Essa pesquisa tem como objetivo tem como objetivo, a conscientização de empresários, trabalhadores e sociedade quanto à importância da Ventilação Industrial nas indústrias, enfatizando a importância de se promover um ambiente de trabalho seguro,com redução das condições insalubres, como forma de prevenção de doenças do trabalho. Retratando da maneira mais fiel possível os diversos tipos de ventilação industrial aplicados nas empresas, para que dessa maneira ao termino dessa pesquisa, possamos ter idéia da importância de se manter um ambiente seguro, eliminando as condições insalubres e minimizando os riscos existentes nas indústrias. Para chegar a esses objetivos nessa pesquisa foram utilizados dados e estudos que nos dão a proporção exata das diversas maneiras de se manter um ambiente salubre, além da visão de alguns autores que também enriquecem ainda mais a pesquisa.
ABSTRACT This research aims to aims, the awareness of employers, employees and society regarding the importance of Industrial Ventilation industries, emphasizing the importance of promoting a safe work environment, reducing the unsanitary conditions, as a means of disease prevention work. Portraying as faithfully as possible the various types of industrial ventilation applied to enterprises, which in this way to finish this research, we can get an idea of the importance of maintaining a secure environment, eliminating the unsanitary conditions and minimizing the risks in industries. To reach these objectives were used in this research data and studies that give us the exact proportion of different ways to maintain a wholesome environment, beyond the view of some authors who also further enrich the research. Palavras-chave: Ar puro. Sistemas. Higiene Ocupacional
1. APRESENTAÇÃO
A ventilação industrial tem sido e continua sendo a principal medida de controle
efetiva para ambientes de trabalho prejudiciais ao ser humano. No campo da higiene do
trabalho, a ventilação tem a finalidade de evitar a dispersão de contaminantes no ambiente
industrial, bem como diluir concentrações de gases, vapores e promover conforto térmico ao
homem. O controle adequado da poluição do ar tem início com uma adequada ventilação das
operações e processos industriais (máquinas, tornos, equipamentos, etc.), seguindo-se uma
escolha conveniente de um coletor dos poluentes (filtros, ciclones, etc.). Todavia, ao se
aplicar a ventilação numa indústria, é preciso verificar antes, as condições das máquinas,
equipamentos, bem como o processo existente, a fim de se obter a melhor eficiência na
ventilação. A modernização das indústrias, isto é, mecanização e/ou automação, além de
aumentar a produção melhora sensivelmente a higiene do trabalho com relação a poeiras,
gases, etc.
Logo, observa-se a importância da abordagem desse tema tendo em vista que a
ventilação é um método para se evitarem doenças profissionais oriundas da concentração de
pó em suspensão no ar, gases tóxicos ou venenosos, vapores, etc.
2. HISTÓRICO DA VENTILAÇÃO
A história da ventilação industrial e da proteção respiratória é de particular interesse
para os higienistas. Data-se do ano de 1561, onde AGRÍCOLA faz referência a preocupação
com a ventilação do local de trabalho, onde foi enfatizada a necessidade de ventilação das
minas incluindo ilustrações de dispositivos para forçar o ar terra abaixo
O primeiro projeto de ventilação registrado foi o de D'Arcet no início dos 1800. Havia
um captor em uma fornalha, ligado a uma chaminé alta que tinha uma forte tiragem (vazão
por diferença natural de densidade).
As leis reativas ao desastre ocupacional da revolução industrial trataram de tentar
disciplinar o combate aos novos perigos ocupacionais. O Factory Act de 1864 requeria o uso
de ventilação diluidora para reduzir os contaminantes, e o de 1878 especificava o uso de
ventiladores para exaustão.
A lei inglesa das fábricas de 1864 exigia ventilação "suficiente", mas só em 1867 os
inspetores tiveram poder de exigir ventiladores e outros meios mecânicos.
Em 1951 a ACGIH publica a primeira edição do "Industrial Ventilation", a bíblia da
ventilação industrial de controle para a ABHO (Associação Brasileira de Higienistas
Ocupacional).
A partir da década de 80 foi crescente a preocupação com a higiene ocupacional no
ambiente de trabalho, onde a Ventilação Industrial passou a ser mais aplicada nas indústrias.
3. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Como ventilação industrial entende-se o processo de retirar ou fornecer ar por meios
naturais ou mecânicos de, ou para, um recinto fechado. O processo de ventilação tem por
finalidade a limpeza e o controle das condições do ar, para que homens e máquinas convivam
num mesmo recinto sem prejuízo de ambas as partes. A ventilação geral é um dos métodos
disponíveis para controle de um ambiente ocupacional. Consiste em movimentar o ar num
ambiente através de ventiladores; também chamada ventilação mecânica.
O objetivo principal do estudo da ventilação industrial, em conformidade com
colocação inicial, é identificar técnicas de controle das correntes de ar a serem introduzidas
ou retiradas de um recinto a fim de mantê-lo salubre, com o mínimo de perdas de energia.
Existe uma diferença fundamental entre manter o bem estar em uma repartição
pública (somente escritórios) e uma instalação industrial. Numa instalação industrial a
ventilação do ambiente tem por finalidade o controle das concentrações de contaminantes
e poluentes das condições térmicas e, na maioria dos casos, ambas. A ventilação neste caso
pode consistir em passar simplesmente uma corrente de ar exterior, supostamente não
contaminada, ou melhor, não poluída, pelo interior do recinto diminuindo assim a
concentração do poluente, ou contaminante, a uma taxa aceitável pelo organismo humano.
Este ar contaminado, ou poluído a uma taxa permitida pelos órgãos controladores do meio
ambiente, pode então ser novamente retornado ao exterior, onde novamente o contaminante,
ou o poluente será disperso a menor taxa. Acontece que a operação contínua deste processo
irá gradualmente aumentando a taxa de concentração destes poluentes na atmosfera,
tornando-a nociva à vida animal e vegetal.
4. APLICAÇÃO DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
A ventilação de residências, espaços comerciais e escritórios são necessários para
controlar odores corporais, fumaça de cigarro, odores de cozinha e outras impurezas
odoríficas, e não para manter a quantidade necessária de oxigênio ou remover o Dióxido de
carbono produzido pela respiração. Isso é verdadeiro, pois a construção padrão de edifícios
para ocupação humana não pode prevenir a infiltração ou a saída de quantidades de ar,
mesmo quando todas as janelas, portas e aberturas no forro estiverem fechadas. Dados
públicos sobre as quantidades de ar, normalmente disponíveis pela ventilação natural ou
infiltração, indicam que a sufocação por deficiência de oxigênio ou excesso de gás carbônico,
como resultantes da respiração humana, é potencialmente impossível em construções não
subterrâneas.
5. TIPOS DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Os tipos de ventilação, empregados para qualquer finalidade, são assim classificados:
a) Ventilação natural.
b) Ventilação geral
c) Ventilação geral para conforto térmico.
d)Ventilação geral diluídora
e) Ventilação local exaustora (Sistema)
6. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
A Ventilação Industrial é usada para restabelecer as condições atmosféricas num
ambiente alterado pela presença do homem;
Para refrigerar o ambiente no verão. Aquecer o ambiente no inverno;
Na redução de concentrações no ar de gases vapores, Aerodispersoides em geral,
nocivos ao homem, até que baixe a níveis compatíveis com a saúde;
Manter concentrações de gases, vapores e poeiras inflamáveis ou explosivos fora das
faixas de inflamabilidade ou de explosividade.
Para reduzir aquecimento de motores elétricos, máquinas, etc.
Como isolador de cabines elétricas, não permitindo entrada de vapores, gases ou
poeiras inflamáveis, com a finalidade de se evitar explosão, por meio de faíscas
elétricas.
Manter produtos industriais em armazéns ventilados, com o fim de se evitar
deterioração.
7. TIPOS DE VENTILADORES
São os responsáveis pelo fornecimento de energia ao ar, com a finalidade de
movimentá-lo, quer seja em ambientes quer seja em sistema de dutos. A função básica de um
ventilador é, pois, mover uma dada quantidade de ar por um sistema de ventilação a ele
conectado. Assim, o ventilador deve gerar uma pressão estática suficiente para vencer as
perdas do sistema e uma pressão cinética para manter o ar em movimento. Basicamente,
existem dois tipos de ventilador: os axiais e os centrífugos.
I) VENTILADORES AXIAIS
O ventilador de hélice consiste em uma hélice montada numa armação de controle de
fluxo, com o motor apoiado por suportes normalmente presos à estrutura dessa armação. O
ventilador é projetado para movimentar o ar de um espaço fechado a outro a pressões
estáticas relativamente baixas. O tipo de armação e posição da hélice tem influência decisiva
no desempenho do ar e eficiência do próprio ventilador.
a)Axial propulsor
É o tipo mais barato para mover grandes volumes de ar a baixas pressões, sendo
freqüentemente utilizado para circulação de ar ambiente.
b) Axial comum
Possui ampla calota central, que possibilita sua utilização a pressões mais elevadas. É
freqüentemente usado em ventilação de minas subterrâneas e, em algumas ocasiões, em
indústrias. Nesse tipo de ventilador, a forma das pás é muito importante, e eles não devem ser
usados onde haja risco de erosão e corrosão.
c) Turbo-axial
Trata-se de um propulsor, com pás mais grossas e mais largas, colocado dentro de um
tubo, o que permite sua direta conexão como dutos.
II) VENTILADORES CENTRIFUGOS
Um ventilador centrífugo consiste em um rotor, uma carcaça de conversão de pressão
e um motor. O ar entra no centro do rotor em movimento na entrada, é acelerado pelas
palhetas e impulsionado da periferia do rotor para fora da abertura de descarga.
a) Centrífugo de pás para trás
Possui duas importantes vantagens: apresenta maior eficiência e auto limitação de
potência. Isso significa que, se o ventilador está sendo usado em sua máxima potência, o
motor não será sobrecarregado por mudanças de sistema de dutos. É um ventilador de alta
eficiência e silencioso, se trabalhar num ponto adequado.
b) Centrífugos de pás radiais
É um ventilador robusto, para movimentar efluentes com grande carga de poeira,
poeiras pegajosas e corrosivas. Apresenta menores possibilidades de "afogar", sendo usado
para trabalhos mais pesados. A eficiência desse tipo de ventilador é baixa, e seu
funcionamento, barulhento.
c) Centrífugos de pás para frente
É mais eficiente, tem maior capacidade exaustora abaixas velocidades, e não é
adequado para trabalhos de alta pressão nem para altas cargas e poeira, apresentando
problemas freqüentes de corrosão, se mal utilizado.
6. VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA (VGD)
A ventilação geral diluídora é o método de insuflar ar em um ambiente ocupacional,
de exaurir ar desse ambiente, ou ambos, a fim de promover uma redução na concentração de
poluentes nocivos. Essa redução ocorre pelo fato de que, ao introduzirmos ar limpo ou não
poluído em um ambiente contendo certa massa de determinado poluente, faremos com que
essa massa seja dispersada ou diluída em um volume maior de ar, reduzindo, portanto, a
concentração desses poluentes. A primeira observação a ser feita é a de que esse método de
ventilação não impede a emissão dos poluentes para o ambiente de trabalho, mas
simplesmente os dilui. A alternativa a este tipo de ventilação é a ventilação local exaustora
que capta os poluentes junto à fonte de emissão antes que sejam emitidos ao ambiente
ocupacional. Este último método e sempre preferível à ventilação geral diluídora,
especialmente quando o objetivo do sistema de ventilação é a proteção da saúde do
trabalhador.
Os objetivos de um sistema de ventilação geral diluídora podem ser:
Proteção da saúde do trabalhador: reduzindo a concentração de poluentes nocivos
abaixo de um certo limite de tolerância.
Segurança do trabalhador: reduzindo a concentração de poluentes explosivos ou
inflamáveis abaixo dos limites de explosividade e inflamabilidade.
Conforto e eficiência do trabalhador: pela manutenção da temperatura e umidade do
ar do ambiente.
Proteção de materiais ou equipamentos: mantendo condições atmosféricas adequadas
(impostas por motivos tecnológicos).
Em casos que não é possível ou não é viável a utilização de ventilação local
exaustora, a ventilação geral diluídora pode ser usada. Utilização da ventilação geral
diluídora A aplicação, com sucesso, da ventilação geral diluídora depende das seguintes
condições Poluente gerado não deve estar presente em quantidade que excede à que pode ser
diluída com um adequado volume de ar. A distancia entre os trabalhadores e o ponto de
geração do poluente deve ser suficiente para assegurar que os trabalhadores não estarão
expostas a concentrações médias superiores ao VLT (Valor do Limite de Tolerância) A
toxicidade do poluente deve ser baixa (deve ter alto VLT, Isto é, VLT 500 ppm) Poluente
deve ser gerado em quantidade razoavelmente uniforme.
A ventilação geral diluídora, além de não interferir com as operações e processos
industriais, é mais vantajosa que a ventilação local exaustora, nos locais de trabalho sujeitos a
modificações constantes e quando as fontes geradoras de poluentes se encontrarem
distribuídas no local de trabalho, mas, pode não ser vantajosa, pelo elevado custo de
operação, sobretudo quando há necessidade de aquecimento do ar, nos meses de inverno;
contudo, seu custo de instalação é relativamente baixo quando comparado com o da
ventilação local exaustora. É conveniente a instalação de sistemas de ventilação geral
diluídora quando há interesse na movimentação de grandes volumes de ar na estação quente.
Diversas razões levam a não utilização freqüente da ventilação geral diluídora para poeiras e
fumos. A quantidade de material gerado é usualmente muito grande, e sua dissipação pelo
ambiente é desaconselhável. Além disso, o material pode ser muito toxico, requerendo,
portanto, uma excessiva quantidade de ar de diluição. O principio usado para ventilação de
diluição de contaminantes, com relação a aberturas e colocação de exaustores, é sugerido pela
(American Conference of Governmental Hygienists), comparando todas as formas possíveis.
7. VENTILAÇÃO NATURAL (VN)
A ventilação natural é o movimento de ar num ambiente provocado pelos agentes
físicos pressão dinâmica e/ou temperatura, podendo ser controlado por meio de aberturas no
teto, nas laterais e no piso. Ventilação natural não é infiltração, que é um movimento de ar
provocado pelos mesmos agentes físicos, mas não é controlado.
O fluxo de ar que entra ou sai de um edifício por ventilação natural ou infiltração
depende da diferença de pressão entre as partes interna e externa e da resistência ao fluxo
fornecido pelas aberturas.
Os efeitos da corrente de ar num ambiente dependem dos seguintes fatores:
Movimento devido aos ventos externos;
Movimento devido a diferença de temperatura;
Efeito das aberturas desiguais.
Na construção de edifícios devem-se fazer as seguintes considerações:
Edifícios e equipamentos em geral devem ser projetados para ventilação efetiva,
independente das direções do vento;
Aberturas com portas, janelas, etc. não devem ser obstruídas;
Uma quantidade maior de ar por área total de abertura é obtida usando-se áreas
desiguais de aberturas de entrada e saída.
8. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
A ventilação local exaustora é aquela que capta os poluentes junto à fonte de emissão,
antes que sejam emitidos ao ambiente ocupacional
Este método é sempre preferível à ventilação geral diluidora, especialmente quando o
objetivo do sistema de ventilação é a proteção da saúde do trabalhador.
Realiza-se com um sistema de captação de ar junto à fonte poluidora, isto é, produtora
de um poluente nocivo à saúde, de modo a remover o ar do local para a atmosfera, por um
sistema exaustor, ou tratá-lo devidamente, a fim de ser-lhe dada destinação conveniente, isto
é, sem riscos de poluição ambiental.
Um sistema de ventilação local exaustora deve ser projetado dentro dos princípios
de engenharia, ou seja, de maneira a se obter maior eficiência com menor custo possível.
Por outro lado, devemos lembrar sempre que, na maioria dos casos, o objetivo desse sistema
é a proteção da saúde do homem. Assim, este fator deve ser considerado em primeiro lugar, e
todos os demais devem estar condicionados a ele.
9. COMPONENTE DE UMA INSTALAÇÃO - VLE
Basicamente, um esquema de instalação de um sistema de ventilação local exaustora é
o seguinte:
10. CAPTORES (coifas)
São pontos de captura de poluentes, que, dimensionados convenientemente para uma
fonte poluidora, irão enclausurar parte da fonte e, com um mínimo de energia, consegue-se a
entrada destes poluentes para o sistema de exaustão.
Esses captores devem induzir, na zona de emissão de poluentes, correntes de ar em
velocidade tais que assegurem que os poluentes sejam carregados pelas mesmas para dentro
deles.
Em casos especiais, formas de captores devem ser desenhadas. Usualmente as
dimensões do processo ou operação determinam as dimensões do captor e sua forma.
10.1. Tipos de captores
Vários tipos de captores são utilizados nas mais diversas aplicações industriais, como
vemos no quadro a seguir:
11. DUTOS
Sistema de dutos (dimensionamento)
Uma linha de dutos deverá ser instalada de acordo com o layout geral da fábrica,
interligando captores (coifas) ao sistema de coleta. Esta linha deverá ser do menor
comprimento possível, a fim de minimizar a perda de carga, consumindo dessa forma menos
energia. Isto significa que o sistema de coleta constituído por um exaustor-coletor deverá ser
instalado o mais próximo possível dos pontos de captação (coifas ou captores).
Para o dimensionamento de dutos e captores, bem como das singularidades ao longo
deles, o projetista deverá levar em consideração as vazões necessárias para cada captor,
velocidade de transporte recomendada para o trecho principal dos dutos e as devidas perdas
de carga, a fim de determinar a potência do motor e ventilador, bem como das secções dos
dutos.
Para tanto, a American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) e
demais literaturas a respeito possuem toda a informação necessária para o cálculo das perdas
de carga, expressas em milímetros ou polegadas de coluna de água. Por conveniência, podem
ser adotados:
Tubos: secção circular;
Cotovelos: 90º
Conexões: 30º
Raios de curvatura: r = 2d (duas vezes o diâmetro do duto).
É desaconselhável o uso de tubos de secção retangular para sistemas de exaustão, por
apresentarem cantos vivos que facilitam a deposição de poeira, e que exigem, portanto, motor
de maior potência para manter a eficiência necessária; Além disso haverá um maior desgaste
dos dutos, implicando em freqüentes manutenções. É interessante a adoção de valores fixos
(por exemplo, raio de curvatura r = 2d), o que significa que todas as curvaturas serão
semelhantes, dando um aspecto arquitetônico a instalação, mesmo com pequeno acréscimo de
perda de carga.
A seguir, mostra uma instalação dutos interligados a um coletor e um exaustor.
Fotos
12. CICLONE
De alta eficiência, são freqüentemente utilizados como separadores de produtos, como
pré separadores de coletores de pó de alta eficiência (filtros de mangas ou cartuchos) ou
como coletores independentes para partículas grosseiras.
São aplicáveis para coleta de materiais com granulometria acima de 10 microns e
apresentam as seguintes vantagens:
Perda de carga estável para um determinado fluxo de gás.
Eficiência constante para uma determinada condição do particulado.
Não apresenta partes móveis.
Não necessita de substituição de filtros.
Capaz de operar com altas concentrações de pó.
Capacidade de operar com altas temperaturas.
Para grandes vazões, podem ser montados em paralelo, com arranjos através de
plenuns na entrada e saída do conjunto.
Fotos:
13. FILTROS
13.1. FILTROS DE MANGAS TIPO JATO PULSANTE
Os filtros de mangas com limpeza automática por jatos de ar comprimido, são
projetados para trabalhar e atender as mais diferentes e severas condições de operação.
É um dos métodos de filtragem mais importantes utilizados atualmente, permitindo alta
relação de filtragem (volume de ar / superfície de filtragem), com alto grau de eficiência.
São unidades construídas em diversos tamanhos e formatos, com arranjos
diferenciados para cada tipo de instalação e aplicados para controle de emissões de uma
intensa gama de materiais particulados, recuperação de produtos e aplicações de processo.
Sua eficiência excede 99,9% para partículas de tamanho 1 micron acima e podem ser
fornecidos com sistema de remoção dos elementos filtrantes do tipo top removal (topo do
filtro).
O sistema de limpeza é automático, por injeção de ar comprimido em sentido oposto
ao fluxo do ar sujo, ajustado por placas eletrônicas sequenciadoras ou programadores.
A descarga do material coletado pode ser feita através de válvulas manuais, válvulas de duplo
pêndulo, válvulas rotativas e roscas transportadoras.
Outro tipo de filtro comumente utilizado é o Cartucho, que tem grande faixa de
aplicação, utilizando-se elementos com grande área de filtragem e sistema de limpeza dos
cartuchos, de forma automática, com injeção de ar comprimido, ajustado por placas
eletrônicas sequenciadoras ou programadores.
Fotos:
14. LAVADORES
14.1. LAVADORES DE GASES TIPO VENTURI
São lavadores de alta energia, alta taxa de remoção de particulados e relativamente
caros. São aplicáveis para partículas sub- microns, onde a garganta do venturi é projetada
para prover a aceleração do gás na passagem pelo líquido e garantir adequado contato entre o
particulado e o líquido reciclado, para que as partículas aumentem de tamanho e sejam
separadas posteriormente por forças gravitacionais em um separador instalado após o fluxo
de ar proveniente do venturi.
Eficiência de até 99,9 %, para partículas com granulometria acima de 1 mm.
Utilização: Sistemas de Exaustão em fornos Cubilot, fornos rotativos, fornos elétricos,
secadores, caldeiras, etc..
Fotos:
14.2. LAVADORES DE GASES TIPO ABSORÇÃO
São equipamentos utilizados para remoção de gases poluentes, baseados no princípio
de transferência de massa. Este princípio é definido como sendo a transferência das
moléculas gasosas do fluxo de ar para um líquido de lavagem e essa transferência é
encontrada pela combinação da difusão, absorção física e a reação química.
A eficiência da absorção dos gases está diretamente ligada à taxa de irrigação, a altura do
recheio e da composição do líquido de lavagem, onde taxas de 99,9 %.
São também altamente empregados para remoção de odores, como resfriadores
(condensadores) e em instalações combinadas com filtros de carvão ativado. Podem ser
construídos em aço carbono, aço inox, fiber glass, polipropileno e alvenaria.
14.3. LAVADORES DE GASES TIPO HIDROCICLONE
São lavadores que permitem ações combinadas de pré-lavagem de materiais
particulados com a separação centrífuga do material a ser coletado.
São disponibilizados em vários tamanhos e arranjos, com alta taxa de eficiência, baixo custo
de manutenção e utilizados em grande número de aplicações.
Fotos:
14.4. LAVADORES DE GASES TIPO AUTO INDUZIDO
São lavadores compactos, operacionalmente simples e práticos, com baixa incidência
de manutenção e alta eficiência na retenção de particulados. Dispensam o uso de bombas,
circuitos hidráulicos e filtros. A lavagem dos poluentes é ocasionada pelo contato íntimo com
a água de lavagem, que é induzida por um ventilador centrífugo.
Empregados em sistemas de exaustão para retíficas, materiais abrasivos, materiais
cerâmicos e fornos, permitindo vários arranjos de instalação.
Fotos:
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sociedade não aceita mais empresas que desrespeitem o meio ambiente e muito
menos prejudiquem seus trabalhadores, tornando-os improdutivos. A segurança no trabalho e
o respeito ao meio ambiente tornaram-se no momento peças importantes para o profissional
de todas as áreas, ainda mais em se falando de um assunto tão importante para a higiene no
ambiente de trabalho que é a Ventilação Industrial. Nas mãos dos responsáveis pela
segurança no trabalho reside uma responsabilidade não apenas com a empresa, mas sim com
os trabalhadores e toda a sociedade.
Enfim, há muito mais a ser dito sobre o assunto. Tenho certeza que despertamos o
interesse pela correta aplicação da Ventilação Industrial no ambiente de trabalho, através da
pesquisa e estudo cada profissional irá aperfeiçoar e moldar as ações conforme sua realidade
e necessidades.
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Material obtido ou consultado na WEB
Rio de Janeiro, IPEA/PNUD, 246p. MELO, C. e PEREIRA FILHO, H. V. (1991) -
Ventilação industrial.. Disponível em: < http:// www.ens.ufsc.br/principal/disciplinas >.
Acesso em: 30 de abril de 2011.
Material obtido ou consultado na WEB
Noções de Ventilação Industrial -. Disponível em: < http:// www.cipanet.com.br/forum/>.
Acesso em: 30 de abril de 2011.
Material obtido ou consultado na WEB
Apostila de Sistemas de Ventilação Industrial . Disponível em: > http://
www.em.pucrs.br/.../Material-Curso-sifluidomec. Acesso em: 01 de maio de 2011.