Pág. 06 Obras Pesquisa mostra perfil do comprador de...

16
ANO 23 - Nº 274 DEZEMBRO/2011 www.omoradoronline.com.br Pesquisa mostra perfil do comprador de imóvel Programa habitacional para famílias com renda de até R$ 1,6 mil Qualidade da areia das praias paranaenses passa por monitoramento Obras preparam litoral para veranistas Pág. 14 Pág. 14 Pág. 06 Estudo aponta qual a preferência do curitibano na hora de planejar a compra de um imóvel. Pág. 03 Fotos: Bebel Ritzmann Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Transcript of Pág. 06 Obras Pesquisa mostra perfil do comprador de...

ANO 23 - Nº 274 DEZEMBRO/2011www.omoradoronline.com.br

Pesquisa mostra perfil do comprador de imóvel

Programa habitacional para

famílias com renda de até

R$ 1,6 mil

Qualidade da areia das praias

paranaenses passa por

monitoramento

Obras preparam litoral para veranistas

Pág. 14

Pág. 14

Pág. 06

Estudo aponta qual a preferência do curitibano na hora de planejar a compra de um imóvel. Pág. 03

Foto

s: B

ebel

Ritz

man

n

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

12 Dezembro de 2011

EXPEDIENTE

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA: Curitiba e Região Metropolitana, Litoral Paranaense e Barra do Turvo/SP.

E-mails: [email protected] / [email protected]

Fundador: Sérgio RitzmannDiretora-Presidente: Mercedes M.M. Ritzmann

Departamento Comercial: Maria Isabel RitzmannReportagem: Heloisa Rego, Tatiana de Oliveira, Ana Ferrarini e Zinho Gomes

Diagramação: Marcelo Menezes ViannaEditor-Chefe: Maria Isabel Ritzmann (MTB 5838)

Colaboração: Luiz Fernando de Queiroz e Alyne Derosso Fotolito e Impressão: (41) 3331-5106 / (41) 9926-1113

Rua 24 de Maio, 1087 - CEP 80230-080 Curitiba - PR

Fone/fax: (41) 3333-8017www.omoradoronline.com.br

Curitiba ocupa a quarta posição na lista das cem maiores economias do país, segundo dados de pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). No ranking nacional a capital do Paraná figura com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 45,8 bilhões. O valor representa um crescimento de 5,6%, com destaque para setor industrial, que teve expan-são de 16,7%. Mesmo assim, os serviços permaneceram predominantes na estrutura econômica do município, respondendo por mais de 80% da renda local. A capital responde por 24,09% do PIB paranaense. Entre os setores que mais geraram renda no estado está o da construção civil.

De acordo com especialistas, o VAB - Valor Acrescentado Bruto - conhe-cido como o PIB da construção civil, deverá fechar o ano com crescimento de 4,8%, e continuará subindo em 2012, podendo chegar a 5,2%. Isso é possível porque o setor no Brasil é sustentável não dependendo de capital externo e conta com financiamentos para grandes obras de infraestrutura como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.

As obras que estão diretamente ligadas à Copa de 2014, como a reforma de estádio de futebol e do Aeroporto Internacional Afonso Pena e até mesmo a construção do metrô, já anunciada para o primeiro semestre de 2012. O crescimento da construção civil também está diretamente ligado à expansão do setor imobiliário. Com emprego, renda e crédito fácil, as famílias estão comprando e construindo imóveis.

No entanto, existem pesquisas que mostram que a construção civil está desacelerando, por conta da crise internacional e das medidas de conten-ção de consumo adotadas pelo governo federal. De acordo com Sondagem Conjuntural do Setor da Construção, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), em parceria com o Banco Central (BC), o Índice da Situação Atual diminuiu 13,5% no trimestre encerrado em novembro deste ano ante o mesmo período de 2010. O índice, que vai de 0 a 200, ficou em 118,4 pontos em novembro. Valores acima de 100 pontos indicam que as empresas estão otimistas.

O Índice de Expectativas (tendências de negócios e demanda futura) registrou queda de 6,9%, no mesmo tipo de comparação, enquanto o de Con-fiança caiu 10,2%. A sondagem foi feita com 672 empresas que empregam 212 mil pessoas. O setor empresarial da construção civil representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e 8% dos empregos do Brasil.

Apesar dos números, Curitiba se destaca no setor imobiliário com a diversidade de lançamento de imóveis em várias regiões da cidade. A pró-xima edição de O Morador apresenta as novidades em destaque no setor aos leitores.

Feliz Natal e um Ano Novo de muito sucesso!

Administração de imóveisUma das áreas de

atuação do setor imobi-liário e a administração de imóveis. Este setor corresponde à locação e à administração pro-priamente dita, em que o administrador tem por função avaliar, divulgar, mostrar o imóvel, aprovar o cadastro de pretendente ao aluguel e analisar as garantias apresentadas, elaborar contratos, fazer vistorias de entrada e tér-mino da locação, realizar pagamentos e cobranças de impostos e taxas, rece-ber aluguéis e repassá-los aos proprietários entre outros.

A execução de todas estas tarefas é de grande importância para a tran-quilidade de locadores e locatários antes, durante e depois do processo de aluguel. É por isso que a figura de um administra-dor de imóveis se faz tão necessária.

A primeira impressão é de que qualquer pessoa é capaz de realizar estas atividades. Entretanto, o

Artigo

2EDitoriAL

administrador deve ter bons conhecimentos das leis e, em especial, da Lei do Inquilinato, para que possa diferenciar os direitos e deveres dos lo-cadores e dos locatários.

Não tendo conheci-mento suficiente, o ad-ministrador pode ter difi-culdade quando encontra uma inadimplência ou quando surgem proble-mas no imóvel como, por exemplo, um vazamento de água em uma parede. De quem é a responsabi-lidade quando isto acon-tece? Outra situação: um aparelho doméstico que se encontra no imóvel locado há poucos meses queima, sendo que este equipamento já tem al-guns anos de uso. Quem deve arcar com o conser-to ou reposição?

No caso de inadim-plência, quais são as formas de cobrança? Quando o locador deve ingressar com ação de desejo? De acordo com pesquisa do Instituto Pa-ranaense de Pesquisa

e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial - Inpespar, o índice de inadimplência gira em torno de 8 a 10% e ao final de 30 dias 2%. Após este prazo, devem ser tomadas as medidas judiciais.

Além do Judiciário, hoje temos como opção a Câmara de Mediação e Arbitragem do Paraná, que administra processos de mediação, conciliação e arbitragem em todas as áreas, especialmente os processos da área imo-biliária e condominial, o que agiliza em muito as pendência encontradas na locação.

Em todas as ques-tões, é o administrador de imóveis quem deve apoiar tanto a locado-res quanto locatários, sempre agilizando os procedimentos. Portanto, escolher uma imobiliária que, além da locação, cui-de da administração é de grande valia para que se evite maiores problemas futuros.

Luiz Fernando Gottschild

Luiz Fernando Gottschild é diretor da Imobiliária Razão, associada à Redeimóveis, e presidente do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial - Inespar.

Foto

: Div

ulga

ção

Dezembro de 2011

PErFiL

Adquirir um apar-tamento para moradia, com dois ou três dormi-tórios, com no mínimo dois banheiros, duas va-gas de garagem e área de lazer enxuta, com valor entre R$ 120 mil e R$ 300 mil. De acordo com o levantamento inédito realizado pela Associa-ção dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), e divulga-do no Perfil Imobiliário, este é o imóvel ideal do comprador curitibano.

Segundo o presiden-te da entidade, Gustavo Selig, ainda é possível encontrar imóveis novos com estas características, e nesta faixa de preço, mas em regiões mais afastadas do centro da cidade. “Existem opor-tunidades em boas regi-ões, porém, agora é hora de comprar e fazer um bom negócio porque os imóveis vão valorizar e bastante, especialmente

Pesquisa identifica o imóvel ideal do comprador curitibano

3

em função do aumento dos custos da construção civil, como terrenos, mão de obra e insumos”, alerta.

O Água Verde conti-nua sendo o bairro mais procurado pelos compra-dores (9%), assim como Portão (8%), Bigorrilho e Campo Comprido (5% cada). “Estas são regiões com boa infraestrutura de comércio e serviços e acesso facilitado ao transporte coletivo o que

faz com que o aqueci-mento imobiliário seja ainda maior. Além disso, as linhas de metrô vão passar próximo destes locais”, explica Selig.

A pesquisa também revelou que a maior par-te dos interessados em adquirir um imóvel deve o fazer em até 12 meses (74%). “Isto mostra que o consumidor está mais ativo na compra, ao mes-mo tempo, comparando mais. Como o mercado

está aquecido e em mo-vimentação acelerada, o cliente não pode espe-rar muito para fechar o negócio sob a pena de pagar mais caro”, analisa Selig. A principal moti-vação para a aquisição é trocar a atual residên-cia por uma mais nova ou maior (30%), sinali-zando claramente a de-manda por um upgrade. Outros 23% pretendem o fazer para sair do aluguel e 16% porque irão casar.

Levantamento também avalia a intenção de compra e o perfil do consumidor paranaense

Foto

de

Mar

y D

eros

so

Segurança e preços são fundamentais

A pesquisa também indicou que segurança (99%) e preço (98%) são considerados os fatores mais relevantes na escolha de um imóvel. Para Gustavo Selig, a questão da localização está interligada a estes itens. “Os melhores bairros são os mais seguros, com apartamentos de padrão mais elevado e, consequen-temente, com um preço maior”, relaciona. O aparta-mento está atrelado à segurança, tanto que 58% dos entrevistados que procuram um imóvel residencial optam por este tipo de habitação.

Os compradores também preferem uma área comum mais enxuta, que comporte salão de festas (61%), churrasqueiras externas (57%) e paisagismo (52%). “O curitibano tem como característica sair de casa porque os bairros são bem atendidos de ser-viços. A cidade ainda é fácil de transitar e tem uma área pequena, o que estimula os deslocamentos. Isto também mostra que há uma preferência por edifícios com poucas unidades”, avalia Selig.

Público - A maior parte dos compradores são os jovens com idade entre 21 e 39 anos (71%). Para Selig, o aumento da renda é um dos principais mo-tivadores do crescimento deste público no mercado imobiliário. “O país está crescendo, a economia está demandando mão de obra e o jovem a está ocupan-do”, contextualiza.

Além disso, o presidente da Ademi/PR atribui o crescimento à atratividade das linhas de financia-mento disponíveis. “Quando o jovem compra um imóvel, o valor do seguro tende a ser menor, o prazo de financiamento é mais longo e as taxas de juros mais baixas. Isto faz com que ele troque de imóveis mais vezes na vida”, diz.

Gustavo Selig, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná

Escolha também reflete renda salarial

O estudo mostrou ainda que a renda familiar dos entrevistados concentra-se na faixa de até R$ 6 mil (60%). A maioria (27%) está disposta e poderia pagar de R$ 601,00 a R$ 1 mil de parcela, por mês, e 26% estariam interessados em dar um valor de entrada acima de R$ 75 mil, demonstrando uma boa poupança. “Quanto mais o cliente puder pagar antes das chaves, maior será a economia, pois, o dinheiro dele não vai render na mesma proporção em que está sendo corrigida a parcela do apartamento. O custo está subindo e os índices que corrigem os contratos vão acompanhar a alta”, orienta Selig.

Os profissionais assalariados com carteira de trabalho são os mais interessados na aquisição do imóvel (44%), seguidos dos profissionais liberais (19%) e dos empresários e servidores públicos (11% cada). Para Selig, a facilidade de acesso ao empréstimo e a possibilidade do uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na compra justificam o predomínio dos trabalhadores formais. “Existem até linhas pré-aprovadas nas instituições bancárias para este público, por conta do salário que é depositado pela empresa. Desta forma, o banco sabe de antemão a renda do futuro mutuário e libera uma linha de crédito com mais celeridade”, observa.

A pesquisa da Ademi/PR foi aplicada durante a 20ª edição da Feira de Imóveis, realizada de 28 de setembro e 2 de outubro, em Curitiba. Foram entrevistadas 1.084 pessoas com intenção de compra de imóveis nos próximos 24 meses. A margem de erro é de 2%.

Foto

: Div

ulga

ção

12 Dezembro de 2011

Famílias participam de instalação de condomínio

O prefeito Luciano Ducci e mais 192 famílias participaram da instala-ção de condomínio do Residencial Floresta, que aconteceu no Salão de Atos do Parque Barigui. O empreendimento integra o programa habitacional do município e atenderá famílias inscritas na fila da Companhia de Habi-tação Popular de Curitiba (Cohab) com renda entre R$ 1.395 e R$ 2.700.

O Residencial Flo-resta, localizado no Santa Cândida, foi construído com investimento de R$ 8,25 milhões do programa Minha Casa Minha Vida. O empreendimento conta com 192 apartamentos de dois quartos e tem entrega prevista para o mês de

4MiNHA CASA AtENDiMENto

PrESENtES

Foto

: Div

ulga

ção

dezembro.O prefeito disse aos

futuros moradores do con-domínio que eles pode-rão contar com uma boa infraestrutura no bairro e revelou que a rede de equipamentos públicos da região será reforçada com mais melhorias no próximo ano. “Vocês es-tarão próximos do Jardim Aliança, onde a Prefeitura vai construir uma unidade de saúde. Além disso, terão a linha do Ligeirão Santa Cândida – Centro que entrará em funcio-namento em meados de 2012”, falou.

A parte de obras do Residencial Floresta já foi toda concluída. O empre-endimento está em fase de legalização e a insta-

Imóveis estão localizados no bairro Santa Cândida e beneficiam 192 famílias

lação do condomínio faz parte desta etapa. Trata--se de uma formalidade exigida para a averbação e registro em cartório da construção. Após conclu-ída esta parte documental, as unidades poderão ser destinadas às famílias beneficiadas.

Os apartamentos têm custos diferenciados: R$ 52 mil as unidades térreas e R$ 55 mil as demais. As famílias receberam subsídio de até R$ 17 mil para aquisição das unida-des. O desconto variou conforme o rendimento familiar - quanto menor a renda, maior o subsídio. O financiamento pode ser feito em até 25 anos e a prestação média gira em torno de R$ 350.

Imobiliária investe na capacitação de seus corretores

Kopenhagen quer momento mágico neste Natal

Além de se concentrar numa equipe de corretores mais enxuta, a Trend Brokers, primeira imobiliária boutique de Curitiba, está investindo fortemente na capacitação de seu time. Para se ter uma ideia, em apenas três meses de atuação, os profissionais receberam 160 horas/aula que compreendem cursos de vendas, mercado financeiro,

estudos de produto, entre outros. Não é à toa que um dos ambientes mais concorri-dos da imobiliária é a sala de aula, que perde apenas para as salas de fechamento de novos negócios.

Márcio Souza, diretor de marketing da Trend, conta que, antes mesmo de iniciar a operação da imobiliária, in-vestiu energia na elaboração

de um completo manual de corretores. “Hoje o mercado exige que o conhecimento do corretor ultrapasse o en-tendimento do mercado imo-biliário. Ele precisa entender sobre finanças e até ser um pouco psicólogo, na hora de identificar o perfil do clien-te e o produto que melhor combina com a necessidade dele”, avalia.

Neste Natal, a Kope-nhagen reuniu a luminosi-dade do branco para levar a paz, a sofisticação e a generosidade do dourado para dar alegria e o calor do vermelho com sua paixão, para compor um conjunto harmonioso e elegante em todas as embalagens da linha natalina da grife. A intenção é tornar mágico o momento que alguém ganha um presente Kopenhagen. “Quando associamos atra-ção e desejo em um único produto, levamos brilho aos olhos de quem sabe o que é ganhar um Kope-nhagen no Natal”, afirma Orlando Glingani, gerente de marketing e inovações da grife. Todas as embala-gens são recobertas com o monograma que reúne o ‘K’ da Kopenhagen com a flor

do cacau, conferindo um refinamento que apenas as mais famosas grifes de luxo possuem.

E para quem, além de fã da Kopenhagen, é apaixo-nado pelo bombom Cherry Brandy, simplesmente vai suspirar ao receber um bom-bom gigante. Trata-se de uma grande casca feita com o legítimo chocolate ao leite Kopenhagen, recheada com creme de chocolate e cerejas ao licor repleto de várias unidades de Cherry Brandy. O produto foi confecciona-do em quatro diferentes fôr-mas para conferir o caráter artesanal utilizado desde o lançamento do bombom, na década de 40. Cada unidade de Cherry Brandy demora 15 dias para ficar pronta. As cerejas chilenas ficam imersas em um preparado

de licor, conhaque e espe-ciarias por cerca de dez dias. Depois recebem um banho de fondant e outros dois de chocolate, o primeiro para reforçar a base e o segun-do para recobrir. Por mais alguns dias, os bombons ficam em repouso para que o fondant reaja com as ce-rejas embebidas no licor e crie o inconfundível sabor que o só o bombom Cherry Brandy Kopenhagen tem.

Cherry Brandy gigante deve encantar ainda mais os apaixonados pela grife

Foto

: Div

ulga

ção

Dezembro de 2011

Engenharia civil inova em tecnologias construtivas

Residencial com conceito moderno

Do material que re-pele a poeira à automa-ção nos apartamentos, a tecnologia empregada na construção de edifícios se mostra cada vez mais aperfeiçoada. O cons-tante desenvolvimento de soluções construtivas e a demanda por profis-sionais com perfil es-pecializado fez crescer até a oferta por cursos dirigidos, sejam eles de pós-graduação ou tec-nólogos. “Para inovar, é preciso transformar o processo de planeja-mento e construção ao mesmo tempo em que reduz prazos e otimiza custos”, analisa o en-genheiro civil Rodrigo Nascimento. Ele compõe a equipe da tradicional Construtora Hugo Pe-retti, que vem dando vida ao Porto Bellagio, um empreendimento no bairro Juvevê que ilustra

O edifício residen-cial Viver Batel, proje-tado pela Realiza Ar-quitetura em parceria com ACMA Construções Civis, vem sendo muito comentado pelos curiti-banos, devido a seu de-sign e conceito moderno.

Os conceitos usados no projeto foram moder-nidade, praticidade, esté-tica diferenciada, além de todos os cuidados com o meio ambiente. Os arquitetos foram bem atentos com a questão das tendências, que ga-nham destaque nos dias atuais: a área útil do edifício foi maximizada e a comum minimizada, que é o diferencial da ACMA.

Tendo como grande aposta da Realiza Ar-quitetura e da ACMA para o projeto, o quesito sustentabilidade favore-

5SoLUÇÕES ProJEto

de várias maneiras o em-prego da alta tecnologia. Trata-se de um condomí-nio residencial, cujo pla-nejamento se destaca em virtude das inovações em arquitetura, funcionali-dade e segurança para os futuros moradores.

Segundo o arqui-teto José Luiz Ramos Smolka, que assina o projeto arquitetônico do edifício, dois fundamen-tos foram adotados pela equipe no desenvolvi-mento do Porto Bella-gio: menor interferência possível com o edifício vizinho e a melhor ocu-pação do raro terreno, com frente para três ruas distintas. O engenheiro Rodrigo afirma que entre os materiais modernos utilizados, mas que não deixam a desejar em fun-cionalidade está o Aluco-bond. São chapas metá-licas compostas por duas

folhas de alumínio e um núcleo maciço de polieti-leno de baixa densidade. Aplicado na fachada do empreendimento, o ma-terial tem propriedade anti-pichação, antirris-cos, repele a poeira e é resistente às intempéries. Ainda na fachada, a uti-lização de vidros “struc-tural glazing” em toda a parte frontal do prédio atingirá também parte do living privativo e os elevadores panorâmicos – um dos pontos altos do projeto – e garantirá boa resistência ao impacto de objetos, baixa trans-missão de temperatura e excelente reflexão dos raios infravermelhos.

Outra inovação diz respeito à medição de consumo de água fria, água quente e gás. O sistema será individua-lizado por apartamento e a medição será realizada por telemetria, ou seja, os dados serão lidos por um equipamento de rádio freqüência que transmitirá as infor-mações para um com-putador responsável pela divisão das faturas. Portões duplos com porta-objetos, cercas energizadas e sistema interno de câmeras se-rão outras opções de segurança para os pro-prietários. Nos apar-tamentos, os sistemas de automação de todas as esquadrias poderão ser facilmente adapta-dos e automatizados. O empreendimento tem entrega prevista para o ano de 2012.

Foto

: Div

ulga

ção

ce a correta insolação e iluminação natural dos ambientes, aquecimento solar, placas fotovoltai-cas, compra de crédito carbono, ecotelhado e parede verde.

Segundo Frederico Carstens, sócio-diretor da Realiza Arquitetura, os apartamentos do Vi-ver Batel têm design ino-vador, ambientes maio-res e mais área privativa do que qualquer outro de sua categoria. A estraté-gia da ACMA foi lançar um prédio fora do comum e a Realiza enten-deu isso como buscar o cami-nho inverso do que vem sendo praticado com o conceito de con-domínio clube.

A estratégia de lanças algo

fora do comum tem como diferencial ofe-recer aos seus compra-dores a oportunidade de personalizar a planta do apartamento, com 26 unidades de 3 ou 4 dormitórios com chur-rasqueiras privativas, 4 coberturas e mais 2 apar-tamentos jardim, estes últimos com uma gene-rosa área externa priva-tiva. A obra tem previsão de entrega do edifício é janeiro de 2013.

Empreendimento possui estética diferenciada e cuidados com o meio ambiente

Foto

: Div

ulga

ção

12 Dezembro de 2011

A presidenta Dilma Rousseff disse que, a partir de 2012, 60% das mora-dias do Programa Minha Casa, Minha Vida serão destinadas a famílias de baixa renda – que recebem até R$ 1,6 mil. A previsão do governo é que 1,2 mi-lhão de unidades sejam entregues a essa faixa da população brasileira.

De acordo com Dilma, foram assinados 354 mil contratos para a cons-trução de moradias. O levantamento indica ainda mais de 500 mil casas e apartamentos em fase de construção e mais de 400 mil obras concluídas este ano. Na primeira fase, o programa contabilizou 1,005 milhão de moradias.

Minha Casa, Minha Vida beneficiará famílias com renda até R$ 1,6 mil

Para a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, estão previstos in-vestimentos de R$ 125,7 bilhões para a construção de 2 milhões de casas e apartamentos até 2014.

“Os investimentos na construção civil benefi-ciam a todos nós porque esse é um setor que gera

muitos empregos. Ele aju-da a manter o mercado de trabalho aquecido, mesmo com a crise econômica internacional que está afe-tando os Estados Unidos e os países da Europa”, disse a presidenta. Segundo ela, mais de 309 mil postos de trabalho foram gerados este ano no setor.

6ProgrAMA 2012

Os móveis plane-jados estão cada vez mais presentes nas casas das famílias brasileiras, porém muitas pessoas desconhecem os inú-meros benefícios desse investimento.

De acordo com o consultor de móveis pla-nejados, Jeann K. Fran-co, proprietário da Uniq Planejados, a maior van-tagem é a valorização do imóvel numa futura ven-da. Além disso, observa--se outros benefícios, como a organização e praticidade e o ganho de espaços extras (cantos de paredes, quinas etc.).

O consultor também aponta que móveis pla-nejados são diferencia-dos e dão um toque de personalidade e exclu-sividade ao ambiente. Enquanto o projeto está no papel, o cliente pode tirar suas dúvidas e so-licitar mudanças quanto ao desenho das peças e adaptação a diversos ta-manhos e espaços, avalia o especialista.

Para Franco o cliente

Vantagens de comprar móveis planejados

ainda tem diversidade na escolha e cores, mate-riais, desenhos, formas e acabamentos e conta com profissionais espe-cializados que podem atender as solicitações desejadas, e auxiliar na escolha dos móveis. Na cozinha, por exemplo, os armários embutidos são uma ótima dica para deixá-la mais funcional, orienta.

Segundo uma pes-quisa realizada no ano

MoBiLiÁrio

Valorização do imóvel e melhor acabamento e preços são alguns dos benefícios

Foto

: Div

ulga

ção

Em algumas unidades a compra online já corresponde a 30% dos negócios fechados

Foto

: Dig

ulga

ção

passado chamada de In-tenção de Compra no Varejo, da Fundação Ins-tituto de Administração (FIA), a tendência de crescimento nas vendas é constante, assim como o aumento do prazo mé-dio para o consumidor pagar as compras. E os móveis estão ocupando um lugar de destaque na lista, sendo um dos mais desejados, seu potencial de compra é 9,6%, se-gundo a pesquisa.

Sondagem mostra que construção civil está em desaceleração

A atividade da cons-trução civil está em desa-celeração, segundo dados da Sondagem Conjuntural do Setor da Construção, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), em parceria com o Banco Central (BC).

De acordo com a pes-quisa, o Índice da Situação Atual diminuiu 13,5% no trimestre encerrado em novembro deste ano ante o mesmo período de 2010. O índice, que vai de 0 a 200, ficou em 118,4 pontos em novembro. Valores acima de 100 pontos indicam que as empresas estão oti-mistas.

O Índice de Expec-tativas (tendências de ne-

gócios e demanda futura) registrou queda de 6,9%, no mesmo tipo de com-paração, enquanto o de Confiança caiu 10,2%.

A sondagem foi feita com 672 empresas que em-pregam 212 mil pessoas. O setor empresarial da cons-trução civil representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e 8% dos empregos do Brasil.

Apesar de os resulta-dos deste ano terem caído em relação a 2010, a co-ordenadora de Projetos da Construção Civil do Ibre, Ana Maria Castelo, avalia que o empresário continua otimista tanto com a situa-ção atual quanto em relação

ao futuro. “Dentro da nossa série, nunca o otimismo foi tão baixo. Mas ainda é oti-mismo, não é pessimismo”, disse. Segundo ela, no ano passado houve um “aque-cimento muito grande” no setor, com crescimento es-timado em 17%. “De lá pra cá, houve redução do ritmo de crescimento”, disse. Ela acrescentou que, para este ano, a expectativa é que o setor cresça em torno de 5%. Apesar de a projeção ser menor para este ano, o setor vem crescendo des-de 2006, segundo a Ana Maria.

De acordo com a pes-quisa, o principal fator que limita o crescimento do setor é a escassez de mão de obra qualificada.

Dezembro de 2011

QUEStÕES DE DirEito Alyne C. A. Derosso

Alyne Clarete Andrade DerossoAdvogada - OAB/PR 37.294Fones: (41) 3023-1501 (41) 9255-1501

Acumulação de benefício da Previdência Social

Muitas são as dúvidas quanto à possibilidade de receber mais de um benefício da Previdência Social. Conforme o artigo 124 da Lei 8.213, é possível sim em alguns casos.

As aposentadorias podem ser acumuladas com pensão por morte, pois, são fruto de recolhimento de contribuições. Por sua vez, a pen-são por morte só é paga para dependentes de um beneficiário falecido.

O auxilio acidente, pago para quem sofre acidente e permanece com seqüelas, pode ser acumulado com auxílio-doença e com pensão por morte.

Também é possível receber pensão por falecimento de compa-nheiro (casos de união estável) e cônjuge, com a pensão por morte de filhos (um/ dois/mais filhos), desde que a pessoa comprove que dependia tanto do companheiro, quanto dos filhos.

Já nos casos de benefícios assistenciais como amparo aos por-tadores de doenças e aos idosos, conforme a lei, não pode haver acumulação com qualquer outro benefício da Previdência Social. Também não é possível acumular recebimento de aposentadoria e auxílio-doença.

Muitas pessoas deixam de receber benefícios porque não sabem que podem acumular uns com os outros. E a lei permite, em alguns casos, o recebimento de mais de um benefício.

Portanto, fique atento aos benefícios que recebe, pois, quem sabe, possa acumular o recebimento de mais de um benefício pre-videnciário!!

7Luiz Fernando de Queiroz

A divergência diz res-peito ao uso de parte da re-ceita de leilão judicial para cobrir despesas condomi-niais não mencionadas no edital de praça, ponto em que a lei é omissa. Baseando-se em interpre-tação holística do direito, o Superior Tribunal de Justiça chegou a solução inteligente.

Em acórdão relatado pela ministra Nancy An-drighi (RE n. 1.092.605-SP), inicia ela seu raciocí-nio dizendo que “cinge-se a controvérsia a deter-minar se o arrematante pode pedir a reserva de parte do produto da alie-nação judicial para fins de pagamento dos débitos condominiais anteriores à arrematação e que não constaram do edital de praça”.

E segue no mesmo tom: “Embora a lei não te-nha, expressamente, con-templado a possibilidade de o arrematante requerer a reserva de valores para o pagamento de débitos con-dominiais incidentes sobre o imóvel e não menciona-dos no edital de praça, uma visão lógico-sistemática do ordenamento jurídico conduz a essa conclusão.”

A lógica da julgadora parte da premissa de que a obrigação dos condôminos de contribuir com a ma-nutenção da coisa comum (assim como de pagar os tributos incidentes sobre o imóvel) é “propter rem”, vale dizer, “garantida pelo próprio imóvel que deu origem à dívida”. Com re-lação a débitos tributários (IPTU) anteriores à arre-matação, a lei estabelece que serão quitados com o valor obtido na alienação judicial (CTN, art. 130, parágrafo único). “Esse

Leilão paga cota atrasadaentendimento – enfatiza a ministra relatora –, à luz da unidade axiológica do ordenamento jurídico, também deve ser aplicado às dívidas condominiais. Assim, se a unidade con-dominial for levada à hasta pública, o crédito do con-domínio – não havendo ressalvas no edital de praça – deverá ser satisfeito com o produto da alienação judicial.”

Na fundamentação de sua tese, a ministra Nancy Andrighi lembrou que o art. 694, inciso III, do Có-digo de Processo Civil es-tabelece que a ausência de menção de ônus incidente sobre o imóvel arrematado pode “tornar a arrematação sem efeito”, mas oferece melhor alternativa, con-sentânea com o desejo de uma justiça mais rápida e simples: “Contudo, é preferível – aplicando-se o art. 244 do CPC à arre-matação – que, ao invés de anulá-la pela existência de ônus não mencionados no edital, preserve-se o ato e reserve-se parte do produ-to da hasta para quitação dos referidos débitos.”

Cita acórdão de sua lavra (Resp. 540.025-RJ), no qual argumentou que

a anulação da arrema-tação pela existência de ônus não mencionados no edital, traz “indesejáveis e dispendiosas consequ-ências”, como “a retoma-da do curso do processo executivo, nova avaliação do bem penhorado, nova publicação de editais, nova realização de praças etc.”, o que vai contra “a tendên-cia mais marcante do texto positivo (CPC)”, que é a “de evitar ao máximo que ocorram nulidades”.

Antes de dar provi-mento ao recurso espe-cial, a relatora ainda se pronunciou do sentido de “ressaltar, por fim, que o entendimento acima exposto aplica-se também às hipóteses em que o ar-rematante é o exequente, pois não seria legítimo – tendo o ordenamento jurídico permitido a sua participação na hasta pú-blica – conferir ao credor--arrematante uma posição jurídica mais desvantajosa pelo simples fato de ser o exequente”.

Os ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti, Pau-lo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva votaram com a ministra relatora.

ViDA EM CoNDoMÍNio

Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-DireitoImobiliário e do Guia do Condomínio IOBFone (41) 3224-2709 - Fax (41) 3224-1156E-mail: [email protected]

12 Dezembro de 2011

Fernando Rocha Maranhão & Dantas LoureiroFernando Rocha Maranhão e seu sócio José Dantas Loureiro reuniram a equipe de colaboradores, amigos e familiares, no dia 2 de dezembro, no restaurante Vindouro para a comemoração de 30 anos de atividades do escritório de advocacia Fernando Rocha Maranhão & Dantas Loureiro. Em clima de descontração, emoção e amizade, o Dr. Maranhão relatou em seu discurso momentos de sua história profissional e pessoal nesses 30 anos de trabalho. Agradeceu ao seu sócio e sobrinho, Dr. José Dantas Loureiro Neto, pela dedicação e amizade durante todos esses anos, bem como aos atuais colaboradores e aqueles que passaram pelo seu escritório e hoje seguem suas carreiras independentes.

Para marcar os 25 anos de atuação no mercado de imóveis em Curitiba, a Imobiliária Razão realizou uma festa de confraternização no dia 10 de dezembro, no Santa Mônica Clube de Campo. Diretores, colaboradores e familiares participaram da tarde festiva, que contou com campeonato de truco, bingo e muitas brincadeiras. Uma tradicional costela de chão foi servida aos convidados, no espaço gauchesco Tapera do Patrão. Antes do almoço, os diretores Lino Moser, Luiz Fernando Gottschild, Luis Moser e Nelson Pietniczka relembram fatos marcantes da história da Imobiliária Razão, que figura entra as maiores do segmento na capital e se destaca pela política de trabalho, focada na satisfação dos clientes que buscam comprar, vender ou alugar um imóvel. Vários colaboradores foram homenageados, entre eles Rosana Mello Fagundes, que está há 12 anos na empresa e Márcia Regina Motter, colaboradora da imobiliária desde a sua fundação.

Bons resultados

Recepção especial

Celebrando um ano de bons resultados, as empresas Bilanz Gestão Contábil e JB Advocacia Empresarial promoveram sua festa anual de confraternização, reunindo empresários e colaboradores no último dia 8 de dezembro. A festa, para cerca de 200 convidados, aconteceu no Duetto Wine Restaurant, no Clube Curitibano. Para os anfitriões do evento, Gilmar Rissardi, contador e sócio da Bilanz, bem como Jefferson Brückhemier e Inaiá Nogueira Queiroz Botelho, advogados e sócios do escritório JB Advocacia Empresarial, o ano de 2011 foi marcado pela consolidação das relações com os clientes, aprimoramento técnico da equipe e resultados positivos para a carteira de clientes.

O Grupo Thá realizou no dia 7 de dezembro, uma recepção especial no estande do 7th Avenue Live & Work, um dos maiores e mais modernos empreendimentos da incorporadora. Além da oportunidade de conferir os detalhes do mais recente lançamento da Thá, e seus três ambientes decorados, os clientes puderam desfrutar de um coquetel e da presença da cartunista Noelle Porto, que realizou caricaturas dos convidados. Mais informações sobre o 7th Avenue pelo site da incorporadora (http://www.7thavenue.com.br).

Razão celebra 25 anos

Fernando Rocha Maranhão cercado por grupo de profissionais que trabalharam no escritório e hoje seguem carreiras independentes

Luis Gobbo, Jefferson Brückheimer e Leonardo Moreira Pinto

Nilton Antonietto, diretor de incorporação da Thá

Os diretores da Razão, Lino Moser, Luiz Fernando Gottschild, Luis Moser e Nelson Pietniczka

8

Dezembro de 2011 9

Evento badalado

100 maiores empresas

A diretoria da Apolar Imóveis recebeu no último dia 6, clientes, amigos e imprensa no badalado evento Conexão Apolar Miami, assinado pela IMAX Eventos, no restaurante Zëa Mais. Na ocasião, Jean Michel Galiano, superintendente da empresa, apresentou a norte-americana Elite International Realty como parceira de negócios da Apolar, em Miami. O evento foi patrocinado pelo Banco HSBC.

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) recebeu o prêmio Grandes & Líderes, concedido pela revista Amanhã, publicação especializada em economia e negócios que circula na região sul do país. A premiação ocorreu em função da inclusão da Cohab no ranking que é elaborado pela revista para definir a premiação, que alcançou as 100 maiores empresas do Paraná.

Julio Fagundes, Jakeline Novac e Jean Michel Galiano

Os diretores da Ademilar Consórcio de Imóveis, Raul Schuchovsky Neto e Tatiana Schuchovsky Reichmann, com as gerentes da empresa Luciana Favaro e Márcia Czepaniki.

Happy Hour

Aniversário de 20 anos

No dia 8 de dezembro, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário promoveu uma ação especial no estande de vendas do empreendimento Vega Work & Life, no bairro Água Verde, seu mais recente lançamento na capital paranaense. A empresa apresentou a primeira edição do Happy Hour Vega, evento que contou com deliciosos petiscos de boteco e boas oportunidades de negócio. O empreendimento, que conta com um projeto inovador, com studios e apartamentos de 1 ou 2 dormitórios, com metragens entre 46 e 90 m², está localizado na Rua Guararapes (nº 1261).

A Ademilar Consórcio de Imóveis comemorou 20 anos de atuação com um jantar no restaurante Madalosso. Participaram da festa cerca de 350 convidados das cidades onde a empresa possui filiais e representações (Paraná, Santa Catarina e São Paulo). Durante o evento, foram sorteadas viagens de cruzeiro. Um mágico close-up e carrinhos de sorvete animaram ainda mais a festa de aniversário e de encerramento do ano da Ademilar. A bela e requintada mesa de doces levou a assinatura de Simone Nejm.

Foto

: Val

terc

i San

tos

Foto

: Raf

ael S

ilva

Foto

: Dio

go A

lexa

ndre

12 Dezembro de 2011

Moradores aprendem a reaproveitar alimentos

Quatorze famílias que vivem no Residencial Santa Mônica, no Sítio Cercado, aprenderam dicas de alimen-tação saudável. A atividade é parte do trabalho social realizado pela Companhia de Habitação Popular de Curiti-ba (Cohab) após a ocupação dos conjuntos.

“Além de entregar as casas e apartamentos, a Co-hab permanece no local após a ocupação para dar suporte e orientações às famílias que iniciam uma nova vida. Cada projeto conta com assistentes sociais e técni-cos ambientais que prestam atendimento à comunidade”, explica o presidente da Co-hab, Ibson Campos.

Uma oficina de aprovei-tamento total dos alimentos, organizada em parceria com a Secretaria Municipal do Abastecimento, foi montada no salão de festas do próprio Residencial Santa Mônica.

Receitas Os participantes apren-

deram a fazer suco de cenou-ra com limão e, utilizando os resíduos, fizeram uma broa nutritiva de cenoura.

10SAÚDE DECorAÇÃo

As cenouras batidas sem descascar no liquidificador com água e o limão servem para o suco, e após coar, os resíduos são utilizados na receita da broa.

“São dicas simples e práticas que possibilitam uma alimentação saudável e evitam o desperdício”, expli-ca a técnica Diane Gonzaga.

A moradora Adriana Owsiany aprovou as receitas e garante que vai utilizá-las no dia a dia. “Eu sempre tirava a casca da cenoura, mas aqui explicaram que assim ela perde os nutrientes. Foi muito bom o curso, sempre que fizerem eu vou par-ticipar”, ressalta.

Iolanda Fernandes disse que já utiliza técni-cas de reaproveitamen-to, mas sempre é bom aprender coisas novas. “Eu faço bolo com casca de banana, frito a casca da batata, faço patês com os talos de brócolis e couve-flor. Não des-perdiço nada, mas essas receitas com cenouras eu não conhecia. Tanto o suco como a broa fi-

caram uma delícia”, disse.Além das receitas com

cenoura, os participantes aprenderam a fazer suco de beterraba com limão e couve com limão. Utilizando os resíduos do limão é possível fazer biscoitos. “A ideia é reduzir o desperdício, além das receitas que ensinamos, também explicamos que os resíduos podem ser usados em saladas, farofas, massas, panquecas e no que mais a imaginação mandar”, diz Diane.

Governo doa lotes para regularizar situação fundiária

Uma lei sancionada pelo governador Beto Richa permitirá regularizar a situa-ção fundiária de 1.488 famí-lias da região metropolitana de Curitiba. De iniciativa do Executivo, a lei nº 16.933 autoriza o governo a doar imóveis de propriedade do Estado do Paraná à Compa-nhia de Habitação do Paraná

(Cohapar) para essa fina-lidade. A medida faz parte da política de regularização fundiária do governo, que até o fim deste ano deverá atender mais 3 mil famílias, de 22 municípios de várias regiões do Estado.

Pela lei 16.933, serão beneficiadas famílias de Campina Grande do Sul

(173 famílias), Pinhais (636), Piraquara (299) e São José dos Pinhais (380) que vivem em locais ocupa-dos irregularmente mas que hoje já se transformaram em verdadeiros bairros dentro das cidades. O processo de regularização fundiária fi-cará sob a responsabilidade da Cohapar.

Oficina ensinou receitas que visam ao aproveitamento total dos alimentos

Foto

: Raf

ael S

ilva

Como decorar sua casa de forma simples e fácil

Aproveitar melhor os espaços, bem como torná-los maiores e aconchegantes são funda-mentais para decorar os ambientes da casa. Segundo o consultor de móveis planejados Jeann K. Franco, proprietário da Uniq Planejados, dicas simples podem fazer uma grande diferença na sua casa e no seu escritório.

1. O teto deve ser sempre mais claro que as paredes. Além de ampliar o espaço o ambiente ganha mais claridade.

2. Um truque bem legal para ampliar ambientes pequenos é usar espelhos. Eles dão a sensação de profundidade.

3. Os móveis representam o clima e gosto dos donos da casa, por isso as cores podem ser ousadas, desde que não haja muita mistura no mesmo ambiente.

4. Os varões das cortinas devem ser fixados com cerca de 5cm de distância da moldura da janela. Não pendurar o varão muito alto pois a parede exposta dá uma sensação desagradável.

5. O uso de tapetes faz qualquer divisão parecer menor. Por isso é bom colocá-lo apenas numa parte do espaço, deixando sempre algum chão a vista.

6. Usar móveis que possam ser embutidos (eletrodomésticos, prateleiras e estantes), além de criar um efeito visual interessante e organizado não rouba espaço extra.

7. Procure utilizar recantos que pareçam pequenos mas que se planejados podem ser usados para um propósito interessante.

8. Evite dispor mobiliário próximo as portas das divisões ou nas áreas de passagem.9. Ambientes sem separação parecem maiores, por isso elimine portas entre os cô-

modos.10. Em espaços pequenos aposte em mobília multifuncional para decorar com estilo

e praticabilidade.

Dezembro de 2011

Felipe Faria, da GBC

Edifícios verdes ainda são minoria no Brasil

O Brasil está em quarto lugar entre 120 países com maior número de empre-endimentos que podem receber o Selo Verde, nome pelo qual é conhecido o Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), um protocolo de avaliação e certificação internacional de edifícios ecologicamente sustentá-veis. Mesmo assim, apenas 1% do que é construído no país se encaixa no con-ceito de sustentabilidade ambiental.

De acordo com o ge-rente de Relações Institu-cionais e Governamentais da Green Building Council (GBC) Brasil, Felipe Faria, o país está à frente de na-ções como Canadá e Índia em número de certificados verdes e a demanda de mercado por construções sustentáveis não para de crescer. Mas os desafios

nessa área ainda são gran-des, segundo Fábio, sobre-tudo devido ao preconceito e à falta de informação.

“Os custos operacio-nais da edificação são bai-xos e, para os governos, é muito mais fácil investir em eficiência energética do que em aumento de pro-dução de energia. Muitos ainda acham que os custos são maiores, mas, em mui-tos casos, sai mais barato investir em projetos ver-des. Investir em eficiência energética e uso racional de água vale muito a pena”.

O executivo da GBC Brasil participou hoje (12) do 13º Encontro de Energia do Rio de Janeiro (Enerj) e falou sobre as vantagens de investir em edifícios verdes e a situa-ção do Brasil nesse setor. Ele destacou o avanço das indústrias de materiais de construção, que estão

11SUStENtABiLiDADE

investindo muito e rapi-damente em produtos de baixo impacto ambiental. “São produtos que não existiam há cinco ou seis anos, como tintas e verni-zes com baixos compostos orgânicos voláteis, ligas de alumínio com 80% de reciclagem, enfim, produ-tos que hoje são padrão. Hoje não falta tecnologia, o importante é ter bons projetos”.

Foto

: Div

ulga

ção

Luiz Fernando de Queiroz

Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-DireitoImobiliário e do Guia do Condomínio IOBFone (41) 3224-2709 - Fax (41) 3224-1156E-mail: [email protected]

O atraso na entrega de obras contratadas tem sido uma constante no Brasil há décadas. Tal ocorrên-cia – seja por que motivo for – tem provocado um crescente apelo às vias judiciais, na tentativa de obter ressarcimento pelos prejuízos causados aos adquirentes das unidades, com resultados indeseja-dos aos que se dispõem, na busca do lucro, a arriscar--se em empreendimentos imobiliários.

Julgando recurso es-pecial (n. 617.077-RJ) que lhe foi apresentado, o Su-perior Tribunal de Justiça chegou à conclusão de que construtora deve indenizar dano moral decorrente de atraso em entrega de imó-vel, pelo não cumprimento de contrato de promessa de compra e venda, “cujo atraso já conta com mais de 10 (dez) anos, circuns-tância que extrapola o mero aborrecimento”.

Diz o ministro Luis Felipe Salomão, relator do apelo, ao apreciar a ques-tão relativa ao cabimento de indenização por dano moral, citou acórdão simi-lar relatado pela ministra Nancy Andrighi, no qual “o pedido de compensa-ção por danos morais (...) não tem como causa o simples inadimplemento contratual, mas também o fato de a recorrida ter fechado suas instalações no local da contratação (...) sem lhe dar quaisquer explicações a respeito de seu novo endereço e/ou da não construção do imóvel”.

No entender da mi-nistra citada, “essa par-ticularidade é relevante, pois, após a recorrente ter frustrado o seu direito de moradia, pelo inadim-

Longo atraso gera dano moralplemento do contrato de compra e venda de casa pré-moldada, o descaso da recorrida agravou a situação de angústia da recorrente”, violando o princípio da dignidade da pessoa humana, razão por que “diante dessas circunstâncias (...) é de se reconhecer, excepcio-nalmente, a ocorrência de danos morais”.

No caso em comento, trata-se de construção ce-dida por construtora falida a outra incorporadora, que também não honrou o compromisso de concluir a obra a ser levantada no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, fato que provocou nos adquirentes “profundo abalo, eles que já vinham de sofrer com a perda do sonho, decorren-te da falência da ENCOL”.

Em seu voto-vista, o ministro Aldir Passarinho Junior, também membro da 4ª Turma do STJ, sa-lientou que, embora em julgamento semelhante em ação movida contra a mesma construtora tenha votado contra a imposi-ção de danos morais, em razão de ter sido onerada com multa de 50% sobre

o valor das parcelas a serem restituídas, no caso não houve cominação de qualquer espécie contra a empreendedora mal su-cedida, o que justificaria o pagamento de indeni-zação por danos morais, igualmente.

Votaram com o re-lator, de igual forma, os ministros Raul Araújo e João Otávio de Noronha.

Destacamos do lon-go acórdão trechos que possam servir como lição para nossos leitores dedi-cados à construção civil, especialmente numa época em que a falta de mão de obra especializada está surgindo como novo mo-tivo para o retardo na en-trega de empreendimentos imobiliários. Em especial chamamos a atenção para a importância de a incor-poradora manter um bom canal de comunicação com os adquirentes, dando--lhes completa e contínua satisfação dos eventos e circunstâncias que estejam provocando o atraso.

A íntegra do acórdão está disponível no site do STJ ou na Revista Boni-juris # 571, de junho de 2011.

DirEito iMoBiLiÁrio

Incorporadora lança empreendimentoA incorporadora Tem-

po Real, comandada por Hélio Cerqueira Jr. e Rui Eduardo Gragnani, lança em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, o empreendi-mento Parque Cambuí, o primeiro da linha de imóveis econômicos Be Happy. O edifício é volta-do ao comprador do pla-no “Minha Casa, Minha Vida”, da Caixa Econômi-ca Federal. O imóvel apre-senta, como diferenciais: ótima localização - entre o centro da cidade e o Par-que Cambuí -, acabamento de qualidade, ampla área

de lazer e a exclusividade de um condomínio exclu-sivo e que possui apenas duas torres.

O Condomínio Be Happy Parque Cambuí terá apartamentos com dois dormitórios, cozi-nha tipo americana e área privativa a partir de 44 metros quadrados. Os clientes terão à disposição ainda uma vaga de esta-cionamento demarcada e extensa área de lazer que inclui espaço para leitura, playground eco-lógico, salão de festas e bicipark (bicicletário). O paisagismo foi planejado

para trazer mais qualidade de vida e bem-estar e terá como destaque a planta-ção de árvores frutíferas em todos os espaços de preservação possíveis. A segurança dos moradores também foi priorizada no projeto que conta com portaria 24 horas e portão automatizado. De acordo com o diretor da Tempo Real, Hélio Cerqueira Jr, o empreendimento está localizado em uma região nobre, em um terreno alto, com bela vista e perto de uma rede de comércio muito ativa, com escolas e supermercados.

12 Dezembro de 201112PESQUiSAPrÊMio

São José dos Pinhais lidera mercado imobiliário da Grande Curitiba

São José dos Pinhais lidera mercado imobiliário da Grande Curitiba

O mercado imobili-ário vem crescendo nos últimos anos em todo o país, mas em São José dos Pinhais o ritmo tem sido mais acelerado. A cidade é o principal nicho na Região Metropolitana de Curitiba segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).

De acordo com o le-vantamento, São José dos Pinhais concentra 56% dos novos lançamentos imobiliários na soma das seis maiores cidades da RMC (as demais são Araucária, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande e Pinhais). Nos últimos dois anos, foram 3.145 novos apartamen-tos disponibilizados no município, a maioria deles populares (até 70 metros quadrados). Números que provam o crescimento de São José dos Pinhais nos últimos anos em todos os setores, transformando a cidade em referência na região.

Com uma população de mais de 264 mil ha-bitantes, São José dos Pinhais possui 18 mil mil empresas – entre estas, mais de 1.400 indústrias. Além de ser cidade-sede do Aeroporto Internacio-nal Afonso Pena, o mu-nicípio é cortado por três importantes rodovias (BR-116, BR-277 e BR-376).

De acordo com o di-retor da Câmara Setorial Imobiliária da ACIAP (Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviços de

Programa habitacional

Dentro dos lançamentos imobiliários em São José dos Pinhais para 2012, estão 594 novos apar-tamentos construídos através do programa Minha Casa, Minha Vida. Os conjuntos Serra do Mar I e II ficam no bairro Rio Pequeno e atenderão famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos.

Outras novas moradias serão construídas através dos programas habitacionais da Prefeitura de São José dos Pinhais. Em fevereiro do ano que vem, 73 casas destinadas à realocação das famílias retiradas das margens do Rio Ressaca deverão ficar prontas. As moradias de interesse social estão localizadas em vários bairros da cidade.

Também dentro do projeto do Parque Linear do Rio Ressaca, 110 moradias têm o início das obras previsto para janeiro de 2012. O terreno fica no Pinheiros, no bairro Rio Pequeno, próximo aos conjuntos do Minha Casa, Minha Vida.

São José dos Pinhais), Manoel Dias Pereira, esse crescimento no setor de imóveis é reflexo dos avanços da cidade como um todo. “A visibilidade que o município está tendo fez com que aumentasse muito a procura por imó-veis. Crescemos muito e nos tornamos uma grande cidade”, disse.

“A criação dos par-ques industriais automo-tivos, a vinda de outras grandes empresas e o fato de termos o aeroporto

favorecem o município e valorizam os imóveis na cidade”, enfatiza Ma-noel Pereira. O diretor da Câmara calcula que o município receberá en-tre 5 mil e 8 mil novos apartamentos em 2012, mas acredita que a pro-cura ainda é maior que os investimentos dispo-níveis. A Câmara Setorial Imobiliária auxilia imo-biliárias, compradores e investidores interessados em imóveis em São José dos Pinhais.

Banco está entre os melhores em marketing

A Caixa Econômi-ca Federal conquis-tou mais uma edição do Prêmio Marketing Best, com as ações de comunicação e marke-ting desenvolvidas nas campanhas “7° Feirão CAIXA da Casa Pró-pria” e “Mega da Vi-rada 2010”. O Prêmio Marketing Best é o mais respeitado prê-mio de marketing do país. Criado em 1988, homenageia anual-mente as empresas que, por meio da utili-

zação das ferramentas de marketing, possam ser reconhecidas pu-blicamente pelo seu desempenho.

Com a campanha da 7ª edição do Fei-rão CAIXA da Casa Própria, a empresa se consolidou como o banco da habitação no Brasil . “É mui-to gratificante para a instituição ser reco-nhecida por contribuir na diminuição do dé-ficit habitacional do país, e na realização

do sonho de muitos brasileiros”, come-mora Wolmar Vieira, Gerente Nacional de Publicidade e Propa-ganda da CAIXA.

Sobre a campa-nha da Mega da Vi-rada, Wolmar afirma: “Como resultado da ação, batemos o re-corde, com um total de 236,2 milhões de apostas, e consolida-mos a Mega da Virada como o maior prêmio de loterias da América Latina”.

Foto

: Div

ulga

ção

Dezembro de 2011 13HABitAÇÃo

Novas moradias para mais 43 famílias

Foto

: And

erso

n To

zato

O projeto de urbaniza-ção da Vila Pantanal está atendendo mais 43 famí-lias com novas moradias. Foram reassentadas seis famílias que viviam em situação de risco social e nas próximas semanas serão en-tregues as outras 37 unida-des. Após esta etapa chega a 168 o número de famílias beneficiadas no local.

A Vila Pantanal é uma das 43 áreas irregulares da cidade onde a Compa-nhia de Habitação popu-lar de Curitiba (Cohab) está executando projetos de urbanização e retirando famílias que moram nas margens de rios. A vila, com 768 domicílios é uma das mais precárias ocupa-ções de Curitiba, pois sua localização, próxima à Área de Preservação Ambiental (APA) do Iguaçu, impedia a execução de infraestrutura e melhorias no local.

Parte das famílias vivia em pontos de ala-gamentos e junto à faixa de preservação do rio. Elas estão sen-do gradativamente transferidas para um novo loteamento im-plantando na própria área, em ponto onde não há restrições para uso habitacional nem perigo de inundação. As 131 famílias que já foram reassentadas fazem parte de um total de 334 que re-ceberão casas novas.

As demais 434 famílias, que estão em locais que não oferecem riscos, se-rão contempladas com obras de urba-nização no próprio local onde residem. Estão sendo implan-tadas redes de água, energia elétrica, dre-

Projeto valoriza profissionais da construção

Foi aprovado na Câ-mara Municipal em primeiro turno projeto de lei determinando que as peças publicitárias de lançamento imobiliário na cidade de Curitiba devem informar o nome dos autores dos proje-tos de arquitetura (ar-quitetônico, interiores, paisagismo e projeto urbano) e do engenheiro responsável pela obra. A proposta foi elaborada em parceria pelos ve-readores Felipe Braga Côrtes (PSDB), enge-nheiro civil por forma-ção, e Jonny Stica (PT), arquiteto e urbanista. A segunda votação deve acontecer nesta terça--feira (13) e, se aprova-do, o documento segue para sanção do prefeito Luciano Ducci.

Segundo Braga Côr-tes, a solicitação foi apresentada pela Asso-ciação Brasileira dos Es-critórios de Arquitetura do Paraná (Asbea-PR) e pelo Conselho Regional

LEgiSLAtiVo MUNiCiPAL

de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR). “A ideia principal, além de combater as irregu-laridades existentes no mercado, é valorizar e divulgar o trabalho dos profissionais envolvidos no planejamento das obras”, disse o vereador, na tribuna da Casa.

De acordo com o projeto, a fiscalização ficará sob a responsa-bilidade das próprias entidades que reúnem esses profissionais. O empreendedor que não cumprir o estabelecido poderá sofrer penali-dades que vão desde uma simples notifica-ção, (tendo cinco dias para sua regularização), seguida de multa de R$ 1 mil e nova noti-ficação (com prazo de 24h para regularização), até a apreensão do ma-terial. Além do Crea, por exemplo, os arqui-tetos irão contar com um conselho próprio, o

Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). “O interesse desses órgãos em fazer essa fiscali-zação é muito grande, pois a medida visa com-bater a informalidade que deprecia a catego-ria”, explicou Jonny Stica, considerando que é função do Legislativo apresentar projetos que facilitem e colaborem nesse trabalho.

Em aparte, o líder do prefeito na Câmara, vereador João do Suco (PSDB), ressaltou que sua aprovação é dada como certa pela bancada aliada e prefeitura. “É nosso dever promover a valorização e o reco-nhecimento do trabalho desses profissionais, res-ponsáveis por um impor-tante setor da economia brasileira”, justificou. Jair Cézar (PSDB), que também registrou apoio à matéria. O vereador sugeriu ainda que o be-nefício seja estendido aos servidores públicos.

O presidente da Asbea, Gustavo Pinto, com Braga Côrtes e Stica no plenário da Câmara.

Ana Paula dos Reis Amaral e os três filhos foram beneficiados com casa nova

Foto

: Raf

ael S

ilva

nagem, organização do sis-tema viário e pavimentação.

O projeto tem custo global de R$ 10,1 milhões e está sendo executado com recursos do municí-pio e de financiamentos

contratados junto ao pro-grama Pró Moradia, do go-verno federal, e Fonplata (organismo financeiro que atua nos países da bacia do rio da Prata, na América do Sul).

RECOMEÇO

A servente de limpeza Ana Paula dos Reis Amaral, 30 anos, estava vivendo com os três filhos em uma antiga casa de madeira próxima ao rio Iguaçu. Lá permaneceu por oito anos, convivendo com os ratos e o mau cheiro. “Mas o pior de tudo é que a casa estava caindo. Quando chovia forte eu sentia muito medo”, relembra.

Na casa nova ela já planeja as melhorias. “A pri-meira coisa que vou fazer é erguer o muro. Depois quero arrumar a calçada, para poder deixar tudo bem limpinho. Sonho em ter uma casa bonita, que dê gosto de convidar as pessoas para vir. Agora vou poder realizar essa von-tade”, destaca.

12 Dezembro de 201114oBrAS SAÚDE

Projeto vai recuperar orla de Matinhos

Qualidade da areia é monitorada

O governador Beto Richa autorizou a apli-cação de R$ 1,2 milhão em um novo projeto para recuperação da orla de Matinhos, no Litoral do Estado. Com a medida, o Serviço Social Autônomo Paranacidade protocolou um termo de referência junto à Secretaria do Pla-nejamento para a contra-tação de uma empresa es-pecializada para elaborar do projeto executivo da obra, que compreende um trecho de 6,5 quilômetros, entre Caiobá e o balneário Flórida.

O governo estadual já comunicou o Ministério

O Instituto Ambien-tal do Paraná (IAP) ini-ciou um projeto piloto de monitoramento da qualidade da areia seca nas praias do Litoral. O objetivo é desenvolver um trabalho semelhante ao realizado com a água do mar.

A pesquisa busca monitorar os índices microbiológico e pa-rasitológico das areias do Litoral, atendendo o artigo nº 8 da Resolu-ção Conama 274/00 do Conselho Nacional de Meio Ambiente – que

da Integração Nacional e a prefeitura de Matinhos das medidas adotadas. O objetivo é garantir a pro-teção da orla do município contra a erosão marinha, por meio da “engorda da praia”. Os recursos para execução do projeto executivo serão colocados no orçamento de 2012 do Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná), que ficará responsável pela obra.

Segundo o diretor de obras do AguasParaná, Carlos Alberto Galerani, já existe um relatório e um projeto básico, mas uma obra desse porte exige

recomenda a avaliação das condições das praias para futuras padroniza-ções. Para isso, usa-se como referência o tra-balho de mestrado “As-pectos microbiológicos da qualidade sanitária das águas do mar e areia das praias de Matinhos, Caiobá e Guaratuba – PR”, da funcionária do IAP Sumaia Andraus, desenvolvido em parce-ria com a Universidade Federal do Paraná.

Segundo o traba-lho, a contaminação das areias é proporcional à

O objetivo é garantir a proteção da orla do município contra a erosão marinha, por meio da “engorda da praia”

segurança e garantias. “O investimento é muito grande e não pode haver riscos”, afirmou.

De acordo com Gale-rani, o projeto executivo contemplará um plano de manutenção do sistema de estruturas conhecidas como guias de correntes (headlands), que serão instaladas para manter a areia na praia. “São estruturas muito grandes, que exigem enrocamento pesado, e devem estar integradas ao sistema de macrodrenagem da re-gião, coisa que não estava contemplada no projeto básico”, explica Galerani.

contaminação das águas. O estudo aponta que não é necessário monito-rar a areia úmida, uma vez que sua qualidade melhora quando não há contaminação da água e movimento das marés.

Os dados da primeira fase do estudo da quali-dade da areia serão di-vulgados apenas após o término das pesquisas. O relatório sobre a qualida-de da água nos 23 pontos de coleta do Litoral estará disponível para consulta nas barracas do IAP e no site www.iap.pr.gov.br

Pesquisa busca monitorar os índices microbiológico e parasitológico das areais

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Dezembro de 2011 15

Litoral terá zoneamento ecológico-econômico

Prainha de Guaratuba, um ano de abandono

NAS PrAiAS MAtiNHoS

Saúde capacita equipes para o Centro de Recuperação de Afogados

Geógrafo Jurandyr Ross, professor da USP

Recentemente, foi apresentada a primeira etapa do Zoneamento Ecológico--Econômico (ZEE) do Para-ná – Região Litoral. O tra-balho foi executado por uma equipe técnica científica formada por funcionários de diversos órgãos estaduais, coordenados pela Secretaria de Estado do Meio Ambien-te e Recursos Hídricos e Ins-tituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG).

A exposição das in-formações foi feita pelo geógrafo Jurandyr Ross, professor da Universidade de São Paulo (USP). Segun-do ele, o zoneamento é uma importante ferramenta para a implementação de um de-senvolvimento sustentável, indicando meios para que ocorra paralelamente à con-

servação dos recursos natu-rais e com o menor impacto ambiental possível. “O zo-neamento identifica áreas de expansão da ocupação urbana. Ele é instrumento indicativo para a criação ou impedimento de atividades socioeconômicas nas regi-ões estudadas”, explicou.

Os trabalhos de ZEE de todas as regiões do Paraná têm conclusão prevista para o final de 2012. O Litoral foi escolhido para ser a primeira etapa a pedido do secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk. “Nós priorizamos a bacia litorâ-nea em função das deman-das surgidas em decorrência dos grandes investimentos que ali aportam. O zonea-mento é instrumento para

auxiliar na tomada de deci-sões estratégicas, baseadas em elementos técnicos”, disse o secretário. “É um desafio que exige uma gran-de capacidade analítica e de compreensão das variáveis ambientais e econômicas.”

O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) é a autarquia da secretaria responsável pelo desenvolvimento do ZEE. Segundo o presidente da instituição, Amílcar Cabral, trata-se de um importante instrumento para delinear a ocupação do território paranaense. “O zoneamento volta-se para a promoção de ações e geração de produtos que permitam vislumbrar uma coesão social econômi-ca no território paranaense”, afirmou.

O mapeamento do Litoral reuniu informa-ções e características das áreas dos municípios da região, identificando li-mitações, fragilidades, potencialidades e apti-dões. O documento ainda aponta tendências para as regiões e propõe restri-ções a certas atividades socioeconômicas.

A temporada de verão está começando, mas o descaso da Prefeitura de Guaratuba continua para com os moradores e pro-prietários de imóveis da Prainha, localizada ao lado de Caiobá. Entulhos trazi-dos pelo mar, lixo acumu-lado na praia, calçadas e ruas abandonadas mostram aos veranistas e moradores a verdadeira importância

que a Prainha tem para a administração pública.

Outra situação que chama a atenção é a mo-bilização dos proprietários de imóveis, que se uniram e contrataram caminhões caçamba para transporta-rem as pedras que foram colocadas à beira-mar na tentativa de evitar que a maré avance em suas ca-sas. Cada um desembolsou

cerca de R$ 10 mil para a execução do serviço, enquanto a Prefeitura de

A Secretaria de Es-tado da Saúde contra-tou especialistas que são referência mundial em salvamento aquático para um curso de capacitação das equipes de servi-ço que irão trabalhar no Centro de Recuperação de Afogados. O centro funcionará em uma sala de trauma no Hospital Nossa Senhora dos Nave-gantes, em Matinhos. O local contará com equipa-mentos de suporte de vida avançados e equipe espe-cializada para receber as vítimas de afogamento de todo o Litoral, das 8

horas às 20 horas, durante o verão.

A iniciativa de criar o Centro de Recuperação de Afogados tem parce-ria e apoio do Corpo de Bombeiros, que é respon-sável pelo monitoramen-to e salvamento na orla paranaense. Participam do treinamento mais de 180 pessoas, sendo 60 bombeiros guarda-vidas. Também fazem parte do grupo médicos, en-fermeiros e técnicos de enfermagem de Curitiba e do Litoral, condutores e equipes do Siate e a da central regional do Samu.

Afogamento é o principal foco do treinamento e representa 30% dos atendimentos na orla

Guaratuba se preocupa somente em arrecadar im-postos.

Moradores e veranistas sofrem com entulhos e lixos acumulados na praia

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

12 Dezembro de 201116