Padrões Arquiteturais lobular – acinar. - VHAVHBVHC AgenteRNADNARNA...
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Padrões Arquiteturais lobular – acinar
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VHA VHB VHC
Agente RNA DNA RNA
Transmissão Fecal-oral Parenteral e sexual
Parenteral e sexual
Incubação 2-6 sem 4-26 sem 2-26 sem
Estado de portador
Não há 5 – 10% 2-10%
H. Crônica Não há 5-10% > 50%
Carcinoma HC Não Sim Sim
Infecção Aguda B
DoençaSubclínica
HepatiteAguda
HepatiteCrônica
Portador
Recuperação
HepatiteFulminante
Recuperação
Cirrose
Carcinoma Hepatocelular
MORTE
MORTE
60-65%
20-25%
5-10%
4%
100%
99%
< 1%
*
****
20-30%
*0,5-1,0% ao ano**0,02% Cr e 2,5% Cirrose ao ano
HEPATITE B Fase aguda: semelhante ao quadro clínico
da Hepatite A. HBsAg (antígeno Australia): marcador do
período de infecção e desaparece após o fase ag (3-6 meses).
HBeAg: indica replicação viral, precede a instalação da doença clínica. Indica alta infectividade. Desaparece após a fase ag.
Anti-HBe: indica o fim da fase replicativa, permanece por até 2 anos.
Anti-HBs: permanece e confere imunidade. Indica contato prévio com o vírus.
HEPATITE B Fase crônica: HBsAg: sua presença por mais se 24 sem é
indicativa de Hepatite crônica ou portador. HBeAg: enquanto presente indica
replicação viral. Gl/ desaparece no início da fase crônica.
Anti-HBe: sugere redução ou ausência de replicação. Exceto em vírus com mutação pré-core (não produzem proteína e).
Infecção Aguda C
Resolução
HepatiteCrônica
Hepatite Fulminante
Dça Estável
Cirrose
MORTE
15%
85%
Raro-10%
80%
CarcinomaHepatocelular
20%
Cirrose Estável50%
50% 1-4% ao ano
CLASSIFICAÇÃO DAS HEPATITES CRÔNICAS(SBH/SBP – GED vol 19, nº3 – pg 137-140, 2000)
QUATRO ÍTENS COM CINCO GRAUS:
Alterações estruturais 0-4. Infiltrado infl. portal/septal 0-4 Atividade periportal/septal (interface) 0-4 Atividade (infl.) no parênquima 0-4
CLASSIFICAÇÃO DAS HEPATITES CRÔNICAS(SBH/SBP – GED vol 19, nº3 – pg 137-140, 2000)
1. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS - ESTÁGIO 0 Arquitetura lobular normal 1 Expansão fibrosa dos espaços-porta 2 Expansão fibrosa portal com septos porta-porta 3 Preservação apenas parcial da arquitetura lobular, com septos porta-porta e porta-centro, podendo ser
vistos esboços de nódulos 4 Cirrose, plenamente identificada à biópsia ou predomínio de áreas nodulares em relação a lóbulos remanescentes
CLASSIFICAÇÃO DAS HEPATITES CRÔNICAS(SBH/SBP – GED vol 19, nº3 – pg 137-140, 2000)
2. INFILTRADO INFLAMATÓRIO PORTAL/SEPTAL 0 Raros linfócitos portais 1 Aumento discreto do numero de linfócitos portais 2 Aumento moderado do numero de linfócitos portais 3 Aumento acentuado do numero de linfócitos portais 4 Aumento muito acentuado do numero de linfócitos
portais
CLASSIFICAÇÃO DAS HEPATITES CRÔNICAS(SBH/SBP – GED vol 19, nº3 – pg 137-140, 2000)
3. ATIVIDADE PERI-PORTAL/PERI-SEPTAL 0 Ausência de lesões de interface EP/parênquima 1 Extravasamento de linfócitos para a interface (spill-
over), não caracterizando a presença de necrose em saca-bocado 2 Necrose em saca-bocado discreta (pequenas áreas em
poucos EPs) 3 Necrose em saca-bocado moderada (extensas áreas em
poucos EPs) 4 Necrose em saca-bocado em extensas áreas em muitos
EPs)
CLASSIFICAÇÃO DAS HEPATITES CRÔNICAS(SBH/SBP – GED vol 19, nº3 – pg 137-140, 2000)
4. ATIVIDADE NO PARÊNQUIMA 0 Hepatócitos normais, isomorfos 1 Alterações discretas de hepatócitos (tumefação ou
retração) eventualmente acompanhada de infiltrado linfo-histiocitário e raros focos
de necrose 2 Necrose focal de hepatócitos circundados por agregados
linfo-histiocitários em numerosos sítios 3 Necrose focal de hepatócitos circundados por agregados
linfo-histiocitários em numerosos sítios, associada à áreas limitadas de necrose
confluente 4 Necrose focal de hepatócitos circundados por agregados
linfo-histiocitários em numerosos sítios, associada à necrose confluente
extensa/múltipla
SISTEMA METAVIR DOIS ITENS COM QUATRO E CINCO
GRAUS:
Atividade inflamatória 0-3
Fibrose 0-4.
SISTEMA METAVIR
SISTEMA METAVIR ATIVIDADE INFLAMATÓRIA: A0 sem atividade inflamatória A1 atividade mínima A2 atividade moderada A3 atividade severa ESTÁGIO DE FIBROSE: F0 sem fibrose F1 fibrose portal F2 fibrose portal com raros septos F3 fibrose portal com septos F4 cirrose
GRADUAÇÃO DA ESTEATOSE HEPÁTICA
GRAU 0: vacúolos em raros hepatócitos < 5%.
GRAU 1: vacúolos em 5% - 25%.
GRAU 2: vacúolos em 5% - 75%.
GRAU 3: vacúolos em > 75%.
CLASSIFICAÇÃO PARA ESTEATO-HEPATITESBRUNT, ME. Seminars in Liver Disease / Vol 24, nº1 2004.
GRAU 1 (DISCRETA):Esteatose macrovacuolar: predominante em 33%-66% dos lóbulos.Balonização: ocasional em zona 3.Inflamação lobular: discreta, esparsa e mista (poli e mono).Inflamação portal: ausente ou discreta.GRAU 2 (MODERADA):Esteatose macrovacuolar: qualquer grau e geralmente mista (macro e micro).Balonização: presente e óbvia em zona 3.Inflamação lobular: polimorfos podem ser vistos associados à hepatócitos.Inflamação portal: discreta a moderada.GRAU 3 (INTENSA):Esteatose macrovacuolar: mais de 66% dos lóbulos e mista.Balonização: intensa e com predomínio em zona 3.Inflamação lobular: esparsa e mista. Os polimorfos podem estar concentrados em zona 3 (de balonização) e junto da fibrose peri-sinusoidal.Inflamação portal: discreta a moderada.ESTADIAMENTO:ESTÁGIO 0: sem fibrose.ESTÁGIO 1: fibrose pericelular/peri-sinusoidal em zona 3, focal ou extensa.ESTÁGIO 2: como acima mais fibrose peri-portal focal ou extensa.ESTÁGIO 3: fibrose em ponte, focal ou extensiva.ESTÁGIO 4: cirrose.
Hepatopatias Crônicas
Na avaliação das biópsias hepáticas de qualquer hepatopatia crônica, são fundamentais, as informações clínicas da doença, achados de imagem e laboratoriais (função hepática e marcadores virais e auto-ac).
Microscopia: H&E, Perls, Reticulina e Tricrômio ou Picrossírius.