P R O D U Ç Ã O D I DÁ T I C O - P E D A G Ó G I C A · As futuras professoras do curso de...

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Ficha para Catálogo de Produção Didático­ Pedagógica

Professor PDE/2010 

Título A experimentação e sua aplicabilidade no processo educativo para o ensino de ciências.

Autor Daniel Sartori Diniz

Escola de Atuação Colégio Estadual Rio Branco E.F.M.N.P

Município da escola Santo Antônio da Platina

Núcleo Regional de Educação Jacarezinho

Orientador Fernando Emmanuel Gonçalves Vieira 

Instituição de Ensino Superior UENP de Campus de Jacarezinho

Área do Conhecimento Biologia

Produção Didático­Pedagógica  UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar  Ciências, Físicas Biológicas

Público alvo  Alunos do 2º ano do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil, alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, pais dos alunos dos anos iniciais e comunidade

Localização Colégio Estadual Rio Branco E.F.M.N.P.Rua Sete de Setembro, 1001.Colégio Estadual Edith Souza Prado.

Apresentação:  Com   o   grande   aparato   tecnológico, observa­se que as experiências simples em sala de   aula   não   acontecem   como   metodologia freqüente.   Buscar   a   concretude   dos conhecimentos   é   imprescindível   torna­se necessário   aplicar   na   prática   o   conhecimento teórico. O aluno ao ver significados práticos na sua   vida   cotidiana   através   da   mediação   do professor dará consistência na sua teoria.

Utilizar a experiência como metodologia no ensino de ciências requer antes de habilidade no manuseio dos instrumentos, terem conhecimento consistente do conteúdo, premissa básica para que o processo de ensino efetive.

Efetivar na prática pedagógica a experimentação como   metodologia   integradora   da   organização do saber escolar no ensino de ciências.

Promover   a   experimentação   e   suas aplicabilidades   através   da   capacitação   dos alunos do curso da Formação de Docentes da Educação   Infantil   e   Anos   Iniciais   do   Ensino Fundamental no ensino de ciências.

Proporcionar   a   divulgação   dos experimentos   na   rede   municipal   e   estadual através da exposição Feira de Ciências.

Produção de materiais didáticos para a unidade temática.

As atividades experimentais oportunizam ao professor gerar dúvidas, problematizar o conteúdo e assim, viabilizar a construção de suas hipóteses.

Palavras­chave  Experimentação, praticabilidade, exposição científica

IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Daniel Sartori Diniz

Professor Orientador IES: Fernando Emmanuel Gonçalves Vieira

ÁREA PDE: Biologia.

Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho.

Escola de Complementação: Colégio Estadual Rio Branco E.F.M.N.P.

Santo Antonio da Platina – Paraná.

Público   objeto   de   Intervenção:  Alunos   da   Série   do   Curso   de   Formação   de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Área de estudo: Avanços Biológicos e suas implicações para o ensino de Biologia.

Termo   de   estudo:  A   experimentação   dos   conteúdos   de   ciências   do   ensino fundamental nos anos iniciais.

Título: A experimentação e sua aplicabilidade no processo educativo para o ensino de ciências.

Público alvo: Alunos do 2º ano do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil, alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, pais dos alunos dos anos iniciais e comunidade.

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“ A ciência  está inserida em um contexto social, político, histórico, econômico, que devem se transformam esses conhecimentos em 

"bens" tecnológicos”.

Plano Norteador

Tema: A experimentação  dos   conteúdos  de   ciências  do  ensino   fundamental  nos 

anos iniciais

Justificativa: Com o grande aparato tecnológico, observa­se que as experiências simples 

em sala de aula não acontecem como metodologia freqüente. Buscar a concretude 

dos   conhecimentos   é   imprescindível   torna­se   necessário   aplicar   na   prática   o 

conhecimento teórico. O aluno ao ver significados práticos na sua vida cotidiana 

através da mediação do professor dará consistência na sua teoria.

Utilizar a experiência como metodologia no ensino de ciências requer antes 

de habilidade no manuseio dos instrumentos, terem conhecimento consistente do 

conteúdo, premissa básica para que o processo de ensino efetive.

De acordo com a ementa da disciplina metodologia do Ensino de Ciências 

que   prevê   a   construção   de   uma   cultura   científica   que   possibilite   ao   cidadão 

comparar as diferentes explicações sobre o mundo, propõe­se uma aprendizagem 

significativa no ensino de ciências através da experimentação para tornar o processo 

educativo mais contextualizado. È de conhecimento dos professores de ciências o 

fato da experimentação, despertar um forte interesse entre os alunos de diversos 

níveis   de   escolarização.   Em   seus   depoimentos,   os   alunos   também   costumam 

atribuir à experimentação um caráter motivado, lúdico, essencialmente vinculado aos 

sentidos. Por outro lado, não é incomum ouvir de professores a afirmativa de que a 

experimentação aumenta a capacidade do aprendizado, pois funciona como meio 

para   desenvolver   os   alunos   nos   temas   em   pauta.   A   experimentação 

problematizadora  promove  a  apreensão  pessoal  dos  significados,   favorecendo  o 

desenvolvimento da curiosidade epistemológica indispensável, para a aprendizagem 

crítica. A experimentação será empregada para a problematização inicial e, em parte 

para a organização do conhecimento.

O   acúmulo   de   observações   e   dados,   amos   derivados   do   estágio   de 

experimentação, permite a formulação de enunciados mais genéricos que podem 

adquirir a força de leis e teorias. A experimentação deve também cumprir a função 

de alimentadora desse processo de significação  do mundo.

As   atividades   experimentais   oportunizam   ao   professor   gerar   dúvidas, 

problematizar o conteúdo e assim, viabilizar a construção de suas hipóteses.

Público alvoAlunos do 2º Ano do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil, 

alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental,pais dos alunos dos anos iniciais  e 

comunidade.

Metodologia

A metodologia empregada no ensino de ciências nas séries iniciais do ensino 

fundamental   pode   utilizar­se   da   experimentação   para   efetivar   o   processo 

ensino/aprendizagem.

As futuras professoras do curso de Formação Docentes estarão capacitadas 

a repassar aos alunos das séries iniciais a parte experimental embasadas na teoria. 

Objetivos 

Efetivar   na   prática   pedagógica   a   experimentação   como   metodologia 

integradora da organização do saber escolar no ensino de ciências.

Promover a experimentação e suas aplicabilidades através da capacitação 

dos alunos do curso da Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais 

do Ensino Fundamental no ensino de ciências.

Proporcionar  a  divulgação dos experimentos na  rede municipal  e  estadual 

através da exposição Feira de Ciências.

Produção de materiais didáticos para a unidade temática.

UNIDADE DIDÁTICA

A experimentação e sua aplicabilidade no processo educativo para o ensino 

de ciências. São Experiências de praticidade apresentada pelas futuras professoras 

do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil para os alunos dos anos 

iniciais do Ensino Fundamental.

RESUMO

O ensino de Biologia no nível médio é, ainda hoje, um desafio para muitos professores e alunos. Percebemos que há uma insatisfação muito grande por parte dos professores, que não conseguem atingir certos objetivos educacionais propostos e uma desmotivação entre os alunos, que consideram a biologia uma disciplina difícil e   que   exige   muita   memorização.   Recentemente,   esforços   vêm   sendo   feito   na tentativa  de  encontrar  estratégias  para  a  melhoria  do  ensino  de  Biologia.    Esta produção didático­pedagógica propõe uma alternativa de busca do conhecimento, tornando mais expressiva a aquisição do aprendizado e assim aproximar o aluno da biologia, de maneira prazeirosa e também educativa. O uso do lúdico para ensinar e/ou  fixar  diversos conceitos em sala de aula –  tais como exposição de anatomia humana, de outros seres vivos e experiências práticas do conteúdo teórico dos anos iniciais de ciências – pode ­se uma maneira de despertar no aluno o interesse e a motivação   necessários   para   uma   melhor   aprendizagem.   A   experimentação   tem como conseqüência natural a motivação. É de se esperar que o mesmo aconteça quando esses experimentos são aplicados ao ensino. No aspecto lúdico, deve­se ressaltar que a atividade divertida sempre marca a ocasião. Conceitos e atividades quando trabalhados conjuntamente acabam por ser indissociáveis. A construção de um   espaço   de   experimentos,   de   interação   e   de   criatividade   proporcionaria   o aprender com seu objetivo máximo, com sentido e significado, no qual o gostar e o querer   estariam   presentes.   Portanto,   a   união   da   experimentação   conteúdos   de ciências (química, física e biológia) como uma nova estratégia de ensino, poderá ser um caminho para um melhor desempenho escolar. 

Palavras­chave: Experimentação, praticabilidade, exposição científica.

INTRODUÇÃO

       O ensino de Biologia no nível médio é, ainda hoje, um desafio para muitos 

professores e alunos. Percebemos que há uma insatisfação muito grande por parte 

dos professores, que não conseguem atingir certos objetivos educacionais propostos 

e uma desmotivação entre os alunos, que consideram a biologia uma disciplina difícil 

e   que   exige   muita   memorização.   Recentemente,   esforços   vêm   sendo   feito   na 

tentativa de encontrar estratégias para a melhoria do ensino de Biologia.

        Esta   produção  didático­pedagógica   propõe   uma   alternativa   de   busca  do 

conhecimento,   tornando   mais   expressiva   a   aquisição   do   aprendizado   e   assim 

aproximar o aluno da biologia, de maneira prazerosa e também educativa. O uso do 

lúdico   para  ensinar   e/ou   fixar   diversos   conceitos  em  sala   de  aula   –   tais   como 

exposição de anatomia humana, de outros seres vivos e experiências práticas do 

conteúdo teórico dos anos iniciais de ciências – pode ser uma maneira de despertar 

no aluno o interesse e a motivação necessária para uma melhor aprendizagem.

      A  experimentação   tem  como  conseqüência  natural   a  motivação.   É   de   se 

esperar   que   o   mesmo   aconteça   quando   esses   experimentos   são   aplicados   ao 

ensino. No aspecto lúdico, deve­se ressaltar que a atividade divertida sempre marca 

a ocasião. Conceitos e atividades quando trabalhados conjuntamente acabam por 

ser indissociáveis. 

A construção de um espaço de experimentos, de interação e de criatividade 

proporcionaria o aprender com seu objetivo máximo, com sentido e significado, no 

qual o gostar e o querer estariam presentes. Portanto, a união da experimentação 

conteúdos de ciências (química,  física e biológica) como uma nova estratégia de 

ensino, poderá ser um caminho para um melhor desempenho escolar. 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

Este trabalho realiza a interdisciplinaridade entre as disciplinas de Biologia e 

Metodologia do ensino de ciência do curso de Formação de Docentes, Normal, em 

Nível Médio, entende que: 

A interdisciplinaridade é uma questão epistemológica e está na abordagem teórica   e   conceitual   dada   ao   conteúdo   em   estudo,   concretizando­se   na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão   desse   conteúdo.   No   ensino   dos   conteúdos   escolares,   as relações   interdisciplinares   evidenciam,   por   um   lado,   as   limitações   e   as insuficiências das disciplinas em suas abordagens isoladas e individuais e, por outro, as especificidades próprias de cada disciplina para compreensão de   um   objeto   qualquer.   Desse   modo   explicita­se   que   as  disciplinas escolares   não   são   herméticas,   fechadas   em   si,   mas,   a   partir   de   suas especialidades,   chamam   umas   às   outras   e,   em   conjunto,   ampliam   a abordagem dos  conteúdos  de  modos  que  se  busque,   cada  vez  mais  a totalidade,   numa   prática   pedagógica   que   leve   em   conta   as   dimensões científica,   filosófica   e   artística   do  conhecimento   (DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO, 2009. P27).

Desta   forma,   explica­se   que   a   interdisciplinaridade   entre   as  disciplinas 

referidas tornará, aos alunos, uma aprendizagem efetiva.

O   encaminhamento   pedagógico   na   área   da   ciência   através   da 

experimentação problematizadora, foi providencial  entendo que os alunos, futuros 

professores   das   séries   iniciais   do   ensino   fundamental,   deverão   utilizar   esta 

abordagem, conforme apresenta as Orientações Pedagógicas para Anos Iniciais do 

Ensino Fundamental de Nove Anos (SEED/PR, 2010. p.225­226).

Defendemos nesse documento, baseados em Laburú (2005), Gonçalves e Galiazzi   (2004),   Gaspar   (2005),   entre   outros,   que   as   atividades experimentais   podem   ajudar   em   muito   a   abordagem   de   conteúdos científicos escolares quando entendidas sob enfoque da  investigação no ambiente escolar. Nesse sentido experimento e atividade experimental são entendidos   como   momentos   distintos,   em   que   o   experimento   é   parte integrante   de   um   planejamento   mais   elaborado   em   que   a   “teoria” (fundamentação) baseia­se em conceitos já significativos para o estudante. O novo conceito   relacionado a essa  fundamentação será   trabalhado em função   de   estratégia   da   atividade   experimental.   [...]   Outra   estratégia importante é a abordagem problematizadora que pode inserir­se em outras, como   nas   atividades   experimentais,   por   exemplo,   mas   também individualmente, possibilitar a aproximação entre os conhecimentos prévios dos   estudantes   e   o   conhecimento   científico   escolar   que   se   pretende ensinar. A abordagem problematizadora pode ser efetuada, evidenciando­se duas dimensões: na primeira, o professor leva em conta o conhecimento de   situações   significativas   apresentadas   pelos   estudantes, problematizando­as; na segunda, o professor problematiza de forma que o estudante   sinta   a   necessidade   do   conhecimento   científico   escolar   para resolver os problemas apresentados (DIA­DIA­DA­EDUCAÇÃO, 2010).

Nesta compreensão, a perspectiva teórica que fundamenta este trabalho é a 

pedagogia crítica de Paulo Freire, ação­reflexão­ação, a qual sustenta a proposta 

desenvolvida,   aspectos   teóricos  e  práticos  da  experimentação  problematizadora, 

infundida basicamente pela teoria Delizoicov, que estruturou este encaminhamento 

na   área   da   ciência   em   três   momentos:   problematização   inicial,   organização   do 

conhecimento e aplicação do conhecimento. Segundo os pesquisadores: Francisco 

J, Ferreira e Hartwig, estes momentos são definidos como:

A   problematização   inicial   consiste   em   apresentar   situações   reais   que   os alunos presenciam e que, ao mesmo tempo, estão envolvidas com os temas a serem discutidos.  Tais situações exigem a  introdução de conhecimentos teóricos para sua  interpretação. O conhecimento explicitado pelo aluno na tentativa de compreender essas situações iniciais é então problematizado a partir   de   questionamentos,   primeiramente   em   grupos   pequenos   e, posteriormente, com toda a sala. O professor organiza a discussão não para fornecer explicações prontas, mas almejando o questionamento das posições assumidas   pelos   estudantes,   fazendo­os   refletir   sobre   explicações contraditórias e possíveis limitações do conhecimento por eles expressado, quando comparado ao conhecimento científico necessário à interpretação do fenômeno e do qual o professor deve ter o domínio. Nesse momento, o aluno deve ter o distanciamento crítico de suas interpretações da(s) situação (ões) proposta(s), reconhecendo a necessidade de novos conhecimentos com os quais   possa   interpretar   a   situação   mais   adequadamente.   No   segundo momento (organização do conhecimento) os conhecimentos necessários para a   compreensão   das   situações   iniciais   devem   ser   estudados   de   forma sistematizada.   Problemas   de   lápis   e   papel,   questionários   semi­abertos, vídeos, atividades de modelizações, entre outros, são recursos que podem desempenhar   o   papel   formativo   e   construtivo   da   apropriação   crítica   dos conhecimentos. A última etapa destina­se a capacitar os alunos na utilização do conhecimento que vem sendo adquirido. Tal conhecimento é  mais bem sistematizado   ao   mesmo   tempo   em   que   é   empregado   para   analisar   e interpretar   as   situações   propostas   inicialmente   e   outras   que   possam   ser explicadas   e   compreendidas   pelo   mesmo   corpo   de   conhecimentos (http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/07­PEQ­4708.pdf).

A importância da construção do conhecimento nas disciplinas de Ciências e 

Biologia abordada pela experiência problematizadora deveria ocupar lugar central na 

prática  docente.  Porém está  práxis   requer  programação  e  planejamento  básicos 

para   a   transmissão   do   conhecimento,   além   da   direção   e   encaminhamento 

pedagógico para que em todos os momentos a aprendizagem se efetive. 

A complexidade da atividade docente deixa de ser vista como um obstáculo à eficácia e um fator de desanimo, para torna­se um convite a romper com a inércia de um ensino monótono e sem perspectivas, e, assim, aproveitar a enorme criatividade docente. Trata­se, enfim, de orientar tal docente como um   trabalho   coletivo   de   inovação,   pesquisa   e   formação   permanente (CARVALHO; GIL­PÉREZ, 2006).

Os métodos científicos aplicado pelos alunos da série do curso de formação 

de docentes  para  os  alunos do ensino   fundamental  dos  anos  iniciais,   fazem da 

ciência   teoria­prática  uma metodologia  onde o  aluno é   levado a  construir  o  seu 

conhecimento, aprendendo a aprender, partindo de experiência que selecionou com 

seu   grupo.   O   professor   orienta,   acompanha   e   faz   o   processo   de   mediação 

presencialmente  ou  virtualmente.  A  aprendizagem vai   tomar  como  referência  os 

conhecimentos   do   senso   comum   de   aprender,   levando   em   consideração   seus 

desejos e curiosidades. O professor propõe à turma a atividade de pesquisa, onde 

são escolhidos os  temas pelos próprios alunos nos anos  iniciais,  depois eles se 

agrupam por afinidades temáticas. Observemos que alguns aprendizes, durante este 

processo de seleção temática abdicaram de seus temas para ficar juntos aos seus 

colegas preferidos. Neste momento é possível perceber as lideranças na turma. A 

capacidade de argumentação na escolha do  tema dentro do grupo de pesquisa. 

Durante esta etapa de levantamento de dúvida provisória e certeza temporária, nós 

percebemos  todo o sistema de significações que constituem o conhecimento do 

grupo.   São   momentos   primordiais,   pois   deste   levantamento   é   que   surgirá   uma 

expectativa de autocrítica dos próprios alunos pela ciência de praticidade.  Como 

construção,   o   conhecimento   científico   é   sempre   um   processo   inacabado,   pode 

constituir um obstáculo ao desenvolvimento do aprendizado científico.

METODOLOGIA

             1. Ensino do conteúdo teórico/prático aos alunos do 2º ano de formação de 

docentes, visando prepará­los para a prática experimental e a exposição científica. 

Inicialmente serão fundamentados teoricamente os temas abordados utilizando aula 

expositiva  e  discussão do conteúdo entre  o  grupo.  Após  serão  selecionadas as 

experiências   com   seus   materiais   e   as   peças   anatômicas   que   serão   expostas. 

Finalmente   serão   realizadas   as   experiências   expositivas   sendo   separados   os 

materiais de cada apresentação.

     2.  Aplicação   dos   experimentos   aos   alunos   dos   anos   iniciais   do   ensino 

fundamental na disciplina de ciências. Esta atividade será feita pelos alunos do 2º 

ano de formação de docentes supervisionado pelo professor PDE. Inicialmente será 

explicado aos alunos dos anos   iniciais  do  ensino   fundamental  a   fundamentação 

teórica e o experimento a ser desenvolvido. Em seguida os alunos divididos em 

grupos realizarão as seguintes experiências:

2.1 TERRÁRIO

A montagem de um terrário é para explicar para os alunos como é o nosso planeta terra. Como acontece a troca gasosa de Oxigênio e de gás carbônico, o 

Ecossistema e a cadeia alimentar.

Material:1 caixa de vidro, terra vegetal,pedregulho,   carvão,   plantinhas­samambaias,   violetas   africanas,   animais­insetos, plásticos etc.

Procedimentos;  Pegue um vidro grande em formato de caixa.  Coloque dentro deste vidro, camadas de terra, pedregulho, carvão e areia. Faça as covas e coloque as plantas e num pratinho coloque água e depois os 

seres vivos. Limpe cuidadosamente o vidro. Tampe­o em seguida vedando­o.

CONCLUSÃO; Pense e responda.Se  o   terrário  está   fechado,   como ocorre  a   troca  gasosa  de  Oxigênio  e  de  gás carbônico?Como os seres vivos sobrevivem se o vidro está vedado?

MAQUETES QUE DEVERÃO SER MONTADAS POR UM GRUPO DE ALUNO

Com a matéria propiciada pelo professor ou pela escola, o grupo de alunos poderá obter respostas das duas perguntas da experiência do terrário.

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2.2 ACIDEZ NOS ALIMENTOS

Como fazer com que os alunos entendam a importância de que os alimentos que apresentam muito acidez, pode ocasionar nas pessoas doenças como a gastrite ou a úlcera estomacal.

MaterialLimão, ovo, couve, Béquer, cadinho, pistilo.Tomada, lâmpada, fios. Fenolftaleína 

Procedimentos QuimicamenteColocar água em um béquer com fenolftaleína. Em seguida colocar um pouco 

de couve líquida. Obtendo uma cor vermelha. Depois colocar um pouco de limão. Obtendo uma cor neutra.

O QUE REALMENTE OCORRE?A fenolftaleína com a água é neutra. Como a couve é básica, obtém­se uma 

cor   vermelha.  Quando  é   colocado  o   limão  que  é  ácido,  ocorre  a  neutralização, voltando à cor branca.pH DOS COMPOSTOS;Couve = 9 ;  LIMÃO = 5 ; SOMA DOS DOIS = 14  DIVIDIDO POR 2 = 7 neutralizou.

FisicamenteRealizar a hidrólise colocando os cabos de fios positiva com o negativo dentro 

de um béquer que tenha apenas a clara do ovo. Onde a lâmpada acende. Depois coloque os cabos dos fios positivo e negativo também na gema de ovo. Também a lâmpada ira acender.

O QUE REALMENTE OCORRE?  Quando ocorre a hidrólise da clara de ovo que é  básica, a  luz acende. E 

quando ocorre a hidrólise na gema do ovo, também acende porque ela é ácida. Só não acende quando for neutra.pH DOS COMPOSTOS;Claro do ovo =  9,5 ;   Gema do ovo  4,5 ; SOMA DOS DOIS = 14 DIVIDIDO POR 2 = 7   Também neutralizou.

BiologicamenteNas duas experiências realizadas, podemos confirmar a quantidade de acidez 

nos  alimentos,  através  do  pH porque na  parte   física,  na   realização da  hidrólise quando os alimentos são ácidos ou básicos a  lâmpada acende.  Só  não acende quando eles são neutros.

Quando   trabalhamos com produtos  químicos  obtemos  uma  resposta  mais rápida. Por exemplo; Se colocarmos a fenolftaleina com o hidróxido de Amônia, fica um vermelho forte, que chamamos de SANGUE DO DIABO. Pois podemos jogar na camisa branca que em apenas alguns segundos o vermelho desaparecerá. Porque isto ocorre? Com a presença da luz e do ar o vermelho desaparece. Se colocarmos também um pouco de ácido clorídrico, rapidamente ficará branco, neutralizando­o.

2.3 PRESENÇA DO OXIGÊNIO ( O2 )  NOS VEGETAIS

Material2 tubos de ensaioFolhas verdes e amarelasFósforoSeringaCadinho com pistiloÁlcoolBenzina

ProcedimentosColoque várias folhas verdes e amarelas dentro do cadinho. Coloque dentro 

de um tubo de ensaio álcool e no outro tubo de ensaio benzina. Depois coloque as folhas  picadas nos dois   tubos de ensaio.  Agora é  só  misturar  os dois   tubos de ensaio. O que vai acontecer!Vai ficar em cima a clorofila e a benzina de cor verde e em baixo fica o álcool  e a xantofila de cor amarelada. Depois com uma seringa separe  os   líquidos   colocando   fogo  e   comprovando  o  que  pegar  mais   fogo  e  a clorofila, que possue maior quantidade de oxigênio.

Conclusão.Nesta   experiência   constatamos   uma   quantidade   grande   de   oxigênio   nas 

folhas verdes que possue a clorofila e nas folhas amarelas que possui um maior número de xantofila com um menor número de oxigênio. Portanto é importante os alunos entenderem que as plantas é que fabricam o oxigênio.

O professor PDE também complementou que nesta experiência, que nesta mistura de folhas, álcool e benzina obtêm­se um produto químico parecido com o 

tetracloreto  de  Carbono,  que  na   realização  da  experiência  CHAMA FRIA,   faz  a mesma função de não queimar a palma da mão das pessoas.

2.4 VARINHA MÁGICA

Material:Ácido sulfúricoPermanganato de PotássioAlgodãoÁlcoolCadinho.

Procedimento  

Coloque  um pouco  de  permanganato  de  potássio   dentro   de  um cadinho. Depois coloque um pouco de ácido sulfúrico também dentro do cadinho. E coloque na  ponta  de  uma  varinha  algodão  e  molhe   com álcool   depois  é   só   colocar  no cadinho que ira pegar fogo. 

ConclusãoEsta experiência é uma forma de fazer com que os alunos passam a entender 

que não é apenas com o fósforo que se obtêm o fogo, dependendo da quantidade de oxigênio que existe em determinado  lugar,   também podemos obter o  fogo às vezes até com um estalo de um fio elétrico ou de um raio elétrico.

2.5 FOGUETE

Existem dois tipos de foguetes, vamos aplicar o mais simples, primeiro.

MaterialUma garrafa pettiÁguaRolhaBomba de bicicleta.Álcool.

Procedimento

Coloque água até  a metade de uma garrafa petti.  Depois coloque a rolha perfurada, colocando o bico da bomba da bicicleta. Depois e só pressionar a bomba colocando mais ar dentro da garrafa. Com a pressão a garrafa irá voar longe.

A segunda experiência do foguete é só colocar um pouco de álcool dentro de uma garrafa petti,  mexer  bem a garrafa petti  com um  furo no  fundo da garrafa. 

Depois colocar com um palito de fósforo aceso perto do furo da garrafa petti. Ela voara para frente. 

Esta   experiência   apenas   o   professor   poderá   fazer,   porque   é   um   pouco perigosa.

ConclusãoTodo mundo sabe como é que funciona um barco, jogando água para trás, 

um foguete jogando gazes para trás. Só que no primeiro foguete, foi a pressão que jogou a garrafa petti para trás. Mais na segunda experiência foi realmente lançado para frente.

2.6 EXPLOSÃO DO BIG BANG

Material 1 vela1 fósforoMagnésio.

ProcedimentoFazer uma montagem de um lugar mais escuro. Depois com a vela acesa 

realizar a queima do magnésio.

ConclusãoCom a queima do magnésio um grande clarão  irá  ocorrer. Seria a mesma 

coisa que um átomo de urânio viesse a explodir.

2.7 RESFRIAMENTO DA TERRA (ESPUMA QUÍMICA)

MaterialPeróxido de hidrogênio ou água oxigenadaDetergente neutro.Iodeto de potássio.

Procedimento

Coloque   detergente   e   também   o   peróxido   de   hidrogênio   dentro   de   uma proveta. Depois é só colocar um pouco de iodeto de potássio que irá formar uma grande quantidade de espuma.

Conclusão

Como é que realmente aconteceu o resfriamento do nosso planeta terra. Pela quantidade de água que existe, depois da explosão formou­se uma grande bola de espuma, e com o passar do tempo ocorreu a separação de terra e água.

2.8 CHUVA ÁCIDAMaterial

Rosa vermelhaEnxofreFósforoVidro de 500ml

ProcedimentoFaça um embrulho pequeno de enxofre em um arame e taca fogo. Quando 

começar a queimar, coloque dentro do vidro que esta com a rosa vermelha e tampe o vidro.

ConclusãoCom a queima do enxofre ocorre uma fumaça esbranquiçada, que faz com 

que a rosa vermelha fica branca. É o que ocorre no nosso planeta nas cidades que são muito poluídas. Conforme a chuva cai os poluentes vão para o solo.

2.9 TESTE DO SISTEMA NERVOSO JUNTAMENTE COM O BAFÔMETRO

MaterialFios, madeira, tomada, lâmpada, soquete e um quadro de controle.

ProcedimentoFaça um aparelho de teste do sistema nervoso, para que a pessoa consiga 

passar   sem   relar   no   arame.   Vai   contar   o   tempo   e   também   quantas   vezes   a campanhia tocou e a luz acendeu. Conforme a tabela a pessoa poderá controlar o seu sistema nervoso e também analisar se esta pessoa está apta a dirigir algum tipo de móvel.

ConclusãoEste controle é realizado para ver se a pessoa tem condições de controlar o 

seu   sistema   nervoso.   Como   podemos   analisar   uma   pessoa   que   não   consegue controlar o seu sistema nervoso, podemos considerar como estupim curto que em determinado   ponto   é   bom,   pois   a   pessoa   libera   esta   adrenalina.   Às   vezes   se prejudicando na sociedade que vive.      Quanto ao bafômetro dependendo a quantidade de álcool no sangue, existe também uma tabela que no Brasil é diferente dos outros países. Pois se a pessoa no Brasil tomar apenas uma latinha de cerveja, a  tabela indica já 0,45 ml de álcool no sangue.  Este  quadro  é  em determinado  ponto  bem melhor  do  que  o  bafômetro utilizado pela polícia federal.

 2.10 ELETRÓLISE

MaterialDois ímãs positivo e negativoAlto falantes

Procedimento.É   necessário   o   professor   explicar   o  átomo  e   também  as   cargas  elétrica; 

positivo, negativo e neutro. Mostrando com os dois ímãs; positivo com positivo se repelem:  negativo   com negativo   também se   repelem.  Apenas  o  positivo  com  o negativo se atrai.

3.  Finalmente, após a apresentação das experiências, os grupos de alunos montarão   maquetes   que   deverão   ser   executadas   de   acordo   com   as   suas experiências.O grupo que  escolheu  esta  experiência  poderá  encontrar   respostas importantes quanto à saúde e o bem estar dos próprios alunos.

4. Será realizada como última atividade uma Exposição de Ciências, aplicada pelos alunos do Curso de Formação de Docentes da Educação  Infantil,  para os alunos do Ensino Fundamental Séries Iniciais.

5.  Será   realizada uma avaliação das atividades executadas através de um formulário   “Instrumento   de   Avaliação   Aspectos   Pedagógicos”   que   os   alunos participantes   deverão   responder   ao   questionário   e   apresentar   observações   e sugestões sobre o aprendizado.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

CARRON CARRON WILSON. Licenciado em Física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Mestre em Energia Nuclear Aplicada   à   Agricultura   pela   Escola   Superior  de   Agricultura   Luiz   de   Queiroz, Piracicaba. Professor de Física da Universidade Paulista, Ribeirão Preto.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa; GIL­PEREZ, Daniel. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 8.ed. SÃO PAULO. Cortez, 2006.

FERREIRA,   W.   E.;   FERREIRA,   L.   H.;   HARTIWG,   D.   R.  Experimentação problematizadora:  fundamentos teóricos e práticos para a aplicação em salas de aula   de   ciências.   2008.   Disponível   em:   <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/07­PEQ­4708.pdf>. 

FONSECA, Albino. Biologia: 2 Graus. 1. Ed., Editora, SÃO PAULO, 365 p. 2010.

GALLIANO,  A.  Guilherme.  O método  científico:  teoria   e   prática.  SÃO PAULO: Harbra, l.986.

GIL­PÉREZ,   D   e   PAYÁ,   J.   Los   trabajos   prácticos   de   Física   y   Química   y   la metodología científica. Revista Enseñanza de la Física, 2 (2), 73­9, l988.

GUIMARÃES   OSVALDO.  Engenheiro   Naval   pela   Escola   Politécnica   da Universidade de São Paulo. Professor de Física do Curso CPV, São Paulo.HAWKING,   Stephen.  O   universo   numa   casca   de   noz.  (tradução   de   Ivo Korytowski). ­ São Paulo: Arx, 2001. ISBN 85­354­0231­4

LAURENCE,   J.  Biologia:  Ensino   médio,   volume   único/J.Laurence.­1.ed.­São Paulo:Nova Geração, 2005. Suplementado pelo manual do professor. Bibliografia. ISBN­85­7678­021­6 (livro do aluno)

PARANÁ.  Diretrizes Curriculares da Educação do Paraná: Biologia. p. 27, 2009. Disponível   em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=98>. 

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de Nove anos: orientações pedagógicas para os anos iniciais.  Curitiba. p.225­226, 2010. 

RIBEIRO, M. O professor como produtor de conhecimento sobre o ensino. In: CARVALHO, A. P. (org). A formação do professor e a prática de ensino. São Paulo, Livraria Pioneira, l988.