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UT OP U S FE R V E A T
2 0 1 4 - 2 0 1 7
PROJETO EDUCATIVO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
2 PROJETO EDUCATIVO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
3 PROJETO EDUCATIVO
ÍNDICE
I – QUEM SOMOS? ....................................................................................................................................... 6
1. Contexto social .................................................................................................................................... 6
1.1. A cidade da Marinha Grande ........................................................................................................ 6
1.1.1. Localização geográfica .......................................................................................................... 6
1.1.2. Contexto Social e Económico ................................................................................................ 6
1.2. Desenvolvimento Social: dados demográficos a considerar na planificação da oferta educativa ... 7
1.3. Equipamentos da cidade ligados à educação e cultura .................................................................. 8
2. Organismos .......................................................................................................................................... 8
3. O Agrupamento ................................................................................................................................... 9
3.1. Estabelecimentos de ensino ......................................................................................................... 9
3.2. Comunidade Escolar ....................................................................................................................10
3.2.1. Alunos .................................................................................................................................10
3.2.2. Pessoal Docente ..................................................................................................................11
3.2.3. Pessoal Não Docente ...........................................................................................................12
3.2.4. Pais e Encarregados de Educação .........................................................................................12
3.3. Recursos Materiais ......................................................................................................................13
3.3.1. Edifícios, espaços exteriores e equipamentos ......................................................................13
3.4. Oferta Educativa e Formativa ......................................................................................................13
3.4.1. Atividades De Enriquecimento Curricular .............................................................................14
3.4.2. Atividades de Animação e Apoio à Família ...........................................................................14
3.4.3. Desenvolvimento Curricular .................................................................................................14
3.4.4. Modalidades de Conclusão do 3.º Ciclo ................................................................................15
3.4.5. Modalidades de Conclusão do Secundário ...........................................................................15
3.4.6. Estágios – Formação em Contexto de Trabalho ....................................................................15
3.5. Organização ................................................................................................................................16
3.6. Critérios para a Constituição de Turmas.......................................................................................16
3.6.1. Critérios gerais: ....................................................................................................................16
3.6.2. Critérios específicos – Pré-escolar e 1.º Ciclo........................................................................17
3.6.3. Critérios específicos – Pré-escolar ........................................................................................17
3.6.4. Critérios específicos – 1.º ciclo .............................................................................................18
3.6.5. Critérios específicos – 2.º e 3.º ciclo .....................................................................................19
3.6.6. Critérios específicos – Secundário ........................................................................................19
3.7. Critério para a Distribuição Letiva ................................................................................................20
3.7.1. Distribuição da componente letiva .......................................................................................20
II – COMO ESTAMOS? .................................................................................................................................24
4. Resultados Escolares ...........................................................................................................................25
4.1. Apresentação ..............................................................................................................................25
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
4 PROJETO EDUCATIVO
4.1.1. Taxa de Sucesso do Agrupamento ........................................................................................25
5. Abandono ...........................................................................................................................................27
6. Análise SWOT ao Agrupamento ...........................................................................................................27
6.1. Apresentação de resultados de diagnóstico: ................................................................................27
6.1.1. Análise do Ambiente Interno da Instituição ..........................................................................27
6.1.2. Análise do Ambiente Externo da Instituição .........................................................................29
6.1.3. Ameaças e Oportunidades – desafios ...................................................................................29
III – O QUE PRETENDEMOS E COMO VAMOS ATUAR? .................................................................................30
7. Visão ...................................................................................................................................................31
8. Missão ................................................................................................................................................31
9. Valores ................................................................................................................................................31
10. Linhas Orientadoras ........................................................................................................................32
10.1. Contrato de Autonomia ...........................................................................................................33
10.1.1. Plano de Ação do Contrato de Autonomia............................................................................33
10.1.2. Melhorar o Sucesso Escolar .................................................................................................33
10.1.3. Melhorar a Qualidade da Vida Escolar ..................................................................................33
10.1.4. Dinamizar as Relações Escola-Meio ......................................................................................34
10.1.5. Inovar e Desenvolver ...........................................................................................................34
11. Objetivos Operacionais ...................................................................................................................35
11.1. A - MELHORAR O SUCESSO ESCOLAR .......................................................................................36
11.2. B - MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA ESCOLAR ......................................................................40
11.3. C - DINAMIZAR A RELAÇÃO ENTRE A ESCOLA-MEIO .................................................................44
12. Objetivos, Metas e Indicadores de Medida ......................................................................................47
12.1. Metas Globais ..........................................................................................................................47
12.2. Abandono e Saída Antecipada .................................................................................................47
12.3. Metas para 2014/2015 (1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo, Secundário) ...............................................48
12.3.1. 1.º Ciclo – Meta Final de Ciclo ..............................................................................................48
12.3.2. 2.º Ciclo – Meta Final de Ciclo ..............................................................................................49
12.3.3. 3.º Ciclo – Meta Final de Ciclo ..............................................................................................51
12.3.4. Ensino Secundário – Meta Final de Ciclo ..............................................................................53
12.4. Ensino Profissional – Meta Final de Ciclo..................................................................................54
12.5. Quadro síntese das Metas, Objetivos e Indicadores Gerais ...................................................56
12.6. Quadro síntese das metas para o abandono e saída antecipada...............................................57
IV – COMO AVALIAREMOS? ........................................................................................................................59
13. Avaliação.........................................................................................................................................59
13.1. Etapas de desenvolvimento da avaliação .................................................................................59
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
5 PROJETO EDUCATIVO
INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo é o “documento que consagra a orientação educativa do
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos
de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios,
os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o agrupamento de escolas ou escola
não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa” (Decreto-Lei 75/2008).
Este projeto educativo decorre da formação do novo agrupamento, Agrupamento de
Escolas Marinha Grande Nascente (2013)1, que resultou da agregação do Agrupamento de
Escola Nery Capucho com a Escola Secundária Pinhal do Rei. Estas escolas possuem uma
experiência demonstrada de capacidade de autonomia e de exigência pela melhoria dos
resultados de aprendizagem. Esta nova unidade orgânica dará continuidade ao Contrato de
Autonomia, adaptando-a à nova realidade organizacional.
O Projeto Educativo parte de uma visão de responsabilidade e de autonomia para o
funcionamento da Escola promovendo o rigor e a excelência no desenvolvimento curricular de
modo a promover a formação e desenvolvimento das aprendizagens dos alunos,
proporcionando uma prestação de serviços com qualidade, respondendo às exigências da
comunidade em que o Agrupamento está inserido.
As escolas sendo “estabelecimentos aos quais está confiada a missão de serviço
público, que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e
conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar -se
ativamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do País”
(Decreto-Lei 75/2008), têm um papel relevante na Educação para a Cidadania, e que
constituirá o tema aglutinador do nosso Projeto Educativo.
O Projeto Educativo começa a ganhar forma de entendimento. É uma espécie de
resumo, quase constitucional, que contém as linhas mestras de todo o funcionamento de uma
escola, inserida em determinada comunidade, com os seus intervenientes, recursos, objetivos,
desafios, limitações, potencialidades, a partir dos quais se definem estratégias e se realizam
ações várias para, enfim, EDUCAR.
Este Projeto Educativo começa por abordar o contexto social, seguindo-se uma
caraterização do agrupamento. Desta caraterização resultam as linhas orientadoras para o
1 O Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente foi criado no dia 24 de abril de 2013
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
6 PROJETO EDUCATIVO
Projeto Educativo, para as quais são estabelecidos princípios, estratégias e metas. O Projeto
Educativo é avaliado anualmente e está prevista a sua revisão em 2018.
I – QUEM SOMOS?
1. Contexto social
1.1. A cidade da Marinha Grande
1.1.1. Localização geográfica
A cidade da Marinha Grande está situada na orla oriental do Pinhal de Leiria e na
margem esquerda do rio Lis. Localiza-se no distrito de Leiria, a 10 quilómetros do mar, no
limite norte da Estremadura e a 12 quilómetros da sede de distrito. Dista 147 quilómetros de
Lisboa e 196 do Porto. É servida por várias estradas secundárias, pelas autoestradas A8 e A17
e pela via-férrea do Oeste.
O concelho tem uma extensão de 187,2 Km2 (dados do INE) e está implantado numa
extensa planície de chão arenoso e saibrento. É rodeado, em cerca de 2/3 da sua extensão,
pelo Pinhal de Leiria, antigamente conhecido por Pinhal do Rei e é composto por três
freguesias: Marinha Grande, Vieira de Leiria e Moita (anexada ao Concelho no dia 12 de Julho
de 2001).
1.1.2. Contexto Social e Económico
A Marinha Grande é uma cidade industrial e a sua formação e desenvolvimento estão
intimamente ligadas à indústria vidreira. No entanto, outros sectores de atividade económica
foram emergindo e adquirindo a sua importância no contexto da economia local e, atualmente,
o tecido empresarial do concelho concentra-se em torno de três sectores fundamentais: vidro,
plásticos e moldes.
Foi precisamente o sector dos moldes que permitiu à Marinha Grande fazer frente às
frequentes crises que abalaram a indústria vidreira, melhorando a situação económica local e
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
7 PROJETO EDUCATIVO
elevando esta cidade na escala social. De cidade vidreira, a Marinha Grande passou também a
“capital dos moldes”.
Por outro lado, embora o turismo também constitua uma importante, mas sazonal, área
de atividade, os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, no já referido “Anuário
Estatístico da Região Centro 2013”, comprovam que o município continua a girar em torno da
indústria transformadora e que, tal como no passado, o crescimento demográfico se deve, em
grande parte, à migração, resultante das pessoas que continuam a vir trabalhar para as suas
indústrias. Em 2013, os trabalhadores por conta de outrem encontravam-se distribuídos da
seguinte forma: 65,4% no sector secundário, 34,4% no setor terciário e menos de 1% no
sector primário.
1.2. Desenvolvimento Social: dados demográficos a considerar na planificação
da oferta educativa
De acordo com o “Anuário Estatístico da Região Centro 2013”, publicado pelo Instituto
Nacional de Estatística em 2013, a população do concelho da Marinha Grande é de 38 700
habitantes (18432 homens e 20268 mulheres), correspondente a uma densidade populacional
de 206,7 habitantes/Km2. A taxa de crescimento efetivo da população é de -0,02% e a taxa de
crescimento natural é de -0,13%o. As taxas de natalidade e mortalidade são, respetivamente,
8%o e 9,3%o. Em termos de faixas etárias, a população encontra-se distribuída da seguinte
forma:
Idades Habitantes
0-14 5692
15-24 3878
25-64 21443
65 e mais anos 7687
Tabela 1- Distribuição da população por idades.
Ainda de acordo com os dados da mesma publicação, os principais Indicadores
de Escolarização do Município são os seguintes:
Nível de pré-escolarização: 86,3%.
Taxa de abandono no escolar no 1.º ciclo: 4,6%
Taxa de abandono no escolar no 2.º ciclo: 9,4%
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
8 PROJETO EDUCATIVO
Taxa de abandono no escolar no 3.º ciclo: 11,5%
Taxa de transição/conclusão do ensino secundário:
Cursos Gerais Científicos - Humanísticos: 82,9%
Cursos Vocacionais: 92,1%
1.3. Equipamentos da cidade ligados à educação e cultura
Entre os principais acontecimentos culturais marinhenses, destacam-se a Bienal de
Artes Plásticas, espaço de criação e exibição artística no contexto do vidro e da indústria
vidreira; a Semana do Design Center, evento orientado para a promoção da comunicação e
interação entre profissionais, empresários e estudantes da área do design; a Feira de
Artesanato e Gastronomia e a Casa da Cultura.
Os órgãos de comunicação social de maior relevo são o Jornal da Marinha Grande e a
Rádio Clube Marinhense.
As associações desportivas mais antigas do concelho são, também, as que mais
modalidades e mais atletas mobilizam: Atlético Clube Marinhense (futebol, atletismo), Clube
Atletismo de Marinha Grande, Desportivo Náutico da Marinha Grande, Sporting Clube
Marinhense (hóquei em patins, basquetebol), Sport Lisboa e Marinha, o SIR 1.º de Maio e o
Sport Operário Marinhense (voleibol).
Estes e outros clubes fomentam ainda a prática de outras modalidades: ginástica, artes
marciais, ciclismo, futsal e patinagem artística.
O judo, especialmente através do Judo Clube da Marinha Grande, tem-se destacado nos
últimos anos, na Marinha Grande, com excelentes resultados a nível nacional e internacional.
O património arquitetónico, histórico e artístico está acessível em instituições variadas e
em locais como o Museu do Vidro, Museu Joaquim Correia, Casa do Vidreiro, Monumento ao
18 de Janeiro, Museu Santos Barosa, Parque do Engenho, Alto-forno de Pedreanes, Farol de
São Pedro, Casa Museu Afonso Lopes Vieira e o Edifício da Resinagem.
2. Organismos
O Agrupamento relaciona-se, institucionalmente, com diversos organismos e entidades
do concelho não só a nível institucional e educativo, mas também através do estabelecimento
de parcerias e protocolos no âmbito da formação, de estágios e da prestação de serviços.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
9 PROJETO EDUCATIVO
Organismos Públicos: Câmara Municipal da Marinha Grande, Junta de Freguesia da
Marinha Grande, Biblioteca Municipal da Marinha Grande, Posto de Turismo da Marinha
Grande, Conselho Municipal de Educação, PSP (Programa Escola Segura), ACES Pinhal Litoral-
Centro de Saúde da Marinha Grande, IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional,
Rodoviária do Tejo, S. A., Centro Regional de Segurança Social, Caixa Geral de Depósitos.
Associações e instituições de carácter social: Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários da Marinha Grande, Liga dos Combatentes – Núcleo da Marinha Grande, ADESER II
IPSS – Associação de Desenvolvimento Social e Económico da Região da Marinha Grande,
APPACDM, GSPC - Gabinete de Segurança e Proteção Civil, CPCJ - Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens.
Associações e entidades de carácter industrial com as quais o agrupamento mantém ou
manteve relações institucionais ou parcerias protocolares: OPEN - Oportunidades Específicas
de Negócio, CENTIMFE - Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e
Plásticos, CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e
Metalomecânica da Marinha Grande.
O Agrupamento estabelece anualmente parcerias e protocolos no âmbito da formação
em contexto de trabalho (estágios) com diversas empresas, por exemplo: Griffin, Jogo do
Rato, Flexigest, TC Informática, Maxinet, Virtus. entre outras.
3. O Agrupamento
3.1. Estabelecimentos de ensino
O Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente foi criado no dia 24 de abril de
2013 e engloba a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário. Compõem este
agrupamento 6 jardins-de-infância, 9 escolas de 1.º CEB, a Escola Básica Nery Capucho com o
2.º e 3.º CEB e a Escola Secundária Pinhal do Rei, com o ensino básico, vocacional,
profissional e secundário geral.
Educação Pré-
Escolar
BÁSICO Ensino
Secundário 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB
JI Boavista EB
Albergaria
EB Nery
Capucho
EB Nery
Capucho
ES Pinhal do
Rei
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
10 PROJETO EDUCATIVO
JI Cumeira EB Amieira ES Pinhal do
Rei
JI João Beare EB Cumeira
JI Pedrulheira EB Engenho
JI Pilado EB Garcia
JI Trutas EB João
Beare
EB
Picassinos
EB Pilado
EB Trutas
Tabela 2- estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
As instalações são constituídas por 7 blocos (5 blocos na EB Prof. Nery Capucho e 2
blocos da ES Pinhal do Rei). O Agrupamento dispõe de recursos técnicos pedagógicos e
equipamentos fundamentais que proporcionam a qualidade das aprendizagens dos alunos.
Conta com os serviços de Educação Especial (uma sala de Multideficiência), os serviços de
Psicologia e Orientação, laboratórios destinados à lecionação das Ciências Experimentais, Sala
de Informática, Salas de Clubes, Sala de Música, Espaços desportivos, pátios de recreio e
recintos polivalentes cobertos, zonas de convívio, além de salas de aula e instalações de apoio.
O Agrupamento conta, ainda, com duas bibliotecas integradas na rede de Bibliotecas
Escolares e duas Bibliotecas/Mediatecas na EB João Beare e na EB Cumeira.
3.2. Comunidade Escolar
3.2.1. Alunos
No ano letivo 2014/2015, frequentam o Agrupamento um total de 1947 alunos
distribuídos pelos seguintes ciclos de ensino:
Ciclo N.º Alunos
Pré-Escolar 255
1.º CEB 700
2.º CEB 345
3.º CEB 429
Secundário 134
Profissional 84
Tabela 3-alunos por ano de escolaridade.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
11 PROJETO EDUCATIVO
Até ao momento frequentam o Agrupamento 114 alunos com Necessidades Educativas
Especiais de carácter permanente (NEEP) apresentando problemáticas de diversos domínios,
nomeadamente cognitivo, de linguagem, emocional, motor e três com multideficiência. De
salientar que o número de alunos supramencionado é variável de acordo com a quantidade de
referenciações surgidas que impliquem o enquadramento dos mesmos no Decreto-Lei 3/2008.
De 7 de Janeiro.
Gráfico 1- População escolar do Agripamento ( 2014-2015).
3.2.2. Pessoal Docente
O corpo docente do Agrupamento é constituído por 178 docentes distribuídos da
seguinte forma:
Categoria N.º Professores
Contratado 17
QZP 22
QA 139
Tabela 4- Pseeoal docente.
A distribuição do corpo docente pelos diferentes níveis de ensino:
Nível de Ensino N.º Professores
Pré-Escolar 11
1.º CEB 44
2.º CEB 33
3.º CEB /
Secundário
82
Educação Especial 8
Tabela 5-distribuição do corpo docente .
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
12 PROJETO EDUCATIVO
Relativamente aos docentes do Quadro de Agrupamento há 55 professores com
redução da componente letiva, ao abrigo do Estatuto da Carreira Docente.
O quadro profissional do Agrupamento revela estabilidade e não havendo renovação,
existe uma tendência para o envelhecimento do corpo docente. Por outro lado, esta situação
potencia o capital humano, revela experiência acumulada, fator a ter em consideração nos
elevados níveis de eficiência.
Constata-se, também, que a maioria dos professores reside perto do local de trabalho.
3.2.3. Pessoal Não Docente
O pessoal não docente é constituído por profissionais, sendo assistentes operacionais,
assistentes técnicos, um psicólogo, um coordenador técnico, um encarregado de Coordenação
do Pessoal Assistente Operacional.
Categoria Profissional Número de elementos
Assistentes Operacionais 44
Assistentes Técnicos 11
Psicólogos 1
Coordenador Técnico 1
Encarregado de Coordenação
do PAO
1
Tabela 6- Pessoal não docente.
3.2.4. Pais e Encarregados de Educação
Cada estabelecimento de ensino do Agrupamento tem a sua própria Associação de Pais
ou grupo de pais representativo. As diversas Associações de Pais coordenam as suas
atividades e trocam as suas experiências com uma Comissão onde estão representadas todas
as Associações de Pais.
As Associações de Pais e Encarregados de Educação têm desenvolvido um trabalho
profícuo, cooperando ativamente na Escola, não só com recursos humanos, mas também em
termos técnicos e financeiros. A adaptação de determinados espaços para utilização dos
alunos, a criação de zonas ajardinadas, atividades extracurriculares e apoio a projetos são
exemplos de iniciativas levadas a cabo por estas associações que em muito contribuem para o
a dinamização de relações entre a Escola e a Comunidade Envolvente.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
13 PROJETO EDUCATIVO
Na generalidade, os pais e encarregados de educação mostram interesse em
acompanhar a vida escolar dos seus educandos havendo no entanto alguns que contactam a
escola apenas quando solicitados, nomeadamente encarregados de educação de alunos que
revelam mais dificuldade no cumprimento de regras.
3.3. Recursos Materiais
3.3.1. Edifícios, espaços exteriores e equipamentos
Compõem este agrupamento 6 jardins-de-infância, 9 escolas do 1.º CEB, a Escola
Básica Professor Nery Capucho, com 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, e a Escola Secundária
Pinhal do Rei, com o ensino básico, vocacional, profissional e secundário geral.
As instalações são constituídas por 7 blocos (5 blocos da EB Prof. Nery Capucho e 2
blocos da ES Pinhal do Rei). O agrupamento dispõe de recursos técnico pedagógicos e
equipamentos fundamentais que proporcionam a qualidade das aprendizagens dos alunos:
Sala de Multideficiência apoiada pelos Serviços Especializados de Educação Especial;
Serviços de Psicologia e Orientação;
Laboratórios destinados à lecionação das Ciências Experimentais;
Sala de Informática;
Salas de Clubes;
Sala de Música;
Salas de Educação Tecnológica e sala de Educação Visual;
Espaços desportivos, pátios de recreio e recintos polivalentes cobertos, zonas de
convívio, além de salas de aula e instalações de apoio.
O Agrupamento conta, ainda, com duas bibliotecas integradas na rede de Bibliotecas
Escolares e duas Bibliotecas/Mediatecas na EB João Beare e na EB Cumeira.
3.4. Oferta Educativa e Formativa
A oferta educativa do Agrupamento é muito diversificada, abrangendo todos os níveis
de ensino, desde o Pré-Escolar ao ensino secundário, incluindo cursos vocacionais do ensino
básico com equivalência ao 3.º CEB com as seguintes áreas: administração, mecânica e
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
14 PROJETO EDUCATIVO
informática. Proporciona a frequência do 3.º ciclo (7.º, 8.º e 9.º anos), com a oferta das
línguas inglesa, francesa e espanhola e na área de Educação Artística (Teatro e de Artes e
Tecnologias Artísticas, Música).
3.4.1. Atividades De Enriquecimento Curricular
As AEC são atividades não curriculares disponibilizadas pelo Ministério da Educação a
todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico. Tem como objetivo o desenvolvimento de
atividades de enriquecimento curricular de caráter facultativo, com um cariz formativo, cultural
e lúdico, que complementem as atividades da componente curricular desenvolvidas em sala de
aula. Deste modo, cada estabelecimento de ensino do 1.º ciclo garante a oferta de uma
diversidade de atividades que considera relevantes para a formação integral dos seus alunos e
articula com as famílias uma ocupação útil e consequente dos tempos não letivos
O Agrupamento é a entidade promotora das AEC, proporcionando benefícios na escolha
dos professores e no funcionamento das aulas. Sendo entidade promotora, estas são
coordenadas pela direção, através da Coordenação Pedagógica, garantindo o cumprimento dos
objetivos propostos.
As AEC são gratuitas, suportadas pelo Estado Português, com o objetivo de
complementar a formação dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico. Assim, os Encarregados de
Educação podem escolher usufruir ou não do ensino destas disciplinas, uma vez que as
AEC não são obrigatórias.
3.4.2. Atividades de Animação e Apoio à Família
As Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) surgem como resposta às
necessidades dos agregados familiares para além do período letivo da educação pré-escolar,
sendo da competência da Câmara Municipal através do Acordo de Colaboração e Expansão do
Ensino Pré-Escolar assinado entre esta, o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho e
da Solidariedade Social.
3.4.3. Desenvolvimento Curricular
Além da oferta educativa formal, são dinamizados no Agrupamento diversos clubes e
projetos que proporcionam aos alunos oportunidades de valorização pessoal e de ocupação
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
15 PROJETO EDUCATIVO
plena dos seus tempos escolares, constituindo dispositivos de consolidação e de
enriquecimento das aprendizagens curriculares e ao mesmo tempo que se assumem como
formas de educação para uma cidadania mais informada e participativa.
CLUBES
Clube das Artes
Clube Desporto Escolar
Clube de Teatro
Clube de Alemão
Clube de Francês
Educação para a Saúde
Clube de Robótica
Clube de História
Tabela 7- Clubes.
3.4.4. Modalidades de Conclusão do 3.º Ciclo
O Agrupamento oferece, também, cursos que apostam na vertente profissionalizante,
com uma forte ligação ao mundo do trabalho, nomeadamente em termos da formação em
contexto de trabalho com empresas do concelho. Integram a oferta formativa do Agrupamento
os seguintes cursos profissionais (percursos do nível secundário):
Técnico de Apoio à Gestão Desportiva;
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos;
Técnico de Manutenção Industrial – Mecatrónico ramo automóvel.
3.4.5. Modalidades de Conclusão do Secundário
O Agrupamento oferece os cursos Científicos-Humanísticos (Ciências e Tecnologias,
Línguas e Humanidades e Ciências Socioeconómicas) vocacionados para o prosseguimento de
estudos a nível superior.
3.4.6. Estágios – Formação em Contexto de Trabalho
A perspetiva de futuro do Agrupamento é que todos os alunos dos vocacionais e dos
cursos do ensino profissional optem por ir para o mundo de trabalho tendo passado por
situações com ênfase na componente prática e nos exemplos vividos em situação real de
trabalho.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
16 PROJETO EDUCATIVO
A concertação de protocolos de estágio, nos profissionais e vocacionais, tem sido um
processo complexo porque o tecido empresarial da Marinha Grande é constituído,
predominantemente, por PME. Estas têm feito o possível para aceder às solicitações e à oferta
de recursos humanos; contudo, começam a repetir-se os protocolos celebrados e urge que o
leque de empresas com lugares de estágio disponíveis se alargue, tal como se tem alargado a
variedade de áreas curriculares e de cursos oferecidos pelo agrupamento.
3.5. Organização
CONSELHO GERAL DE ESCOLA
CONSELHO PEDAGÓGICO DIREÇÃO EXECUTIVA CONSELHO ADMINISTRATIVO
SPO ASSOCIAÇÃO DE
PEE
PESSOAL NÃO
DOCENTE
ALUNOS E
ASSOCIAÇÃO DE
ESTUDANTES
COORDENADORES
DOS DT DEPARTAMENTOS
Tabela 8- Estrutura organizacional (dec. lei 75/2008).
Os departamentos constituídos no Agrupamento são:
Português;
Línguas;
Matemática;
Ciências Sociais e Humanas;
Ciências Experimentais;
Educação Física;
Expressões;
1.º CEB;
Pré-Escolar.
3.6. Critérios para a Constituição de Turmas
3.6.1. Critérios gerais:
a) A constituição das turmas reger-se-á, em qualquer ano de escolaridade, por um
critério de homogeneidade entre as turmas;
b) O número de alunos por turma não deverá ultrapassar:
no pré-escolar os 25;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
17 PROJETO EDUCATIVO
no 1.º ciclo os 26;
nos restantes ciclos, os 28.
c) Dentro do possível, será estabelecido um equilíbrio entre o número de alunos do
sexo masculino e feminino;
d) Caso haja turmas com alunos NEE (2, no máximo), estas não deverão ultrapassar 20
alunos;
e) Os pedidos formulados pelos Encarregados de Educação devem ser respeitados ao
máximo, desde que devidamente fundamentados e entregues no ato de matrícula.
3.6.2. Critérios específicos – Pré-escolar e 1.º Ciclo
Na constituição dos grupos/turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica,
competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos
humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras constantes da legislação em vigor.
Neste contexto, não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de
retenção, devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com
exceção de projetos devidamente fundamentados pelo diretor, ouvido o conselho pedagógico.
Sempre que possível, na constituição das turmas deve dar-se:
Continuidade do grupo/turma;
Manter os alunos com necessidades educativas especiais dentro do grupo/turma (ou
com outros alunos da turma/grupo);
Agrupar os alunos da mesma localidade ou de localidades próximas e oriundos do
mesmo Jardim de Infância;
Integrar de forma equilibrada os alunos relativamente à sua faixa etária e género.
3.6.3. Critérios específicos – Pré-escolar
Na Educação Pré-Escolar, sempre que possível, devem constituir-se grupos-turmas
heterogéneos, tendo em conta, prioritariamente a idade e o perfil das crianças e o número de
anos de frequência no Jardim-de-infância.
A organização de turmas na educação pré-escolar e ensinos básico e secundário está
prevista no Despacho n.º 5048-B/2012, de 12 de abril.
Tendo em conta as Metas de Aprendizagem estabelecidas para a Educação Pré-Escolar,
constituir-se-ão grupos/turmas heterogéneos, de forma a proporcionar a valorização dos
conhecimentos, o desenvolvimento global da criança, a estabilidade, a segurança e a
continuidade pedagógica;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
18 PROJETO EDUCATIVO
As crianças deverão ser integradas de forma equilibrada relativamente à sua faixa
etária e ao género, possibilitando um trabalho de planificação mais específico, tendo em vista
a preparação das crianças para a passagem ao 1.º CEB.
3.6.4. Critérios específicos – 1.º ciclo
No 1.º ciclo as turmas serão constituídas de forma heterogénea com a preocupação de
formar grupos mistos de alunos, com uma distribuição equilibrada de géneros. Devem
prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no Projeto Educativo e no Regulamento
Interno no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais
existentes e no respeito pelas regras constantes do Despacho nº 5048-B- 2013:
Respeitar a continuidade pedagógica do grupo/turma;
Na constituição de turmas de 1.º ano, deve ter-se em conta as seguintes prioridades:
Salvaguarda total dos grupos provenientes do Pré-Escolar;
E/ou, a inclusão de pequenos grupos de alunos provenientes do pré-escolar. A
aplicação desta prioridade fica sujeita à proposta apresentada pela educadora em reunião de
articulação do Pré-Escolar com o 1.º CEB.
Respeitar o número máximo de alunos por turma que integrem alunos com
Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente, cujo programa educativo individual
preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, abrangidos pelo Decreto-Lei
nº3/2008;
Formação de turmas preferencialmente com um ano de escolaridade;
Na impossibilidade de se constituir turmas com um só ano, não constituir turmas com
mais de dois anos de escolaridade;
Na organização de turmas com dois anos de escolaridade deverá ter-se em conta os
anos de escolaridade próximos, organizando-se preferencialmente da seguinte forma, 1.º e 2.º
anos; 3.º e 4.º anos;
Os alunos PLNM serão distribuídos de forma equitativa pelas turmas, sendo
disponibilizado os recursos humanos e materiais necessários, no sentido de facilitar a sua
integração social e cultural. Os alunos beneficiam do PLNM na componente de apoio educativo.
Os alunos que venham transferidos no decorrer do período letivo, serão integradas nas
turmas com vaga, do seu ano de escolaridade:
No caso de as turmas terem o mesmo número de vagas, o aluno integrará a turma que
está mais equilibrada em termos de idade, género e aprendizagem.
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19 PROJETO EDUCATIVO
No caso de as turmas não terem vaga no seu ano de escolaridade, o aluno pode ser
integrado noutra turma de outro ano de escolaridade, caso o Encarregado de Educação
demonstre interesse no mesmo.
Os alunos com NEE serão integrados em turmas até vinte alunos.
No caso de as turmas não terem vaga no seu ano de escolaridade, o aluno pode ser
integrado noutra turma de outro ano de escolaridade, caso o Encarregado de Educação
demonstre interesse no mesmo.
No decorrer do ano letivo, um aluno que fique abrangido pelo Decreto-Lei nº3/2008 e
que esteja previsto no seu PEI a redução de turma, esta será aplicada no ano letivo seguinte.
Na aplicação da alínea anterior, os alunos a retirar do grupo deverão respeitar os
seguintes critérios:
Alunos que foram integrados recentemente na turma;
Alunos da mesma faixa etária e género de forma a equilibrar a turma;
Aleatoriamente, em reunião, conjuntamente e presencialmente com os encarregados de
educação.
No 1.º CEB, os alunos retidos serão distribuídos de acordo com as características
específicas de cada um e/ou caso a equipa pedagógica considere vantajoso a manutenção do
aluno na turma de origem.
3.6.5. Critérios específicos – 2.º e 3.º ciclo
Tendo como princípio a manutenção do núcleo da turma, no 6.º, 8.º e 9.º anos a
aplicação do 1.º critério geral deverá basear-se nas propostas dos Conselhos de Turma
constantes das atas do 3.º período e do Diretor de Turma.
3.6.6. Critérios específicos – Secundário
Os alunos que frequentaram junto o 9.º ano devem manter-se na mesma turma, de
acordo com o curso que escolherem. Este critério será alterado se existirem indicações em
contrário, tanto em termos individuais, como de funcionamento da própria turma.
Tendo como princípio a manutenção do núcleo turma, no décimo primeiro ano, a
aplicação do primeiro critério geral deverá basear-se nas propostas de conselhos de turma
constantes das atas do terceiro período e/ou em pareceres do Diretor de Turma.
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20 PROJETO EDUCATIVO
3.7. Critério para a Distribuição Letiva
Na distribuição do serviço docente é necessário ter em conta:
O Estatuto da Carreira Docente;
A legislação referente à organização do horário escolar dos alunos;
A legislação referente à organização do ano letivo.
A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da
qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos.
A distribuição do serviço docente será feita pela Direção, com base nas propostas dos
diferentes grupos de recrutamento, aprovadas em Conselho Pedagógico, durante o mês de
julho.
A Direção dá conhecimento, aos departamentos, do projeto de rede escolar, com
indicação das turmas previstas, das respetivas disciplinas, bem como do regime de
funcionamento; será também distribuída uma relação de professores que desempenharão
cargos pedagógicos, do número de horas da respetiva redução da componente letiva, bem
como todas as reduções que poderão fazer parte dos horários. Dá ainda conhecimento dos
projetos anuais e plurianuais.
3.7.1. Distribuição da componente letiva
A distribuição da componente letiva (artigo 77.º do ECD) deve ser feita,
preferencialmente, de modo a que cada disciplina (ou cada nível) seja lecionada por uma
equipa de, pelo menos, dois ou três professores.
A distribuição da componente letiva deve ainda ter em conta o seguinte:
O Diretor de Turma assume a lecionação das aulas da disciplina anual da oferta
complementar da escola no âmbito da Educação para a Cidadania;
A atribuição de duas direções de turma ao mesmo professor, a ocorrer, deverá,
preferencialmente, contemplar direções de turma do mesmo nível de ensino.
A Direção de turma deve ser atribuída, preferencialmente, a um professor que tenha
todos os alunos da turma e que, sempre que possível:
Pertença, preferencialmente, ao Quadro de escola;
Tenha bom relacionamento interpessoal com os alunos e encarregados de educação;
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21 PROJETO EDUCATIVO
Seja capaz de favorecer as interações sociais entre os vários elementos da comunidade
educativa;
Tenha perspicácia na deteção e subtileza no tratamento de situações-problema;
Evidencie capacidade de orientação ativa e dinâmica dos alunos e famílias;
Mostre disponibilidade para fomentar o carácter integrador e globalizante da formação
dos seus alunos.
Na distribuição de serviço docente a efetuar por cada grupo de recrutamento e a propor
à Direção deverão ser tidos em conta os critérios atrás descritos, bem como princípios de
consensualidade, atendendo ao seguinte:
Cada horário deve contemplar entre dois a quatro níveis ou disciplinas diferentes, salvo
as seguintes exceções: professor único na escola e disciplina com carga horária reduzida; esta
distribuição pode ser alterada se algum grupo, por unanimidade, decidir ser adequado.
As prioridades serão, respetivamente:
Graduação profissional;
Elementos da Direção;
Continuidade na lecionação das turmas.
Os professores que prevejam redução de serviço letivo num determinado período do
ano (maternidade, amamentação, etc.) deverão indicar na folha de pedido individual e de
grupo o respetivo período.
O horário de cada professor não deverá ultrapassar um número máximo de sete turmas
e/ou quatro conteúdos programáticos diferentes, a não ser depois de esgotadas todas as
possibilidades.
3.7.2. Atividade de Apoio Educativo e de Enriquecimento Curricular
Ouvido o Conselho Pedagógico, serão atribuídos apoios educativos, nas várias
disciplinas, aos alunos mencionados nas atas do 3.º Período do ano letivo anterior. Estes
apoios, bem como outras atividades de enriquecimento ou complemento curricular, serão
distribuídos pelos tempos previstos para o efeito (artº 14.º, Despacho normativo nº 6/2014):
Da componente não letiva de estabelecimento, de acordo com o previsto no nº 3 do
artigo 82.º do ECD;
Resultante da parcela K x CapG do crédito horário, da componente para gestão,
definida no artigo 10.º;
Resultante da componente para a atividade pedagógica do crédito horário definida no
artigo 11.º.
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22 PROJETO EDUCATIVO
3.7.3. Distribuição da Componente Não Letiva
A componente não letiva abrange a realização de trabalho a nível individual e a n ível de
estabelecimento.
A atribuição de tempos aos cargos/tarefas será feita de acordo a tabela 8. Os critérios
para atribuição do número de horas da componente não letiva a nível de estabelecimento têm
por base as orientações legais. A atribuição dos tempos desta componente pelos Docentes é
feita de acordo com as seguintes tabelas:
Nº Níveis *
Nº Turmas
Um Nível
(1 Ponto)
Dois Níveis
(2 Pontos)
Três Níveis
(3 Pontos)
Quatro Níveis
(4 Pontos)
Cinco Níveis
(5 Pontos)
Até 100 alunos
(1 Ponto) 2 Pontos 3 Pontos 4 Pontos 5 Pontos 6 Pontos
100 ou mais
alunos (2 Pontos) 3 Pontos 4 Pontos 5 Pontos 6 Pontos 7 Pontos
Tabela 9- Atribuição dos tempos da componente não letiva.
Pontos
Tempos de
Estabelecimento
(45 min)
De 2 a 4 3
> = 5 2
Tabela 10- Tempos de estabelecimento.
* Observação: Por Nível considera-se uma disciplina de determinado ano. Exemplo:
Geografia de 8.º ano e Geografia de 9.º ano são considerados dois níveis diferentes.
3.7.4. Organização dos Tempos Escolares / Horários
Os horários e a sua atribuição aos docentes são da responsabilidade da Direção.
Anualmente é constituída uma comissão de horários que procederá à sua execução.
As cargas horárias não deverão ultrapassar os valores pedagogicamente apropriados,
nem a componente não letiva poderá integrar tarefas fora das competências do pessoal
docente.
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23 PROJETO EDUCATIVO
O horário semanal do docente é composto por 24 tempos letivos de 45 minutos
semanais, sendo que 2 destes tempos podem ser utilizados para prestação de apoio aos
alunos ou para dinamização de grupo de modalidades de desporto escolar.
Em caso algum, (compreendendo a componente letiva e as componentes não letiva
individual e a prestar no estabelecimento, registada ou não nos horários) pode ultrapassar as
35 horas semanais.
A componente de trabalho a nível do estabelecimento, sendo também importante para
o eficaz funcionamento da escola, deve ser enquadrada nas suas estruturas pedagógicas.
Assim, os horários serão organizados de acordo com os seguintes princípios:
As escolas funcionam dentro do seguinte horário: 8:30/13:30 e 13:45/17:55 e
8:30/12:55 e 13:15/17.30
b) As aulas deverão desenvolver-se, maioritariamente, no período da manhã,
especialmente as das disciplinas teóricas;
c) Os intervalos para o almoço não ultrapassarão um bloco de 90 minutos;
d) Os tempos de disciplinas cuja carga horária se distribui por três ou menos dias da
semana não devem ser distribuídos em dias seguidos;
e) Os tempos das diferentes disciplinas de língua estrangeira não devem ser lançados
no mesmo dia;
f) Os horários dos alunos podem ser alterados pontualmente para efeitos de
substituição das aulas resultante das ausências dos docentes;
g) As aulas de apoio pedagógico, complemento curricular e reforço das aprendizagens
serão marcadas no horário dos alunos e dos professores, tendo em conta o equilíbrio do seu
horário semanal;
h) Todos os horários serão organizados em tempos letivos de 45 e 90 minutos.
i) A escola deve ter preocupações com as condições de estudo e de aprendizagem dos
alunos pelo que os horários das turmas deverão ser equilibrados, garantindo:
A inexistência de “furos” nos horários das turmas;
Que os desdobramentos de disciplinas isoladas sejam efetuados no princípio ou fim de
turno de modo a evitar “furos” no grupo que não tem aula;
O equilíbrio na gestão da carga horária das disciplinas, garantindo-se, nos dias mais
sobrecarregados, a lecionação de disciplinas com carácter prático e experimental;
Que em nenhuma turma haverá mais do que 4 blocos de 90 minutos por dia, em três
dias da semana;
Que as aulas de Educação Física se iniciem uma hora depois de findo o período definido
para almoço e não devem ter lugar em dias seguidos.
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24 PROJETO EDUCATIVO
j) Os horários das disciplinas sujeitas a desdobramentos, utilização de espaços
específicos e junções de alunos de diferentes turmas, terão prioridade sobre os restantes;
l) Tentar-se-á libertar o período da tarde de 4ª feira de modo a possibilitar a realização
de reuniões pedagógicas e de outras sessões de trabalho conjunto das várias estruturas
pedagógicas intermédias;
m) Os docentes deverão apresentar propostas de atividades com os alunos no âmbito
da componente não letiva.
II – COMO ESTAMOS?
Para definirmos o que pretendemos para o Agrupamento e como iremos atuar para o
atingirmos, procurámos saber como estamos, observando e avaliando a situação atual e o grau
de satisfação da comunidade escolar, relativamente às práticas e à realidade da escola.
Definimos depois as nossas linhas orientadoras e respetivos objetivos e ações, as metas e
indicadores de medida e o plano de formação da escola.
A situação atual do Agrupamento é aqui apresentada em três pontos:
Os resultados escolares de todos os anos de escolaridade são analisados, em todos os
finais de período, em Conselho Pedagógico e nos departamentos. Esses resultados, bem como
os resultados dos exames nacionais, são tratados estatisticamente e devidamente analisados
pelos órgãos competentes e fazem parte do Relatório de Autoavaliação do Agrupamento e
Relatório Anual de Avaliação do Contrato de Autonomia.
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25 PROJETO EDUCATIVO
4. Resultados Escolares
4.1. Apresentação
À Escola, é hoje atribuída uma grande responsabilidade na formação de cidadãos
socialmente integrados e responsáveis. A própria sociedade tem canalizado para a escola
aspetos da formação dos alunos que, à partida, lhe diriam respeito. Neste contexto, considera-
se que a Promoção e Educação para a Cidadania, deverá constituir uma área estruturante e
transversal a todo o Projeto Educativo. Só desta forma consideramos ser possível
desempenhar o papel que a sociedade nos atribui. Temos consciência que todas as tomadas
de decisões, de forma direta ou indireta terão implicação no sucesso escolar.
4.1.1. Taxa de Sucesso do Agrupamento
Apresenta-se a taxa de sucesso do ano letivo 2013/2014 do Agrupamento:
ENSINO BÁSICO
ENSINO/MODALIDADE/ANO OU TIPO TAXA SUCESSO
U.O. NACIONAL
BÁSICO 93,71% 88,91%
REGULAR
REGULAR 93,68% 89,12%
1.º 100% 100%
2.º 89,84% 88,7%
3.º 94,25% 94,5%
4.º 100% 96,1%
5.º 89,58% 88,2%
6.º 91,95% 86,5%
7.º 93,33% 82,1%
8.º 91,94% 86%
9.º 91,53% 83,3%
CEF 94,74% 83,44%
TIPO 2 94,74% 85,1%
SECUNDÁRIO
78,7% 81,04%
REGULAR CH 73,53% 78,52%
10.º 88,71% 84,3%
11.º 77,27% 87,3%
12.º 53,85% 62,3%
PROFISSIONAL 86,17% 86,59%
1.º 100% 98,3%
2.º 100% 99%
3.º 45,83% 59,8%
Tabela 11-taxa de sucesso do ano letivo 2013/2014 do Agrupamento(Fonte MISI).
4.1.2. Resultados dos Exames Nacionais
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26 PROJETO EDUCATIVO
Apresenta-se os resultados dos exames nacionais do ano letivo 2013/2014 do
Agrupamento:
4.1.2.1. Secundário
Geral Português Matemática bio/geo Física/química História Filosofia
10,57 12,65 7,84 10,41 10,19 12,69 8,93
Tabela 11 - Resultados dos exames nacionais do ano letivo 2013/2014 (Fonte MISI)
4.1.2.2. 9.ºano
Geral Português Matemática
Média Média Ag. Média Média Ag. Média Média Ag.
E.B. Nery Capucho 2,92 2,865
2,94 2,935
2,90 2,795
E.S. Pinhal do Rei 2,81 2,93 2,69
Tabela 12 - Resultados dos exames nacionais do ano letivo 2013/2014 (Fonte MISI)
4.1.2.3. 6.ºano
Geral Português Matemática
Média Média Média
E.B. Nery Capucho 3,03 3,10 2,96
Tabela 13 - Resultados dos exames nacionais do ano letivo 2013/2014 (Fonte MISI)
4.1.2.4. 4.ºano
Geral Português Matemática
Média Média Ag. Média Média Ag. Média Média
Ag.
Albergaria 3,79
3,20
3,89
3,19
3,68
3,22
Amieira 3,50 3 4
Cumeira 3,21 3,38 3,05
Engenho 3 2,83 3,17
Garcia 3,21 3,43 3
João Beare 3,26 3,28 3,25
Picassinos 2,91 2,82 3
Pilado 3,05 3,20 2,90
Trutas 2,89 2,89 2,89
Tabela 14 - Resultados dos exames nacionais do ano letivo 2013/2014 (Fonte MISI)
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
27 PROJETO EDUCATIVO
5. Abandono
O abandono precoce e a saída antecipada dos alunos do sistema de ensino é, no
Agrupamento bastante reduzido, com uma TAE de 0,3%.
6. Análise SWOT ao Agrupamento
A aplicação de um instrumento de análise estratégica que permita diagnosticar a
situação interna e externa em que se encontra a organização (os seus pontos fortes e
fracos/as suas potencialidades e fraquezas) para que pertinentemente se possam definir linhas
orientadoras da atividade educativa, articulando as caraterísticas da comunidade e do meio
envolvente com os recursos disponíveis, os projetos de fundo já implementados e os ideais de
uma Escola enriquecedora e gratificante que deve ser de todos e para todos.
6.1. Apresentação de resultados de diagnóstico:
6.1.1. Análise do Ambiente Interno da Instituição
Pontos Fortes Pontos Fracos
Bom clima de escola, promovido pelo
pessoal;
Corpo docente estável e empenhado;
Qualidade científico-pedagógica nos vários
níveis de ensino;
Adequação das respostas educativas
prestadas pela educação especial a alunos com
necessidades educativas especiais de caráter
permanente, com a participação da comunidade
educativa, visando a plena integração e inclusão;
Oferta educativa e curricular diversificada,
Diminuição da população escolar;
Duas salas desocupadas de 1.º CEB;
Perceção de perda de identidade,
resultante da agregação, e falta de
perspetivas de futuro;
Falta de estratégias de valorização e
de marketing concertados para elevar a
reputação e o reconhecimento da
organização;
Taxas de insucesso escolar em
algumas disciplinas;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
28 PROJETO EDUCATIVO
que se tem revelado eficaz na inclusão, na
motivação e no desenvolvimento dos saberes
práticos e das competências profissionais dos
alunos;
Saber técnico e equipa experiente nos
cursos de educação-formação/profissionais;
Resultados obtidos nos exames superiores
às médias nacionais;
Instalações escolares, no geral,
agradáveis e cuidadas;
Rede de Bibliotecas Escolares com plano
de atividades atrativo, articulado e de
proximidade com as escolas, com os alunos e
com as suas necessidades;
Razoável apetrechamento dos espaços,
em termos didáticos e lúdicos;
Pessoal não docente, eficiente, cumpridor
e prestável;
Protocolos eficientes, com entidades
externas;
Serviços de Psicologia e Orientação com
um trabalho consistente e de qualidade na
orientação escolar e vocacional no apoio
prestado aos alunos com problemas;
Equipa multidisciplinar para despiste e
acompanhamento de situações cognitivas sociais
especiais e problemáticas, com membros
especializados em apoios educativos na área da
psicologia, educação especial e CPCJ;
Apoio voluntário dos docentes aos alunos
preparando-os para os exames nacionais.
Debilidades ao nível da ação de um
plano global e integrado que apoie alunos
com dificuldades de aprendizagem ao
longo da escolaridade básica e secundária;
Insuficiente monitorização e eficácia
dos apoios prestados;
Pouca implicação dos alunos no seu
processo de aprendizagem;
Falta de valores cívicos, por parte
de alguns alunos;
Desvalorização, por parte de alguns
alunos, da Escola e do que ela representa;
Falta de hábitos de trabalho
sistemático, por parte de alguns alunos;
Deficientes métodos de estudo;
Deficientes vias e meios de
comunicação entre as várias escolas do
agrupamento.
Tabela 12-Ambiente Interno .
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
29 PROJETO EDUCATIVO
6.1.2. Análise do Ambiente Externo da Instituição
Pontos Fortes Pontos Fracos
Existência de protocolos de colaboração
com entidades externas, com vista à melhoria
da qualidade do serviço prestado;
Diálogo e articulação com
parceiros institucionais (Associações de
Pais/Encarregados de Educação; Juntas de
Freguesia; Câmara Municipal de Marinha
Grande; APPACDM da Marinha Grande; APPC de
Leiria; Comissão de Proteção de Crianças e
Jovens; ACES Pinhal Litoral – Centro de Saúde
da Marinha Grande; ADE.SER; Bombeiros
Voluntários da Marinha Grande; Equipa Local de
Intervenção Precoce; Instituto de Emprego e
Formação Profissional, Direção de Serviços da
Região Centro [DGEstE]; Ministério da Educação
e Ciência);
Concursos a Projetos Europeus
Comenius.
Fracas expetativas dos
pais/encarregados de educação
relativamente ao futuro dos seus
educandos;
Pouca participação dos
pais/encarregados de educação no processo
educativo;
Baixo nível socioeconómico de muitos
alunos;
Alguma degradação de certos
espaços escolares;
Grande número de alunos que, ao
mudar de ciclo de ensino, opta por outro
estabelecimento de ensino;
Diminuição acentuada, ao longo dos
últimos anos, do número de alunos
matriculados em algumas escolas do
Agrupamento;
Tabela 13-Ambiente Externo .
6.1.3. Ameaças e Oportunidades – desafios
O contexto externo não está excluído da nossa forma de pensar o ensino e a formação
de nível básico e secundário. Não ignoramos as mudanças sociais, culturais e tecnológicas,
bem como o carater imprevisível e pouco linear que as caraterizam, para tentarmos construir
uma escola moderna e capaz de se adaptar ao tempo e espaço de forma eficaz.
Neste contexto, o Agrupamento deverá estar preparado para dar resposta a vários
desafios, nomeadamente:
Ao número excessivo de alunos por turma;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
30 PROJETO EDUCATIVO
Às crescentes dificuldades de comprometimento das famílias no processo educativo dos
seus educandos, exigindo novas formas de envolvimento, diálogo e comunicação com os pais e
encarregados de educação;
Às rápidas transformações tecnológicas e sociais que determinam adaptações
constantes a cenários múltiplos, exigindo mudança de conexões de educação, de escola, de
professor e de aluno;
Às incertezas quanto ao futuro profissional dos jovens, fator que redefine o conceito de
carreira e de estabilidade de emprego, exigindo à escola um papel catalisador quanto à
definição de projetos pessoais e ocupacionais que promovam o conhecimento e as capacidades
de trabalho, de adaptabilidade a diferentes contextos e de transposição de situações adversas;
À proliferação de normativos legais que enquadram a organização escolar, dificultando,
muitas vezes, a sua ação e o exercício da sua autonomia, exigindo tempo e esforço que são
canalizados para uma verdadeira construção burocrática;
A dimensão do Agrupamento que dificulta o sistema organizacional;
À restrição de recursos financeiros;
À requalificação física e funcional dos espaços escolares;
Existência de outra Unidade Orgânica com intervenção do Programa Parque Escolar;
O tempo requerido para o necessário enraizamento do sentimento de pertença ao
Agrupamento.
III – O QUE PRETENDEMOS E COMO VAMOS ATUAR?
O Agrupamento deverá ser lugar onde a divulgação e a aplicação do conhecimento
científico e das inovações tecnológicas estão diretamente relacionadas com as questões da
educação ambiental, da defesa dos valores patrimoniais, da história, da língua e da cultura
portuguesa. Deve ser o um espaço que valoriza o domínio das línguas estrangeiras, onde se
desenvolvem as competências desportivo – motoras, onde se fomenta a expressão artística e a
formação estética e onde se promove a interligação dos saberes, adotando a pluralidade da
cultura como valor universal.
A finalidade deste Projeto será a de contribuir para a construção de uma identidade
própria da nova unidade orgânica como uma escola que se configure numa organização
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
31 PROJETO EDUCATIVO
motora do desenvolvimento pessoal, social e cívico dos alunos que a frequentam e de
realização dos profissionais envolvidos. Procurando a afirmação do lado humanista desta
organização com o enfoque no aluno e na sua educação e formação.
7. Visão
Uma escola de qualidade na sua intervenção, sustentada em princípios de rigor,
profissionalismo, disciplina, ética e na mobilização da comunidade educativa. Valorizando os
princípios humanistas, interessada em preparar os alunos em cidadãos do Mundo.
8. Missão
A escola que se ambiciona e que se pretende continuar a construir é alicerçada em
valores de cidadania e com uma dinâmica pedagógica de qualidade. A sua missão é formar
jovens capazes de aceder ao nível seguinte de escolaridade ou ao mercado de trabalho,
motivados para a aprendizagem ao longo da vida, tendo desenvolvido os seus conhecimentos
e capacidades de acordo com as suas potencialidades. Terem uma ideia dos seus interesses e
motivações para a escolha do seu futuro reconhecendo a necessidade do esforço, do rigor e da
responsabilidade, bem como da tolerância e do respeito pelos outros para uma vida saudável e
harmoniosa numa sociedade democrática.
9. Valores
O Projeto Educativo promove na comunidade educativa, relações alicerçadas nos
seguintes valores:
Da Liberdade;
Do diálogo;
Da responsabilidade;
Da tolerância e respeito pela dignidade humana;
Da solidariedade;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
32 PROJETO EDUCATIVO
Da justiça;
Do mérito;
Da educação para a cidadania.
VALORES
DEMOCRÁTICOS
E CÍVICOS
Igualdade de oportunidades no acesso à educação e ao
sucesso escolar;
Pluralismo de opiniões, diálogo, tolerância, espírito crítico e
criativo tão necessários às constantes transformações socias que
vivemos;
Diversidade étnica, cultural, política e religiosa que implicam
respeito e equidade;
Responsabilidade e compromisso;
Cidadania ativa;
Valores locais, nacionais e universais.
VALORES
PROFISSIONAIS
E SOCIAIS
Rigor, esforço e exigência como meios de alcançar o
sucesso;
Lealdade e transparência;
Trabalho como forma de valorização pessoal e coletiva;
Qualidade e competência;
Iniciativa, flexibilidade e inovação;
Mérito e excelência;
Reflexão, partilha e corresponsabilização;
Ética.
VALORES
PESSOAIS E
INTERPESSOAIS
Solidariedade e altruísmo;
Cooperação e colaboração;
Aceitação da diferença, desenvolvendo uma cultura de
inclusão que permita a exploração das potencialidades de cada um;
Cortesia;
Sensatez.
Tabela 14-Valores
10. Linhas Orientadoras
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
33 PROJETO EDUCATIVO
Uma escola de qualidade na sua intervenção, sustentada em princípios de rigor,
profissionalismo, disciplina, ética e na mobilização da comunidade educativa. Valorizando os
princípios humanistas, interessada na em preparar os alunos em cidadãos do Mundo.
10.1. Contrato de Autonomia
10.1.1. Plano de Ação do Contrato de Autonomia
Esquema 1- Linhas de Ação do Contrato de Autonomia.
10.1.2. Melhorar o Sucesso Escolar
A.1. Fomentar, entre os diferentes agentes educativos, uma cultura de
responsabilidade, exigência, inovação e saber.
A.2. Promover boas práticas de ensino atuais e adaptadas às exigências contextuais.
A.3. Prevenir o abandono escolar.
10.1.3. Melhorar a Qualidade da Vida Escolar
B.1. Fomentar, entre todos os agentes da comunidade educativa, projetos de
corresponsabilização, de aprendizagem de saberes e comportamentos, trabalhando com
sentido de respeito e de solidariedade.
B.2. Promover a valorização dos espaços escolares.
MELHORAR A QUALIDADE DA VIDA ESCOLAR
DINAMIZAR AS RELAÇÕES
ESCOLA-MEIO
INOVAR E DESENVOLVER
MELHORAR O SUCESSO ESCOLAR
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
34 PROJETO EDUCATIVO
B.3. Definir uma política de aproveitamento e dinamização dos recursos e espaços
existentes, proporcionando um clima atrativo, aprazível, compensador e de bem-estar, que
incentive o trabalho e o empenho de toda a comunidade educativa.
B.4. Fomentar a valorização das competências inerentes aos diversos órgãos de gestão
e estruturas de orientação educativa, incentivando a diversidade de opiniões, o debate, as
práticas de exercício de poder democrático e a tolerância.
10.1.4. Dinamizar as Relações Escola-Meio
C.1. Desenvolver uma cultura de participação com as estruturas e agentes locais.
C.2. Promover a abertura da escola à comunidade.
C.3. Formar para a cidadania através da participação dos alunos na vida da escola e da
comunidade.
10.1.5. Inovar e Desenvolver
D.1. DESENVOLVER O ESPÍRITO DE INOVAÇÃO, EXPERIMENTAÇÃO E CRIATIVIDADE
D.1.1. Adaptar as práticas bem-sucedidas ao processo ensino-aprendizagem;
D.1.2. Promover a formação de professores ou equipas de professores que possam
orientar a implementação de inovações educativas;
D.1.3. Promover a formação interna, designadamente na troca de experiências;
D.1.4. Diversificar os métodos de avaliação dos alunos sem prejuízo da aplicação dos
normativos gerais;
D.1.5. Criar modelos de apoio para a elaboração de documentos fundamentais,
nomeadamente PEA (Projeto Educativo do Agrupamento), RI (Regulamento Interno), PCA
(Projeto Curricular de Agrupamento), PCT/PCG (Projeto Curricular de Turma/Grupo), PAA
(Plano Anual de Atividades);
D.1.6. Desenvolver mecanismos de monitorização para acompanhamento e avaliação
eficaz de projetos em curso;
D.1.7. Consolidação da BE/CRE como um dos instrumentos fundamentais da
organização pedagógica da Escola;
D.1.8. Promover o reconhecimento da inovação.
D.2. PERSPETIVAR O FUTURO DA ESCOLA
D.2.1. Participar em projetos de inovação e excelência a nível local, regional e nacional;
D.2.2. Criar as condições para a elaboração de um plano de desenvolvimento a médio e
longo prazo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
35 PROJETO EDUCATIVO
11. Objetivos Operacionais
Manter a taxa de abandono de 0%, até ao 3.º ciclo;
Manter a taxa global de sucesso escolar do Agrupamento nos 93%,até ao 3.º ciclo;
Superar, na avaliação externa, a média nacional;
Reforçar a articulação pedagógica e curricular intra e inter níveis/ciclos de ensino;
Incentivar ao intercâmbio de boas práticas educativas nos vários departamentos e
grupos de recrutamento;
Promover a articulação da Biblioteca Escolar com as áreas curriculares disciplinares, os
projetos do agrupamento e as atividades do Plano Anual de Atividades;
Promover a equidade social e reduzir as desigualdades, desenvolvendo a coesão social
e a cidadania ativa num contexto multicultural;
Promover o bem-estar, hábitos de vida saudáveis e a segurança da comunidade
educativa;
Consolidar a prática da autoavaliação do Agrupamento;
Sensibilizar e orientar as famílias para o cumprimento das responsabilidades inerentes
ao acompanhamento da vida escolar dos alunos;
Promover atividades e projetos envolvendo a participação da comunidade envolvente;
Promover a concretização de projetos inovadores envolvendo todos os níveis de ensino;
Adotar práticas de ensino-aprendizagem com recurso às novas tecnologias;
Atingir a taxa global de 90% no Curso Vocacional.
Aumentar a taxa de sucesso global no ensino regular, no 10.º ano para 89%, no 11.º
ano para 80% e no 12.º ano para 60%.
Manter a taxa global de sucesso nos cursos profissionais, 1.º e 2.º ano, nos 100%.
Aumentar a taxa global de sucesso nos cursos profissionais, 3.º ano, para 60%.
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11.1. A - MELHORAR O SUCESSO ESCOLAR
A escola deverá ser lugar onde a divulgação e a aplicação do conhecimento científico e das inovações tecnológicas vão a par c om a
educação ambiental, a defesa dos valores patrimoniais, na história, a língua e a cultura portuguesa; lugar onde se valoriza o domínio das
línguas estrangeiras, onde se desenvolvem as competências desportivo – motoras, onde se fomenta a expressão artística e a formação
estética e onde se promove a interligação dos saberes, adotando a pluralidade da cultura como valor universal.
O B J E T I V O S G E R A I S
A1. FOMENTAR, ENTRE OS DIFERENTES AGENTES EDUCATIVOS, UMA CULTURA DE RESPONSABILIDADE, EXIGÊNCIA, INOVAÇÃO E SABER.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Promover os hábitos de leitura e o
uso correto a nível da expressão
escrita e oral da Língua Portuguesa.
→ Motivar para a leitura o elevado número de alunos que frequentam a biblioteca através de
atividades de leitura livre e orientada e para participarem de forma produtiva em ações
apelativas, no âmbito do PNL e dos planos curriculares, não só como espectadores, mas
também como atores: contos, concursos, sessões de poesia, feira do livro, Dia do Autor,
Projeto Adota um Livro, sessões de conto e de reconto de histórias, etc.
→ Considerar a língua portuguesa transversal a todo o currículo e acentuar a ideia de que
todos os professores também são professores de língua portuguesa.
→ Promover a aquisição e
desenvolvimento efetivo de
competências.
→ Promover nos alunos hábitos e métodos de trabalho individual e em grupo.
→ Articular a teoria e a prática nas diferentes áreas do conhecimento, realçando, sempre que
possível, a aplicabilidade real dos conteúdos.
→ Promover metodologias ativas dentro do espaço aula.
→ Sensibilizar os alunos para a necessidade de alargar os conhecimentos científicos adquiridos
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37 PROJETO EDUCATIVO
nas aulas, de uma forma autónoma.
→ Constituição de mecanismos eficientes de apoio pedagógico individualizado, com base nas
recomendações provenientes dos Conselhos de Turma.
→ Formar indivíduos com
competências científicas,
humanísticas, culturais, artísticas,
tecnológicas e profissionais.
→ Aprofundar o ensino experimental.
→ Continuar a participar nas Olimpíadas e outras competições, promovidas por entidades
exteriores à escola.
→ Dinamizar a oferta de projetos e clubes, com temáticas que vão ao encontro das
expectativas dos alunos (Projeto Erasmus+, Clube de Francês, etc.)
→ Promover uma oferta curricular diversificada, tanto para o prosseguimento de estudos como
nos cursos profissionais, na perspetiva da integração profissional, da ligação ao meio e da
correspondência das expectativas dos alunos.
→ Proporcionar, na oferta de formação, a componente artística (oferta de escola), quer
adequando e melhorando as condições nas opções já existentes (ARTA, Oficina de Teatro),
quer criando novas opções (música, ligadas à área do vidro, moldes, …).
→ Diversificar e diferenciar as
metodologias / didáticas /
pedagogias atendendo às
dificuldades, especificidades e
expectativas dos alunos.
→ Identificar diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que
impliquem a individualização da intervenção pedagógica, psicológica e socioeducativa.
→ Desenvolver instrumentos de avaliação diagnóstica e formativa de forma a detetar
atempadamente dificuldades.
→ Criar modalidades de apoio que correspondam a respostas efetivas às condicionantes do
sucesso/progresso escolar dos alunos.
→ Dinamizar atividades e projetos diversificados de enriquecimento e complemento curricular.
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38 PROJETO EDUCATIVO
→ Implementar metodologias de
trabalho que promovam a autonomia,
o espírito crítico e a abertura à
inovação e à mudança, integrando, de
forma transversal, as tecnologias da
informação, privilegiando o espaço
aula.
→ Generalizar a produção de materiais – didáticos para disponibilizar “online”,
preferencialmente na plataforma Moodle.
→ Enriquecer e rentabilizar a página da escola transformando-a no meio privilegiado de
divulgação de informação para a comunidade educativa.
→ Orientar pesquisas sobre temas específicos, utilizando as TIC.
→ Criar hábitos de recolha seletiva de informação.
→ Incentivar os alunos a trocar saberes e experiências com outros alunos, outras escolas e/ou
outras comunidades científicas.
→ Promover uma cultura de rigor, de
exigência e de responsabilização.
→ Cumprir rigorosamente os horários.
→ Reforçar as práticas de autoavaliação.
→ Consciencializar para a importância do cumprimento do Regulamento Interno.
→ Promover comportamentos e atitudes que respeitem a tranquilidade, calma e concentração
necessárias às atividades escolares.
→ Reconhecer e premiar o mérito
escolar dos alunos
→ Realizar eventos de atribuição de prémios, nomeadamente de bolsas internas ao melhor
aluno de cada ano, menções e diplomas aos melhores alunos e aos alunos finalistas.
→ Publicar informação sobre esses alunos na página da escola.
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39 PROJETO EDUCATIVO
A2. PROMOVER BOAS PRÁTICAS DE ENSINO, ATUAIS E ADAPTADAS ÀS EXIGÊNCIAS CONTEXTUAIS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Valorizar a diversidade de
metodologias e estratégias
educativas.
→ Refletir a nível dos Departamentos sobre currículos, metodologias e avaliação.
→ Incrementar o trabalho interdisciplinar.
→ Criar condições de espaço e de tempo para o trabalho conjunto dos grupos de docência.
→ Articular a prática letiva ao nível da turma.
→ Articular diferentes níveis de escolaridade
→ Definir e aplicar de forma rigorosa os critérios de avaliação.
→ Analisar os resultados e, com base nas conclusões, diversificar estratégias de modo a
promover o sucesso e a qualidade.
→ Adaptar as práticas bem sucedidas ao processo de ensino e de aprendizagem.
→ Diversificar os métodos de avaliação dos alunos sem prejuízo dos normativos gerais.
A3. PREVENIR O ABANDONO ESCOLAR.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Criar mecanismos de
monitorização para identificação
precoce de alunos em risco de
abandono e implementar medidas de
apoio.
→ Canalizar recursos humanos que garantam o acompanhamento individual de alunos em risco
de abandono, nomeadamente através da nomeação de tutores que acompanhem as situações
mais problemáticas.
→ Controlar rigorosamente a assiduidade e agilizar a sua comunicação aos encarregados de
educação.
→ Realizar ações que promovam a frequência escolar: atividades desportivas, atividades da
BE/CRE, atividades artísticas, etc.
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40 PROJETO EDUCATIVO
11.2. B - MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA ESCOLAR
A Escola deve promover um clima baseado no respeito, na assertividade, na cooperação, na integração e no bem-estar da
comunidade educativa, fomentando um ambiente de trabalho propício ao processo de ensino e de aprendizagem.
O B J E T I V O S G E R A I S :
B1. FOMENTAR, ENTRE TODOS OS AGENTES DA COMUNIDADE EDUCATIVA, PROJETOS DE CORRESPONSABILIZAÇÃO, DE APRENDIZAGEM
DE SABERES E COMPORTAMENTOS, TRABALHANDO COM SENTIDO DE RESPEITO E DE SOLIDARIEDADE.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Diminuir os casos de indisciplina,
violência, bullying e insegurança na
escola.
→ Aplicar e fazer cumprir medidas adequadas nos casos de indisciplina e violência na escola.
→ Criar a figura do tutor que acompanhará o aluno ao longo do seu percurso escolar.
→ Criar um Grupo de Mediação e Acompanhamento, formado por alunos e professores, para a
gestão de conflitos.
→ Criar um Gabinete de Apoio ao Jovem.
→ Promover reuniões entre a Associação de Estudantes e os delegados de turma, para se
conhecer a realidade de cada turma e agir, entre pares, para corrigir situações de bullying ou de
violência pontual.
→ Recorrer à colaboração das forças de segurança no sentido da formação dos alunos,
especialmente dos que estão associados a comportamentos desviantes.
→ Sensibilizar os alunos, pais e encarregados de educação e funcionários para, continuamente,
estarem atentos a possíveis situações de bullying ou de violência verbal e física.
→ Aumentar as medidas de
segurança e controle dos alunos no
espaço escolar.
→ Controlar eficazmente a entrada e saída dos alunos.
→ Identificar, obrigatoriamente, todas as pessoas estranhas à escola.
→ Criar uma equipa responsável pelas condições de segurança na escola.
→ Formar equipas de trabalho para promover hábitos de civismo nos diferentes espaços
escolares, nomeadamente no refeitório e no bar.
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41 PROJETO EDUCATIVO
B2. PROMOVER A VALORIZAÇÃO DOS ESPAÇOS ESCOLARES.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Assegurar a conservação dos
edifícios escolares e acolher uma
política de crescente melhoria no
embelezamento dos espaços
interiores e exteriores, privilegiando
a funcionalidade e o sentido
estético.
→ Responsabilizar os alunos pela manutenção e defesa do património existente.
→ Providenciar pequenos restauros e obras de embelezamento, com a participação dos alunos,
professores e entidades da comunidade.
→ Melhorar os espaços interiores:
→ Salas de aulas gerais: equipamento audiovisual, estores novos, aquecimento, condições de
iluminação, adequação do espaço ao número de alunos, etc.
→ Casas de banho: remodelar as instalações sanitárias
→ Salas dos funcionários e dos professores
→ Espaços reservados para trabalho dos docentes
→ Arranjar os espaços exteriores: espaços verdes, campos desportivos, locais de acesso aos
blocos de aulas, bancos e bebedouros e parques de estacionamento de bicicletas.
→ Criar e apetrechar espaços de convívio, de estudo ou outros.
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42 PROJETO EDUCATIVO
B3. DEFINIR UMA POLÍTICA DE APROVEITAMENTO E DINAMIZAÇÃO DOS RECURSOS E ESPAÇOS EXISTENTES, PROPORCIONANDO UM
CLIMA ATRATIVO, APRAZÍVEL, COMPENSADOR E DE BEM-ESTAR, QUE INCENTIVE O TRABALHO E O EMPENHO DE TODA A COMUNIDADE
EDUCATIVA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Rentabilizar recursos materiais e
humanos e espaços existentes na
escola.
→ Melhorar a dinamização e coordenação dos clubes já existentes.
→ Criar uma sala de redação para a edição periódica do jornal da escola.
→ Enriquecer a página Web da escola com os contributos dos grupos de recrutamento, dos
alunos, funcionários e Associação de Pais.
→ Criar projetos e espaços de índole
lúdica, cultural e desportiva, que
fomentem o convívio, o estudo e a
cooperação entre todos os
elementos da comunidade
educativa.
→ Criar gabinetes de trabalho para os diversos grupos de recrutamento.
→ Criar um espaço do aluno.
→ Criar uma sala de estudo, com professores acompanhantes de várias áreas.
→ Promover atividades (desportivas, culturais, …) que estimulem a saudável competição entre
turmas: torneios de andebol, voleibol, futebol, concursos variados (escrita, poesia, pintura,
fotografia, …).
→ Realizar iniciativas de complemento das atividades curriculares: semana cultural, semanas
ligadas às diversas áreas disciplinares, etc.
→ Realizar encontros de convívio que reúnam todos os elementos da comunidade educativa:
Ceia de Natal, festas temáticas, festas de final de período, etc.
→ Oficializar um dia a determinar como o Dia da Escola Secundária /3 de Pinhal do Rei, que
deverá ser assinalado, anualmente, com atividades reveladoras da sua identidade cultural.
→ Criar e dinamizar clubes e projetos: clube de fotografia, clube dos poetas, clube de leitura,
clube de jogos, oficina de dança, oficina de música, reabrir a Rádio Escolar.
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43 PROJETO EDUCATIVO
B4. FOMENTAR A VALORIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS INERENTES AOS DIVERSOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO
EDUCATIVA, INCENTIVANDO A DIVERSIDADE DE OPINIÕES, O DEBATE, AS PRÁTICAS DE EXERCÍCIO DE PODER DEMOCRÁTICO E A
TOLERÂNCIA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Aperfeiçoar os mecanismos da
informação emitida pelos diferentes
órgãos, para abranger todos os
destinatários /elementos do
Processo Educativo.
→ Divulgar atempadamente as informações e decisões tomadas pelos diferentes órgãos e
estruturas.
→ Rentabilizar a página Web da escola, como meio de informação para toda a comunidade.
→ Criar espaços adequados e organizados para a divulgação da informação.
→ Promover uma gestão
descentralizada, mas
responsabilizadora dos diferentes
órgãos de gestão e das estruturas de
orientação educativa.
→ Partilhar competências e responsabilidades, acionando meios para o envolvimento de todos
nas decisões a tomar.
→ Respeitar e exigir de cada órgão o exercício das respetivas competências e responsabilidades.
→ Melhorar o horário de funcionamento do órgão de gestão, de forma a coincidir com o horário
letivo.
→ Aumentar a boa recetividade e a abertura do órgão de gestão às sugestões dos docentes e
dos discentes.
→ Nomear um Coordenador de Diretores de Turma para cada ciclo de ensino.
→ Orientar os alunos para os SPO, de modo a que estes clarifiquem melhor os seus objetivos
escolares.
→ Promover o reconhecimento do
trabalho do pessoal docente e não
docente, por parte dos diferentes órgãos
e estruturas educativas.
→ Valorizar e premiar as boas práticas.
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44 PROJETO EDUCATIVO
11.3. C - DINAMIZAR A RELAÇÃO ENTRE A ESCOLA-MEIO
O B J E T I V O S G E R A I S
C1. DESENVOLVER UMA CULTURA DE PARTICIPAÇÃO COM AS ESTRUTURAS E AGENTES LOCAIS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Promover a articulação entre a
escola e a comunidade envolvente,
potenciando as virtualidades deste
binómio
→ Desenvolver projetos de pesquisa relacionados com o meio em que a escola se insere.
→ Estabelecer parcerias e dinamizar boas práticas de colaboração com instituições da
comunidade e com as principais entidades da sociedade civil.
→ Estabelecer protocolos com entidades exteriores à escola para a concretização de
componentes curriculares específicas (formação em contexto de trabalho).
→ Estabelecer protocolos com as autoridades ou outras entidades que possam prestar apoio
socioeducativo em diferentes domínios.
→ Efetuar visitas de estudo locais.
→ Promover a ligação da escola com instituições de ensino superior (intercâmbios, visitas, etc.)
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45 PROJETO EDUCATIVO
C2. PROMOVER A ABERTURA DA ESCOLA À COMUNIDADE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Proporcionar e divulgar oferta
formativa diversificada e adequada
às necessidades da comunidade.
→ Criar cursos profissionais direcionados para as necessidades do concelho e que interessem
aos alunos.
→ Criar um Centro de Novas Oportunidades na escola (com possibilidade de abertura de aulas
noturnas).
→ Apresentar a escola a instituições e empresas locais.
→ Contribuir para a integração dos diplomados pelos Cursos Profissionais no mundo do
trabalho.
→ Atrair mais alunos, integrá-los e
valorizá-los.
→ Criar um departamento de marketing, com divulgação da escola à comunidade, através de
uma publicação escrita ou de outros meios.
→ Incentivar a participação dos pais
e encarregados de educação na vida
da escola.
→ Dinamizar a função dos encarregados de educação representantes da turma.
→ Realizar atividades que envolvam os pais e encarregados de educação e apelem à sua vinda à
escola.
→ Monitorizar e divulgar o número de vindas à escola por parte dos encarregados de educação.
→ Aumentar a capacidade de
iniciativa e participação da escola no
plano da sua autonomia cultural.
→ Promover exposições, conferências, debates e seminários.
→ Promover, de forma sistemática, atividades de expressão artística.
→ Promover a organização de uma Semana Cultural na escola.
→ Realizar anualmente atividades de convívio envolvendo os agentes da escola e da
comunidade.
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46 PROJETO EDUCATIVO
C3. FORMAR PARA A CIDADANIA ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA VIDA DA ESCOLA E DA COMUNIDADE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES (ATIVIDADES)
→ Mobilizar os alunos para uma
intervenção ativa na sociedade,
criando situações de exercício da
cidadania.
→ Responsabilizar os alunos pelos espaços na escola.
→ Promover a sua participação em sessões das assembleias dos órgãos de poder local.
→ Considerar a preservação e conservação do património natural e cultural como transversal a
todo o currículo, participando todos os educadores na sua promoção.
→ Promover a troca de experiências com outras comunidades educativas/culturais.
→ Promover o respeito pelo
Ambiente.
→ Estabelecer protocolos/parcerias com entidades ligadas à área do ambiente.
→ Dinamizar campanhas ou atividades que contribuam para a preservação e limpeza nos
espaços escolares e no meio ambiente.
→ Fomentar a atividade de reciclagem junto da comunidade educativa e da comunidade
envolvente.
→ Educar para a Saúde. → Desenvolver campanhas sobre alimentação correta/saudável e aplicar os respetivos
princípios no refeitório e no bar.
→ Manter ativo o Projeto de Educação Para a Saúde.
→ Fomentar a aquisição de hábitos de higiene e estilos de vida saudável.
→ Valorizar e incentivar a utilização do refeitório (mudar o nome para Restaurante do Rei).
→ Verificar a diversidade dos alimentos disponíveis no bar.
→ Fomentar competências e
responsabilidade social.
→ Apelar à prática do voluntariado junto da comunidade.
→ Organizar um plano anual de tarefas cívicas comunitárias a serem realizadas por todos os
alunos.
→ Desenvolver projetos de apoio a instituições de solidariedade social.
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47 PROJETO EDUCATIVO
12. Objetivos, Metas e Indicadores de Medida
Com base nos objetivos, metas e indicadores de medida a seguir apresentados, os
professores deverão promover a qualidade de ensino, fomentar o interesse pela aprendizagem,
melhorando as taxas de sucesso atingidas, nomeadamente através de implementação de
medidas de apoios, coadjuvâncias e oficinas de estudo.
12.1. Metas Globais
Manter a taxa de abandono de 0%, até ao 3.º ciclo;
Manter a taxa global de sucesso escolar do Agrupamento nos 93%,até ao 3.º ciclo;
Superar, na avaliação externa, a média nacional;
Atingir a taxa global de 90% no Curso Vocacional.
Aumentar a taxa de sucesso global no ensino regular, no 10.º ano para 89%, no 11.º
ano para 80% e no 12.º ano para 60%.
Manter a taxa global de sucesso nos cursos profissionais, 1.º e 2.º ano, nos 100%.
Aumentar a taxa global de sucesso nos cursos profissionais, 3.º ano, para 60%.
12.2. Abandono e Saída Antecipada
O abandono precoce e a saída antecipada dos alunos do sistema de ensino é, no
Agrupamento bastante reduzido, com uma TAE de 0,3%.
Os objetivos definidos, nas linhas orientadoras do presente Projeto Educativo, para
prevenir o abandono escolar (criar mecanismos de monitorização precoce de alunos em risco
de abandono e implementar medidas adequadas de apoio) e as respetivas ações, obedecem
aos objetivos gerais relativos ao abandono e à saída antecipada e deverão procurar ser
atingidos tendo especial atenção às taxas de abandono que constam das metas do
Agrupamento e aos indicadores de medida/sucesso nos quais estas poderão ser verificadas.
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48 PROJETO EDUCATIVO
12.3. Metas para 2014/2015 (1º Ciclo, 2º Ciclo, 3º Ciclo, Secundário)
12.3.1. 1.º Ciclo – Meta Final de Ciclo
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015 87,
MELHORAR OS
RESULTADOS ESCOLARES
nas disciplinas do 1.º
CICLO DO ENSINO
BÁSICO, por ano de
escolaridade, tendo como
referência os valores do
Contrato de Autonomia.
DISCIPLINA
1.º CICLO – QUALIDADE DO SUCESSO
MÉDIA VALOR
GLOBAL
META
FINAL
CICLO
1.º 2.º 3.º 4.º
PORTUGUÊS 88,20% 85,79% 91,28% 99,40% 91,17%
92,74% 93%
MATEMÁTICA 89,33% 86,89% 92,44% 95,78% 91,11%
ESTUDO
MEIO
94,19% 91,28% 98,84% 99,40% 95,93%
MÉDIA ANO 90,57% 87,99% 94,19% 98,19% 92,73%
ANO
1.º CICLO
TAXA DE APROVAÇÃO META FINAL
DE CICLO UO MÉDIA NACIONAL
1.º ANO 100% 100%
93%
2.º ANO 89,84% 88,7%
3.º ANO 94,25% 94,5%
4.º ANO 100% 96,1%
MÉDIA 96% 95%
Níveis em todas
as disciplinas do 1.º
CICLO DO ENSINO
BÁSICO no 3.º Período,
nos1.º, 2.º, 3.º e 4.º
ano iguais ou superior
a 3 e/ou Suficiente.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
49 PROJETO EDUCATIVO
12.3.2. 2.º Ciclo – Meta Final de Ciclo
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015
INDICADORES DE
MEDIDA/
INDICADORES DE
SUCESSO
MELHORAR OS
RESULTADOS ESCOLARES
nas disciplinas do 2.º
CICLO DO ENSINO
BÁSICO, por ano de
escolaridade, tendo como
referência os valores do
Contrato de Autonomia
DISCIPLINAS
2.º CICLO –QUALIDADE DO
SUCESSO VALOR
GLOBAL
META
FINAL
CICLO 5.º 6.º MÉDIA
PORTUGUÊS 79,89% 85,23% 82,56%
92,04% 93%
MATEMÁTICA 65,96% 74,50% 70,23%
INGLÊS 88,30% 87,25% 87,77%
HGP 86,70% 91,95% 89,33%
CIÊN. NATURAIS 92,06% 90,60% 91,33%
ED. CIDADANIA 98,94% 97,99% 98,46%
ED. VISUAL 97,88% 98,66% 98,27%
ED. FÍSICA 99,47% 99,33% 99,4%
EMRC 100% 100% 100%
ED. TECNOLÓGICA 98,41% 100% 99,20%
ED. MUSICAL 95,24% 96,64% 95,94%
Níveis em todas
as disciplinas do 2.º
CICLO DO ENSINO
BÁSICO no 3.º Período,
nos 5.º e 6.º ano iguais
ou superior a 3.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
50 PROJETO EDUCATIVO
ANO
2.º CICLO
TAXA DE APROVAÇÃO META FINAL
DE CICLO UO MÉDIA NACIONAL
5.º ANO 89,58% 88,2%
93% 6.º ANO 91,95% 86,5%
MÉDIA 90,77% 87,35%
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
51 PROJETO EDUCATIVO
12.3.3. 3.º Ciclo – Meta Final de Ciclo
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015 INDICADORES DE MEDIDA/
INDICADORES DE SUCESSO
MELHORAR OS
RESULTADOS ESCOLARES
nas disciplinas do 3.º
CICLO DO ENSINO
BÁSICO, por ano de
escolaridade, com base
nos valores do Contrato
de Autonomia.
DISCIPLINA
3.º CICLO – QUALIDADE DO
SUCESSO MÉDIA VALOR
GLOBAL
META
FINAL
CICLO 7.º 8.º 9.º
PORTUGUÊS 88% 84,33% 90,54% 87,62%
94,05% 93%
MATEMÁTICA 80,95% 67,21% 62,61% 70,26%
LE I – INGLÊS 84,35% 85,28% 80,62% 83,42%
LE II -
FRANCÊS
94% 89,59% 94,12% 92,57%
LE II -
ESPANHOL
100% 97,37% 98,69%
HISTÓRIA 92,57% 87,80% 90,68% 90,35%
GEOGRAFIA 90,48% 90,24% 99,15% 93,29%
FISICO
QUIMICA
88,67% 88,89% 95,13% 90,90%
C. NATURAIS 95,33% 96,75% 89,83% 93,97%
ED. VISUAL 98% 100% 100% 99,33%
EMRC 100% 100% 100% 100%
ED. TECNOL. 100% 100% 100%
ED. MUSICAL 100% 100%
ED. FISICA 97,33% 98,37% 99,15% 98,28%
ED. CIDAD. 98% 100% 100% 99,33%
OF. TEATRO 100% 97,67% 98,84%
TIC 96,67% 99,15% 97,91%
A. T. ARTÍST. 96,30% 100% 98,15%
Níveis em todas
as disciplinas do 3.º
CICLO DO ENSINO
BÁSICO no 3.º Período,
nos 7.º, 8.º e 9.º anos
iguais ou superior a 3.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
52 PROJETO EDUCATIVO
ANO
3.º CICLO
TAXA DE APROVAÇÃO META FINAL
DE CICLO UO MÉDIA NACIONAL
7.º ANO 93,33% 82,1%
93% 8.º ANO 91,94% 86%
9.º ANO 91,53% 83,3%
MÉDIA 92,27% 83,8%
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
53 PROJETO EDUCATIVO
12.3.4. Ensino Secundário – Meta Final de Ciclo
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015 INDICADORES DE MEDIDA/
INDICADORES DE SUCESSO
MELHORAR OS
RESULTADOS ESCOLARES
nas disciplinas do ENSINO
SECUNDÁRIO, por ano de
escolaridade, com base
nos valores do Contrato
de Autonomia.
DISCIPLINA
SECUNDÁRIO – QUALIDADE DO
SUCESSO MÉDIA VALOR
GLOBAL
META
FINAL
CICLO 10.º 11.º 12.º
BIOLOGIA E
GEOLOGIA 100% 94,44% 97%
88%
BIOLOGIA 100% 100%
ED. FÍSICA 100% 100% 100% 100%
EMRC 100% 100% 100%
FILOSOFIA 74,19% 80,95% 78%
FISICA
QUIMICA 97,62% 62,96% 80%
FISICA 100% 100%
QUIMICA 100% 100%
GEOGRAFIA 70,30% 80% 75%
HISTÓRIA 60% 85% 100% 82%
INGLÊS 80,49% 86,36% 100% 89%
MATEMÁTICA 77,27% 65% 77,14% 73%
M.A.C.S. 100% 86% 93%
PORTUGUÊS 83,87% 80,95% 75,68% 80%
ECONOMIA 88,89% 89%
PSICOLOGIA 100% 100%
MÉDIA ANO 86% 84% 94%
Classificações em
todas as disciplinas do
ENSINO SECUNDÁRIO no
3.º Período, nos 10.º,
11.º e 12.º anos, iguais
ou superiores a 10.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
54 PROJETO EDUCATIVO
12.4. Ensino Profissional – Meta Final de Ciclo
ANO
SECUNDÁRIO
TAXA DE APROVAÇÃO META FINAL
DE CICLO UO MÉDIA NACIONAL
10.º ANO 88,71% 84,3% 89%
11.º ANO 77,27% 87,3% 80%
12.º ANO 53,85% 62,3% 60%
MÉDIA 73,28% 77,96% 76,33%
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015 INDICADORES DE MEDIDA/
INDICADORES DE SUCESSO
MELHORAR OS
RESULTADOS
ESCOLARES nas
disciplinas dos CURSOS
PROFISSIONAIS, por
ano de escolaridade,
com base no Contrato
de Autonomia.
CURSOS PROFISSIONAIS – QUALIDADE DO SUCESSO
DISCIPLINAS 1.º 2.º 3.º MÉDIA
PORTUGUÊS 82% 89,45% 60,15% 77,20%
MATEMÁTICA 68% 77,2% 88,25% 77,82%
INGLÊS 71% 88,55% 79,78%
ÁREA DE INTEGRAÇÃO 83% 94,7% 88,85%
ED. FISICA 85,15% 98,95% 98% 94,03%
TIC 83,5% 83,50%
ECONOMIA 87,5% 87,50%
GESTÃO 69,6% 69,60%
CONTAB. E FISCALIDADE 66,7% 66,70%
DIREITO
ORGANIZAÇÕES
87,5% 87,50%
Classificações em
todas as disciplinas dos
CURSOS
PROFISSIONAIS no 3.º
Período, no 10.º, 11.º e
12.º ano, iguais ou
superiores a 10.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
55 PROJETO EDUCATIVO
PROGRAMAÇÃO 68,2% 84,2% 89% 80,47%
REDES DE
COMUNICAÇÃO
87,5% 71% 94% 84,17%
SISTEMAS OPERATIVOS 100% 100% 100%
ARQ. DE
COMPUTADORES
98% 98%
FISICA E QUIMICA 65% 86% 75,50%
PSICOLOGIA 100% 100%
ESTUDO DO
MOVIMENTO
100% 100%
GID 100% 100%
PAFD 100% 100%
OGD 100% 100%
GPPD 100% 100%
MATEMATICA 68% 68%
TECN. E PROCESSOS 87% 87%
ORGANIZAÇÃO
INDUSTRIAL
88,5% 88,50%
DESENHO TÉCNICO 76,9% 76,90%
PRÁTICAS OFICINAIS 89,7% 89,70%
MÉDIA 79% 93% 85,34% 86,95%
ANO
CURSOS PROFISSIONAIS -
TAXA DE APROVAÇÃO META FINAL
DE CICLO UO MÉDIA NACIONAL
1.º ANO 100% 98,3% 100%
11.º ANO 100% 99% 100%
12.º ANO 45,83% 59,8% 60%
MÉDIA 82% 85,70% 87%
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
56 PROJETO EDUCATIVO
12.5. Quadro síntese das Metas, Objetivos e Indicadores Gerais
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015 INDICADORES DE MEDIDA/
INDICADORES DE SUCESSO
MELHORAR AS TAXAS DE
TRANSIÇÃO dos alunos dos 5.º e
6.º anos do ENSINO BÁSICO.
MELHORAR AS TAXAS DE
TRANSIÇÃO dos alunos dos 7.º e
8.º anos do ENSINO BÁSICO.
MANTER OU MELHORAR A
TAXA DE CONCLUSÃO dos alunos
matriculados no 9.º ano.
Melhorar as taxas de acesso
dos alunos do ENSINO SECUNDÁRIO
à avaliação externa e à conclusão
do ciclo.
Atingir uma taxa de transição de 93 % nos 5.º e
6.º anos do ENSINO BÁSICO.
Atingir uma taxa de transição de 93 % nos 7.º e
8.º anos do ENSINO BÁSICO.
Assegurar uma taxa de conclusão (incluindo os
exames) de 93% dos alunos matriculados no 9.º ano.
- Níveis e classificações dos
alunos, no 3.º período, iguais ou
superiores a 3 ou a 10,
respetivamente, respeitando critérios
de avaliação de escola e nacionais.
MELHORAR AS TAXAS DE
CONCLUSÃO DE CURSO dos alunos
do ENSINO PROFISSIONAL.
Manter uma taxa de acesso de 85% dos alunos do
ENSINO SECUNDÁRIO dos Cursos CH à avaliação externa
e à conclusão do curso.
Assegurar uma taxa de conclusão de todos os
módulos, de 75% dos alunos dos CURSOS
PROFISSIONAIS
- Nos Cursos Profissionais:
número de alunos que concluíram o
Curso.
MANTER OU MELHORAR os
resultados escolares obtidos pelos
Atingir uma taxa de sucesso igual ou superior à
média nacional nos exames nacionais do ensino básico.
- Níveis dos alunos nos exames
nacionais do ensino básico, iguais ou
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
57 PROJETO EDUCATIVO
12.6. Quadro síntese das metas para o abandono e saída antecipada
OBJETIVOS METAS PARA 2014/2015 INDICADORES DE MEDIDA/
INDICADORES DE SUCESSO
Reduzir o abandono escolar
dos alunos do ENSINO BÁSICO, com
menos de 15 anos.
Fixar em 0% a taxa de abandono do ensino
básico de alunos abrangidos pela escolaridade
obrigatória.
- Número total de alunos menores de
15 anos que, ao longo do ano letivo,
abandonaram a escola.
Reduzir o abandono escolar
dos alunos do ENSINO BÁSICO, com
mais de 15 anos.
Manter abaixo de 1,5% a taxa de abandono
escolar dos alunos do 7.º ano do ensino básico.
Manter abaixo de 1,5% a taxa de abandono.
escolar dos alunos do 8.º ano do ensino básico.
Manter abaixo de 3%, a taxa de abandono
escolar dos alunos do 9.º ano do ensino básico.
- Número total de alunos maiores de
15 anos que, ao longo do ano letivo,
abandonaram a escola e não se inscreveram
em nenhum sistema de educação/formação.
Reduzir a saída antecipada
dos alunos do ENSINO
Fixar em 9%, no máximo, a saída antecipada
no 10.º e 11.º anos do ensino secundário.
- Número total de alunos maiores de
15 anos que, ao longo do ano letivo,
alunos nos EXAMES NACIONAIS DO
ENSINO BÁSICO E DO ENSINO
SECUNDÁRIO
Alcançar uma taxa de sucesso igual ou superior à
média nacional nos exames nacionais do ensino
secundário.
Reduzir a diferença entre a média de CIF e a
média da CE dos exames nacionais do ensino básico.
Reduzir a diferença entre a média de CIF e a
média da CE dos exames nacionais do ensino secundário.
superiores a 3.
- Classificações dos alunos nos
exames nacionais do ensino
secundário, iguais ou superiores a 10.
- Classificações internas finais
(CIF) e classificações de exame (CE)
dos alunos do ensino secundário.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
58 PROJETO EDUCATIVO
SECUNDÁRIO. Fixar em 12%, no máximo, a saída
antecipada no 12.º ano do ensino secundário.
abandonou a escola, não se inscreveu em
nenhum sistema de educação/formação e
não ingressou no mercado de trabalho.
Reduzir a saída antecipada
dos alunos dos CURSOS
PROFISSIONAIS.
Fixar em 10%, no máximo, a saída
antecipada dos cursos profissionais do ensino
secundário.
- Número total de alunos maiores de
15 anos que, ao longo do ano letivo,
abandonou a escola.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
59 PROJETO EDUCATIVO
IV – COMO AVALIAREMOS?
“Um projeto não se executa por si mesmo. É preciso que todos os intervenientes, e
principalmente os mais responsáveis, adotem mecanismos próprios de controlo e
acompanhamento da execução das atividades previstas.”
In CAPUCHA, Luís Manuel Antunes, Planeamento e Avaliação de Projetos, p.42, 2.3. Animação e Execução
do Projeto, DGIDC, Ministério da Educação, Lisboa, 2008
13. Avaliação
A implementação do Projeto Educativo é um processo dinâmico que se concretiza numa
série de ações diversas inseridas no Plano Anual de Atividades, no programa do órgão de
gestão, nos planos individuais de consecução de objetivos do pessoal docente e não docente,
dos alunos e dos encarregados de educação. O Projeto deve prever uma ponderação constante
e clara dos resultados de cada uma das ações, nele propostas, em articulação com a reflexão
acerca dos efeitos da política global da escola, nele decidida, e das suas linhas orientadoras e
objetivos.
A avaliação tem um papel preponderante nessa reflexão e na verificação dos resultados
reais do Projeto, do seu impacto na comunidade escolar, da eficácia com que se passou do
documento de intenções à sua concretização e da identificação da capacidade de reprodução
das boas práticas em projetos futuros.
O objetivo a atingir à ulteriori é de índole formativa e construtiva: a identificação das
boas práticas de implementação da política da escola, através do seu Projeto Educativo, e das
práticas que devem ser corrigidas ou substituídas, na vida futura da escola.
13.1. Etapas de desenvolvimento da avaliação
A avaliação será desenvolvida em três etapas.
I - Uma avaliação contínua assente na consciencialização:
a) De todos os elementos da comunidade educativa de que todos os seus gestos
educativos devem contribuir para o cumprimento de uma política comum;
b) De todos os órgãos de decisão da escola da necessidade de integrarem sempre a
reflexão sobre o Projeto Educativo nas suas reuniões periódicas, mensais ou trimestrais.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARINHA GRANDE NASCENTE 2014/2017
60 PROJETO EDUCATIVO
II - Uma avaliação anual, que deverá permitir:
a) Comparar as situações de partida, definidas como prioritárias, com as situações de
chegada, de modo a mostrar as alterações reais e a qualidade e pertinência das ações
realizadas;
b) Ponderar a concretização das atividades e projetos previstos no Plano Anual de
Atividades e do seu papel na implementação da política escolar;
c) Divulgar os resultados à comunidade escolar, até ao final de cada ano letivo, de
forma a perspetivar atempadamente possíveis correções e alterar as prioridades, em função
das Linhas Orientadoras, corrigir a gestão e a realização das ações, adequar e reforçar as
práticas.
III - Uma avaliação/análise no final da vigência do Projeto,tendo como
objetivo:
a) Verificar a adequação do Projeto à dinâmica da realidade escolar;
b) Certificar a coerência da política, das orientações e dos objetivos;
c) Apurar todas as ilações indispensáveis ao seu aperfeiçoamento e reajustamento
futuro.
O Projeto Educativo será acompanhado e avaliado pelo Conselho Geral de Escola.
O Conselho Pedagógico deverá prever a constituição de uma equipa / grupo de trabalho
que, adotando olhares variados e perspetivas complementares, possa transformar a avaliação
interna numa prática interiorizada e produtiva. A esta equipa/grupo de trabalho, que deve
agregar intervenientes com formação e competências adequadas, caberá reconstruir
anualmente o texto do PE, de acordo com as orientações, definidas em Conselho Pedagógico,
relativas a:
a) Critérios de avaliação do Projeto Educativo, tendo em conta normas de referência
quantificadas;
b) Indicadores diversos, de modelo pragmático, simples e precisos que permitam aferir
os critérios de avaliação;
c) Procedimentos ágeis e constantes, de uso habitual e periódico, que facilitem a
valorização de boas práticas e a correção de outras, menos boas;
d) Dados para verificação dos objetivos operacionais definidos e sua divulgação
periódica;
e) Interpretação desses dados e sua apresentação à comunidade educativa;
f) Recomendações e sugestões que permitam eventuais correções a este documento ou
indicações para um novo projeto.