Otimalidade de Pareto Prof. João Manoel Pinho de Mello Depto. de Economia, PUC-Rio...
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Otimalidade de Pareto
Prof. João Manoel Pinho de Mello
Depto. de Economia, PUC-Rio
Agosto, 2006
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Referência: capítulo 29, Varian
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O problema Dois agentes 1 e 2, dois bens A e B
(ω1A, ω1
B) = dotação inicial do agente 1 (ω2
A, ω2B) = dotação inicial do agente 2
Dotação Agregada da Economia ωA = ω1A + ω2
A, ωB = ω1B +
ω2B
u1(x1A, x1
B) são as preferências do agente 1, u2(x2A, x2
B) são as preferências do agente 1 Impomos que os agentes não se importam com o consumo do
outro agente• Não há altruísmo• Não há externalidades
(x1A, x1
B, x2A, x2
B ) é uma alocação
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Alocação factível Uma alocação factível é aquela que respeita a
restrição orçamentária da economia:
BBBBB
AAAAA
xx
xx
2121
2121
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A pergunta
Um planejador central que fosseOnipotente
Onisciente
alocaria os bens entre os dois agentes? Pergunta imediata:
Alocaria segundo qual critério? • Ele gosta mais de qual agente?
• Ele se incomoda com desigualdade
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Eficiência de Pareto
Uma alocação (x1A, x1
B, x2A, x2
B ) é dita eficiente do ponto de vista de Pareto se não existe nenhuma outra alocação (z1
A, z1B, z2
A, z2B ) tal que:
com desigualdade estrita para ao menos um i
2,1 para ,, ixxuzzu Bi
Aii
Bi
Aii
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A caixa de Edgeworth
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Uma representação gráfica
(ω1A, ω1
B), (ω2A, ω2
B) : dotações iniciais
x1B
x1A
x2A
x2B
ω1A
ω1B
ω2A
ωA = ω1A + ω2
A
ωB =
ω1 B +
ω2 B
Agente 1
Agente 2
ω2B
Dotação inicial
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O Conjunto de Pareto
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Eficiência de Pareto, graficamente
x1B
x1A
x2A
x2B
Agente 1
Agente 2
Dotação inicial
ω1A
ω1B
ω2A
ω2B
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Exemplo: Cobb-Douglas
x1B
x1A
x2A
x2B
Agente 1
Agente 2
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Exemplo: complementos perfeitos
x1B
x1A
x2A
x2B
Agente 1
Agente 2
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Exemplo: complementos perfeitos
x1B
x1A
x2A
x2B
Agente 1
Agente 2
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Conjunto de Pareto
O conjunto de Pareto é formado pelas alocações
tais que não existe outra alocação
que a domina no sentido de Pareto, ou seja:
BABA xxxx 2211 ,,,
BABA xxxx 2211~,~,~,~
ixxuxxu Bi
Aii
Bi
Aii um menos ao para estrita dedesigualda com ,~,~
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Caracterização algébrica Se as preferências (os us) forem “bem comportadas”,
então podemos caracterizar o conjunto de Pareto algebricamente Caracterizar significa achar uma equação que descreve o
conjunto Bem comportado significa u diferenciável, e estritamente
côncava (o conjunto formado pela curva de indiferença é estritamente convexo)
Pensemos no problema de um planejador central Ele quer maximizar a utilidade de um dos agentes
• Restrito a manter a utilidade do outro fique ao menos em um nível u*
• Respeitando as restrições orçamentárias da economia
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Caracterização algébrica
*222 , uxxu BA
BA
xxxxxxu
BABA 111,,,
,max2211
Sujeito a
BBBBB
AAAAA
xx
xx
2121
2121
O outro mantém um nível mínimo de utilidade
Restrição orçamentária da economia
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Caracterização algébrica
Substituir as restrições orçamentárias na outra restrição
Tirar a condição de primeira ordem
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Caracterização algébrica
B
A
B
A
xuxu
xuxu
2
2
2
2
1
1
1
1
Tx marginal de substituição do
agente 1
Tx marginal de substituição do
agente 2
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Intuição
B
A
B
A
xuxu
xuxu
2
2
2
2
1
1
1
1
Então se tirarmos um pouquinho do bem B do agente 1, e dermos para o agente 2, e tirarmos um pouquinho do bem A do agente 2, e dermos para o agente 1, de modo que ambos fiquem indiferentes, sobrará algo de algum dos bens
Se
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Exemplo: prefêrencias Cobb-Douglas
Suponha que ambos os agentes têm preferências Cobb-Douglas
As dotações da economia são ωA e ωB
1
22222
1
11111
,
,
BABA
BABA
xxxxu
xxxxu
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Exemplo: prefêrencias Cobb-Douglas
A
B
A
B
B
A
B
A
x
x
x
x
xu
xu
xu
xu
2
2
1
1
2
2
2
2
1
1
1
1
11
Igualdade das txs marginais de substitução
BBB
AAA
xx
xx
21
21 Restrição orçamentária da economia
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Exemplo: prefêrencias Cobb-Douglas
(*) 1
1
1
1
11
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
A
A
B
B
A
B
A
B
x
x
x
x
x
x
x
x
Isto define implicitamente x1B como função x1
A, e isto define o conjunto de Pareto
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Exemplo: prefêrencias Cobb-Douglas
Considere = β. A equação (*) se reduz a
AB xx 11
x1B
x1A
x2A
x2B
Agente 1
Agente 2
Conjunto de Pareto