Os francos e o feudalismo

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O Império Carolíngio Professora Maida Marciano

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O Império Carolíngio

Professora Maida Marciano

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ALTA (séc.V a X)

•invasões bárbaras

• descentralização política

• ruralização da sociedade

•formação do feudalismo

•consolidação da Igreja

BAIXA (séc.X a XV)

• Cruzadas

• renascimento comercial

• ressurgimento urbano

•crise do feudalismo

• surgimento da burguesia

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OS POVOS BÁRBAROS:

• Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana).

• Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos, teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, anglos, saxões...).

• Economia agropastoril.• Ausência de comércio e moeda.

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Ausência de escrita.Politeístas.Inicialmente sem propriedade privada.Poder político = casta de guerreiros.Direito Consuetudinário (tradição).COMITATUS (laços de dependência entre guerreiros).

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1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:• Formação e apogeu do Feudalismo.• Período de constantes invasões e deslocamentos populacionais.• Síntese de elementos do antigo Império Romano + povos bárbaros + cristianismo.

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O IMPÉRIO CAROLÍNGIO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCOS

Atual França. Único reino bárbaro relativamente duradouro. Dinastia Merovíngia:

Clóvis (496) – conversão ao cristianismo. Conquista da Gália. Ruralização. Distribuição de terras entre clero e nobreza.

Fragmentação do poder. Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes (incompetência

administrativa). Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio (espécies

de “prefeitos” ou primeiro ministro). Carlos Martel (732) – Bloqueio aos árabes na França

(Batalha de Poitiers).

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Dinastia Carolíngia Pepino, o Breve

(751 – 768): Expulsão dos

lombardos da Península Itálica.

Doação para a Igreja (Patrimônio de São Pedro).

Apoio da Igreja.

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Carlos Magno (768 – 814):

Auge.Guerras de conquista.Doações para nobres (laços de dependência).Centralização relativa.

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Apoio da Igreja (expansão do cristianismo). Tentativa de reconstruir o Império Romano

do Ocidente. Divisão imperial em 300 partes (condados,

ducados e marcas). Missi Dominici – funcionários imperiais

(burocracia). Capitulares – leis imperiais.

CARLOS MAGNO

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Luís, o Piedoso (814 – 841)

Renascimento carolíngio – preservação de obras clássicas em escolas eclesiásticas.

Enfraquecimento. Agravamento da descentralização

política. Disputas pela sucessão imperial após

morte de Luís, o Piedoso.

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Tratado de Verdum (843):

Divisão do Império:

OCIDENTE – Carlos, o Calvo (atual França);

CENTRO – Lotário (atuais Itália e Suíça);

ORIENTE – Luís, o Germânico (atual Alemanha).

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FEUDALISMO

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Elementos feudais:

ROMANOS GERMÂNICOSClientela (dependência entre servos e senhores)

Comitatus (dependência entre nobres – base da suserania e vassalagem)

Colonato (fixação na terra – origem da servidão)

Subsistência (ausência de comércio e moeda)

Vilas (grandes propriedades rurais – origem dos feudos)

Economia agropastoril

Igreja Direito consuetudinário (tradição oral)

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Política: descentralização;

Ideologia: Teocentrismo

IGREJA: maior instituição (atuante em todos os setores)

Conformismo, continuismo Ética paternalista cristã

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Religião  - Clero

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média.

A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a bíblia.

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COMPONENTES ECONÔMICOS E SOCIAIS.- agrária e rural.

- auto-suficiente. - feudo: unidade de produção  propriedade feudal ou senhorial. - pouco uso de moeda. - comércio reduzido  localizado. - baixo nível técnico. - sistema trienal de rotação de culturas: preservação do solo.

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DEVERES DOS SERVOSDEVERES DOS SERVOS Corvéia Trabalho gratuito de 3 a 5 dias por

Semana no Manso Senhorial.

Talha Dar parte da produção (3/4) ao Suserano.

Banalidades Pagamento, em espécie, pela utilizaçãode instrumentos do Feudo.

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TOSTÃO DE PEDRO Dar 10 por cento da produção feudalpara a Igreja Católica.

Formariage Noite de núpcias do vassalo é, na verdade, do Suserano.

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POLÍTICA:

* Descentralização política: fragmentação do poder em função do parcelamento das terras.

- o rei exercia pouca influência.

- guerras contínuas: invasões e disputas pelo poder. - direito consuetudinário.

Monarquias Feudais: poder particularizado, laços de dependência pessoal, caráter simbólico do poder real e fragmentação político-territorial.

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• Sociedade: – Estamental (posição social definida pelo nascimento).– Poder vinculado à posse e extensão da terra.– Laços de dependência pessoal:

SUSERANIA e VASSALAGEM (entre nobres); SENHOR e SERVOS.

–CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação)

–NOBREZA: terra + poder político (defesa)

–SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão de Pedro, dízimo, mão-morta, capitação, formariage...) e VILÕES: quase servos, porém com menos obrigações

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Descentralização

Economia Agrícola

Sociedade Estamental

Cultura influenciada pela Igreja

Religião Cristã

Nobreza Feudal

Subsistência

Poder Clerical

Trevas/Ignorância

Poder do Papado