Oriente médio ii

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ORIENTE MÉDIO II CONFLITOS, ORGANIZAÇÕES E TEOCRACIA

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ORIENTE MÉDIO IICONFLITOS, ORGANIZAÇÕES E TEOCRACIA

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A região do Oriente Médio é uma das áreas maisconflituosas do mundo. Diversos fatores contribuempara isso, entre eles:

a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e

palestinos; a posição geográfica, no contato entre três

continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos

países ali localizados é dependente de água depaíses vizinhos;

a presença de recursos estratégicos no subsolo, casoespecífico do petróleo; posição no contextogeopolítico mundial.

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As fronteiras das novas nações, definidas deacordo com interesses europeus, nãoconsideraram a história e as tradiçõeslocais, consequentemente vários conflitosocorreram e continuam ocorrendo no OrienteMédio.

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Os Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria,Líbano, Jordânia – brigaram por recursosnaturais e território.

O conflito mais grave ocorreu na Palestina,para onde, até o fim da Segunda Guerra,havia migrado meio milhão de judeus.Quando foi criado o Estado de Israel, cincopaíses árabes atacaram, na primeira das seisguerras entre árabes e israelenses.

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As tensões perduram há séculos. Expulsos daPalestina pelos romanos já no século 1 da EraCristã, os judeus acalentaram durante séculoso sonho de retornar à "Terra Prometida“, enfrentando todo tipo de discriminação eperseguição. Todavia, o território, durantesua ausência, foi ocupado por outros povosque, igualmente, sentem-se no direito denele permanecer de modo autônomo.

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Com o holocausto promovido pelos nazistas durante aSegunda Guerra, a opinião pública, sensibilizada comos sofrimentos dos judeus, concordou com a criaçãode um Estado judeu na Palestina.

A recém-criada Organização das Nações Unidasestabeleceu que a solução para os problemas doOriente Médio seria sua prioridade, com a anuênciados Estados Unidos e da Inglaterra, interessados emestabelecer um aliado na região, já que não confiavamnos Estados árabes que a cercavam.

Os palestinos, por sua vez, também almejavam acriação de um Estado independente em territóriopalestino e, para isso, contavam com o apoio dos

países árabes.

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Desde então, houve três grandes guerras entre Israel e os países árabes: em 1956, 1967 e 1973.

Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupou a Faixa de Gaza e o deserto do Sinai, que pertenciam ao Egito, as colinas do Golan (Síria), as fazendas de Shebaa (Líbano), Jerusalém Oriental e a Cisjordânia (Jordânia).

Em 1979, Israel assinou a paz com o Egito, que recebeu de volta o Sinai. Nunca mais o mundo árabe conseguiria unir-se contra o Estado judeu. Sucessivos governos israelenses incentivaram a criação de colônias judaicas nos territórios ocupados, principalmente a Cisjordânia.

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O povo palestino baseia suas reivindicações pela Terra de Israel em diversos fatores:

1. Os árabes muçulmanos viveram no local por muitos anos.

2. O povo palestino tem o direito à independência nacional e à soberania sobre a terra onde viveram.

3. Jerusalém é a terceira cidade sagrada na religião muçulmana, local de elevação do profeta Maomé aos Céus.

4. O Oriente Médio é dominado por árabes. Outras religiões ou nacionalidades não pertencem à região.

5. Todos os territórios árabes que foram colonizados tornaram-se estados completamente independentes, exceto a Palestina.

6. Os palestinos tornaram-se refugiados.

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Intifada

A intifada (palavra árabe que significa"sacudir") é uma revolta popular dospalestinos habitantes dos territóriosocupados por Israel desde a guerra de 1967.Como é uma ação entre população de umterritório ocupado (os palestinos) e as forçasde um Estado (Israel), não é uma guerraformal entre dois Estados soberanos, masteve tanto impacto político na região comoqualquer conflito convencional.

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Organizações Organização para a Libertação da Palestina

(OLP) Para defender a luta palestina no sentidoda criação de um Estado autônomo, foi criada aOrganização para a Libertação da Palestina(OLP), em 1964, tendo como líder Yasser Arafat.Nas fileiras da OLP, surgiu o Al Fatah, braçoarmado da organização que prega a luta armadae o terrorismo para destruir Israel. A OLP sórecentemente foi reconhecida por Israel comorepresentante dos interesses palestinos naquestão territorial.

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OLP Al-Fatah

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Hamas O Hamas é uma organização radicalpalestina que não reconhece a existência do Estadode Israel e que, desde junho de 2007, controla a Faixade Gaza. Hamas é a abreviatura para Harakat Al-Muqawama al-Islamia (Movimento de ResistênciaIslâmica).

O Hamas é, ao mesmo tempo, um partido político eum movimento militar, as Brigadas Qassam. São elasque organizam os ataques com mísseis contra Israel.

As origens do grupo remontam à IrmandadeIslâmica, organização fundamentalista criada em1928 no Egito. Com o início da primeira Intifada(insurreição, em árabe) contra Israel, em 1987, aIrmandade Islâmica criou o seu braço armado, o qualchamou de Hamas.

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Hamas

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Hezbollah , que em árabe significa ‘Partido de Deus’, é umaforça islâmica xiita com estrutura similar à do Exército e, aomesmo tempo, um grupo político com sede no Líbano. Elenasceu em 1982, durante a Guerra Civil Libanesa, a princípiocomo uma milícia, ou seja, constituída por cidadãos libanesesportadores de armas e de um suposto poder policial.

Esta organização paramilitar se destaca cada vez mais na vidapolítica do Líbano, ocupando-se de administrar os trabalhossociais e instituições escolares e hospitalares xiitas, além de seresponsabilizar também pelas atividades agrícolas do país. Elaé apoiada ativamente pelos iranianos, seja no campodoutrinário ou no financeiro.

Externamente ele é visto como um grupo terrorista,principalmente nos EUA, em Israel, no Canadá, nos PaísesBaixos e no Reino Unido. Enquanto isso, no mundo árabe emuçulmano, é respeitado como uma força de defesa contra ainferência exterior. Pode-se afirmar que sua meta principal éconstruir um Estado Islâmico Libanês, além de extinguir Israel.

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Teocracia

Os poderes político e religioso andam lado alado. Portanto, quem detêm o controle doEstado regula também os preceitos morais,espirituais, educacionais e culturais. Nada é feitode forma autônoma. Toda e qualquer atitudetomada pelo Estado ou pela sociedade estávinculada a uma única lógica religiosa, que servecomo fundamento universal.

Irã, Afeganistão são exemplos de Estadosteocráticos.

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Para descontrair

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Professora Cristina Penha

8º ano