Orientação Profissional e Escolar I
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Orientação Profissional e Escolar I1º Semestre
10-10-08
Orientação Escolar e profissional – Orientação Vocacional (OV)
Exemplo de uma bateria de testes:
B.P.R.D.
o Bateria de Raciocínio Diferencial (qual o nível da pessoa ao nível do raciocínio
numérico, verbal, mecânico, espacial e abstracta)
S.D.S. Holland
o Teste de interesses vocacionais
SUPER
o Teste de valores (saber, e.g. – se a pessoa valoriza mais a parte económica, …)
MPPI- 2/A
RORSCHACH (funcionamento emocional) Testes de personalidade
C.O.P.S.
o Interesses vocacionais. Ajuda nas áreas dos cursos tecnológicos
Depois de aplicar a bateria de testes, temos que usar a informação que possuímos e
elaborar um relatório, para saber em que área a pessoa se encaixa.
Frank Parsons (pai da O.V.) tem a teoria “o Homem certo no lugar certo”, esta que é
influente nos dias de hoje. Teve origem na prática de aconselhamento vocacional. Com esta
teoria, o psicólogo procura o lugar certo para cada sujeito, considerando-se as características
do indivíduo e da profissão.
Frank Parsons começa a usar os testes psicológicos.
OS FACTORES ENVOLVIDOS NA ESCOLHA ADEQUADA DE UMA VOCAÇÃO:
1. Compreensão clara de dados sobre si próprios: aptidões, habilidades,
capacidades, interesses, recursos e limitações.
a. Exame do sujeito (inclusive o auto-exame)
2. Conhecer requisitos e condições de sucesso, vantagens e desvantagens,
níveis de remuneração e possíveis perspectivas em diferentes áreas de
trabalho ou ocupações.
a. Exame das profissões e ocupações
2
3. Análise e raciocínio realista sobre a interpretação dos factores acima
referidos.
a. Estabelecer uma relação entre o exame do sujeito e o exame das
profissões e ocupações
Frank Parson trabalhou com os testes de Binet e Simon, discriminando (seleccionando)
conteúdos abstractos para dada profissão.
Esta teoria foi dominante durante 50 anos até 1950. Após este ano surgiram novas
teorias.
CRITES, EM 1959, CLASSIFICOU TEORIAS VOCACIONAIS:
1. Não Psicológicas
a. Devidas ao acaso
b. Económicas
c. Culturais
d. Sociológicas
2. Psicológicas
a. Traço-factor
b. Desenvolvimentistas
c. De decisão
d. Psicodinâmicas
3. Gerais
a. Desenvolvimento geral, …
……
ACONSELHAMENTO
Aconselhar o sujeito cooperativamente de forma a ele alcançar um ajustamento aconselhável.
FOLLOW-UP
Finalização do processo para que o sujeito seja reintegrada e faça um processo de escolha
adequado.
3
Escolha feita tendo em conta o AMBIENTE
Escolha feita tendo em conta as CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS DO SUJEITO
Segundo Willianson (1939), a entrevista possui 5 técnicas:
1. Estabelecer uma relação de confiança
O psicólogo tenta ganhar a confiança do paciente de modo a que este lhe confie o seu
problema.
2. Cultivar a auto-compreensão
O técnico encoraja o paciente no sentido de perceber os seus pontos fortes e fracos,
potencializando os pontos fracos.
3. Planear a acção
O técnico deve enumerar os argumentos contra ou a favor da escolha educacional ou
vocacional feita pelo paciente, bem como os hábitos, interesses …
4. Aconselhar outro tipo de intervenção
Nenhum orientador pode lidar com todo o tipo de clientes
5. Interpretação de testes é constituída pelas técnicas de entrevista, subdividindo-se em
3 tipos:
i. Conselho directo
ii. Persuação
iii. Explicação
C.O.P.S.(California occupanional preference system)
Teste de preferências ocupacionais
Usado no processo de orientação
OBJECTIVOS:
Delimitar os domínios de interesse
Ajudar no planeamento de carreira ….
Composto por domínios profissionais (ciência, negócios, …- são 14 domínios) que
alguns estão divididos em 2 níveis:
Profissional
4
Técnico
Composto por 168 itens
Boa utilização com adolescentes
ADMINISTRAÇÃO:
Individual ou grupal de 20 a 30 minutos. E 40 minutos para crianças indecisas.
SÍMBOLOS:
M – gosto muito de ti – 3 pontos
m – gosto assim assim – 2 pontos
N – não gosto – 1 ponto
D – não gosto mesmo nada – 0 pontos
EXEMPLO 1:
3 0 1 3
A M D N M 7 pontos
B
Cada linha (horizontal) tem 12 grelhas. O somatório é feito à linha.
O cálculo dos resultados consiste em multiplicar os respectivos pontos da escola.
EXEMPLO 2:
M m N D
3 2 5 2 nº de vezes que se repete 3 2 1 0 pontos
9 4 5 0
18 pontos
5
Cada linha corresponde a uma área (ciência, exterior, burocracia, …)
O M dá-nos a preferência da pessoa.
Deve-se contar os itens que têm em M, m, D, N e a soma entre eles tem que dar 168.
31-10
Teste de Holland (S.D.S.)
Aptidões as tarefas que as pessoas conseguem fazer
Divide-se em 6 áreas:
1) Realistaa. Competências técnicas práticas (na B.P.R.D. temos de ter um raciocínio
mecânico / espacial >; e um raciocínio abstracto < logo vamos ter um resultado mais consistente)
2) Inva. Tem de haver um desafio intelectual – “inteligência” - (tem um raciocínio
verbal e abstracto> para ser mais consistente.b. Não são pessoas adequadas para ser chefias e trabalhar por conta própria.
(para se ter coerência, as pessoas têm de apresentar baixo raciocínio mecânico)
3) Sociala. Obtêm valores mais altos no raciocínio abstracto e verbal e baixo no raciocínio
mecânico/ espacial4) Empreendedor
a. Tem de ter um alto raciocínio verbal5) Convencional
a. É uma área muito burocrática
No C.O.P.S. não existe consistência, diferenciação e cogência conceitos defendidos por Holland
Na auto-apreciação no teste de Holland vamos comparar com a B.P.R.D.
No Holland só os 3 resultados mais altos é que contam
Ex. 28 27 24
C E S Código CES
6
REGRA DOS 8 (só se podem fazer até 6 – temos de fazer todos os valores possíveis)
28 27 24
Se houver menos de 8 pontos de diferença entre áreas, as
áreas permutam; se não houver menos de 8 pontos não se troca o valor.
Exemplo:
CES (troca entre CS porque há diferença de 1 ponto)
ECS (há diferença de 3 pontos entre ES)
SEC (há diferença de 4 pontos entre CS)
Depois vamos ver a consistência e valorizamos aquele que tem> consistência. E depois vamos
à LISTA DE PROFISSÕES e procuramos consoante o código que tem> consistência
Os vários códigos servem para ter mais segurança quando dermos a resposta ao orientando
Os códigos que não estão na lista de profissões são abolidos e validamos os que estão na lista.
7-11-08
Escolha de temas trabalhos
14-11-08
Teste de SuperTemos em conta os valores que mais se destacam
Grau de importância:
(não tem importância) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 (tem muita importância)
Tem de se ter em conta em OEP que as pessoas têm:
I. Interesses:
7
a. Competênciasb. Profissõesc. Actividades / tarefas (Super vem dar valor às crenças pessoais)
II. Valores profissionais
“valores” para o Super:
Pertencem ao individuo e contribuem para que a motivação seja > ou > A individualidade é muito importante
“valores” est. Intelectual, etc valores que o teste permite avaliar
“êxito” pessoas que precisam de sentir que foram reconhecidas, que obtiveram êxito no trabalho que fizeram
“prestigio” há pessoas que dão muito valor (muitas das áreas em saúde encaixam neste valor)
“segurança” quer um trabalho estável
“género de vida” muito relacionado com a “economia” – valor
“variedade” que não cria monotonia
Cada um dos valores rem 3 fases associadas. Ao se cotar faz-se o somatório dos resultados das 3 fases de cada valor (“cotação”)
“Grinsberg” faz referencia a 3 conceitos básicos
O teste super tem em conta a progressão individual
Modelo comportamentalista de aconselhamentoBandura (1977) para conseguir regular alguma atitude através do reforço, é a motivar:
Sem tentativa e erro, pois não, porque defende Vygotsky o indicio faz na relação com o outro
Se não houver um outro, pode reter de forma distorcida e reproduzir de forma desajustada (2 fact. De modelagem)
Questões profissionais (orientação vocacional) – Michell e K. pegaram em técnicas clínicas e adaptaram-nas para Orientação Vocacional
Está muito limitada à actividade – tem em conta a acção e o comportamento e “as possíveis reacções” passou por “diminuição de atenção, …”
“crites” sobre este modelo “defende…” “ausência de modelos de identificação” falta de experiencias observáveis “estudo” – feito por Goodstein
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Esquema forma de aliviar a ansiedade (através da psicoterapia)o 3 Procedimentos:
Dessensibilização Cond. Inibidor Contra-condicionamento
21-11
B.P.R.D.
Cotação NR só conta certo quando os
28-11 apresentação de trabalho
5-12 apresentação de trabalho
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