orçamento empresarial: levantamento da produção científica no ...
Orçamento Empresarial UNIDADE II RESUMO DE APOSTILA.
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Orçamento Empresarial
UNIDADE II
RESUMO DE APOSTILA
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Orçamento Empresarial
Unidade 2
CUSTOS INDUSTRIAIS NA UTILIZAÇÃO DO
ORÇAMENTO
Objetivos da Unidade:• Conhecer os princípios fundamentais para a elaboração de um sistema
orçamentário;
• Identificar quem são os profissionais envolvidos na elaboração dos orçamentos e os cenários inerentes à sua implantação e execução;
• Identificar, separar e apurar os custos diretos e indiretos em um processo industrial para servir de base orçamentária;
• Conhecer como é realizado o planejamento de produção e a sua importância para o processo orçamentário;
• Aprender o processo de apuração dos custos para utilizar no planejamento orçamentário dos gastos de produção;
• Compreender a importância da formação do preço de venda para o orçamento e, consequentemente, planejar o retorno econômico e financeiro desejado do investimento;
Utilização do Orçamento Empresarial
Tópico 1
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2 Importância e Vantagens do Controle Orçamentário
O sistema de controle orçamentário precisa ser claro, objetivo e corresponder às
necessidades da organização. Mas, para apresentar um perfeito nível de adequação
e corresponder às necessidades dos gestores, deve passar por um processo de
“moldagem” para melhor se adequar à estrutura organizacional da empresa.
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Tópico 1
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2 Importância e Vantagens do Controle Orçamentário
Um dos problemas enfrentados para um bom controle orçamentário é a
falta de profissionais qualificados.
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Tópico 1
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3 Os Limites para a Elaboração dos Orçamentos
É importante observar que não existem apenas vantagens. Deve-se
tomar cuidado com o plano orçamentário, ele não deve, em
hipótese alguma, ser superestimado.
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Tópico 1
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3 Os Limites para a Elaboração dos Orçamentos
Engana-se quem imagina que um plano orçamentário por si só
determina se haverá redução de pessoal ou não e, muito menos,
substitui o papel do administrador.
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Tópico 1
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3 Os Limites para a Elaboração dos Orçamentos
Somente quem decide são as pessoas, se não houver pessoas para
a tomada de decisões, de nada adianta elaborar um excelente plano
orçamentário.
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Tópico 1
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3 Os Limites para a Elaboração dos Orçamentos
Outro ponto limitante para a elaboração dos orçamentos é o risco de projetar algo
fora do comum, criando situações desconfortáveis perante os demais
gestores de cada área ou dos subordinados. O orçamento deve ser elaborado com estimativas realistas.
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Tópico 1
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3 Os Limites para a Elaboração dos Orçamentos
E os números apresentados no plano orçamentário são exatos? Não! Nunca são exatos, o próprio nome orçamento deriva de orçar -> prever. A previsão é
apenas uma estimativa, e podem acontecer algumas frustrações de metas não alcançadas, bem como cobranças
para que os resultados sejam atingidos.
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Tópico 1
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4 Quem faz os Orçamentos
Conforme você pode perceber, devido à complexidade das informações
envolvidas, mesmo com a interação de todas as atividades, sempre há a
necessidade de um profissional para a sua direção e coordenação. Esse
profissional deve ser alguém que tenha conhecimento das atividades da
empresa e do mercado.
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Tópico 1
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4 Quem faz os Orçamentos
Geralmente, a coordenação do processo orçamentário fica ao
encargo de um dos executivos de primeira linha da área de finanças: o tesoureiro ou o controller. Em alguns casos cria-se a função específica de
coordenador de orçamentos, ou o diretor/gerente é quem assume.
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Tópico 1
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4 Quem faz os Orçamentos
Existem empresas que constituem a comissão de orçamentos (budget committee), que, normalmente, é composta por um coordenador de
orçamentos, o presidente da empresa e mais alguns poucos executivos de
primeiro escalão administrativo.
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Tópico 1
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5 Comunicação para a Elaboração dos Orçamentos
O profissional envolvido no processo orçamentário também deve ser a pessoa
preparada para comunicar todas as informações aos demais gestores. A
facilidade da comunicação e habilidade de convencimento são fatores
importantes para o seu sucesso.
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Tópico 1
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5 Comunicação para a Elaboração dos Orçamentos
É necessário ter agilidade na geração das informações e comunicação aos envolvidos no processo, pois de nada adianta fornecer informações 100%
corretas, mas com demasiado atraso.
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Tópico 1
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6 Criação de Cenários
É importante que, ao implantar o plano orçamentário, a direção da empresa e os demais envolvidos tenham ciência
de que o plano é pautado em situações imagináveis ou
previsíveis.
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Tópico 1
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6 Criação de Cenários
Uma situação imaginável em um processo orçamentário significa criar
cenários que podem ocorrer. Para criar os cenários, primeiramente deve-se efetuar uma “leitura” de como está
o ambiente do mercado.
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Tópico 1
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6 Criação de Cenários
Uma das formas é a observação das informações que são divulgadas na
mídia, como revistas, jornais, internet, televisão, rádios e outros meios.
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Tópico 1
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7 Premissas para a Elaboração de Orçamentos
As premissas são todas as coisas que antecedem a elaboração do
orçamento e acontecem de acordo com o cenário escolhido. Vejamos um
estudo de caso na página 85 em diante.
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Tópico 1
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Identificação dos Custos Diretos e Indiretos Industriais
Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.1 Custos Variáveis ou Diretos
Os Custos Variáveis ou Diretos são aqueles que mantêm uma relação
direta com o volume de produção ou serviço e, consequentemente, podem ser quantificados e identificados aos
produtos ou serviços.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.1 Custos Variáveis ou Diretos
São todos os materiais utilizados no processo de transformação para a obtenção final de um produto novo.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.1 Custos Variáveis ou Diretos
Os artigos de madeira são denominados de:
- DAC622 – Deck Autoclavado 100x50- DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50- D350 – Deck Frisado 50 x 50- D961 – Deck 100 x 50
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.1 Custos Variáveis ou Diretos
O quadro 7 da página 92 demonstra os principais tipos de materiais diretos produtivos que compõem os artigos de
madeira.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.1 Custos Variáveis ou Diretos
Tomamos o cuidado de separar cada tipo de componente por códigos de
referência para facilitar a identificação do custo na elaboração das fichas de produção e, consequentemente, o
orçamento de gastos:
Ref. 100 -> Deck EUC -> R$ 1.050,00
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.2 Custos Fixos ou Indiretos
Os custos fixos ou indiretos são aqueles custos que permanecem constantes em determinada capacidade instalada de produção, independente do volume de produção. Consequentemente, não são identificados como custos de produção
do período, mas como custos de um período de produção.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.2 Custos Fixos ou Indiretos
São exemplos de custos indiretos o aluguel, o material de consumo geral
da fábrica e o salário dos encarregados.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.2 Custos Fixos ou Indiretos
Esses custos necessitam da utilização de algum critério de rateio ou distribuição
para sua alocação aos produtos, pois não podem ser apropriados de forma
direta nas unidades específicas, ordens de serviços ou produtos e serviços
executados.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.2 Custos Fixos ou Indiretos
a) Materiais Indiretos: é o material empregado nas atividades auxiliares
da produção cuja pertinência ao produto inexiste ou é praticamente
nula. Exemplo: os materiais utilizados pela manutenção da fábrica, material
de expediente.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.2 Custos Fixos ou Indiretos
b) Mão de Obra Indireta: é todo o trabalho realizado no setor de
fabricação não pertinente especificamente a algum produto,
compreendendo os trabalhos auxiliares ou de assessoramento em
determinada produção.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.2 Custos Fixos ou Indiretos
c) Outros custos indiretos: são os demais gastos com itens que também participam do processo produtivo, mas não se identificam diretamente com o
produto. Exemplo: depreciação de equipamentos, seguros do prédio
industrial, energia elétrica e aluguel.
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Tópico 2
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2.2 Custos Fixos ou Indiretos2.2.1 Principais Características dos Custos Fixos ou Indiretos
* O valor total permanece constante dentro de determinado intervalo de
volume de produção;
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Tópico 2
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2.2 Custos Fixos ou Indiretos2.2.1 Principais Características dos Custos Fixos ou Indiretos
* O valor por unidade produzida varia à medida da variação no volume de
produção, por se tratar de um valor fixo total diluído por uma quantidade maior
ou menor de produção. O valor do custo fixo ou indireto por unidade será maior
ou menor conforme o volume de produção;
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Tópico 2
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2.2 Custos Fixos ou Indiretos2.2.1 Principais Características dos Custos Fixos ou Indiretos
* Sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita, na maioria das vezes, de
critérios de rateios determinados pela administração.
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.3 Embalagem e Etiquetas de Identificação
No caso do processo de industrialização dos quatro produtos
(DAC622, DAC615, D350, D961) utilizados neste estudo, os tipos de
componentes das embalagens seguem conforme o quadro 8 da
página 96.
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.3 Embalagem e Etiquetas de Identificação
A seguir existem mais alguns tipos de componentes que são consumidos no
processo industrial. Esses componentes são chamados de etiquetas de
identificação e são necessários para facilitar a identificação e armazenagem
dos produtos (Quadro 9 – pág. 97).
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.3 Embalagem e Etiquetas de Identificação
Estas etiquetas de identificação devem estar bem visíveis nos produtos e
conter informações sobre as características dos produtos, de modo a
auxiliar na prevenção de problemas durante o transporte, como as
seguintes:
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Tópico 2
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.3 Embalagem e Etiquetas de Identificação
* Peso máx. por produto em cada embalagem;
* Empilhamento máximo permitido;* Condições de fragilidade do produto,
entre outros.
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.4 Mão de Obra Direta e Indireta
A mão de obra direta é identificada na folha de pagamento da empresa, que apresenta valores com os encargos
sociais, além dos valores dos salários de todos os funcionários ligados
diretamente à produção.
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.4 Mão de Obra Direta e Indireta
Esses encargos sociais são a provisão do 13º salário, o FGTS, férias e
adicional de 1/3 sobre as respectivas férias.
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.4 Mão de Obra Direta e Indireta
Com todas as informações constadas, é possível apurar o valor TOTAL da
folha de pagamento, sendo necessário somar todos os gastos apurados
diretos e indiretos:
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.4 Mão de Obra Direta e Indireta
Direto: R$ 10.201,51
Indireto: R$ 8.638,22
TOTAL: R$ 18.839,73
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.5 Horas de Produção Disponíveis
A tabela a seguir apresenta as horas disponíveis dos funcionários ligados diretamente à produção (Eduardo,
Vilson, Pedro e Osmar), totalizando 40 horas semanais cada um.
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.5 Horas de Produção Disponíveis
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Horas SemanaNúmero de Semanas
Nível de Aproveitamento
Horas Úteis
40 horas 4,25 90% 153 horas
Funcionários 4
Total de Horas Disponíveis
612 horas
TABELA 6 – HORAS DISPONÍVEIS DE PRODUÇÃO
FONTE: Knuth (2009, p. 77)
2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.5 Horas de Produção Disponíveis
Como um mês possui cerca de 4,25 semanas, com um nível de aproveitamento
de 90% das horas dos funcionários, calculamos um total de 153 horas por
funcionário. Com quatro funcionários no centro produtivo foi atingido um total de 612
horas disponíveis para a produção dos quatro produtos – DAC622, DAC615, D350
e D961.
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2 Custos Variáveis ou Diretos e Custos Fixos ou Indiretos2.6 Valor do Custo/Hora
Custo da Mão de Obra DIRETA – M.O.D. = R$ 10.201,51
Qtde horas disponíveis = 612 horas
10.201,51 / 612 = R$ 16,66914/h
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Tópico 2
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Identificação dos Gastos de Produção
Tópico 3
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2 Planejamento da Produção
A sazonalidade do mercado ocasiona uma demanda muito variada
entre os períodos do ano, tanto em relação ao mix de produtos,
provocando picos de demanda em determinados períodos.
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Tópico 3
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2 Planejamento da Produção
Para ajustar a capacidade produtiva às oscilações na demanda, a empresa pode adotar as seguintes estratégias: com base em previsões e históricos, variar o nível da força de trabalho por
meio da demissão, contratação e treinamento de funcionários, e utilizar
horas extras nos meses de pico.
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2 Planejamento da Produção
O quadro 10 da página 111 demonstra a lista de horas disponíveis para a produção dos itens apresentados
anteriormente.
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Tópico 3
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3 Depreciação
Depreciação significa o reconhecimento da perda ou
diminuição da capacidade de geração de caixa dos bens. Pode ocorrer
devido a alguns fatores:
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Tópico 3
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3 Depreciação
* Causas físicas: os bens vão perdendo sua eficiência funcional em
decorrência do desgaste pelo funcionamento ou então pela ação do
tempo.
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3 Depreciação
* Causas funcionais: os bens perdem sua eficiência funcional, ou seja, sua capacidade de geração de caixa à medida que são superados
tecnologicamente;
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3 Depreciação
* Causas excepcionais: são situações de excepcionalidade em que
os bens perdem a capacidade de geração de caixa em decorrência de acidentes, incêndios ou tempestades
– fatores que fogem ao controle humano.
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Tópico 3
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3 Depreciação
O tempo de vida útil de um bem será determinado em função do
prazo durante o qual é possível a sua utilização econômica (e a
produção de seus rendimentos).
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Tópico 3
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3 Depreciação
* Custo: desgaste ocorrido com os bens utilizados na produção;
* Despesa: desgaste ocorrido com os bens cuja utilização não está
relacionada à produção.
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3 Depreciação
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TIPOS DE BENS PRAZOS ADMITIDOS TAXAS
Computadores e Periféricos 5 anos 20% a.a.
Edifícios 25 anos 4% a.a.
Máquinas e Equipamentos 10 anos 10% a.a.
Instalações 10 anos 10% a.a.
Móveis e Utensílios 10 anos 10% a.a
Veículos 5 anos 20% a.a.
3 Depreciação3.1 Métodos de Depreciação
a) Método linear ou quotas constantes (baseado na vida útil do bem) – (mais utilizado);b) Quota anual de depreciação = Valor do bem dividido pelo número de períodos de vida útil.c) Soma dos algarismos dos anos, 1+2+3+4+5 = 15.
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Tópico 3
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3 Depreciação3.2 Cálculo da Depreciação
* Quotas anuais: para apurar a quota anual multiplica-se o valor do bem pela taxa de depreciação. Nesta forma de cálculo a depreciação é contabilizada
somente uma vez ao ano.
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Tópico 3
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3 Depreciação3.2 Cálculo da Depreciação
* Quotas mensais: quando a cota for mensal, o seu valor é obtido da divisão do
valor da quota anual por 12. Nesta forma, a depreciação é contabilizada mensalmente.O quadro 11 da página 116 nos fornece um
exemplo de depreciação com quotas mensais.
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Tópico 3
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3 Depreciação3.2 Cálculo da Depreciação
Separando os custos indiretos (gastos na fábrica) e as despesas gerais e
administrativas, têm-se os seguintes valores:
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Tópico 3
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3 Depreciação3.2 Cálculo da Depreciação
* Custos indiretos de fábrica: R$ 649,64* Despesas gerais e administrativas: R$ 139,17* Despesas totais da depreciação: R$ 788,81
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.1 Centro de Custo
O centro de custos é constituído por uma parcela ou o total de uma área de atividade
de produção, reunindo os seguintes componentes: mão de obra, máquinas,
instalações, materiais e matérias-primas, energia elétrica ou calorífica e outros insumos consumidos na produção.
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.2 Centro de Vendas
A atividade comercial da empresa constitui um centro de produtos ou vendas, com
alguns indicadores para medição:
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.2 Centro de Vendas
* Vendas realizadas versus metas estabelecidas para um grupo de
vendedores;* Despesas de um escritório de vendas dividido pelo faturamento do mês desse
escritório.
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.3 Centro de Despesas
As unidades administrativas formam centros de despesas e neles são
apropriados todos os dispêndios do mês, relacionados com a estrutura e a atividade desses centros. Incluem-se os seguintes:
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.3 Centro de Despesas
* As áreas de recursos humanos;* Contabilidade;* Compras;* Faturamento;* Processamento de Dados;* Assessoria Jurídica;* Vigilância, entre outros.
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.4 Centro de Investimentos
O Centro de Investimento (CI) é bastante amplo na atividade empresarial, estando
ligado diretamente ao tamanho da empresa, volume de negócios, complexidade de atividades e tipo de gestão adotada. A
avaliação é feita pela capacidade de produzir ganhos proporcionalmente ao valor investido, com base em algum conceito que estabeleça
esta relação.
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.4 Centro de Investimentos
Tipos de investimento que poderiam ser classificados como centro de investimentos:a) Investimentos de expansão;b) Investimento de inovação;c) Investimento de ofensivas;d) Investimentos calculados e obrigatórios;e) Investimentos financeiros.
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.5 Centro de Lucro
Centro de lucro é um segmento da empresa. Às vezes constituído por uma divisão que é responsável não apenas
por custos (centro de custos), mas também por receitas e, portanto, por
resultados.
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Tópico 3
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4 Natureza e Avaliação dos Centros de Responsabilidades4.5 Centro de Lucro
Observando no quadro 12 da página 119, os gastos estão distribuídos por departamentos.
Os gastos relacionados à fábrica geral apresentam um valor mensal de R$ 7.570,00,
enquanto no setor administrativo o valor mensal é de R$ 12.330,00. O valor total gasto
pela empresa é de R$ 19.900,00.
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Tópico 3
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Apuração dos Custos e Formação do Preço de Venda
Tópico 4
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2 Ficha Técnica ou de Produção
Na ficha técnica ou ficha de produção são apresentados os materiais e
insumos utilizados na produção de determinado produto. Com essa ficha é possível identificar quais são os custos alocados na produção, de acordo com o
consumo existente.
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Tópico 4
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2 Ficha Técnica ou de Produção
Acompanhe as fichas técnicas dos produtos nas páginas 126, 129, 131 e 133, bem como suas explicações dos
cálculos para os resultados encontrados.
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Tópico 4
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3 Formação do Preço de Venda
Para determinar o preço dos produtos é fundamental analisar o público consumidor, a
concorrência e estar sempre alerta para a necessidade de se adaptar às novas
tendências de mercado, bem como as possíveis mudanças na política econômica e
custos com a mão de obra e a tecnologia utilizada, para que um determinado produto
possa chegar ao consumidor.
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3 Formação do Preço de Venda
Os principais objetivos dos preços são:
- Proporcionar a longo prazo o maior lucro possível;
- Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado;
- Maximizar a capacidade produtiva;- Maximizar o capital empregado para
perpetuar os negócios de modo autossustentável.
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Tópico 4
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3 Formação do Preço de Venda
Existem situações específicas que requerem maior atenção na determinação do preço:a) Determinação do preço pela primeira vez;b) Possibilidade de uma alteração no preço por haver dúvida em relação à demanda e aos custos;c) Diante da inflação ou escassez;d) Quando a concorrência muda de preço.
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Tópico 4
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3 Formação do Preço de Venda3.1 Política de Preços
Outros dois fatores devem ser considerados na formação do preço de
venda, que são: acompanhar a concorrência ou diferenciar o produto para fugir de uma guerra de preços.
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Tópico 4
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3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda proporciona o retorno desejado
pela empresa.
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Tópico 4
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3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
A metodologia dominante de formação de preços consiste na aplicação de um
percentual (mark-up) sobre o custo do produto ou serviço. O percentual de mark-up
é geralmente aplicado sem um embasamento mais profundo. Pode ser o percentual usado pela empresa líder do
setor no mercado ou aquele escolhido pelo administrador com base na tradição.
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3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
O mark-up ou taxa de marcação é um multiplicador aplicado sobre o custo de um
bem ou serviço para a formação do preço de venda. Sua fórmula envolve impostos sobre a venda, despesas financeiras, comissões sobre vendas, despesas administrativas,
despesas de vendas, outras despesas e a margem de lucro desejada.
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Tópico 4
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3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
Pode-se utilizar a seguinte fórmula para o mark-up:
Mark-up = 100 / (100 – (A + B + C + D...)
Onde A, B, C... Representam os percentuais das despesas e impostos
sobre a venda.
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Tópico 4
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3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
Vejamos um exemplo: o cálculo do mark-up de um conjunto de produtos representados pelo faturamento total
da empresa Beta Ltda.:
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Unid. 2
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Faturamento Médio Mensal R$ 200.000,00Despesas fixas médias mensais (15%) R$ 30.000,00 Custo unitário produto sem ICMS R$ 50,00
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Tópico 4
Unid. 2
139
ICMS 17,00%Simples Nacional 5,00%Comissão 8,00%Propaganda 3,00%Despesas com frete 2,00%Perdas estimadas 1,00%Financeiras 4,00%Margem desejada 10,00%
SOMA= 65%
EMPRESA BETA LTDA.
Cálculo do Mark-up
Mark-up = 100 / (100 – (17+5+8+3+2+1+4+10+15)Mark-up = 100 / (100 – 65)Mark-up = 100 / 35Mark-up = 2,85714
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Tópico 4
Unid. 2
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EMPRESA BETA LTDA.
Cálculo do Preço de Venda
Preço de Venda = 50,00 x 2,85714 = R$ 142,8550
Preço de Venda R$ 142,86Custo unitário produto (sem ICMS) -R$ 50,00ICMS -R$ 24,29Simples Nacional -R$ 7,14Comissão -R$ 11,43Propaganda -R$ 4,29Despesas com frete -R$ 2,86Perdas estimadas -R$ 1,43Despesas financeiras -R$ 5,71Despesas fixas médias mensais -R$ 21,43
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Tópico 4
Unid. 2
140
Prova Real
Margem de Lucro desejada R$ 14,28
Representa 10% do PV = R$ 142,86
3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
Além de incluir os custos de aquisição ou produção na formação do preço, a
empresa deve inserir os gastos com os tributos sobre o faturamento e o lucro
da empresa.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.1 Formação do Preço de Venda
Os principais impostos são: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS e IPI.
Baseando-se em outro exemplo, vamos calcular os devidos custos:
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Tópico 4
Unid. 2
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Custo unitário total R$ 137,50
Margem de lucro sobre o preço de custo 100,00%Alíquota do ICMS 17,00%Alíquota do IPI 20,00%PIS 1,65%
COFINS 7,60%IRPJ (Ano anterior) 2,5%CSLL (Ano anterior) 1,5%
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Tópico 4
Unid. 2
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Cálculo dos Impostos
Preço de Venda do Produto sem tributos = R$ 137,50
PVP = CU + Margem Lucro = 137,50 + 100% = R$ 275,00
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Tópico 4
Unid. 2
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Cálculo dos Impostos
18% (ICMS) + 1,65% (PIS) + 7,6% (COFINS) + 2,5% (IRPJ) + 1,5% (CSLL)
Primeiro devemos calcular os tributos IRPJ, CSLL, ICMS, PIS e COFINS, que resultam em um montante de
31,25%:
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Tópico 4
Unid. 2
141
Cálculo dos Impostos
100% - 31,25% = 68,75%
Vamos utilizar o mark-up divisor para calcular o preço de venda sem o IPI:
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Tópico 4
Unid. 2
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Cálculo dos Impostos
PVP = 275,00PVP = 275,00 / 68,75%PVP = 400,00
Utilizando o PVP anterior de R$ 275,00 (sem tributos), vamos agora incluir os tributos (sem IPI):
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Tópico 4
Unid. 2
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Cálculo dos Impostos
PVP = 400,00PVP = 400,00 + 20,00%PVP = 480,00
Agora é possível incluir o IPI no Preço de Venda do Produto:
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Tópico 4
Unid. 2
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Decomposição do Preço de Venda
* Custo Unitário Total R$ 137,50* Margem de Lucro da Empresa (100%) R$ 137,50
* ICMS (18% x R$ 400,00) R$ 72,00* PIS (1,65% x R$ 400,00) R$ 6,60* COFINS (7,60% x R$ 400,00) R$ 30,40* IRPJ e CSLL (4% x R$ 400,00) R$ 16,00* IPI (20% x R$ 400,00) R$ 80,00
* Valor total da Venda (incluindo o IPI) R$ 480,00
Elementos Valores (R$) %
Valor do Custo 137,50 28,65
Margem de Lucro Bruto (EMPRESA) 137,50 28,65
Tributos (Governo Estadual) 72,00 15,00
Tributos (Governo Federal) 133,00 27,70
Valor da Nota Fiscal 480,00
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Tópico 4
Unid. 2
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Distribuição do Valor Total de Venda
3.1 Política de Preços3.1.2 Erros na Formação do Preço de Venda
A formação de preços pode ser definida como o processo de apuração
do custo econômico da indústria.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.2 Erros na Formação do Preço de Venda
Define-se custo econômico como sendo a soma de todos os materiais envolvidos no processo de produção de bens e serviços, incluindo o custo oportunidade do capital investido (os
ganhos almejados pelos sócios).
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.2 Erros na Formação do Preço de Venda
No cálculo do custo de produção ou operação há uma distorção causada
pelo uso da depreciação linear, que é praticamente um procedimento de uso
bastante generalizado.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.2 Erros na Formação do Preço de Venda
A depreciação linear considera que recursos financeiros a ela
correspondentes ficam no caixa da empresa com remuneração zero. Uma
vez que esses recursos são continuamente utilizados pela empresa,
implicitamente estão sendo remunerados.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.3 A Equação do Preço de Venda
O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três
procedimentos:
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.3 A Equação do Preço de Venda
• Baseado na concorrência, quando se busca conhecer o valor praticado por outras empresas e aplica-se um
diferencial para mais ou para menos;
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.3 A Equação do Preço de Venda
• Baseado em dados técnicos, opção em que a empresa levanta informações
sobre o custo de aquisição da mercadoria, os impostos incidentes sobre
o preço de venda, as despesas comerciais, as despesas financeiras, etc.;
e define o lucro que deseja obter;
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.3 A Equação do Preço de Venda
• Aleatório, quando a empresa define seu preço com base em estimativas de lucros,
sempre considerando a melhor rentabilidade possível;
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Tópico 4
Unid. 2
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3.1 Política de Preços3.1.3 A Equação do Preço de Venda
Destas três opções, é recomendada a definição do preço de venda com base
em dados técnicos, porque é a maneira mais segura e correta.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.2 Tipos de Preços3.2.1 Estratégias de Preços Distintos
A estratégia de preços distintos ou variáveis é aquela em que diferentes
preços são aplicados a diferentes compradores para o mesmo produto. Tem os seguintes tipos de preços:
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Tópico 4
Unid. 2
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3.2 Tipos de Preços3.2.1 Estratégias de Preços Distintos
a) Desconto em um segundo mercado;b) Desnatação;c) Desconto periódico ou randômico.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.2 Tipos de Preços3.2.2 Estratégias de Preços Competitivos
a) Igualando a estratégia de competição;b) Cotar por baixo do preço da competição;c) Líderes de preços e seguidores;d) Preço de penetração;
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Tópico 4
Unid. 2
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3.2 Tipos de Preços3.2.2 Estratégias de Preços Competitivos
e) Preço predatório;f) Estratégias de precificação por linhas de produtos;g) Preço cativo;h) Preço isca e preço líder.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3 Análise do Composto Competitivo3.3.1 Estrutura de Custos
O cálculo está fundamentado tradicionalmente em dois sistemas de custeio: o custeio por absorção e o
custeio direto.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3 Análise do Composto Competitivo3.3.1 Estrutura de Custos
O conhecimento da estrutura de custos do concorrente é fundamental para o estabelecimento do preço do produto, na medida em que o piso de preços do
mercado é dado pela estrutura de custos dos concorrentes.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3 Análise do Composto Competitivo3.3.1 Estrutura de Custos
Se existe um concorrente cuja estrutura de custos é sensivelmente
menor do que a dos outros participantes do mercado, sabe-se que ele constitui uma ameaça à posição
competitiva dos demais.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3 Análise do Composto Competitivo3.3.2 Estratégia e Política de Mercado
A estratégia de preços refere-se à maneira como o concorrente
determina os seus preços, enquanto a política se relaciona com a maneira
como ele os gere no mercado.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3 Análise do Composto Competitivo3.3.2 Estratégia e Política de Mercado
O concorrente pode, por exemplo, estabelecer preços-prêmio, que criem
e sustentem a imagem de qualidade do produto, enquanto os administra de
maneira agressiva nos canais de distribuição.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3 Análise do Composto Competitivo3.3.2 Estratégia e Política de Mercado
O preço determinado pelo fabricante influencia o volume de entrada de
novos concorrentes e as políticas de preços existentes.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3.2 Estratégia e Política de Mercado3.3.2.1 Produtos
A análise das linhas de produtos do concorrente também é um fator
relevante, pois pode oferecer produtos complementares que provocam uma percepção de valor agregado maior,
estimulando a intenção de compra do consumidor.
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Tópico 4
Unid. 2
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3.3.2 Estratégia e Política de Mercado3.3.2.2 Fatores Ambientais
Fatores macroambientais afetam consideravelmente a percepção de preços
e não costumam estar sob controle gerencial de nenhuma empresa em
particular, o que significa que atinge a todas. Talvez algumas sejam mais
afetadas que outras, contudo, todas são afetadas.
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Tópico 4
Unid. 2
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Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Orçamento Empresarial
3º Encontro da Disciplina2ª Avaliação da Disciplina
(10 Questões objetivas)