ONCOLOGIA PEDIÁTRICA - Grupo Santa Casa BH · de mobiliário. O sucesso foi possível graças à...

12
INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH ANO XXV Nº 299 NOVEMBRO 2016 1899 NOVEMBRO AZUL página 4 ONCOLOGIA PEDIÁTRICA página 5 LABORATÓRIO SANTA CASA BH página 12 UNIDADE DE TRANSPLANTES página 3 RODRIGO ALMEIDA ALMIR GOMES

Transcript of ONCOLOGIA PEDIÁTRICA - Grupo Santa Casa BH · de mobiliário. O sucesso foi possível graças à...

INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH

ANO XXV Nº 299 NOVEMBRO

2016

1899

NOVEMBRO AZUL • página 4

ONCOLOGIA PEDIÁTRICA • página 5

LABORATÓRIO SANTA CASA BH • página 12UNIDADE DE TRANSPLANTES • página 3

RODRIGO ALMEIDA

ALMIR GOMES

SANTA CASA NOTÍCIAS | NOVEMBRO DE 20162

EXPEDIENTE

Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte.ProvedorSaulo Levindo Coelho

1º SecretárioRoberto Otto Augusto de Lima

2º SecretárioJosé Ângelo Lima Duarte

Agostinho Patrus Filho, Carlos Batista Alves de Souza, Frederico Levindo Coelho, Hudson Lídio de Navarro, Jésus Trindade Barreto Júnior, João Batista do Couto, José Luiz Magalhães, José Wander Moreira, Laura Medioli, Luiz Felippe de Lima Vieira, Marco Aurélio Jarjour Carneiro, Maria Regina Calsolari, Maurício Brandi Aleixo, Newton de Paiva Ferreira Filho, Olguinha Géo Leite Soares, Oswaldo Fortini Levindo Coelho e Reynaldo Arthur Ramos Ferreira.

Conselho FiscalAmilcar Viana Martins, Carlos Ediber Richard Carvalhais, Christiano Renault, Delson de Miranda Tolentino, João Afonso Baeta Costa Machado e Márcio Teixeira de Carvalho.

Secretária da IrmandadeAbadia Nunes do Nascimento

Diretor ClínicoFlávio Mendonça Andrade da Silva

Vice-diretor ClínicoKleber Costa Castro Pires

Núcleo de Gestão do Grupo Santa Casa BH

Superintendente-geralPorfírio Marcos Rocha Andrade

Superintendente de Assistência à SaúdeGuilherme Gonçalves Riccio

Superintendente de Finanças e Recurso HumanosGonçalo de Abreu Barbosa

Santa Casa Notícias

Registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas de Belo Horizonte sob o número 911, Livro B, em 10.08.1991

Av. Francisco Sales, 1111 - Santa Efigênia - BH - CEP 30150-221(31) 3238.8280 - [email protected]

Editor: Manoel Hygino dos Santos (MG 00582 JP)Jornalistas: Almir Gomes / Mariana BrancoEstagiários: Emmanuel Ferreira / Marcos CaldeiraRevisão: Rodrigo Almeida (5.817/MG)Projeto gráfico: G30 MKT & COM Diagramação: Assessoria de Comunicação Institucional - GSCBHImpressão: Koloro Indústria Gráfica / Tiragem: 4.000 exemplares

Assessor de Comunicação Institucional - Grupo Santa Casa BHRodrigo Almeida

O conteúdo deste informativo pode ser republicado por outros veículos de comunicação desde que citada a fonte: Santa Casa Notícias - Grupo Santa Casa BH.

Prezado(a) amigo(a),

A despeito dos momentos difíceis que o País atravessa, não nos inclinamos à magnitude dos problemas que incessantemente enfrentamos. Há mais de um século, nossa instituição avocou-se a missão de servir e, assim, não poderíamos mudar de rumo. Têm sido difíceis os obstáculos de todos os dias, mas todos os que laboram nas diversas unidades da instituição estão plenamente côns-cios de seus deveres sociais, humanos e cristãos. Graças a esses esforços e dedicação, temos con-

seguido êxitos que devem ser creditados a nossas equipes. Em primeiro lugar, gostaria de destacar o setor de transplantes da instituição, com seus excelentes resultados. Ocupamos a liderança de ‘transplantes em geral’ nos últimos 3 anos, com uma série de feitos de que muito nos orgulhamos e que nos impõem novos desafios em procedi-mentos dessa relevância.

Nesta edição também damos especial atenção ao problema do câncer: aliamo-nos mais uma vez ao ‘Novembro Azul’, campanha que visa advertir os homens sobre o câncer de próstata, uma doen-ça que pode ser curada se diagnosticada e trata-da em tempo hábil. A nossa equipe de urologia, que desenvolve extensa assistência em sua área, participou da campanha e desenvolveu diversas atividades. Ainda no âmbito da oncologia, é praze-roso registrar o levantamento de valiosa colabora-ção proveniente da campanha ‘McDia Feliz’, que arrecadou ajuda para o projeto ‘Reconstruindo o Cuidar’, destinado à conclusão da reforma do Ambulatório de Oncologia Pediátrica e aquisição de mobiliário. O sucesso foi possível graças à so-lidariedade e à conjugação de esforços do Grupo Santa Casa BH, do Instituto Ronald McDonald, da Casa de Acolhida Padre Eustáquio para Crianças com Câncer e da Fundação Sara Albuquerque.

Também na área oncológica, promoveu-se mais uma vez o ‘Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele’, no dia 28, no CEM SCBH. Foi a 17ª vez que a Santa Casa, por sua Clínica de Dermatolo-gia, se associa à iniciativa, atuando junto à Socie-dade Brasileira de Dermatologia.

Em adição à campanha ‘Novembro Azul pelo Dia-

betes’ e o ‘Dia Mundial do Diabetes’, a Clínica de Endocrinologia da Santa Casa, em parceria com a equipe do Mestrado Profissional em Diabetes do IEP SCBH, cumpriu extensa programação, inclu-sive com capacitação em neuropatia e pé diabéti-co. Nossos endocrinologistas se integraram ainda a vários eventos, inclusive em nível internacional.

O tradicional seminário anual do CEM SCBH, em sua oitava edição, contou com a presença de fun-cionários de todo o Grupo. Com apenas 9 anos, o CEM tem demonstrado a importância dos ser-viços que presta a Belo Horizonte. A superinten-dente adjunta da unidade, dra. Maria Nunes, resu-miu: “lutamos muito para atender todos os nossos clientes da melhor forma possível”. E o faz.

Também merece ênfase o segundo aniversário do Laboratório Santa Casa BH, o maior laboratório dentro de um hospital em Belo Horizonte. Refe-rência em inovação, funciona 24 horas/dia e rea-liza mais de 160 mil exames/mês para pacientes da Santa Casa, CEM SCBH e Hospital São Lucas.

Há ainda uma reportagem, focalizando um tema sobremodo discutido em nosso tempo: a doença de Alzheimer. O texto aqui publicado esclarece bastante e lança luz sobre as expectativas que se tem para o futuro. No mais, é aguardar que o Natal nos propicie novas esperanças de luz e confiança no porvir. Até breve.

Saulo Levindo CoelhoProvedor

Palavra do provedor

ESPAÇO LEITOR

“Agradeço a Deus e a todos os profissionais da Santa Casa pelo atendimento eficientíssimo desde a primeira consulta na Unidade de Transplantes até a realização do transplante de fígado, em setembro de 2016. Minha cirurgia e recuperação foram um sucesso graças ao profissionalismo e à compe-tência do corpo clínico da instituição. Agradeço aos médicos e aos funcionários do bloco cirúrgico, da clínica médica e UTIs, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistente social, atendentes, secretárias, além da equipe do laboratório, da cozinha, lavanderia e limpeza. Obrigado por tudo!“

Dácio Gonçalves Caixeta - Patos de Minas, MG

“Quero parabenizar os dirigentes e funcionários da Santa Casa pelo excelente trabalho que realizam. Percebe-se a melhora a cada dia. Digo isto porque em duas ocasiões meu pai ficou internado para tratamento no hospital e percebemos que o que era bom ficou melhor. Parabéns e continuem assim. Um agradecimento especial à equipe da UTI do 2º andar e da UTI Coronariana. Meu pai, Francisco de Assis Ferreira, ficou no leito 17 e tanto ele quanto eu ficamos encantados com o tratamento oferecido por todos. Obrigada!”

Juliana Carla Ferreira - Belo Horizonte, MG

“Agradeço ao dr. Weber Chaves do Hospital São Lucas - profissional da mais alta qualificação que transmite segurança, tranquilidade, paciência e carinho durante o atendimento. Ele serve ao próximo com dignidade, sinceridade e amor. Ser iluminado por Deus que hoje contribui tanto com esta instituição. Aproveito para agradecer aos médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e ao pessoal de apoio, nutrição, limpeza, portaria e administração”.

Wagner Oliveira dos Santos Lacerda - Belo Horizonte, MG

3 NOVEMBRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

A Santa Casa BH é líder em Minas Gerais na realização de transplantes gerais nos últimos 3 anos (2014 a setembro de 2016), com cerca de 600 procedimentos. Neste mesmo período, a instituição ocupa também a liderança estadual na rea-lização de transplantes de tecidos e células (córnea e medula) - quase 400 transplantes. Em âmbito nacional, é o 8º maior hospital do Brasil a oferecer esses procedimentos. Nos transplantes de órgãos sólidos (fígado, rins, entre outros), com cerca de 190 transplantes até então, está em 4º lugar entre os hospitais mineiros. Já no plano nacional, está entre os 30 hospitais brasileiros que fazem esse tipo de procedimento.

Prestando atendimento 100% aos usuários do SUS, a Santa Casa BH oferece atualmente transplantes de córnea, medula, rim e fígado e realiza a captação de múltiplos órgãos para doação. No entanto, o hospital tem capacidade e estrutura para ampliar a oferta desses procedimentos de alta complexidade, pois dispõe de infraestrutura, aparato tecnológico e profissionais capacitados - utilizando também todos os serviços de suporte e apoio - fazendo com que todos os setores se mobilizem e se qualifiquem nas suas especificidades para atender com eficiência. De acordo com o superintendente de Assistência à Saúde do Grupo Santa Casa BH, dr. Guilherme Riccio, a Santa Casa BH é reconhecida como um dos maiores hospitais transplantadores de Minas Gerais e tem se destacado também como centro doador: “em 3 meses, já foram retirados e transplantados 2 fígados na própria instituição. O hospital também colaborou efetivamente para reduzir a fila de transplante de córneas, no Estado, a quase zero. Antes de 2010, eram retiradas 4 córneas por ano e, somente em 2015, foram realizadas 112 captações, beneficiando 224 pessoas. A expectativa para 2017 é ampliar o número de transplantes e oferecer novos procedimentos, entre eles o de coração”.

Na Santa Casa BH, cada transplante é realizado por uma equipe de 5 médicos de diversas especialidades, com apoio da equipe multiprofissio-nal e de diversos setores estratégicos da instituição, dentre eles o Laboratório, Bloco Cirúrgico, Centro de Diagnóstico, Agência Transfusional, Unidade de Terapia Intensiva e Internação, além da Farmácia e do setor de Órtese e Prótese. Cerca de 120 funcionários estão diretamente ligados à realização dos transplantes. Deste total, 60 médicos, 40 profissionais de enfermagem e 20 da equipe multiprofissional, além do apoio administrativo (5 pessoas).

TRADIÇÃO

A Clínica de Olhos da Santa Casa BH é precursora no transplante de córnea em Minas Gerais: o primeiro procedimento foi realizado em 1973. Nesses 43 anos, o hospital se consolidou como um dos maiores prestadores de serviços de oftalmologia do Brasil. Já o transplante de rim é oferecido pelo setor de Nefrologia da SCBH desde 1986 e, a cada ano, cresce o atendimento a transplantados renais.

Com a consolidação da Santa Casa BH como instituição transplantadora, procurou-se fortalecer também os serviços que influenciam direta-mente na realização dos procedimentos. Diversas mudanças foram decisivas neste cenário, entre elas a criação da UTI de Cuidados Neuro-lógicos, a reformulação da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) - com a criação de uma equipe direcionada para busca ativa e retirada, no caso das doações de córneas - além da capacitação e treinamento de todos os funcionários da instituição, contribuindo para criar uma diretriz para diagnóstico e manutenção de pacientes com morte encefálica. Entre 2006 e 2009, a taxa efetiva de doação de múltiplos órgãos era de 4%. Com todas as mudanças implementadas foi possível - levando em conta o período de 2012 e parte de 2016 - aumentar a quantidade de diagnósticos de pacientes com morte encefálica, elevando para 35% a taxa de potenciais doadores. O crescimento foi expressivo também na doação de córneas entre 2012 e 2015. Neste período, foram feitas 679 captações, con-templando 1.358 pacientes.

EM BENEFÍCIO DOS USUÁRIOS DO SUS

Nos últimos anos, a Santa Casa BH vem desempenhando papel fundamental na redução da fila de transplantes no País. Dos quase 5 mil hos-pitais brasileiros que atenderam ao SUS em 2014, 2015 e 2016 (até setembro), apenas 37 (0,75% do total) fizeram transplantes de medula. A Santa Casa BH ocupa a 11ª posição nesse grupo. O primeiro transplante realizado pela Unidade de Transplante de Medula Óssea da instituição foi em novembro de 2012. Ao passar a ofertar o procedimento, o hospital promoveu um importante impacto social ao atender uma demanda re-primida do SUS no Estado. Comportamento semelhante foi observado em relação ao transplante de fígado. Entre os quase 5 mil hospitais que atenderam aos usuários do SUS no mesmo período, apenas 50 deles (cerca de 1% do total) ofereceram transplantes hepáticos, considerado um dos procedimentos médicos mais complexos da cirurgia moderna. Em março de 2016, a Santa Casa BH passou a fazer parte desse grupo.

REFERÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTES

TRANSPLANTES

20161º transplante de fígado da Santa Casa BH

653transplantes desde 2010

657transplantes desde 1980

149transplantes desde 2012

7transplantes até novembro/2016

19731º transplante de córnea da Santa Casa BH

19861º transplante de rim da Santa Casa BH

20121º transplante de medula da Santa Casa BH

Perspectiva para 2017 1º transplante de coração da Santa Casa BH

CÓRNEA

RIM

MEDULA

FÍGADO

CORAÇÃO

Em ação inédita, a Santa Casa BH realizou em novembro 3 transplantes simultâneos - 1 de fí-gado e 2 de rim. As cirurgias foram feitas graças a um único doador de múltiplos órgãos, falecido no hospital. Diante da complexidade para reali-zação de procedimentos desta natureza, como a espera por um doador, a retirada do órgão e as necessidades técnicas e estruturais para efe-tivação da cirurgia, geralmente é realizado ape-nas 1 transplante diário. O sucesso destes pro-cedimentos comprova a capacidade da Santa Casa na realização de atendimentos complexos.

SANTA CASA NOTÍCIAS | NOVEMBRO DE 20164

O Hotel Imperial Palace - prédio situado na rua Guaicurus, no Centro de BH, que pertence à Santa Casa BH e a outras 2 instituições assisten-ciais - se tornou palco do espetáculo ‘Rua das Camélias’, dirigido por Gabriela Luque. A peça, que estreou no dia 5 de novembro, retrata o co-tidiano da Guaicurus a partir de histórias narradas por mulheres que trabalham na região. A edificação de 4 andares foi projetada pelo arquiteto italiano Romeo diPaoli para Ângelo Rafael Gagliardi, que posteriormente a doou à Santa Casa e a outras entidades. Para melhorar as condições do prédio, os produtores do espetáculo fizeram um financiamento coletivo que permitiu a troca de fiação elétrica e a limpeza do espaço.

RUA DAS CAMÉLIAS

COM A SUA CONTRIBUIÇÃO...

Receitas (em reais) OUTUBRODoações - contas da CEMIG 127.329,00Doações - boleto bancário 4.181,80Doações - cartão de crédito 1.123,83Doações - dinheiro / depósito 2.470,50Doações - sentenças judiciais 566,26Doações - hotsite ‘Captação de Recursos’ 410,00

Total 136.081,39 Fonte: Provedoria da Santa Casa BH

COMO DOAR

Os interessados em efetuar doações para a Santa Casa BH podem contribuir por meio de débito em conta da Cemig (acima de R$ 5,00) ou por depósitos em qualquer agência bancária na conta ‘Doação da Santa Casa’ (ban-co Sicoob Credicom, número 756, agência 4027, conta 1.600.001-3). As doações em dinheiro podem ser feitas pelo hotsite santacasabh.org.br/doacoes ou pessoalmen-te na Provedoria da Santa Casa BH - rua Álvares Maciel, 611 - Santa Efigênia - BH. Para mais informações, ligue para a Central de Doações: (31) 3274.7377.

Durante o mês de novembro, a Santa Casa BH ganhou ilumi-nação especial em apoio à campanha ‘Novembro Azul’. A ini-ciativa busca despertar a atenção dos homens sobre a impor-tância da realização dos exames preventivos e do diagnóstico precoce do câncer de próstata - que em 90% dos casos pode ser curado se descoberto na fase inicial.

Em função da campanha, a equipe de Urologia da Santa Casa BH programou diversas atividades. Na manhã do dia 19 de novembro, 14 urologistas promoveram mutirão de atendimen-tos no Ambulatório de Urologia do Centro de Especialidades Médicas SCBH. Ao todo, foram feitos cerca de 120 atendi-mentos para rastreamento do câncer de próstata em pacien-tes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Já no dia 24/11, foi realizado um evento científico para médicos, residentes e acadêmicos de medicina da insti-tuição sobre rastreamento do câncer de próstata. A equipe de Urologia também participou de palestras e entrevistas para a imprensa mineira para esclarecer a população sobre a doença.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais frequente na população masculina, sendo o tumor de pele o de maior incidência no País. A recomendação da Socie-dade Brasileira de Urologia é que homens a partir de 50 anos procurem anualmente um urologista para realizar exames re-gulares. Já pacientes negros ou aqueles que têm histórico fa-miliar da doença, a partir dos 40 anos.

O urologista da Santa Casa BH, dr. Leonardo Gomes, explica que a doença é silenciosa e os sintomas podem levar até 10 anos para se manifestarem: “daí a importância da busca ati-va do diagnóstico, feita por meio do exame físico (conhecido como toque retal) e do exame de sangue PSA, que verifica a dosagem do antígeno prostático. Quando o câncer de prós-tata é detectado em sua fase inicial, a chance de cura é muito alta. Nos estágios mais avançados, a doença pode acometer os ossos, causando fraturas e dores. Outro sintoma muito co-mum é a alteração no trato urinário. Ao observar algumas des-sas mudanças, a consulta com o urologista é indispensável”.

O movimento ‘Novembro Azul’ surgiu na Austrália, em 2003, em função das comemorações do ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata’ (17/11). Além da Santa Casa BH, di-versos pontos da Capital mineira se iluminaram de azul para chamar a atenção da população para a importância dos exa-mes periódicos, entre eles as praças da Estação, Sete, da Bandeira e do Papa e o Minascentro.

SANTA CASA BH PARTICIPA DO NOVEMBRO AZUL

RODRIGO ALMEIDA

5 NOVEMBRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

ENTIDADES SE UNEM PELA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA DA SANTA CASA BH

FOTOS: ALMIR GOMES

A campanha ‘McDia Feliz’ - promovida no mês de agosto - arrecadou R$ 268.996,90 com a venda dos sanduíches ‘Big Mac’ nos restaurantes de Belo Horizonte, Ipatin-ga, Governador Valadares, Sete Lagoas, Betim e Contagem e a comercialização de produtos promocionais pelas instituições parceiras. A verba será utilizada na realiza-ção do projeto ‘Reconstruindo o Cuidar’ para conclusão da reforma do Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Santa Casa BH e compra de mobiliários para o setor. A ação foi possível graças à parceria do Instituto Ronald McDonald, do Grupo Santa Casa BH, da Casa de Acolhida Padre Eustáquio para Crianças com Câncer (CAPE) e da Fundação Sara Albuquerque.

Essa parceria também foi o ponto de partida para a criação de um comitê capaz de identificar as demandas locais e regionais que precisam ser trabalhadas para organizar a rede de aten-dimento e influenciar diretamente no índice de cura de crianças e adolescentes em tratamento oncológico no Estado. Neste sentido, a Santa Casa BH sediou - no dia 10 de novembro - mais um encontro do ‘Comitê de Planejamento Regional de Belo Horizonte’, que contou com a presença de dirigentes, médicos e funcionários da instituição e representantes do Instituto Ronald McDonald, do Sistema McDonald’s, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediá-trica (SOBOPE), da Casa de Acolhida Padre Eustáquio para Crianças com Câncer (CAPE), da Fundação Sara Albuquerque e de oncologistas pediátricos, além da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), que participou via Skype.

Durante a reunião, foram discutidas diretrizes e estratégias para organização e fortalecimento da rede de atenção oncológica pediátrica - que terá o objetivo de ampliar o número de crianças atendidas, iniciar mais precocemente os tratamentos e aumentar a sobrevida e qualidade de vida desses pacientes. Em sua apresentação, a coordenadora do Núcleo de Programas e Projetos Apoiados do Instituto Ronald McDonald, Carla Lettieri, destacou que a união de forças pode garantir o encaminhamento adequado, o acolhimento e o atendimento integral de qualidade para as crianças, adolescentes e seus familiares. Carla Lettieri ressaltou também a importância do cumprimento da portaria nº 140 do Ministério da Saúde, visando a maior eficiência no uso dos recursos e o aumento das chances de cura dos pacientes. Já a diretora de Redes Assistenciais da SES-MG, Márcia Dayrell, tratou da configuração da rede de atenção oncológica de Minas Gerais.

Em seguida, o superintendente adjunto de Assistência à Saúde do GSCBH, dr. Gláucio Nangino, e o oncologista pediátrico da instituição, dr. Joaquim Caetano de Aguirre Neto, apresentaram números dos atendimentos prestados no hospital e detalhes do projeto para estruturação da Oncopediatria da Santa Casa BH, além das perspectivas de crescimento para os próximos anos. O comitê também discutiu a organização do ‘Fórum de Oncologia Pediátrica’, que será realizado em 2017.

“Estamos muito honrados por fazer parte desse importante projeto que irá mapear as redes de atendimento oncológico infantojuvenil e difundir os re-quisitos necessários para a prestação de serviços de excelência em Minas Gerais. A participação da Santa Casa BH nos atendimentos às crianças e adolescentes do Estado é significativa e estamos buscando alternativas para aumentá-la. Outro aspecto relevante é o envolvimento de parceiros estraté-gicos. Juntos, pensaremos em um plano para unir as nossas ações às do SUS, induzindo o fortalecimento desse grupo”.

Porfírio Andrade - superintendente-geral do Grupo Santa Casa BH

“O Instituto Ronald McDonald realiza o sonho de promover a articulação e estimular o diálogo entre os vários participantes envolvidos no trabalho pela melhoria da sobrevida, do acesso ao tratamento e, principalmente, do au-mento das chances de cura das crianças e adolescentes em Belo Horizonte, assim como em todo o País. Aprenderemos muito nesse processo constan-te de planejamento a fim de entender a realidade estadual”.

Helen Pedroso - gerente-geral do Instituto Ronald McDonald

“Um dos compromissos do Instituto Ronald McDonald e de todas as insti-tuições presentes é aumentar os índices de cura do câncer infantil e, para alcançá-lo, é preciso unir forças e somar esforços com as iniciativas públi-cas e privadas. Esse encontro mostra que é possível enfrentar o desafio de organizar as redes de atenção oncológica, garantir que as crianças sejam tratadas em hospitais habilitados em oncologia pediátrica e fomentar o diag-nóstico precoce. Nesse sentido, contamos com parcerias estratégicas de peso como a SOBOPE e CONIACC”.

Carla Lettieri - coordenadora do Núcleo de Programas e Projetos Apoiados do Instituto Ronald McDonald

“Em nome do Sistema McDonald’s, agradeço a todas as instituições que integram o comitê. Estamos persistindo na luta contra o câncer infantojuve-nil e trabalhando para fomentar os projetos do Instituto Ronald McDonald, sempre com a orientação dos parceiros. Aprendo sempre com vocês que, com persistência, estão cumprindo seu papel no atendimento às crianças com câncer. Admiro o trabalho e a dedicação de todos”.

Edmundo Massoni - Embaixador do Instituto Ronald McDonald em Minas Gerais

“A Oncologia é uma das maiores preocupações da atual gestão estadual. Estamos avançando na construção de um projeto estrutural para organizar a rede de assistência oncológica de Minas Gerais e discutindo com o Ministé-rio da Saúde formas de fortalecer as instituições que atendem com excelên-cia pacientes com câncer no Estado. Por esse motivo, estamos engajados na discussão em que deve prevalecer um projeto técnico capaz de garantir a integralidade do atendimento”.

Márcia Dayrell - diretora de Redes Assistenciais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

“A SOBOPE e o Ministério da Saúde, por meio dos Fóruns Regionais, estão indo em várias regiões do País e conhecendo a realidade e as dificuldades enfrentadas pelas crianças em tratamento oncológico. Em parceria com os gestores municipais, estaduais, federais, médicos e outros atores sociais en-volvidos, estamos buscando soluções para melhorar a qualidade dos atendi-mentos e aumentar a sobrevida e índice de cura dos pacientes. Para isso, é fundamental o diálogo e o fortalecimento da rede estadual”.

Tereza Fonseca - presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediá-trica

“A CONIACC representa as Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer em âmbito nacional e internacional. Procura-mos formar uma rede de ações com as afiliadas - hoje são 49 - para saber quais as demandas e, juntos, buscar e fomentar canais de diálogo com o setor público e privado, visando o estabelecimento de políticas públicas, parcerias e ações conjuntas voltadas ao interesse da criança e adolescente com câncer. Dessa maneira, acreditamos que podemos gerar credibilidade, visibilidade, sustentabilidade e fortalecimento do sistema de apoio e assis-tência à criança e ao adolescente e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida deles”.

Vera Lucia de Paula Silva - vice-presidente da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer

SAIBA MAIS santacasabh.org.br

ALMIR GOMES

SANTA CASA NOTÍCIAS | NOVEMBRO DE 20166

7 NOVEMBRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

Sabendo da importância da musicoterapia para o desenvolvimento psiconeurológico dos bebês, a equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Hilda Brandão realizou, no dia 17 de novembro, uma apresentação musical para homenagear os bebês prematuros internados no setor. Durante a atividade, Thaiane Guimarães (vio-lino) e Theresa Hager (voz e violão) tocaram mantras, música clássica e MPB. A ação foi promovida em comemoração ao ‘Dia Mundial da Prematuridade’ - que tem como objetivo destacar a importância da conscientização sobre a prevenção da prematurida-de. Os bebês foram presenteados também com máscaras de super-heróis e seus leitos enfeitados. Além disso, mobiles e murais com o tema foram espalhados pela unidade, mostrando que todos são guerreiros e estão lutando pela vida. As mães, os acompa-nhantes e funcionários do setor ficaram emocionados durante a apresentação. Natássia Rodrigues Pereira - mãe de Isabelle Vitória - achou a iniciativa maravilhosa: “foi um momento lindo que trouxe suavidade e tranquilidade para todas nós”. Já Vanúbia dos Reis - mãe de Pedro Miguel - agradeceu pelo carinho e atenção: “nos tirou da rotina, tornando o clima mais agradável e feliz”.

BRINQUEDOS PARA A CRIANÇADA

No dia 25 de novembro, profissionais da escola de jiu-jitsu Gracie Barra estiveram mais uma vez no Grupo Santa Casa BH para uma boa ação. Os atletas realizaram doações de brinquedos para os pacientes mirins que passavam por sessão de hemodiálise no setor de Nefrologia (foto).

Em outubro, celebrando o Dia das Crianças, eles também visitaram o Ambulatório de Quimio-terapia da Santa Casa BH, onde realizaram outras doações e ensinaram técnicas de defesa pessoal para as crianças e seus familiares.

O chefe da 3ª Clínica Cirúrgica da Santa Casa BH e responsável pela equipe cirúrgica de Trans-plante de Fígado, Dr. Eduardo Nacur Silva, tomou posse como titular do Colégio Americano de Cirurgiões (Fellow of American College of Surgeons) - maior e mais respeitada associação educacional de cirurgiões. A cerimônia aconteceu em Washington (EUA), no mês de outubro, durante o ‘Congresso do Colégio Americano de Cirurgiões’, que reuniu mais de 12 mil cirur-giões do mundo inteiro. O título concedido ao cirurgião é o reconhecimento internacional pelo trabalho realizado na Santa Casa BH. Dr. Eduardo Nacur Silva foi aprovado também na Prova de Título em Área de Atuação em Cirurgia Bariátrica. Esse procedimento foi reconhecido pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina como área de atuação da Cirurgia Geral e para obtenção deste título é necessário ser aprovado em prova.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

A Santa Casa BH participou, pela 17ª vez, do ‘Dia C - Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele’, realizado em 26 de no-vembro, no Centro de Especialidades Médicas SCBH. Durante a ação, 38 médicos da Clínica de Dermatologia da SCBH e 9 acadêmicos da Liga Acadêmica de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas (foto) ofereceram gratuitamente exames e consultas preventivas para análise e diagnóstico da doença. Ao todo, foram atendidas 662 pessoas. Deste total, 74 pacientes foram submetidos a 99 biopsias.

A doença é tratável se for diagnosticada precocemente e pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, como também uma ferida que não cicatriza. Pessoas de pele clara ou que foram muito expostas ao sol devem ficar atentas. A médica da Clínica de Dermatologia da Santa Casa BH, dra. Gláucia Vianna, explica que o câncer de pele é muito comum e a melhor forma de evitá-lo é a prevenção: “use filtro solar diariamente e não apenas em momentos de lazer, evite exposição excessiva ao sol, observe regularmente a própria pele para procurar manchas ou pintas suspeitas e consulte um der-matologista, pelo menos uma vez ao ano, para um exame completo”.

Em Belo Horizonte, a ação foi realizada também no Hospital das Clínicas da UFMG, com atendimento de 627 pacientes. Promo-vido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia desde 1999, o ‘Dia C’ aconteceu em 105 postos de atendimento, em 21 estados brasileiros, e deu início à campanha ‘Dezembro Laranja’ - para prevenção ao câncer da pele. Foi lançado também o movimento ‘O corpo fala - cuide da sua pele’ para chamar a atenção sobre as causas menos graves de exposição desprotegida aos raios solares.

PELO DIA MUNDIAL DA PREMATURIDADE

DIA C CONTRA O CÂNCER DA PELE

SANTA CASA NOTÍCIAS | NOVEMBRO DE 20168

CUIDADOS COM O DIABETES

Em função da campanha ‘Novembro Azul pelo Diabetes’ e do ‘Dia Mundial do Diabetes’ (14 de novembro), a Clínica de Endocrinologia da Santa Casa BH e a equipe do programa de Mestrado Profissional em Educação em Diabetes do Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH promoveram, durante o mês, diversas ações educativas sobre a importância da prevenção e do cuidado com o diabetes.

Nos dias 12, 18 e 19/11, foi realizada a ‘Capacitação em Neuropatia e Pé Diabético’ para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, podólogos e demais profissionais da área de saúde. Com duração de 16 horas (divididas em aulas teóricas e práticas), o curso apresentou de-talhes da fisiopatologia do pé neuropático diabético, isquemia, tratamento da neuropatia e classificação de risco, biomecânica do pé, úlceras neuropáticas e isquêmicas e cuidados podológicos, além de workshops sobre ‘Exame do pé e instrumentos para diagnóstico da neuropatia’, ‘Palmilhas e calçados especiais’ e ‘Remoção de calos e curativos’. No dia 18, a atividade teve continuidade com os workshops ‘Protocolos do Ambulatório de Neuropatia e Pé Diabético’ e ‘Exame do pé e instrumentos para diagnóstico da neuropatia’.

A abordagem prática desta capacitação foi realizada na manhã do dia 19/11 durante a tra-dicional ‘Campanha de Prevenção do Pé Diabético’ - promovida anualmente no Centro de Especialidades Médicas SCBH (foto). Durante a ação aberta ao público, cerca de 120 pes-soas receberam orientação dos profissionais de saúde da instituição e fizeram testes para avaliar a saúde dos pés e rastrear o comprometimento dos pés pelo diabetes. Além disso, foram feitos atendidos gratuitos pelas equipes de podologia.

De acordo com a chefe da Clínica de Endocrinologia da Santa Casa BH, dra. Maria Regina Calsolari, o pé diabético é um pé com lesões que deve ser tratado o mais rápido possível, principalmente se estiver associado a problemas vasculares: “ o principal tratamento continua sendo a prevenção, feita por meio dos cuidados com os pés - como o uso de sapatos adequados - e do diagnóstico da neuropatia. Mesmo nos casos mais graves, as lesões po-dem cicatrizar, mas a insensibilidade continua, podendo levar à novas lesões ou úlceras que se abrirão continuamente e até à amputação. O tratamento das úlceras e amputações possuem custos exorbitantes para os serviços públicos de saúde, daí a importância do trabalho constante de prevenção”.

DIABETES NAS ESCOLAS

Outra atividade marcante foi o ‘II Fórum Diabetes nas Escolas’, realizado na manhã do dia 12 de novembro, no CEM SCBH. Na oportunidade, represen-tantes de equipes escolares, pais de crianças com diabetes e profissionais da área de saúde foram capacitados pela equipe do ‘Centro de Referência Diabetes nas Escolas’ (CRDE) - que integra o Centro de Diabetes da instituição. Entre os assuntos discutidos: ‘Atividade física nas escolas - controle e prevenção do diabetes’, ‘Bullying relacionado ao diabetes’, ‘Cuidados com insulinas e monitores de glicose na escola’ e ‘Merenda escolar - como favorecer a prevenção da obesidade e o controle do diabetes?’, além da apresentação das atividades e programação para 2017. O CRDE tem como principal objetivo capacitar os profissionais das escolas públicas e privadas do Estado para prestar os cuidados necessários ao aluno com diabetes, permitindo que pais e alunos tenham segurança em relação ao tratamento durante o período escolar.

CONGRESSO INTERNACIONAL

Médicos da Clínica de Endocrinologia da Santa Casa BH e representantes do Mestrado Profissional em Diabetes do IEP SCBH marcaram presença também no ‘XVI Congresso Latino-Americano de Diabetes’, promovido entre 4 e 8 de novembro, em Bogotá, na Colômbia. O grupo apresentou o ‘Centro de Referência Diabetes nas Escolas’ e concorreu ao prêmio ‘Educação em Diabetes’ - tradicionalmente entregue pela Associação Latino-Ame-ricana de Diabetes (ALAD). Durante o encontro, o CRDE - o primeiro a prestar esse tipo de serviço no Brasil - foi muito elogiado. Ao todo, participaram do evento 10 representantes da Santa Casa BH, além do coordenador da residência da Clínica de Endocrinologia da instituição, dr. Saulo Cavalcanti da Silva, que ministrou palestra sobre o uso de medicamentos psiquiátricos em pessoas com diabetes.

CAFÉ COM O PROVEDOR

O tradicional ‘Café com o provedor’ - espaço aberto para propor no-vidades e trocar ideias relacionadas ao cotidiano da instituição - foi realizado no dia 18 de novembro, com presença do provedor Saulo Coelho, do superintendente-geral, dr. Porfírio Andrade, do superinten-dente adjunto de Assistência à Saúde, dr. Gláucio Nangino, do superin-tendente adjunto de Suporte à Saúde, Carlos Eloy Guimarães, e de 12 funcionários de diversos setores do Grupo Santa Casa BH.

Durante o encontro, o provedor Saulo Coelho homenageou Vera Luci Nunes Álvares Mendes pelos 26 anos de serviços prestados no setor de Radioterapia da Santa Casa BH: “fiquei muito emocionada pelo re-conhecimento e por participar, novamente, do café. Todos que trabalham aqui se apaixonam pelo hospital e eu estou me aposentando feliz por ter feito parte dessa equipe”.

Confira os participantes sorteados para o próximo ‘Café com o Provedor’, agendado para 22 de dezembro: Amanda Rezende Vargas Reis César, Antônia Ramos dos Santos, Caio Henrique Martins Rodrigues, Eliana de Castro Cassemiro, Flavius Marinho Vieira, Franks-lane Patrícia da Silva, Guilherme Lemos de Faria Tavares, Inês Florentina de Lana, Janaína Soares da Silva Lemes, larah Generoso de Castro, Leandro Santos Franco de Aguiar, Lúcia Ferreira da Cruz Oliveira, Maria das Graças de Brito Lopes, Maria do Rosário Oliveira Rodrigues, Nilde Souza dos Santos Torres, Raysa Gomes Prudêncio, Reginaldo Ferreira da Silva, Ricardo Rodrigues da Costa, Tatiane Cristina dos Santos e Wendel de Souza Ribeiro.

ALMIR GOMES

9 NOVEMBRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

VIII SEMINÁRIO DO CEM

Em comemoração aos 9 anos de atividades do Centro de Espe-cialidades Médicas SCBH, foi realizado, no dia 25 de novembro, o ‘VIII Seminário CEM’. Com o tema ‘Comunicação de qualidade na saúde’, o evento - que ocorreu na própria unidade - contou com palestras realizadas pela equipe multiprofissional e pelos palhaços profissionais do Instituto HaHaHa. Entre assuntos em debate: ‘Fer-ramentas de comunicação no CEM’, ‘Reflexões sobre o Com viver’, ‘Comunicação de más notícias’, ‘A importância da comunicação efetiva na segurança do paciente’, ‘Dicas para boa comunicação’, ‘Pesquisa de satisfação do cliente externo’ e ‘O papel da comunica-ção na humanização da atenção à saúde’.

Durante a abertura do evento, a superintendente adjunta do CEM SCBH, dra. Maria Nunes Álvares, saudou os participantes: “é com muita honra que recebemos os nossos convidados e cumprimento a todos os presentes. Atualmente, o CEM é uma estrutura eficiente, com consultórios bem montados e bons atendimentos. Estamos no nosso 8º seminário e já abordamos a comunicação antes, em 2011, no evento cujo tema foi a ‘Comunicação no Universo da Saúde’, já que trata-se de um assunto importante. É comunicando que a gente se entende. Nós lutamos muito para atender todos os nossos clientes da melhor forma possível”.

Por sua vez, o superintendente-geral do GSCBH, dr. Porfírio Andrade, também enalteceu a importân-cia do tema: “em nome do provedor, Saulo Coelho, dou as boas-vindas a todos. Em 9 anos, foram 8 eventos promovidos. Todos com a finalidade de aproximar, agregar e trazer informação. O tema comunicação é fundamental, pois percebemos que esse é um desafio e está muito bem adequado à nossa realidade. O fato de estarmos aqui aproximando as pessoas e discutindo estes assuntos melhora a qualidade da comunicação e do nosso trabalho. O CEM é referência pelo excelente cuidado com a estrutura e pelo profissionalismo nos atendimentos. Isso vale sempre como exemplo. Dou os parabéns pela organização do evento e ao Grupo Santa Casa BH por ter uma unidade como essa”.

Em sua palestra, a gerente assistencial do CEM, Flávia Cerqueira, afirmou que o assunto foi escolhido pensando na melhoria dos serviços prestados pela unidade e seus funcionários: “notamos a neces-sidade de discutir melhor o assunto e aprimorar os processos no dia a dia. Precisamos pensar a co-municação como um processo de construção de relações internas. Dessa forma, percebemos maior engajamento das pessoas, surgimento de novas ideias criativas e melhoria nos resultados da unidade”.

Chamando atenção para a importância da comunicação no atendimento humanizado, a médica da UTI Pediá-trica da Santa Casa BH, dra. Filomena Camilo do Vale, agradeceu o convite: “fiquei encantada por estar aqui hoje e falar desse tema. A comunicação na área de saúde é vital. A palavra nos permite dialogar, construir, quebrar o medo e a indiferença. Nossa palavra e postura pode trazer algo diferente e mudar a vida de alguém. Temos o compromisso, em primeiro lugar, de estar aqui porque o paciente precisa de nós. Em segundo lugar, precisamos estar bem para acolher bem”.

Também participaram como palestrantes: Paula Lamego, Letícia Siscouto e Sônia Maulais (Psicologia); Elizeu Custódio e Gyuliana Duarte (Instituto Hahaha); Luiz Fernando Machado e Luana Simões (Enfermagem); Nara Sales (Serviço Social); Débora Rossi (Fonoaudiologia) e dra. Kelly Sabino (médica).

Pelo 10º ano consecutivo, a Funerária Santa Casa BH realizou, no dia 2 de novembro, uma ho-menagem às famílias enlutadas em função do ‘Dia de Finados’. Neste ano, a ação aconteceu no Belo Vale Cemitério Parque e Crematório, em Santa Luzia. Na ocasião, 6 funcionários da unidade distribuíram 500 botões de rosa com mensagens de conforto aos visitantes. Profis-sionais de enfermagem da Santa Casa BH também aferiram a pressão das pessoas que pas-saram pelo stand (foto). A Funerária Santa Casa BH é a primeira do seu segmento no Estado a conquistar a certificação ISO 9001:2008 - comprovando a excelência dos atendimentos e a qualidade dos serviços prestados. A unidade possui a maior infraestrutura do setor na Capital mineira e oferece serviço funerário completo. Fundada em 1900, oferece serviço de remoção e cortejo com motoristas especializados, serviços de flora - com produção de coroas de flores e arranjos - e planos funerários com coberturas diferenciadas e preços acessíveis. Além disso, realiza cursos de tanatopraxia (preparação de corpos) para capacitar profissionais do setor funerário de todo País. Uma novidade é o ‘Cerimonial Santa Casa BH’, novo espaço para velórios e cerimoniais de despedida para crematório, localizado na região hospitalar de BH.

AÇÃO DA FUNERÁRIA SCBH NO DIA DE FINADOS

FOTOS: ALMIR GOMES

SANTA CASA NOTÍCIAS | NOVEMBRO DE 201610

I SIMPÓSIO DA COMISSÃO DE ANÁLISE E REVISÃO DE ÓBITOS HOSPITALARES

“Era comum, há um tempo, as pessoas pensarem que éramos uma especialidade da medicina, mas isso mudou bastante”, disse a fo-noaudióloga do Centro de Especialidades Médicas Santa Casa BH, Camila Vieira. Há 12 anos na área e há 8 na instituição, ela afirma que o mercado para esta profissão está cada vez mais aquecido e a consciência sobre a importância e o papel deste profissional nas equipes multidisciplinares das instituições de saúde tem se tornado cada vez mais essencial. Segundo dados do Conselho Federal de Fo-noaudiologia, o Brasil conta com quase 40 mil fonoaudiólogos, sendo 10% destes em Minas Gerais.

A função do fonoaudiólogo, em uma unidade de saúde como o CEM SCBH, está voltada principalmente para o atendimento individual e/ou em grupos, a fim de realizar avaliação, diagnóstico e terapia do sis-tema vestibular, distúrbios da voz, disfagias mecânicas, alterações de motricidade orofacial, englobando o sistema estomatognático (mas-tigação, deglutição, fala e respiração) e suas especificidades. Além disso, atua na área de audiologia, realizando exames de audiometria, logoaudiometria, imitanciometria, triagem auditiva neonatal (teste da orelhinha) e PEATE (potencial evocado auditivo de tronco encefálico).

O profissional pode ainda trabalhar ao lado de pessoas de outras formações, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeu-tas, dentistas e psicólogos. Sobre a integração com a equipe multi-profissional, Camila Vieira afirma que o trabalho deve feito da melhor maneira possível, buscando também o atendimento humanizado: “a equipe precisa estar muito interligada, pois é essencial no tratamento dos pacientes. Criamos um vínculo muito forte com eles, que reco-nhecem nosso trabalho assim como o de outras profissões. Ao longo dos anos, conquistamos espaço e a tendência é só aumentar o res-peito e o número de profissionais em atividade, pois o setor de saúde pede a nossa presença. Além dos atendimentos, realizamos muito exames, então a demanda é crescente. Fiquei muito feliz quando fui convidada para fazer parte desta equipe”.

A equipe de fonoaudiologia do CEM SCBH é composta por 4 fo-noaudiólogas: Camila Vieira, Débora Rossi, Florence Brandão e

Joana Pires. Entre terapias e exames, elas atendem cerca de 240 pacientes por mês e realizam cerca de 500 exames. As consultas duram em média 30 minutos (anamnese e exer-cícios) e os tratamentos variam de 6 meses a 1 ano. Os aten-dimentos estão voltados prin-cipalmente a pacientes com problemas de voz (disfonias) e audição, reabilitação vestibular, problemas na área de motrici-dade orofacial (mastigação, deglutição), pacientes em tratamento ou recuperação de câncer cabeça-pescoço e os exames citados ante-riormente.

De acordo com Camila, muitos dos pacientes são pessoas que “abu-sam da voz nas profissões ou no dia a dia (professores, cantores, pastores), o que pode causar lesões. Um diferencial da Santa Casa é que, para esses pacientes, utilizamos, além dos exercícios vocais, um aparelho de eletroestimulação em que eletrodos são colocados na região da laringe para trabalhar os músculos. Conseguimos poten-cializar os exercícios e os pacientes ganham alta muito mais rápido. Sem o acompanhamento de fonoaudiologia, as consequências im-pactariam na qualidade de vida dessas pessoas, na dificuldade em conseguir empregos, de se comunicar em casa, nos estudos ou no trabalho, bem como o prejuízo emocional”.

Ainda segundo a fonoaudióloga, buscar se especializar após a gra-duação será um grande diferencial na busca por novas oportunidades no mercado de trabalho: “estou sempre fazendo cursos e participan-do de congressos e eventos. Todas as profissionais da nossa equipe são especializadas em uma das áreas de profissão. Além disso, há vários cursos de atualização disponíveis e muito procurados. Nosso atendimento tem que ser de altíssima qualidade já que a importância é o impacto direto no tratamento e na saúde dos pacientes”.

A IMPORTÂNCIA DA FONOAUDIOLOGIA NAS UNIDADES DE SAÚDE

A Comissão de Análise e Revisão de Óbitos Hospitalares (CAROH) da Santa Casa BH realizou, no dia 24 de novembro, o ‘I Simpósio da Comissão de Análise e Revisão de Óbitos Hospitalares’, no Salão Nobre da instituição. Compareceram ao evento cerca de 60 pessoas, entre dirigentes da instituição, médicos, acadêmicos de medicina e demais profissionais da área de saúde com interesse no adequa-do preenchimento da Declaração de Óbito e nas informações nela contidas. Na abertura, o superintendente-geral do Grupo Santa Casa BH, dr. Porfírio Andrade, parabenizou os integrantes da CAROH pela realização do encontro: “essa é uma excelente oportunidade de discutir com profundidade um assunto relevante para o exercício da medicina que beneficia o paciente, seus familiares, funcionários e a própria instituição. A Declaração de Óbito é um documento fundamental para as estatísticas de mortalidade e para a proposição de políticas de saúde pública”. Em seguida, o presidente do Conselho Regional de Me-dicina de Minas Gerais, dr. Fábio Augusto de Castro Guerra, destacou a relevância dos assuntos tratados no simpósio para o aprimoramento da prática profissional. De acordo com a presidente da CAROH e chefe do departamento de Anestesiologia da Santa Casa BH, dra. Márcia Rodrigues Neder Issa, o tema do encontro é imprescindível no contexto da assistência hospitalar: “cada óbito é um aprendizado e sempre temos a expectativa de cor-rigir falhas que podem ser evitadas posteriormente, contribuindo para a melhoria do processo assistencial. Esse simpósio oportunizou a atuali-zação dos participantes no que se refere às estatísticas vitais sobre mortalidade e o reconhecimento da importância da epidemiologia do óbito”. Durante o evento, a dra. Márcia Rodrigues Neder Issa apresentou o trabalho da Comissão de Óbitos da SCBH. Já o chefe da 3ª Clínica Médica da instituição e 1º secretário do Conselho Federal de Medicina, dr. Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen, tratou das ‘Resoluções e regulamentações do Conselho Federal de Medicina’, o chefe da Seção de Perícias no Vivo do IML, dr. Thales Bittencourt de Barcelos, falou sobre ‘O papel do IML no preenchimento da Declaração de Óbito’ e a gestora de contratos da gerência de Regulação e Atenção Hospitalar (SMSA), dra. Eliane de Freitas Drumond, comentou as ‘Estatísticas sobre mortalidade - importância e padrões internacionais’ e as ‘Informações sobre mortalidade no Brasil como norteadoras de políticas públicas’. Com 7 membros, a CAROH é responsável pelo estudo individualizado dos óbitos de pessoas com mais de 1 ano ocorridos na instituição, sendo instrumento para o estudo epidemiológico dos óbitos, além de permitir a correção e o aprimoramento de deficiências ocorridas na as-sistência ao paciente. Para capacitar o corpo clínico diretamente envolvido no preenchimento da Declaração de Óbitos, a comissão promoveu campanhas, aulas e produziu um estudo científico sobre o tema. Em 2017, estão programados novos treinamentos mensais.

ALMIR GOMES

11 NOVEMBRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

Demências se caracterizam por síndromes onde há deteriora-ção de memória, pensamento, comportamento e na capaci-dade de desempenhar atividades cotidianas. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo, 47,5 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de demên-cia e são registrados 7,7 milhões de novos casos anualmente. A Doença de Alzheimer, a mais comum, responde por cerca de 65% dos casos. Além de ainda não ter cura, o Alzheimer - assim como as outras demências - tem impactos físicos, psicológicos, sociais e econômicos diretos na vida do paciente e daqueles que com ele convive. A OMS considera a doença como uma das prioridades de saúde pública em todo o mun-do.

Descrita pela primeira vez em 1907, ainda sem causa conheci-da, a Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demên-cia neurodegenerativa em idosos. O Alzheimer provoca perda da capacidade cognitiva evolutiva, gerando dificuldades nas suas atividades diárias como alimentação, compras, cuidados de higiene e relacionamentos. Se detectado cedo, o tratamen-to pode retardar os danos e melhorar a independência dos doentes. Na doença, certos neurônios vão se degenerando e perdendo sua capacidade funcional, causando os sintomas. Os mais importantes impactam, principalmente, a memória recente - a memória tardia, no início, fica relativamente pre-servada - provocam confusão mental, desorientação espacial e temporal, impactos na linguagem, e, em algum momento, sintomas comportamentais como agitação, alucinações, difi-culdades de sono, irritabilidade e apatia.

De acordo com o neurologista do Grupo Santa Casa BH, dr. Paulo Christo, o que popularmente era conhecido como ‘ca-ducar’, referia-se tanto às características normais do envelhe-cimento quanto aos transtornos demenciais que poderiam ser a Doença de Alzheimer: “sabemos que se tratava de algum quadro demencial e, ocasionalmente, poderia ser realmente Alzheimer. Na verdade, existe o envelhecimento normal pelo qual pode haver dificuldades inerentes à idade, mas não cau-sam prejuízo nas atividades diárias como cuidar do corpo, vestir-se, tomar banho e se alimentar. Há, também, o que chamamos de Transtorno Cognitivo Leve, com o qual há alte-rações de memória e cognição, mas não tão intensas a ponto de ser diagnosticado como Alzheimer. Esse transtorno pode evoluir ou não para este quadro e comprometer as funções básicas do paciente. O que acontecia no passado, por falta de conhecimento, era atestar todos os quadros como se fos-sem parte do envelhecimento natural, principalmente quando observados prejuízos de memória que sugerem determinadas demências”.

É preciso ficar atento aos fatores de prevenção da Doença de Alzheimer e de outras demências, como a prevenção de doenças cerebrovasculares, tratamento adequado do diabe-tes, hipertensão e dislipidemia. Atividades físicas regulares, alimentação rica em frutas, legumes, azeite, ômega 3 e reposi-ção de deficiências de vitaminas (principalmente D e B12), por exemplo, também são fundamentais para diminuir o risco de desenvolvimento de demências.

Além disso, é importante manter o cérebro em atividade a fim de manter suas funções saudáveis e melhorar o que a medi-cina classifica como reserva cognitiva. O idoso e o aposenta-do devem buscar novas atividades ou objetivos na vida. De acordo com o dr. Paulo, cerca de 5% dos casos são here-ditários, mas a maioria não tem esse padrão e pode depen-der de fatores individuais e idade mais avançada. Apesar de sua origem desconhecida e ser a mais prevalente demência na população, o Alzheimer é apenas uma entre as diversas causas possíveis. Outras causas já conhecidas podem levar ao desenvolvimento de demências infecciosas (sífilis e HIV), tóxicas (etilismo) e vasculares (AVCs) - a segunda maior causa de demência no mundo.

Ainda segundo o especialista, os avanços nas pesquisas tra-zem esperança para o tratamento da enfermidade: “temos perspectivas de que possam existir, em um futuro próximo, medicações mais efetivas do que as atuais. Hoje, há estudos sobre medicamentos que tentam impedir o depósito de uma proteína responsável por causar o Alzheimer, para melhorar o funcionamento dos neurotransmissores que estão alterados na doença e para tratar os sintomas comportamentais que ocorrem no curso da sua evolução. Estes remédios estão sen-do pesquisados para tentar impedir o depósito dessa proteína, melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir a progres-são da doença”.

ALZHEIMER É UMA DAS PRIORIDADES DEFINIDAS PELA OMS

Cerca de 250 estagiários da Santa Casa BH participaram, no dia 22 de novembro, do ‘IX Seminá-rio Multidisciplinar da Santa Casa BH’ promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH, em parceria com as unidades assistenciais do Grupo Santa Casa BH, o setor da Qualidade e diversas instituições de ensino parceiras do instituto. O encontro - que aconteceu no Salão Nobre - teve como objetivo divulgar 23 projetos desenvolvidos, no segundo semestre de 2016, pelos acadê-micos em estágio curricular no hospital. Na ocasião, também foram feitas apresentações sobre a residência e especialização multiprofissional em saúde e a análise e intervenções nos erros de dis-pensação nas unidades de tratamento intensivo da SCBH. Além disso, o evento permitiu a troca de experiências entre os alunos das instituições conveniadas (Estácio de Sá, FACEMG, Faminas, FCMMG, Pitágoras, PUC Minas e Uni-BH) e os representantes das áreas assistenciais do GSCBH.

IX SEMINÁRIO MULTIDISCIPLINAR DA SANTA CASA BH

SANTA CASA NOTÍCIAS | NOVEMBRO DE 201612

REMETENTE | Grupo Santa Casa BH | Av. Francisco Sales, 1111 | Santa Efigênia | Belo Horizonte - MG | CEP 30150-221

AUSENTE

NÃO EXISTE O Nº INDICADO

INFORMAÇÃO ESCRITA POR TERCEIROS

MUDOU-SE

NÃO PROCURADO

DESCONHECIDO

ENDEREÇO INSUFICIENTE

RECUSADO OUTROS:

ASSINATURA E Nº DO CARTEIRO:

PARA USO DOS CORREIOS

FECHAMENTO AUTORIZADO - PODE SER ABERTO PELA ECT

LABORATÓRIO DA SANTA CASA BH COMPLETA 2 ANOS

O Laboratório de Patologia Clínica da Santa Casa BH comemo-rou 2 anos de atividades e bons resultados no dia 30 de outubro. Reconhecido como o maior laboratório dentro de um hospital em Belo Horizonte, o setor é referência pela inovação, rapidez no processamento dos exames e segurança nos resultados, cola-borando para a agilidade nos diagnósticos e para reduzir o tem-po de internação dos pacientes.

Com funcionamento 24 horas, o laboratório realiza mais de 160 mil exames por mês para pacientes da Santa Casa BH e do Cen-tro de Especialidades Médicas SCBH (atendimento exclusivo aos usuários do Sistema Único de Saúde) e do Hospital São Lucas (saúde suplementar). Ocupando uma área de 352 m² no 1º andar do hospital, a unidade é extremamente moderna e se destaca pelos equipamentos de última geração, extenso menu de exa-mes, insumos de alto padrão e equipe qualificada.

INOVAÇÃO

Em 2016, o Laboratório de Patologia Clínica da Santa Casa BH passou a realizar exames de marcadores tumorais, além da metotrexate e tracolimus (utilizados na área de transplantes e tratamentos oncológicos). Em breve, entrarão no menu os exames sirolimus e vancomicina (antibióticos), galatomanana e ciclosporina. A unidade está buscando também a certificação específica de laboratórios por meio do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos.

EQUIPE ESPECIALIZADA

A unidade dispõe de 90 funcionários, dentre analistas graduados em Bioquímica, Biomedicina e Biologia, responsáveis pela supervisão do controle de qualidade e liberação dos laudos, técnicos para realização de exames, coletores, mensageiros para transporte de amostras e recepcionistas, além de coordenadores e gerente.

De acordo com o consultor técnico do laboratório, dr. Carlos Olney Soares (foto), a unidade é referência como modelo de eficiência e gestão: “para assegurar a confiabilidade e credibilidade dos resultados temos preocupação constante com certificação, capacitação dos profissionais e automatização dos procedimentos. O laboratório possui equipamentos de alta tecnologia e equi-pe especializada para realizar até 300 mil exames mensais. Por esse motivo, em breve, seremos também laboratório de apoio de outros hospitais de Belo Horizonte para realização de exames específicos, principalmente nas área de transplantes, oncologia e dosagem de medicamentos”.

SIMPÓSIOS GRATUITOS NA ÁREA DE ENFERMAGEM

O Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa BH promoveu o ‘1º Simpósio de Enfermagem’ e o ‘1º Simpósio da Escola Técnica Santa Casa BH’ na manhã do dia 26 de novembro, no Centro de Especialidades Médicas SCBH. O objetivo da ação foi integrar e capacitar os alunos, além de conquistar novos estudantes para os cursos técnicos, de qualificação e capacitação.

O ‘1º Simpósio de Enfermagem’ reuniu 60 participantes, entre eles enfermeiros, técnicos em enfermagem, acadêmicos de enfermagem e estu-dantes do curso técnico em enfermagem. Durante o encontro, foram realizadas oficinas sobre feridas, abordagem ao paciente com pé diabé-tico, primeiros socorros, terapia intensiva de alta complexidade para adultos, nefrologia aplicada para a enfermagem e urgência e emergência.

Já o ‘1º Simpósio da Escola Técnica Santa Casa BH’ - que teve como tema ‘Cuidar com excelência do idoso’ - contou com a presença de 75 pessoas e tratou dos seguintes assuntos: gerontologia, psicologia, nutrição e atividade física na 3ª idade, além da apresentação do curso de ‘Cuidados com recém-nascidos e crianças’. A organização do evento recolheu 100 itens - sabonetes, pastas de dente, shampoos, condicio-nadores, fraldas, detergentes e papéis higiênicos - que foram doados para o Instituto Geriátrico Afonso Pena.

FOTOS: ALMIR GOMES