Oleos Essenciais p Proteus
-
Upload
deana-herman -
Category
Documents
-
view
244 -
download
0
Transcript of Oleos Essenciais p Proteus
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
1/126
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PR-REITORIA DE PS-GRADUAO EPESQUISA
INSTITUTO DE BIOTECNOLOGIA
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM BIOTECNOLOGIA
ABORDAGEM BIOTECNOLGICA EM Proteus mirabilis
Lessandra Mi !e"i#
Ca$ias d% S&"
'(()
i
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
2/126
Lessandra Mi !e"i#
ABORDAGEM BIOTECNOLGICA EM Proteus mirabilis
Tese a*resen+ada a% Pr%,ra#a
Pr%,ra#a de P s-Grad&a./% e#
Bi%+e n%"%,ia da Uni0ersidade de
Ca$ias d% S&"1 0isand% a %2+en./%
de ,ra& de D%&+%r e# Bi%+e n%"%,ia.
Orien+ad%r3 Pr%45 Dr5 Ser,i% E !e0erri,ara6
C%-%rien+ad%res3 Pr%45 Dr5 S7r,i% O"a0% Pin+% da C%s+a
Pr%485 Dra5 Ana Pa&"a L%n,ara6 De"a#are
Ca$ias d% S&"
'(()
ii
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
3/126
Dedico
Aos meus pais, Eva e Vitrio, pelo
amor incondicional e incentivo
permanente para meu crescimento
profissional e pessoal.
Ao meu marido, Nei, pelo carinho e
compreenso por tantos momentos
suprimidos de nossas vidas em
respeito aos meus projetos
profissionais. Muitos desafios
superamos durante os anos de minha
formao na ps- raduao e a ora
ns compartilhamos essa vitria.
iii
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
4/126
A!"ADE#$MEN%&'
Ao meu orientador, (rof. Dr. 'er io Echeverri ara), por todo o apoio e ami*ade
nesses anos de conv+vio. 'inceramente, a radeo-lhe por toda a confiana
depositada em meu tra alho e por a rir as portas para um novo e estimulante
caminho a pes uisa em micro iolo ia molecular. No tenho formas de
e/pressar o uanto o conv+vio com seus ensinamentos e atitudes modificou
minha vida. 'ou-lhe muito rata por todo aprendi*ado proporcionado.
0 (rof1 Dr a. Ana (aula 2on ara) Delamare, ami a uerida e irm de corao. 3oste
muito mais ue minha co-orientadora uma rande companheira e
incentivadora, mesmo nos momentos mais dif+ceis. A radeo por todos os
conselhos, pelo carinho e paci4ncia, al5m do constante apoio na e/ecuo
desse tra alho.
Ao (rof. Dr. 'er io &lavo (into da #osta, ilustre mestre, pelo apoio e constanteincentivo, e por sa er transferir com rande entusiasmo seu interesse pela
pes uisa micro iol ica.
Aos professores do $nstituto de 6iotecnolo ia, em especial ao (rof. Dr. Aldo 7ose
(inheiro Dillon, coordenador do (ro rama de (s-!raduao em
6iotecnolo ia, pelo apoio e incentivo.
Aos professores Da o erto Vanoni !odo) e Die o 6onatto, pelo apoio, incentivo e
orientao nos v8rios encontros para ade uao do tra alho.
Aos cole as do 2a oratrio de Micro iolo ia Aplicada e 6iotecnolo ia Ve etal $69
:#', em especial ; Manuela, 2uciana, #ristiane e 7ucimar, pelo
companheirismo e dedicao, al5m do incans8vel au/+lio na e/ecuo deste
tra alho.
iv
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
5/126
Ao 7uliano 3racasso, m5dico residente do (ro rama de "esid4ncia em $nfectolo ia
do
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
6/126
INDICE
P9,ina
LISTA DE :IGURAS i/
LISTA DE QUADROS /ii
;5 INTRODUO >?
'5 REVISO BIBLIOGR@
.?. !4nero (roteus
.?.? $mportBncia de Proteus spp. como a ente pato 4nico
.?. M5todos moleculares na caracteri*ao de P. mirabilis
.?.@ 3atores de pato enicidade de Proteus spp.
.?.@.? :rease
?. .?.@. @
>C
>
>
>F
?
?C. . GHuorum sensin I e fatores de pato enicidade em P. mirabilis ?F.@. Atividade antimicro iana de compostos ve etais
.@.?. Jleos Essenciais
.@. . %erpenos
@?
@
=5 RESULTADOS E DISCUSSO @K
CAP>TULO;5 COMPARISON O: DI::ERENT PCR BASED
MOLECULAR MAR?ERS :OR T@E C@ARACTERI ATION O:
Proteus mirabilis CLINICAL ISOLATES5
@
A stract @L
$ntroduction @
Material and Methods @F
vi
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
7/126
"esults C
Discussion CK"eferences CL
CAP>TULO '5 T@E E::ECT O: MONOTERPENES ON S ARMING
DI::ERENTIATION AND @AEMOL SIN ACTIVIT IN Proteus
mirabilis 5
KK
A stract K
$ntroduction KL"esults and Discussion KE/perimental"eferences C
CAP>TULO =5 T@E EXTRACELLULAR METALLOPROTEASE
COMPLEX O: PROTEUS MIRABILIS.
LC
A stract LK
$ntroduction LMaterial and Methods LL"esults and Discussion L"eferences @C. #&N#2:' E' F?K. 6$62$&!"A3$A #&M(2EMEN%A" F@
vii
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
8/126
LISTA DE :IGURASP9,inas
3i ura ?- 3i ure ?O E/amples of the profiles o tained usin the five (#"
methods. A. "A(D &(A??, 6. E"$#-(#", #. $''" , D. 6&P-(#", E. "E(-
(#". 'amples from leftO $6 (ro?>? and ?> , $6 @, $6 Eco ?>C, $6 (ro
?>K to $6 (ro ?>L, $6 Mor ?> , and $6 (ro ?>F and ??>.
K@
3i ura - 3i ure O Dendro rams o tained for P. mirabilis and out roup
species usin different (#" fin erprintin methods. A. 6&P, 6. "E(-(#", #.
"A(D, D. $''" and E. E"$#-(#".
KC
3i ura @- 3i ure ?O 'Qarmin of Proteus mirabilis 2 on 26 sQarmin a ar
plates Qithout terpenes aO, and Qith >.K m 92 of R-terpineol O and >.@ m 9ml
citronellol cO. $ncu ation period of Ch at @LS#.
F
3i ura C- 3i ure O Effect of selected monoterpenes on the sQarmin ehavior
of Proteus mirabilis 2 Qild strainO control no terpenesO, pule one
>.K m 92O, citral >.K m 92O, eraniol >.@ m 92O, citronellol >.@ m 9
2O, R-terpineol >.Km 92O. %he data represent the avera es of colon)
diameter of three independent e/periments Qith standard deviations.
L>
viii
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
9/126
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
10/126
3i ura F- 3i ure O "elationship etQeen some acterial metalloproteases
inferred usin the Nei h or-7oinin method. %he percenta e of replicate trees in
Qhich the associated ta/a clustered to ether in the ootstrap test ?>> replicatesO
is shoQn ne/t to the ranches.
3i ura ?>- 3i ure @O %ri-dimensional model of the P. mirabilis mira ilisin AO
and the model metalloprotease serral)sinO ofSerratia marcescens.
3i ura ??- 3i ure CO #onserved *inc indin motif and active site of the
mira il)sin of P. mirabilis.
F>
F>
/
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
11/126
LISTA DE TABELASP9,ina
%a ela ?- %a le ?O 2ist of isolates used, their ori in, sample source, and
anti iotic resistance.
K?
%a ela - %a le O (rimers se uences. K
%a ela @- %a le @O (earson product-moment correlation coefficient etQeen
similarit) values o tained Qith enetic fin erprintin methods.
K
%a ela C- %a le ?O Minimum inhi itor) concentration M$#O and the effect of
?9?> M$# concentration of monoterpenes on the sQimmin 9sQarmin ehavior
of P. mirabilis 2 .
%a ela K- %a le ?O Accession num ers of the se uences used in this QorW.
%a ela - %a le O Ali nment and secondar) structure of the mira il)sin UapAO
de P. mirabilis and the serral)sin ofSerratia marcescens. #alcium- indin
repeats of c-terminal domain of serral)sin su amil) )elloQO Qith their
characteristic ! /!/D pattern, and the h)dropho ic consensus motif
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
12/126
;5 INTRODUO
& 4nero Proteus 5 caracteri*ado pela r8pida mo ilidade, fen=meno denominado
GsQarmin I. Huanto ; homolo ia de seu DNA, apresenta apenas uma discreta relao
com o da Escherichia coli . 3re Xentemente relacionado com infecYes urin8rias,
facilitadas pela sua capacidade em de radar ur5ia, tem sido encontrado coloni*ando
cateteres e sondas vesicais, principalmente a esp5cie Proteus mirabilis .
Devido a sua crescente importBncia na pr8tica cl+nica, tanto como a ente
infeccioso de dif+cil erradicao, uanto como micror anismo com possi ilidade de
produ*ir Z-lactamases de espectro e/pandido, seu controle no am iente hospitalar
tornou-se essencial. A necessidade da correta identificao dessa act5ria estimulou
com ue m5todos de identificao molecular sejam constantemente estudados e
aprimorados para essa finalidade. M5todos aseados em (#" t4m se mostrado [teis,
mas precisam ser validados para a rotina la oratorial.
Diversos fatores de pato enicidade, ou seja, caracter+sticas iol icas de
Proteus ue favorecem a sua participao em processos infecciosos t4m sido
identificados, tais como a capacidade de mo ilidade e fi/ao celular, produo de
protease, urease e hemolisina. Diversos autores inferem ue a correta co-re ulao
desses fatores de virul4ncia durante a diferenciao de GsQarmin I est8 relacionada
com a capacidade de coloni*ar e invadir o tecido do hospedeiro.
?
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
13/126
V8rios estudos su erem ue e/tratos ve etais podem ser importantes produtos
no controle de P. mirabilis ao interferir em sinais de G uorum sensin I, e
conse uentemente, na diferenciao celular e e/presso de fatores de virul4ncia. Neste
sentido, os terpenos, compostos presentes em leos essenciais, podem representar uma
alternativa vi8vel no controle de infecYes por esses micror anismos.
As proteases micro ianas v4m se destacando como importantes fatores de
virul4ncia devido a ao direta so re prote+nas do hospedeiro, particularmente
imuno lo ulinas. & estudo em P. mirabilis tem sido focali*ado na protease UapA
mira ilisinaO, en*ima capa* de de radar $ A, $ !, entre outras prote+nas. %ra alhos
relatam ue no somente UapA 5 re ulada durante o GsQarmin I, mas tam 5m
hemolisinas, fatores li ados ; diferenciao celular e hiperproduo do fla elo.
Assim sendo, na presente tese foram avaliados distintos sistemas via (#"
"A(D, E"$#-(#", "E(-(#", 6&P-(#" e $''"O para caracteri*ao molecular de
isolados cl+nicos de P. mirabilis, o efeito de monoterpenos so re a diferenciao celular
e a produo de fatores de pato enicidade dessas act5rias, e reali*ado um estudo
ioinform8tico so re o comple/o de metaloproteases com ase no recentemente
pu licado enoma de P. mirabilis.
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
14/126
'5 REVISO BIBLIOGR
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
15/126
acilos e/i em atividade proteol+tica em condiYes de aero iose e so anaer ios
facultativos. A deaminao o/idativa dos amino8cidos e a ha ilidade em hidrolisar
ur5ia em am=nia e di/ido de car ono so as propriedades io u+micas de maior
representatividade desses acilos.
Apesar dessa caracter+stica saprof+tica do Proteus em meio am iente e no
intestino humano e de animais dom5sticos, em condiYes favor8veis a sua proliferao
pode ser um a ente pato 4nico importante, principalmente em pacientes eri8tricos,
psi ui8tricos, parapl5 icos e imunodeprimidos &^>>O. Autores relatam
ser um fre Xente a ente de infecYes nosocomiais, principalmente em pacientes de
unidades de terapia intensiva :%$sO, onde tem sido respons8vel pela autoinfeco
atrav5s da seleo antimicro iana, j8 ue fa* parte da flora intestinal _u et al., >> O]
al5m dos casos de acteremia e transmisso entre pacientes pela falta de cuidados com
lava ens de mos de profissionais da sa[de (earson et al., >> O. Esses processos
infecciosos esto principalmente associados a tr4s esp5cies de Proteus P. vulgaris, P.
mirabilis e P. penneri .
'5;5; I#*%r+ n ia de Proteus spp. %#% a,en+e *a+%, ni %
Atualmente, Proteus spp. tem sido descrito como importante a ente infeccioso
tanto de infecYes comunit8rias, uanto hospitalares %ortora et al., >>>O. Entre os
processos infecciosos causados por esses acilos, destaca-se a infeco urin8ria, ue
se undo #hoQ et al. ?FLFO, pode ser dividida em duas cate orias infecYes sist4micas
ou hemato 4nicasO e infecYes ascendentes na ual ocorre a coloni*ao de todo o
trato urin8rio, desde a uretra at5 o rimO. & se undo tipo de infeco 5 a mais fre Xente,
principalmente pela esp5cie P. mirabilis , ue coloni*a cateteres urin8rios ou pacientes
com anormalidades anat=micas, ou mesmo aps procedimentos cir[r icos urol icos
C
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
16/126
2i et al, >> ] (earson et al, >> O. _arren et al. ?FF O descreve ue P. mirabilis 5
considerado a terceira causa de infeco urin8ria complicada, aps Escherichia coli e
Klebsiella pneumoniae , correspondendo a ? ` dos processos infecciosos] j8 em
acteri[ria por cateter de lon a perman4ncia, 5 a se undo a ente mais fre Xente aps
Escherichia coli , ocorrendo em ?K` dos casos. Esses dados so confirmados por
tra alhos pu licados recentemente 6urral et al, >>C] > O.
As infecYes causadas por acilos do 4nero Proteus so caracteri*adas como de
lon a perman4ncia e dif+cil tratamento, podendo muitas ve*es levar ao ito (enner,
?FF O. As complicaYes fre Xentes so urolit+ase, o struo de cateteres urin8rios,
lit+ase vesical, al5m de complicaYes renais como pielonefrite (earson et al., >> O. O. Dei hton et al. ?FF O citam a participao desse
micror anismo na artrite reumatide, pois foram encontrados anticorpos anti- Proteus
em pacientes com e/acer ao da doena. 'enior et al. ?FFKO conclu+ram em seu
estudo ue pacientes com artrite reumatide comprovada la oratorialmente com fator
reumatide positivoO apresentam elevados n+veis de anticorpos s5ricos $ M anti- P.
mirabilis , mas no de $ !. %am 5m, nesse mesmo tra alho, foram encontrados altos
n+veis s5ricos de $ A anti- P. mirabilis. Al5m disso, tanto 'enior et al. ?FFKO uanto
"ashid E rin er >>LO conclu+ram ue anticorpos anti- Proteus foram encontrados
K
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
17/126
em maior uantidade em pacientes com artrite reumatide a uda do ue anticorpos para
outros 4neros acterianos.
#omo j8 o servado, as esp5cies com maior preval4ncia em processos
infecciosos so P. vulgaris e P. mirabilis , por5m P. penneri tam 5m tem sido descrito
como a ente de infecYes urin8rias e s+ndromes astrointestinais. Apresenta os mesmos
fatores de virul4ncia ue as demais esp5cies do 4nero, mas as propriedades
io u+micas da en*ima urease so [nicas, distin uindo-se da urease de Providencia
spp., Morganella spp. e outros Proteus spp. Drechsel et al., ?FF@] \osalsWi et al.,
?FFLO. &utra caracter+stica dessa esp5cie de Proteus 5 a sua resist4ncia ao cloranfenicol
> ] _u et al., >> O. #om o aumento da identificao
dessa act5ria como a ente pato 4nico de surtos hospitalares, com um perfil de
sensi ilidade antimicro iana restrito devido a produo de Z-lactamases de espetro
e/pandido, diversos tra alhos salientam a necessidade de m5todos r8pidos e pr8ticos de
identificao para o controle desse micror anismo no am iente hospitalar &^>>] (earson et al., >> ] _u et al., >> O.
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
18/126
A enotipa em acteriana contri ui com novas oportunidades para identificao
de clones e sua disseminao, em como 5 de rande au/+lio em estudos
epidemiol icos a fim de desenvolver estrat5 ias de controle de micror anismos,
avaliao de interrelao entre cepas e presena de enes de multirresist4ncia \im et
al., >>C] _u et al., >> ] _u et al., >> O. A escolha correta do m5todo a ser utili*ado
5 fundamental.
A "eao em #adeia da (olimerase (#" T pol)merase chain reactionO 5 uma
t5cnica ue consiste na amplificao de um rande n[mero de cpias de DNA por meio
da utili*ao de iniciadores e de uma polimerase termoest8vel %a DNA polimeraseO,
ue sinteti*a cpias do fra mento de DNA a partir de uma [nica mol5cula de DNA
molde em um termociclador #oen)e et al., >> O. Essa t5cnica revolucionou o
dia nstico de a entes infecciosos, a tipa em e caracteri*ao, o mapeamento en=mico
e a vi ilBncia epidemiol ica hospitalar 2u et al, >>>] 'a u a et al, >>@O.
Desde os primeiros relatos de seu uso na d5cada de > e F>, sua aplica ilidade
na 8rea da sa[de tem sido de rande valia Versalovic et al., ?FFCO. A reao da (#"
em testes dia nsticos est8 aseada na utili*ao de iniciadores espec+ficos constru+dos
a partir de uma se X4ncia repetitiva do enoma se X4ncia-alvoO. &s produtos de
amplificao podem ser facilmente visuali*ados atrav5s de t5cnicas de eletroforese em
5is de a arose ou poliacrilamida corados pelo rometo de et+deo ou pela prata, al5m de
sua deteco com o uso de sondas en5ticas. &s produtos de amplificao podem ainda
ser su metidos ; restrio com diferentes endonucleases, clona em ou ao
se Xenciamento en=mico ban "othman, >>CO.
Entre os m5todos moleculares aseados em (#" utili*ados para estudos de
discriminao de act5rias esto "A(D random amplified pol)morphic DNAO, um
m5todo astante eficiente para an8lise de act5rias Nicolas-#hanoine Espinasse-
L
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
19/126
Maes, ?FFLO] en uanto E"$# entero acterial repetitive inter enic consensus se uenceO,
"E( repetitive e/tra enic palindromic se uenceO e 6&P repetitive inter enic
se uence elements ofStreptococcus O foram desenvolvidos especificamente para an8lise
de procariotos '*c*uWa \a*noQsWi, >>CO.
No caso do 4nero Proteus , a "i otipa em e o (3!E pulsed-field el
electrophoresisO provaram ser efica*es na identificao das v8rias esp5cies (i nato et
al., ?FFFO, principalmente no caso de P. mirabilis (faller et al., >>>] 'a u a et al.,
>>@O. (or5m, devido ao custo relacionado a essas t5cnicas, em como limitaYes de
aplicao como rotina, m5todos moleculares precisam ser validados para P. mirabilis .
"A(D tem sido usado com sucesso na identificao de P. mirabilis 6in en et al., ?FF@]
Nicolas-#hanoine Espinasse-Maes, ?FFLO e P. penneri
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
20/126
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
21/126
& operon da urease de P. mirabilis tem .CK WDa e apresenta sete Gopen readin
framesI da ureA ao ureG . As prote+nas determinadas peloureA , ureB e ureC so as
su unidades estruturais R :reAO, Z :re6O e :re#O, com as respectivas massas
moleculares de ??.>, ? . e ?.> WDa. &s polipept+deos adicionais :reD, :reE e :re3
com @?.>, ?L.F e @.> WDa respectivamenteO so codificados por enes acessrios e
esto envolvidos na insero do +on n+ uel na apoen*ima 7ones Mo le), ?F O. (ara
a reali*ao da atividade en*im8tica completa do P. mirabilis , o polipept+deo :re!,
com .C WDa, tam 5m 5 necess8rio. A aus4ncia deureD , ure e ureG resulta na
produo de uma en*ima inativa sem o +on n+ uel, en uanto a aus4ncia deureE apenas
diminui a atividade da en*ima. Especula-se ue o :reD tenha um papel de prote+na
chaperona urease espec+fica, [til na ativao da prote+na urease Mo le) 6elas,
?FFKO.
A transcrio dos enes estruturaisureA , ureB e ureC 5 reprimida pela prote+na
codificada peloure! . NicWolson et al. ?FF?O relatam ue a desrepresso da transcrio,
provavelmente devido a li ao da ur5ia aoure! , li era a e/presso dos enes
estruturais respons8veis pela s+ntese da urease. Estudos descrevem a desco erta de ue
o ure! 5 transcrito do seu prprio promotor na direo oposta a transcrio do restante
do operon. Acredita-se ue o :re" tenha @@.C WDa, caracter+stica de uma prote+na
re ulatria de li ao ao DNA, com ? res+duos de !lu e ? de 2)s, ue provavelmente
atuam na li ao ao DNA. A :re" ativa a transcrio de enes estruturais da urease,
ureD e ureA do promotor GupstreamI doureD Mo le) #hippendale, ?FF>] $sland
Mo le), ?FFKO.
Diversos autores, como Musher et al. ?FLKO, t4m estudado e comprovado a
importBncia da urease em processos infecciosos. 7ohnson et al. ?FF@O utili*aram um
mutante constitutivo urease-ne ativo de P. mirabilis com uma mutao de insero com
?>
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
22/126
ureC para provar a importBncia da urease em infecYes urin8rias ascendentes em
e/perimentos com ratos. Esse mutante apresentava K>` da dose infectante maior ue a
amostra inicial sem a insero. & mutante foi eliminado da e/i a, en uanto amostras
urease-positivas permaneciam aderidas ao epit5lio vesical e renal, e causavam um maior
n[mero de lesYes.
P. mirabilis e P. penneri so as esp5cies de maior importBncia implicadas na
lit+ase renal e vesical "ad*ilejeQsWa-2e recht et al., ?FF@O, sendo a urease de rande
importBncia na formao de cristais nesse locais #lapham et al., ?FF>O. sa ido ue a
hidrlise da ur5ia ocasiona o aumento do p< urin8rio, propiciando a precipitao de
componentes como c8lcio e ma n5sio, resultando na formao de estruvita e car onato
de apatita Mo le) O demostraram em seus e/perimentos Gin vitroI o crescimento de
cristais de estruvita juntamente com o iofilme de P. mirabilis. 78 o estudo de Mc2ean
et al. ?F O descreve toda a formao do cristal primeiramente o P. mirabilis ascende
so re o trato urin8rio, coloni*a o uroepit5lio e ento forma col=nias envoltas pelo
licoc8lice, ue facilita a adeso das col=nias no local] posteriormente a produo de
ur5ia aumenta o p< local, possi ilitando a precipitao de cristais de estruvita e
car onato de apatita, os uais se depositam no licoc8lice, prote endo as col=nias da
a resso de antimicro ianos e c5lulas de defesa do hospedeiro. Nesse meio prote ido,
??
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
23/126
as act5rias continuam reprodu*indo-se e produ*indo urease, havendo crescimento
nesse microam iente dos cristais de estruvita e apatita, dando apar4ncia final de uma
rande col=nia acteriana Gfossili*adaI #lapham et al., ?FF>O.
'5;5=5' @e#%"isinas
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
24/126
se X4ncia de nucleot+deos dos uatro enes cont+nuos da hemolisina hl"C, hl"A, hl"B,
hl"D O so conservados nos plasm+dios e cromossomos como nas cepas de E. coli . Esses
enes, apesar de apresentarem ! # contendo cerca de @F` no lu ar de K>`,
percenta em t+pica do enoma da E. coli , h8 suspeita de ue os eneshl" no se
ori inaram dessa esp5cie \oronaWis et al., ?F LO.
No 4nero Proteus , a hemolisina
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
25/126
supere/presso de 3lhD# , 2rp ou :mo6. A e/presso do ene %apA, o ual como o
ene hpmBA tam 5m 5 re ulado em associao com a capacidade de reali*ar
GsQarmin I, no necessita de 2rp, mas do $lhDC ue 5 re ulado pelo :mo6. &s
resultados do tra alho de 3raser et al. >> O indicam possi ilidade de li aYes para
controle de e/presso de enes de virul4ncia e a diferenciao de c5lulas ue reali*am
GsQarmin I.
'5;5=5= Me+a"%*r%+eases
Allison et al. ?FF aO demonstraram, em seu estudo, ue a diferenciao de
col=nias na forma ve etativa de P. mirabilis para a forma fla elada e filamentosa, ue
possui capacidade de reali*ar mi rao, 5 acompanhada de um si nificativo aumento da
atividade de fatores de virul4ncia como a presena de proteases. 78 ue a capacidade de
invadir o uroepit5lio 5 uma caracter+stica das c5lulas fla eladas, a atividade proteol+tica
tem sido considerada como um fator importante na diferenciao do potencial de
virul4ncia em P. mirabilis _arren et al.] ?F O. Esto descritas como proteases a
mira ilisina codificada pelo ene %apAO, a prote+na UapE codificada pelo ene %apE O,
a su unidade alfa da :rease ue 5 uma homlo a no-peptidase da fam+lia M@
codificada pelo eneureC O, a prote+na ativadora da hemolisina ue 5 uma homlo a
no-peptidase da fam+lia M?F codificada pelo enehpmBO, a 6eta-2actamase classe #
ue 5 homlo a no-peptidase da fam+lia '? codificada pelo enebla CM& -CO e a
protease 'M% ue 5 uma peptidase da fam+lia :@ cujo ene codificador no foi
descrito at5 o momentoO _assif et al., ?FFKO. "ecentemente, outras 6eta-2actamases
t4m sido associadas a P. mirabilis , principalmente as de espectro e/pandido E'62O,
como a #%P-M codificada pelos enesbla C'( -MO, relatadas em diversos tra alhos
"ao et al., ?FF ] \arapavlidou et al., >>K] _u et al., >> ] _u et al., >> O.
?C
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
26/126
A $ A, na forma de prote+na secretria s)gAO, 5 um d+mero de $ A unido por
uma cadeia G7I ue cont5m o componente secretrio encarre ado de transportar a
mol5cula-anticorpo. A $ A 5 predominante em secreo mucide e sua funo 5
prote er a mem rana mucosa e tecido adjacente de act5rias e seus produtos. A s)gA 5
particularmente resistente ; de radao por en*imas proteol+ticas, e/istindo apenas
al uns micror anismos capa*es de sinteti*ar en*imas proteol+ticas e/tracelulares ue a
de radam. 2oomes et al. ?FF>O e 'enior et al. ?FF?O, demostraram ue P. mirabilis, P.
vulgaris e P. penneri tam 5m so capa*es de sinteti*ar proteases contra $ A.
:ma en*ima e/tracelular com capacidade de clivar tanto anticorpos $ A uanto
$ !, em como outras prote+nas no-imuno lo ulinas como elatina, case+na e
al umina ovina s5rica, tam 5m foi isolada de P. mirabilis de pacientes com infecYes
urin8rias de repetio 2oomes et al., ?FF>O. A atividade en*im8tica parecia ser devida a
um polipept+deo de K> WDa, ue provavelmente cliva a cadeia R da $ A, principalmente
entre os dom+nios #< e #
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
27/126
& papel das proteases anti-$ A e anti-$ ! como fatores de virul4ncia em
infecYes urin8rias parece ser relevante, por5m no so conhecidos todos os anticorpos
presentes no trato urin8rio e pode ocorrer tam 5m um processo de opsoni*ao de
act5rias mediado por anticorpos, e posterior adeso do fra mento 3c dos anticorpos ;s
c5lulas fa ocit8rias. Esse mecanismo de defesa desempenha, provavelmente, um
importante papel, j8 ue anticorpos $ A e $ ! podem ser ops=nicos e o receptor 3c da
$ A tem sido identificado em c5lulas polimorfonucleares humanas. (ortanto, a s+ntese e
a ao da protease acima descrita ue atua no trato urin8rio deve diminuir, ou mesmo
eliminar, a fa ocitose devido ; hidrlise de anticorpos ops=nicos em fra mentos
inefetivos 2oomes et al., ?FF O.
Aps diversos estudos ue mencionavam a e/ist4ncia dessa metaloprotease
e/tracelular de P. mirabilis , _assif et al. ?FFKO caracteri*aram-na io uimicamente e
eneticamente Uap A ou mira ilisina. &s autores descreveram ue a en*ima seria capa*
de de radar tanto a forma secretora uanto s5rica de $ A? e $ A , nos humanos e em
ratos, em como a $ !, tendo sua atividade estimulada pelos c8tions de c8lcio e
ma n5sio dispon+veis no local. A metaloprotease UapA 5 muito semelhante ;s
proteases anti-$ A e anti-$ ! de Pseudomonas aeruginosa, Serratia marcescens e
Er*inia chr"santhemi. %odas essas prote+nas pertencem a fam+lia das serralisinas de
metaloproteases de *inco, ue so mem ros da superfam+lia A6# de transportadores
procariticos e eucariticos. A fam+lia das serralisinas 5 um ramo de um rande rupo
de prote+nas marcadoras de pato enicidade de act5rias Actinobacillus spp, Bordetella
pertussis, E. coli enterohemorr+gica, eisseria meningitidis e Pseudomonas
$luorescens _assif et al., ?FFKO
?
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
28/126
A UapA purificada 5 est8vel por lon os per+odos ; CS# em p< .> e no 5
afetada pelo calor ; >S# por K min. A atividade en*im8tica 5 detectada entre p< .> ;
?>.>, com tima atividade em p< .>. A adio de c8tions ma n5sio e c8lcio aumentam
sua atividade, en uanto ED%A a ini e. 'enior et al. ?F O e 2oomes et al. ?FF O
descrevem ue a aus4ncia do aumento da atividade en*im8tica em K` com adio dos
c8tions ivalentes su ere ue a prote+na purificada j8 possui li ados a ela +ons met8licos
ivalentes. 2oomes et al. ?FF O tam 5m relatam ue, em adio ao ED%A, ?,?>-
fenantrolina e R,R -dipiridil ini em a atividade dessa en*ima, en uanto a incu ao na
presena tanto de D3( ou iodoacetamida no produ*em efeito, em como a
fosforamidona, um ini idor de al umas metaloproteases.
& ene %apA ue codifica a mira ilisina tem sido clonado e supere/pressado. A
metaloprotease recom inante tem atividade so re a $ A? e $ ! humanas, em como a
$ A s5rica, $ A secretria, case+na e a*ocase+na 2oomes et al., ?FF@O. (or outro lado,
no tem atividade contra al umina s5rica, citocromoC , fla elina de P. mirabilis ,
ovoal umina ou fosforilaseb _assif et al., ?FFKO. Ainda h8 descrio da capacidade
dessa en*ima clivar outras prote+nas encontradas no trato urin8rio, incluindo prote+nas
de complemento #? e #@O e componentes estruturais do uroepit5lio actina, tu ulina,
col8 eno e lamininaO.
A se X4ncia de amino8cidos tem sido dedu*ida a partir do ene %apA. :m Gopen
readin frameI &"3O de ?CL@ pares de ases confere evid4ncias de ser o ene
estrutural da metaloprotease secretada. A se X4ncia de amino8cidos su ere uma
prote+na composta de CF? res+duos com massa molecular total de KC.>>> Da. 6aseado
em an8lise de eletroforese em el, a mira ilisina recom inante 5 composta por uma
[nica prote+na de KK WDa 6elas, >> O. Essa en*ima 5 rica em licina ??. mol`O.
?L
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
29/126
A mira ilisina 5 homlo a as serralisinas da fam+lia M?>, e as proteases do
su rupo de serralisinas so secretadas pelo cassete li ado ao A%( A6#O da
superfam+lia de transportadores procariticos e eucariticos O. (rote+nas secretadas por esse sistema
no possuem se X4ncia sinal N-terminal, mas cont5m a #-terminal ue 5 essencial para
sua secreo. Esta se X4ncia termina com a se X4ncia de uatro amino8cidos DPPP,
ue nesse caso 5 D3$V !hi o _andersman, ?FFCO. &utra caracter+stica desse rupo
de prote+nas secretadas 5 conter C-?@ repetiYes da se X4ncia !!PP!PD pr/imo ao
sinal de secreo #-terminal. $sso funciona como uma conformao GZ- rollI ue serve
como um s+tio de li ao para c8tions c8lcio 6aumann,?FFCO. A mira ilisina tem tr4s
s+tios desses locali*ados em !l)@C@ at5 Asp@C , !l)@ ? at5 Asp@ e !l)@LF at5
Asp@ C. :m uarto s+tio pode e/istir de !l)@ at5 Asn@F@, em ora haja pouca
evid4ncia de ue o [ltimo res+duo com aspara ina su stitua o aspartato.
'e undo o tra alho de _assif et al. ?FFKO, h8 dois &"3s adicionais GupstreamI
ao %apA contendo se X4ncias homlo as aos demais mem ros da poro do
transportador dessa fam+lia, ou seja, deS. marcescens (rtD e (rtE. :m ene
codificando a terceira prote+na do sistema transportador A6#, homlo a ao (rt3, no
foi encontrada, mas sua presena 5 hipoteticamente mencionada no presente tra alho, j8
ue h8 descrio de e/istir espao suficiente na 8rea delineada pela insero %nK ue
produ*em um fentipo (rt- para codificar uatro prote+nas UapA mais as tr4s prote+nas
do transportador A6#O.
%ra alhos como o de _assif et al. ?FFKO e _alWer et al. ?FFFO descrevem a
completa se X4ncia do operon de metaloprotease de P. mirabilis , contendo os enes
?
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
30/126
%apE, %apA, %apB, %apCe %apD] e o tra alho de (earson et al. >> O descreve, al5m do
ue o Uap E, mais tr4s enes representados se uencialmente. & estudo de _alWer et al.
?FFFO descreve ue Uap6, Uap# e UapD so homlo os aos transportadores proteicos
e/tracelulares da fam+lia A6#, tendo como prov8vel funo e/portar o UapA. 78 a
metaloprotease UapE apresenta homolo ia ao UapA, mas diferente dessa protease, no
possui a se X4ncia sinal #-terminal caracter+stica das prote+nas transportadas pelo
sistema A6#. Assim, os autores conclu+ram ue UapE 5 provavelmente uma en*ima
e/tracelular, sendo sua funo ainda desconhecida.
Huanto ; re ulao da mira ilisina, h8 descrio de um mecanismo associado a
G uorum sensin I, ou seja, uma comunicao entre c5lulas acterianas pela produo de
compostos sinali*adores ue, uando presentes em condiYes apropriadas e uantidades
ade uadas, eram respostas espec+ficas. 'e undo descrito por 6elas et al. ?FF O, a
sinali*ao para a protelise de $ A do or anismo hospedeiro est8 relacionada a
re ulao da capacidade de diferenciao celular para reali*ar GsQarmin I, a ual 5
re ulada pelo "s A.
'5' Q&%r sensin,H e 4a+%res de *a+%,eni idade e# P. mirabilis
As act5rias comunicam-se atrav5s de mol5culas u+micas sinali*adoras, ficando
a resposta na depend4ncia do ac[mulo dessas mol5culas, denominadas autoindutores
6assler et al., ?FFLO. A deteco desses autoindutores proporciona ; act5ria distin uir
entre a ai/a e alta densidade populacional, e controlar a e/presso de enes em
resposta a mudana do n[mero de c5lulas presentes no local 6assler et al., ?FF@O. Esse
processo denominado G uorum sensin I proporciona a uma populao acteriana
controlar a e/presso 4nica de toda uma comunidade, assim re ulando diversos
comportamentos como sim iose, pato enicidade, produo de antimicro ianos e
?F
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
31/126
formao de iofilme. Estudos recentes demonstram a e/ist4ncia de uma lin ua em
espec+fica, em como outra universal de sinali*ao de G uorum sensin I,
proporcionando a comunicao intra e interesp5cies acterianas 6assler, ?FFF] 2ille)
6assler, >>>O.
A re ulao desse sistema foi primeiramente descrita por En e recht et al.
?F @O e En e recht 'ilverman ?F C, ?F LO ao demonstrar a necessidade de dois
componentes re ulatrios a prote+na 2u/$ respons8vel pela produo do autoindutor
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
32/126
sinal similar a histidina uinase da superfam+lia de re uladores de resposta acterianos
com duplo componente.
"s A parece ter funo similar ao 2u/H e 6v ', outras histidina uinases
ue notificam condiYes am ientais. 'e undo 6elas et al. ?FF O, o "s A funciona
como um sensor de mem rana ue controla a mi rao celular ao monitorar um aspecto
essencial no am iente ao redor da c5lula. A se X4ncia de amino8cidos similar entre o
"s A e 2u/H su ere ue o "s A pode ser importante no G uorum sensin I. Al5m
disso, "s A tem homolo ia com v8rios dom+nios funcionais associados com o sensor
histidina uinase, ue cont5m o res+duo de aspartato necess8rio para transferir o fsforo
para um desconhecido re ulador proteico de resposta 'chauder et al., >>?] 'chneider
et al., >> O.
& tra alho de 6elas et al. ?FF O tam 5m su ere ue, como o fen=meno de
GsQarmin I 5 dependente da densidade populacional e ocorre comunicao intercelular
para re ular esse fen=meno, o mesmo deve sofrer influ4ncia de autoindutores ue no
sejam do tipo
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
33/126
sinal iniciando a mi rao celular, ou modo mvel _assif et al., ?FFK] An5as et al.]
>>?O. Esse movimento direcionaria as c5lulas para lon e da 8rea de resposta
imunol ica, tendo o "s A funcionado como um sinali*ador ao re ular os modos de
e/ist4ncia da act5ria, tanto no modo adesivo uanto no mvel 6elas et al., ?FF ]
Miller 6assler, >>?O.
'5= A+i0idade an+i#i r%2iana de %#*%s+%s 0e,e+ais
Em ora as ind[strias u+micas e farmac4uticas tenham produ*ido rande
variedade de diferentes anti iticos nas [ltimas d5cadas, cada ve* mais tem sido
o servado um aumento da resist4ncia das act5rias a essas dro as usadas para fins
terap4uticos #ohen, ?FF O. Em eral, act5rias t4m a ha ilidade en5tica de ad uirir e
transmitir resist4ncia ;s dro as utili*adas como a entes terap4uticos, o ue est8
ad uirindo proporYes preocupantes j8 ue o pro lema dos micr ios resistentes est8
crescendo, e a perspectiva para o uso de anti iticos 5 indefinida. (or isso, medidas
devem ser tomadas para resolver este pro lema como, por e/emplo, controlar o uso de
antimicro ianos, ampliar pes uisas para melhor entender o mecanismo en5tico de
resist4ncia e continuar estudos para desenvolver novas dro as, sint5ticas ou naturais
Amoroso, >> ] Nascimento et. al. >>>O. 'endo assim, pes uisas voltadas para o
estudo e avaliao de produtos naturais como terap4uticos, e principalmente com
atividade anti itica, devem ser estimulados no intuito de criar novas dro as ou adaptar
as j8 e/istentes para ue voltem a ter atividade. Al5m disso, a &r ani*ao Mundial de
'a[de _` da populao dos pa+ses em desenvolvimento
dependem das plantas medicinais como [nica forma de acesso aos cuidados 8sicos de
sa[de.
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
34/126
Devido a sua atividade meta lica secund8ria, os ve etais superiores so
capa*es de produ*ir su stBncias anti iticas, utili*adas como mecanismo de defesa
contra predao por micror anismos, insetos e her +voros !ottlie 6orin, >> ]
!ottlie , ?F ?O. Al uns pes uisadores preferem dar a essas su stBncias ini idoras, de
ori em ve etal, a denominao de fintocidas ou de su stBncias semelhantes a
anti iticos gAnti iotic 2iWe-'u stancesg. &s principais rupos de compostos com
propriedades antimicro ianas, e/tra+dos de plantas incluem terpenides e leos
essenciais %orssel, ?F FO] alcalides, lectinas e polipept+dios %erras et al., ?FF@]
Uhan 2eQis, ?FFLO e su stBncias fenlicas e polifenis, ue so fenis simples,
8cidos fenlicos, uinonas 'tern et al., ?FF O, flavonas, flavonis e flavonides, tanino
e cumarinas !onalves et al., >>KO. &s compostos isolados de plantas so su stBncias
cuja estrutura u+mica, com raras e/ceYes, apresenta randes diferenas estruturais em
relao aos anti iticos derivados de micror anismos. Esses a entes antimicro ianos
isolados de plantas superiores podem a ir como re uladores do meta olismo
intermedi8rio, ativando ou lo ueando reaYes en*im8ticas, afetando diretamente uma
s+ntese proteica em n+vel nuclear ou ri ossomal, ou mesmo alterando estruturas de
mem ranas 'in h 'hulWa, ?F CO. Entretanto, a maioria das plantas, normalmente
empre adas como fitoter8picos populares, no tiveram suas potencialidades terap4uticas
efetivamente comprovadas. :ma parcela si nificante destes estudos foi reali*ada frente
a micror anismos de refer4ncia sem a utili*ao de ensaios paralelos utili*ando
anti iticos comerciais ue pudessem fornecer parBmetros mais precisos uanto ao real
potencial actericida destes e/tratos !onalves et al., >>KO.
&s e/tratos so produtos o tidos pelo tratamento de su stBncias ve etais, por um
solvente apropriado, o ual 5 evaporado at5 a consist4ncia desejada. :m dos principais
tra alhos ue avaliaram e/tratos ve etais foi o reali*ado em >>> por Avancini e
@
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
35/126
cola oradores, ue avaliaram o potencial antimicro iano do e/trato da car ueja
Baccharis trimera -ess O D.#.,Compositae e testaram suas atividades acteriost8ticas e
actericidas so re act5rias ram-positivas Staph"lococcus aureus e Streptococcus
uberis O e ram ne ativas Salmonella gallinarum e Escherichia coli O e conclu+ram ue
as act5rias ram-positivas demonstram maior sensi ilidade ao e/trato em relao ;s
ram-ne ativas.
& conhecimento so re o potencial terap4utico dos ve etais tem despertado o
interesse cient+fico, uscando, nesse conhecimento, novos caminhos para o controle e
tratamento de diversas doenas Donia et al., >>@O e, aseado nisso, #echinel 3ilho
>> O analisou plantas selecionadas a partir da indicao popular e da sua a undBncia,
cujos e/tratos apresentaram atividade antimicro iana, como os e/tratos de Bauhinia
splendens , onde os mais polares apresentaram efic8cia contra act5rias pato 4nicas
como Staph"lococcus aureus e Salmonella tiph"murium . 78 os e/tratos de Aleurites
moluccana -. illd Euphorbiaceae O, tam 5m avaliados, coletados e analisados no
6rasil no apresentaram atividade antimicro iana] por5m essa mesma planta, coletada e
analisada no
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
36/126
selecionadas pela sua atividade antimicro iana. & estudo foi feito, a partir dos e/tratos
hidroalcolicos das folhas das se uintes plantas Arcitum lappa ardana, orelha-de-
i anteO, 'anacetum vulgare -. tanaceto, erva dos vermesO, Psidium gua/ava
oia eiraO, Mi0ania glomerata Sprend uacoO,Spilanthes acmella Mart a rio-do-
6rasilO, -ippia alba erva-cidreiraO, Achillea mille$olium -. mil-folhasO, Piper regnellii
Mi1 . paraipo a, capevaO, Eugenia uni$lora - . pitan aO, Sambucus canadensis -. e
Plantago ma/or -. tana em, erva-de-orelhaO. &s e/tratos de Er"thina speciosa
Andre*s mulun uO e de Punica granatum - romO foram o tidos a partir do caule e da
fruta, respectivamente. &s e/tratos foram testados so re os se uintes microor anismos
Staph"lococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis e
os fun os C2ndida albicans, Candida 0rusei, Candida parapsilosis e Candida
tropicalis , cujo crit5rio utili*ado para indicar o n+vel de atividade dos e/tratos foi
aseado na M$# #oncentrao $ni itria M+nimaO, onde os e/tratos ue possu+am M$#
?>>m 9ml apresentavam oa atividade antimicro iana] M$# entre ?>> e K>>m 9ml,
atividade moderada] M$# entre K>> e ?>>>m 9ml apresentavam fraca atividade
antimicro iana e e/tratos com M$# acima de ?>>>m 9ml foram considerados inativos.
A partir da an8lise dos ?@ e/tratos, pelo menos fam+lias de plantas diferentes
apresentaram al uma atividade antimicro iana, principalmente so re act5rias ram-
positivas, o ue representa LL` dos e/tratos analisados. &s autores concluem ue,
apesar de a pes uisa so re os resultados do uso etno otBnico das ?@ esp5cies de plantas
estudadas ter sido reali*adain vitro , a pes uisa in vivo pode ajudar na determinao do
potencial de ao dessas plantas para o tratamento de doenas infecciosas.
&utro estudo a ordou o efeito micro icida de e/tratos de plantas conhecidas e
lar amente utili*adas na medicina popular, a oia eira Psidium gua/ava 2$NN. e do
mamoeiro #arica papa)a 2$NN so re act5rias ent5ricas causadoras de diarr5ias infantis
K
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
37/126
Escherichia coli e Staph"lococcus aureus . Dos e/tratos utili*ados, os ue o tiveram
melhores resultados foram os e/tratos a uosos e cet=nicos, am os a K>`, das folhas
jovens rotoO da oia eira. Em relao aos e/tratos de folhas de mamoCarica papa"a
2$NN, estes no apresentaram ual uer atividade frente aos microor anismos testados
Escherichia coli e Staph"lococcus aureus . De acordo com a concluso dos autores, o
uso do e/trato do roto da oia eira no tratamento de diarr5ias causadas por
Escherichia coli e Staph"lococcus aureus 5 uma opo vi8vel devido ; sua r8pida ao,
f8cil cultivo em pa+ses tropicais e seu ai/o custo Vieira et al., >>?O.
A Curcuma longa -. 3ingiberaceae , planta distri u+da em re iYes tropicais e
su tropicais do mundo, al5m de lar amente utili*ada na medicina popular no tratamento
de diversas doenas, 5 tam 5m muito citada na literatura pela variedade de atividades
ue apresenta. &s principais compostos respons8veis pelas atividades da planta so a
curcumina e seus derivados. %estes Gin vitroI mostraram atividades antiparasit8rias,
antiespasmdica, antiinflamatria e tam 5m o potencial anticancer+ eno da curcumina,
mais a undante componente da planta. &s derivados da curcumina ue apresentaram
atividade foram o curcuminato de sdio atividade antinflamatriaO] ariltumerona,
atividade antiof+dicaO, onde sua ao neutrali*ou a ao hemorr8 ica e o efeito fatal do
veneno] metil-curcumina atividade anti-leishimaniticaO] o dimeto/i-curcumina e o
isdemeto/i-curcumina atividade antio/idanteO > O. A curcumina
tam 5m apresentou atividades como anti acteriana, onde o leo da #urcuma ini iu o
crescimento deStaph"lococcus aureus , Staph"lococcus aureus e Bacillus t"phosus ] e
ainda atividade anti- ?O. Diante das atividades relatadas e do
potencial apresentado pela curcumina e derivados, 5 interessante uma cont+nua
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
38/126
investi ao de compostos ue possam ser usados na produo de novas dro as e no
tratamento de diversas doenas > O .
Al uns estudos tam 5m t4m demonstrado ue al5m de atividades
antimicro ianas so re um dado microor anismo, compostos de plantas apresentam
tam 5m atividade contra linha ens de microor anismos resistentes a anti iticos.
(arece haver um efeito sin5r ico entre compostos de plantas associados a outros
compostos ve etais, ou ainda a anti iticos inativos, potenciali*ando-os na atividade. &
potencial de e/tratos de plantas e fitof8rmacos em modelos de linha ens de
microor anismos multirresistentes a dro as foi avaliado em v8rios estudos como citados
em > O, em como o efeito sin5r ico da associao dos e/tratos com
atividade antimicro iana com anti iticos. No estudo de Nascimento et al. >>>O foram
avaliadas as se uintes plantas Achilea mille$olium milfolhasO,Car"oph"llus
aromaticus cravo da +ndiaO, Melissa o$$icinalis erva cidreiraO,4cimun basilicum
alfavacaO, Psidium gua/ava oia eiraO, Punica guanatum romO, !osmarinus
o$$icinalis alecrimO,Salvia o$$icinalis salviaO,S"%"g"um /oabolanum jam oloO e
'h"mus vulgaris tomilhoO. 3oram utili*ados os fitof8rmacos 8cido en*ico, 8cido
cinBmico, eu enol e farnesol so re os microor anismosCandida albicans leveduraO,
Staph"lococcus aureus , Salmonella choleraesuis, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus
subtilis, Proteus spp essas cinco, sens+veis a anti iticosO e oito act5rias resistentes a
anti iticos Klebsiella pneumoniae duas amostras diferentesO,Shigella spp., Proteus
spp, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter aerogenes, Escherichia coli e
Staph"lococcus aureus . & tiveram como resultado da atividade dos e/tratos de
alfavaca, cravo-da-+ndia, oia a, jam olo, erva-cidreira, rom, alecrim e tomilho ue
apresentaram uma atividade m+nima contra os microor anismos testados. &s e/tratos de
cravo e jam olo apresentaram maior atividade, ini indo F microor anismos C, `O e
L
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
39/126
microor anismos KL,?`O, respectivamente, apresentando tam 5m alta atividade
contra act5rias resistentes a anti iticos @,@`O. &s e/tratos de s8lvia e mil folhas no
apresentaram nenhum tipo de atividade. A an8lise, uanto ao efeito sin5r ico dos
e/tratos, mostrou ue a associao dos e/tratos de cravo-da-+ndia, jam olo, rom e
tomilho com anti iticos apresentaram atividade contra P. aeruginosa . & e/trato de
alho, uando com inado com ampicilina, produ*iu efeito contra Klebsiella pneumoniae .
& crescimento de Proteus spp . foi ini ido uando se associou e/trato de cravo-da-+ndia
com a tetraciclina. #omo resultados da avaliao, os autores puderam concluir ue os
e/tratos estudados apresentaram atividade antimicro iana, inclusive so re
microor anismos resistentes a anti iticos, a indo isoladamente ou associados a
anti iticos, devido ao efeito sin5r ico Nascimento et al. >>>O.
:ma das formas mais comuns do uso de e/tratos ve etais para fins medicinais 5
o e/trato ruto. #hen et al. ?F FO apresentaram uma seleo de e/tratos rutos de
plantas taiQanesas com atividade antimicro iana contraStreptococcus mutans , act5ria
conhecida por ser cario 4nica. Verificaram LF e/tratos a uosos de diversas plantas,
onde desses e/tratos, apresentaram atividade anti acteriana. Dentre as seis, as
esp5cies Morus australis, -ud*igia octovalis e 'hu/a orientalis foram as mais efetivas
na ini io dos sorotipos # e D doStreptococcus mutans . Em Martine* et al. ?FF O,
analisou-se a atividade antimicro iana de e/tratos deShinus terebenti$olius !addi,
Anacardiaceae , em diferentes concentraYes contra as act5rias ram-positiva Bacillus
subtilis , !ram-ne ativas P. Aeruginosa e Escherichia coli e a levedura Candida
albicans . &s resultados o tidos indicaram ue os e/tratos nas concentraYes de K>` e
?>>` apresentaram atividade antimicro iana frente a todos os microor anismos
testados, e/ceto contra a leveduraCandida albicans .
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
40/126
"ecentemente, !onalves e cola oradores >>KO testaram a atividade
anti acteriana de ?L plantas da flora rasileira A. occidentale, P. emarginatus, C.
langsdor$$ii, A. colubrina, M. perui$erum, S. adstringens, B. orellana, E. uni$lora, P.
gua/ava, M. tenui$lora, ). paraguariensis, 4. odori$era, 5. courbaril, S. terebinthi$olia,
G. americana, '. avellanedae e C. s"lvestris O contra os se uintes micror anismos
Escherichia coli , Enterobacter aerogenes , Streptococcus p"ogenes , Klebsiella
pneumoniae , Providencia spp., Proteus mirabilis , Pseudomonas aeruginosa , Shigella
sonnei , Staph"lococcus aureus e Staph"lococcus spp. #omo resultados, o servaram no
haver atividade antimicro iana de e/tratos hidroalcolicos das esp5cies Anadenanthera
colubrina, Genipa americana, 'abebuia avellanedae e Casearia s"lvestris, ao contr8rio
do anteriormente relatado em literatura Mors et al, >>>] &liveira et al, ?FF>] 6asile,
?FF>O.
& e/trato de Pterodon emarginatus apresentou atividade somente contra Proteus
mirabilis , e os de4cotea odori$era e Schinus terebinthi$olia apresentaram atividade
somente contraStaph"lococcus aureus . &s e/tratos destas plantas so conhecidos por
apresentarem atividade antimicro iana tam 5m contra Pseudomonas 6andeira
_anicW, ?FLCO, o ue no foi confirmado nos resultados de !onalves e cola oradores.
Dois e/tratos apresentaram atividade antimicro ina contra dois micror anismos, o de
5"menaea courbaril teve ao contra Proteus mirabilis e Staph"lococcus aureus e o de
Copai$era langsdor$$ii apresentou ao contra Proteus mirabilis e Shigella sonnei .
5"menaea courbaril 5 conhecida por conter terpenos e compostos fenlicos com
comprovada propriedade antimicro iana Marsaioli, ?FLKO.
& se undo e/trato, o deCopai$era langsdor$$ii , 5 referido na literatura como
tendo ao tam 5m contra Escherichia coli e Staph"lococcus aureus El Nun*io, ?F KO,
o ue no se confirmou nos resultados desse estudo, onde estes dois [ltimos
F
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
41/126
micror anismos mostraram-se resistentes. Al uns e/tratos apresentaram maior
amplitude de atividade actericida, como 5 o caso de M"ro#"lon perui$erum ue
apresentou atividade contraStreptococcus p"ogenes, Shigella sonnei e Staph"lococcus
aureus ] e o e/trato de )le# paraguariensis ue ini iu os micror anismos Shigella
sonnei, Staph"lococcus aureus e Staph"lococcus spp. coa ulase] sendo esses resultados
in5ditos desse tra alho. & e/trato de Bi#a orellana apresentou ao contra
Streptococcus p"ogenes, Proteus mirabilis e Staph"lococcus aureus , em ora recentes
dados da literatura no tenham constatado atividade deste e/trato contra estas act5rias
Almeida Alves et al., >>>O. 78 a atividade do e/trato de Psidium gua/ava , citado como
sens+vel paraStaph"lococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli, Pseudomonas
aeruginosa e Candida albicans > ] !nan Demello, ?FFFO,
apresentou sensi ilidade frente aStreptococcus p"ogenes, Proteus mirabilis e
Staph"lococcus aureus , no sendo constatado ao contra a Escherichia coli e
Pseudomonas aeruginosa . A ao do e/trato de Anacardium occidentale confirmou
plenamente os dados o tidos na literatura 2oren*i, ?FF O, ini indo o crescimento de
Proteus mirabilis, Shigella sonnei, Staph"lococcus aureus e Staph"lococcus coa ulase
ne ativo.
Alta atividade antimicro iana foi o tida com o e/trato de Mimosa tenui$lora .
#itado na literatura por apresentar atividade contraStreptococcus spp. eStaph"lococcus
spp. >>O, teve os resultados confirmados contra Escherichia coli,
@>
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
42/126
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
43/126
\ushiro et al., ?F O, Pisum sativum Morita et al., >>>O,4lea europaea , 'ara##acum
o$$icinale 'hi u)a et. al., ?FFFO, al5m de Arabidopsis thaliana ?O cujo papel 5 a defesa contra pat enos e pestes.
>?] Morrisse) &s urn, ?FFF] (rince et al., ?F LO. Em
tra alhos so re a atividade de 8cidos anac8rdicos, ue so compostos fenlicos
formados por uma cadeia lateral al uil no isoprenide, presentes no leo da casca da
castanha de caju, 2ima et al., >>>O, analisaram a atividade antimicro iana so re
microor anismos da cavidade oralStreptococcus mutans, Staph"lococcus aureus,
Candida albicans e Candida utilis . A amostra dos 8cidos demonstrou ter potente
atividade anti acteriana so re act5rias ram-positivas, principalmente so re o
Streptococcus mutans , maior do ue em act5rias ram-ne ativas.
Estudos farmacol icos feitos com leos essenciais de ?K esp5cies de plantas
arom8ticas o tidas no Nordeste do 6rasil t4m apresentado atividades coerentes com o
uso destas plantas na medicina popular. Estudos com o efeito desses leos na contrao
muscular e com seus efeitos anticonvulsivo, anal 5sico, antiinflamatrio e
anti acteriano > O. 3oi relatada a atividade antimicro iana de leos
essenciais e purificados os compostos ativos de4cimum gratissimum , tradicionalmente
usados na medicina popular rasileira para tratar diferentes doenas como infecYes no
trato respiratrio, diarr5ias, doenas de pele, pneumonias e tam 5m fe re, tosse e
conjuntivite. & composto ue apresentou atividade anti acteriana para act5rias ram-
positivas e ram-ne ativas no leo essencial foi identificado como eu enol NaWamura
et al., ?FFFO.
'5=5' Ter*en%s
&s terpenos so ori inados da via do acetato-mevalonato a partir de uma
unidade isopreno. A classificao dos terpenos 5 feita de acordo com a uantidade de
@
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
44/126
unidades isopreno em hemiterpenides, #K] monoterpenides, #?>] ses uiterpenides,
#?K] diterpenides, # >] triterpendes, #@>] e carotendes, #C>. Eles apresentam
funYes variadas nos ve etais. &s monoterpenos so constituintes dos leos vol8teis,
atuando na atrao de polini*adores. &s ses uiterpenos, em eral, apresentam funYes
protetoras contra fun os e act5rias > O, en uanto muitos diterpenides
do ori em aos horm=nios de crescimento ve etal. &s triterpenides e seus derivados,
os esterides, apresentam uma ama de funYes. Morita et al., >>>O. Muitos t4m
funYes de proteo contra her +voros, al uns so antimitticos, e outros atuam na
erminao das sementes e na ini io do crescimento da rai* > ]
bounes et al., >>>] Morita et al., >>>] El-'aWhaQ) et al., ?FF O.
Estudos relacionados ; atividade antimicro iana de plantas tiveram in+cio no ano
de ?FC>. 'a e-se ue as plantas possuem v8rias vias meta licas secund8rias ue do
ori em a diversos compostos dentre eles os terpenos. Huanto ; atividade actericida dos
terpenos, autores t4m su erido efeitos so re a parede celular acteriana ou mem rana
citoplasm8tica, a indo so re compostos lipof+licos e causando a perda de en*imas e
nutrientes da mem rana celular _an et al., >> O.
Mansouri e cola oradores >>KO relatam em seu tra alho a ini io de
sQarmin em isolados de Proteus spp. , em como a atividade actericida de K leos
essenciais ou e/tratos de plantas. &utros tra alhos, como o de _an et al. >> O,
salientam a atividade actericida de e/tratos ve etais em isolados de P. mirabilis , com
possi ilidade de ini ir GsQarmin I.
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
45/126
terpenos, podero ser importantes alternativas para manejo desse pat enos em tempo
de emer 4ncia de act5rias multirresistentes ao antimicro ianos convencionais
%eplitsWi et al., >>>] Uhan , >>@O.
@C
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
46/126
=5 RESULTADOS E DISCUSSO
&s resultados e discusso so apresentados na forma de arti os, correspondentes
aos se uintes cap+tulos
#ap+tulo ?- #omparison of different (#" ased molecular marWers for the
characteri*ation of Proteus mirabilis clinical isolates.
#ap+tulo - %he effect of monoterpenes on sQarmin differentiation and
haemol)sin activit) in Proteus mirabilis.
#ap+tulo @- %he e/tracellular metalloprotease comple/ of Proteus mirabilis.
@K
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
47/126
CAP>TULO ;
COMPARISON O: DI::ERENT PCR BASED MOLECULAR MAR?ERS :OR
T@E C@ARACTERI ATION O: Proteus mirabilis CLINICAL ISOLATES5
Lessandra Mi !e"i# ?1 Ga2rie"a M&""er?1 & i#ar a aria ?1 Ana Pa&"a L%n,ara6
De"a#are?1 S7r,i% O"a0% Pin+% da C%s+a? and Ser,i% E !e0erri,ara6 ?
; )nstitute o$ Biotechnolog", 6niversit" o$ Ca#ias do Sul, Ca#ias do Sul, !S, Bra%il.
S!%r+ +i+"e3 M%"e &"ar MarJers 4%r Proteus mirabilis
ote7 3inancial support from the 3oundation of the :niversit) of #a/ias do 'ul and
#N( .
8'rabalho aceito para publica9:o no Bra%ilian ;ournal o$ )n$ectious Diseases .
6acterial isolates Qere maintained on %r)pticase 'o) ean A ar %'AO, and
permanent stocWs Qere conserved on %'6! %r)ptone 'o) 6roth Qith ?K` l)cerolO at
T >S#. 3or DNA anal)sis, sin le colonies Qere transferred to ?ml of 26 2uria 6rothO
and incu ated at @LS# for ? h.
PCR 4in,er*rin+in,5 DNA samples Qere prepared as descri ed ) 2u C Qith some
modifications. 6riefl), sin le colonies of each isolate Qere inoculated on 26 medium
and reQ overni ht at @Lk#. #ells Qere collected ) centrifu ation at ?@>>> / for K
min, and ressuspended in ?>>l of e/traction uffer ?` %riton-P-?>>, ?>>mM %ris-
k#.
3or "A(D, E"$#, 6&P and "E( anal)sis, l of DNA samples Qere
transferred to @l of amplification mi/ containin >mM %ris-mM
\#l, LmM M #l , >. K` %riton-P-?>>, mM dN%(s, ?M of each primer E"$# and
"E(O or ?.KM of the primer for "A(D and 6&P, and ?. K: of %a (ol)merase
$nvitro enO. DNA amplification Qas conducted on a M7 "esearch thermoc)cler
pro rammed for an initial denaturation step at F S# C minO folloQed ) C> c)cles of
denaturation for ? min at FCS#, annealin for ? min at the appropriate temperature
"A(D and "E(- C>S#, E"$#- C S#, and 6&P- K>S#O, e/tension for K min at L S#, and
a final e/tension for K min at L S#. 'amples Qere maintained at CS# until eletrophoretic
separation of amplification products.
C>
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
52/126
%he primers used Qere E"$#-?" K -A%!%AA!#%##%!!!!A%%#A#-@ O
and E"$#- K -AA!%AA!%!A#%!!!!%!A!#!-@ O, and "E(-(#"-?" K -
$$$$#!$#!$#A%#$!!#-@ O, and "E(-(#"- $ K -$#!$#%%A%#$!!##%A#-@ O
descri ed ) Versalovic et al. ? , 6&P-A?" K -
#%A#!!#AA!!#!A#!#%!A#!-@ O previousl) used in several acterial species
??,? , , and "A(D and $''" cited in %a le .
%he amplification reaction for $''" marWers included l of DNA samples and
@l of a (#" mi/ includin >mM %ris-mM \#l, @mM M #l, `
formamide, >.LKmM of each dN%(, ?M of each primer and ?.K: of %a (ol)merase
$nvitro enO. 3or the DNA amplification, the reaction mi/ture Qas denatured for K min
at F S#, folloQed C> c)cles at FCS# ? minO, C S# to K>k# CKsO and L S# minO Qith
final e/tension for K min at L S#.
%he amplification products Qere electrophoresed in ?.K` a arose els in %ris-
orate uffer >.> FM %ris, >.> FM oric acid, >.>> M ED%AO. 2am da Eco"$9 9mlO, visuali*ed on a :V li ht transilluminator, and documented Qith :V$%E#
s)stem. $ma e anal)ses Qere carried out usin 2a ima e softQare.
%he amplifications Qith the five methods Qere repeated three times independent
cultures and DNA e/tractionsO to evaluate the reproduci ilit) Qith tQo replications of
each isolate per round. &nl) Qell defined and reproduci le amplification products
presence and intensit)O Qere scored and used on statistical anal)ses.
S+a+is+i a" ana"6ses5'imilarit) 7accard s coefficients, (earson s correlation etQeen
distance matrices, and cluster anal)sis unQei hted pair- roup method Qith avera e
linWa e - :(!MAO Qere performed usin the ''#( ?>.? softQare pacWa e. 6ootstrap
C?
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
53/126
anal)sis Qas done Qith the _in oot pro ram. Discriminator) inde/ D$O Qas
determined ) the num er of relative fre uencies of the different profiles o tained ) a
iven primer or method, and Qas calculated ) usin 'impson s inde/ of diversit) @
as folloQ
D$ ?- n / n /=?O9 => O
_here is the total num er of isolates andn / is the num er of isolates elon in to the
/th t)pe.
Res&"+s
RAPD +6*in,. $nitiall) a set of ten decameric "A(D primers %a le O Qere selected
from the > primers of Wits A, P and U of &peron %echn. ased on the num er, ualit)
and pol)morphism of amplification products usin three P. mirabilis isolates ar itraril)
chosen $6(ro ?>?, $6(ro?> and $6(ro? >O. Applied to all the isolates, the selected
primers enerated a total of ? amplification products var)in etQeen @>> and CCK
p. #onsiderin just the F Proteus isolates, ands Qere identified of Qhich K?
KF.@`O e/hi ited some de ree of pol)morphism. Each decameric primer amplified
from @ to ?C se ments, of Qhich K to >` Qere pol)morphic.
%hirt)-five Proteus specific amplification products Qere identified Qhich can e
used to desi n Proteus specific '#A" primers %a le O. An e/ample of "A(D profiles
shoQin three Proteus specific ands of ??@ p, @? p and C@? p, and several
pol)morphic ands is shoQn in 3i ure ?. #onsiderin all the amplification products,
"A(D marWers alloQed the discrimination of almost all the isolates, e/ceptin three
isolates o tained from patient ?> $6(ro ???, ?? and ?? O, tQo isolates $6(ro ? ? and
$6(ro ? O from hemocultures of patient ? , and isolates $6(ro ?> and ?@? o tained
C
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
54/126
from foot secretion and sWin iops) of patient F 3i ure O. %hese isolates shoQed the
same anti iotic resistance patterns %a le ?O and Dienes t)pes data not shoQnO.
As e/pected, representatives of E. coli , M. morgani , and 5. alvei Qere clearl)
differentiated from each other and from the P. mirabilis isolates 3i ure O.
ISSR 4in,er*rin+in,5'even $''" inter enic sin le se uence repeatsO primers Qere
evaluated a ainst three isolates of P. mirabilis $6(ro ?>?, $6(ro?> and $6(ro? >O.
%he primers used Qere A#O%, A!OA, !AO%, A!Ob%, !A%AOC, !A#AOC, and
!%!#O C. No amplification Qas o tained Qith primer A!Ob%, Qhere primers
!A%AOC and !%!#OC produced smear. %he other four primers enerated Qell-defined
amplification products 3i ure ?O. Applied to all the isolates, the selected primers
enerated a total of CF scora le ands, var)in etQeen ? K and L?K p, @ LL, K`O
of these ands Qere pol)morphic Qithin P. mirabilis . %he main pro lem o served Qith
$''" marWers Qas the loQ reproduci ilit).
#onsidered to ether, the four $''" primers alloQed discrimination of all the
isolates. of the ? 6&P
marWers e/hi ited some de ree of pol)morphism, ein useful as discriminant marWers.
%hree ands E"$#-K?Kp , 6&P-??FFp and 6&P-C> p O Qere characteristics of P.
mirabilis. As occurred Qith "A(D anal)sis, the control species E. coli , M. morganii ,
and 5. alvei O Qere clearl) different form each other, and from the Proteus isolates
C@
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
55/126
3i ure O. Despite the loQ num er of amplification products o tained, E"$#-(#" and
6&P marWers alloQed separatin the F Proteus isolates into several roups 3i ure O.
Moreover, these marWers confirmed the identit) of isolates $6(ro ? ? and ? patient
? O, $6(ro ?> and $6(ro ?@? patient FO, and $6(ro ???, ?? and ?? isolated from
tra ueal and ear secretions of patient ?>.
"E(-(#" usin primers ?" and $ )ielded ?C amplification products that
alloQed the separation of the four acterial species included in the anal)sis. A ver) loQ
num er of ands Qere o tained in P. mirabilis C andsO Qith just tQo pol)morphic
products L Fp and C?p O, and a Proteus specific product of ? >p .
C%#*aris%n %4 #e+!%ds5As can e o served in %a le , discriminator) inde/
'impson s inde/O, Qhich represents the pro a ilit) that tQo isolates randoml) chosen
Qill e distin uished ) a iven method, varied etQeen >. ? for "E(-(#" to ?.>>>
for $''", Qith hi h values for "A(D, 6&P and E"$#. Amon "A(D primers, &(U >,
&(P?@, &(A??, &(U> and &(A?F ave the hi hest D$ values %a le O. $mportant
variation on the discriminator) inde/es Qas also o served amon $''" primers, Qhere
$''" ?, and >. F to ?.>>>O Qere more discriminant than $''"@ >.CK O.
#omparison of the similarit) values o tained Qith the five DNA fin erprintin
methods emplo)ed ave hi h and si nificant correlations etQeen "A(D and 6&P,
"A(D and E"$#, and 6&P and E"$# %a le @O. "E( similarit) values correlated Qith
those o tained usin 6&P, "A(D, and E"$#, ut these correlations should e taWen
Qith caution due to the loQ num er of amplification products o tained Qith "E(. No
correlation or loQ si nificant correlations Qere o served etQeen $''" similarit)
values and those o tained Qith the other methods.
CC
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
56/126
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
57/126
ro orate those reported ) #iesliWoQsWi et al. ?F , Qho shoQed !A#AOC and #AA%OC
as informative primers, and indicates that other primers, such as A#O% and A!OA,
can e useful in P. mirabilis studies. , Aeromonas
?@ , Bur0holderia ?? , ?ibrio C , amon others. P. mirabilis isolates o tained from
the same patient patients F, ?> and ? O in different data and9or sample source and e/-
hi itin the same anti iotic resistance and Dienes ehavior, e/hi ited identical or ver)
similar "A(D, E"$#-(#" and 6&P-(#" patterns, indicatin that these molecular
marWers can e used to verif) self contamination or strain persistence in a iven patient.
$n summar), the present data shoQed that "A(D, E"$#-(#" and 6&P-(#"
marWers had hi h discrimination a ilit) alloQin the enetic t)pin of clinical P.
mirabilis isolates, Qhich Qill prove useful for epidemiolo ical studies of this acteria.
A Jn%K"ed,#en+s
%he authors thanW the financial support from the 3oundation of the :niversit) of #a/ias
do 'ul, and the studentships provided ) #N( .
C
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
58/126
Re4eren es
?. Mo le) C CLK- C.
@. & .
. _alWer \. E., Mo haddame-7afari '., 2ocWatell #.V., 7ohnson D., 6elas, ".
UapA, the $ A-de radin metalloprotease of Proteus mirabilis , is a virulence
factor e/pressed specificall) in sQarmer cells. Molec. Microbiol. ; ] @ K-
@ .
CL
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
59/126
F. &live D.M., 6ean (. (rinciples and applications of methods for DNA- ased t)p-
in of micro ial or anisms. ;. Clin. Microbiol . ; ] @L ? ?-F.
?>. %iWoo A., %ripathi A.\., Verma '.#., A raQai N., Nath, !. Application of (#"fin erprintin techni ues for identification and discrimination ofSalmonella
isolates.Curr. Scie. '((; ] > ?>CF-K .
??. #oen)e %., 'pilWer %., Martin A., 2i(uma 7.7. #omparative assessment of eno-
t)pin methods for epidemiolo ic stud) of Bur0holderia cepacia !enomovar
$$$. ;. Clin. Microbiol. '((' ] C> @@>>-L.
? . 'eurincW '., Verstraete _., 'iciliano '.D. :se of ? '- @' r"NA inter enic
spacer re ion (#" and repetitive e/tra enic palindromic (#" anal)ses of Es=
cherichia coli isolates to identif) nonpoint fecal sources. Appl. Environ. Micro=
biol . '((= ] F CFC -K>.
?@. '*c*uWa E., \a*noQsWi, A. %)pin of clinical and environmental Aeromonas sp.
strains ) random amplified pol)morphic DNA (#", repetitive e/tra enic pal-
indromic (#", and entero acterial repetitive inter enic consensus se uence
(#". ;. Clin. Microbiol. '(( ] C >- .
?C. (i nato '., !iammanco !.M., !rimont 3., !rimont (.A.D., !iammanco ! 5Mo-
lecular characteri*ation of the enera Proteus , Morganella , and Providencia )
ri ot)pin . ;. Clin. Microbiol . ; ] @L C>-L.
?K. (faller M. A., Mujee $.,
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
60/126
? . 'a u a N.A., Mahenthiralin am E., 'ticWler D.7. Molecular epidemiolo ) of
Proteus mirabilis infections of the catheteri*ed urinar) tract. ;. Clin. Microbiol.
'((= ] C? CF ?-K.
?L. 6in en E., 6oissinot #., Desjardins (., #ave KK-F.
? . .
?F. #iesliWoQsWi %., !radecWa D., Mielc*areW M., \aca, _. %andem tetramer- ased
microsatellite fin erprintin for t)pin of Proteus mirabilis strains. ;. Clin. Mi=
crobiol. '((= ] C? ? L@- >.
>. #2'$. (erformance standards for antimicro ial suscepti ilit) testin , ?Lth in-
formational supplement. #2'$9N##2' document M?>>-'?L. _a)ne, (A Na-
tional #ommittee for #linical 2a orator) 'tandards,'(( .
?. Versalovic 7., \oeuth %., 2upsWi ".7. Distri ution of repetitive DNA se uences
in eu acteria and application to fin erprintin of acterial enomes. ucleic
Acids !es . ; ; ] F @-@?.
. Versalovic 7., 'chneider M., de 6rujin 3.7., 2upsWin, 7.". !enomic fin erprint-
in of acteria usin repetitive se uence- ased pol)merase chain reaction.
Methods Mol. Cell Biol. ; ] K K-C>.
CF
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
61/126
@. .
K>
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
62/126
%a le ?. 2ist of isolates used, their ori in, sample source, and anti iotic resistance.
$dentificationnum er
(atient A e 'e/ 'ampleori in
Date 'ample source Anti iotic resistance
$6(ro?>? >? K@ M #.:. S ? 9>K9>C (ulmonarsecretion n.d.
$6(ro?> > CK M $#: Adults ?L9>K9>C %ora/ic drain AM(, #$(, ':%$6(ro?>K >K L? 3 #.:. KS @9>K9>C :rine N$%$6(ro?> > KL 3 $#: Adults C9>K9>C 'putum AM($6(ro?>L >L M #.:. KS >F9> 9>C 'putum #$($6(ro?>F >F M #.:. S @?9>K9>C 3oot secretion n. d.$6(ro??> >F M #.:. S > 9> 9>C 'Win iops) AM(, #E3$6(ro??? ?> ? M $#: (ediatric > 9> 9>C %ra uealsecretion AM(, !EN, ':%
$6(ro?? ?> ? M $#: (ediatric > 9> 9>C %ra uealsecretion AM(, !EN, ':%$6(ro??@ ?? C M E.:. > 9> 9>C 'putum n. d.$6(ro??C ? C? 3 #hirur icalcenter ? 9>K9>C
A dominalhematoma
AM$, AM(, AM'] #E3] #PN.]#"&] #$(] ':%
$6(ro??K ?@ C M #ommunit) >@9> 9>C :rine AM(, #E3] #PN] !EN, N$%, N&", ':%$6(ro?? ?> ? M $#: (ediatric >F9> 9>C Ear secretion AM(, !EN, ':%$6(ro?? ?K F 3 '.M.%. @>9>L9>C :rine N$%$6(ro??F ? CC M #.:. S @>9> 9>C :rine AM(, N$%, N&", ':%$6(ro? > ?L CL 3 &. #. ?C9>L9>C :rine AM(, N$%, ':%$6(ro? ? ? L? M E.:. @9> 9>C 6lood culture AM(, ':%$6(ro? ? L? M E.:. ?L9> 9>C 6lood culture AM(, ':%$6(ro? @ ?F > 3 #ommunit) @>9> 9>C :rine N$%$6(ro? C > LF M E.:. ?C9>L9>C 6lood culture AM(, #$(, ':%$6(ro? K ? K 3 #ommunit) F9> 9>C :rine AM(, N$%, N&", ':%$6(ro? CK 3 #.:. KS >C9>L9>C :rine AM($6(ro? L @ > M #.:. KS @9>L9>C :rine N$%$6(ro? C > 3 #ommunit) 9>L9>C :rine N$%, ':%$6(ro? F > LF M #.:. KS @9>L9>C :rine AM(, #E3] N$%, N&", ':%$6(ro?@> K ? M $#: (ediatric >?9>L9>C :rine AM(, N$%$6(ro?@? > CK M $#: adults >C9>L9>C #hirur ic $nf. AM(, #$(, ':%$6(ro?@ L@ 3 #.:. S 9> 9>C _ound $nf. AM(, #$(, ':%.$6(ro?@@ L CF M #ommunit) @>9> 9>C :rine AM(, #E3] #PN] N$%, N&",':%$6@ >@ K? 3 #.:. KS ?F9>K9>C 6ile AM(, #E3] #PN$6Esc?>C >C ? 3 E.:. >9>K9>C :rine n. d.$6Mor?> > L@ M #.:. KS ??9> 9>K 3oot a scess AM(, ':%$6Mor??L ?C ? 3 #ommunit) ?K9>L9>C :rine AM(, #E3] #PN, N$%$6(ro T Proteus mirabilis ] $6Eco- Escherichia coli ] $6Mor- Morganella morganii ]
$6
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
63/126
%a le . (rimers se uences.
Pri#er Pri#er se &en es T%+a"ner%4 2ands
T%+a"ner %42ands in Proteus
Ner %4*%"6#%r*!i
2ands in Proteus
Si#*s%n sinde$ %4di0ersi+6
DI"A(D- &(A?> K !%!A%#!#A! @ @ K @ >.LK &(A?? K #AA%#!##!% @ @? ? F >. FF &(D > K A###!!%#A# @ F @ >.@@@ &(P?@ K A#!!!A!#AA @ @ ?@ F >.F ? &(P?K K #A!A#AA!## @ ?K >.K @ &(U>C K A!!#%!%!#% @ ?? L ? >.@@K &(U> K !!!%!!!%AA @ ?K ?> >. C &(U?> K ##!A#AAA## @ ? L K >. L &(U?F K !%!#!A!#AA @ ?C L >. CL &(U > K A#%%%!!#!! @ ?F L K >.FCK
;)) ) ; (5 )$''" ? A#O % ?K ?K ?K >.FK@$''" A!O A ? ? K >. F$''" @ !AO % >.CK$''" !A#AO C ? ? ? ?.>>>
=) ;5(((E"$#-(#" E"$# ?" and E"$# '' ;( (5 (6&P- (#" 6&P- A?" '( ;' ;( (5 )("E(-(#" "E(-(#" ?" and $ ; ' (5 ';
%a le @ T (earson product-moment correlation coefficient etQeen similarit) values o -
tained Qith enetic fin erprintin methods.BOX REP RAPD ISSR ERIC
BOX - >.L? >. C >.>KCns >.K KREP - >. ?L >.?C@ >. L>RAPD - >.> ns >. F@ISSR - >.? ?ERIC -'i nificant at ( >.>K, 'i nificant at ( >.>?, ns Not si nificant.
K
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
64/126
3i ure ?. E/amples of the profiles o tained usin the five (#" methods. A. "A(D
&(A??, 6. E"$#-(#", #. $''" , D. 6&P-(#", E. "E(-(#". 'amples from leftO $6
(ro?>? and ?> , $6 @, $6 Eco ?>C, $6 (ro ?>K to $6 (ro ?>L, $6 Mor ?> , and $6
(ro ?>F and ??>.
K@
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
65/126
3i ure . Dendro rams o tained for P. mirabilis and out roup species usin different
(#" fin erprintin methods. A. 6&P, 6. "E(-(#", #. "A(D, D. $''" and E. E"$#-
(#".
KC
IBPro 132
IBPro 133
IBPro 131
IBPro 130
IBPro 129
IBPro 128
IBPro 127
IBPro 126
IBPro 125
IBPro 124 IBPro 123
IBPro 122
IBPro 121
IBPro 120
IBPro 110
IBPro 106
IBPro 105
IBPro 102
IBPro 101
IBPro 119
IBPro 107
IBPro 109
IBPro 111
IBPro 113
IBPro 114
IBPro 115
IBPro 116
IBPro 118
IBPro 112
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
IBEco 104
>.>>.?>.A>.@>.C
IBPro 128
IBPro 130
IBPro 132
IBPro 124
IBPro 131
IBPro 102
IBPro 118
IBPro 127
IBPro 106
IBPro 113 IBPro 122
IBPro 121
IBPro 105
IBPro 120
IBPro 119
IBPro 112
IBPro 116
IBPro 110
IBPro 111
IBPro 107
IBPro 133
IBPro 109
IBPro 101
IBPro 123
IBPro 125
IBPro 126
IBPro 129
IBPro 114
IBPro 115
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
IBEco 104
>.>>.?>.A>.@>.C
IBPro 102
IBPro 131
IBPro 124
IBPro 119
IBPro 110
IBPro 132
IBPro 133
IBPro 129
IBPro 126
IBPro 101 IBPro 128
IBPro 113
IBPro 127
IBPro 106
IBPro 114
IBPro 105
IBPro 125
IBPro 107
IBPro 118
IBPro 123
IBPro 115
IBPro 109
IBPro 111
IBPro 112
IBPro 116
IBPro 130
IBPro 120
IBPro 121
IBPro 122
IBEco 104
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
>.>>.?>.A>.@>.C
IBPro 129
IBPro 131
IBPro 132
IBPro 133
IBPro 101
IBPro 127
IBPro 120
IBPro 121
IBPro 126
IBPro 111
IBPro 130
IBPro 123
IBPro 124
IBMor 108
IBPro 125
IBPro 102
IBHal 103
IBEco 104
IBPro 106
IBPro 112
IBPro 118
IBPro 105
IBPro 122
IBPro 114
IBPro 116
IBPro 113
IBPro 109
IBPro 115
IBPro 110
IBPro 119
IBPro 128
IBPro 107
IBMor 117
>.>>>.>K>.?>>.?K>.A>
IBPro 124
IBPro 131
IBPro 102
IBPro 119
IBPro 129
IBPro 128
IBPro 130
IBPro 126
IBPro 107
IBPro 110
IBPro 123
IBPro 114
IBPro 120
IBPro 132
IBPro 125
IBPro 127
IBPro 133
IBPro 101
IBPro 105
IBPro 121
IBPro 122
IBPro 106
IBPro 118
IBPro 113
IBPro 109
IBPro 111
IBPro 112
IBPro 115
IBPro 116
IBEco 104
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
>.>>.?>.A>.@>.C
?>>
LA
L@
?>>
EF
FL
D>
F>
K>
LA
FL
?>>
EC
DL
IBPro 132
IBPro 133
IBPro 131
IBPro 130
IBPro 129
IBPro 128
IBPro 127
IBPro 126
IBPro 125
IBPro 124 IBPro 123
IBPro 122
IBPro 121
IBPro 120
IBPro 110
IBPro 106
IBPro 105
IBPro 102
IBPro 101
IBPro 119
IBPro 107
IBPro 109
IBPro 111
IBPro 113
IBPro 114
IBPro 115
IBPro 116
IBPro 118
IBPro 112
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
IBEco 104
>.>>.?>.A>.@>.C
IBPro 128
IBPro 130
IBPro 132
IBPro 124
IBPro 131
IBPro 102
IBPro 118
IBPro 127
IBPro 106
IBPro 113 IBPro 122
IBPro 121
IBPro 105
IBPro 120
IBPro 119
IBPro 112
IBPro 116
IBPro 110
IBPro 111
IBPro 107
IBPro 133
IBPro 109
IBPro 101
IBPro 123
IBPro 125
IBPro 126
IBPro 129
IBPro 114
IBPro 115
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
IBEco 104
>.>>.?>.A>.@>.C
IBPro 102
IBPro 131
IBPro 124
IBPro 119
IBPro 110
IBPro 132
IBPro 133
IBPro 129
IBPro 126
IBPro 101 IBPro 128
IBPro 113
IBPro 127
IBPro 106
IBPro 114
IBPro 105
IBPro 125
IBPro 107
IBPro 118
IBPro 123
IBPro 115
IBPro 109
IBPro 111
IBPro 112
IBPro 116
IBPro 130
IBPro 120
IBPro 121
IBPro 122
IBEco 104
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
>.>>.?>.A>.@>.C
IBPro 129
IBPro 131
IBPro 132
IBPro 133
IBPro 101
IBPro 127
IBPro 120
IBPro 121
IBPro 126
IBPro 111
IBPro 130
IBPro 123
IBPro 124
IBMor 108
IBPro 125
IBPro 102
IBHal 103
IBEco 104
IBPro 106
IBPro 112
IBPro 118
IBPro 105
IBPro 122
IBPro 114
IBPro 116
IBPro 113
IBPro 109
IBPro 115
IBPro 110
IBPro 119
IBPro 128
IBPro 107
IBMor 117
>.>>>.>K>.?>>.?K>.A>
IBPro 124
IBPro 131
IBPro 102
IBPro 119
IBPro 129
IBPro 128
IBPro 130
IBPro 126
IBPro 107
IBPro 110
IBPro 123
IBPro 114
IBPro 120
IBPro 132
IBPro 125
IBPro 127
IBPro 133
IBPro 101
IBPro 105
IBPro 121
IBPro 122
IBPro 106
IBPro 118
IBPro 113
IBPro 109
IBPro 111
IBPro 112
IBPro 115
IBPro 116
IBEco 104
IBHal 103
IBMor 108
IBMor 117
>.>>.?>.A>.@>.C
?>>
LA
L@
?>>
EF
FL
D>
F>
K>
LA
FL
?>>
EC
DL
A B C
D E
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
66/126
CAP>TULO '
T@E E::ECT O: MONOTERPENES ON S ARMING DI::ERENTIATION
AND @AEMOL SIN ACTIVIT IN Proteus mirabilis 5
'er io Echeverri ara) ? , 2essandra Michelim?, , Ana (aula 2on ara) Delamare?,
#ristiane (aim Andrade?, '5r io &lavo (into da #osta? and 7ucimar Uacaria?.?$nstitute of 6iotechnolo ), :niversit) of #a/ias do 'ul, #a/ias do 'ul, 6ra*il.
!eneral
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
67/126
A2s+ra +3 :rinar) tract infection ) Proteus mirabilis depends on several virulence
properties that are coordinatel) re ulated Qith sQarmin differentiation. m 92. Moreover, citral, citronellol, and eraniol effectivel) inhi it P. mirabilis
sQarmin in a dose dependent manner, reducin sQimmin 9sQarmin cell
differentiation and haemol)sin activit), and enhancin iofilm formation at ?9?> M$#
concentration. %he inhi ition of P. mirabilis sQarmin and virulence factor e/pression
) selected o/) enated terpenoids su est that essential oils Qith hi h concentration of
these compounds have the potential to e developed as products for preventin P.
mirabilis infections.
?e6K%rds3terpenoids, cell differentiation, Proteus mirabilis , M$#.
K
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
68/126
In+r%d& +i%n
Proteus mirabilis is one of the most important patho ens associated Qith
complicated urinar) tract infections and acteremia, affectin patients Qith anatomical
a normalities, immunodeficienc), and lon -term urinar) catheteri*ation ?, . :rinar)
tract infection Qith P. mirabilis start Qith ladder coloni*ation, causin acteriuria and
c)stitis, and can ascend to the Widne)s, leadin to acute p)elonephritis, chronic
inflammation, Widne) stones and renal failure.
A prominent feature of P. mirabilis is the a ilit) to sQarm on a ar plates and
form hi hl) ordered and terraced colonies Qith characteristic concentric rin s.
'Qarmin is process in Qhich short ve etative sQimmin cells differentiate to lon
hi hl) fla ellated forms referred to as sQarmer cells ?, @ . 'Qarmer cell differentiation
depends on surface contact, inhi ition of fla ellar rotation, cell densit) and cell-cell
si nalin C, K .
'everal potential virulence factors includin haemol)sin, sQarmin , adhesins,
proteases, and ureases, ma) e responsi le for the patho enicit) of P. mirabilis - .
%he e/pression of virulence factors, includin haemol)sin, urease and protease, and the
a ilit) to invade human urothelial cells, is coordinatel) upre ulated durin sQarmin K,
-?> . Numerous compounds have een reported to prevent P. mirabilis sQarmin Gin
vitroI. Amon these are charcoal and ar itone ?? , urea ? , ethanol and sodium
a*ide ?@ , p-nitrophen)l l)cerol ? , ?C, ?K , fatt) acids ? , and resveratrol ?L .
%erpenes are secondar) meta olites, represented ) hemiterpenes,
monoterpenes, ses uiterpenes and their terpenoid derivatives. %hese isoprenoid
compounds are the main constituents of essential oils, ein responsi le for their aroma
or flavor. Essential oils are o tained from spices, aromatic her s, fruits, and floQers.
KL
-
8/10/2019 Oleos Essenciais p Proteus
69/126
!enerall), the oil composition is a alance of various compounds, althou h in man)
species one constituent ma) prevail over all others ? .
%erpenes and terpenoids are active a ainst acteria, fun i, viruses, and proto*oa
? . %he anti acterial action of terpenes is not full) understood ut is speculated to
involve mem rane modifications resultin in alterations of mem rane permea ilit) and
in leaWa e of intracellular materials ?F . #lassified as !enerall) "eco ni*ed As 'afe
!"A'O, essential oils are used in food, cosmetics and pharmaceuticals, and have
ained special interest ecause of the resistance to anti iotics that microor anisms have
ac uired >, ? .
$n this stud) Qe evaluated the antimicro ial activit) of several monoterpenes,
and the effect of su -inhi itor) concentrations of these compounds on sQarmin ,
iofilm formation, and haemol)sin activit) of Proteus mirabilis .
Res&"+s and Dis &ssi%n
%he anti- acterial activit) of seventeen monoterpenes a ainst P. mirabilis 2 ,
as revealed ) their M$# values, is summari*ed in %a le ?. %he results shoQed that
monoterpenes e/hi ited anti- acterial activit) Qith var)in ma nitudes. #itral,
citronellol, eraniol, R-terpineol, terpinene-C-ol, linalool, and pule one Qere the most
effective monoterpenes a ainst P. mirabilis 2 , Qith M$# values etQeen @ and K m 9
2. %his results Qere confirmed Qith other K isolates of P. mirabilis and isolates of P.
vulgaris data not shoQO, indicatin that these M$# values are representative of the
antimicro ial