Acuerdo Ministerial 2642 - 2013, Acuerdo Ministerial 2643 - 2013, Acuerdo Ministerial 2644 - 2013,
Ofício Ministerial Para Hoje
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Escrito por: Gilberto Souza
tica para Obreiros
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1 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
OFCIO MINISTERIAL PARA
HOJE
INTRODUO
tica:
tica o estudo dos juzos de apreciao referentes conduta humana, do ponto de vista do
bem e do mal. Conjunto de normas e princpios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Nesta etapa do nosso estudo, falaremos sobre a tica aplicada ao ponto de vista Ministerial
do Obreiro. Abordaremos suas implicaes na conduta deste, enquanto lder eclesistico, e
ainda mostraremos a importncia da tica no relacionamento com Deus, com a igreja e com
a comunidade. Mas, para isso, importante conhecermos alguns conceitos sobre tica.
Conceito de tica:
tica o ramo da Filosofia que tem como objetivo moral o conjunto de princpios pelos quais
os indivduos devem pautar seu proceder no desempenho de sua profisso. Srie de normas
que leva aquisio de hbitos e a formao do carter dos indivduos para que possam
cumprir seus deveres e viver corretamente. tica pode ser definida como o estudo crtico da
moralidade. Consiste da anlise da natureza da vida humana, incluindo os padres do certo
e do errado, pelos quais sua conduta possa ser guiada e dirigida. Em resumo: tica na
prtica aquilo que voc pensa e faz. A tica trabalha com os seguintes conceitos: Errado:
desviado, afastado da verdade. Certo: Exato, infalvel, evidente em que no se acha erro-
Verdadeiro: o que realmente pode ser comprovado com o que foi dito, exatido, qualidade
daquilo que verdade. Valores: grau de utilidades das coisas.
tica Crist:
tica Crist o conjunto de regras de conduta, para o cristo, tendo por fundamento a Palavra
de Deus. Para ns, crentes em Jesus, o certo e o errado devem ter como base a Bblia Sagrada,
a nossa regra de f e prtica. O termo, tica vem do grego ethos, aparecem vrias vezes
no Novo Testamento, significando conduta, comportamento, porte e compostura (habituais).
A tica crist deve ser fundamentada no conhecimento de Deus como revelado na Bblia,
principalmente nos ensinos de Cristo, de modo que Ele morreu por todos, para que os que
vivem no vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou 2CO 5.15;
Ef 2.10. Nos dias atuais, no difere das definies j expostas, tais como conduta ou prtica de
vida.
Temos uma boa referncia em 1CO 15.33 quando Paulo diz que: as ms conversaes
corrompem os bons costumes. Este texto apresenta as exigncias da tica Crist. O conceito
que ns estudamos, encontramos fundamentalmente na Bblia Sagrada; que nos ensina a
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maneira de vida e conduta. A conduta considerada uma manifestao do comportamento da
pessoa, ela vai ser o que identifica a pessoa e o caracteriza, vejam os trs principais
desenvolvimentos da conduta: A conduta moral- A tica traz os argumentos bsicos para que
se possam conhecer os princpios de tomadas de decises, como tambm a introduo
revoluo moral. Leva tambm ao conhecimento moral das obrigaes, dos direitos humanos,
das punies impostas aos infratores, do sexo e casamento. O que faz do homem um ser
imoral? Teologicamente como resposta cabal podemos dizer que a ausncia de Deus na vida.
Quem tem a mente de Cristo no mente, no mata, no rouba, no comete adultrios, etc.
1CO 2.16 Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Ns, porm, temos
a mente de Cristo. A conduta crist- Normalmente quando algum se identifica como cristo;
o nome j requer atitudes ticas, tendo em vista que o livro texto do cristo a Bblia Sagrada.
Esse conceito pode nos deixar pensativos no que tange ao que no devemos fazer. Mas o
propsito do nosso viver deve ser aquele que Pedro repetiu em sua epstola: Sede santos,
porque Eu Sou Santo 1Pe 1.16. O conceito de viver de uma forma santa significa mostrar nas
suas boas aes de cristo o exemplo encontrado na vida e ensinamentos de Jesus. A conduta
pessoal- Mateus 5.16 ensina: Portanto, sede vs perfeitos como perfeito o vosso Pai
celeste.
A tica a cincia da conduta ideal. Aborda a conduta ideal do indivduo, isto , nossa
responsabilidade primria. Os evangelhos nos ensinam que a transformao moral nos conduz
as perfeies de Deus Pai, Mateus 5.16. E da, parte-se para a transformao de acordo com a
imagem do Filho de Deus, 2CO 3.18 E todos ns, com o rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glria do Senhor, somos transformados, de glria em glria na sua
imagem. Precisamos cuidar de nosso prprio desenvolvimento espiritual como indivduos.
Essa transformao reflete em nossa conduta pessoal, pois a converso crist gera essa
transformao na vida do ser humano direcionando-o a tica pessoal, 2Co 5.17 Se algum
est em Cristo, nova criatura as coisas antigas passaram, eis que tudo se fez novo, Numa
sociedade corrompida, a tica Crist, gera impacto em todos os sentidos. Quando um cristo
se recusa a mentir, se drogar ou cometer adultrio revela a sua submisso ao Esprito Santo, Lc
14.33 Assim, pois todo aquele que dentro vs no renunciais a tudo quanto tem no pode
ser meu discpulo. Nesse caso, a tica Crist supera as demais ticas pelo fato de ser gerada
pela presena do Esprito Santo, Gl 5.25 Se vivermos no Esprito, andemos tambm no
esprito. Vejamos tambm alguns impactos que a tica Crist causa em alguns grupos
pessoais: Nos Novos convertidos Um novo convertido demonstra sua nova vida atravs da
ao do Esprito de Deus no seu interior, como disse Paulo nova criatura 2 Co 5.17, ou como
disse o Senhor Jesus: Aquele que no nascer de novo Joo 3.3. O maior impacto da tica no
novo convertido surge atravs da mudana de comportamento. Na sociedade Jesus disse em
Mateus 5.13,14: Vs sois o sal da terra, e a luz do mundo. Os dois valores do sal so: o sabor
e o poder de preservar da corrupo. O cristo, portanto, deve ser exemplo para o mundo e,
ao mesmo tempo, deve militar contra o mal e a corrupo na sociedade. O sal tambm
representa as aes de ordem e equilbrio que os cristos exercem na sociedade. No Lar A
tragdia dentro do lar comea quando perdemos alguns valores Lc 15.9. Quando h prioridade
para a Palavra e a Orao, certamente, os valores ticos ressurgem. Para encontrar a moeda
perdida, a mulher, em Lucas 15, teve de fazer trs coisas fundamentais: acender a candeia;
varrer a casa e buscar at ach-la. Como dinmica de vida, a tica crist pode ser manifesta
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atravs do conceito ou julgamento que se faz a respeito de determinados valores que
integram o nosso dia-a-dia. Ao longo desta lio abordaremos os conceitos da tica crist
quanto ao lar, a igreja, a famlia crist, ao bem, ao mal, nova moralidade, ao comportamento
e ao carter.
Os Fundamentos Bblicos da tica Crist. O ministrio do ensino se expe de maneira incisiva
e clara nas Escrituras (Ex 18.20; Lc 19.47). O propsito e os mtodos deste ministrio podem
ser vistos tanto no Antigo como no Novo Testamento. Jesus disse: A minha doutrina no
minha, mas daquele que me enviou (Jo 7.16). Esta declarao veio dos lbios do prprio
Jesus, revelando o propsito da Palavra como manual de ensino.
o Nos tempos da Lei- O Antigo Testamento, no tenta ensinar apenas para desenvolver
o intelecto, mas comunicar, ensinar a viver de acordo com suas crenas e de acordo
com suas necessidades ticas ( Ex 20.1- 17; 21.1-16). O conceito que se tem a simples
vista do ensino do Antigo Testamento, que apenas os israelitas tinham que aprender
longos relatos de seus antepassados e histricos de suas experincias na trajetria at
a terra de Cana (Dt 4.1). Porm se olharmos para o conceito que se tinha do ensino
do aprendizado veremos que isto vai muito alm do que sabemos.
o Na vida de reis e prncipes- Muitos reis e prncipes foram beneficiados pela Palavra de
Deus. Pv 3.13-16. Os vrios desvios da nao de Israel surgiram em consequncia da
ignorncia da Palavra (II Cr 36.16) Por outro lado, quando o rei buscava ao Senhor e
voltava-se para a Palavra, a nao prosperava (II Cr 26.5). Essa uma constante na
Histria de Israel queda e levantamento. Na poca de Juzes, tem vrios relatos das
consequncias desastrosas da desobedincia de Israel (Jz 21.25). Josu recebeu srias
recomendaes para observar os preceitos da Lei do Senhor (Js 1.7,8). Sua obedincia
lhe valeu o sucesso.
o Nos tempos de Esdras- Conforme o plano de Deus, Zorobabel conduziu um grupo de
remanescentes judeus exilados de volta Palestina. Ali, o Senhor encarrega Esdras, o
sacerdote para promover a maior reconstruo espiritual: o retorno Bblia (Ne 8).
Esse captulo descreve um dos maiores avivamentos da histria. A Palavra de Deus
remodelou seu povo e gerou em seus coraes uma grande fome espiritual, mudando
suas atitudes pecaminosas e renovando suas foras (Ne 8.5-6, 10).
o No Novo Testamento. A palavra DIDASKO geralmente usada quando se trata de
instruo verbal, no entanto, tambm pode ser usada para dizer: mostra-nos. Outras
vezes esta palavra tem duplo sentido: fazer e ensinar (Mt 5.19; At.1.1). Tambm
pode ser traduzida como se instruir mutuamente (Cl 3.26). Entretanto, a palavra
PAIDEO, d ideia de educar uma criana (Pv 22.6). Tambm implicam neste ensino,
disciplina e correo (1Co 11.21; 1Tm 1.20; Tt 2.12). No somente o Novo Testamento,
como toda Bblia est repleto de exemplos ticos, tendo em vista que ela um manual
de todas as ticas. Procuraremos demonstrar apenas trs exemplos de tica no Novo
Testamento, mas devemos procurar outros exemplos ticos em toda Bblia, afinal ela
nosso manual por excelncia.
O exemplo de Zaqueu- A confisso genuna do pecado e a verdadeira f, que
produz salvao em Cristo resultam na transformao da conduta externa da
pessoa Rm 10.9 Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em seu
corao, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, sers salvo. Zaqueu
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demonstrou arrependimento e converso com uma atitude espontnea de
restituir e repartir os bens. A presena de Cristo em sua vida o transformou em um
homem tico com exemplos prticos de uma nova vida (Lc 19.8).
O exemplo de Paulo a Filemom- Paulo escreveu esta carta da priso (Fm 1.9) a
um homem chamado Filemom, mais provavelmente durante sua primeira priso
em Roma. Filemom era um Senhor de escravos (Fm 1.16) e membro da Igreja de
Colossos. Onsimo era um escravo de Filemom que fugira para Roma; ali, teve
contato com Paulo e entregou sua vida a Jesus. Paulo dentro da tica devolve a
Filemom o seu escravo Onsimo com uma carta de intercesso. Certamente
Onsimo seria muito til a Paulo na priso, mas no era tico ficar com ele.
A cobrana de uma postura tica- A Bblia mostra Ananias e Safira que
combinaram vender uma propriedade e entregar parte do valor como se fosse o
todo (At 5.1). Seu verdadeiro objetivo era obter prestgio e mentiram diante da
Igreja a respeito de suas contribuies (At 5.3) Pedro considerou este fato, um
pecado grave contra o Eterno, disciplinando-os com a morte (At 5.5). J pensou se
todos os crentes infiis morressem iguais a Ananias e Safira? (At 5.10). Que
tragdia! As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perptuos da
atitude um Homem de Deus para com qualquer corao enganoso entre aqueles
que professam ser cristos (At 5.11).
Na atualidade- Na atualidade, pela graa de Deus temos mtodos diversificados
de ensino bblico. O Esprito do Senhor tem despertado vidas novas para darem
nfase a esse ensino. Historicamente, na Idade Mdia, houve algumas barreiras
religiosas por parte da Igreja Catlica e algumas ideologias amedrontadoras
queles que liam a Bblia: Dizia-se que quem lesse a Bblia ficava doido.
Felizmente, houve um despertamento progressivo desde que Deus levantou
Lutero, o reformador, para devolver a Bblia s naes.
Compreender a origem, propsito e alcance da Bblia, condio indispensvel a todos
quantos buscam compreender a boa, santa e agradvel vontade de Deus, a fim de estarem
habilitados para toda boa obra (2 Tm 2.15). Assim como o corpo fsico necessita de alimentos
e protenas, tambm, o nosso esprito necessita de alimento espiritual e esse alimento o
estudo pessoal da Palavra de Deus (Sl 1.1-3) Bem-aventurado o homem que no anda no
conselho dos mpios, no se detm no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. Antes, o seu prazer est na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de
noite. Ele como rvore plantada junto a corrente de guas, que, no devido tempo, d o seu
fruto, e cuja folhagem no murcha; e tudo quanto ele faz ser bem sucedido. Seria
interessante fazer uma auto avaliao, e verificar quanto tempo do dia estamos dedicando ao
estudo pessoal da Palavra de Deus. Jesus disse: Nenhuma hora pudeste velar comigo? (Mt
26.40b).
tica Ministerial:
tica Ministerial o ramo da tica que apresenta o padro que deve o Obreiro possuir para
vir a desenvolver um ministrio eficaz, aonde a luz de Cristo venha resplandecer em suas
aes, pois assim como o fruto determinado pela espcie da rvore, o ministrio inteiro de
um homem de Deus ser qualificado pelo tipo de homem que ele . O Senhor Jesus disse: a
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boca fala do que est cheio o corao (Mt 12.34). O grande pregador escreveu: Porque,
como imagina em sua alma, assim ele (Pv 23.7). Isso requer que o corao seja puro e
repleto das coisas que ele deseja que transparea no ministrio. Sobre tudo o que se deve
guardar, guarda o teu corao, porque dele procedem as sadas da vida (Pv 4.23). Jesus era
pleno da graa e da verdade; e assim, logicamente, isso o que emanava de toda a Sua vida
(Joo 1.14). Ao considerarmos o carter de um bom Ministro do Evangelho, notaremos
primeiramente, certas tendncias naturais que sero excelentes e quase necessrias. As
inclinaes vem do bero; mesmo assim so passveis de desenvolvimento e devem ser
cultivadas. Igualmente, bom saber que, embora parecendo ausentes determinados dotes, a
maravilhosa graa de Jesus to excelente que podemos, por meio dela, adquirir muitas
daquelas caractersticas consideradas naturais tais como:
Ser o Exemplo Mas seja o exemplo dos fiis; na palavra, no trato, na caridade, no esprito,
na f e na pureza. 1Tm 4.12. Esse texto apresenta um exemplo extremamente importante
referente exemplificao moral, salientando a qualificao moral para o ministrio cristo.
Alm deste texto a epstola toda d elevada prioridade ao carter e conduta do Obreiro; o
Apstolo Paulo apresenta para Timteo trs implicaes de ordens que atingem a este jovem
obreiro em suas duas responsabilidades gerais. A primeira implicao se dirige ao homem de
Deus, referindo a ele ser o exemplo diante dos membros da Igreja, devendo ser um tipo de
modelo para os crentes, o Apstolo Paulo tipifica o exemplo moral em cinco reas: - Na
linguagem, ou seja, na sua comunicao como homem de Deus; - em seu estilo de vida em
geral; - Em sua caridade; Em sua f, no sentido de fidelidade e credibilidade; - Em sua pureza
pessoal. Sem integridade de vida, seus pronunciamentos, pregaes e doutrinamentos
estariam limitados. A segunda implicao uma lembrana sobre a concentrao de suas
responsabilidades profissionais, de modo que seu progresso seja visvel por todos, a entra a
sua preparao intelectual. A terceira implicao se concentra em Timteo vir a buscar a
santidade, tendo uma vida de pureza, a razo porque o Apstolo Paulo d essas ordens, :
porque fazendo isto te salvars, tanto a ti mesmo, como aos que te ouvem 1Tm 4.16. De
modo quase inacreditvel, o exemplo pessoal ombreia com o ministrio da palavra de Deus no
contexto da salvao.
O carter do Obreiro- O carter nunca comprovado por uma declarao escrita ou oral de
convices. demonstrado pelo modo como vivemos pelo comportamento, pelas escolhas e
decises; carter virtude vivida. O carter ruim ou o comportamento pouco tico tem sido
comparado a um odor ruim sempre percebido, porm o carter bom um aroma agradvel
e suave que exala por todo ambiente que encontrado. O Obreiro deve sempre ser sensvel a
entender que suas aes falam mais alto do que sua oratria; visto que as aes que
praticamos raramente so percebidas como prova de carter defeituoso, fazem-se essenciais a
introspeco e a auto avaliao, no porque desejamos agradar ou evitar ofender os outros,
mas porque a reputao e a auto avaliao, no porque desejamos agradar ou evitar ofender
os outros, mas porque a reputao e o carter do Obreiro devem estar acima de toda a
repreenso, como fala o Apstolo Paulo em (1Tm 3.2 e 7) necessrio, portanto, que o bispo
seja irrepreensvel, esposo de uma s mulher, temperante, sbrio, modesto, hospitaleiro,
apto para ensinar. necessrio que ele tenha bom testemunho dos de fora a fim de no cair
no oprbrio e no lao do diabo. Nossas palavras e pensamentos devem ser agradveis
perante a face de Deus (Sl 19.14), mas nossas aes revelam nosso carter aos outros. As
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caractersticas do carter exigido por Deus daqueles que querem habitar em sua presena so
aes, e no um estado passivo do ser. O salmista Davi faz a seguinte pergunta: Senhor, quem
habitar no teu tabernculo? Quem morar no teu santo monte? Aquele que anda em
sinceridade, e pratica a justia, e fala veraz mente segundo o seu corao; aquele que no
difama com a sua lngua, nem faz mal ao seu prximo, nem aceita nenhuma afronta contra o
seu prximo; aquele a cujos olhos o rprobo desprezado; mas honra os que temem ao
Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, no muda. Aquele que no empresta o
seu dinheiro com usura, nem recebe subornos contra o inocente; quem faz isso nunca ser
abalado Sl 15. Existem quatro virtudes cardeais que compe um carter de um obreiro, so
elas: a sabedoria, a coragem, a temperana e a justia. A prudncia a sabedoria prtica que
faz escolhas e decises sbias; a coragem de acordo com o pensamento clssico a
capacidade de fazer a coisa certa ou necessria mesmo quando enfrentada pela adversidade. A
temperana ou autocontrole a capacidade de controlar os impulsos pessoais, de adiar a
satisfao imediata por lucro em longo prazo. A justia a aplicao justa e honesta da
prudncia, da coragem e da temperana em todas as relaes humanas.
Essas quatro virtudes so caractersticas nobres do carter, a Bblia os apresenta, pois so
amplamente explanadas nas Escrituras, e so referenciais na composio do carter ideal de
um obreiro, porm a Bblia ainda nos torna evidente as caractersticas prticas do carter que
Deus deseja, encontradas no Salmo 15, ento como ns j a citamos anteriormente vamos
analis-las a seguir:
Falar a Verdade vinda do corao- O carter envolve integridade, franqueza e
veracidade absoluta nas relaes com todos os seres humanos criados por Deus. O
carter cristo comea com honestidade e franqueza diante de Deus, quando Natanael
encontrou Jesus, as primeiras palavras que ouviu do Mestre foram: Eis aqui um
verdadeiro israelita, em que no h dolo Joo 1.47. Jesus que sobrenaturalmente
discernia o carter reconheceu que Natanael j era homem sem astcia, presuno,
engano ou hipocrisia, sua lngua e mo estavam em perfeita unidade com o seu
corao. O que est no corao em relao a Deus refletido em direo aos outros,
por isso devemos procurar comunicar com os outros de maneira sincera e integra, ou
seja, ser verdadeiro. A verdade a expresso que deixa no dvidas e nem traz
engano, mostra as coisas como realmente so; assim deve ser o nosso falar, pautado
na verdade, pois assim sendo nos tornar pessoas dignas de crdito. A verdade pode
s vezes causar um desconforto para algum quando ela declarada, porm ela
esclarece as coisas, e do a evidncia da realidade, ento precisa ser falado, o obreiro
precisa ser sincero com as pessoas no pode compor uma fala, que no seja a
realidade do que ele realmente pensa, a integridade precisa estar presente no seu
comunicar.
No caluniador- A pessoa de carter nunca fala mal de quem quer que seja. Os erros e
faltas percebidas nos outros no devero ser tpicos escolhidos para conversao. Tal
pessoa procurar contestar uma histria negativa sobre outro crente. Se isso no for
possvel, a histria no segue adiante; a pessoa que tem carter no divulga um relato
negativo, mesmo que seja verdadeiro; a pessoa de carter no s guarda a lngua, mas
tambm as lnguas dos outros, a fim de evitar a propagao da calnia. Se a pessoa de
carter no espalha informao negativa, algum pode perguntar: Ento pecado ser
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tolerante no corpo de Cristo? Obviamente que no! Mas h um princpio bblico no
lidar com tais problemas sem precisar fazer fofocas a ouvidos sempre ansiosos. Os
problemas do Corpo de Cristo so resolvidos mais adequadamente, quando a situao
tratada pelo menor nmero possvel de pessoas, e no quando caprichosamente
falada ou fofocada. Primeiro, se no for apropriado confrontar o irmo ofendido
pessoalmente, o assunto deve ser referido autoridade formal religiosa ou espiritual
para investigao e ao.
No Prejudicar Ningum- O obreiro muito semelhante a um juiz de tribunal que tem
de conciliar desacordos, nos quais um dos lados o vencedor e o outro perdedor. Mas
no h nenhuma inteno de prejudicar qualquer uma das partes, trata-se
simplesmente de um esforo em obter justia, o egosmo o principal problema na
determinao dos verdadeiros motivos. O carter do obreiro tem que ter forte
componente de justia, se que se quer evitar a acusao de maltratar pessoas; Tiago
assim admoesta: Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel
de ouro, com vestes preciosas, e entrar tambm algum pobre com srdida
vestimenta, e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe disserdes: Assenta-te
tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu ficas a em p ou assenta-te
abaixo do meu estrado, porventura no fizeste distino dentro de vs mesmos e
no vos fizestes juzes de maus pensamentos? Tg 2.2-4. Mas a discriminao em
favor dos ricos no o nico preconceito a ser confrontado; os israelitas foram
advertidos da seguinte maneira: No fareis injustia no juzo; no aceitars o pobre,
nem respeitars o grande; com justia julgars o teu prximo Lv 19.15. Justia
essencial em todas as circunstncias, estejam estas, relacionadas com a economia, a
raa, a idade, a educao, o cargo ou com a profisso. O carter cristo nos mostra
respeito apropriado por todas as pessoas; no devemos conduzir a administrao de
qualquer causa de maneira injusta, pois poder vir a estar prejudicando algum, pois
somos chamados para sermos pacificadores e resolvermos as situaes sem prejudicar
as pessoas, mas sim ajud-las a vencer de forma honesta.
Odeie o Mal e Honre a Retido- A Escritura nunca ensina a odiar as pessoas, pouco
importando o quo ms ou ameaadoras as mesmas possam ser. Mas o mal que
praticam ou perpetram ao transgredir a palavra de Deus que deve ser o objeto
adequado do nosso dio, est enfatizado na Bblia que devemos odiar o mal. Sl 97.10
Vs que amais o Senhor, detestai o mal; ele guarda a alma dos seus santos, livra- os
da mo dos mpios. Ams 5.15 Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na
porta o juzo; talvez o SENHOR, o Deus dos Exrcitos, se compadea do restante de
Jos. O obreiro mesmo vivendo em uma cultura secular no pode envolver-se nas
situaes que a sociedade defende, mas contradiz a Bblia, no podemos aceitar e
defender regras sociais que desvirtuem as Escrituras Sagradas, o mal, no pode ser
aceito, em nenhuma espcie, precisamos banir, defendendo sempre a causa do
evangelho. Precisamos honrar e valorizar todas as aes pautadas na retido, pois elas
nos conduzem a perfeio, a nossa posio em meio sociedade de serem defensores
das atitudes retas e de tudo que se adequa a retido, honr-la adaptar nossos atos e
pensamentos a essa prtica e defend-la.
Honestidade e Integridade nas Promessas- O Apstolo Paulo nos instrui assim: No
mintais uns aos outros, pois que j vos despistes do velho homem com os seus feitos
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8 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem
daquele que o criou (Cl 3.9 e 10). Mas a natureza humana encontra outros meios de
dissimular a verdade para no obedecer declarao direta. Mas as pessoas, s vezes
falam a verdade com os lbios, mas com significados diferentes no corao. As
promessas feitas por um obreiro tm que ser acompanhadas com a prtica da
honestidade, tudo quanto prometer, devemos pensar antes, para no virmos falhar
gravemente no cumprindo, um obreiro necessita ser digno de confiana, para isso
tudo que acordar com algum, necessrio cumprir. Ao no cumprir uma promessa, o
obreiro vai se tornando desacreditado pelas pessoas, e logo, perde o seu crdito; e por
fim acabar com o ministrio do obreiro. A integridade tem que ser praticada em
nossas vidas, ou seja, precisamos ser ntegros em todos os nossos compromissos,
vindo a sermos comprometidos fielmente com tudo que ns nos comprometermos,
levando uma vida de seriedade no nosso falar e agir.
Cooperao- No ministrio devemos nos empenhar em sermos cooperativos e no
competitivos, tendo assim um respeito benfico por todos os envolvidos em promover
o Reino de Deus. Na obra de Deus no devemos ser exclusivistas, atuando
isoladamente; devemos ter em mente que somos um corpo ministerial onde cada um
dentro da sua funo e no seu campo de atuao tem seu devido valor, porm o
crescimento e bom andamento da obra que todos esto cumprindo vo ocorrer onde
houver cooperao de todos, e assim unidos um apoiando o outro o alvo alcanado.
O apstolo Paulo referente a isso concede duas instrues, a primeira indicando o
valor de cada um, e que valor igual, sendo Deus quem d o crescimento: Eu plantei;
Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que, nem o que planta, nem o que
rega alguma coisa, mas Deus que d o crescimento 1Tm 4.6,7. Portanto, no
ministrio deve haver unio, humildade e cooperao.
Administrao da rea Financeira- Uma rea de luta, no desenvolvimento da vida do
obreiro essa rea. O desejo de possuir as coisas, de ter um conforto, leva muito
obreiro ao descontrole financeiro. Administrando os seus recursos financeiros, de
maneira indevida, vindo a criar vrias dvidas, e no conseguindo depois pag-las
devidamente. O dinheiro bno se for administrado com prudncia, porm pode
consumir a vida de um obreiro e seu ministrio se for administrado indevidamente,
por isso devemos adquirir as coisas conforme as nossas condies, agindo assim
evitamos envolver em dvidas que no conseguimos pagar. O nome de um obreiro
deve ser zelado, pois somos representantes do Reino de Deus, e somos chamados a
ser um padro, portanto, temos que administrar bem os nossos recursos. No
devemos ter uma sede incontrolada pelo conforto e por adquirir as coisas, precisamos
ter a conscincia, que tudo se pode alcanar com uma boa administrao dos recursos
que temos em mos, o obreiro precisa se autodisciplinar nesta rea, a fim, de que
venha conseguir levar uma vida financeira organizada. preciso ter ateno, pois isto
pode vir a conduzir o obreiro a uma vida de descrdito, pois acaba no honrando com
seus compromissos financeiros; e isso acaba ocorrendo porque comprou sem fazer
uma anlise de suas condies para efetuar a compra. E isto pode envolver uma
situao mais complicada, pois o obreiro ao administrar um valor de um departamento
da Igreja pode vir a colocar este departamento da Igreja em situaes
constrangedoras, se no souber se controlar e administrar o recurso. Pensando nisso
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9 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
Paulo escreveu... 2timteo: Sabe, porm, isto, que nos ltimos dias sobreviro
tempos penosos; pois os homens sero amantes de si mesmos, gananciosos,
presunosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, mpios, sem
afeio natural, implacveis, caluniadores, incontinentes, cruis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
tendo aparncia de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te tambm desses.
Mas os homens maus e impostores iro de mal a pior, enganando e sendo
enganados. 1timteo: Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos
daqui levar; tendo, porm, alimento e vesturio, estaremos com isso contentes. Mas
os que querem tornar-se ricos caem em tentao e em lao, e em muitas
concupiscncias loucas e nocivas, as quais submergem os homens na runa e na
perdio. Porque o amor ao dinheiro raiz de todos os males; e nessa cobia alguns
se desviaram da f, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
As Atitudes do Obreiro Cristo- As atitudes so iniciativas e aes praticadas por uma
pessoa que podem influenciar positiva ou negativamente, portanto, o obreiro deve
atentar e agir com prudncia em todas as suas atitudes para que tudo que venha fazer
na obra de Deus dentro de suas responsabilidades alcance um crescimento expressivo.
A conduta sendo uma manifestao do comportamento da pessoa vai ser o que
identifica a pessoa e a caracteriza, sendo assim, o obreiro deve possuir uma conduta
exemplar e digna de ser imitada. Ento vejamos as atitudes que devem ser praticadas
por um obreiro, para que seu ministrio prospere e seja digno de ser imitado:
Cortesia- O apstolo Pedro exortou aos convertidos que fossem corteses, I Pe 3.8
Finalmente, sede todos de igual nimo, compadecidos, fraternalmente amigos,
misericordiosos, humildes. Espera-se de qualquer profissional que seja um cavalheiro.
Quanto ao mais, o lder dos crentes deve ser corts, que vive em contato com
profissionais, para que saiba comportar-se dentro de certa linha. Por favor, e muito
obrigado jamais devem faltar e as ordens sempre dadas em forma de solicitao.
Nenhuma intromisso indelicada na conversao de outras pessoas ou na intimidade
dos lares alheios deve ser praticada. O toque gentil e o sorriso, bem como o
refinamento do culto de um cavalheiro cristo deve sempre caracterizar o homem de
Deus.
Discrio- A discrio a qualidade que fica muito bem no ministro. Referimo-nos
conformidade com as leis da conduta apropriada, mediante o exerccio da prudncia
em todas as ocasies. O apstolo Paulo expressa essa necessidade como segue: No
seja, pois, vituperado o vosso bem (Rm 1.16). Um corao totalmente simples pode
colocar-se em situaes delicadas, por falta de acuidade e chegar a ser falsamente
acusado. Acuidade a qualidade daquilo que agudo, intenso. Que uma mente sbia
e uma vontade firme controle o corao simples. Para sermos mais claros, todo o
contato com o sexo oposto deve ser cuidadosamente vigiado. bom que o crente seja
sempre um cavalheiro. Ajudar as damas, em ocasies prprias faz parte do cavalheiro.
Mas, levar uma senhora ou moa repetidamente at a casa, os dois a ss,
exatamente a situao que no pode deixar de suscitar comentrios maliciosos.
Pontualidade- A pontualidade uma virtude. Quando empenhamos a palavra num
encontro assumimos uma obrigao que tem de ser cumprida. Atrasar-se num
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10 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
encontro e, pior ainda, faltar ao mesmo, uma injustia e um erro. Aborrece aqueles a
quem damos palavra, e reflete mal quanto nossa honestidade e comportamento.
Prudncia- Um corao totalmente simples pode colocar-se em situaes delicadas
por falta de sabedoria e at chegar a ser falsamente acusado. Prudncia a
conformidade com as leis da conduta apropriada em todas as ocasies; em muitas
situaes da vida ministerial o Obreiro necessita agir com prudncia, para que possa
alcanar xito. Mt. 10.16 Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos;
sede, portanto, prudentes como as serpentes e smplices como as pombas.
Flexibilidade- Esta atitude demonstra a capacidade de articulao e adaptao s
situaes e circunstncias que surgem dentro da execuo das atividades, preciso
muitas vezes ser flexvel ao tomar uma deciso, analisando e ponderando. Em alguns
momentos a flexibilidade importante para conquistar um alvo, adequando-se a uma
circunstncia que s vezes venha a modificar a forma que est acostumada a agir (1Co
9.22 a 23) Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me
tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo fao por
causa do Evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.
Zelo- Podemos dizer que o cuidado, dedicao e desvelo; uma prtica que nos leva,
a renunciar os nossos planos, para executar os planos de Deus, ento esta atitude deve
fazer parte da nossa vida como Obreiros, pois tudo o que nos vier s mos para fazer
na obra de Deus, devemos cumprir com esse ardor, tendo um cuidado intenso para
que em nada a obra venha a ficar em dficit, zelando assim com total intensidade
como assim falou o Apstolo Paulo em 2Co 11.2 Porque zelo por vs com zelo de
Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um s
esposo, que Cristo.
Responsabilidade- a obrigao a responder pelas prprias aes, que cada pessoa
deve possuir. Esta atitude conduz o Obreiro a honrar com seus compromissos em
todos os sentidos. Conciliando todo o seu tempo e atividades de forma ordeira e
programada para que no venha falhar em nenhum de seus compromissos dentro das
atribuies que lhe so confiadas para cumprir, tornando-se assim um Obreiro
confivel.
Honestidade- Esta atitude inclui o procedimento de ser verdadeiro (no duvidoso, no
falso), integro (integral, completo) e sincero (sem cera, sem mscara) com todos e
com tudo que lhe confiado. O Obreiro tem que ser um referencial, esta qualidade e
atitude no pode faltar na sua vida; pois assim agindo estar inspirando uma
credibilidade por parte de todos os que com ele convivem. A verdade e a integridade
precisam fazer parte do desenvolvimento do ministrio de cada obreiro, o Apstolo
Paulo orienta a procedermos honestamente 2Co 8,21 Pois o que nos preocupa
procedermos honestamente, no s perante o Senhor, como tambm diante dos
homens.
Asseio- o cuidado com a higiene e com outros fatores que influenciam na
apresentao pessoal do Obreiro. Portanto, devemos observar o seguinte: Roupas;
devem estar sempre limpas e passadas e devem ser adequadas cada ocasio.
Calados; devem estar limpos e engraxados. Esttica corporal; a barba deve estar bem
feita, o cabelo bem cortado e penteado, as unhas, aparadas e limpas. As roupas devem
estar alinhadas e bem vestidas. Higiene; tomar banho, escovar os dentes, usar
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11 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
desodorantes, perfumes, etc. Cuidado, sua aparncia revela muito da sua
personalidade.
A conduta do Obreiro- A conduta sendo a manifestao do comportamento da pessoa
necessita ser desenvolvida e composta; na vida do obreiro a sua conduta conduz a
formao do seu referencial pessoal lhe identificando perante o pblico que ele atua.
Para o comportamento ser aperfeioado e ser alcanada uma conduta ideal, se faz
necessrio que haja uma disciplina por parte do obreiro, onde preciso se auto negar
e ser diligente, prudente e constante para que venha ser alcanado o alvo que nesse
caso a conduta ideal, vejamos ento a seguir, quais so as qualidades que deve o
obreiro adquirir a fim de compor essa conduta.
Hospitalidade- Essa qualificao compe o carter cristo, sendo considerado o
princpio bsico para colocar a si mesmo e seus recursos disposio dos seus irmos
de f e desconhecidos. Vejamos o que disse Jesus concernente prtica da
hospitalidade por aqueles que muitas vezes at no so considerados: Quando deres
um jantar ou uma ceia, no chames os teus amigos, nem os teus irmos, nem os teus
parentes, nem vizinhos ricos, para que no suceda que tambm eles se tornem a
convidar, e te seja isso recompensado. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres e
aleijados e mancos e cegos e sers bem aventurado; porque eles no tm com que te
recompensar; mas recompensado sers na ressurreio dos justos (Lc 14.12 a 14). O
obreiro deve ser hospitaleiro, vendo tudo que possui como um meio de atender as
necessidades do prximo.
Moderado- Este termo indica aquele homem que possui uma mente com
pensamentos de salvao, controlando sua mente e sendo prudente. O obreiro que
adquire essa qualidade se torna imparcial, cuidadoso nos seus julgamentos, sendo
discreto, reservado e sbio. Avanando assim para o perfeito equilbrio espiritual.
Amigo do bem- O obreiro deve ser comprometido com as boas aes e com tudo que
a Deus bom, pois isto no s demonstra a bondade do obreiro como sua dedicao a
tudo que bom e deve ser praticado como diz o Apstolo Paulo em Fl 4.8:
Finalmente, irmos, tudo que verdadeiro, tudo que respeitvel, tudo o que
justo, tudo que puro, tudo que amvel, tudo que de boa fama, se alguma
virtude h e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
Corajoso- A coragem uma qualidade determinante, pois na obra de Deus se faz
necessrio. As lutas, oposies e desafios so muitos; surgindo na nossa jornada
constantemente; e isso requer coragem do obreiro para enfrentar no recuando por
motivo de um entrave. preciso saber enfrentar as oposies e venc-las, Jesus atuou
com coragem em sua misso e outros que foram instrudos a agirem com coragem, ex:
Josu, Js 1.6, Davi era corajoso e instruiu isso a seu filho, 1Cr 28.20, Paulo, At. 23.11.
Portanto, o obreiro deve ao assim agir, entender que essa qualidade no implica ser
bravo, mas sim atuante e determinado.
Justo- Esta atitude apresenta a conduta que se adequa ao padro ideal para um servo
de Deus, esse termo indica que a pessoa conseguiu se adequar a uma vida de prtica
da justia. O Obreiro que justo aprovado por Deus e conhecido por todos, pois seus
procedimentos so retos e sua vida ir florescer como est escrito: O justo florescer
como a palmeira, crescer como o cedro do Lbano. Sl 92.12.
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Autocontrole- Esta qualificao tambm conhecida como domnio prprio e
considerada um fruto do Esprito do Senhor como est escrito em Gl 5.22 e 23. Esta
virtude saber se controlar no vindo a perder o domnio das situaes dirias,
controlando as suas atitudes para no se desequilibrar emocionalmente em nenhum
dos seus procedimentos; mantendo sempre sua vida no eixo. Aquele que em tudo se
domina considerado um vencedor, vejamos o que diz o Apstolo Paulo: Todo atleta
em tudo se domina; aqueles, para alcanar uma coroa corruptvel; ns, porm a
incorruptvel 1Co 9.25. 3.7.
Diligncia- No deve haver no ministro o menor sinal de preguia; e cada parcela de
suas energias deve ser dedicada sua tarefa, portanto deve haver empenho em toda
obra, aproveitando assim o tempo para cumprir todas as atividades, sendo um obreiro
esforado e constante, fazendo tudo que lhe for entregue para fazer (Rm 12.8,11; Pv
22.29; Ef 5.16).
Tato- Outra qualidade de grande valor para o ministro. Nas maneiras inconvenientes
de fazer o trabalho de Deus, o que pode frustrar os propsitos pretendidos ou
desejados. Por exemplo, em corrigir uma desordem na igreja, ao impugnar uma
declarao feita por algum publicamente e com a qual no se pode concordar, deve-
se usar do mximo cuidado evitando escolher palavras pesadas. As crianas podem ser
chamadas ordem sem criar ressentimento por parte dos pais, os quais podem
mesmo chegar a sorrir com a observao.
Manso- Um esprito irritvel e antagnico no faz parte da vida de um ministro. Um
temperamento controlado pelo Esprito do Senhor, que evita contenda, sim;
imprescindvel ao homem de Deus. Ser manso no s ser brando, mas tambm no
ser colrico e que fique nervoso facilmente, alis, o obreiro deve evitar se irritar e se
envolver em contendas, mas sempre conciliador, pois assim agindo estar
demonstrando uma vida de mansido (II Tm 2.24; Ef 4.15; 5.11; Mt 5.5-9).
Humildade- (capacidade de se submeter espontaneamente s autoridades) Humildade
no quer dizer complexo de inferioridade. Humildade quer dizer, no querer parecer
mais do que se ; no se inchando quando elevado a alguma posio e no se sentir
magoado ou ofendido quando se perder alguma posio, vindo a ter conscincia de
que tudo que temos e somos vem atravs da atuao de Deus em nossas vidas,
sabendo se situar em todas as posies sem se exaltar ou vangloriar mantendo-se
sempre humilde (Fl 2.5;Jo 13.1-17).
Paciente- e Perseverante Essas duas qualificaes andam juntas sendo simultneas,
analisando primeiramente a pacincia, ns vemos que o obreiro deve ser paciente
para suportar os mais fracos, para ensinar os mais novos, para esperar a semente da
Palavra germinar e crescer (Hb 10.36; Gl 4.19; I ts 5.14; Rm 5.3). Atuando sempre
tambm com perseverana, sendo assim persistente em alcanar a meta que lhe for
proposta, o obreiro jamais deve desistir da jornada, mas persistir at o fim; pois assim
fazendo estar alcanando a aprovao do Senhor da Seara; em meio s provaes e
aflies devemos sempre ser perseverantes, e isto nos conceder como diz o Apstolo
Paulo experincia e esperana Rm 5.3 e 4.
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Posicionamentos ticos no Ministrio Relacionamentos Ministeriais.
O Obreiro e seu Pastor; Esse relacionamento deve ser desenvolvido sobre um bom cdigo de
tica, pois ele o anjo da Igreja, ungido e convocado por Deus para estar nesta posio e com
esta responsabilidade. O Obreiro deve demonstrar o mximo de considerao pelo seu Pastor,
aceitando suas orientaes, conselhos e lhe sendo submisso. O Obreiro e seu Pastor devem
viver em harmonia desenvolvendo assim uma comunho, pois o ministrio da Igreja
convocado por Deus para tambm viver em perfeita unidade; e assim a obra de Deus ir
avanar.
O Obreiro e seus companheiros de Ministrio; Esse considerado um importando
desenvolvimento da tica Ministerial, pois dentro de um ministrio deve existir harmonia e
companheirismo. E para que essa harmonia venha fluir, preciso ter um cuidado e total
vigilncia, para no se praticar algum procedimento que no devam existir dentro do
ministrio, veja ento quais so: Porfia: (teima disputa, competio). um esforo, uma luta
para alcanar os objetivos, muitas das vezes de forma ilcita, prejudicando muitas vezes um
companheiro de Ministrio, para conseguir a posio que almeja. Inveja: (desgosto ou pesar
pelo bem ou felicidade de outrem. Desejo de possuir o bem alheio). um mal que tem afetado
a muitos, dentro do ministrio e da Igreja isto no deve existir; essa prtica a contrariedade
que algum nutre ao ver outro ser bem sucedido, renegando as virtudes alheias e acentuando
constantemente defeitos na pessoa ao qual se nutre a inveja; essa atitude causa males
irreversveis. Cobia: (busca por bens materiais). A cobia um desejo por aquilo que pertence
ao outro, isto implica avareza, a cobia frequentemente acompanhada pela prosperidade e
pode conduzir ao crime. A Bblia nos diz em Tiago 4.1 e 2: Donde vm as guerras e contendas
entre vs? Porventura no vem disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros
guerreiam? Cobiais e nada tendes; logo matais. Invejais, e no podeis alcanar; logo
combateis e fazeis guerras, nada tendes porque no pedis. Rebelio: (ato ou efeito de
rebelar-se, revoluo). Sendo rebelio uma deciso de no acatar as ordens ou a autoridade
de um poder constitudo. Portanto, deve-se haver um total cuidado para que esse mal no
venha surgir e em ser semeado, somos chamados como j disse para a submisso e no para
contrariar ou no aceitar ordens superiores. No ministrio preciso ter um relacionamento de
onde venha fluir o entendimento, a unio, compreenso, apoio mtuo; cumprindo assim o que
est escrito em Isaas 41.6 Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse esfora-te.
O Obreiro e os Membros da Igreja; O Obreiro precisa manter uma boa comunho com os
membros da Igreja a qual atua e com todos, pois no exercer de seu ministrio deve ser
conciliador. O Obreiro deve inspirar aceitabilidade da membresia, para que todas as suas
tarefas sejam cumpridas com xito. Ns Obreiros somos chamados para ministrar ao corpo de
Cristo, visando o aperfeioamento dos santos como disse o Apstolo Paulo em Efsios 4.12,
assim sendo, devemos conduzir nossas atividades na Igreja, mantendo uma harmonia com
todos os membros, a fim de que todos cresam em perfeita unidade.
O Lder e seus liderados; O relacionamento de um lder para com seus liderados dentro da
Igreja e fora, deve ser de entendimento e mtuo respeito, o liderado deve ser submisso ao seu
lder, porem com isso no deve subjugar o seu liderado; a cada momento deste convvio
preciso que os dois exeram as suas funes com dedicao e nenhum ultrapassando os seus
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14 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
limites, pois assim a considerao fluir entre os dois, e a obra que o lder e seu liderado esto
desenvolvendo ir avanar com a bno de Deus. As posies que Deus entrega os seus
filhos, no so para ns virmos a nos sobrepor sobre as pessoas, porem, vir a auxili-las a
desenvolver seus talentos.
O Obreiro e a Sociedade; Todo cristo chamado para ser sal da terra e luz do mundo, o
Obreiro como representante de Cristo, embaixador do reino de Deus; tem que em suas
atitudes resplandecer a presena de Cristo, ou seja, a sociedade precisa ver Cristo na vida de
um obreiro. Por isso que o relacionamento com os que no so cristos deve ser exemplar,
para que estes sejam impactados pelo testemunho pessoal deste obreiro; para isso preciso
ser: atencioso e prudente; atuando com sabedoria, para que a Igreja venha ser bem
representada. Precisamos conduzir as nossas responsabilidades dentro da sociedade com
cautela, no devemos exigir uma considerao e ateno, pois isso vira naturalmente
conforme o nosso procedimento dentro da sociedade.
O Obreiro e a Famlia; O relacionamento familiar de um obreiro precisa ser desenvolvido com
harmonia para servir de referencial para a Igreja; pois devemos atuar primeiro como obreiro
no lar, sendo um exemplo em seu convvio com filhos e esposa; desenvolvendo uma vida de
amabilidade, para com a esposa e os filhos; os apstolos Paulo e Pedro orientam como deve
ser conduzido o lar em Ef. 6.1 a 4 e 1Pe 3.1. Como est escrito nestes textos, a considerao
deve ser mtua, pois a responsabilidade no pertence somente ao obreiro, mas a sua famlia
tambm precisa cooperar vindo a ter procedimentos adequados tendo assim um testemunho
exemplar, a esposa e os filhos precisam considerar a posio que o esposo e pai possui perante
a Igreja auxiliando-o no cumprimento de suas atividades, lhe apoiando. O obreiro no pode
dedicar-se tanto as suas responsabilidades dentro da Igreja ao ponto de esquecer a sua famlia,
preciso dedicar um tempo dirio para estar dando ateno esposa e aos filhos; pois antes
de ser um obreiro esposo e pai, a famlia deve ser amada e zelada, 1Tm 5.8. A famlia de um
obreiro que flui o amor familiar e a comunho contagiar a Igreja.
O Relacionamento com as Autoridades; As autoridades foram constitudas por Deus e,
portanto, devemos consider-las e respeit-las. O Apstolo Paulo diz assim sobre esse assunto:
Todo homem esteja sujeito s autoridades superiores; porque no h autoridade que no
proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele institudas. De modo que
aquele que se ope autoridade resiste ordenao de Deus; e os que resistem traro sobre
si mesmo condenao, Romanos 13.1-3. Este texto nos elucida, a importncia de sujeitarem-se
as autoridades; portanto devemos atentar para essas instrues, quando estivermos em um
relacionamento com uma autoridade seja no seu gabinete, departamento, local pblico e
outros lugares. Quando convidamos uma autoridade para estar na Igreja, precisamos receb-la
com a considerao que lhe devida; isto no quer dizer que devemos entregar-lhe a Igreja,
mas honr-lo, pois exerce autoridade sobre ns como cidados. E assim procedendo
estaremos cumprindo a palavra de Deus, sendo prudentes e vindos a seguir o exemplo de
Jesus que tambm assim procedeu como est escrito em Mateus 17.24 a 27.
No tratamento de Causas Pessoais; Deve guardar assuntos que lhe foram confidenciados. No
devendo fazer pblico, questes particulares ou especficas, a no ser quando extremamente
necessrio (2Tm 2.16); vejamos alguns procedimentos a serem tomados quando esto sendo
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15 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
tratadas essas causas: - No atuar de modo precipitado enquanto no estiver de posse de
todos os fatos, para fazer um julgamento correto. - Ser exemplo de coluna espiritual e moral
(1Tm 4.12). - Ser sempre imparcial nas decises e posicionamentos, no se envolvendo com
grupos, faces e famlias, para manter assim a sua autoridade (1Tm 5.21). - deve manter um
bom relacionamento, ser acessvel e devotar ateno a todas as camadas da igreja como,
crianas, adolescentes, jovens, adultos, ancios, etc. (1Tm 5.1-2).
Na sua Linguagem ou Comunicao; O falar, as expresses pronunciadas e as conversas,
pertencem a esse assunto; exercendo uma influncia muito grande na conduta do obreiro. O
Apstolo Paulo alerta o obreiro Timteo sobre isso em 1Tm 4.12; neste texto o apstolo
enfatiza sobre a maneira de falar e as conversaes dirias; no devendo Timteo ter
conversas impuras e frvolas. O obreiro como Paulo, instrui que Timteo deve sim, dar
testemunho da presena de Cristo em sua vida, o obreiro deve refletir sobre aquilo que fala,
pois precisa ser atento afim de que as pessoas recebam dele conselhos sbios, orientaes
precisas, palavras que edifiquem para que as pessoas que lhe ouvir recebam graa. O Apstolo
Paulo em Ef. 4.31 assim adverte; Toda a amargura, e ira e clera, e gritaria e blasfmias e
toda a malcia seja tirada de entre vs. Portanto, o obreiro como Paulo, est instruindo neste
versculo que no se devem pronunciar blasfmias e nem expresses que indiquem malcia. As
palavras do obreiro em tudo deve indicar que este um homem de Deus.
O Obreiro e Seu Ministrio
Pregadores Existem certas tarefas e objetivos especficos que um ministro deve exercer em
seu ministrio. Destaca-se antes de qualquer coisa a pregao da palavra. O Senhor ordenou
que atravs da loucura da pregao os homens seriam salvos (I Co. 1.21). Ele manifesta a sua
palavra mediante a pregao (Tito 1.3). Paulo pregou desde Jerusalm at o Ilrico (Rm 15.19),
e foi livrado de Nero afim de que, por seu intermdio o evangelho se tornasse plenamente
conhecido (II Tm 4.17). H um poder extraordinrio da palavra de Deus quando ela
transmitida do pregador aos ouvintes. Essa palavra efetua primeiramente a converso (Tiago
1.21; I Pe 1.23), capacitam os recm nascidos espirituais a crescerem (I Pe 2.2). dotada de
poder santificador (Jo 17.17) Santifica-os na verdade; a tua palavra a verdade. Mediante a
palavra que somos resguardados do pecado (Sal 119.11). A palavra revela os pensamentos
do corao (Hb 4.12) e realiza o propsito para o qual o Senhor enviou (Is 55.11). 5.2. Mestre
Como paralelo e complemento da pregao do evangelho, deve haver o ensino da palavra de
Deus. O Senhor Jesus neste mundo era chamado de mestre mais do que por qualquer outro
ttulo. Quando Ele ministrava ao povo com palavras de simpatia, sabedoria, conforme est
registrado, percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas e pregando o
evangelho do reino (Mt 9.35). Quando Ele entregou sua grande comisso aos discpulos, esse
inclua a ordem de ensinar (Mt 28.19,20), bem como pregar o evangelho (Mc 16.15). Esse
duplo ministrio foi fielmente realizado pelos primeiros discpulos, porquanto eles no
cessavam de ensinar, e de pregar a Jesus Cristo. O ministrio de Paulo consistia em pregao
e ensino (Cl 1.28), e o ltimo quadro que o Novo Testamento nos fornece sobre ele, mostra-o
em uma casa alugada s suas expensas, em Roma, pregando o evangelho do reino de Deus e
ensinando as coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo (Atos 28.31). 5.3. Os Propsitos da
Pregao e do Ensino Pode-se dizer que mediante a pregao, os homens so levados a
pertencer ao reino em que, mediante o ensino, so firmados e estabelecidos na f. O
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16 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
nascimento de um beb uma grande maravilha. Uma nova criatura trazida existncia.
Mas isso apenas o princpio e no o fim; esse beb precisa ser alimentado para que no fuja
a vida ainda vacilante. Quo grande, portanto, a importncia do ensino dirio da palavra de
Deus aos novos crentes para que cresam! Se cada igreja fosse to cuidadosa em preservar os
convertidos, pela arte aprimorada do ensino sistemtico e fiel, como se mostra zelosa em levar
as pessoas ao reino, ento no haveriam tantos desviados, os quais impedem a outros o
caminho para o cu, enquanto eles mesmos se endurecem em relao ao evangelho e
finalmente se perdem. Que os lderes das igrejas se atentam para isto que obedeam
cuidadosamente as instrues do Senhor e apresentem uma bem equilibrada mensagem do
evangelho, tanto de pregao quanto de ensino da maravilhosa palavra.
O Pregador e a Igreja
Quando esse caudal de verdade divina flui no corao do povo, a responsabilidade do pastor
consiste em zelar cuidadosamente pelos cultos da Igreja. Esses cultos devem ser mantidos em
atmosfera espiritual. A fidelidade Palavra de Deus requer que reiteremos o ensino dado pelo
apstolo Paulo: No apagueis o Esprito. No desprezeis as profecias Procurai com
zelo os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis e no proibais o falar em
outras lnguas (I Tess 5.19,10; 1 Co 14.1,39). Os dons do Esprito Santo so ddivas graciosas
de Deus, provenientes dos cus, e no devem ser desprezadas ou rejeitadas.
O Obreiro e a Unidade da Igreja
Outra incumbncia do obreiro manter sua congregao em paz, amor e unidade. Uma das
tticas favoritas do diabo romper a unidade do Esprito do Senhor e semear a inveja e a
dissenso. E ento, onde isso se instaura, s h confuso e toda obra m (Tiago 3.16). de
responsabilidade do obreiro obter contato intimo com o rebanho e fazer o mximo para
apagar as primeiras chamas da dissenso e da contenda. Uma chama mais facilmente extinta
do que uma grande fogueira. Quo sbio o obreiro que envida todos os esforos possveis
para destruir a pequena labareda, antes que ela consuma a casa inteira e ele prprio!
A Viso Espiritual
O obreiro deve ser homem de viso. Cumpre-lhe lanar os olhos pelos campos ao redor,
sentido que esto maduros para a ceifa, esperando apenas a foice. necessrio que inspire a
Igreja no desejo de grandes realizaes para Deus e a salvao das almas perdidas. Para Deus
tudo possvel, e Ele mesmo recomendou que pedssemos, afim de que a nossa alegria fosse
completa. No temos porque no pedirmos. Mas, da vontade de Deus que prossigamos ao
seu lado. O desafio lanado por Guilherme Carey: tentai grandes coisas para Deus, esperai
grandes coisas da parte de Deus, soa aos nossos ouvidos at hoje, e nos acena, convidando-
nos a avanar. Grande a diferena em ter algum a viso espiritual e ser um visionrio (que
tem idias extravagantes, intuitivo). No planejamento das conquistas futuras a imaginao
espiritual deve ser equilibrada e de bom senso Deve-se tentar aquilo que est dentro do
terreno das possibilidades, para em seguida lanar-se a maiores empreendimentos. Esse modo
de agir parecer mais de acordo com a orientao dada pelo Senhor e com o plano relativo s
Igrejas locais, quando prudentemente damos um passo de cada vez em novos projetos. Se o
prprio Deus concedeu ao pastor a viso, a f para tais realizaes, ento inspirar igualmente
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17 INSTITUTO BBLICO RESTAURAR-DIRETOR GILBERTO SOUZA
a outros, com a mesma viso e f, para que o acompanhem em tempo oportuno, garantindo o
sucesso.
O Ministrio e o Crescimento
Os elementos principais do ministrio do pastor j foram esboados, e, juntamente com eles,
h duas consideraes gerais a frisar: - que mediante a grandeza da obra de Deus, devemos
ter conscincia da nossa prpria incapacidade e total insuficincia. no que por ns
mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de ns ( II Co 3.5).
sem mim nada podeis fazer (Joo 15.5). Em contraposio a essa falta de aptido pessoal,
temos, todavia, a bendita certeza que diz: pelo contrrio a nossa suficincia vem de Deus
(II Co 3.5) disse o Senhor: A minha graa te basta (II Co 12.9). A confiana nessa exortao
inspirou o apstolo Paulo a exclamar: Tudo posso naquele que me fortalece (Fl 4.13).
Somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou (Rm 8.37).
A tica no Culto Cristo
O culto como uma gota de orvalho em busca do oceano do amor divino; uma alma faminta
diante do celeiro espiritual; uma terra sedenta clamando por chuva; uma ovelha
tresmalhada (afastada do bando) no deserto, balindo em busca do Bom-Pastor; uma alma
buscando sua contraparte; o filho prdigo correndo para a casa de seu pai. Enfim, o
homem subindo as escadas do altar de Deus. Dada a preciosidade que o culto, procuremos
conhecer suas bases e sua essncia, bem como, a necessidade da reverncia tica do culto.
As bases Bblicas do Culto Cristo
A confisso da Igreja crist tem por objetivo principal a glorificao a Deus e alegrar-se nele (Sl
112.1). Isto faz do culto o ato mais importante, mais relevante, mais glorioso na vida do
homem (Sl 84.1-4). Contudo, quantos crentes sabem distinguir entre a verdadeira e a falsa
adorao? (Jo 4.23-24) Ser que voc tem cultuado de modo que agrada a Deus? Hb 11.5 Mas
est chegando a hora, e de fato chegou em que os verdadeiros adoradores vo adorar o Pai
em esprito e em verdade. Deus Esprito e os que o adoram devem adorar em Esprito e em
verdade.
Palavra que designa adorao
Para alcanarmos uma viso correta sobre o culto cristo, mister examinarmos alguns
termos usados pelos escritores: Latreia cujo significado principal servio ou culto.
Denota o servio prestado a Deus, pelo povo inteiro ou pelo indivduo. Em outras palavras, o
servio que se oferece divindade atravs do culto formal, ritualstico e atravs do
oferecimento integral da vida (Ex 3.12; Dt 6.13; Mt 4.10; Lc 1.74; 2.37; Rm 12.1).
Bases Teolgicas do Culto- A adorao crist se fundamenta na nova aliana est franqueada
ao crente a comunho com Deus, pelo novo e vivo caminho aberto por Jesus Cristo (Hb 10.19-
22). Portanto, ofereamos sempre por Ele a Deus, sacrifcio de louvor (Hb 13.15).
Os requisitos ticos do culto- O cumprimento de um ritual no basta, para que haja culto.
indispensvel aceitao, por Deus do culto oferecido (Sl 20.3). Deus estabelece condies
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para aceitar a adorao de homens (Jo 5.41). A ignorncia dessas condies ou sua violao
transforma o ritual do culto divino em exerccio unilateral com srias conseqncias para os
participantes. No culto devemos alcanar a plena comunho com Deus, atravs da f (Hb
10.38; 11.6).
As Bases ticas no Culto a Deus- O tdio religioso sempre foi um dos maiores inimigos do
cristo, no que se refere sua vida espiritual. O tdio um estado mental resultante do
esforo para manter interesse por uma coisa pelo qual no temos o mnimo interesse. Este
fato tem levado a Igreja, em nossos dias, a oferecer certos atrativos inadequados ao povo, no
que tange ao culto.
A Necessidade do Culto- O culto necessrio, pois tem por finalidade o homem (Ex 19.17). No
culto, o homem acha a razo da sua existncia, (pois ele foi criado por um ser Divino Supremo,
por isso deve adorao e culto a Ele. Sl 96.9). O fim supremo e principal do homem glorificar
a Deus por gratido pela sua existncia. Fora da posio de adorador de Deus o homem no
encontra o sentido para a vida (I Cor 10.31; Rm 11.36). O culto foi institudo e ordenado por
Jesus Cristo. Quando a Igreja se rene para louvar, orar, pregar a Palavra e celebrar os
sacramentos, ela simplesmente o obedece (Mc 16.15-16; At 1.8; 20.7; I Co 11.24-25).
A essncia do Culto- Em meio s mltiplas maneiras de cultuar, h um elemento
imprescindvel adorao: o amor. A essncia da adorao o amor. totalmente impossvel
adorar a Deus sem o amor. E Deus nunca se satisfez com menos que tudo, amars o Senhor
teu Deus de todo o teu corao, e de toda a tua alma e de toda a tua fora (Dt 6.5). Sem o
incentivo do amor por Deus, o culto no passa de palha, pura casca, isento de qualquer valor.
Pode at se tornar em culto a Satans.
Ao intelectual de Adorao- A adorao tambm envolve o exerccio da mente. Diania,
em grego significa capacidade de pensar e refletir religiosamente (I Jo 5.2,10); Ef 4.18; Mt
24.15). Este entendimento ddiva divina (Lc 24.25; Ef 1.17,18). Portanto, a adorao deve
ocupar a mente, de maneira a envolver a meditao e a conscincia do homem. Em romanos
12.2, Paulo estabelece que o culto deva ser racional.
A reverncia como prioridade no culto- So muitas as bnos que podemos receber de Deus
durante o culto, mas a apropriao de tais bnos deveria ser o objetivo de todos quantos
participam do culto. A maneira correta de participarmos do culto deve ser com esprito de
reverncia. Sirvamos a Deus agradavelmente com reverncia e santo temor (Hb 12.28).
Razes para reverncia- Servimos a um reino de poder. Pelo que, tendo recebido um reino
que no pode ser abalado, retenhamos a graa, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente
com reverncia e piedade (Hb 12.28). Esse reino impossvel de ser abalado, do grego:
asauleuts, irremovvel. No existem sistemas, ordens ou poderes que superam esse reino;
pois o Senhor dos senhores o seu comandante.
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Atitudes Reverentes- necessrio que durante o culto, mantenhamos uma atitude reverente
com o local de adorao, uma vez que Deus est no templo. Pois onde acham dois ou trs
reunidos em meu nome, a estou no meio deles (Mt. 18.20). Temos, neste texto, a garantia da
presena do Senhor em qualquer reunio em que o seu nome seja cultuado. E, uma vez que
Deus se faz presente em nossas reunies, necessrio se torna que o reverenciemos.
Indicaes Bblicas para um Culto Reverente- Sem a verdadeira adorao a Deus, no h
verdadeiro culto (Jo 4.23). Na presena do Altssimo demonstremos, com toda sinceridade de
alma, a nossa profunda humildade e reverncia em face da sua santidade absoluta (Lc 6.5).
Evidenciemos nosso amor e dedicao a Ele, e demonstremos confiar no cuidado que Ele tem
para conosco (1Pe 5.7). Sem que o nosso corao esteja a transbordar desses profundos
sentimentos em sua presena, no estaremos cultuando verdadeiramente ao nosso Deus.
As atitudes antiticas no culto a Deus- H, infelizmente, muitos crentes que no sabem
manter uma atitude Correta perante o Senhor, no seu santurio. Esquecem-se de que o culto
o encontro de Deus com o seu povo (Hc 2.20), necessrio reverncia. So meros assistentes;
e, por conseguinte, jamais chegam s bnos que o Senhor reserva aos que realmente o
cultuam em esprito e em verdade (At 2.43).
Desateno no culto- A falta de ateno o mesmo que falta de considerao, descortesia.
Miguel Rizzo, referindo-se ao culto divino, escreve o seguinte: preciso que haja ambiente
prprio para que ele seja proveitoso. Isso fcil de entender. A atitude mental de quem
cultua a Deus diferente daquela de uma pessoa que esteja numa festa tumultuosa,
entregando-se alegria mundana (Dn 5.2,3).
Movimentao desnecessria no recinto do Culto- Observo infelizmente, a falta de reverncia
em muitas de nossas igrejas, no s por parte das crianas, mas de pessoas adultas na idade
que deveriam ser tambm adultas no comportamento cristo (I Co 13.11) Entretanto, por no
terem ainda atingido a maturidade espiritual que so assim irreverentes (Lv 26.2).
Outras atitudes irreverentes- Temos, infelizmente, o exemplo dos crentes de Corinto. Eram
to irreverentes, durante o culto, que chegavam a se embriagar durante a celebrao da Ceia
do Senhor! Da a enrgica advertncia do apstolo Paulo: Por causa disto h entre vs muitos
fracos e doentes, e muitos que dormem (II Co 11.30). Ainda hoje o pecado da irreverncia o
responsvel pela debilidade espiritual de grande nmero de membros de igrejas. O crente que
no mantm uma atitude correta perante Deus durante o culto no cresce espiritualmente,
alm do que prejudica sensivelmente o trabalho, com sua frieza e indiferena (I Co 14.15).
Reverncia e Ordem no culto- A reverncia e a ordem no culto divino so assuntos dos quais
se ocuparam vrios dos escritores da Bblia (Ex 3.5; Js 5.15; Ec 5.1; Sl 93.5; Hc 2.20). No
contexto da recomendao de Paulo quanto ao procedimento no culto divino, recomenda o
apstolo: Faa-se tudo para edificao, uma vez que Deus no Deus de confuso, seno
de paz, como em toda a igreja dos santos (I Co 14.26-33).
Pontos a considerar- H determinados pontos bsicos que devemos considerar se quisermos
compreender o significado da reverncia e ordem no culto a Deus, dentre os quais destacamos
os seguintes: - Deus um Ser Excelentemente Santo, digno da mais absoluta honra e louvor (Is
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6.1-3); O culto divino o ponto de encontro da criatura com o Criador, do salvo com o
Salvador, numa expresso de comunho e de reverncia (Sl 148); Somos falveis criaturas de
Deus, pelo que devemos agir reverentemente diante dEle, lembrando-nos que at mesmo os
serafins se tm por imperfeitos diante da Sua augusta face, pelo que tm de encobrir os rostos
e os ps quando esto diante dEle (Is 6.2).
A Santidade do Templo- Aplicada a ns, hoje, a ordem divina dada a Moiss e a Josu, em
oportunidades distintas, tira os teus sapatos de teus ps; porque o lugar em que est terra
santa (Ex 3.5; Js.5.15), fala da necessidade de policiarmos o nosso comportamento diante da
presena de Deus. II Cor. 6.3 - no dando ns escndalos em coisa alguma, para que o
nosso ministrio no seja censurado. O candidato ao Santo Ministrio necessrio ter
CARTER. E em muitos casos eu posso citar esta frase NO BASTA TER CARISMA, TEM QUE TER
CARTER, Uma liderana ou um obreiro que no se sustenta no alicerce da integridade, no
permanece: sempre vai entrar em colapso e, geralmente, mais cedo do que se pensa. O
CARTER CRISTO Assim como o avio depende das duas asas para se manter no ar, o Obreiro
depende de carisma e de carter para exercer com sucesso duradouro. O Lder que ningum
esquece, tm as duas asas: carisma e carter. O que carisma? a habilidade de atrair
pessoas em torno de si. Por isso, as multides seguiam a Jesus. O que carter? um conjunto
de hbitos adquiridos ou desenvolvidos ao longo do tempo, que define quem a pessoa.
Jesus foi testado, tentado e provado em tudo e concluiu sua misso como homem
irrepreensvel tinha profundidade de carter. O comportamento e as atitudes de uma pessoa
em tempo de lutas, provaes e de tentaes, diz muito sobre o seu carter. Isso porque a
melhor maneira de se conhecer o substrato do ser de algum na hora da tentao, do
deserto ou da crise. Ao ser tentado pela mulher de Potifar, Jos do Egito manifestou a
profundidade do seu carter. Se ele no tivesse passado por esse teste de fogo, no qual saiu
vitorioso, sua histria seria mais uma dentre as muitas (Gn 39). So de Geoffrey Wilson as
palavras: As aes dos homens formam um indicador infalvel de seu carter. A grande
preocupao de Jesus, no Sermo da Montanha, era com o carter dos seus discpulos. Eles
no poderiam ser mundanos do mundo, nem terrenos da terra, mas sim luz do mundo e sal da
terra, pois foram chamados para fazer a diferena. Mt 5.13 a 15. Ao concluir, o sermo, no
capitulo 07, Ele diz que o nico projeto de vida que resistiria em tempos de provaes, seria
Aquele que o construtor levou a srio a Sua Palavra, e a colocou em prtica. Estes so os que
se preocupam com a integridade, a santidade, a honestidade, a verdade, a pureza, enfim, com
a profundidade do carter. Eu particularmente, gosto muito de um pensamento annimo que
diz: Reputao o que os homens pensam o que voc ; carter o que Deus sabe o que voc
. O obreiro deve zelar pelo seu carter, A minha vida tem que falar mais alto do que a
minha voz. No pode haver incoerncia entre o que eu prego o que fao e o que sou. Deus
no me avalia pelo que eu tenho ou fao, mas sim pelo que eu sou; e o que sou determinado
pelo meu carter. Eis o porqu de um obreiro buscar sempre o equilbrio entre o SER e o
FAZER. O fazer, sem ser no tem valor para Deus.
Formao do Carter Pessoal e Ministerial
O apostolo Paulo movido pelo Esprito Santo disse, que o ministro no seja nefito, para no
suceder que se ensoberbea, e incorra na condenao do diabo I Tm 6.6. Originalmente
nefito significa recm-plantado, novo convertido, inexperiente, imaturo e etc. A Bblia Viva
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assim traduz o referido texto em o Obreiro no deve ser um cristo novato, pois poderia ficar
orgulhoso de ter sido escolhido to depressa. A experincia MINISTERIAL no se aprende na
escola teolgica ou secular. Aprende-se na escola da vida diria carregando as muitas
MALETAS dos grandes lderes. Assim, compreendemos que alguns servos de Deus passaram
por muitos sofrimentos, pelos quais se tornaram preparados para realizar o trabalho para o
qual foram designados.
tica Ministerial
O nosso intuito neste assunto visa tratar de algumas verdades ticas, completamente voltadas
para TICA MINISTERIAL. Vamos ocupar-nos com aquilo que faz parte do nosso cotidiano na
vivncia crist do dia a dia. A tica como cincia filosfica uma matria de grande
envergadura, pois ela estudada em todas as faculdades do mundo inteiro. Trata-se de uma
cincia de grande valia em vrias reas profissionais, sendo que cada profisso tem o seu
prprio cdigo de tica o qual deve ser observado pelos respectivos profissionais. No mbito
cristo no diferente. A tica sempre foi uma cincia de natureza filosfica, portanto, est
incorporada nos seis sistemas tradicional da filosofia. E, a saber: A Poltica que a conduta
ideal do estado. A Lgica que afirma ser o raciocnio quem guia o pensamento. A Gnosiologia
que a teoria do conhecimento. A Esttica que a teoria das belas-artes. A Metafsica que
estuda a verdadeira natureza na existncia. A tica que estuda a conduta ideal do indivduo.
Como j vimos, a tica um ramo da filosofia, porque examina e investiga uma parte da
experincia humana, a que concerne vontade responsvel e conduta moral. bom lembrar
que o mero estudo da tica no o suficiente para tornar algum tico. A cincia lana luz na
mente do homem, mas s o Esprito de Deus lana poder na alma do homem. A tica s
produz efeitos duradouros na vida de qualquer indivduo quando praticada voluntariamente,
radiantemente. Mas quando sua prtica se torna algo compulsrio, prova que hipcrita e
est beira da falncia. A etiqueta ensina o homem a se comportar gentil e elegantemente. O
estudo da etiqueta o esforo para ensinar o homem a se comportar com estilo e elegncia. A
prtica da etiqueta pode impressionar e agradar aos homens, mas ainda est muito longe de
agradar a Deus. Mas pode um homem, mesmo sem conhecer rigorosamente etiqueta, pela sua
tica agradar melhor aos homens e a Deus.
Exigncias para fazer a Obra de Deus
Sempre que Deus quis usar algum com um dom especifico, Ele exigiu que este algum
preenchesse alguns requisitos. Isto o que podemos ver na sua Palavra de acordo com os
exemplos nela explicito, por isso, iremos mostrar essas exigncias tanto no Antigo como no
Novo Testamento.
No inicio Deus exigiu de Abrao que ele sasse da sua terra, do meio da sua parentela, Gn 12.1.
Depois Deus exigiu que ele andasse em sua presena com uma vida perfeita, Gn 17.1. Jesus
tambm fez esta exigncia aos seus discpulos Mt 5.48; esta exigncia no outra coisa se no
uma vida de santificao. A santificao do OBREIRO deve ser total, ou seja: Do esprito, da
alma e do corpo I Ts 5.23. Do corao Mt 5.8; Sl 24.4. Do pensamento Fp 4.8; Cl 3.1 e 2. Dos
Lbios Cl 3.8 e 9; Sl 141.3; Ef 5.4. Dos olhos I J 2.15 a 17; Mt 5.28. Das mos Sl 24.4; Hb 12.12;
I Tm 2.8. Dos Ps Ec 5.1; Ef 6.15. Dos ouvidos Dt 28.62; Pv 21.13; Is 50.4 e 5. Em toda maneira
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de viver. I Pe 1.15 e 16. A pessoa que deseja abraar a obra de Deus deve ter em mente que o
OFCIO MINISTERIAL uma chamada de sofrimento, conforme o apostolo Paulo falara para
Timteo II Tm 2.3 Participa dos meus sofrimentos, e ainda devo alertar que um caminho
sem volta, s tem ida! E somos cobrados por isto. Tito 2.7 e 8 4.
Condies para exercer o Ofcio Sacerdotal
Todos levitas, mas nem todos sacerdotes ,Faze chegar a tribo de Levi, e pe-nos diante de
Aro, o Sacerdote, para que o sirvam; eles cumpriram o que devido a ele e a toda a
congregao, diante da tenda da revelao, fazendo o servio do tabernculo Nm 3.6,7.
Os primeiros oito captulos de Nmeros mostram a organizao do povo de Israel e as funes
da tribo de Levi, separada para o servio do tabernculo de maneira direta Nm 1.50 a 54. Aro
e seus filhos exerciam o sacerdcio Nm:3 1 a 4, e os demais integrantes da tribo de Levi
encabeados por Grson, Coate e Merari Nm 3.17, eram responsveis pelo transporte, pela
guarda e manuteno do tabernculo Nm 3.7 e 8. Interessante que os Gersonitas, os Coatitas
e os Meraritas eram como estranho ao tabernculo Aranico Nm 3:10. Isto , mesmo sendo
consagrados para o servio do tabernculo, no podiam desempenhar os ofcios sacerdotais.
Olhando para o que est em Levtico 21.17 e 18b, vemos alguns requisitos para o Ofcio
Sacerdotal, pois se o obreiro atual no buscar a santificao para a sua vida torna-se uma
pessoa desqualificada para a obra. VEJAMOS.
(1) CEGO (pode um cego guiar outro cego?). A cegueira fala-se de uma das nossas faculdades
que a viso, sem a qual o candidato no serve para o ofcio Ap 3.18, posso aqui mencionar
um exemplo: - Um determinado pastor rene alegremente seus obreiros, claro com a
revelao de Deus em sua vida e menciona que ir abrir mais um trabalho em um campo,
algum dentre os obreiros diz: onde vai ser pastor? O pastor responde: em tal lugar, o obreiro
diz: mas logo ali pastor! Vejo que no vai dar certo, estou avisando!
(2) COXO - So aqueles que no possuem andar firme, por qualquer motivo ou tropeo logo
caem, Hb 12.12 e 13, o obreiro deve andar firme em toda e qualquer situao Jr 17.8.
(3) NARIZ CHATO - um dos defeitos que o inimigo usa no meio cristo, so os que entram ou
gostam de xeretar a vida alheia. I Pe 4.15.
(4) MEMBROS DEMASIDAMENTE COMPRIDOS - Este defeito atualmente denominado de
atrofiamento, so aqueles que crescem inconvenientemente fora da graa e adquirem todas
as deformidades II Tm 4.14; Tt 1.11. Oram mais do que jejuam ou crescem s teologicamente e
esquece da orao, o obreiro deve estar balanceado, pedir ao nutricionista de Deus o (Esprito
do Senhor) que o ajude. Estes so os nefitos (grando bobo).
(5) P QUEBRADO - Uma vez o p de uma pessoa estando quebrado, este impossibilitado de
andar, e quando assim consegue deve se locomover pulando, dependendo se for um p,
porm se for os dois deve ser carregada, espiritualmente falando refere-se s pessoas que
andam indignamente na presena de Deus. Estas so denominadas tambm de parasitas,
segunda a cincia as formigas dividida em trs classes: 1 classe as que cortam as folhas; 2
classe as que carregam as folhas e a 3 classe a que sobem nas costas das outras. Assim o
crente do p quebrado.
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(6) MO QUEBRADA - Significa a inatividade de servir, de trabalhar. O obreiro no pode ser
uma pessoa improdutiva, pois aquele que no d fruto cortado da videira que Cristo J 15.
1 e 2. E ainda posso dizer que o que no gosta de contribuir com os dzimos e as ofertas.
(7) CORCUNDA - Os que sofrem desse defeito no tm condies de olhar para cima, mas
somente para baixo, e no sentido espiritual so os que no buscam as coisas de cima, onde
Cristo est assentado destra de Deus Cl 3:1, mas somente o que desta vida. I Tm 6.9 e 10;
Lc 12.17 a 21.
(8) ANO - So os que no crescem, e no campo espiritual simbolizam os que no crescem
convenientemente no conhecimento de Cristo II Pe 3.18; Hb 5.13 e 14.
(9) BELIDA NO OLHO - A belida no olho uma nvoa ou mancha embranquecida na crnea do
olho, e que pouco a pouco vai enfraquecendo a viso. Os que tm viso curta e s enxerga de
um lado e somente ver as coisas que esto pertos. Simboliza os que s andam por vista e no
por f II Co 5.7.
(10) SARNA - A sarna uma doena contagiosa, por certo fala os semeadores de contendas e
so murmuradores que contaminam os outros Pv 6.16 a 19; I Co 10.10.
(11) IMPIGENS - As impigens so um mal esttico, imvel, e representam a impureza de mente
e de corao Tt 1.15; Lc 11.39 a 41; Sl 24.3 e 4; Ef 5.3 e 5.
(12) QUEBRADURA (ou Testculos quebrados) - Fala dos defeitos ocultos na vida da criatura,
so roturas e quebraduras internas. Em tais pessoas no se pode confiar, Rm 16.17 e 18. Este
defeito nos fala de obreiros improdutivo ou estril, no gera mais, isto , que no gera ovelha,
Jo 15.16; Dt 23.1. Ministerial cristo necessrio ter tica, carter e santidade ao Senhor
nosso Deus, pois todos que Ele chamou, exigiu SANTIDADE em toda maneira de viver.
Precisamos estar dispostos a sofrer pelo Evangelho de Cristo Jesus, pois o que o Apostolo
Paulo falou a Timteo foi: PARTICIPA DOS MEUS SOFRIMENTOS, ou seja, oficio ministerial
sofrimento e exigem do candidato os requisitos acima. Que Deus os abenoe em o nome de
Jesus.