Oficina encea nov14 brasíliadf
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SOLAR FORMAÇÃO, PESQUISA E GESTÃO LTDA – EPP
CNPJ: 06.079.533/0001-97 Qd. 204, Bl. A Lote 2, Ed. Alfa Mix, Sala 250, Águas Claras, Brasília/DF – CEP
71939-540 Telefax: 061 3364-2097 [email protected] * www.solarconsultoria.com
Contratante:
Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola – IICA.
Projeto:
BRA/IICA/09/005 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Contrato 214032
Beneficiários:
Ministério do Meio Ambiente – MMA.
Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio.
Executora:
Solar Formação, Pesquisa e Gestão.
Objeto:
Desenvolvimento de estudo técnico sobre o processo de implementação da
Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em unidades de
conservação – ENCEA.
Produto 1
Documento contendo relatório técnico de oficina de gestores e educadores
com o objetivo de construir as diretrizes, as abordagens metodológicas e as
ferramentas de educação ambiental e de comunicação para o material
educativo.
Consultoria - Educação Ambiental e Comunicação nas Unidades de Conservação
O Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA-MMA) e a Coordenação de Educação
Ambiental do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (CGSAM/CEA - ICMBio) estão coordenando consultoria com o
objetivo de desenvolver estudo técnico para o desenvolvimento de programas de educação ambiental e comunicação em
Unidades de Conservação, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental, do SNUC¹ e da
ENCEA².
A consultoria terá a duração de aproximadamente seis meses e está estruturada em 04 (quatro) etapas principais:
Etapa 1: Levantamento de experiências de educação ambiental e comunicação desenvolvidas em unidades de
conservação
Etapa 2: Oficina de gestores e educadores com o objetivo de construir as diretrizes, as abordagens metodológicas
e as ferramentas de educação ambiental e de comunicação para o material educativo.
Etapa 3: Proposição de indicadores para acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações de educação
ambiental propostas para os programas de ed ucação ambiental e co
m
u nicação nas UC’s.
Etapa 4: Consolidação dos trabalhos em formato de “Material Educativo de Apoio a Construção dos programas de
educação ambiental e comunicação das unidades de co nservação”
Solicitamos o seu apoio e colaboração em disponibilizar informações por meio de resposta ao questionário e entrevistas
por telefone. Caso possua relatórios sistematizados, artigos, publicações, sites, páginas nas redes sociais e outros materiais
de referência de projetos e programas de educação ambiental e comunicação realizados nas UCs federais, pedimos que
encaminhem para o email: [email protected] (o prazo para envio dos materiais é até 30 de outubro de 2014).
Todas as informações solicitadas serão utilizadas como referência na consultoria, a qual complementa as ações articuladas
entre o MMA e o ICMBio para fortalecer a educação ambiental e sua interface com a comunicação no âmbito das Unidades
de Conservação.
Esta consultoria se enquadra no Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/09/005, estabelecido entre o MMA e o Instituto
Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e é realizada pela empresa SOLAR consultoria, cujos interlocutores
nesse trabalho são: Fernando Ferreira, Débora Menezes e Vivian Battaini.
Educação Ambiental nas UCs federais:
Canal de Educação Ambiental do ICMBio - http://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/
Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades Conservação (ENCEA)
http://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/images/stories/Politica/publicac3a7c3a3o-encea.pdf
¹Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades Conservação -ENCEA: é um documento que traz diretrizes, objetivos e propostas para o desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações de Educação Ambiental na interface com a Comunicação, incluindo também ações no âmbito do campo da Educomunicação. Este documento compõe estratégias no contexto do Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), com base na Política Nacional de Educação Ambiental.
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidenta: Dilma Rousseff
Vice-Presidente: Michel Temer
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Ministra: Izabella Teixeira
Secretário Executivo: Francisco Gaetani
SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E CIDADANIA AMBIENTAL
Secretária: Regina Gualda
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Diretor: Nilo Diniz
Gerente: Renata Maranhão
Equipe Técnica
Patrícia Barbosa
Taiana Brito Nascimento
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Coordenacao Geral de Gestao Socioambiental: Daniel de Miranda Pinto de Castro
Coordenacao de Educacao Ambiental: Karina Dino
SOLAR CONSULTORIA
Diretor / Gerente de Projeto: João de Jesus
Coordenador: Luiz Fernando Ferreira
Debora Menezes – Pesquisadora
Vivian Battaini – Pesquisadora
Lia Chaer – Assistente de pesquisa
José Gabriel Pesce Júnior – Moderação da Oficina
Larissa Fernandes Miranda – Facilitação Gráfica
Hugo Joji Miura – Colheita para a Facilitação Gráfica
Cácio Nunes Borges – Apoio Logístico
“Este produto foi realizado no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/09/005 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL – EEN
Ministério do Meio Ambiente”
Novembro/2014
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OFICINA DE GESTORES E EDUCADORES COM O
OBJETIVO DE CONSTRUIR AS DIRETRIZES, AS
ABORDAGENS METODOLÓGICAS E AS FERRAMENTAS
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DE COMUNICAÇÃO PARA
O MATERIAL EDUCATIVO.
Novembro/2014.
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LISTA DE FIGURAS
Figura – 1: Facilitação Gráfica - “Como estao chegando?”.........................................14
Figura – 2: Facilitação Gráfica - Visão dos Participantes Sobre a ENCEA.........16
Figura – 3: Facilitação Gráfica - Diretrizes da ENCEA ...................................... 18
Figura – 4: Facilitação Gráfica - A EA e a Comunicação na Gestão das UCs....28
Figura – 5: Facilitação Gráfica Charge do Palestrante........................................35
Figura – 6: Facilitação Gráfica – Síntese das Percepções Sobre Apresentação ...38
Figura – 7: Facilitação Gráfica – Síntese das Percepções Sobre Apresentação ...40
Figura – 8: Facilitação Gráfica – Perguntas Orientadoras....................................41
LISTA DE FOTOGRAFIAS
Foto – 1 Facilitação Gráfica - Como eu vejo a ENCEA hoje? ....................14
Foto – 2 Sra Renata Maranhão MMA|/DEA Apresentação sobre a ENCEA ........18
Foto – 3, 4, 5, 6 e 7: Grupos para Discussão das Perguntas Orientadoras .........21
Foto – 8: Representante do Grupo 1 - Resultado do Trabalho do Grupo ............22
Foto – 9: Representante do Grupo 2 - Resultado do Trabalho do Grupo ............23
Foto – 10: Representante do Grupo 3 - Resultado do Trabalho do Grupo ..........24
Foto – 11: Representante do Grupo 4 - Resultado do Trabalho do Grupo ..........25
Foto – 12: Representantes do Grupo 5 - Resultado do Trabalho do Grupo ........ 26
Foto – 13: Apresentação da Sra. Vivian Battaini.................................................. 29
Foto – 14: Painel - Contribuições dos Participantes (Potencial e Obstáculos) .... 31
Foto – 15: Painel - Contribuições dos Participantes (Êxitos e Deficiências) ........ 32
Foto – 16: Carlos Marinelli (Caê) ......................................................................... 35
Foto – 17 e 18: Apresentações dos Representantes do Grupo ........................... 36
Foto – 19 e 20: Apresentações dos Representantes do Grupo ............................37
Foto – 21: Apresentação da Sra. Débora Menezes (Solar) ................................. 39
Foto – 22: Apresentação da Representante do Grupo 1..... .................................41
Foto – 23: Apresentação da Representante do Grupo 2...................................... 42
Foto – 24: Srs. Daniel Castro (ICMBio) e Nilo Diniz (DEA/MMA) ........................ 48
LISTA DE TABELAS
Tabela – 1:...............................................................................................................8
Tabela – 2:...............................................................................................................9
Tabela – 3:.............................................................................................................33
Tabela – 4:.............................................................................................................34
Tabela – 5:.............................................................................................................37
Tabela – 6:.............................................................................................................37
Tabela – 7:.............................................................................................................42
Tabela – 8:.............................................................................................................42
Tabela – 9:.............................................................................................................43
Tabela – 10:...........................................................................................................45
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 6
2. ESTRUTURA DA OFICINA ................................................................................. 7
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 7
3. PRIMEIRO DIA ............................................................................................................................................... 12
3.4. ALINHAMENTO DE CONCEITOS E INTERFACES ....................................................................... 20
3.5. RESULTADO DO LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE AÇÕES NAS UCS. .......................... 28
3.6. CENÁRIO ATUAL E FUTURO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO. ............. 30
4. SEGUNDO DIA .............................................................................................................................................. 35
4.1. CONSTRUÇÃO DE INDICADORES PARA O SISUC. ................................................................... 35
4.2. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO. ........................................ 36
4.3. CONSTRUÇÃO DOS CADERNOS...................................................................................................... 39
5. PRÓXIMOS PASSOS. ................................................................................................................................. 45
6. AVALIAÇÃO DA OFICINA. .......................................................................................................................... 46
7. ENCERRAMENTO. ...................................................................................................................................... 48
ANEXO 1 – INFORMAÇÕES SOBRE LOGÍSTICA ................................................................................. 49
ANEXO – 2 – SLIDES DA APRESENTAÇÃO DE RENATA MARANHÃO SOBRE A ENCEA .. 50
ANEXO – 3: SLIDES DA APRESENTAÇÃO DA SRA. VIVIAN BATTAINI ........................................ 58
ANEXO – 5: SLIDES DA APRESENTAÇÃO DA SRA. DÉBORA MENEZES .................................. 84
ANEXO – 6: PAINÉIS DA FACILITAÇÃO GRÁFICA ................................................................................ 88
ANEXO – 7: LISTAS DE PRESENÇA .......................................................................................................... 90
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OFICINA DE GESTORES E EDUCADORES DE UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO FEDERAIS
Relatório Técnico.
1. APRESENTAÇÃO
Nos dias 17 a 18 de novembro de 2014, no Auditório do Brasília Imperial
Hotel, em Brasília/DF, foi realizada a oficina de gestores e educadores de
unidades de conservação federais, que contou também com a presença de
dirigentes e coordenadores do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto
Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).
Essa oficina integra o estudo técnico sobre o processo de implementação
da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (ENCEA) em
unidades de conservação, que está sendo realizado pela Solar Consultoria, por
meio de contrato com o Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola (IICA),
no âmbito do Projeto BRA/IICA/09/005 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
O evento contou com a participação de 28 gestores/educadores ambientais
vinculados ao ICMBio ou ao MMA, além de 8 profissionais contratados pela Solar
Consultoria.
Esse documento reúne os insumos utilizados na Oficina e os resultados
dos diálogos realizados, que serão subsídios importantes para a continuidade do
estudo técnico e, especialmente, para a construção do material educativo pela
consultoria.
Na oficina, os trabalhos seguiram os princípios do Enfoque Participativo
com ênfase no intercâmbio de experiências e conhecimentos, tendo como
ferramentas metodológicas a visualização, a problematização, trabalhos em
grupo, sessões plenárias, facilitação gráfica e documentação.
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2. ESTRUTURA DA OFICINA
2.1. OBJETIVO GERAL
Promover um debate sobre os fundamentos conceituais e metodológicos
que orientarão a elaboração (construção) de materiais educativos
relativos à Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental
em Unidades de Conservação – ENCEA.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar síntese das experiências relatadas de educação ambiental e
comunicação em unidades de conservação;
Refletir sobre desafios da comunicação em interface com a educação
ambiental na gestão das unidades de conservação;
Dialogar sobre indicadores e mecanismos de avaliação e monitoramento
de ações de educação ambiental e comunicação em unidades de
conservação;
Construir coletivamente propostas de abordagem metodológica e
diretrizes para material educativo relativo à ENCEA.
2.3. PROGRAMAÇÃO
Almoço - 12h30 às 13h30
Socialização dos Resultados das pesquisas realizadas. 13h30 – 14h00 Apresentação dos Resultados dos Levantamentos Preliminares
Entendimentos sobre a condução dos trabalhos 14h00 – 15h30 Diálogo sobre as experiências e a condução dos trabalhos
Café - 15h30 às 16h00
Identificar junto aos participantes os desafios e potencialidades para a implementação da Educação Ambiental e da Comunicação/ educomunicação na gestão de unidades de conservação e da conservação da biodiversidade. Análise EDPO - (êxitos e deficiências) e futuro (potenciais e obstáculos)
16h00 – 17h30 Cenário atual e futuro de EA e Comunicação
Avaliação do Dia 17h30 – 18h00 Interação com os painéis da Facilitação Gráfica
Encerramento – 18h00
Tabela 1
1º dia: 17/11-2014
Objetivos de Aprendizagem Horário Momento
Recepção 8h00 – 8h30 Chegada dos participantes
Abertura 8h30 – 8h45 Mesa de Abertura
- Conhecer o grupo - Identificar suas percepções sobre a ENCEA
8h45 – 9h10 Apresentação dos Participantes
- Dialogar os objetivos do evento com a expectativas a dos participantes (para promover processo dialógico)
9h10 – 9h30 Programação
Apresentar histórico de elaboração da ENCEA e discussão sobre estratégias de implementação
9h30 – 10h30 ENCEA – Histórico e Estratégias
Café - 10h30 às 11h00
Refletir sobre os conceitos de Educação Ambiental e Comunicação em unidades de conservação a partir de diferentes concepções de Educação e Comunicação.
11h00 –
12h30
Alinhamento de conceitos e interface entre EA, comunicação e educomunicação (na gestão participativa).
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2º dia: 18/11-2014
Objetivos de Aprendizagem Horário Momento
- Refletir sobre os desafios para a construção de indicadores
8h30 – 09h30
Exposição dialogada sobre a construção de indicadores para o Sistema de Indicadores de Unidades de Conservação (SISUC). Palestra.
ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS E TRABALHO DE GRUPO
Café - 10h15 às 10h30
- Refletir sobre os diversos entendimentos sobre EA e Comunicação nas UCs.
10h30 – 12h00 . Concepções de EA e Comunicação.
Almoço - 12h00 às 13h30
13h30 – 14h00 Proposta para Construção dos Cadernos
Reflexões sobre a proposta de construção dos cadernos 14h00 – 16h00 Apresentação sobre a proposta de Construção dos cadernos
Alinhamento sobre a concepção da proposta de construção dos cadernos 16h00 – 16h30 Trabalho em Grupo Sobre a Construção dos
Cadernos
Café - 16h00 às 16h30
Próximos Passos 16h30 – 17h00 Encaminhamentos
Avaliação 17h00 – 17h30 Avaliação da Oficina
Encerramento 17h30 – 18h00 Encerramento
Tabela 2
OBS: Em relação ao tema indicadores, embora a programação proposta inicialmente incluísse uma reflexão sobre os processos de monitoramento e avaliação de ações de EA e Comunicação para serem trabalhados nos grupos, a coordenação entendeu que não seria proveitoso em função das reflexões travadas em plenária sobre o tema. Optou-se por se refletir nos grupos sobre os diversos entendimentos sobre EA e Comunicação nas UCs.
2.4. PARTICIPANTES
1. Allan Crema – DMOC/ICMBio.
2. Carlos Felipe de Andrade Abirached – DEPAR/ICMBio.
3. Cláudia Conceição Cunha – CRG/ICMBio.
4. Cláudia Silva Barbosa – APA Carste de Lagoa Santa/ICMBio.
5. Cláudio Rodrigues Fabi – APA Costa dos Corais/CEPTA/ICMBio.
6. Daniel de Miranda Pinto de Castro – CGSAM/ ICMBio.
7. Eduardo Barroso de Souza – RESEX Recanto das Araras de Terra
Ronca/ICMBio.
8. Fátima Aparecida Fabiano – Consultora/ICMBio.
9. Iaiá Floresta – ICMBio.
10. João Arnaldo Novaes Júnior – DISAT/ICMBio.
11. José Ulisses dos Santos – CMA/ICMBio.
12. Karina Jorge Dino – COEDU/ICMBio.
13. Laci Santim – RESEX PIRAJUBAÉ/ICMBio.
14. Lílian de Carvalho Lindoso – ICMBio/DF.
15. Luiz Fernando Schneider Loureiro – DAP/MMA.
16. Marcus Machado Gomes – Parnaso/ICMBio.
17. Maria Elizabeth Carvalho da Rocha – APA Baleia Franca/ICMBio.
18. Nana Brasil Falcão Nascimento – DCOM/ICMBio.
19. Nilo Sérgio de Melo Diniz – DEA/MMA.
20. Patrícia Fernandes Barbosa – DEA/MMA.
21. Paula Moraes Pereira – SBF/MMA.
22. Renata Rozendo Maranhão – DEA/MMA.
23. Rogério Eliseu Egewarth – COEDU/ICMBio.
24. Ronaldo Freitas Oliveira – Resex Corumbau/ICMBio.
25. Serena Turbay dos Reis – CGEUP/ICMBio.
26. Sérgio Fernandes Freitas – RESEX Canavieiras/ICMBio.
27. Taiana Brito Nascimento – DEA/MMA.
28. Walcicléa P. da Silva Cruz – REBIO TABIRAPÉ/ICMBio.
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2.5. EQUIPE DA SOLAR
1. Luiz Fernando Ferreira (coordenador geral).
2. Débora Menezes (pesquisadora/comunicadora e educadora ambiental).
3. Vivian Battaini (pesquisadora e educadora ambiental).
4. José Gabriel Pesce Junior (moderação da oficina).
5. Larissa Fernandes Miranda (facilitação gráfica).
6. Hugo Joji Miura (colheita para a facilitação gráfica).
7. João de Jesus da Costa (diretor do projeto).
8. Cácio Nunes Borges (apoio logístico).
2.6. CONVIDADO
1. Carlos Eduardo Marinelli (Grupo NSC/INPA).3. Desenvolvimento da
oficina
OBS: Listas de presença anexas.
12
3. PRIMEIRO DIA
A programação do primeiro dia de trabalho incluiu a recepção dos participantes,
permitindo que expressassem graficamente os seus sentimentos no momento em
que chegavam ao local da Oficina.
Houve realização de uma abertura formal dos trabalhos, que incluiu conhecer os
participantes por meio de uma dinâmica de apresentação. Também se buscou a
identificação de suas percepções sobre a ENCEA, além de dialogar sobre os
objetivos do evento.
Foi realizada uma apresentação do histórico de elaboração da ENCEA e a
discussão sobre as estratégias para sua implementação.
A partir daí, teve-se uma reflexão sobre os conceitos de educação ambiental e
comunicação em unidades de conservação a partir das diferentes concepções de
Educação e Comunicação e a socialização dos resultados das pesquisas
realizadas até o momento no âmbito da consultoria.
Foi desenvolvida, ainda no primeiro dia, uma dinâmica para identificação dos
cenários relativos à implementação da Educação Ambiental e da Comunicação /
Educomunicação na gestão de unidades de conservação, por meio de uma
análise EDPO – presente (êxitos e deficiências) e futuro (potenciais e obstáculos).
3.1. ABERTURA
A abertura da oficina contou com saudação dos representantes da Solar
Consultoria, do Departamento de Educação Ambiental (DEA/MMA) e do ICMBio.
João de Jesus da Costa (Solar) – Esta oficina é um momento de interação para
analisar, sugerir e definir possibilidades de percursos formativos para que as
ações na ponta tenham mais qualidade e consistência. Nossa empresa tem
algumas parcerias com o MMA e outros ministérios e organismos internacionais.
Em 2010/2011, tivemos a oportunidade de, junto com o DEA/MMA e Unesco,
fazer a avaliação formativa da Política Nacional de Educação Ambiental. Aquele
foi um momento de pesquisa, mas de certa forma incompleto do ponto de vista da
consultoria, porque não se tinha uma perspectiva de desdobramentos. Nesta
consultoria, temos uma possibilidade de desdobramentos a partir da utilização
que será dada aos produtos que forem gerados, ao material educativo. Isso é
13
fundamental na atualidade da sociedade brasileira que demanda posturas mais
coerentes que garantam a preservação do meio ambiente.
João Arnaldo Novaes Junior (ICMBIO) – Temos necessidade de uma
abordagem estratégica em relação à educação ambiental, em especial na gestão
das áreas protegidas, que têm um salto a dar no sentido da interação com a
sociedade. Nosso desafio é colocar para funcionar essa engrenagem que acredita
na política da educação ambiental como mobilizadora e conscientizadora da
sociedade para transformar realidades. A história mostra que não vamos
implementar unidades como ilhas. A educação ambiental é a principal ferramenta
para que, de forma integrada com os instrumentos de gestão, possamos superar
os riscos que teremos no caminho. Estamos oferecendo aqui o que há de melhor
no Instituto Chico Mendes para essa construção, em parceria com o MMA.
Renata Maranhão (DEA/MMA) – Agradeço a parceria com o Instituto Chico
Mendes, pois sem ela não seria possível fazer este trabalho. Também agradeço à
equipe da Solar que dá suporte a todo esse trabalho para realização de pesquisa
sobre as experiências nas unidades, mapeamento de indicadores e elaboração de
materiais que estimulem os processos educativos nas UCs. Este momento é para
colher subsídios para a construção desses materiais. A partir de 2009, o
DEA/MMA colocou-se o desafio de fortalecer os sistemas: SISNAMA, SNUC e
SINIMA, com prioridade para o SNUC, a partir do trabalho conjunto com as
unidades de conservação e com o ICMBio. Nosso objetivo é fazer com que, cada
vez mais, tenhamos os servidores envolvidos na construção da educação
ambiental como instrumento de gestão nas UCs, pois o que interessa é fortalecer
os componentes de educação ambiental e comunicação nas unidades. O desafio
agora é implementar as diretrizes e os objetivos da ENCEA para que as unidades
de conservação deixem de ser ilhas e passem a ser motores da mobilização das
comunidades.
3.2. APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES E CONSTRUÇÃO DO
PAINEL: “COMO EU VEJO A ENCEA?”
Ao chegarem ao local da Oficina, os participantes foram convidados a
manifestarem-se graficamente sobre como estavam se sentindo em relação à
oportunidade de participação na Oficina. Estas manifestações constituíram o
painel gráfico a seguir, que retrata esses sentimentos.
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Figura 1: Facilitação Gráfica - “Como estou chegando?”
Logo após a abertura formal do evento, os participantes apresentaram-se e foram
convidados a manifestarem-se sobre como veem a ENCEA atualmente. Estas
manifestações deram origem a construção de um painel que reuniu as
manifestações de todos.
Foto 1: Facilitação Gráfica - Como eu vejo a ENCEA hoje?
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A lista dessas manifestações reunidas no painel está transcrita abaixo:
Documento pouco internalizado, mas com grande potencial.
Potencial de contribuição para fortalecer ações das UCs.
Um desafio ainda em construção de perspectivas.
Oportunidade de integração e qualificação dos trabalhos do ICMBio.
Deve ser usada como mais um reforço à participação social.
Um desafio e uma oportunidade para avançar.
Processo de fortalecimento.
Começo de uma estrada cheias de obstáculos.
Confiança.
Desconhecida.
Desconhecida ou não utilizada.
Mais uma política pública.
Pouco difundida.
Engavetada.
Distante da realidade.
Distante do contexto real.
Não vejo.
Quero conhecer mais.
Não absorvida e entendida.
A partir da construção do referido painel a Facilitadora Gráfica pode retratar
no grafismo apresentado a seguir a diversidade de olhares dos participantes
sobre a ENCEA.
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Figura 2: Facilitação Gráfica - Visão dos Participantes Sobre a ENCEA
Analisando-se as falas dos presentes com relação à ENCEA, transcritas na
tabela acima pode-se perceber que muitos gestores não se enxergam no
documento. Um dos fatores identificados durante a oficina que pode refletir estes
sentimentos está relacionado ao momento delicado de sua criação. Momento da
criação do ICMBio, entendido por muitos, não como um novo órgão, mas como
um processo de divisão do IBAMA e que, no entendimento de alguns,
enfraqueceu muito o trabalho de Educação Ambiental relacionado às UCs.
Alguns participantes alegaram não ter havido um amplo processo
participativo para a construção da ENCEA, o que teria como reflexo a falta de
identidade dos gestores com este documento.
Esse estranhamento dos gestores com a ENCEA, justifica os olhares de
estranhamento, manifestado em algumas falas dos participantes: “desconhecida”,
“nas nuvens”, “engavetado”, “não vejo” e “distante da realidade”.
Porém, alguns gestores demonstram otimismo nas suas falas em relação à
ENCEA: “Um desafio, uma oportunidade para avancar”, “quero ver difundida”,
“processo de fortalecimento”, “potencial de contribuicao” e “quero conhecer mais”.
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Dessa forma, a Oficina mostrou-se uma excelente oportunidade para
dialogar com todos, sejam aqueles que depositavam um olhar de desconfiança e
descrédito, ou aqueles que já vislumbravam esse trabalho como uma
oportunidade de efetivação das diretrizes propostas pela ENCEA.
3.3. ENCEA – HISTÓRICO E ESTRATÉGIAS
A Sra. Renata Maranhão apresentou o histórico relacionado à construção
da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de
Conservação – ENCEA, com destaque para os processos participativos que
envolveram sua construção até o momento atual. Apresentou os principais
documentos utilizados como referência para a construção da ENCEA.
Foi apresentado o objetivo geral da ENCEA “fortalecer e estimular a
implementação de ações de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades
de Conservação, Corredores Ecológicos, Mosaicos e Reservas da Biosfera, em
seu entorno e nas zonas de amortecimento; promovendo a participação e o
controle social nos processos de criação, implantação e gestão destes territórios,
e o diálogo entre os diferentes sujeitos e instituições envolvidos com a questão no
país”.
E, por fim, foram apresentadas as suas cinco diretrizes:
• DIRETRIZ 1: Fortalecimento da ação governamental na formulação e
execução de ações de comunicação e educação ambiental no âmbito do
SNUC;
• DIRETRIZ 2: Consolidação das formas de participação social nos
processos de criação, implementação e gestão de Unidades de
Conservação;
• DIRETRIZ 3: Estímulo à inserção das Unidades de Conservação como
temática no ensino formal;
• DIRETRIZ 4: Inserção das Unidades de Conservação como temática nos
processos educativos não-formais;
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• DIRETRIZ 5: Qualificação e ampliação da abordagem da mídia com
relação às Unidades de Conservação e estímulo às práticas de
comunicação participativa com foco educativo na gestão ambiental.
Foto 2: Sra. Renata Maranhão (MMA/DEA) em apresentação sobre a ENCEA
Figura 3 Facilitação Gráfica Diretrizes da ENCEA
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Após a apresentação, teve início um diálogo com questionamentos e
reflexões dos participantes, destacados abaixo:
“O documento é repetitivo, de difícil leitura com letras pequenas,
diagramacao ruim.”
“Se o livro com 58 diretrizes nao foi lido, imagine 5 cadernos.”
“É necessário fazer uma autocrítica, talvez o processo não tenha sido tão
participativo. Precisa ser participativo, como colocar para os nossos
colegas nas nossas unidades?”
“Por que a ENCEA nao pega? É preciso ser uma necessidade sentida dos
indivíduos. Talvez ela não esteja respondendo as necessidades dos
gestores.”
“Como a ENCEA dialoga com outros instrumentos de gestao?”
“Receio que essa nova etapa da ENCEA fique numa nuvem mais alta”
“O que a ENCEA traz de novo?”
Os cadernos vão responder as necessidades dos gestores?
Além dessas que denotam um certo ceticismo em relação ao trabalho
proposto, também surgiram algumas falas positivas, como:
“Tudo que gostaríamos de falar está lá”.
“Quando têm contato com a ENCEA, as pessoas gostam”.
Outras falas contribuíram para o entendimento e reforço da análise de
conjuntura, como:
“EA nao é prioridade (nao especificou para quem)”.
“Participacao social nao é prioridade para o estado Brasileiro”.
“ENCEA para estímulo a participacao dentro da Casa (se referindo ao
ICMBio, MMA)”.
A análise de conjuntura faz parte do pano de fundo para o desenvolvimento
do trabalho.
20
3.4. ALINHAMENTO DE CONCEITOS E INTERFACES
Nesse momento da Oficina, foi proposta uma reflexão sobre os conceitos
de Educação Ambiental e Comunicação em unidades de conservação, para que
aflorasse o entendimento que os participantes possuíam sobre estes temas e a
relação com os trabalhos que realizam.
Iniciando a discussão das questões conceituais, os participantes, divididos
em cinco grupos, formados aleatoriamente, trabalharam as características e
interfaces da Comunicação e da Educação Ambiental e suas correlações com a
gestão de UCs.
3.3.1. PERGUNTAS UTILIZADAS
Os participantes divididos em grupos responderam as respectivas
perguntas:
1. Quais as características do campo da EA que contribuem para a gestão
das UCs?
2. Quais as características do campo da Comunicação que contribuem
para a gestão das UCs?
3. Como a associação de EA e Comunicação pode contribuir com a gestão
da UC?
4. De que forma se relacionam EA e Comunicação?
5. Como se trabalha EA e Comunicação na gestão das UCs?
21
Fotos 3, 4, 5, 6 e 7: Grupos para discussão das perguntas orientadoras
22
3.3.2. RESULTADOS DOS GRUPOS
Foram trazidas para a plenária as reflexões realizadas em cada um dos
grupos e apresentadas por representantes destes, conforme seguem abaixo:
Foto 8: Representante do Grupo 1- Resultado do Trabalho do Grupo
Grupo 1
Quais as características do campo da EA que contribuem para a
gestão das UCs?
Capacidade de permear todos os processos de gestão;
Intencionalidade crítica e transformadora;
Estimular o conhecimento do seu lugar (contexto – social e histórico);
Promoção do diálogo entre saberes diversos (sem hierarquizá-los);
Envolvimento e qualificação de atores sociais, reduzindo assimetrias
(para o processo de participação);
Promoção de processos formativos (ensino e aprendizagem –
transformando a realidade).
23
Foto 9: Representante do Grupo 2 - Resultado do Trabalho do Grupo
Grupo 2
Quais as características do campo da Comunicação que contribuem
para a gestão das UCs?
Qual gestão? Participativa ou centralista;
Ausência de comunicação;
Concepção de comunicação que transforme valores e atitudes (crítica);
Reconhecer as assimetrias de poder (senao pode “silenciar” os grupos
envolvidos);
Precisa estar inserida no contexto;
Meio de linguagem adaptado ao público prioritário.
24
Foto 10 Representante do Grupo 3 - Resultado do Tralho do Grupo
Grupo 3
Como a associação de EA e Comunicação pode contribuir com a
gestão da UC?
De qual EA estamos falando?
De que comunicação estamos falando?
EA e comunicação no planejamento da gestão macro e local;
Comunicação para se associar à EA tem que evidenciar o ferramental?
(ex: plano de comunicação);
Não existe educação sem comunicação;
Educação na gestão é:
* conhecimento;
* informação estratégica;
* comunicação;
* problematização;
* análise crítica;
* transformação;
25
Educação e comunicação são estratégias de gestão.
Foto 11: Representante do Grupo 4 - Resultado do Tralho do Grupo
Grupo 4
De que forma se relacionam EA e Comunicação?
A comunicação é intrínseca aos processos educativos;
Comunicação fora de processos educativos é apenas transmissão de
informação;
Educação se faz com sujeitos em relação;
O estabelecimento da relação pressupõe estratégias de comunicação;
Educação e comunicação são importantes para a gestão (estratégia /
ferramenta);
Pode-se fazer EA em comunicação informal, por exemplo, comunicação
corporal (não houve consenso sobre esta ideia);
26
Foto 12: Representantes do Grupo 5 - Resultado do Tralho do Grupo
Grupo 5
Como se trabalha EA e Comunicação na gestão das UCs?
A EA acontece em todo o processo de gestão;
Orienta, promove e qualifica a participação social (ex: inclusive numa
ação de fiscalização);
A comunicação necessária ao processo é internalizada, mas um plano
de comunicação estruturado de forma a envolver a sociedade não
existe;
Minimizando assimetrias (na participação e na tomada de decisão);
Deve ser contínuo e permanente (institucionalizado);
Conselhos baseados nos princípios da EA (com “forca política” –
superando o romantismo – propostas práticas);
Experiências identificadas:
* mobilização para resolução de problemas / conflitos na UC
(saneamento, acessibilidade etc.);
* elaboração / revisão do plano de manejo;
* proteção;
* licenciamento;
* fórum socioambiental;
* capacitação de grupos vulneráveis;
27
* funcionamento e capacitação de conselhos;
* comunicação: página e grupos em redes sociais, placas, folder, carro e
bike-som, e-mail etc.
A sistematização da atividade desenvolvida evidencia que o objetivo de
refletir sobre os conceitos de Educação Ambiental e Comunicação em unidades
de conservação a partir de diferentes concepções de Educação e Comunicação
foi atingido. Deve-se ressaltar que o grupo presente apresentava uma
convergência de concepções de EA e Comunicação.
Tal convergência, provavelmente está relacionada ao trabalho que vem
sendo desenvolvido por boa parte dos participantes no âmbito da Acadebio.
No entanto é importante destacar que espalhados pelas mais de 300
unidades de conservação federais existentes, certamente existem outras
concepções elaboradas por seus gestores, mas que não foi possível ver
representadas nesta Oficina.
As contribuições dialogam e fortalecem os referenciais teóricos com que a
consultoria vem trabalhando, principalmente no que se relaciona à educação
ambiental crítica. Porém, foi evidenciada a fragilidade com relação as concepções
de Comunicação, que pareceu não estar consolidada entre os participantes.
Nas discussões realizadas, houve destaque para a importância da
participação e gestão nas ações de comunicação e educação ambiental.
28
Figura 4: Facilitação Gráfica – A EA e a Comunicação na Gestão das UCs
3.5. RESULTADO DO LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE AÇÕES NAS UCS.
Um dos produtos desta consultoria é um Relatório Técnico contendo os
registros de experiências de educação ambiental e comunicação desenvolvidas
em unidades de conservação.
Esses levantamentos foram feitos com o objetivo de reconhecer as
atividades desenvolvidas nas UCs, identificar interfaces com a ENCEA e dar
subsídios para a construção de indicadores e do material didático a ser elaborado
no âmbito desta consultoria.
Buscando compartilhar as informações coletadas até o momento e recolher
contribuições dos participantes como subsídios para elaboração dos cadernos, a
Sra. Vivian Battaini, da Solar Consultoria, realizou apresentação sobre o
levantamento preliminar de ações nas UCs.
29
Foto 13: Apresentação da Sra. Vivian Battaini
Foram relatados os procedimentos utilizados para a pesquisa, os critérios
utilizados para a pesquisa, apresentado o roteiro utilizado nas entrevistas e os
resultados alcançados.
Foram ainda compartilhadas as dificuldades enfrentadas e como estão
sendo superadas, As análises que estão sendo realizadas sobre o material
pesquisado. A representatividade das amostras por tipo de experiência e outros
aspectos do trabalho.
A partir da apresentação realizada foi aberta uma discussão em plenária
para avaliação dos participantes sobre o trabalho até aqui realizado.
O grupo evidenciou que acha que o número de experiências identificadas
não é representativo. Foi esclarecido que a busca, de acordo com o TR, é por
registro de experiências que estejam sendo realizadas no âmbito da ENCEA.
Dessa forma, a busca é por experiências que possam dialogar com os princípios,
diretrizes e objetivos do documento.
Com relação ao modo como foi feito o levantamento, um dos presentes
disse: “Quando me perguntam, quais sao as acões de EA que você desenvolve?
Eu odeio essa pergunta, ou digo nada, ou digo tudo. Tudo que fazemos é
educacao ambiental numa Resex”. Essa fala reforça uma dificuldade já apontada
30
pela consultoria no levantamento das experiências que é a diversidade de
entendimentos sobre o que é Educação Ambiental e Comunicação o que dificulta,
muitas vezes, a identificação da experiência.
Foi questionado de que forma que foi identificado se a ação é de EA,
Comunicação, ambas e/ou Educomunicação. Foi esclarecido que foi o modo
como o gestor e/ou responsável pela ação a identifica.
Os participantes também contribuíram ao elucidar a necessidade dos
procedimentos, metodologias e resultados estarem bem explicados e
contextualizados.
3.6. CENÁRIO ATUAL E FUTURO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E
COMUNICAÇÃO.
Nesta etapa os participantes, divididos em pequenos grupos,
aleatoriamente, avaliaram as ações de comunicação e educação ambiental a
partir da construção de cenários. Por meio de uma análise EDPO – Êxitos e
Deficiências / Potenciais e Obstáculos, foram identificados: o cenário atual (êxitos
e deficiências) e futuro (potenciais e obstáculos). Por meio das seguintes
perguntas orientadoras:
1. Quais os principais êxitos nas ações de educação ambiental e de
comunicação nas UCs?
2. Quais as principais deficiências nas ações de educação ambiental e de
comunicação nas UCs?
3. Quais os principais potenciais nas ações de educação ambiental e de
comunicação nas UCs?
4. Quais os principais obstáculos nas ações de educação ambiental e de
comunicação nas UCs?
Obs.: Cada grupo trabalhou, simultaneamente, as quatro dimensões, ou seja, êxitos,
deficiências, potenciais e obstáculos.
3.6.1. RESULTADOS DOS GRUPOS
Os resultados dos trabalhos foram apresentados pelo próprio moderador
para que fosse possível o cumprimento do horário planejado para conclusão dos
trabalhos do dia.
31
Os trabalhos elaborados pelos grupos, quando apresentados em plenária,
demandou pouquíssimas complementações dos demais participantes, o que
denota muita convergência na análise.
Foto 14: Painel - Contribuições dos participantes (potenciais e Obstáculos)
32
Foto 15: Painel - Contribuições dos participantes (êxitos e Deficiências)
33
CENÁRIO ATUAL
Êxitos (positivo) Deficiências (negativo)
Boa fundamentação teórica e legal;
Marcos legais estabelecidos;
Importância dos NEAs na criação de UCs (Resex);
SNUC, criação de UCs conselhos gestores;
Manter o “locus” da EA;
Definição de identidade institucional da EA;
ENCEA (discussão) e Acadebio mantiveram a discussão de EA;
ENCEA;
Consolidacao da EA no Ibama → avanço na participação social;
Aumento da participação social na gestão das UCs;
Diretrizes da EA na gestão no Ibama;
Capacitação continuada nas UCs;
Experiências de formação de servidores em EA (Ibama e ICMBio);
Conhecimento e experiência acumulada em EA;
Cursos de EA e gestão participativa na Acabebio;
Incorporação e capacitação de servidores;
Estabelecimento de linhas de ação;
EA como estratégia de gestão das UCs.
Divergências conceituais;
Diferenças conceituais;
Falta de definição nos conceitos de EA e outros;
Diferentes percepções sobre o que são ações de EA;
Fragilidade política;
Desvalorização política da EA no ICMBio;
Desarticulação das ações de EA na Instituição;
Eliminação do locus da EA com a criação do ICMBio;
Desagregação institucional da EA;
Não incorporação da educação nos demais processos institucionais;
Ausência de diretrizes institucionais claras de EA e comunicação;
Sistematizar resultados;
Falta de cultura de sistematização dos processos educativos;
Formação em gestão dos servidores;
“Falta” de visao da EA como instrumento de gestão;
Falta de tempo / experiências de alguns gestores nas ações de EA;
“Fulanizacao” da gestao;
Não enxergar o centro de pesquisa como espaço educativo;
Recursos humanos escassos no ICMBio;
Falta de recurso financeiro e humano;
Má distribuição dos recursos – humanos, materiais e financeiros;
Tabela 3
34
CENÁRIO FUTURO
Potenciais (positivo) Obstáculos (negativo)
Maior visibilidade da questão ambiental;
Maior sensibilização nas questões ambientais;
Integração de outras instituições;
Reflexões da crise;
Explorar riqueza conceitual e metodológica;
Ampliar o número de experiências de referência;
Capacidade de abertura para revisão e aprimoramento;
Existência de uma coordenação de EA (DISAT);
“Gente boa” querendo fazer;
Cursos de EA e gestão participativa consolidados;
Fortalecer a educação e definir papel da comunicação na gestão;
Este espaço pode ser o embrião da construção de diretrizes de EA na gestão;
Fortalecer a rede de educadores ambientais no ICMBio;
Continuidade de processos formativos com servidores e parceiros;
Cursos de formação para novos servidores;
UCs como espaços promissores de EA;
Efetiva implantação dos NGIs;
IN.../12 – Ibama: EA no licenciamento (diretrizes).
Desvalorização política da EA no ICMBio;
Falta de consolidação da EA no ICMbio;
Desarticulação da EA na Instituição – ICMBio;
Preservacionismo conservador não dialoga / impositivo;
Priorização das ações emergenciais comprometendo os processos educativos;
Imediatismo nas ações nas UCs em contrapartida às ações processuais;
Fragilidade da EA formal;
Indefinicao do “mínimo” (básico) em EA;
Não explicitação das divergências conceituais;
Ausência de diretrizes de EA na gestão dificulta a inter-relação com espaços e atores do território;
Não reconhecimento dos encaminhamentos participativos nos níveis decisórios;
“Falta” de visao da EA como instrumento de gestão;
Resultados imensuráveis;
Dependência do perfil e concepção de quem está no comando;
Descontinuidade dos processos;
Modelo de desenvolvimento capitalista / consumista;
Resistência ideológica;
Preconceitos relativos à EA;
Falta de recursos financeiros, humanos e infraestrutura;
Tabela 4
O primeiro dia foi encerrado com uma visita ao painel da facilitação gráfica, onde
todos puderam analisar as sínteses captadas e interagir, manifestando seus
sentimentos e percepções sobre as atividades do dia. Ali estavam retratadas as
percepções captadas pela facilitação gráfica das atividades realizadas ao longo
do dia, desde a chegada, passando pela apresentação e discussão sobre a
ENCEA, a reflexão realizada sobre os conceitos de educação ambiental e
comunicação em unidades de conservação e a dinâmica para identificação dos
cenários relativos à implementação da Educação Ambiental e da Comunicação /
Educomunicação na gestão de unidades de conservação.
35
4. SEGUNDO DIA
Para o segundo dia de trabalho a equipe de coordenação da Oficina havia
planejado uma reflexão sobre os desafios para a construção de indicadores a
partir da palestra do Sr. Carlos Marinelli (Caê).
Foi proposta uma reflexão sobre os diversos entendimentos sobre EA,
Comunicação em UCs e sobre a proposta de construção dos cadernos.
Ainda na programação foi proposta a discussão dos próximos passos do
trabalho, além de uma avaliação da Oficina e do encerramento.
4.1. CONSTRUÇÃO DE INDICADORES PARA O SISUC.
O Sr. Carlos Marinelli (Caê) proferiu palestra sobre a experiência de
construção de indicadores adquirida em trabalho realizado para o Sistema de
Indicadores de Unidades de Conservação (SISUC) a fim de compartilhar sua
experiência e inspirar os participantes a contribuírem com a discussão sobre este
tema que é um dos objetos da contratação da consultoria.
Foto 16: Carlos Marinelli – CAÊ Figura 5: Charge do palestrante
36
A palestra provocou reflexões sobre os grandes desafios para a construção
de indicadores, quais os instrumentos importantes para o processo de aprovação
e aprendizagem. Ficou clara a necessidade de que se tenha uma lógica fundante
para a construção da base conceitual daquilo que se pretende contemplar.
4.2. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO.
Os participantes não se sentiram muito seguros para contribuir com a
construção de indicadores, mas se dispuseram a contribuir com uma reflexão
sobre as concepções teóricas necessárias para a sua construção e do material
educativo e sobre que Educação Ambiental e comunicação queremos.
Com base nos trabalhos anteriores e na experiência de conhecimento de
cada um e procurando dar mais base para os aspectos conceituais, os
participantes, divididos em quatro grupos, aleatoriamente, refletiram sobre os
temas que foram de comum acordo definidos.
4.2.1. PERGUNTAS ORIENTADORAS
1. Quais as concepções teóricas necessárias para pensarmos nos
indicadores e materiais educativos?
2. Que EA e comunicação queremos?
4.2.2. RESULTADOS DOS GRUPOS.
Foto 17 e 18: Apresentações dos representantes do grupo
37
Grupo 1 Grupo 2
EA inserida nos processos de gestão com intencionalidade crítica e transformadora, que estimule o conhecimento do contexto, promovendo o diálogo de saberes, qualificando a participação dos sujeitos / atores e envolvidos, reduzindo assimetrias por meio dos processos de ensino e aprendizagem, respeitando as diferenças e o protagonismo social, visando ao fortalecimento da gestão participativa e o controle social.
Educação e comunicação como estratégia de gestão num plano integrado com a finalidade de despertar a criticidade e transformação da realidade, levando em conta as assimetrias de poder não limitada à transmissão de informação.
EA que promova a participação social crítica e transformadora, voltada ao desenvolvimento socioambiental e a conservação da biodiversidade, propiciando aos indivíduos autonomia, autorreconhecimento e afirmação das identidades sociais e culturais.
Comunicação que seja democrática e transparente, difundindo o conhecimento para a redução de assimetrias na tomada de decisão. Com construção de espaços que fomentem a autonomia, sendo ferramenta de transformação social.
Comunicação efetiva, acessível, que garanta apreensão do conteúdo pela diversidade de sujeitos da ação comunicativa.
Tabela 5
Foto 19 e 20: Apresentação dos Representantes do grupo
Grupo 3 Grupo 4
Relacionada com os diversos instrumentos de gestão da UC.
Priorize atores com foco na redução de assimetrias.
Que o ato possua intencionalidade.
Desperte para ação.
Engajamento.
Uma EA que qualifique os processos de gestão, no âmbito da conservação da biodiversidade, através da preparação dos sujeitos para intervenção nas esferas de decisão.
Uma comunicação que traduza esta concepção de EA.
Tabela 6
38
Figura 6: Facilitação gráfica – Síntese das percepções sobre a apresentação
A partir da apresentação e das discussões dos grupos, pode-se concluir
que se deve buscar a abordagem que melhor atenda à finalidade do que está
sendo pensado. Sabe-se que nenhuma metodologia é perfeita e que não há uma
receita pronta, pois a metodologia a ser desenvolvida depende do foco específico
do que se pretende monitorar.
Para que se identifiquem os indicadores deve-se refletir sobre quais são os
desafios prioritários. Eles servem para que se possam desenvolver ações
preventivas e que se possa pensar antes de construir propostas, conceitos e
estratégias.
4.3. CONSTRUÇÃO DOS CADERNOS.
A contratação desta consultoria tem como um de seus objetivos principais
a elaboração proposta de conteúdos e metodologias de educação ambiental e
comunicação nos processos de criação de unidades de conservação, instituição
dos conselhos gestores, de elaboração, implementação e revisão dos planos de
manejo, e nos demais processos relacionados à gestão da UC, considerando as
diferentes categorias.
Para tanto, está prevista a elaboração de cadernos educativos que venham
a subsidiar a construção de programas de educação ambiental e comunicação
nas unidades de conservação.
Buscando alinhar as informações junto aos participantes, sobre o trabalho
da consultoria em relação à produção de Cadernos Educativos, a Sra. Débora
Menezes, da Solar Consultoria, realizou uma apresentação sobre o tema.
Foto 21: Apresentação da Sra. Débora Menezes (Solar)
As reflexões propostas pela Sra. Débora estavam pautadas sobre o tipo de
material capaz de estimular a leitura, que elementos nos atrai em uma publicação
e o tipo de material que seria interessante para uma publicação educativa? E
provocou os participantes a fim de estimular suas contribuições perguntando se o
que seria interessante seria algo em um formato de “enciclopédia”, ou seja
tentando abranger tudo o que é necessário para um trabalho de comunicação e
40
educacao ambiental em UCs; se seria interessante algo similar à um “almanaque”
com informações interessantes e práticas, contendo vários assuntos e
apresentado de forma criativa e com uma diagramação livre? Ou ainda se na
opinião dos participantes os materiais educativos deveriam ter um outro perfil
editorial?
Os participantes, no entanto manifestaram-se questionando a própria
existência de um material deste tipo?
Foi esclarecido a todos que não se trata de um manual, mas sim de um
material que deverá oferecer subsídios para que se possa trabalhar educação
ambiental e comunicação nas unidades de conservação.
A partir desta premissa os participantes se dispuseram a refletir sobre
quais as principais utilizações dos cadernos.
Figura – 7: Facilitação Gráfica – Síntese das Percepções Sobre a Apresentação
41
4.3.1. TRABALHO EM GRUPOS.
A partir das discussões anteriores os participantes, em três grupos
aleatoriamente constituídos, trabalharam a utilização do material a ser construído,
seguindo três campos, a saber: para quem, para que e o que fazer com eles.
Figura – 8: Facilitação gráfica - Perguntas Orientadoras.
4.3.2. RESULTADOS DOS GRUPOS.
Foto - 22: Apresentação da representante do Grupo - 1
42
Foto - 23: Apresentação da representante do Grupo - 2 Para quem?
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Gestores de UCs (órgãos públicos e conselheiros).
Gestores.
Servidores.
Conselheiros.
Parceiros.
Sujeitos envolvidos com a gestão da UC.
Gestores.
Moradores;
Usuários.
Comunidade do entorno.
Pesquisadores.
Tabela 7
O foco do material educativo para os participantes deve ser os gestores
das UCs, servidores dos órgãos públicos, os membros dos Conselhos Gestores,
parceiros e outros sujeitos envolvidos com a gestão da UC, como: moradores da
UC ou entorno, usuários em geral e pesquisadores.
Para que?
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Para utilizar em processos formativos no âmbito das instâncias de gestão de UCs e parceiros.
Atrair e inspirar para integrar EA e comunicação na gestão.
Referência teórico-prática de EA e comunicação.
Refletir sobre contexto e realidade socioambiental local.
Trazer elementos para estruturar programas / projetos de EA e comunicação.
Esclarecer sobre a obrigatoriedade de participação social SNUC (não é perfil).
Fortalecer e visibilizar a EA e a comunicação nos processos de gestão.
Promover a troca de experiências.
Apresentar possibilidades metodológicas.
Esclarecer e informar sobre direitos.
Tabela 8
43
Na opinião dos participantes, a motivação do trabalho da consultoria deve
ser sua utilização em processos formativos no âmbito das instâncias de gestão de
UC e parceiros. Para atrair e inspirar a integração da educação ambiental e a
comunicação é necessário buscar uma referência teórico-prática de EA e
comunicação, além de refletir sobre o contexto e a realidade socioambiental local,
trazendo os elementos para estruturar programas e projetos de EA e
comunicação, esclarecendo sobre a obrigatoriedade de participação social
proposta no Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC.
Também foi proposto o fortalecimento dos processos de educação
ambiental e comunicação nos processos de gestão, promovendo a troca de
experiências, considerando as diversas possibilidades metodológicas e
esclarecendo a todos os cidadãos sobre os seus direitos.
O que fazer com eles?
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Não haver distribuição indiscriminada (mesmo havendo demanda).
Estar sempre atrelado a processos formativos.
Análise de experiência sob a perspectiva das diretrizes da EA crítica e da comunicação popular.
Propor exercícios de análise de contexto.
Utilização de diferentes mídias.
Realizar oficinas / reuniões / consultas aos gestores de outras esferas.
Diferentes meios e mídia.
Material com diferentes níveis: principiante e avançado.
Diretrizes teórico-metodológicas (EA e comunicação social).
Processos integrados de gestão por caderno.
Tabela 9
Quanto à utilização dos materiais a serem produzidos, os participantes
alertaram que, mesmo havendo demanda, é de fundamental importância a
distribuição dos materiais impressos e que esta esteja sempre atrelada a
processos formativos.
44
Os materiais deverão considerar os diferentes níveis de desenvolvimento:
principiante e avançado. Devem versar sobre as análises de experiências sob a
perspectiva das diretrizes da EA crítica e da comunicação popular e propor
exercícios de análise de contexto. Também devem considerar as diretrizes
teórico-metodológicas da Educação ambiental e comunicação social e os
processos integrados de gestão em cada um dos cadernos. Deverão propor a
utilização de diferentes mídias e ainda a realização de processos participativos,
tais como: oficinas, reuniões e consultas aos gestores de outras esferas.
45
5. PRÓXIMOS PASSOS.
Os participantes definiram os próximos passos (ações) que podem garantir
a continuidade deste processo.
O que fazer? Responsável Quando / até
quando?
Enviar experiência em EA para a
coordenação.
Representantes de UC que
ainda não disponibilizaram.
A partir de 24/11
Enviar relatório desta oficina aos
participantes.
Fernando, Gabriel A partir de 26/11
Ouvir outros públicos ou reforçar
alguns (atores diversos inclusive
estaduais e municipais).
Patrícia, Karina Até março / 2015
(2)
Decidir sobre questões que não
foram consenso.
Patrícia, Karina Até março / 2015
(2)
Criar GT para acompanhamento da
construção (comitê revisor).
Patrícia, Karina e Cláudia
Cunha (1)
Até março / 2015
(2)
Abrir período de consulta após o
“para que” e “para quem”.
Patrícia Até março / 2015
(2)
Tabela 10 (1) Interessados em integrar o GT: Cláudio, Cláudia, Marcus, Laci, Dete, Sérgio, Rogério, Flávia e
Lila.
(2) O cronograma será detalhado a partir da decisão sobre o que será possível realizar, levando
em consideração os prazos da Consultoria / TR.
46
6. AVALIAÇÃO DA OFICINA.
Os participantes avaliaram todos os aspectos positivos e negativos
relacionados ao trabalho.
Foram tomados cuidados para que esta avaliação pudesse ser livremente
realizada, sendo que foram orientados pela seguinte pergunta:
Como eu avalio o nosso trabalho?
Produtivo.
Boa moderação (2).
Cansativo, mas produtivo.
Válido com espaço de reafirmação de princípios norteadores.
Muito bom ter integrado esse grupo ao processo.
Convergimos apesar das divergências.
Um processo crescente: confuso no início (faltava clareza nos
encaminhamentos e fio lógico / objetivo), ao final, mais aberto a
sugestões, fomos nos afinando.
Objetivos alcançados??
Início...
Quem sabe desta vez sai. Mas, aí vem janeiro / 2015, continua?
Um pequeno passo numa longa caminhada.
Podia ir além.
Objetivo não foi claro.
Processo confuso.
Necessário, mas confuso, não linear e incompleto.
Conflituoso.
Difícil sintonia.
Difícil política e metodologicamente.
Dificuldade de trabalhar com participação.
47
Obs.: O número entre parênteses refere-se à quantidade de vezes que a mesma ideia surgiu.
Avaliando-se as afirmações dos participantes, pode-se verificar que apesar
de manifestarem dúvidas iniciais sobre a condução do processo, houveram
muitas manifestações positivas, no sentido de que, apesar de conflituoso, em
função das divergências que pareciam extrapolar o foco do trabalho, o processo
foi muito produtivo e que “convergimos, apesar das divergências”.
Foram manifestadas dúvidas sobre, se “Os objetivos foram alcancados??”
e manifestada “dificuldades de trabalhar com participacao”, nao ficando explicito
se as dificuldades observadas estavam da parte dos participantes, de quem
coordenou ou de quem conduziu.
O único aspecto em que ficou uma lacuna no atendimento aos objetivos da
Oficina, foi relativo às contribuições para a identificação de indicadores, pois os
participantes se manifestaram impossibilitados de elaborarem indicadores no
âmbito de uma Oficina. Na opinião do grupo este é um processo muito complexo
e que demandaria muito mais tempo de elaboração e necessitaria de um
processo participativo mais amplo e representativo. Em relação aos demais
objetivos propostos e resultados planejados houve pleno atendimento!
Como ponto fraco da oficina, pode-se apontar a falta de sintonia entre a
proposta do MMA exposta no Termo de Referência e o entendimento dos
participantes sobre o que e como deveriam ser elaborados materiais para
fomentar os processos de educação ambiental e comunicação. Na verdade
afloraram outras divergências políticas, técnicas e metodológicas entre as
instituições ou entre os representantes que ali estavam, que não serão aqui
tratadas por extrapolar o âmbito desta consultoria, mas na prática, estas
dificultaram a condução dos trabalhos.
Como aspectos positivos podem ser destacados o elevado nível de
conhecimento e experiência sobre o tema educação ambiental o que contribuiu de
maneira decisiva para que, no balanço se possa aferir um resultado muito positivo
em relação ao atendimento dos objetivos da oficina.
Também apareceram opiniões, com as quais pode-se concordar de que o
processo foi cansativo, mas produtivo!
48
7. ENCERRAMENTO.
O encerramento da atividade foi realizado pelos gestores do DEA/MMA e
do ICMBio.
A fala de ambos reforçou a necessidade e a importância de que se somem
os esforços das instituições e dos técnicos ao invés de se dividir, pois os
enfrentamentos que se fazem necessários para o avanço da conservação do
meio ambiente dependem de todos nós. Enfatizaram que a educação ambiental e
a comunicação são essenciais neste processo e que o atendimento às demandas
dos próprios gestores das unidades de conservação é que motivaram as
instituições à contratação desta consultoria.
Foto 24: Srs. Daniel Castro (ICMBio) e Sr. Nilo Sérgio de Melo Diniz (DEA/MMA)
49
ANEXO 1 – INFORMAÇÕES SOBRE LOGÍSTICA
A Solar Consultoria providenciou a seguinte logística para a oficina:
Salão para a oficina, com capacidade para 50 (cinquenta) pessoas.
Salas de apoio para o trabalho em grupos.
Sonorização do salão, com microfones sem fio.
Projetores multimídias.
Notebooks.
Quadro branco.
Flipchart.
Pastas.
Blocos.
Canetas.
Crachás.
Material de apoio para a moderação (painéis de cortiça, tarjetas, pincéis,
alfinetes etc.).
Material de apoio para a facilitação gráfica (painéis, pincéis, fita adesiva
etc.).
Coffee-break pela manhã e à tarde.
Almoço no local da oficina.
Café e chás disponíveis em todo o período da oficina.
Água mineral.
50
ANEXO – 2 – SLIDES DA APRESENTAÇÃO DE RENATA MARANHÃO SOBRE
A ENCEA
51
52
53
54
55
56
57
58
ANEXO – 3: SLIDES DA APRESENTAÇÃO DA SRA. VIVIAN BATTAINI
59
60
61
62
63
64
65
66
ANEXO – 4: SLIDES DA PALESTRA SR. CARLOS MARINELLI (CAÊ),
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
ANEXO – 5: SLIDES DA APRESENTAÇÃO DA SRA. DÉBORA MENEZES
85
86
87
ANEXO – 6: PAINÉIS DA FACILITAÇÃO GRÁFICA
89
ANEXO – 7: LISTAS DE PRESENÇA
91
92
93
94
95