O Uso Da Preveno Criminal Pela Conceo Ambi9ental
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cpavero
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p.p
O uso da Preveno Criminal
Pela Conceo Ambiental
na Resoluo de Problemas
No original: Using Crime Prevention Through Environmental Design in Problem-Solving
De
Diane Zahm
www.cops.usdoj.gov
Traduo: Chefe Evaristo Ferreira
CDPAVR/SPPP
Junho 2012
Ministrio da Administrao Interna
POLCIA DE SEGURANA PBLICAComando Distrital de Polcia de Aveiro
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Guias Policiais Orientados para os ProblemasSrie de Instrumentos para Resoluo de ProblemasGuia N. 8
O uso da Preveno Criminal
pela Conceo Ambiental
na Resoluo de Problemas
Diane Zahm
Este projeto foi apoiado, atravs do acordo de cooperao n. 2004CKWXK002, pelo Office of
Community Oriented Policing Services, do U.S. Department of Justice. As opinies expressas
neste guia so as da autora e no necessariamente representam a posio oficial do U.S.
Department of Justice. As referncias a companhias especficas, produtos, ou servios no
devem ser consideradas como de apoio a esses mesmos produtos pela autora ou pelo U.S.Department of Justice. Em vez disso, as referncias so meras ilustraes para complementar a
discusso dos assuntos.
www.cops.usdoj.gov
ISBN: 1-932582-81-9
Agosto de 2007
Nem a autora nem o U.S. Department of Justice se responsabilizam pela exactido desta traduo.
http://www.cops.usdoj.gov/http://www.cops.usdoj.gov/http://www.cops.usdoj.gov/ -
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Acerca da srie de instrumentos para a resoluo de problemas
A srie de guias sobre instrumentos para a resoluo de problemas uma de trs sries de
Guias Policiais sobre Policiamento Orientado para a Resoluo dos Problemas. As outras duasso os guias sobre problemas especficos e os guias de respostas.
Os Guias Policiais sobre Policiamento Orientado para a Resoluo dos Problemas sumarizam os
conhecimentos existentes acerca da forma como a polcia poder reduzir os malefcios
causados por crimes especficos e pelos problemas decorrentes da desordem. So guias para
prevenir problemas e para melhorar as respostas genricas aos incidentes, no para investigar
ofensas ou para lidar com incidentes especficos. Os guias foram escritos para os polcias - de
qualquer posto ou misso que tenham que lidar com os problemas especficos cobertos pelos
guias. Os guias sero da maior utilidade para os agentes:
Que compreendem os princpios e os mtodos bsicos do policiamento orientado
para a resoluo dos problemas,
Que conseguem olhar para os problemas em profundidade,
Que tm vontade em considerar novas formas de executar o trabalho policial,
Que compreendem o valor e os limites dos conhecimentos pesquisados, e
Que tm vontade em trabalhar com outros organismos comunitrios para encontrar
solues eficazes para os problemas.
Os guias instrumentos sumarizam os conhecimentos existentes acerca da recolha de
Informaes e das tcnicas de anlise que podero ajudar a polcia em qualquer um dos quatro
estdios de um projeto orientado para a resoluo dos problemas: Identificao, Anlise,
Resposta e Avaliao. Cada guia:
Descreve o tipo de informao produzida por cada tcnica,
Discute a forma como esta informao pode ser til na resoluo dos problemas,
Fornece exemplos do uso prvio da tcnica,
Fornece orientaes prticas acerca da adaptao da tcnica aos problemas
especficos a serem tratados,
Fornece modelos instrumentais para a recolha de dados (onde isto se aplicar), Sugere maneiras para se analisar os dados recolhidos atravs da tcnica,
Demonstra como se interpretar corretamente a informao e como aapresentar com
eficcia,
Adverte acerca dos possveis problemas ticos que surjam pelo uso da tcnica,
Aborda as limitaes da tcnica quando usada pela polcia num projeto orientado
para a resoluo de problemas,
Fornece referncias a fontes de Informaes mais detalhadas acerca da tcnica, e
Indica quando, ao usar-se a tcnica, se deve procurar a ajuda de um perito.
Cada uma das tcnicas abordadas nos guias instrumentos coberta por extensa literatura
tcnica e cientfica. Os guias instrumentos pretendem fornecer a informao necessria acerca
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de cada tcnica de forma a habilitar a polcia, e outros, a us-la no decurso da resoluo de
problemas. Na maioria dos casos, a informao recolhida no decurso de um projeto de
resoluo de problemas no necessita de suportar um escrutnio cientfico rigoroso. Onde for
necessria uma maior confiana nos dados, a polcia poder necessitar da ajuda de um perito
no uso das tcnicas. Isto poder ser encontrado, com frequncia, nos departamentos
universitrios de sociologia, psicologia e de justia criminal.
A informao necessria para qualquer projeto individual poder ser bastante diversa e, com
frequncia, ser necessrio o emprego de uma diversidade de tcnicas de recolha de dados
para ir ao encontro dessas necessidades. De forma similar, uma diversidade de diferentes
tcnicas analticas podero ser necessrias para se analisar os dados. Algumas das tcnicas
podero no ser familiares polcia e aos analistas criminais, mas o esforo investido na
aprendizagem do seu emprego far toda a diferena para o sucesso de um projeto.
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Agradecimentos
Os Guias Policiais Orientados para a Resoluo dos Problemas foram produzidos pelo Center
for Problem-Oriented Policing, cujos responsveis so Michael S. Scott (Diretor), Ronald V.Clarke e Graeme R. Newman (Diretores Associados). Embora cada um dos guias tenha um
autor original, outros membros da equipa do projeto, pertencentes aos quadros do COPS Office
e revisores annimos, contriburam para cada guia propondo textos, recomendando estudos e
oferecendo sugestes quanto ao formato e ao estilo.
A equipa principal do projeto que desenvolveu as series de guias foi composta por Herman
Goldstein, professor emrito da University of Wisconsin Law School; Ronald V. Clarke, professor
de justia criminal da Rutgers University; John E. Eck, professor de justia criminal da University
of Cincinnati; Michael S. Scott, professor assistente clnico da University of Wisconsin Law
School; Rana Sampson, consultora policial de San Diego; e por Deborah Lamm Weisel, diretorade pesquisas policiais da North Carolina State University.
Os membros dos departamentos de polcia de San Diego, de National City e de Savannah
forneceram feedback a respeito do formato e do estilo dos guias nos estdios iniciais do
projeto.
Cynthia Pappas supervisionou o projeto para o COPS Office. As pesquisas para os guias foram
realizadas na Criminal Justice Library da Rutgers University sob direo de Phyllis Schultze.
Katharine Willis editou este guia.
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Contedo
Acerca da srie de instrumentos para a resoluo de problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O que a preveno criminal pela conceo ambiental? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Respondendo ao crime e a outros problemas usando a PCPCA:
O processo de resoluo de problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Definir e compreender o problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Criar um plano para melhorar as condies ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Envolver as partes interessadas na resoluo do problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Manter o progresso sob escrutnio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A PCPCA e o processo de resoluo de problemas:
Reexaminando os trs casos introdutrios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Anexo A:
Usar a PCPCA na resoluo de problemas num edifcio ou instalaes . . . . . . . . . . . . . .
Anexo B:
Usar a PCPCA na resoluo de problemas em residncias multifamiliares . . . . . . . . . . .
Anexo C:
Usar a PCPCA na resoluo de problemas numa vizinhana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Referncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Acerca da autora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Leituras recomendadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outros guias policiais orientados para a resoluo de problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Introduo
A Preveno Criminal Pela Conceo Ambiental - PCPCA (CPTED no original) uma abordagem
resoluo de problemas que, partida, faz a seguinte questo: O que que, acerca deste
local, pe em risco as pessoas, ou que resulta em oportunidades para a ocorrncia de crimes?
Por outras palavras: Porqu aqui?Trs casos exemplificativos ilustram este ponto:
Caso N. 1
Os auxiliares de ao educativa costumam encontrar sinais de consumo de tabaco, de bebidas
alcolicas e de vandalismo nas casas de banho de uma escola secundria.
Porqu aqui?As casas de banho encontram-se numa rea isolada do edifcio, adjacente a umquiosque concessionado que s est ativo durante eventos desportivos. A norma existente para
a hora do almoo da escola permite que os estudantes comam onde quiserem, no interior do
campus, enquanto os monitores so encarregados de supervisionarem somente a cafetaria.
Resposta de PCPCA: Foi instalada uma fechadura na porta das casas de banho, a qual se
mantm fechada excepto durante os eventos desportivos. A norma que dava liberdade aos
alunos para poderem comer onde quisessem foi revista: aos estudantes continua a ser-lhes
permitido sair da cafetaria para comer, mas devem faz-lo em reas designadas para o efeito,
e um membro da faculdade encarregado de patrulhar aquelas reas durante os perodos do
almoo.
Caso N. 2
A parede das traseiras do edifcio de um prdio de escritrios , repetidamente, pintada com
graffiti.
Porqu aqui?Os grafiteiros escolheram uma rea que fica fora do alcance da vista de quem
por ali passa: O local situa-se nas traseiras de uma esquina formada pela juno de dois
edifcios e ao fundo de um corredor de servio pouco movimentado. A visibilidade ainda mais
reduzida devido a sebes existentes no permetro do local. O funcionamento dos negcios, no
prdio de escritrios, decorre entre as 09H00 e as 17H00, nos dias teis; contudo, o prdio alvo
dos graffiti situa-se junto a um ringue de skate onde os picos de atividade ocorrem durante a
noite e aos fins-de-semana.
Resposta de PCPCA:As sebes foram aparadas e foram instalados dispositivos de iluminao
nas paredes ao longo do corredor de servio, com luzes acionadas por sensores de movimento
na rea problemtica. O responsvel pelo ringue de skate concordou em alterar as regras de
utilizao impondo uma norma de no readmisso de forma a manter os skaters no interior
das suas instalaes e longe do edifcio de escritrios.
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Caso N. 3
Os clientes de um caixa multibanco numa dependncia bancria tm sido roubados aps o
anoitecer.
Porqu aqui? O banco est situado ao longo de uma faixa comercial de uma zona com
propriedades vagas e negcios abandonados. O caixa multibanco situa-se na frente da esquina
do edifcio do banco e a zona de circulao, para o atendimento, est na lateral do edifcio a
seguir esquina onde a referida mquina foi colocada. Os ladres escondem-se na rea de
circulao para o atendimento, local sem iluminao, e atacam os clientes desprevenidos do
multibanco aps estes completarem a sua transao.
Resposta de PCPCA:O banco instalou uma cercana esquina do edifcio, criando uma barreira
entre o caixa multibanco e a rea de circulao para o atendimento.
Em cada um destes exemplos, a pergunta porqu aqui?revelou que as oportunidades para o
crime e para outros problemas surgem de uma diversidade de condies ambientais
relacionadas com o edifcio, o local e a localizao e a forma como o local usado. Resolver um
problema, por isso, obriga a uma compreenso detalhada, tanto do crime em si como do local
onde ocorreu, e a resposta deve ter em considerao cada um dos trs objetivos da preveno
criminal pela conceo ambiental: o controlo de acessos, o fornecimento de oportunidades
para ver e ser visto, ou a definio de a quem pertence, e o estmulo manuteno do
territrio.
Este guia um recurso para se compreender e utilizar a preveno criminal pela conceoambiental como instrumento de resoluo de problemas. O guia explica os princpios bsicos
da PCPCA e sublinha o processo para se identificar os problemas, para avaliar o ambiente fsico
e para identificar as estratgias que resultem na remoo, ou na reduo, das oportunidades
para a ocorrncia de crimes.
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O que a preveno criminal pela conceo ambiental?
A preveno criminal pela conceo ambiental uma abordagem resoluo de problemas
que tem em considerao as condies ambientais e as oportunidades que elas oferecem paraa ocorrncia de crimes, ou outros comportamentos no pretendidos,
ou indesejveis. A PCPCA tenta reduzir, ou eliminar, aquelas
oportunidades atravs do uso dos elementos existentes no ambiente
para: (1) controlar os acessos; (2) fornecer oportunidades para ver e
para ser visto; e (3) para definir a quem pertence e para estimular a
manuteno do territrio.
A PCPCA um pouco fora do normal, quando comparada com
outras medidas de preveno criminal ou de segurana, porque ela
se foca, especificamente, nos aspetos da conceo dos espaos fsicos, enquanto outrasmedidas tendem a virar-se para um direto endurecimento dos alvos, por exemplo: a negar o
acesso a um alvo atravs do uso de fechaduras ou de trancas, ou usando sensores e cmaras
de vigilncia para detetar e identificar os ofensores com o apoio de segurana privada. A
PCPCA, tambm, fora do normal quando comparada com algumas atividades policiais. Isto
assim porque a PCPCA encoraja a preveno e porque tem em considerao a conceo dos
espaos e dos locais, enquanto o policiamento, tradicionalmente, tem valorizado as respostas
eficazes e eficientes aos incidentes, bem como a identificao e a deteno dos ofensores.
A PCPCA poder ser, distintamente, diferente do policiamento tradicional, contudo muito
consistente com o policiamento orientado para a resoluo de problemas, de quatro formas:
1. Ela tem em considerao um leque bastante alargado de problemas, no s criminais.
2.
Ela obriga a uma anlise sistemtica das ocorrncias criminais e das condies e
fatores que contribuem para criar oportunidades para a ocorrncia de crimes.
3. Ela resulta de um conjunto de programas, ou estratgias que so proactivas e
concebidas para o problema e o local.
4. Ela envolve um leque de cidados, organismos governamentais e instituies locais,
cada um dos quais tem um papel a desempenhar na definio do problema e na
deciso sobre a soluo mais adequada, bem como alguma responsabilidade quantoaos melhoramentos a longo prazo.
A preveno criminal pela conceo ambiental um conceito relativamente novo, mas o uso da
conceo dos espaos com vista segurana no o . As cavernas e as habitaes construdas
no cimo de ravinas, os castelos e os seus fossos so disso bons exemplos histricos. A
necessidade de iluminao pblica surgiu da necessidade de se distinguir os caminhantes
legtimos dos fora-da-lei e dos ladres.
As abordagens contemporneas, incluindo a PCPCA, surgiram como resultado de estudos
relativos ao relacionamento existente entre a criminalidade e os locais onde esta ocorre, as
diversas teorias existentes so conhecidas como criminologia ambiental, preveno situacional,
Para uma mais detalhadaintroduo PCPCA,consultar Crowe (2000),Crowe e Zahm (1994), e oNational Crime PreventionCouncil (1997).
O livro de HermanGoldstein, Problem-OrientedPolicing (1990) oferece ummaior detalhe sobre este eoutros aspetos do POP.
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teoria da escolha racional, ou teoria das atividades rotineiras, entre
outras. Cada abordagem terica foca-se na ocorrncia criminal e na
forma como um ofensor entende, e usa, o ambiente para cometer um
crime. Tal como na PCPCA, este estudo questiona: Porqu aqui? Este
estudo revela:
Que o crime algo de especfico e situacional
Que a distribuio dos crimes est relacionada com o uso que dado aos
terrenos e com as redes de transportes
Que os ofensores so oportunistas e que cometem os crimes em locais que eles
conhecem bem
Que as oportunidades para o crime surgem das rotinas e das atividades dirias
Que os locais que so alvo dos crimes so, tambm e com frequncia, locais sem
a presena de observadores e de guardies.
A preveno criminal pela conceo ambiental examina os problemas criminais e as formas
pelas quais diversas caratersticas ambientais sustentam as oportunidades para os
comportamentos no pretendidos ou indesejveis. A PCPCA tenta remover ou reduzir essas
oportunidades atravs da mudana de diversos aspetos relativos aos edifcios, aos locais, sua
localizao e forma como os locais so usados.
Ronald Clarke
Esta , exatamente, a forma como NO de deve usar a PCPCA! 1. Isto terrivelmente feio; 2. As paredes volta da retrete
ambulante tornam impossvel visualizar-se os comportamentos indesejveis ou no pretendidos.
Aquelas mudanas so viradas diretamente a trs objetivos bsicos, cada um dos quais
descrito sumariamente abaixo, incluindo exemplos de estratgias de PCPCA:
1. Controlar os acessos pela criao de barreiras, tanto reais como percecionadas,
entrada e movimentao. O ambiente deve oferecer pistas acerca de a quem
pertence o local, quando provvel que determinadas pessoas ali estejam, onde lhes
permitido estar durante a sua permanncia, o que expectvel que faam enquanto ali
esto, e durante quanto tempo ali devem permanecer. Os utilizadores/guardies,tambm, podero servir para controlar os acessos se eles prestarem ateno s
Ver tambmNewman (1972),
Jeffery (1971, 1977),Brantingham &Brantingham (1981,1984), Clarke (1980,1992), Cohen & Felson
(1979), e Cornish &Clarke (1986).
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pessoas e s suas atividades e se denunciarem os comportamentos indesejveis s
autoridades competentes.
Exemplos:
Cercas, filas de rvores, sebes, ou bermas definem as fronteiras de um local
As ruas, passeios, caminhos e jardins guiam as movimentaes num local
Portes e portas delimitam os pontos de entrada a um local ou edifcio
A sinaltica direciona o movimento, fornece informao, define as atividades e
os horrios mais adequados e identifica utilizadores especficos (por exemplo
S permitida a entrada a funcionrios)
Um uso consistente de cores e materiais em edifcios, pavimentos,
equipamentos de iluminao e elementos paisagsticos criam uma conceo
identitria do local que poder ser apoiada por sistemas de encerramento que
podero ser melhorados com sistemas de alarmes ou funcionrios desegurana, dependendo das situaes.
2.
Obter vantagens da conceo dos espaos de forma a se criar oportunidades para
ver e ser visto. Isto inclui a criao de oportunidades para vigiar a partir de
propriedades adjacentes, ou do permetro do local e, possivelmente, para observar os
edifcios e os parques de estacionamento; oportunidades para observar a partir de uma
zona para outra do local; e oportunidades para vigiar os estacionamentos, os caminhos
de acesso e outras reas do stio a partir de diversos locais no interior do edifcio. Estes
elementos concetuais necessitam de ter o apoio de potenciais observadores (eles, na
realidade, precisam procurar ver e, de seguida, devem denunciar os comportamentos
anormais) e de normas e procedimentos de atuao, por exemplo, relacionados com a
manuteno da paisagem.
Exemplos:
A iluminao melhora a capacidade de observar atividades e de identificar
indivduos
As janelas permitem observar do interior para o exterior e do exterior para o
interiorA localizao e a orientao de um edifcio podem permitir, ou impedir, as
vistas
A seleo adequada de rvores, arbustos e outras espcies de plantas,
combinadas com uma manuteno regular, podem minimizar o conflito entre a
iluminao necessria e a paisagem e garantir a visualizao sobre o interior, o
exterior, e ao redor do local de forma a preserv-lo ao longo do tempo
A disposio do mobilirio, a utilizao das janelas e de outros elementos do
projeto de interiores pode ajudar vigilncia e estimular salvaguarda
A conceo dos interiores poder ser apoiada por segurana fsica,
videovigilncia, ou por guardas quando as circunstncias os exigirem.
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Randy Atlas
Este caixa multibanco est bem colocado, tem boas caratersticas de PCPCA
e dispe de uma viso desobstruda, tanto para quem se encontra na via pblica
como para o patrulhamento policial.
3. O uso da conceo dos espaos para definir a quem pertencem e para estimular a
manuteno da territorialidade. Como foi referido anteriormente, a conceo dos espaosdeve fornecer pistas acerca de a quem pertence um local e sobre o que ali permitido fazer. O
apoio administrativo, sob a forma de regras e regulamentos acerca da utilizao e da
manuteno, de primordial importncia para o sucesso das diferentes aplicaes concebidas.
Exemplos:
As cercas, arbustos, linhas de rvores, ou vasos de plantas servem para separar os espaos,
para criar desnveis no pavimento, ou diferentes materiais, usados nos chos, definem as
transies entre os espaos pblicos e os privados, nos jardins, as obras de arte e o mobilirio
individualizam os espaos e demonstram que algum se preocupa e presta ateno, os sinais
que definem a propriedade e os limites sobre a utilizao dos edifcios, dos recintos, jardins,
passeios e outras edificaes so mantidos em boas condies de utilizao e limpos, o que os
tornam demonstrativos de que existe uma vigilncia atenta, as caratersticas concebidas para
o local podem ser reforadas por meio de fechaduras, sistemas de alarme, videovigilncia,
vigilantes, e outras medidas de segurana nalgumas situaes.
de notar que a PCPCA, enquanto programa de preveno criminal, foca-se na conceo dos
espaos e na sua utilizao produtiva e no na segurana. Os espaos concebidos soapoiados por fechaduras, vigilantes e alarmes. O endurecimento dos alvos e as medidas de
segurana no so os meios primrios para os melhoramentos. de notar, tambm, que
embora a PCPCA seja frequentemente considerada como uma responsabilidade da polcia,
muitos dos instrumentos e das tcnicas so coisas que caem fora da alada do policiamento.
por esta razo que a PCPCA um esforo de equipa em que os agentes policiais participam,
mas no necessariamente controlam.
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Responder ao crime e a outros problemas usando a PCPCA: O
processo de resoluo de problemas
O processo de resoluo de problemas usado na preveno criminal pela conceo ambiental
consiste numa srie de passos concebidos para responder a quatro questes:
1. Qual o problema?
2. Porqu aqui?
3.
O que que se pode fazer para resolver o problema?
4. Estaremos a proceder corretamente?
Cada questo representa uma das fases do processo IARA (SARA no original): Identificao
(scanning), Anlise (analysis), Resposta (response), e Avaliao (assessment). O processo IARAserve para se estruturar a ao; embora o processo IARA seja uma boa base de partida, ele
poder necessitar de ser modificado e adaptado aos locais e s circunstncias especficas
existentes. O processo concreto depende de uma diversidade de fatores: Por exemplo, no caso
de um problema criminal muito especfico ocorrido num nico local, o processo no necessita
de incluir o fator tempo para se definir, ou redefinir, o problema; A anlise foca-se sobre um
tipo nico de crime e, porque os dados criminais relativos ao local do problema esto
imediatamente disponveis, a anlise pode comear imediatamente.
Ser necessrio um maior dispndio de tempo medida que os assuntos se tornam mais
complexos e causam impacto em reas geogrficas de maiores dimenses e abrangem ummaior nmero de partes interessadas. Em tais circunstncias, leva tempo a organizar uma
equipa para a resoluo do problema e a recolher os dados necessrios. , igualmente, mais
difcil encontrar-se uma soluo que v ao encontro da resoluo do problema e da satisfao
das partes interessadas.
Um dos constrangimentos mais importantes poder ser o que relativo aos custos da
implementao. Embora muitas das estratgias de PCPCA sejam relativamente baratas, ou
mesmo sem custos, e fceis de realizar num curto perodo de tempo (por exemplo, a mudana
das normas), outros projetos podero necessitar de um significativo investimento de capital e
de uma implementao faseada ao longo de vrios anos.
Uma descrio geral das quatro fases do processo IARA, e dos passos que podero ser includos
como parte de um processo de resoluo de problemas atravs da PCPCA, so indicados na
Tabela 1. Cada fase trata de um ou mais aspetos do ambiente e que so de importncia crucial
para o emprego de estratgias de PCPCA para se resolver os problemas. Detalhes adicionais
sobre este processo esto includos nas seces posteriores deste guia.
Para mais Informaessobre o processo IARA(SARA no original), verwww.popcenter.org/about-SARA.html
http://www.popcenter.org/about-SARA.htmlhttp://www.popcenter.org/about-SARA.htmlhttp://www.popcenter.org/about-SARA.htmlhttp://www.popcenter.org/about-SARA.htmlhttp://www.popcenter.org/about-SARA.html -
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O Processo IARA Tabela 1:Resoluo de Problemas
com a Preveno Criminal Pela Conceo Ambiental
IDENTIFICAO
1. Identificar, definir e investigar um problema existente ou emergente.
2. Identificar as partes interessadas que devem ser envolvidas na resoluo do
problema.
3. Decidir sobre a combinao de reunies e atividades que sero necessrias para
a resoluo do problema e criar uma agenda para o desenvolvimento dos
trabalhos ao longo do processo.
ANLISE
4. Reunir com as partes interessadas para clarificar o problema e para definir os
objetivos pretendidos com o processo.
5. Recolher e analisar os dados e as Informaes acerca do problema.
6. Avaliar quaisquer ligaes ou relaes existentes entre o(s) problema(s) e as
condies ambientais.
RESPOSTA
7. Estabelecer os objetivos a serem alcanados atravs da implementao da
preveno criminal pela conceo ambiental, ou outras estratgias.
8. Identificar estratgias alternativas para conseguir alcanar os objetivos
propostos.
9.
Avaliar a praticabilidade social, poltica, legal, financeira, ou tecnolgica daimplementao de cada estratgia.
10. Selecionar as estratgias mais promissoras e criar e adotar um plano para o
melhoramento daqueles estratgias especificas identificadas, definir as
necessidades financeiras e de outros recursos, atribuir responsabilidades pela
implementao e superviso, destacar uma agenda para a implementao do
planeado, e estabelecer os indicadores do sucesso.
11. Colocar em ao a(s) medida(s) mais promissora(s). Poder ser necessrio uma
combinao de respostas imediatas, melhoramentos a curto prazo, e
investimentos a longo prazo.
AVALIAO
12. Monitorizar o progresso relativo aos indicadores de sucesso especificados no
passo n. 10.
13.
Decidir se o processo necessita de ser repetido devido falta de progresso, ou emergncia de novos problemas.
Em A Manual for Crime Prevention Through Planning and Design, Kruger, Landman, e Liebermann (2001) sugerem um plano
baseado (1) na urgncia, ou necessidade; (2) na probabilidade de sucesso; (3) nos potenciais impactos positivos noutras reas;
(4) nos custos; e (5) nos recursos disponveis.
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Definir e compreender o problema
Um aspeto singular do uso da PCPCA na resoluo de problemas o leque de dados e de
Informaes que devem ser recolhidos e analisados. Enquanto o crime, o medo e a vitimizaoso aspetos cruciais a ter em considerao, uma avaliao ambiental necessita incluir
informao que no baseada nem na aplicao da lei nem que esteja relacionada com o
crime, por exemplo, o uso que dado aos terrenos e s zonas, as violaes legislao relativa
construo ou sade, ou ao volume de trfego e s atividades dos pees. Os assuntos
ligados qualidade de vida, como a presena de lixeiras e de despejos de lixo, ervas daninhas,
terrenos vagos e o declnio no valor das propriedades, tambm, tero que ser tidos em
considerao, uma vez que estes problemas, frequentemente, tm um impacto bastante mais
debilitante sobre uma comunidade, numa base do dia-a-dia. Eles, tambm, podem ser
sintomas, ou precursores, do crime.
O propsito de uma avaliao ambiental duplo:
1.
Ele requerido para se definir o problema com preciso.
2. A anlise dos dados resulta num melhor entendimento do edifcio, do local, ou do
contexto da vizinhana as condies ambientais nas quais o problema se situa.
A complexidade da anlise, em ltima instncia, depende de trs condies, as quais so
descritas com maior detalhe abaixo:
Primeiro, as exigncias relativas aos dados e s Informaes sero determinadas
pelas circunstncias envolventes e pelos ajustes necessrios a fazer quanto a um
determinado problema criminal existente ou emergente.
A Tabela 2 considera os diferentes tipos de informao que podero vir a fazer parte de uma
avaliao ambiental. Muitos dos dados e Informaes listados esto disponveis em fontes j
existentes e nos registos policiais; contudo, algumas peas de informao, significativas e
necessrias, podero, por vezes, ser obtidas atravs de entrevistas, de inquritos e de
observaes realizadas. As auditorias e os inquritos segurana necessitam de ser
especificamente concebidos de acordo com as instalaes, o local, a vizinhana e, em muitoscasos, devero ser trabalhados por algum que esteja informado a respeito de fechaduras,
iluminao e outros aspetos da segurana. A lista de elementos dos dados da tabela 2
bastante genrica e nem todos os itens sero necessrios para cada uma das atividades de
resoluo de problemas. O propsito geral o de inventariar as condies existentes e o de
documentar as tendncias emergentes relativas a um problema especfico, num local especfico
para se poder responder questo: Porqu aqui?Quatro tipos de cenrios so possveis e
cada um sugere-nos uma estratgia diferente para a recolha de diferentes conjuntos de dados:
1. Um crime especfico, ou outro problema, est a ocorrer num local nico (por exemplo,
vandalismo numa escola, graffiti, e casos relativos a roubos em caixas multibanco), ou
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um problema criminal num tipo especfico de instalaes (por exemplo, roubos a vrias
lojas de convenincia).
2. Um crime especfico, ou outro problema, est limitado a uma rea geogrfica
especfica.
3.
Um problema de criminalidade generalizada ou um conjunto de problemas est a ser
sofrido pelos moradores ou pelos comerciantes de uma rea geogrfica em particular.
4. A possibilidade de futuros problemas poderem emergir como resultado de uma
proposta de desenvolvimento ou de uma reorganizao das instalaes.
Segundo, a quantidade de dados que podero ser recolhidos e analisados em
funo da quantidade de tempo destinado anlise.
A recolha e a anlise de dados pode ser um processo que consome algum tempo e a
quantidade de tempo mais adequada para tal nem sempre existe. Nalgumas instncias,
pblicas ou outras, a presso para uma resposta imediata ao problema desfaz qualquer
oportunidade para se proceder anlise. Em tais casos, a avaliao passa a ser ainda mais
importante para se poder compreender o impacto que teve a interveno e para dar uma
maior definio ao problema original, ou a outros quaisquer assuntos que surjam como
resultado da deciso de intervir.
Terceiro, os recursos de apoio, em termos de pessoal e dos fundos necessrios,
devem ser disponibilizados para a anlise.
A Tabela 2 serve, tambm, para nos lembrar que a preveno criminal pela conceo
ambiental ser melhor executada por uma equipa interdepartamental e por indivduos em
colaborao com representantes da comunidade. A experincia tem demonstrado que as
estratgias de PCPCA so mais eficazes quando aqueles a quem se destinam, e que viro a
beneficiar das mesmas, so envolvidos na resoluo do problema e se responsabilizam pela
soluo. Todo o processo de resoluo de problemas realado quando as partes interessadas
so includas desde o incio, por exemplo, atravs da organizao de uma task force para a
PCPCA, ou atravs de voluntrios da comunidade que ajudaro recolha de dados.
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Tabela 2: Compreenso do Problema
Dados e Informaes normalmente usados numa Anlise Ambiental
Exemplos de Informao Recolhida: RazesFonte(s), Disponibilidade e
Responsabilidade
Dados Criminais
Chamadas de servio
Crimes denunciados:- Total de Crime
- Taxas de Crime
- Tipo de Crime
- Tendncias do Crime
Distribuio espacial:
- Local(s) do crime
- hot spots
Distribuio temporal:
- Altura do dia
- Dias da semana
- Mudanas na poca
MO (modus operandi, ou
como os crimes so
executados):
- Caratersticas do alvo
- Caratersticas da vtima
- Caratersticas do ofensor
- A anlise das
chamadas de servio e
dos incidentes criminais
fornece esclarecimentos
a respeito do problema
e, tambm, aponta na
direo de alguns tipos
de dados e informaes
que necessitam ser
recolhidos
- Os dados criminais so recolhidos
e guardados pela agncia de polcia
(registos da esquadra, ou da
diviso, ou das unidades de anlise
criminal), ou pelo departamento de
gesto do sistema de informaes
local.
- O mapeamento do crime e os
sistemas de informao geogrfica
(GIS) poder ser uma
responsabilidade da agncia de
polcia, ou poder ser manuseado
por outro departamento, por
exemplo: do planeamento, daengenharia, ou dos servios
camarrios.
Caratersticas da
Populao
- Idade e gnero
- Raa e etnia
- Famlia ou tamanho da
residncia e sua
composio
- Recursos econmicos dafamlia ou da residncia
- As caractersticas da
comunidade so teis
para se pensar a
respeito das rotinas e
das atividades e das
potenciais vitimizaes.- Elas, tambm, podero
sugestionar a focarmos
a nossa ateno em
programas de preveno
criminal ou outras
intervenes.
- Os dados demogrficos da
populao esto disponveis
atravs do U.S.Census (ver
www.census.gov), os quais so
atualizados regularmente e
referem-se s grandes localidadesatravs dos American Community
Surveys.
- Para as pequenas localidades ou
bairros eles devero ser atualizados
localmente, atravs de inquritos, a
no ser que outras agncias j
tenham realizado tal trabalho.
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Relacionamentos
Institucionais eOrganizacionais
- Associaes de
moradores/associaes de
proprietrios;
- Grupos de vigilncia de
vizinhana ou de bairro;
- Igrejas, clubes, escolas
pblicas/privadas,
hospitais, centros
comunitrios, ou outras
instituies com base na
vizinhana;
- Organizaes de
desenvolvimento local e
outras organizaes sem
fins lucrativos envolvidas
em trabalho comunitrio
- As organizaes
comunitrias e as
instituies locais
desempenham vrios
papis relacionados com
o processo de resoluo
de problemas e da
implementao de
estratgias de
preveno criminal
atravs da conceo
ambiental:
- Elas representam as
partes interessadas e
podero ser capazes de
recolher contributos de
indivduos que, de outra
forma, no estariam
disponveis;
- Elas tm acesso a
dados e outras
informaes;
- Os seus membros e/ou
pessoal podero ser
capazes de prestar ajuda
na realizao de
inquritos pblicos e
para realizar entrevistas;
- As instalaes das
instituies poderoservir de local para a
realizao de reunies;
- Elas podero dispor de
recursos para afetar
resoluo dos
problemas.
- Encontrar uma lista completa das
associaes comunitrias e das
organizaes sem fins lucrativos ,
frequentemente, difcil; contudo,
so disponibilizadas diversas
oportunidades para isso. As
unidades de planeamento de
bairro, devem manter uma lista das
associaes dos bairros, a agncia
de polcia devem manter
informaes a respeito dos grupos
de vigilncia dos bairros.
- As informaes a respeito dos
centros comunitrios e de outras
instituies podero ser
encontradas atravs de um
Information Referral Service ou
num locador online (por exemplo,
www.GuideStar.org).
- Outras opes incluem o concelho
interconfessional local, a
associaes pastoral, o centro de
voluntariado, ou o departamento
de servios sociais.
http://www.guidestar.org/http://www.guidestar.org/http://www.guidestar.org/ -
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Exemplos de Informao Recolhida: RazesFonte (s), Disponibilidade e
Responsabilidade
Uso da Terra e
Padres de
Desenvolvimento
Uso da Terra:
- Tipo e uso misto das terras
- N. de edifcios
residenciais/unidades
habitacionais
- N. escritrios/edifcios
comerciais/espaos ou total
de metros quadrados de
espao ocupado
- N. de negcios por tipo de
negcio (as maiores
instalaes), atraces ou
negcios de referncia, por
exemplo parques de
diverses, propriedade das
escolas (pblicas/privadas)
- Recursos naturais e locais
atrativos, por exemplo lagos,
rios, quedas de gua,
penedos
- Regras e regulamentos de
desenvolvimento aplicados a
zonas, paisagens, ou outras
subdivises administrativas
Estabilidade da vizinhana:
- Condies de
habitabilidade do edifcio
(misto de edifcio para usoprprio/arrendado) e
ocupao/mudanas nas
taxas de ocupao (novas
vendas, novos
arrendamentos, novas
vagas)
Valores das propriedades:
- Mdia de arrendamentos
- Mdia dos preos de venda
- Valor das aquisies
Atividade de
desenvolvimento:- Autorizaes de construo
- Autorizaes de demolio
- Autorizaes de utilizao
Violaes e notificaes:
- Ao cdigo de construo
- Ao cdigo da habitao
- Ao cdigo da sade pblica
- As utilizaes mistas
determinam o tipo de
atividades que ocorrem num
edifcio/local/rea, quando
e onde elas ocorrem, e
quem participa nelas.
- Os itens tais como as
condies de habitabilidade,
ou as mudanas que
ocorrem, no causam
problemas, mas so
sintomas ou resultado dos
problemas. Eles so
indicadores dos
reinvestimentos, ou dos
desinvestimentos,
realizados nas vizinhanas,
ou de uma generalizada
falta de cuidados e do
desrespeito pela
propriedade e pela
comunidade.
- As informaes sobre o uso
das terras a decorrer e do seu
desenvolvimento futuro da
responsabilidade do
departamento de
planeamento (unidade de
planeamento abrangente,
planeamento a longo prazo,
administrao das zonas,
reviso do desenvolvimento).
- Os dados das propriedades
esto sediados no assessor.
Algumas estatsticas, como as
referentes s aquisies ou s
mdias dos arrendamentos,
podero ser recolhidas junto
dos agentes imobilirios locais.
O U.S.Census
(www.census.gov), tambm,
recolhe dados sobre os custos
das habitaes.
- As informaes sobre os
negcios podero ser
recolhidas tanto pelos
departamentos de
planeamento como de
desenvolvimento econmico.
- Muitas localidades dispem,agora, de sistemas de
informao geogrfica que
incluem informaes sobre o
uso da terra, das zonas, das
propriedades, do valor das
aquisies e outras
caratersticas relacionadas
com as propriedades. O
sistema poder ser
administrado por uma nica
pessoa ou por uma
organizao (possivelmentemesmo uma firma de
consultadoria), ou mltiplos
departamentos podero ser
responsveis por manterem
dados relativos s suas reas
de responsabilidade.
- As autorizaes e as
violaes so tratadas pelas
administraes da zona, das
agncias responsveis pela
aplicao dos cdigos legais,
ou pela agncia de sade
pblica.
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Trfego,
transportes e
sistema de
trnsito
Redes de transportes:
- Maiores intersees locais
de auto-estradas e rotas de
ligao regionais
- Vias de circulao
pedonais, ou de bicicletas
(passeios, caminhos, jardins,
etc.)
- Vias de circulao
localizadas, entradas e
sadas e ruas dos
espaos/lotes, garagens de
estacionamento
Trfego:
- Origem comum/locais de
destino e rotas das viagens
- Volumes dirios/semanais
- Volume nas horas de ponta
- Acidentes
Sistema de trnsito:
- Caratersticas dos
utilizadores e dos condutores
- Rotas e horrios
- Paragens de
trnsito/abrigos/centros
- Locais de transferncia
Reclamaes dos vizinhos:
- Excesso de velocidade
- Corridas
- Vadiagem
- Os padres criminais e
outros problemas esto,
com frequncia,
relacionados com os
padres de movimentao
que trazem pessoas a, e
atravs de, locais,
vizinhanas, localidades e
regies.
- A recolha de informaes
relativas s vias e ao trfego,
em muitas localidades, uma
funo dos departamentos de
transportes estatais. As
agncias regionais de
planeamento dos transportes,
tambm, devem ter este tipo
de informaes.
- Os assuntos relacionados
com o trfego rodovirio dos
bairros, ou dos locais,
requerem novos estudos,
recolha de dados e observao
dos fluxos de trfego,
mudanas de direo, ou
outras atividades relacionadas
com o trfego.
- As companhias de
transportes devem manter as
informaes sobre o seu
sistema e operaes. Muitas
reclamaes so apresentadas
nas agncias policiais.
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Exemplos de Informao Recolhida: RazesFonte (s), Disponibilidade e
Responsabilidade
Inquritos aos
moradores/utilizadores
ou entrevistas s partes
interessadas
- Definir e explicar o problema
(real ou percecionado)
Vitimizao:
- Denunciada-No denunciada
- Razes da no denncia
Medo:
- Onde que as pessoas tm
medo
- Porque que as pessoas tm
medo
- Programas e atividades
durante a mdia dos
dias/semanas/meses/pocas
do ano
- Preocupaes, atitudes,opinies e sugestes acerca
da qualidade de vida das
vizinhanas
- O propsito das
entrevistas e dos
inquritos obter uma
compreenso das
circunstncias e das
condies que, de
outra forma, no
seriam documentadas,
por exemplo, as
vitimizaes no
denunciadas e o medo.
- As entrevistas e os
inquritos so, geralmente,
levadas a efeito por
indivduos designados para
tal no decurso do processo
de resoluo de problemas,
por exemplo, moradores dos
bairros. Um apoio adicional
poder ser obtido atravs
dos colgios e universidades
locais. O processo de
inquirio pode extrair
informaes acerca de
quando e onde os problemas
esto a ocorrer, e isto
poder reduzir a necessidade
de observaes aos locais.
- Tudo isto requer o
desenvolvimento de, e a
formao para, protocolos
para a recolha de dados, de
forma a garantir a validade e
a confiabilidade dos
mesmos.
Observaes aos locais
Problemas comportamentais:
- Vadiagem
- Vandalismo e graffiti
- Consumo de lcool empblico
- Trfico e consumo de droga
- Atividades dos gangues
- Divertimentos legtimos e
outras atividades
Distribuio das atividades:
- Quando que as atividades
tm mais probabilidades de
ocorrerem
- Onde que as atividades se
realizam
Caratersticas dosutilizadores:
-Idade, gnero, raa/etnia
- morador, proprietrio,
pessoal/empregado, patro,
visitante convidado, outro
- Consistncia entre os
comportamentos denunciados
e as atividades observadas
- As observaes
devem reforar os
resultados do inqurito
e das entrevistas(quando as atividades
observadas so
consistentes com os
comportamentos
denunciados, e devem
apoiar as estatsticas
criminais e outros
dados e
documentaes.
Tambm se refere monografia do Bureau of Justice Assistance (1993), A Police Guide to Surveying Citizens and Their
Enviroment. Disponvel emwww.popcenter.org/Library/RecommendedReadings/Surveying%20Citizens.pdf .
http://www.popcenter.org/Library/RecommendedReadings/Surveying%20Citizens.pdfhttp://www.popcenter.org/Library/RecommendedReadings/Surveying%20Citizens.pdfhttp://www.popcenter.org/Library/RecommendedReadings/Surveying%20Citizens.pdfhttp://www.popcenter.org/Library/RecommendedReadings/Surveying%20Citizens.pdf -
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Exemplos de Informao Recolhida: RazesFonte (s), Disponibilidade e
Responsabilidade
Auditorias e
Inquritos
Segurana
Caratersticas dos edifcios e
dos locais:
- Planificao dos andares
- Planta e conceo do local
- Entrada/sada, circulao e
estacionamento
- Materiais de construo e
elementos paisagsticos
- Iluminao
Preveno criminal e
medidas de segurana:
- Sistemas das fechaduras e
controlo de chaves
- Luzes e iluminao
- Videovigilncia
- Manuteno da segurana
e reparao
- Planos de operaes de
emergncia
- Normas de segurana e
procedimentos
Operaes:
- Pessoal
- Atividades e horrios
- Regras, regulamentos,
normas, e procedimentos
- As auditorias e os inquritos
segurana fornecem detalhes que
outras fontes de informao no
o fazem, especificamente com
vista s condies dos edifcios e
dos locais, endurecendo os
alvos e as medidas de segurana,
etc. Elas, tambm, comeam a
expor as ligaes entre o
problema e o pessoal ou as
normas.
- Os inquritos segurana,
tambm, podero revelar as
falhas ou as fraquezas existentes
nos dados recolhidos disponveis
e, assim, sugerir que o
melhoramento da informao a
recolher dever ser um dos
objetivos futuros.
- Dependendo do local e do
tipo de problema, o pessoal
policial (a unidade de
preveno criminal) poder ser
capaz de dar formao aos
proprietrios das moradias e
aos gestores comerciais para
poderem realizar as suas
prprias avaliaes. Embora,
geralmente, quando se torna
necessrio um inqurito
segurana, isto deve ser feito
por um profissional habilitado.
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Criar um plano para melhorar as condies ambientais
Este um ponto crucial na resoluo de problemas, porque tempo de se tomar decises sobre
o que fazer. As partes interessadas devero ser envolvidas no desenvolvimento do plano e provvel que tenham ideias bastante concretas acerca do que pretendem e porqu. As
oportunidades para os contributos so importantes, porque um apoio alargado ao plano, por
parte da comunidade, melhora o potencial para o sucesso durante a implementao do plano.
O desenvolvimento do plano no uma atividade isolada, sendo somente uma fase que surge
perto do incio de um processo que poder ser bastante longo. Ele foca-se na resoluo de um
problema bem definido. Ele usa os dados que foram recolhidos e a anlise que entretanto est
concluda. Ele baseia-se nos contributos dados previamente pelas partes interessadas e solicita
mais contributos ao longo do processo. (De facto, o plano dever incluir oportunidades
regulares para as partes interessadas poderem dar as suas opinies sobre a forma como ascoisas esto a decorrer.)
O processo pode ser organizado em cinco passos.
1. Identificar o leque completo de opes disponveis para resolver o problema, as quais
podem incluir:
Melhoramentos fsicos
o Alteraes na conceo dos edifcios, na planta dos andares, na disposio das
dependncias
o Mudanas na disposio dos locais
o Renovao ou melhoramento da ambincia do local, como a iluminao e o
aspeto
Realar a segurana
Medidas adicionais para dificultar o acesso aos alvos
Modificaes nas prticas de utilizao ou nos horrios das atividades
Mudanas na legislao, nas regras, regulamentos, ou normas que regulamentam
a utilizao e os comportamentos
Maior responsabilizao e delegao de poderes comunidade (empowerment) e
apoio institucionalMudanas na utilizao dos terrenos e das reas ou nas leis e regulamentos que
governam o desenvolvimento.
Nem todas aquelas alternativas devem ser includas em cada um dos
problemas. A lista concreta depende do problema e das suas
respetivas condicionantes.
2. Deveremos estreitar a lista de forma a incluir somente os
programas e as estratgias com mais probabilidades de
causar impacto.
Para exemplos, ver os
Guias para Problemas
Especficos sobre os
Graffiti, Roubos em Caixas
Multibanco, e Vandalismo
nas Escolas e
Arrombamentos, entre
outros, disponveis em
www.popcenter.org.
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3.
Deveremos decidir quais daquelas devem ser includos no plano de melhoramento e
sob que ordem de prioridade, devido a termos que considerar:
A premncia das necessidades
A facilidade de implementao
Os custos
A legalidade
A viabilidade tcnica
As consequncias externas, positivas e negativas
O apoio do cliente ou da comunidade.
Uma questo que, frequentemente, surge durante este passo : at que ponto os programas
com grande apoio da populao devero ser includos, mesmo que eles tenham poucas
possibilidades de contriburem para tratar do problema, ou para melhorarem as condiesambientais? As decises de compromisso e o peso relativo dado s prioridades da comunidade
so, tambm, situacionais e sero melhor tratadas numa base caso-a-caso. Mas, importante
que estejamos preparados para esta controvrsia.
4. O plano dever ser traduzido em documento, desenvolvido para tal, onde constem os
detalhes sobre os recursos financeiros e do pessoal necessrios, sobre as
responsabilidades, a implementao (o agendamento: imediato, a curto prazo, a longo
prazo) e os indicadores do sucesso, diretamente ligados avaliao.
5.
A implementao das estratgias, constantes do plano, dever obedecer agenda e s
responsabilidades sublinhadas no documento do plano. Embora o apoio da
comunidade deva estar presente, poder ter que se dar alguma ateno
educao/formao da comunidade, sua participao e contribuio e a outras
estratgias que envolvam as partes interessadas e a recolha de apoios para o plano.
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Envolver as partes interessadas na resoluo do problema
J foi referido, nas anteriores seces, que o envolvimento das partes interessadas um aspeto
importante das anlises ambientais. As Partes Interessadas so indivduos, departamentos,organismos e agncias afetadas pelo problema; com recursos dedicados compreenso e
resoluo do problema; que tomam decises acerca do financiamento ou de outras
prioridades; ou que tm algum tipo de interesse nos resultados (ver caixa). O conjunto das
partes interessadas que, na realidade, se incluem em qualquer processo de resoluo de
problemas ir depender do prprio problema, da sua localizao e das circunstncias nas quais
o problema se encontra.
As escolhas que sero feitas, acerca de quais as partes interessadas que iro participar e de
que forma se iro envolver na resoluo do problema, dependem da complexidade do
problema, do tamanho da rea afetada, da disponibilidade de recursos e da existncia deorganizaes comunitrias em exerccio.
PCPCA Partes Interessadas
VizinhanaProprietrios de residncias (residentes)Proprietrios de residncias (no residentes)Inquilinos
Representantes de associaes comunitriasDa vizinhana estudadaDas vizinhanas adjacentes
Das localidades adjacentes
Comunidade comercialProprietrios de estabelecimentos comerciais e seusgestores e empregadosRepresentantes da associao comercial
InstituiesEscolas (pblicas e privadas)Locais de cultoClubesInstalaes culturais (teatro, galerias de arte, museus)
Organizaes sem fins lucrativosCorporaes de desenvolvimento comunitrioTcnicos de servio social
GovernoPoliticos eleitosAdministrao e gestoPolcia
Planeamento da comunidade/vizinhanase, dependendo do assunto,trfego e transportes, trnsito,parques e divertimentos, habitaoe re-desenvolvimento urbano, economia,desenvolvimento, etc.
de no esquecer que os moradores e os empregados na rea esto familiarizados com o local
e com o problema. Frequentemente, eles reconhecem que existe uma relao entre a
criminalidade e o ambiente existente e conseguem explicar as ocorrncias e antecipar as
tendncias que no so evidentes atravs da anlise dos dados disponveis. Eles contribuem
com informaes importantes para o processo. Igualmente, eles representam recursos que
podem fornecer conjuntos de dados de importncia crtica e podem servir de linha de
comunicao para o resto da comunidade.
Se a vizinhana no dispuser de uma rede de comunicaes entre inquilinos e senhorios,
proprietrios, ou entre as instituies locais e os clientes que servem, o plano poder ter que
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incluir formas de organizar a comunidade e programas de enquadramento das pessoas como
as do tipo (Neighborhood Watch) dedicadas vigilncia de bairro.
Proprietrios, moradores, visitantes e outros devem ser envolvidos na resoluo do problema,
de forma a poderem compreender a PCPCA, e para poderem recomendar uma conceo
legtima e fazerem escolhas a respeito da segurana e das normas. A falta de acordo mesmo
uma total controvrsia pode paralisar o progresso.
Genesis Group
O envolvimento das partes interessadas um aspeto importante da anlise ambiental. Os grupos de pessoas, como o dos
moradores e o dos empregados da rea, podem fornecer informaes importantes para o processo. Eles representam recursos
que podem fornecer conjuntos de dados de importncia crtica e podem servir de linha de comunicao para o resto dacomunidade.
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Manter o progresso sob escrutnio
O ltimo passo num processo de resoluo de problema no um nico passo, mas sim um
programa de monitorizao e avaliao em contnuo. A avaliao uma atividade contnuaporque as mudanas por vezes ocorrem atravs de pequenos incrementos, por isso, os
melhoramentos mensurveis levam algum tempo a surgir; porque as mudanas imediatas
podero ser resultantes do envolvimento no processo e podero ir desaparecendo ao longo do
tempo medida que o interesse e a ateno se vo desvanecendo; porque o plano melhorado
provvel que inclua projetos de curto prazo assim como investimentos a longo prazo; porque
todos eles devem ser avaliados; e porque os programas e as estratgias necessitaro de evoluir
medida que as condies ambientais mudam.
O propsito da avaliao o de decidir at que ponto:
O problema foi eliminado, seja temporariamente ou
permanentemente
O problema ocorre com menos frequncia
As consequncias do problema foram reduzidas (por exemplo,
menos vtimas, menos violncia, perdas materiais menores)
So notados menos problemas nas reas adjacentes ao local
do problema
O problema deslocalizou-se para outro local
Um problema novo ou diferente est a emergirO problema mantm-se inaltervel.
Se a avaliao vier a demonstrar que o problema foi eliminado, ou reduzido, na sua frequncia
ou gravidade, ento no sero necessrias medidas adicionais. Outro qualquer resultado,
contudo, sugere-nos que altura para um novo processo de resoluo do problema ligado a
novos ou a diferentes resultados ou abordagens.
Numa seco anterior deste guia foram sublinhadas oito categorias de dados que so usados
para estabelecer objetivos e indicadores do sucesso ligados a esses objetivos. Muitos
programas policiais baseiam-se em indicadores como os referentes aos crimes, vitimizao eao medo, ou sobre os tempos de resposta ou as autorizaes concedidas. Aqueles parmetros
continuam a ser importantes, mas outros indicadores poder-se-o provar igualmente teis
dependendo do problema, dos ajustes e das circunstncias. Um retorno s oito categorias de
dados oferece-nos uma perspetiva sobre as opes disponveis. Cada uma discutida com
maior detalhe abaixo, incluindo o tempo estimado antes de as mudanas visveis e mensurveis
poderem ser evidentes.
Dados criminais. Em muitos casos, as redues das chamadas de servio e dos crimes
denunciados so o objetivo; contudo, isto no verdade em todas as circunstncias. Algumas
comunidades podero, em vez disso, trabalhar no sentido de melhorar o seu relacionamento
Goldstein (1990) e Eck eSpelman e outros (1987)incluram o problema foi
removido com sucesso daspreocupaes da polcia.Porque a PCPCA envolve umavariedade de organismos eagncias nas equipas deresoluo de problemas incluindo agentes policiais o
problema poder, na realidade,nunca ser removida das
preocupaes policiais, mesmoque ele venha a ser daresponsabilidade de outromembro da equipa.
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com a polcia, ou para uma maior participao em programas como os do tipo de vigilncia de
bairro (Neighborhood Watch). Os aumentos nas chamadas de servio ou nos crimes
denunciados so resultados legtimos sob aquelas circunstncias.
Tambm, possvel que o nmero de incidentes no diminua, mas se os tipos de incidentes que
ocorrem forem menos violentos, ou envolvam menos vtimas, e resultem em menores perdas
econmicas; desta forma, tal pode conduzir a uma sensao de que as condies melhoraram.
Em alternativa, a avaliao poder demonstrar que a distribuio dos incidentes mudou, quer
em termos de tempo ou espao. Aquelas mudanas podero significar que os crimes so mais
facilmente observveis, que a agncia policial consegue responder com mais rapidez, ou que
existem menos reclamaes acerca do problema.
possvel tambm que, quando as estratgias so implementadas com sucesso no stio ou na
localizao do problema, as reas circundantes venham a experienciar redues nacriminalidade. Aqueles tipos de circunstncias sugerem a necessidade de uma cobertura
geogrfica alargada, tanto na recolha de dados como durante a avaliao.
Caratersticas da populao. Um programa de melhoramentos numa vizinhana poder focar-
se no aumento da diversidade dos moradores tendo em vista a idade, o gnero, a raa, a etnia
ou os rendimentos; criando uma base da populao mais estvel, indicada por um aumento no
nmero das residncias familiares, pelo melhoramento da qualidade de vida dos moradores
atravs do aumento dos rendimentos das famlias, ou pelo estabelecimento de um enclave
dedicado a uma comunidade racial ou tica especfica, etc. Mas, nalguns casos, o objetivo
poder ser o de apoiar uma populao j estabelecida e garantir que as suas caratersticas nosofrem alteraes.
Relacionamentos institucionais e organizacionais.Os indicadores do sucesso nesta categoria
podero incluir os grupos comunitrios que so bastante ativos e que costuma participar de
uma forma ampla; um aumento no nmero de associaes/organizaes/instituies que
trabalham com a comunidade; um aumento nos investimentos em propriedades; ou um
aumento nos servios de apoio destinados aos residentes. Cada um dos servios de apoio
podero ter o seu respetivo conjunto de indicadores - e as organizaes envolvidas devero
participar na, ou estar ligadas , avaliao da PCPCA.
Uso de terrenos e padres de desenvolvimento.O uso dado aos terrenos e a estabilidades das
vizinhanas esto bastante inter-relacionados. Os indicadores de estabilidade incluem:
Os valores constantes das propriedades e as taxas de aluguer, ou o seu aumento
Uma maior proporo de propriedades ocupadas pelos respetivos donos (em vez de
propriedades alugadas)
Menos lotes vagos, unidades residenciais ou espaos comerciais, e/ou aumento da
construo ou das atividades de reabilitao
Uma maior mistura de usos compatveis, ou uma maior diversidade dos usos mistos
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Menos violaes aos regulamentos dedicados aos edifcios, preveno de incndios,
sade, e utilizao dos espaos
Tempos reduzidos dos trespasses (tempo entre a venda ou o arrendamento das
propriedades)
Aumento das contribuies referentes ao pagamento de impostos e taxas.
Trfego, transportes e sistemas de trnsito. O excesso de velocidade e a fiscalizao
rodoviria so assuntos comuns nas vizinhanas problemticas. A evidncia do aumento da
fiscalizao policial, atravs do aumento do nmero de notificaes emitidas e que conduzem,
eventualmente, a um menor nmero de queixas acerca dos problemas relativos ao excesso de
velocidade, um possvel indicador de melhoria.
Quando um plano inclui mudanas nos padres do trfego,
atravs do encerramento de ruas, ou de medidas para diminuir o
fluxo e a velocidade do trfego, so indicadores do sucessonecessrios para a vizinhana alvo e, tambm, para as
comunidades circundantes, as quais podero vir a sofrer alteraes devido aos novos padres
de circulao. Isto pode incluir o nmero de reclamaes, ou o nmero de acidentes de
trnsito, as mudanas no volume de trfego, ou nas inverses de marcha, etc. Por outro lado, a
avaliao poder ter em considerao o nmero de pees, de ciclistas, ou outros usos dos
passeios, trilhos ou caminhos.
O nmero de pessoas transportadas em trnsito um dos aspetos importantes de um sistema
de sucesso em operao. A segurana, real ou sentida, durante as viagens de e para os
destinos, ou enquanto esperam pelos, ou durante o seu transporte em, bus ou comboio, pode
ser de extrema importncia. O aumento do nmero de passageiros, a utilizao por uma
populao mais diversificada, e um sistema de transportes pblicos geograficamente mais, e
melhor, distribudo poder ser um indicador de uma campanha de sucesso para melhorar a
segurana do trnsito. Por outro lado, o objetivo poder ser, simplesmente, o de aumentar o
nmero de passageiros transportados e o de aumentar o sentimento de segurana num
determinado destino, em concreto, ou ao longo de uma rota.
Inquritos aos residentes ou utilizadores, e entrevistas s partes interessadas.As redues do
medo e da vitimizao so de importncia crtica, mas no so as nicas oportunidades de
melhoramentos nesta categoria. Por exemplo, um objetivo para o programa poder ser o de
melhorar o relacionamento com a polcia, para que isso estimule o aumento das denncias de
vitimizao, ou uma maior cooperao durante as investigaes, so resultados ideais que se
pretendem. Acrescentando, devemos procurar as alteraes nas atividades e nos horrios que
nos demonstrem que as pessoas tm menos medo de utilizar os diferentes locais e espaos, ou
as opinies acerca da melhoria da qualidade de vida na comunidade.
Observaes aos comportamentos nos locais. A avaliao dever demonstrar uma reduo
nos comportamentos problemticos e uma maior e mais diversificada atividade desenvolvida
por uma massa crtica de bons utilizadores. Tal como para outras categorias, uma maiordiversidade no que toca idade, ao gnero, raa, aos rendimentos, etc., pode ser importante.
Para mais informao, ver oGuia para Problemas Especficosdenominado Speeding inResidential Areas o Guia de
Resposta denominado Closing
Streets and Alleys to ReduceCrime.
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Auditorias e inquritos segurana.As auditorias de acompanhamento e os inquritos
segurana devero revelar que as recomendaes cruciais foram implementadas. Isto permite
testar ou avaliar os resultados das atividades de implementao, as quais podero incluir
alteraes s normas e procedimentos, como o controlo das chaves; modificaes no aspeto do
edifcio ou na paisagem do local; medidas adicionais de segurana, como fechaduras e
videovigilncia; etc. Por exemplo, um indicador do sucesso poder ser uma melhor manuteno
dos registos, o que resulta em melhores informaes e uma mais rpida e melhor direcionada
resposta aos problemas emergentes.
O que deve ficar claro deste sumrio que os indicadores do sucesso devem estar ligados, em
absoluto, aos objetivos do programa, uma vez que diferentes objetivos levam a diferentes
resultados nalgumas medidas. O que igualmente claro a necessidade de um conjunto de
dados de qualidade e a necessidade da anlise, durante as fases iniciais da resoluo do
problema, para que as medidas de base estejam disponveis e que os dados permitam umaoportunidade para se compreender os verdadeiros impactos da implementao do programa.
O problema reside no facto de que a avaliao frequentemente ignorada, sobrestimada ou
subestimada. Existem trs possveis razes para isto, a saber:
1.
Para muitos dos participantes, o objetivo do processo de resoluo do problema o de
fazer alguma coisa.Uma vez iniciado e a decorrer o programa, projeto ou estratgia,
eles ficam satisfeitos. Eles encaram o processo como j estando terminado.
2.
A avaliao pode levar o seu tempo e ser dispendiosa, sendo dada maior prioridade aoutras tarefas, como as que se relacionam com a implementao.
3. A resoluo de problemas, atravs da preveno criminal pela conceo ambiental,
pode resultar em mltiplos programas ou projetos. Numa situao em que muitas
outras circunstncias e condies esto constantemente a mudar, frequentemente
difcil determinar-se quais das alteraes so resultado de iniciativas especficas, ou
genricas, da PCPCA e quais das alteraes foram resultado de outros fatores
ambientais.
Devido ao seu papel no processo de resoluo de problemas, a avaliao essencial e um
instrumento valioso para a tomada de decises. Ela d-nos uma oportunidade para se
compreender o que est a funcionar (ou no est a funcionar). A avaliao ajuda-nos a
conhecer as alteraes e as Informaes de uma avaliao podem vir a ser usadas como parte
de um processo de resoluo de problema para outra qualquer situao. Isto significa que a
recolha de dados e a anlise necessitam do tempo adequado e de ateno, o mais cedo
possvel, no decurso do processo, da mesma forma que nas suas fases mais tardias.
Informaes adicionais sobre os mtodos de recolha de dados e a avaliao esto disponveis
no Web site do POP Center emwww.popcenter.org.
http://www.popcenter.org/http://www.popcenter.org/http://www.popcenter.org/http://www.popcenter.org/ -
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A PCPCA e o processo de resoluo de problemas:
Reexaminando os trs casos introdutrios
Na introduo deste guia foram usados trs casos para ilustrar o potencial da preveno
criminal pela conceo ambiental como instrumento para a resoluo de problemas. O guia,
ento, deu uma viso geral dos princpios subjacentes PCPCA e uma orientao para a
resoluo de problemas, para a recolha de dados, para a participao das partes interessadas
e para a avaliao das relaes entre o crime e o ambiente. Esta seco volta aos trs casos
originais como forma de examinar o processo em maior detalhe. Recordando, os trs casos so:
Caso n. 1:O consumo de tabaco, de lcool e o vandalismo nas casas de banho de uma escola
secundria.
Caso n. 2:Graffiti na parede das traseiras de um edifcio de escritrios.Caso n. 3:Roubos a clientes de um caixa multibanco durante a noite.
A Tabela 3 examina cada um daqueles casos com maior detalhe. A tabela dividida em quatro
linhas, uma por cada passo do processo IARA, sendo que cada linha est dividida pelos passos
de uma anlise de PCPCA. Por exemplo, a identificao inclui a compreenso do problema, a
identificao das partes interessadas e a deciso sobre o processo para envolver as partes
interessadas na resoluo do problema. Enquanto os itens como as entrevistas s partes
interessadas so uma constante em todos os trs casos, cada caso tem o seu prprio e nico
conjunto de partes interessadas. O caso referente escola secundria, tambm, poder fazer
uso de uma task force dedicada PCPCA para a resoluo do seu problema.
A linha dedicada Anlise d-nos alguns detalhes sobre o tipo de dados que podem, e devem,
ser recolhidos. Nos primeiros dois casos (ambos os quais so sobre vandalismo) os relatrios de
manuteno tm uma importncia mais crucial que os relatrios criminais. Os dados da
populao no so necessrios para o caso da escola secundria, porque este problema
envolve somente os alunos, os professores, o pessoal e a administrao da escola secundria.
Os dois outros casos consideram as populaes utilizadoras, em vez da comunidade mais
genrica. O envolvimento da comunidade s dever ser considerado adequado se aqueles
problemas estiverem espalhados por uma grande rea geogrfica.
As normas e os procedimentos so consideraes importantes em todos os trs casos. Surgem
mais tipos de normas relativas ao caso das casas de banho da escola secundria, uma vez que
este problema envolve o perodo de funcionamento da cafetaria e o uso daquelas instalaes
hora do almoo, as atribuies de monitorizao dos professores e funcionrios, e as regras da
escola com vista ao comportamento dos alunos relativamente ao consumo de tabaco e de
lcool.
A linha dedicada Resposta encontra-se dividida em trs segmentos adicionais que distinguem
entre as trs estratgias de PCPCA dedicadas ao controlo natural dos acessos, vigilncianatural e fiscalizao territorial. de notar que algumas das estratgias listadas na tabela
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no foram, na realidade, empregues como respostas ao problema (baseadas nas descries da
introduo), possivelmente porque eram demasiado dispendiosas, porque poderiam levar
muito tempo a serem implementadas, ou porque, de alguma forma, seriam inaceitveis.
A linha dedicada Avaliao lista uma diversidade de resultados que podero vir a ser
experienciados como resultado da implementao da estratgia. O objetivo o de remover, ou
reduzir, o crime e os outros comportamentos problemticos, mas possvel, tambm, que os
problemas se venham a deslocalizar para outro local, ou sofram alteraes de caratersticas,
como resultado de uma interveno. No caso do pior cenrio, o problema continuar, mesmo
aps as estratgias terem sido implementadas.
A tabela fornecida como forma de se poder organizar as ideias acerca dos problemas e da
resoluo dos problemas atravs da PCPCA. Ela demonstra qual a razo porque cada problema
merece o seu prprio exame detalhado, exame este que se deve focar sobre as circunstncias
nicas nas quais esse problema se situa. Quando as estratgias de interveno soespecificamente criadas para o problema elas tm mais probabilidades de sucesso.
Tabela 3
A PCPCA e o Processo de Resoluo de Problemas
Trs casos exemplificativos
Caso N. 1 Caso N. 2 Caso N. 3
Id
entificao
Problema
Fumar, beber lcool e
vandalismo nas casas de
banho de uma escola
secundria, denunciado
pelos funcionrios
Inscries e graffiti nas
traseiras de um edifcio de
escritrios, referido pelos
gestores da propriedade
Roubos a clientes de caixas
multibanco, denunciados
polcia
Interessados
- Estudantes- Professores
- Pessoal
- Administrao
- Polcia/SROs(Escola
Segura)
- Pais
- Donos das propriedades- Gestores das propriedades
- Inquilinos comerciais
- Polcia
- Donos e gestores das
propriedades adjacentes
- Inquilinos e clientes dos
negcios adjacentes
(dependendo dos resultados
da anlise)
- Engenheiros do trfego ou
do trnsito
- Vtimas dos roubos- Outros clientes dos caixas
multibanco
- Gerentes bancrios
- Funcionrios bancrios
- Empresas de segurana
- Polcia
- Donos e gestores das
propriedades (se forem
diferentes dos bancos)
- Donos e gestores das
propriedades adjacentes
(dependendo dos resultadosda anlise)
Processo
- Reunies com grupos
pequenos (grupos de
professores e
funcionrios da
faculdade, grupos de
estudantes, grupos de
indivduos sob custdia),
ou
- Task Forces dedicadas
PCPCA
- Entrevistas s partes
interessadas
- Reunies com pequenos
grupos (gestores de
propriedades, inquilinos,
donos e gestores das
propriedades adjacentes)
- Entrevistas s partes
interessadas
- Entrevistas s partes
interessadas
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Anlise
Dados Criminais
- Nmero de incidentes
(provenientes dos
registos guardados e
relativos ao vandalismo)
- Distribuio temporal
do problema
- Cenrio tpico ou MO
(modus operandi)
- Problemas similares e
sua localizao noutro
stio da escola
- Nmero de incidentes (dos
registos guardados)
- Distribuio temporal do
problema
- Caratersticas dos
ofensores baseadas na
anlise das inscries e dos
graffiti
- Nmero dos incidentes
denunciados polcia
- Outros relatrios ou
indicaes dos
comportamentos
anormais
- Distribuio temporal dos
incidentes
- Caratersticas dos
ofensores provenientes dos
relatos das vtimas e das
gravaes vdeo dos roubos
Caratersticas da
Populao
- No disponveis - Residentes, empregados,
patres, e visitantes rea
- Residentes da rea,
empregados, patres e
visitantes
Uso dos terrenos
e Padres de
Desenvolvimento
- No disponveis - Uso de terrenos adjacentes
- Padres de atividade e
horrios de utilizao
- Uso de terrenos
adjacentes
- Padres de atividade ehorrios de utilizao
Trfego, Sistemas
de Transportes e
de Trnsito
- No disponveis - Volume de trfego e
padres de viagem
- Rotas pedonais (passeios,
caminhos, trilhos, e
percursos informais)
- Locais de
estacionamento/garagens e
locais de carga/descarga
- Rotas de trnsito,
paragens, ou centros de
trnsito
- Volume de trfego e
padres de viagem
- Rotas pedonais (passeios,
caminhos, trilhos, e
percursos informais)
- Locais de
estacionamento/garagens e
locais de carga/descarga
- Rotas de trnsito,
paragens, ou centros de
transportes
Inquritos aos
Residentes ou
Utilizadores
- Funcionrios da
reinsero social,
estudantes, professores
e funcionrios e
administradores
- Problemas conhecidos
ou percecionados
- Identificao de
ofensores
- Recomendaes
estratgicas
- Entrevistas aos gestores
das propriedades
- Inquritos aos inquilinos
comerciais
- Entrevistas s vtimas
- Entrevistas s empresas
de segurana
Observaes aos
Comportamentos
nos locais
- Movimentaes para
almoo (uso da cantina
e outros locais no
campus); diferentes dias
no caso de mudana de
horrios
- Atividade e uso das
casas de banho durante
o horrio escolar
sobrante
-Atividade e uso das
casas de banho durante
eventos desportivos na
escola
- Movimentaes aps oencerramento e durante a
noite, tanto aos dias de
semana como nos fins-de-
semana, e tanto para o local
como para, e das,
propriedades adjacentes
- No disponveis
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Auditorias e
inquritos
segurana
- Planta dos andares dos
edifcios
- Destino das
dependncias/espaos
- Horrios das aulas,
cafetaria, e eventos
desportivos
- Sistemas de fecho e
videovigilncia
- Normas e
procedimentos de
manuteno e
reparao
- Normas e
procedimentos da
cafetaria
- Normas e
procedimentos de
monitorizao do hall de
entrada
- Regulamento
disciplinar dos alunos
(aplicao, fiscalizao e
consequncias)
- Conceo do edifcio
- Disposio fsica do local e
arranjos paisagsticos (por
exemplo, cercas), e
relacionamento com as
propriedades adjacentes e o
uso de terrenos nas
imediaes
- Iluminao e
videovigilncia
- Normas e procedimentos
de manuteno
- Horrios de funcionamento
dos inquilinos comerciais
- Conceo do edifcio e
quaisquer normas
corporativas relacionadas
- Conceo e localizao de
caixas multibanco
- Disposio fsica do local e
arranjos paisagsticos (por
exemplo, cercas) e
relacionamento com as
propriedades adjacentes e o
uso de terrenos nas
imediaes
- Iluminao e
videovigilncia
- Normas e procedimentos
de segurana
- Horrios de
funcionamento e do pessoal
Resposta
Oportunidadespara controlar o
acesso
- Encerramento da
cafetaria e do campus
(ningum sai), o que o
que obriga mudana
do horrio de almoo
- Instalao defechaduras nas portas
das casas de banho
- Instalar barreiras,
impedir o acesso ao
ginsio/rea (s)
desportiva (s)
- Cercas no permetro,
impedir os acessos ao local
- Pintura resistente aos
graffiti/tratamento das
superfcies nas reas
problemticas
- Remoo completa dos
caixas multibanco, ou
mudana para outros locais
(incluindo com acesso em
viatura em vez de a p)
- Mudana dos horrios defuncionamento e
disponibilidade dos caixas
multibanco
- Instalao de
gradeamentos entre os
caixas multibanco e as filas
de atendimento do banco
Opes para
fornecer
oportunidades de
ver e ser visto
- Mudana do pessoal
designado para
monitorizar a escola
- Instalao de
videovigilncia- Mudanas na conceo
das casas de banho para
melhorar a visibilidade
- Aumentar a intensidade da
iluminao
- Instalar videovigilncia
- Aparar ou remover a
vegetao- Aumentar o
patrulhamento policial
(atravs, e volta, do local)
- Contratar segurana
privada para patrulhar
- Aumentar o
patrulhamento policial ou
contratar segurana
privada
- Aumentar a iluminao volta do edifcio,
especialmente nos locais de
passagem atravs do local
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Oportunidades
para definir a
pertena e o uso,
e para encorajar a
manuteno do
territrio
- Limitar a rea
disponvel para almoar
fora da cafetaria
- Mudar a
disponibilidade das
casas de banho na hora
do almoo, para uma
nica situada numa rea
de mais fcil superviso
- Imediata reparao e
substituio de
quaisquer equipamentos
danificados, etc.
- Fiscalizar e aplicar
consistentemente as
normas e as
consequncias escolares
pelas violaes s regras
- Negociar estratgias
alternativas de utilizao
com os donos das
propriedades vizinhas (por
exemplo, instituir uma
norma de proibio de
acesso para manter os
skaters no interior do
edifcio)
- Repintar imediatamente as
superfcies, assim que os
graffiti sejam pintados
- No disponvel
Avaliao
Possveis cenrios
a procurar ao
longo do tempo
- No existem evidncias
de que os alunos
fumem, bebam lcool
em pblico, ou
vandalizem as casas de
banho, ou
- O problema ocorre
esporadicamente e s
durante eventos
desportivos quando as
casas de banho esto
abertas, ou- As mudana na
monitorizao da hora
de almoo resultaram
em menos
comportamentos
problemticos noutras
reas perto da cafetaria,
no s nas casas de
ban