O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores ANNO...

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NO RIO«500 MOS E5TADOS....S600 ANNO XXIX O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores RIO Dt JANEIRO, 2 DE NOVEMBRO DE 1932 N. 1.413 ~fA^*5fmm\ \E s /Sm%\\ lÊÍs>Í?P'^^í?\\^ wcjtfi ^ jKiSJTSattTaP' ¦ l ,^•^a- . ,. -»¦^ ^ ^^CicyrovaU&cía-te<>.. aaaaavaJaaarl ²²—^aaaaaaa—aaat,ann i i n i aaaaaga—aaaaaaaM Lom gesto brusco o Sr. de Avarca, atirou a bola no huraco; Crabb cobriu-o piedade num instante...(Vide romance no texto.) sem

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NO RIO «500MOS E5TADOS....S600

ANNO XXIXO Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores

RIO Dt JANEIRO, 2 DE NOVEMBRO DE 1932 N. 1.413

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aaaaavaJaaarl—^aaaaaaa—aaat,ann i i n i aaaaaga—aaaaaaaMLom gesto brusco o Sr. de Avarca, atirou a bola no huraco; Crabb cobriu-o

piedade num instante... (Vide romance no texto.)sem

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O TICO-TICO 2 — 2 _ Novembro — 1932

SENHORA

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Desde o seu apparecimento vem a revista menral de flenrlnoa o bordados MODAE BORDADO conquistando dia a dia a preferencia das senhoras brasileiras.

A Empresa editora deste mensario jubilosamente animada com essa justa pre-ferencla, resolveu melhoral-o e ampllal-o em todas aa suas secções e especialmenteem sua feitura material. Assim ô que dos vários centros mundlaes de onde se irradiaa moda feminina foram contractados serviços especlaes dos artistas mais em eviden-cia, dos mais notáveis creadores da elegância.

Com o numero de Novembro que está á venda, terão as nossas patrícias oceasião deverificar que MODA E BORDADO, revista editada em nosso paiz. ao Iguala ou emoitas vexes melhor que as melhores publicações de figurinos feitas no estrangeiro.pi.iile-ao atfirmar sem receio do conlestaçiio que. embora sela 3$000 o seu preço paratodo o Uraail, MODA E BORDADO se equipara a qualquer dos jornaes de modasproc-dentes do exterior e que aqui sOo vendido» a 8)000, 109000 e 12JO00.

MODA BORDADOFigurino mensal — 76 paginas. 2 grandes Buppleraontoa soltos, 8 paginas a

8 cores, 8 paginas a 2 cores.FIGURINOS

Sempre os últimos e os mal» -*ri*dos e modernos figurinos para baile, noivas,passeio, casa e sport. As leitora» d» MODA B BORDADO devem prestar especial cui-dado, verificando a perfeição e delicadeza do colorido que é empregado nas varias pa-gínas representando a côr exacla d» aroda.

Pyjama» modernos, blusas do malha, chapéo». botão», ronpas brancas.Lindos, variado» e encantadores modelos do vestido» para mocinhas e roupas para

creanças em geral, de fácil execução. ,MOLDES

ContraeUda especialmente para MODA B BORDADO. Mm». Malvina Kahane fora»-cera em todo» os nnmeros desta revista moldes de vestidos para senhoras, senhoritase creança». com explicações clara» a precisas, que tornará, facllimo a qualquer pessoacortar os seas vestidos em casa com toda a segnrança.

BORDADOSNos dois grandes snpplemento» soltos que rCm em todo» os números de MODA K

BORDADO, encontrarão nossas leitoras os mais attrahente», minuciosos e arlicos do bordado» em tamanho de execução, para Almofadas. Stores. Sombrinhas. Rnn-pa» braiteas. Monogrammas. Toalha». Paaaos • Crocbet em geral, com as explicaçõesnum—il»» para facilitar a execução.

CONSELHOS E ENSINAMENTOSVarias e utlllssimas secefies be«_ desenvolvidas sobre belleza. esthetlea. elegância

« adornos para o lar. são tratadas «oa proficiência em MODA K BORDADO.

ARTE CULINÁRIAEm todos os números de MODA E BORDADO, profissional competente na arte

culinária receita lnnumeros dos mais deliciosos doces, bolos, manjares e outros deli-cados pratos.

Unlca no sen gênero no Brasil. Impressa pelos mala aperfeiçoados processos grapli.cos do mundo, é MODA B BORDADO a revista preferida de todas as famílias bra-slleiras. que nella encontrarão a verdadeira publicação para a casa.

Em qualquer livraria, banca de Jornaes e em todos os vendedores do jornaes doBrasil é encontrada a veada a revista do figarlnos MODA B BORDADO.

Numere avulso 3*000 _ Aasignatora» — « ««e. 18»000 — Anno S5|00». —

Redacção e Gerencia — Travem do Osvldor. *»4 — Caixa Postal 880 — Rio..

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2 — Novembro — 1932 - 3 O T I C O - T I C O

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Ml MIE Dl NfflL D' 0 TO-TICÍ*»i1,**»«-,**a»->i'~»i~*^*-^>i'***ia^A*%.<'*_«>V.**«'-^^ v vv<^v-/vV<á

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»^/'*>--V*i--,*i*<»*_«-**^^*^M,'««i' Um aviso importante *VS*S*rsA**/VSfS*m

\

Ocatholicismo

é o symbolo dafamilia brasileira e os prese-pes que se armam no Natal

são já uma tradição em todos oslares.

O TICO-TICO, revista dascreanças, desde ha muitos armesvem publicando ncsta época artis-

presepCs que devem ser COT-tados c armados de accordo com asexplicações.

Todos podem trabalhar e diver-tir-Sc neste engenhoso serviço.Desde as creanças de 7 annos, aosvelhos de 70.

Este anno. em nossa edição n.1.406, publicamos a vista geral doque será o pfesepe deste Matai d'C)TICO-TICO. Diffcrente em tudo

outros annos. Mais colorido,com figuras sacras outras, alémde idealisado com maior imponen-cia.

O seu autor. sr. Cícero Vallada-res, artista antigo e competente,procurou facilitar em tudo a suaexecução. Simplificar o trabalho.Assiro que, para armal-o — pro-

priamente dito — encontram-i_apenas — do plano geral — a ponte,a cabana do Senhor e as figurasdas immcdiações, podendo ainda,essas mesmas ser collocadas aogosto de cada um. em desobedien-cia ao traçado.

Do 11. 1.406 em diante vimospublicando .separadamente (semprena pagina dupla, do centro) as va-rias figuras e aspectos desse lindopresepe. Acontece, porém, que, em

1 iniciativa deste anno ha umparcnthe-e que muito vem prejudi-car milhares de collecionadores: omovimento re\- ¦lucionario.

Impossibilitados de enviar a in-numeras cidades essa revista, dti-rani-e a revolução, vimo-nos naobrigarão de reduzir as tiragens, oouc foi feito apenas até o n. 1.410,depois do qual tudo já foi norma-Iisado.

im, desde o n. 1.406. nUãndoínidamos a publicarão dn nre---*-.-*.até o n. 1.410, ruiando tur'-» reputa-rifamos, não dispomos de exem-

plares atrazados.

Pergunta-se: como. então, servira todos,' que não só desejam a cà-lecção completa do presepe, comoainda algumas paginas perdidas c-.Jestragadas?

Fazendo o que a empreza destarevista «acaba de resolver, uma tira-gem especial de alguns milheirosdas paginas de armar dr> presepe(unicamente as paginas de armar,lutemos!) e fornecel-as aos leitoresque nol-as vem reclamando.

A tiragem de alguns milharesde-*sas /olhas, porém, custa-nosmais, monetariamente, que a tira-

gem de dezenas de milheiros da re-vista completa.

im sendo, cada folha atraca-da de presepe se venderá pelo nv-s-m ¦ preço fine um exemplar d'0TICO-TICO — quinhentos ré;s.

Todos os nossos agentes das ei-dades revolucionadas e outras, ouc»vr>. tiveram aòuaUes ex"ird'0 TICO-TICO — do n. 1.406 aoi.aio — vão recel>er ou já recebe-ram essas folhas avulsas.

Os leitores podem pedi!-as.

r- —

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O T I C O - T I C O — 4 — Novemr-ro — 1932

A HISTORIADO RATINHO

CURIOSO

(DtSChos ái \V tít rV. B. ..;.<i_ txcluskridméi

fmm O TICO-TICO, mlodo O Brasil).

i&Jès, I ~

— Cavaiunno, você é um ser imprestável. Aqui somos quatro — Não se exalte, D. Clarabclla — fa-pessoas e um cio esperando um barco, e você nos appareoe com lou Patinho Curioso. Foi o único barcoum barquinho que só dá para uma pessoa. que pudemos arranjar nestas para-

— Não me diga que sou Imprestável. _-'_í.

I %0 y<<! _- í.^-L.-,^_VL' ^_J_-L_

¦rçt^h%*»

a____^srMHtSfciH ^v^/A-___È^^-/f--.v__N-L""___)J* "^i??*'

y/f. ' ^ %^^sgiA flotilha ridícula pôz-se em movimento Claralxll.. falou:

— Estou começando a enjoar e quero trocar de barco Quero irpara o outro barco!

— E' perigoso saltar de u/n barco para outro! — re?pon-deu Cavallinho — Mas eu quero trocar de barco' Quero!Quero!

Si-^ ft//f - 29t

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"T__-^I w^ .^ ..v^f\-1 _c,^X:

— Vou trocar de logar com a Maça-quita I Pam p_ia cá t eu ;fará lál

E um pulo no ar fui o signal paraa troca.

Mas Clarabella era "pesada" e o barco afundou apopa na agua. Ratinho Curioso "agiu" nos remos cem avalentia dc um verdadeiro marinheiro.

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_______-_-_-_-- i ¦ IU-. p_-ar ___s__?"E lá ia a flotilha desusando pelas De repente as canoas balem em pe- As embarcações viraram e os pas- Só por milagre é que os nau--

»guas plácidas daquelle rio, que mais dras que flor iTafUa. Foi sageiroí foram atirados n'ap.ia com fragos se salvaram daquelia.parecia um mar. um desastre. iremenso perigo. horrível hecatombe!

(Cei.!i_ti- no prux numere)

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Redac-tor-Chefe: Carlos Manhães — Director-Geren ie : A. de Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno 25$000; 6 mezes, 13JO00; — Estrangeiros: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 35Ç000. As assignaturas

começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA A CORRESPO.V-DENCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que p<-de ser feita por vale postal ou carta com valor declarado), deve ser dirigidaá Rua Sachet, 34 — Rio. Telephone n. 3--M22.

Succursal, cm São Paulo dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27, 8o andar, salas 85 e 87.

CicOQfiV r~~C il_____'_->vV*^

O ínais precioso dos' mota.es -~ o ouro"Meus netinhos:

Lucy, uma encantadora netinha

de dez annos, está contentissima.Papae,'corno prêmio de seu bom

comportamento e de sua dedicação

ao estudo, fez-lhe presente de um

annel de ouro, uma jóia delicada

que Lucy não se cansa de olhar e

mostrar a todas as amiguinhas. —

Olhem o annel que papae me deu!— diz a menina a todo instante. F/

de ouro, não vêem? — Estamos

vendo — respondeu hontem uma

amiga de Lucy, mas desejaríamos

saljer de onde vem o ouro com quesão feitas as jóias, os anneis boni-

tos orno o teu. Lucy não soube di-

zer á amiguinha o que esta deseja-

va sal>er. Como Lucy, meus neti-

nhos, muitos de vocês ignoram que consideráveis. São mui complexoso ouro — o mais precioso dos me- os trabalhos de extracção do ourotaes — vem Ho seio maravilhoso da das minas e do leito dos rios. Umaterra, tal como o chumbo, o ferro, série enorme de operações se fazo estanho. O ouro existe no solo em mister antes que o ouro rehiza, ma-

quasi todos os pontos do planeta, gnifico e brilhante, aos nossosá mercê de quem fôr procural-o. olhos. Nenhum de vocês pode ima-

rios, na terra firme por onde ginar como é penoso o trabalho dc

já correram rios, nos rochedos, no extracção do ouro das minas, lámar,"nas areias, nas fontes mine- no fundo da terra, até onde o mi-

raes quentes, sempre existe poeira neiro desce na tarefa de trazer á

de ouro. \nz ti0 Sol o metal tão precioso. An-Desde os mais remotos tempos, tes que o ouro, polido e lindo, se os-

o ouro c considerado o mais pre- tente em forma de anneis, brincos,

cioso dos metaes, pois os ornamen- alfinetes e um sem numero de ou-tos dos túmulos dos pharaós são tros objectos de adorno é trabalha-desse mineral. O solo do Brasil (lo> meus ne.inhos, em longa sérierico de ouro e nas minas de Morro _je operaç5es<Velho, no Fstado de Minas Geraes,

a extracção desse metal é das mais VOVÓ

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O TICO-TICO — 6 - 2 — Novembro — 19,32

"O TICO-TICO" MUNDANOj\S^r\/S**r*S^^*******^*

\^0£&tt£3tta^zaíi<>&yttxr^

NASCIMENTOS

» * Chama-ee Lauro o iin-

do menino, primo-genito d o casalOscar de Miranda-D. Elvira de Miranda. Lauronasceu a 11 de Outubro.

* * O lar do Sr. Américo de Carvalho e desua esposa D. Cinira de Castro Carvalho acha-seenriquecido pelo nascimento de uma linda menina,que recebeu o nome de Dulce.ANNIVERSARIOS

¦v^^V/VN^,^»/%y\AVN^%1AaAíA^\^í*^^^S^/%^/S*%/*^^

• ¦ •

* * Leiião desenhoritas resi-dentes em VillaIsabel: Quan t«*-dio pela bregei-rice da Yolanda ?

pelas ondas da Dulce? pelo sorriso da Gizele; pelaesthetica da Ariadnc? pela elegância da Pequenina?pela sympathia da Julinha? pela travessara da De-

7 pela bondade da Nininha? pelos cabelloò dou-rados da Rosa? pelos modos da Dayse? pelos

olhos negros de Maria José e,meus leitores, quanto dão pelalingua da leiloeira?

Faz annos hoje o me-nino Ary, filhinho do Sr. Hen-rique Bravo.

Passou sabbado ulti-mo a data natalicia da nossagraciosa amiguinha CarlindaGuimarães.-.;• « Faz annos amanhã oestudioso Jayme, nosso assi-gnante-, filho do Dr. Álvaro Pa-checo de Lemos.

Evangelina, graciosafilhinha do Sr. José Amaro Ca-valcanti, festejou hontem a pas-«agem de sua data natalicia.

Faz anno3 amanhã o

¦:¦

-

NO JARDIM

Pousado sobre uma bolaE abrindo, garboso, o bico,Dizia um gallo: — Ora vivaO Almanach d'0'TICO. —

amiguinho Geraldo dos Santos Reis.nosso intelligente

N A BERLINDA

¦ ¦ Estão na berlinda as seguintes jovensque conheço em Realengo: Juracy Fortes, por serlinda; Almerínda, por ter meigos olhos; IsabelSoares, por ser bonita; Rosa, por ser dada; ElsaB. Costa, por ser boa; Yvonne Santos, por ter bellasunhas; Maria José, por dansar bem; Beatriz, porgostar de correr; Celina Rocha, por gostar dasamigas; Carlota Santos, por ser morena; Diva Lo-pes, por ter lindos dentes; Aida Santos, por seralegre; Icléa Santos, por ter cabellos compridos;Lais Soares, por parecer india; Marietta Medeiros,por ser gorda, e eu, por ser o horrível.

• • Estão na berlinda as seguintes senhoritase rapazes dc Paracamby: Aldenira, por ser bonita;Florzinha. por ter sido eleita "Miss Paracambyense";Ruth Schiavo, por ser linda; Phi-lomena, por gostar de dansar;Laertip, por ser delicado; MoacyrFranco, por ser corajoso; JoséMarques, por ser modesto; Dc-metrio Schiavo, por ser louco porfootbali; Ary Schiavo, por sertanguista.

EM LEILÃO...* * Estão em leilão os se-

guintes magéenses: Quanto dãopelo bigodinho do Walmor? pelafala do Luiz? pelo cabello do D ir-ceu? pelo sorriso de Ondina? peloolhar do Romilda? pela gordurade Glorinha B.? pela deliade David? pelo andar de Odette?pelo chie do Cezar? pelas calçascurtas de Benjamim? nela brinca-deira de Carmelia? pela bondadedo Barroso? pela côr morena doGlorinha A.? e quanto dão pelo

iro falador — P. Encantado.

¦

\

Eric, galante filhinho do oVictor Lanfer-D. Gloria l.<j

• • Desejando offerecerum bouquet de flores magéenses,

<S> escolhi as seguintes: Ondina,O uma azaléa; David, um lyrio;<£ Carmelia, a margarida; Odette,

uma madresilva; Glorinha A.,4 uma sempre-viva; Lourdes A.,

uma açucena; Oswaldo, um bo-*> gary; Romilda, uma angélica;

Dirceu, um cravo de detunto;<í> ® ¦ ¦ • ? ? ? Maria Luiza, uma hortencia;Maria de Lourdes, uma sau-

dade; Zilda, uma rosa murcha, e eu, o laço.•,; '-1 Foram vistas em um jardim de Flechei-ras (Ilha do Governador), as seguintes flores: Yiuma perfumada rosa; Napoleâo, um lindo príncipenegro; Pio, um perfumado cravo; Maria Ruas, uma

ia; Maria Coelho, uma branca cameiia: Zilda,uma humilde violeta; Zézinho, um lyrio; Gonzaga,um myosotis; Lydia, uma flor de maracujá; Ani-dio, um suspiro; Carmen, uma sempre-viva; Pli-nio, um mal-me-quer; Isidoro, um brinco de prin-ceza; Avelina, uma papoula; Cidalina, uma cravina;Tidinho, um gira-sol; Leonidio, um jasmin; Zenith,uma margarida; João Fernandes, um botão de ouro,e eu, por ser a victoria regia.

NO CINEMA...

• * Para fazer um film escolhi diversas se-nhorinhas e rapazes do Realengo para serem os se-guintes artistas: Maria José, a Mae Clark; Beatriz,

a insinuante Clara Bow; CelinaRocha, a linda Sally Blane; Fio-ripes Amorim. a Norma Shea-rer; Zaira, a Jean Archur: DivaLopes, a Kay Francis; Zuleika,a Mana Alba; Carlota. a sedutoraMarlene Dietrich; Odette Ribeiro,a loura Jeannette Mac Donald;Alice, a Helen Kane; Etelva, amorena Rosita Moreno; Aida Al-meida, a Liiian Roth; Manecas, oAdolphe Menjou; Giovani C<o engraçado Buster Keaton; Gen-tu P. Lemes, p Bfaurko Chova-lier; José Carvalho, o Lupino Ia-ne; Decio Muller, o Fred'i; Dicto, o George Ban-croft; Darioli Costa, o WarnerOland; Mario Carvalho, o IBrcok; Juvenal Carvalho, o Har-iy Green; Durvalino 'Boris Karloff; amara, oBella Lugosi; Alberto de Alencar,

Huston, e eu, o directordeste film.

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2 _ Novembro — 1932 — /.— O TICO-TICO

As arvoresH GRUPADAS em bosques, solitárias na planura,

enfileiradas ao longo dos caminhos; capturasno pomar e livres na campina; jovens e ve-•lhas — as arvores parecem cumprir sempre -

na Terra a missão sublime de serem os mais fieis ami-gos do homem,

Assim, a arvore apparece em todos os momentos denossa vida: da sua madeira fazem-se os berços e os brin-quedos das creanças, as casas solarengas e os moveisdo lar; á sua sombra deslisam os annos melhores dameninice e da juventude; seus frutos são sempre a de-licia do paladar; e quando morre o homem, é a arvoreque desce com elle á cova, em forma de ataúde. Por tan-tos serviços que nos presta, bem merece ella o nossocarinho e a nossa admiração. E essa admiração temoutro solido motivo; a longa vida da arvore.

Rarissimos são os homens que chegam a alcançarcem annos de vida e muitas são as arvores que vivem de-zenas de séculos. As arvores millenarias são verdadei-ros colossos que desafiam o tempo, com seus troncos gi-gantescos no interior dos quaes cada anno deixa a suamarca na forma de um annel de madeira. No troncoda arvore mais velha que já se cortou, um dos "sequoias"da Califórnia, contaram-se 3210 anneis, ou sejam 3210annos! De sorte que, quando Christo morreu, essa arvo-re já tinha vivido 1279 annos 1

Cada dia que passa mais a arvore se liga á vida dohomem, porque cada dia se descobrem novos meios deutilizal-a. Um exemplo recente é a cellulose vegetal.Descobriu-se que essa preciosa substancia pôde ser ex-trahida da madeira e ahi está a exploração das arvorescrescendo diariamente, porque a industria moderna pre-cisa de immensas quantidades de cellulose para o fa-brico do papel, da seda vegetal, dos explosivos e de ali-mentos para o gado.

Para esse fim cortam-se arvores jovens, porque estáprovado que as arvores perdem a cellulose depois dosquarenta annos. Esse detalha traz um certo despresti-gio para as arvores centenárias; diz-se que são muitobonitas, porém quasi inúteis e chainanvlhes "gigantesmortos".

A Sciencia acaba de fazer por intermédio desses "gi-gantes mortos" uma descoberta valiosissima para a Me-teorologia. Depois de longas investigações realizadas emcortes transversaes de troncos centenários, chegou-se áconclusão de que a consistência mais ou menos dura decada annel, depende do tempo que fez no anno em queo annel se formou. Se foi um anno de chuvas abundan-tes, a madeira é dura; se. ao contrario, foi um annosecco, a madeira 6 molle. Conhccendo-se a data em quea arvore foi cortada e observando-se a consistência dosanneis é fácil, pois, averiguar qual foi o tempo médioque fez em cada anno que a arvore viveu. Tão impor-

¦> descoberta converte as arvores seculares em ver-dadeiras estatísticas meteorológicas dos séculos pas-sades.

Mas lia alguma coisa ainda mais importante: apro-íundande-se cs estudos, chegou-se a verificar que a con-

nela da madeira dos anneis apresenta uma certa:aridade periódica de doze em doze annos, e essa¦'aridade parece relacionar-se com as manchas so-

lares qup, como é sabido, alcançam cada doze annos osen máximo de tamanho. Se essa ultima descobertaiheríar a ser confirmada, as arvores hão de nos fome-

dades seguros sobre a Influencia das manchas doSol no clima da Terra, o que c de uma immensa impor-t anciã.

r. assim a arvore prova mais uma vez quanto é útilponiens cm todos os campos de sua actividade. Que

outras surpresas descobriremos ainda nas arvores? Quemarav')hcsos segredos reservam ellas aos homens dofuturo?

O ROUGEO rouge é um pó vermelho que se usa nas fa-

ces. O rouge também pode ser liquido.A base do melhor rouge é a carthamina que

se obtém do carthamo. O carthamo é nativo dasíndias Orientaes. E' cultivado no Egypto e na Eu-ropa Meridional. E' planta da familia das "Com-

positas". As suas flores constituem a base da tin-ta de carthamo do commercio, donde se tira o rou-ge que se mistura com talco em pó. Popularmentese confunde o açafrão com o carthamo ou aça-frôa. São coisas differentes.

O CARTHAMO

II í I i

O CARTHAMO ORIENTAL

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O TICO-TICO — s — Novembro — 1912

r-SÊk—~3jfví ^<~( V, ( í£k %&\ ^MhíTl~ HF^*^

Era uma trouxa muito grande cheia de roupa. Ju-juba e Lamparina, com muita difficuldade. carregavamaquella carga...

..quando descobriram, retido pelo signal fechado, umdesses carrinhos puxados por um homem Aquillo comcerteza fora...

.. mandado pela Providencia. Os dois pequenos en.tão descançaram a trouxa sobre o carrinho e. (oramuistrahir o carregador com...

.. uma chuva de perguntas:nhor ? José ou Antônio ? —tem ? — O senhor nunci...

— Como se chama o se-Quantos filhos o senhor

...carregou trouxa de roupa? O pobre homem, semperceber a astucia do» pequenos, respondia poucas pala-vras e ia puxando o carrinho. Quando chegaram todo**

...i porta <fe Carrapicho. Lamparina retirou do camnho a trouxa, emquanto o carregador surprehendi¦:nha as mãos ãs cadeiras e vociferava! — Vadiost

aSS^SS^^S*******^**** m>

Está sendo confeccionado com todo o esmero o Almanach d'0 Taco-Tico para 1933, a apparecer nos primeiros dias de Dezembro.

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2 _ Novembro ¦— 1932 — 9 — O TICO-TICO

|«;i<-a.o voLUdaixeS de }loiror: _ E' verdade. Aquelle """""^

homem gelou subitamente...

(Continuação)_io o seu corpo estará perfeito, semum só ferimento, todos pensarãoque o infeliz morreu afogado. As-sim poderemos ficar com os dia-mantes sem perigo algum.

— Cala-te, eterno tagarella. Ca-la-te e traz a lanterna.

Candi inclinou-se e fez o que \\\-era ordenado.

Os tres homens, deixando entãoa sala baixa, subiram pela escada,que dava para o primeiro andar.

Pisavam sem rumor, porque ti-nham tirado as fortes botas dc cou-ro e calçado sapatos com sola defeltro, semelhantes aos que sãousadas pelos chinezes.

No corredor, para onde todos osquartos davam portas, detiveram-seum instante.

Nada se ouvia.Olivio sacudiu a cabeça com sa-

tis facão.Deante delle havia um armário

mcttido e preso na parede. 0tirou uma chave do bolso e abriu-o.No interior do armário havia uma

ada que parecia dar para o t*>lhado.

Vamos — disse o chefe dosbandidos.

Crabb e Candi galgaram os de-graus e subiram pela escada, que eraaberta na espessura da parede.

Olivio seguiu-os.Foram dar no forro da casa, on-

dc podiam andar curvados.Lentamente, com grandes pre-

cauções, os tres adeantaram-sc..— (Juarto n. 6, não c verdade?

— perguntou Olivio em voz baixa.Sim, senhor. Os de ns. 2 e 4

estão oecupados por outros viajan-tes.

Perfeitamente.A lanterna ilhiminava o soalho,

no qual se viam dc espaço a espaçodiscos de madeira. Cada uma dessasrodellas tinha um numero pintadocom tinta preta Olivio parou deanteda que marcava o n. 6.

Abra — ordenou elle.Candi pousou no chão a lanterna,

depois ajoelhando-se, apoiou asmãos sobre a rodela de madeira,fazendo-a gyrar da direita para aesquerda.

Ouviu-se um ligeiro rangido e o

disco sahiu do logar, descobrindouma abertura redonda.

Curvando-se até tocar com orosto no soalho, Olivio espiou eviu pela abertura o quarto do mi-neiro de diamantes. O homem, es-tendido sobre o leito, dormia pro-fundamente.

Dorme — murmurou o Sr.de Avarca — trio sentirá coisaalguma.

E tirando de uma caixinha quetrazia no bolso uma ampola de arliquido, disse:

Attenção!Crabb segurou a rodela e ficou

prompto para collocal-a immedia-mente no logar. Com gesto bruscoo Sr. de Avarca atirou a bola noburaco; Crabb cobriu-o sem pie-dade num instante.

Ouviu-se por baixo delles umchoque ligeiro.

A lwla de vidro tinha-se partidoem pedaços invisiveis e o ar hqui-do, livre subitamente da compres-sãó, retomou em um instante a fór-

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O TICO-TICO — 10 2 — N-V-mbro — 19-2

n_ gazosa, produzindo um frio de200 graus abaixo de zero. Foi co-mo um golpe de vento, que durouapenas um minuto. Mas esse minu-to foi o bastante.

. Passado elle, o viajante estavamorto, gelado. O jarro contendoágua sobre a mesa rebentara sob adilatação do liquido, que se trans-formara, em gelo, subitamente.

IV

OS DEDOS ABERTOS

No quarto n. 4 Stella terminavasua narração, que Ydna ouvira comemoção profunda.

Todas essas coisas santas, a iamt-lia, a ternura de uma mãe, o amorde um pae que Stella descrevia compalavras ardentes, todas essas coisasem que z sacerdotiza nunca pensara,edusada como fora no isolamentodo templo, causavam-lhe profundaimpressão.

Comprehenderia ella bem a doçu-ra das affeições de que sua compa-nheira lhe falava?

Talvez não. Mas uma parte daíiarraçao de Stella apparecia-lheclara. E' que talvez fosse ella pro-pria a menina roubada da fazendaORolland, talvez fosse ella própria airmã daquella moça tão meiga.

Seria ella mesma? Eram tantasas moças orphãs e raptadas que vi-viam no templo de Incatl!.. „

— Ah — disse ella — por queme vens falar de venturas que eunão imaginava ? Irmã!... Como euseria feliz se tivesse uma irmã!

De repente as duas moças estre*tneceram. Um jacto de ar frio pe-netrara no quarto, tão frio que lhescausou uma impressão de queima-dura.

. O olhar de Stella dirigiu-se logopara o minúsculo reservatório de arliquido collocado sobre a mesa. Masesse apparelho continuava a func-cionar regularmente.

. —¦ Entretanto este frio — res-mungou a senhorita Rolland — sopode ser produzido pelo liquidoazul. Approximou-se da parede eparou estupefacta:

; _-, Não, não me engano. Estacorrente de ar gelado vem do quar*>to vizinho.

Examinou a parede com attenção

.. .sacudiu a mão com raiva,dizendo: — "Per Bacco"! Até afechadura estava gelada...,

e encontrou uma fresta. O ar sahiapor ali com força e gelado.

Mas em pouco o frio diminuia eella poude espiar para o quarto n. 6.

A principio nada notou de anor-mal. Estava ali um homem, que pa-recia dormir. Mas um raio de luz,entrando pela janella, permittiu vêruma linha phosphoresccnte no chão.

Oh — exclamou Stella comvoz abafada — assim é que fica ochão quando rebenta alguma ampo-Ia de ar liquido. Mas nesse casoaquelle homem deve estar morto.

E olhou ainda.A lua illuminava o rosto do mi-

neiro e Stella viu sua face lividacom manchas azues, immovel ehorrenda.

Oh — repetiu a moça — se-melhante crime! O assassino só po-dc ser elle.

Bruscamente ella atravessou tíquarto c foi bater de leve na parededo outro lado. Immediatamente umavoz máscula perguntou:

Precisa de mim?Silencio — respondeu Stella.

•— Venha aqui, sem rumor.Pouco depois ouviram-se passos

furtivos no corredor, a porta abriu*se e o índio Guarany entrou:

S.. Júlio... — disse Stella.

íí como o rapaz s£_mostrasse ad-mirado de vcl-a pronunciar seunome dçante de Ydna — cila ex-plicou :

Eu já não tenho segredos pa*1ra ella. Ouça. Assassinaram o via*jante do quarto n. 6.

Assassinaram?!Sim.jMas quem commetteu esse

crime ?Aquelle que nós devíamos

encontrar mais cedo ou mais tarde.Olivio?!Sim, Olivio dc Alvarca, que

apoderando-se do segredo de meupae, tratou de aproveital-o paramal, como já havíamos imaginado.

Dizendo assim ella conduziu oengenheiro para junto da fresta daparede.

Júlio espiou e logo fez um gestode horror.

E' verdade. Aquelle homemgelou subitamente.

Nesse momento ouviram-se pas-sos no corredor.

Júlio tirou um revólver do cintoe collocou-se deante da porta:

Ai daquelle que quizer cn-trar — murmurou elle.

Mas essa disposição enérgica foiinútil; os passos pararam deante dai.porta do mineiro. Mais que depres-sa Júlio correu a observar p^lafresta.

A porta do quarto n. 6 abriu-se centrou um homem, que sacudiu amão com raiva, dizendo:

Per Bacco! Até a fechaduraestava gelada. Deixei a pelle dosdedos na chave.

Ora adeus! O pelle não estaruma coisa indispensável — dissooutro homem entrando por sua vez.

Júlio sentiu suor gelado correr-lhe pela fronte.

Reconhecia naquclles dois ho-mens Crabb e Candi.

Estes, sem imaginar que estavamsendo observados, continuaram aconversar.

Juro que para outra vez heide esperar mais dez minutos an-tes de entrar.

Oh, yetl Seria estúpido fi-car gelado tambem com a pessoa.Olhe, olhe só. Até o mercúrio dothermometro gelou. By God! Quecoisa terrível que é o ar liquido!

Já vi. Mas não percamos tem-po — disse Candi.

(C.HI.M4Í. )

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^—Novembro — 1932 U O TICO-TICO

O PASTORZINHO

Quando, rompendo o cortinado,dc fina gaze opaiescente,que a nevoa estende sobre a terra,nadando em luz placidamente,deserta o sol do seu abrigo,já o pastor, despreoecupado,vem, a cantar, descendo a serra,apascentando o gado amigo.

Nunca uma lagrima tristonhanublou seus olhos de creança.

Nada elle aspira. Nada sonha,

porque a su'alma, ingênua e mansa,

é irmá gêmea da humildade,

E é tão feliz o pastorzinhoque, se não tem uma esperança,também não sabe o que é saudade.

A sua pátria, é o campo viride,

onde o rebanho anda a pastar;é sua mãe — santa velhinha

e o tecto humilde do seu lar.

Meu pastorzinho — soberano

que, por yassallos, ten3 a grei -—

por quanta gente és invejado....

quem não deseja o teu labor?

Ha muitos reis que, sem saudade,seus nobres sceptros trocariam,

por teu cajado de pastor.

LILINHA FERNANDES

Cromwell

A M

||

A maça da Câmara dos

Communs, da Inglatcr-

ra, e a dos E. Unidos.

Cromwell, referindo-so

á maça do Parlamento,

disse : "Levem isto

daqui",

O s lictores romanos

usavam também maçaSj

Ç A

A maça é uma ar-

ma antiga, feito um

cacete com um peda-

ço de ferro na porta.

A maça vem desde os

tempos romanos,

quando os magistra-

dos usavam feixes.

A maça^foi o emble-

ma da autoridade.

A vmça romana

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O TICO- T I C O — 12 — 2 — Novembro — 1932

Animaes cmirnogosUM PORCO-ESPINIIO QUE PÕE OVOS

^»«» >m , Im* »kh <<Vj .•"••! r

"

O Ecbidna, um por-co-espinhho, que comeformigas, existente n<?'Austrália.

Trata-se dc uma espe-eie dc elo ligando osmammi feros aos répteisque põem ovos. O ovo éincubado numa bolsa ru--intentar, cmquando que os demaisovos são aquecidos sob a barriga doanimal. Esse animal tem um foci-nho fino com um orifício, que é abocca. As suas garras são fortes, de maneira que conse-gue abrir buracos no chão, com uma rapidez incrível.

O Antílope Pronghoniiida America do Norte.

Não tem relação de pa-O ORP1IAO

DA

NATUREZA

V_vJ4»_u_UV<-A».':J^ v< \'J l!7W^i2^^mmmmmmm% \i \} i*z—— \f i

ri i10 /

I 11 I

AÃTYJbawnfiJái r,

rentesco algum com qualquer outro antilope vivo.E' o único antilope quemuda annualmcnte as suas

guampas. Essas guampassão constituidas por fiosde pello ligados por uma substancia cornca. Quando fi-tlliote, o pronghorn é muito curioso, de maneira que seterna victima dc caçadores precavidos..

I

0 PRÍNCIPE E OS0 D I 0 U _CÍ

Havia uma vez um principe que de vez cm

quando fazia uma visita ao chefe da prisão naterra em que governava.

Um dia viu no pateo da prisão 5 prisio-neiros, algemados, que iam para o trabalho.

Fcl-os parar e perguntou-lhes como vie-r,am cabir na prisão.

O primeiro homem disse que não tinha

feito mal algum, mas que o chefe testemunha-

ra que elle havia contado uma mentira. O se-

gundo disse que o juiz o tinha posto na prisão

por ter ódio delle.O terceiro disse que tinha sido aceusado

de criminoso por um engano.O quarto disse que tinha sido tomado

por outro homem.

Por estas razões todos supplicaram ao

principe perdão.Mas o principe, voltando-se para o 5.*

homem, disse:Tor que está você aqui?Ai dc mim! replicou cllc. Roubei unia

bolsa, e não ouso pedir perdão.Então, disse o principe, você não é

digno dc viver com cidadãos tão honestos co-mo estes, que dizem que não fizeram mal ai-

gum ?Voltando-sc para o carcereiro, disse:

— Tire as algemas deste homem e soltc-o.O criminoso não accrcsccntara ao seu dc-

lícto o peccado dc dizer uma mentira.

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_ — Novembro — 1932 — 13 — O TICU-TICO

0 Rei do Sertão = NOVELLA ILLUSTRADA= Por M. YANTOCK

A' PROCURA DE UM POUSO

Denso nevoeiro envolvia o morro e parte do valle, onde corria,perdido entre pedras verdes, um fio de regato, quasi sem fôlegopara alcançar o rio, dali muito distante.

Quasi ao lumiar de espesso mattagal, um rancho, solidamenteconstruído, só deixava ver uma parte da cumieira, emergindo do

enxotava pa-nevoeiro que leve brisa matinalra regiões mais elevadas. Comose o mundo tivesse começadonaquellas paragens, tudo ali eraprimitivo, desde o feitio simplesdo rancho até os costumes deseus moradores, o Ycnancio deAndrade, sua mulher Laurir.dae o garoto Adhemar, vivo eesperto, ágil como macaco, con-tando apenas quinze primaverasde idade, mas o dobro de Intel-Iigencia.

Moreno queimado, feiçjesmarcadas como um esboço deesculptura, bem proporcionado,desengonçado nos movimentos ásvezes rápido, outras diffcrcntesdo commum, esse garoto era um mlxto de bárbaro c de civilizado.

O Vcnancio, seu pae levara-o para aquellas paragens, quandoainda apnrendia a engatinhar.

Negócios mal encaminhado*, falcatruas de um sócio comformigas no miolo, haviam reduzido a quasi nada as economiasd> Ycnancio em Guaxanduba, onde havia se estabelecido compequena venda, á beira da estrada.

Liquidou cemo poude seus negócios, vendeu o que não podiaI . amargou saudades, deu ura adeus ao logar onde haviadepositado tantas esperanças, tão cedo desfeitas, e, carregadosos poucos cacarecos no lombo de duas mulas, rumou para novoshorizontes.

O Drasil é tão grande enão falta logar onde hei deencostar meus ossos e tomarnovo alento, se Deus quizer —pensava o Venancio.

De localidade a outra, semrumo certo, sem mesmo per-guntar onde iria acabar, foimarchando como um judeu er-rante, até que percebeu nãohaver mais caminlio nem liabi-tação aliruma.

K' isto que chamam"sertão" — disse elle á mulher,que o seguia automaticamentesem procurar saber onde iriaparar o marido — Laurin Iacra uma cabocla reforçada, comalgumas camadas de instrucçãoa mais que o marido, que nuncacursou escola algunapenas asstgflar o próprio nome,esforço feito pelo receio depcrdtl-o.

\u

Quando, afinal, ao cabo de mais de duas semanas de viagem,o Venancio constatou que dali em diante era só matto e maismattos e que nesta abençoada terra brasileira ha mais arvoresque ondas no mar, escorraçou as cavalgaduras pela encosta dummorro, cujo cimo ficava emmoldurado pelo matto, e, chegadoá orla, mandou parar a caravana.

— Minha gente, paremos aqui, acho que chega. Se nãom'cngano, isto aqui deve ser o cabo do mundo, ou onde o diabo

perdeu as botas.- —-—. Descarregou os animaes e

com elles o cesto onde acom-modado como num ninho, re-boleteava-se um garotinho de

c rn I I l^r'^Jw%-\~ ['°'s aml0S apenas, os olhinho»

[Vi / \.I JWf/^ sf*£?^2 *^e ÍaD0tica,5a a perserutar Omysterio daquellas paragens.Ainda não era meio dia quan-do elles ali chegaram. O dianão estava muito quente e levearagem brincava com os cabe!-

¦v./T 1_/^JÍ___, 'os grisalhos do Venancio, oc-"—pV *'\y cupado a estudar o terreno onde

^M^^ffítííSmuf 'r,a 'nsta"ar_se sem "s forma-lidades da compra e venda,nem puxar pelos caraminguás.

Aquella terra inexplorada pertencia ao primeiro oecupante. Nemvalia a pena cercar a propriedade, por não haver vizinhos nemladrões. v

O' mulher 1 Que te parece isto? E' ou não é um pedação deterra para plantar batadas, cebolas, feijão, milho e o mais que der?

I.aurinda saecudiu os hombros, e olhou o marido de soslaio^com um arzinho de mofa:

Falas cm batatas, cebolas, feijão e não sei o que mais,e não trouxeste as sementes. Pensas que isso nasce á tôa?

Av.tão, por quem me tomas? Pelo Chico Bobo? De se-mentes trouxe um sacco e das boas e agaranto que, «Jelo tempoque levamos para che-gar até aqui ellas de-vem ter brotado dentrodo sacco.

Nesse negocio deprevidência, quem pas-saria a perna no Ve-nancio ainda havia denascer.

Nao vês que eusou home previdente?

— Sc tu eras talnão terias deixado queo teu sócio Manoel tepassasse a perna.

Lá ísío é ver-dade, mas havemosainda de ver qual dosdois sahiu-se melhorda enrascada.

(Continua r.o f>ro-ximo numero),

!&',!! li)

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O TICO-TICO

-^ -H^^^^ffi^^^ y^A

h- 14 2 — Novembro — 1932

posto á entrada da toca de tal forma, que

o tatu, ao entrar, lhe desmancharia oj>up-

poste e ficaria esmagado.

Uma onça suçuarana também cubiçava

o tatu e o espreitava. Um dia viu-o passe-

ando por entre a herva rasteira e ahi o per-

deu de vista.

Suppondo que a sua presa tivesse en-

trado no velho buraco, metteu-se por elle,

desarmando o mundéo e sendo esmagada.

O tatu passou a viver tranquillo, livre

da onça e dos caçadores.

A. ROCHA

A sncaaronae o tatü-mundéoO tatú-mun_éo morava num buraco

feito nas raizes de uma grande arvore.

Um dia, notou nas proximidades da entra-

da da toca, pegadas de pés humanos rece-

oso não mais entrou no buraco e fez uma

nova entrada menor e oceulta na herva

rasteira. O tatu tinha razão. Os caçadores

haviam feito uma armadilha para apa-

nhal-o. Era um muudéo e constava essa

armadilha dc um pesado tronco de arvore, L___,

V-;" -v o < ~. "-- • ¦' •• t v •••.- > |«*sa> ;> W»*f.--^^|È^

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2 — Novembro — 19.12 — 15 0 TICO-TICO

AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX{Desenho de Pa! Sullivan — Exclusividade do "O TICO-TICO" para o Brasil)

«Mi ¦. ¦_> . * ¦*-¦.¦* -T'- — — p ^^rr^z^^-^-*

•* ¦—- _í>'- 1' -*^

— Como lia de ser, agora? Saí»rara pescar, esqueci os renios e a

. :ubindo, o mar está encres-

Não lia perigo, amigo Gaio Felix.Se vccé, hábil como é. der dez nósnuma corda durante uma hora amaré descerá!

— Eu tive sorte!Trouxe uma cor-da no bote e voudar os nós.

— Dei um nó,dei dois nós, deitres nós, dei quatronós, dei...

— Mentiroso! Dei vinte"n>corda durante uma hora e a marécontinua subindo!!!

- Estou pescando ha .. .um peixe apparece. — Ist0 já está çaceteando! — Ai! Ai!muito tempo e não vejo Acabo perdendo a pacien- 0 mar está se enfurecendo e vou nau-nada de pescaria. Nem... cia e voltando para terra. fragar! Soecorro. Soecorro! Soecorro!

_—- — J ii ¦ .— Vá, "seu" Gaf. ,

, já porque e*ítá em ai"e a borrasca vem ahi!

— Qual voltar, qual nada! Ago-ra é que tu vou pescar. Um peixeestá fi.-irando o anzol"

— E' um peixe dos grandes! O "bicho"' temforça mas vae ver para quanto presta o meu"muque" respeitável!

— E' um tubarão!'.! — O bicho vem para cima de mim — Agora, sim! Cá tenho a canoa cheia! Mas estou ea.Vamos puxal-o para mas vou me livrar e vêr se consigo apuros! Estou quasi "debaixo d'agua!!ltora d'agua!!L prendel-o! [Continua na próximo mimara).

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O 1IÍ0-IÍC0 2 _ Novembro^- 1932 O TICO-TICO

GRANDE PRESÉPE DE NATA<L D ' ,f O T I CO - T I C O " - Pagina n. 7

Parte interior da varede det^cabana. —Pobrac e .collur a parte de baixo sobre o chão na direcção dasletras C e D. Dobrar tambem a parto suDcrior o a s do lado.-^er cuidado para que a janella fique emcima e o'desenho não. Esperem para fazer o CrarvalEo cotttüMo da construr-çào da cabana, que saiam

todos os de:onho3' pubUcaflog,

Parte interior do tecto da cabana — Deve. ser cortada e collada com o desenho para baixo e ae a parte em branco para cima. A letra A sobre columna A — a B sobre B — C sobre C e

D sobre D.

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O TICO-TICO — 18 2 — "Novembro — 1932

r~

áf\ /^^ilfck \Em?^m¦I1 W lb\ * lÊM WSmt ^mmmm^ü(V/mW2Sflmklm\ T^ ^¦ __Jl^MÈ^3wf.. i «L_™l!i^;/^^l -S i _¦ "~íf^

^-V^***^_^-\ ¦> \\.ÍM .4 -_l?v«"'-«-v'«PL_Ír _-i Ml(_3». _________/

Y.I ?***_rBli**_fMri IIThomas Chippcndale \\ \ü\ft£SmfcmW-vU\ I '!li__'.__________HH_l1__BI/

O nome da mobília Chi*.-pendale foi tirado de ThomasChippcndale, o maior mobiliadoringlez.

Thomas Chippcndale nasceuem 1718 e morreu cm 1779, erafilho de John Chippcndale, deOthley, Yorkshire. Chegou aLondres quando tinha 20 annos.

As mobílias Chippcndale

Thomas dedícou-se a vida intei-

Cadeiras Chippcndale

ra a pregar a belleza nmobiliário.Tudo quanto creou, mesas, eu-

deira , etc, tem seguiça e belle/1.

Chippcndale escreveu várioslivros a respeito de sua arte e rc-volucionou a arte dc c.tofamcn-to e ene uirameiílo.

O ELEP H A N TESe o elephante é o symbolo da for-

ça, é tambem da bondade, da intcl-ligencia c da dopfidade. E' porisso que, em certas dialeetos orien-taes, chamam-no vulgarmente "o

bom homem", c por motivo poucomais ou menos análogo os Indús doculto dc l.rahma davam á sua divin-dade principal a fórtna de um ele-phante.

O nome desse quadrúpede é for-mado dc uma palavra sanskrita,que significa a força produetora,Com esse titulo, o ek-phante repre-senta um papel immcnso cm todosos mythos indiài

EJle • ..pre -ntam o mundosideral susentado por oito animaesdessa espécie, num.ro corrcsponrj.cn-te da antiga di*»: viril. EU por-que o elephante é empregado comodemento architectônico de susten-taculo em tod lificios reli-giosos da índia.

K' mesmo visto servindo fre-qutntcmentc de cariatide e dc deco-ração, collocado con, 1 um esteio nosangulo, dos templos; sustenta ascoluninas e leva mesmo algumasvezes âa costas ai h mbreiras das

portas. Seguindo a mesma ordemde idéas, elle serve de montaria deImha. divindade, que preside aofirmamenfo.

Até ali elle lo se apresenta comoo emblema da força_ Mas é tam-bem, na opinião dos Indús, oemblema da intelligencia e da pnrdencia.

i'or essa razão, a mythologia in-diana figura Ò deus GanCza comuma cabeça de elephante; O deusi

derãdo pela religiãoindú o creador das sciencias c d

¦ção com a qual eer-cam e.-lc animal fez nascer o dogmaíégUndo o qual almas dos príncipese dós brahmanes, purificadas de to-dos os peccados, se trau-ionnam cmelephante; t, segundo a doutrinados buddhistas. muitas divindadesindianas appareccram muitaã v.na Terra com a fórniã dc elcphan-tes hrancos.

Ó elephante c. o maior quadril-pede que ha açtualmente no mun-do. No emtanto as pesqúnealogicas nos fizeram euuhccciuma espécie que era maior ainda,mas que dcsapparecCu da Terra <

dc uma época, que não 6 possíveldeter. era o imimmulh.

O exemplar mais considerável cmais c'f iiipleto desta espécie se a.-n-serva no museu de Leningrado.Seu sto foi descoberto cm1799 na Sibéria, nis margens domar Glacial, na ' ! 1 ge da emboca-tlura do l,Cna. Para dar uma idéade Suar, prpporçí 1 dizer (pie•eu* têm tre de com-primcr.lo; que, ¦ ap-pefldice, sua caí ,, [uzeptos

*, c rj-.ií o ai i a altura dcmico a seis met-O.. — Hoje em dia

cies dc ele-da [ndia, que attihge a

altura dc oito a dez palmos, e o daÁfrica, que é o men r-

Entre aS qualidades reconhecidasde clcplviites, indicamos a foTrça, a

ilidade, a bondade c a intelli-gencia. .-ccrc._-cn.cmos a coragem,o reconhecimento c a dedicação, quecllc tem por seus senhores.

Estes attributos fizeram concebera idéa de empregar c_*x*s quadrupe-des na guerra, Os antigos reis daíndia tinham tropas innumeraveisidc ç.exjhtmies nos ^us exércitos;

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[35M^IBX]9PD[}Q6/^G'_\JE PASMACeiRA'. PAPcA FAZEílA-G-UMA CO-SA NOU T-AIER. _PR-SENTE DASMINHAS ROTAS í ff.A PIPOCA

CHI .PATRÃO '. E.U NUNCA _--—-s.BQTgl _.OTA MA MINHA \.

__/>=-* jc_h-\ rr^^)' â^aa >£k\

AaAAÍ Às ^-Ah ^^AjA\íoLí, \(?;_syv ir?-^ 1 1 ,1 N^aV >i ( .

Hí_S. PATRÃO, «_U SO' CíNLCO LÇORA-t-M [71 I UPA- SUCC*_DEU O *f> L /4í> é'co __x-.<_o'-^ —-—- l invurosimil ! j— \y<cS//i\—y~-^\ ir /"^. »'~^ rof^r/<>

w JAA> («y ^w&$*&^\it»ouTorí. moroi o I / «^ /* j Que

~\ n.5,o va se I 0 SR. TeM um

Dente com a r- / jffô K sj lPavorosa emo/snao... _* nPMTc*.i^Nftu^..r-^r*»/' ^ / hc.ti^i^outç^j /^^SS__-,.

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O TICO-TICO — 20 — 2 — Novembro — 1932

+0«ho«>K>K>KH<>KH<H<M^

A RAPOSA E O GALLO0«>K)«>I-01<>K>K>!-04<)-:-0«>K>t<HO

Pela boquinha da noite um gallo velho e sa-

bido acabava de empoleirar-se na rama alta

de uma goiabeira quando lhe appareceu uma

raposa.

Olá. compadre Gallo — foi ella dizen-

do apenas o avistou. Tomando seu fresqui-

nho muito calado, hein?

O gallo achou prudente não responder.

Mas a raposa velhaca voltou á carga:

Como está elle orgulhoso,-de sobrado!

O gallo, bem sabendo que ella queria era' comel-o, accomodou-se mais no poleiro e disse:

E' engano seu, minha comadre. Pro-

curo sempre um ramo alto para dormir, por-

que a humidade me faz mal. Estou velho, vou

completar em Janeiro sete annos, e nesta ida-

de já ha um pouco de rheumatismo.

A raposa, meio desnorteada pela respos-

ta, deu dois passos para continuar seu cami-

nho.

Mas deteve-se de novo':Sinto muito com. isso ..Tinha um ne-

gocio em particular com você. Poderia dar-me uma palavrinha aqui em baixo?

O+O-IOKHOKMOKK-O-K

A essa voz o gallo forcejando por não tre-mer a voz respondeu:

Vontade bem que tinha, minha boaamiguinha, de poder servil-a. Mas imagineque com o rheumatismo tive de vir para aquide escada.. Se me podesse trazel-a de novo euaté desceria de bom grado.

A raposa já certa de que aquelle estavano papo, indagou muito docet

E onde está a escada, meu negroAli.

E o gallo ajuntou:Olhe: você vae por aqui até onde está

aquella luz e chama o compadre Cachorro. E'elle que todas as tardes me empresta a escadapara que eu suba até aqui.

Ao nome de cachorro a raposa metteu avcauda entre as pernas:

Se não fosse um sujeito tãu intratávelia entender-me.com elle. Mas nossa conversaficará para'outra vez. Não se incommode.

E_quebrouí_pelo primeiro "atalho

que en-controu.

Moralidade: — Seguro morreu de velho.

LUCILIO VAREJÃO

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2 — Novembro — 1932 — 21 • O TICO-TICO

í lUEMTENA/A, J^ÍÍÍÍÍÍÍ»T^ww PUE QUER 9 %^^s.

\/A1DOSO como elle só, o urubu pensava que tinha^ o mundo debaixo das asas. Não ligava a nada.

Ia voando, voando, sem se perceber de coisa alguma.Certo dia, quando fazia uma evolução no espaço, océo escureceu e ameaçou uma grande carga d'agua.O urubuú ficou sem saber o que fazer e foi pousar,finalmente, no telhado de uma casa velha.

Ahi começou a assumptar, tomando chuva:Eh, eh! Como é que se arranjarão esseu

bichinhos que voam lá por baixo?E apontou para uma porção de aves que pas-

savam ali por perto, de vôo curto, fugindo átempestade.

Um bando de pombas cortou os ares e entrounum pombal que existia ali por perto, em cima deum mastro, com as suas portinhas muito bem feitas,o seu quartinho dc dormir cheio de palha fora.

O urubu viu aquillo e falou:Deixa vir o sol que eu também vou fazer

a minha casa.Approximaram-se depois muitas andorinhas e

cada qual se foi escondendo e agasalhando no bei-ral das telhas.

O urubu, ralado de inveja, viu as andorinhasprotegidas da chuva e repetiu:

Deixa vir o sol que eu também vou fazera minha ca

Approximaram-se depois muitas andorinhas ecada qual se foi escondendo e agasalhando no bei-ral das telha*.

O urubu, ralado de inveja, viu as andorinhasprotegidas da chuva e repetiu:

Deixa vir o sol que eu também vou fazer aminha casa.

Logo depois passaram umas cambaxirras muitolampeiras e se enfiaram no buraco do muro, mesmoem frente do logar onde o urubu apanhava chuva.O bicho ficou tonto vendo aquillo e vae dahi tor-nou a repetir:

Deixa estar. Eu também vou fazer a mi-nha casa.

Um João de Barro, que morava ha muito notronco do ipé secco, botou a cabecinha fora doburaco de sua casa de terra e pegou a espiar para

ver se o tempo estava melhor. Viu o urubu sozinhoem cima do telhado, apanhando chuva. Recolheu acabeça, rindo do bicho.

O urubu ficou ainda mais possesso e voltou arepetir:

Deixa vir o sol que eu também vou fazer aminha casa.

A chuva cahia de verdade. O vento assobiavade fazer medo. Trovões. Até relâmpagos, faíscas.Os trabalhadores chegaram correndo e entraram nacasa onde o urubu, em cima do telhado, molhadinhocomo um pinto, pedia a Deus e aos santos que achuva parasse — "quando o sol viesse, elle iriafazer a sua casa.

O sol cbegou. Todas as aves foram sahindo en-xutinhas de suas casas. Só o urubu estava molhado.Então, que fez elle? Sacudiu as asas, e voou para"esquentar o corpo".

Assim que se apanhou enxuto, começou a su-bir, st subir cada vez mais, sem se lembrar da pro-messa feita e debicando dos pássaros que não po-diam chegar até onde elle estava.

Fazendo uma curva para baixo, elle ouviu acambaxirra cantando em cima duma taipa e pas?ouraspando por ella. Então a cambaxirra perguntou:

Mestre urubu, já começou a íazer sua casa?O bicho molestou-se com a pergunta e sahiu-se

com um desaforo.Sae dahi, cambaxirrinha atoa, que me im-

porta isso? Você tem casa, mas não é capaz de iraté onde eu vou.

E, levantando o vôo, em ar de mofa:—"Quem tem asa, pra que quer casa?A cambaxirra deixou que o urubu fosse em-

bora com a sua importância. Depois, lembrando atempestade, o bicho molhando-se todo em cima dotelhado, botou o bico para fora do muro e fez assimcom a perninha:Tomara que chova !

Tomara que chova.E viu de novo o céo cinzento, o sol se escon-

uendo lá em cima, a chuva cahindo em bategas,todas as aves se protegendo, a pomba no seu pom-bal, a andorinha no seu beirai, o homem no seucasal, e só o urubu — bem feito! — sem ter onda«e esconder, apanhando chuva em cima do telhado.

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O TICO-TICO 22 — 2 — Novembro — lí>'$2

Que graciosos aventaesmamãezinha pôde fazer paraa sua pequenita!

Um pedaço de plumetlisbranco, filo franzido-em trêsordens nas bretelles, e umavental formado;

Voile branco com bolinhasvermelhas para o outro, cujasbretelles são ornadas de pre-guinhas;

Toile de algodão ou deseda para o terceiro, que seguarnsce de toile listrada

em cores vivas rLinon azul do

céo debruado derosa e botõe3 tam-bem rosa para oquaito;

O ultimo —voile rosa, tanali-dade pastel —

avental fino.

/v^^__F___KâB__

¦St? ¦*/ )*^**5K_BtfH8uJ_H H_h^_^_^S I

f^^M COSTURA I

\&B E r-ü-\ M/W B0RMD0 â4!

If^^^H WlWrmm^* ^^í 11 1¦8_b_B fW

Entre duas meninas vestidas — uma, de shanUmgbranco, pospontado, outra de shantung vermelho e blusade voile branco, uma joven simplesmente vestida dcdiagonal.

A outra garota veste manteau talhado em tecido dia-gonal marinho, e está acompanhada de mocinha cujo «wm-teau azul forte é estriado de pontos de linha grossa, branca.

Tempo de sol, tempo de praia. Muito a propósito, pois.as meudezas e os ensemblcs guarnecidos de estrellas e

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2 — Novembro — 1932 23 — O TICO-TICO

__?/_¦ ^*-^—-——v_h *»-y ___^^^^^B ___.>^v^^

\/ffir^S» De uma tonalidade só ou de cores v

/w Jy lisas é complemento faceiro na pon- -*;7| |r |A_// fl ta de um laço, debruando um cinto, F ' ^Jlur-

^V Í__T completando luvas, alegrando uma |

_y /Tff\ ' __RN '^TÊ >?fe*

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O TICO-TICO — 24 — 2 _ Novembro — 19.32

A RODA daFORTUNA

1•; i

¦'

^>v_ ^^*>w

^^^ uj 4o ** í d'' o í"} 'I .

Comcça-sc por collar todas as figurassobre o papel cartão, uu papelão fino. Dc-pois recortam-sc todas as figuras, tendo ocuidado dc recortar tambcm o circulo bran-co que ha na figura principal.

j\rma-se então o jogo para ficar comose vê no modelo. Ligam-se as duas partespor meio de pedaço quadrado que está noalto da pagina, depois collocam-se as duaspartes sobre um pedaço de taboa ou de pa-pelão grosso. Fixa-se a roda entre os' doispontos enfiando um alfinete grosso ou umgrampo nos pontos marcados com uma cru*vinha nos postes e no centro da roda.

Para que a roda fique sempre direitapõe-sc por traz delia um pedaço de rolha; assim enfia-sc o alfineteprimeiro no poste da frente, depois na roda c depois no pedaço derolha c [malmente no poste de tí

(Para jogar dá-se um cmpulso na roda e, quando cila pára, vê-se o numero, ajjj apparccc no circulo aue foi aberto no poste prin-cipal»

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2 — Novembro — 1932 — 25 — O TICU-T1CO

àfSiPop _í//_Pq' A€J/?Ü&C£7A SOS©

Azeitona sabendo que o ".Mimoso" pra camarada, resolveurmontal-o para dar um passeio, fazcndo-lhe primeiramente ¦•tia»festinhas no focinhp.

Montado no burro e tendo corno rédeas as crinas do pescoço,Azeitona ia todo garboso, gosando c antegosando o passeio.

________Í_^..-IIIII íífíllll iilllHHl iMas, no meio do caminho. "Pirolito",' um endiabrado cão-

íinho, pensando que a perna do "Mimoso" era um manjar delicitvso, ferrou o dente com fé. "Mimoso" ao sentir uma dõr agudara canella.,.

.¦¦¦¦¦iÉBtto^riifííiiriit^ - í.-i •' '' v...'—-r

WsLC^. /Z\ A\ \ \_i?rxN __ f^cVv d_V"____Bf^1'Y^ ^i___________ál

¦^h^ smWmmmm^LmXiL.- smwBSt a

j^Hi^^^^^^^L ——-_~BBs___s_s3i—'^~~_>^-_i j"" ~f> ~~— — ¦¦ ¦ -S- __¦___

.. .peraeu a noção das cousas e sahiu em disparada. Azeitonamal podia sc agüentar. Cada vez mais o burrico augmentava a ve-locidade. mettendo as patas dianteiras por entre as trazeiras.

Chegando á beira do rio, "Mimoso" que não gostava de to-mar banho, estacou. Azeitona não esperando por esta paradabrusca, foi cuspido, indo cahir dentro do rio. Bolão e Réco-Réco,que tudo apreciavam, tiveram um momento de prazer pela des-graça do pretinho.

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O TICO-TICO — 26 2 — Novembro — ÍÍMÍ*

i f>p/f» LM&^&~r^BBÍB&rWK' et\*É kl 1 V«£_^_____Bi ¦> ¦y~''^^__Bi__5^>'^ã-i'*[£?^%%3fapBK "Tinmb l^_IB-?^-l-^-B-^-^-^-^-l!B-^-B-^-W.^-^-i-Hi»j

c a c t o *^|| WÊr)

M ffU_M_3_l*^'^í^T-TOgB|WB^^

L

Os Cactos se encontram pnn-cipalmente nas regiões áridasda África, Estados Unidos, Me-xico, America Central c uma re-gião cia America do Sul. lia eer-ca de iooo espécies de Ca

variando em tamanho, fôrma ecur. Ha variedades bellissimasque valem muito.

O grupo d; "Uinmtia" é alta-mente considerado nós EstadosUnidos e no México. Dá umfruto delicioso e mata a sede nasregiões desertas. Ha Cactos or-naraeritae. (juc se plantam nos-jardin--.

O X°OÍ doEm unia cidade muito longe da-

qui, habitava num magnífico pala-cio, um rei de nome Cicero. I. terei era casado com a rainha Zelia,lendo ncanto do lar uma fi-lha, Iíella.

Cicero linha o coração ruim.Maltratava os animaes, os criados,emfim os pobres desgraçados,

ta vez bateu á porta depalácio um jovem maltrapilho, que

m lhe disse:Alteza, vossa cxcellencia po-

dera dar-me pousada pornoite:

Cicei i, com rancor c altivez, dis-se ao mancebo:

Sou por ventura algum Lobo.para receber cm meu palácio um cs-farrapado como tu? Jamais consen-tirei.

Oh! tendes o impai xão demim, em nome de Allali, nosso So-berano Salvador l

O rei. vendo a insistência do jovem, ordenou a seus escra\pretpdel-O, algemal-o e prital-o decorrer io dias.

A esposa, ao ver a attitude di, supplicou-lhe perdão para 0

jovem prisioneiro. Cicero, com o co-ração duro. respondeu que não.

Esta dirigiu-se para seu quarto,derramando copiosas lagrimas.

Sua filha quando viu sua mãechorando perguntou-lhe:

For que chora, mamãe, tantoassim. é

Choro, respondeu a mãe, porver que teu pae possue um coraçãotão duro e cruel!. .. Oucm me derater casado com um lronicm carido-

i bom coração c de caracter.Zelia, pela segunda vez, pediu a

seu esposo que libertasse o prisio-nciro.

Ciccr¦.. a muito custo consentiu,mas contra a sua vontade.

Walter (assim se chamava o mo-ço) era verdadeiramente bello;quando viu a filha do rei ficou apai-•tonado pela sua belleza, formosurat meiguice.

Walter tinha o poder de dulcecaros corações cruéis.

transformou o coração deCiccr •.

O rei, arrependido, ajoelhou-pés e pediu-lhe perd

Walíer perdoou-o, dizendo:Aqui vim para transformar

vosso c >ração, pois rei nenhum p -dçrá viver feliz e soce; ndoruim e orgulhoso e odia<!seus subòüti

Ainda passava Walter jun; i desua namorada, quando o rei. saben-do que os dois se gostavam, consen-liti o ca

Mais tarde, morrendo Zelia c Ci-ecro. occuoaram <* tn.no Walter e

empre queridos de- criados e amidos, emfim de

|Ue habitavam naquel-Ia cidade.

Moralidade; — Todo homemque pratica o liem, recebe o mesmo.

Iraydes Francia (13 annos)

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§4M^®&&í^49&*»&<&^&&Qi&&&

I

NA PRÓXIMAQUARTA-FEIRA,NOVE DO COR-

RENTE,"O TICO-TICO"APRESENTARA*AOS SEUS QUE-RIDOS LEITO-

RES O

VINTE MAGNÍFICOS E

VALIOSOS PRÊMIOS

SERÃO DISTRIBUÍDOS

EM SORTEIO, CUJA RE-

LAÇÃO DETALHADA E

PHOTOGRAPHIAS, DA-

REMOS NO PRÓXIMO

NUMERO.

I (BRANDE CONCURSO DE NATAL)

I

9

Unia solida e elegante bkydetta, um lindo automóvel, um grandevelocípede c vários outros brinquedos interessantíssimos-, offcrecidos

* Estabelecimentos Mestre-Blatgif, á rua do Passeio, 48 a 54,

serão «li.-triliuidos em sorteio, assim como livros de contos,

Almanaclis e assignaturas d'0 Tico-Tico^9

'<®<&&&&m*&&<&&z(m<fôm& &.mm>i

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o ¦_» i •:; o - t i c o 28 —

v_>\ .ssümi ^ wíx. i 1 rSI

Picolé andava com um formidável Tor isso elle rtsolveu ir veranear Para isso tratou logo de recom-calor. Não havia ventilador que em l'etropolis, na casa de uns parcn- mondar á Virguliua. criada da casa,servisse e o nosso heróe já chegara les. Aproveitando também a estadia que todas as manhãs lhe fosse levara encher uma bacia de suor. Assim lá, para engordar uns cinco kilos. um bom copo dc leite, pois não que-não podia continuar. nelo menos.

DE MENINAS!..PARA MENMA?

EJTUDO.T DECOMPOJIfÃbrso&-/^\ix^C/_.GM&l._0

-_*____¦__

¦ E^-J/_ _____^H&•- mW^ViLí0 *

_______^J_L d' *•á^. li _B_.^^v(^" 9

_____>. y^y i^s \r;____ c-: __é_j_i ^^yt i<ya^#ryy^\ y <*\

/^s _____ j_/__M^gán \LA* • tS^^_Pss£S__d!!(a _7*«_____Í-__ ri _. Y u==_3tfinl^r^®SpmWmmmmmmm^Í£LJ l\ yí^M•L®® ®~2_^ £_0 y_£_\j5_®j^^PS-^-- _%_^_)È_I

ji Um optcom

ria saber dc outro alimento.

imnio preparado rara___<*

JuIío o "ELIXIR DE NOGUEIRA", do Ph_r..Cl) tu. Jeito da Silva Silveira, um opti mo prepa-rada para a syphilis c, entre os simiUres, urarios mais activos, motivo pelo qual sempre o acon*

selho aos meus clientes.

Santos, 10 de Maio de 1923Or. Rivaldo d- Azeredo.

Medico Assistente do S;ry!ço SyphiligrapWo daCruz Vermelha Brasileira.

SYPIIII.IS? SO' O T.I.1XIR DE NOGUEIRA"BO ANNOS DE YEUDADK1ROS PRODÍGIOS/

Nas proximidades do Natal, na época dealegria para os christãos, a petizada terá umasurpresa com a sahida do "Almanach d'0TICO-TICO".

SÃ MATERNIDADEConselhos e suggestões ás

futuras mãesLivro premindo pela Academia Nacional dc Medicina

(mcünliia dc ouro), premio Mmo DUROCHEU,

do Prof. Arnaldo de Moraes

adição: Livraria Francisco AlvesA ' VENDA

Livraria 1-incuta dc Mello34. R Sachet - RIO Preço 10S000

i<y.c. <y.<>h>k>.o_.>k--k>.oi-o.k>!oíok-;oi<xo«>k>K)i<h<>>o«>k>i<>«>i <>k>;<>.<)^!<. : o-:o.<>->:<>:<>í<>k>.Sras. Leitoras, acha-se á venda a revista MODA E BORDADO, do mez cie

Outubro, que está fazendo um dos maiores suecessos em matéria de moda, bordadoe elegância. Custa 3$000 o exemplar em todo o Brasil.toi-c «>kh<h<>kx<h<-HO«>K-««^^ s-o+o* o; _.<_>.okho-kokm^oto+On-oío-:-o+

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2 — Novembro — 29 — O TICO-TICO

RESULTADO DO CONCURSON. 3.695

Solução exacta do concurso — Me-de cem vezes e corta uma só.

Solucionistas: Moacyr PimentelFilgueira-, Petronio Soares de Lima,Irene Vieira Vianna, Mauricio LevyCortex, Humberto Duarte, NewtonB. Azevedo, Osman Carneiro Vicio-ria, Oclidalina Peçanha de Oliveira,Mario da Silva Ijader, Adelia Peça-nha de Oliveira Barros, JupyciremaMonteiro, Wilson Figueiredo, HolmesTeixeira, Osny Moura, Lecticia Velhoda Silva, Maria Julieta Coutinho Bar-roca, Josson Vieira Sampaio, LivioHlme, Hélio Acquarone, Maria Stellado Amaral Faria, Rubem Dias Leal,Nemesio de Almeida Filho, OndinaFerreira dos Santos, Darcylla DaisyPinheiro da SiJva, Waldyr Nascimen-to, Gerson Leal Diana, Sezario Alves,Paulo Neves, Paulo Martins dos San-tos, Beatriz Monteiro, Salvador Co:--rêa Filho, Amaury Rodrigues de Sou-za, Aida Rodrigues de Souza, JovemC. José Gomes, ldalina Narcisa, Se-bastião d'Angelo Castanheira, MariaHelena de Siqueira e Souza, BenignaMarlana da Silva, Camillo GarciaGarrido, João Carlos GuiseFilho, Antenor Segundo de Oliveira,Braccinin Braccini, Myro Magaldi Vi-anna, Leda Corrêa de Mello, EuclydesCarvalho, José Luiz de Moraes, CléaHelena Maria de Barros Pimentel,Dulce de Miranda Cordilho, Francis-co de Paula Guimarães, Eliete deCarvalho, Odely F. dos Santos, Hen-rique Simas, Rosevaldo Gomes Alves,Bcrtholino Leite de Castro, DjalmaAssumpção, Alberto Sirimarco, Ma-ria Thereza da Cunha, Laura dosSantos, Moacyr Custodio Varejão,Carlos Ivan, João Bosco Lemos Fer-roira, Antonio Cláudio BocayuvaCunha, Léa Malkez, Alberto Sa»'el,Cid Santiago de Siqueira, Maria He-lcna Avellar. José Frederico de Albu-

A MORTEAMEAÇAvossosFILHOS!

OAE-lHESISIM O£/*0SA

moimllma<0 1II1IC0 REMÉDIO OUE EVITA( cura asdoençasíjdeniicaòWo. CASTRO ENTERITE. FE. RE,lnsorr.ni-,Oi-"h»_,Colic_s. <_. f.

querque, Edmar Elena Tarquinlo, Se-bastião Azevedo, Criméa GuimarãesCova, Oswaldo Guimarães, José Ro-drigues, Heliton Motta Haydt, PauloHeredia de Sá, Lila Rosa de Oliveira,Virginia Arruda Marinho, Fernandode S. Brandão, Mario Lúcio Brandão,Antonietta Maria Araripe, Sérgio Fe-licio dos Santos, Henrique Carvalho,Maria Sefton de Azevedo, Gilda Lem-gruber Kroff, Cândida Maria LeiteFontes, Djalma Cooló, Jucile de Pia-cido e Silva, Luiz Gonzaga da Silvae Neyde de Carvalho.

Foi nremiado, com _m lindo livrode historias infantis, o concurrente

ALBERTO SINIMARCO

de 12 annos de idade e morador ãrua do Morro da Providencia n. 24,casa 6, nesta Capital.

| W USO :

JuventudeALEXANDREPARA OS CABELLOS

E VOCÊ?

Hildéa Leal Reínert, Elys Pilar Pa-raiso, Virginia Arruda Marinho, JucyC. de Plácido e Silva, Luiz Gonzaga daSilva, João Alfredo de Paula Ferrei-ra, Octavio Bueno Rodrigues, Viniciod'Ângelo Castanheira, Gilberto Gar-cia Garrido, Alberto Couto, João Car-los Guise Filho, Braccinin Braccini,Myro Magaldi Vianna, Helvécio Mou-rão Ratton, Nelson Ranucci Peosel,Cléa Helena Maria de Barros Pimen-tei, José B. Vieira D. America, Dir-ceu de Miranda Cordilha, Argeu Le-mes Pelosi, Henrique Simas, Nemesiode Almeida Filho, Eliete de Carvalho,Dirce Braga, Edemir Costa, AntonioChristovão Monteiro, João Lino deMoraes, Livio Hime, Mauricio LevyCastex, Antonio Carneiro da Silva,Carlos Ivan, João Bosco Lemos Fer-reira, Maria Stella Soares, Gilda Len-gruber Kropf, Cândida Maria LeiteFontes, Célia Torres da Cunha, Ma-ria da Silva Ijader, Luiz FernandoBocayuva da Cunha, Francisco dasChagas S. de Lima, Ivan Duarte, Ju-pycirema Monteiro, Osman CarneiroVictoria, Newton B. Azevedo, Oclida-lina Peçanha de Oliveira, Carlos Au-gusto Prata, Adelia Peçanha de Oli-veira Barros, Maria de Lourdes Bica-lho, Erasmo Martins Pedro, DaniloMoura, Lecticia Velho da Silva, Ho!-mes Teixeira, Maria Stella do Ama-ral Faria, Rubem Dias Leal, Lui_Gonzaga Libonatti, Cyro Villaboim,Lúcia Moraes Xavier, Darcylla Dai-sy Pinheiro da Silva, Antonio d.Abreu, Luiz Toledo Gualberto, Cio-tilde Neves, Antonietta Vianna Cas-tello Branco, Jovem C. José Gomes.Luiz Antonio dos Santos, ldalinaNarciso, Francisco de Paula Guima-rães, Aluysio de Moraes Suckow, Ma-ria da Gloria Siqueira de Souza, Mu-sa d'Angelo Castanheira, Maria The-

A' venda em todas as pliannaciaj

RESULTADO DO CONCURSON. 3.696

Respostas certas:

1" — Andes.2' — Covado.3" — Quatro- quadro.4* — Pão - Cão.5' — Pinho - Pinha.

Solucionistas: Heliton Motta Haydt,Magdalena de Oliveira, José Frederi-co M. R. de Albuquerque, ArlindoSalatiel. Sebastião Azevedo, ValentinaM. Breves, Clyto G. Cova. GeraldoHecksler, Djalma Assumpção, MartaThereza da Cunha, Sérgio Faria Le-mos da Fonseca, Neyde de Carvalho,

DE

BORDARDesta capital, das capitães dos

IXailos e de malta. -Mudei do in-terior, constantemente tomos con-lultadO- m ainda temos os ns. <lc1 a O de "Arte de Bordar". Parti-ticipamos a todot que, prevendoo facto dc muitas pessoas ficai PMcom as suas collecçôcs desfalca-das, reservamos em nosso escri-plorio, rua Kacliet n. J54, Itlo, to-doa os números já publicados, paraat tender a pedidos. Custam o mes-mo preço de 2$000 o exemplar emtodo o Brasil e tambem encontra-dos cm qualquer Livraria, Casa 'ieFigurinos e com todos os vendedo-res de Jornaes do paiz.

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O TICO-TICO — 30 2 — Novembro — 1932

DRAGÕESPrincezas adormecidas, heróes meni-

nos, viagens miraculosas, castelhs en-

cantados, peixes de escamas d* curo,

meninos perdidos, velhos rabujentos.

reis maus e rei» bons:

São historietas de suecesso dolivro de Yantock

TB SETE ffift 1)1NFM1YDA" '

CONCURSO N. 3.705Para os leitores desta Capital c dos Estados

iJbrluX

Um concurso fácil, cuja solução,um provérbio conhecido, os nossosamiguínhos acharão collocando naphrase junto á vogai o.

t. Npoài. (\\(Ái

_ d. auPara este concurso, que será en-

cerrado no dia 27 de Novembrovindouro, daremos como prêmio,por sorte, um lindo livro de histo-rias infantis.

rUíi (íMÀ

Preço 5SD00 — Feio correio 6$40O

As soluções devem ser enviadasá redacção d'0 TICO-TICO. ruaSacliet 34, Rio, separadas das deoutros quaesquer concursos e acom-punhadas não só do vale que tem o"• 3-7°5> como tambem dc assigna-tura, idade e residência do conctir-rente.

Ive§ Dias,78 = Rio.

Pedidos á casa BRAZ LAI'RIA. CONCURSO N. 3.706

Para os leitores desta Capital c dosEstados próximos

Perguntas:i" — Elle é cercai.

Ella medida de distancia.Que é?(2 syllabas).

Dulcides Carvalho

2* — Elle é historia.Ella c operação.

Que c? Í-' syllabas',.Moacyr Custodio Varejão

pílulas

resa Castanheira, Fellah Carvalho,Ierecê Walker Ypiranga dos Guará-nys Lüa Rosa de Oliveira, Josâ Ge-raldo de S. Brandão, Nivonete Bote-lho de Araújo. Altamir França Ara-ripe, Cesario Bastos de Souza Car-neiro e Sérgio Fellcio dos Santos.

Foi premiado, com um lindo livrode historias infantis, o concurrente

OCTAVIO BUENO RODRIGUESde 12 annos de idade e residente árua Dr. Thomaz Lima n. 127, em SãoPaulo.

CONCURSOS ATRASADOS: N. 3.C91Paulo F. Cardoso de Oliveira, João

Grissola Filho, Siva Maciel Castro,Maria José Soares Corrlconde, Julie-ta Leal Valle, Alvarina Cezar Mene-zes. Bertholina Leite de Castro. Ru-bens M. Cunha, Nery Basileu dc Sou-za, João Maurício Cardoso Botto deBarros, Rubens M. Cunha. José Car-neiro Neto. Marilia Melins, JulietaLeal VaHe, Wanderhy José Rodrigues.Luciüa Teixeira Pinto, Mario Jorgeda Fonseca Hermes, Arlindo da Sil-va Teixeira, Paulo Carvalho NetoSilvano Santos, Ruth Marcai de Car-valho, José Geraldo de S. Brandão,Iberê Guaranys, Álvaro J. Andri-he-to, Luiz Oliveira da Silveira. AllnoDuttruch, Francisco José Bastos Cir-neiro, Aldo Araújo, Paulo CarvalhoNeto e Silvano Santos.

3" — Qual a capital dc Estado,brasileiro quc 6 accidente geogra-phico?

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(3 syllabas).Levino de Souza

4 — Qual é o planeta que émetal?

(4 syllabas).Odette Cruz

5* — Qual c o peixe que os mi-»litares usam ?

(3 syllabas).Carmen Verter

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas mo-lestias do estômago, figado ou lutes-Unos. Essas pílulas, além de tônicas,são Indicadas nas dyspepsias. doresde cabeça, moléstias do figado e pri-são de ventre. São um poderoso dl-festivo e regularizador das funcçòesgastro-intestinaes.

A' venda em todas as pharmacias.Depositários: João Uaptista da Pon.seca. Rua Acre, 38 — Vidro 2$5U0pelo correio 3$000 — Rio de Janeiro.

As tòluçôes devem ser enviadasá redacção d*0 TICO-TICO, sepa-radas das dc outros quaesquer con-cursos c acompanhadas não só do¦ (pie tem 0 n. 3.706, como dasdeclarações dc nome, idade c rc.si-dencia do concurrente.

Para e.stc concurso, quc será cn-cerrado no dia 24 dc Novembro da-remos como premin, por sorte, cn-tre as soluções cfrtas, um livro dehistorias infantis.o.1 **L£

U COrVCA-IKO

3706

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ALNftN/SCH DOo nri coticoX

PARA 1 O 3 3Está em preparo, em luxuosa e magnífica confecção, este encantador riálbum de recreio e cultura da infância. Contos moraes, historias ia- _—j. i—l ____struetivas, monólogos, versos, notas de sciencia, historia, arte, brinquo- [dos de armar, uma multidão de coisas interessantes Dará as creanças. fl

1933 D na sanir nos primeiros dias de Dezembro.

i I LI ALMANACH DmO TICO-TICO" PARA 1933 u n f J^- - „^ a sanir nos primeiros dias de Dezembro. __. -/

("s*. y^~i Preço para todo o Brasil 6$0íKl^^T

FAÇAM <JS SEUS PEDIDOS COM ANTECEDÊNCIA para recebel-o ames que a sua edi'«xjr«te, com» tem acontecido em annos anteriores. Todos os pedidos devem vir acompanhado

de 6$ÜÜÜ. cm carta registrada, vale pvxtal ou cheque para GERENCIA D'"<>— Trav. do Ouvidor, S4 — Caixa Postal 830 — Rio de Janeiro.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO

O boi malhado

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sChiquinho e Benjamim foram passear na roça e, ao através-

sarem um campo, foram perseguidos por um boi malhado e bravio.Os gu.js fugiram e treparam numa arvore.

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O boi, que os nJo perdia de vista, pa.ou junto . arvore para es-pcrar que elles descessem. Aconteceu, porem, que m arvore havu.uma corda amarrada e Chiquinho com ella.-,

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¦ ..laçou o boi, Itndo antes o cuida ^rral-a a apor uma de suas extremidades Logo que o boi sentiu-se preso, po_-se a correr «m redor da arvore ati tnrolal-a...,

... toda. Antes, poaim, lc\ou rnu.ios lombos, deu muiios col-CCS, muitos mugidos, tahindo exhausto. NJo sc podia mover, ofte-gnntt Cliiuuinho t Dcniamim enilo,.».

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«• desceram da arvore, passando por cima do boi. Se oessemomento a corda arrebentasse os meninos, estavam r-f-tifft J>.unco esrlva suientt.