O que Muda para o Arquiteto - CAU/DF · ABNT NBR 15.575 de 2013 (em revisão: 14/09/2018) Norma de...
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O que Muda para o
Arquiteto
Arq. Júlia Fernandes | Quali-A, CAU/DF
Vamos falar de NORMAS TÉCNICAS!!!
Pra que normas?
Pra atrapalhar nossa vida.
Pra dificultar nosso projeto.
Pra complicar tudo.
Pra nada, porque ninguém fiscaliza.
Essas normas não “pegam”.
Pra orientar, não vale como “lei”.
Pra fazer ficar mais caro...
Como estamos?
Pré-industrial: como fazer? Orientações Técnicas
Proteção ao consumidor, saúde e meio ambiente
Primeira Geração
Processo Industrial
Criação
Desenvolvimento
Produção
Controle
Planejamento
Mas eu não sou indústria?
Sim, somos responsáveis por todo o processo ou parte dele. Acima de tudo somos responsáveis pela fase de USO!!
Processos de Suprimentos
ProcessoPrincipal (CV)
Processos Auxiliares
Indústria e Comérciode Materiais
Serviços e Equipamentos
Entidades / Financiamentos
Planejamento,Incorporação e Imobiliária
Construção
Projetos: Arquitetura e Engenharias
Pesquisa & Desenvolvimento (Academia)
Normalização & Certificação
Transporte GestãoUso
Industria da Construção
Consultorias (Especialistas)
0,2% 0,8%
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1 ano 3 anos 50 anos(vida útil)
Custo Total de um Edifício em 50 anos
Fonte: Luiz Henrique Ceotto, 2008
Possibilidade de interferência no Custo de um Edifício
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1 ano 3 anos 50 anos(vida útil)
Fonte: Luiz Henrique Ceotto, 2008
As fases de planejamento e projeto no modelo sustentável são mais demoradas ecustosas, mas vão trazer economias de recursos, tempo e dinheiro nas fases deconstrução, uso e manutenção da edificação (ciclo de vida da edificação).
$
Ciclo de Vida do Edifício
Modelo Tradicional X Modelo focado no Desempenho
Planejamento e Projeto
Construção e Uso
Fonte: The Collaborative for High Performance Scholl Buildings
Evolução
Estúdio MRGB
Evolução da REPRESENTAÇÃO DE PROJETO
Evolução
EXPERIÊNCIA PRÉVIA!
Evolução
Evolução ProcessosEvolução
Processos Interativo
Detalhamento
Análise
Documentação
Fabricação
Construção 4D /5D/6D: cronograma, custos, gerenciamento do ciclo de vida
ExecuçãoUso e Operação
Reabilitação
Planejamento
Projeto
Demolição
Gestão do projeto,
da obra e de toda
a vida útil do prédio
Evolução
PADRONIZAÇÃO, QUALIDADE, DESEMPENHO EFICIÊNCIA!
Evolução
Códigos Sanitaristas Evolução
Códigos de Obras e Edificações
Normas e Regulamentos
Certificações e Selos
Solução Emergencial
Regula localmente
Garantias e Padrões Mínimos
Diferencial
DesempenhoCumprimento de OBRIGAÇÃO ou de PROMESSA;
PERFORMANCE, utilizando-se uma META,
REQUISITOS ou EXPECTATIVAS DEFINIDAS.
EficiênciaCaracterística de ser COMPETENTE, PRODUTIVO,
de conseguir o MELHOR RENDIMENTO
com o MÍNIMO DE ERROS E/OU DISPÊNDIOS.
Exigências do Mercado:
Foco no resultado, num objetivo específico.
Foco no fazer o melhor possível (custo-benefício).
Ruim
Bom
Muito Bom
Ótimo
Excelente!
1° Passo
2° Passo
Inovação Melhores soluções pra novos requisitos!
DESEMPENHO
O foco atual...
Retorno
Direito do Consumidor
QUALIDADE
ResponsabilidadeEFICIÊNCIA
INOVAÇÃO
BRASIL
Norma De DesempenhoABNT NBR 15.575 de 2013 (em revisão: 14/09/2018)
Norma de Reformas ABNT NBR 16.280 de 2015
Etiquetagem de Eficiência Energética, PBE-Edifica de 2009 (em revisão)
Normas e Regulamentos para promover Qualidade e Eficiência
nas edificaçõesAcessibilidade ABNT NBR 9050 de 2015
“Quando os produtos atendem às nossas
expectativas, achamos que isso é o
padrão e nem temos consciência do papel
das normas.
Rapidamente, nos preocupamos
quando produtos se mostram de má
qualidade, não atendem ao esperado,
não são confiáveis ou são perigosos.”
Evolução
ABNT
• COMÉRCIO entre países: desenvolvimento, fabricação e serviços
• GOVERNOS: garantia de conformidade, saúde, segurança, etc.
• EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA: qualidade, desempenho, eficiência, inovação
• CONSUMIDORES: regular direito e deveres, comparação de concorrência
Normas
Obrigatório!
1895 (ideia) 1958 (nas fábricas) 1997 (obrigatoriedade) 2014 (obrigatoriedade)
Consumidor
A importância
da norma é
percebida
quando não
é atendida!
transformações permanentes...
Mentalidade a longo prazo
Novos Processos
Foco no Custo-Benefício
Obrigatoriedade
Direito do Consumidor
Ambientais
Sociais
Econômicos
Tecnológicos
Impactos Mudanças
Problemas Atuais:
Uma visão pragmática...
Não tem volta, porque não é uma moda enão depende do nosso querer!!
É uma ruptura com erros que foram feitos!
É assumir responsabilidade profissional!
É adequar-se a nova forma de fazer:por iniciativa ou por obrigatoriedade
Estabelecer direitos e deveres!
oportunidade
Caminho sem volta...
obrigatoriedade
Caminho sem volta...
A aparências não “enganam” mais! E preciso ter comprovação!
CUIDADO!!
1º - AUTO-AVALIAÇÃO: Resgatar as diretrizes de projeto (intenções) estabelecidas
2º - AVALIAÇÃO EXTERNA: Baseada em critérios estabelecidos por terceira parte
Como avaliar o desempenho de um edifício?
Estabelece critérios específicos para avaliação
http://www.cbic.org.br/normasdaconstrucao/
Catálogo de Normas Técnicas da Construção
2018
Impactos para Projetistas:
Informações de Projeto Especificações Detalhamento Desempenho Responsabilidade Indicação de VUP
Norma de Desempenho
Dificuldades para Projetistas Atenderem:
Informações sobre materiais e fornecedores Aumento do Custo do projeto
Fazer ensaios e testes Desinteresse sobre a norma
Norma de Desempenho
- Assumir nosso papel no processo- Soluções justificadas de PROJETO- Melhoria dos serviços- Responsabilidade
O que Muda para o Arquiteto?
Obrigada!
Arq. Júlia Fernandes | Quali-A, CAU/DF
Vamos determinar nosso padrão de qualidade,
assumir nossa responsabilidade!